ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Severino Soares Agra Filho 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Severino Soares Agra Filho 1"

Transcrição

1 1 ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Severino Soares Agra Filho 1 As necessidades de manutenção da vida têm como imperativo o uso da energia. Ao longo da história da humanidade, constata-se um vertiginoso crescimento do consumo de energia, sobretudo, a partir da revolução industrial. Conforme os dados representados na figura abaixo, a humanidade evoluiu de um consumo de cerca de 2000Kcal/dia (o homem primitivo) para um consumo cerca de kcal/dia (o homem tecnológico) 2. A continuidade dessa evolução de consumo energético se torna incompatível com recursos finitos disponíveis no planeta. Os dados dessa evolução ressalta a participação crescente das demandas de transporte e atividades de produção industrial e agrícola, refletindo a realidade da estrutura social que caracterizou o século XX. Aliado a essa crescente demanda, existe ainda um agravante para a situação: os problemas ambientais que podem ser ocasionados nas atividades de produção de energia. Os dados disponíveis e reconhecidos pelas autoridades internacionais (ONU - CONVENÇÃO DE MUDANÇA CLIMÁTICA) reconhecem os sérios problemas das condições ambientais decorrentes das principais fontes e/ou sistemas de produção e consumo de energia utilizados, tais como o aumento de gases de efeito estufa, poluição do ar, degradação de ecossistemas aquáticos, entre outros (BRASIL, 1992). As potenciais 1 Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Ambiental/UFBA 2 Goldemberg & Villaneuva. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. 2ª edição rev. São Paulo: EDUSP, 2003.

2 2 consequências ambientais e ações impactantes da produção de energia a partir de alguns fontes energéticas estão resumidas no quadro I abaixo. QUADRO I: potenciais ações impactantes da produção de energia CARVÃO MINERAL MINERAÇÃO Drenagem ácida para os rios Erosão e acidificação do solo Riscos de acidentes Saúde dos trabalhadores Degradação dos assentamentos humanos e de sua infraestrutura LAVAGEM DO CARVÃO Emissões gasosas (NOx, SOx, particulados) Poluentes hídricos Geração de grandes depósitos de rejeitos sólidos Risco de combustão dos rejeitos CONSUMO FINAL Poluição do ar (particulados, SOx, NOx, HC, CO ) Poluição hídrica (sólidos em suspensão, ph) Cinzas alcalinas / borras sólidas PETRÓLEO E GÁS NATURAL EXPLORAÇÃO / PRODUÇÃO Frequentes vazamentos Riscos de incêndio e explosão TRANSPORTE Crescentes derrames acidentais no mar e rios Frequentes vazamentos Riscos de incêndio e explosões REFINO Emissões de poluentes do ar (SOx, HC, NOx, MP) Emissão de poluentes hídricos (óleos, fenóis, amônia, etc.) Borras oleosas Elevado consumo de água de refrigeração Riscos de incêndio e explosão CONSUMO FINAL DOS DERIVADOS E DO GÁS NATURAL Poluentes do ar (SOx, HC, NOx, MP, Metais, radionuclídeos) Potencial formação de chuvas ácidas USINAS HIDROELÉTRICAS ( GERAÇÃO /PRODUÇÃO) Ambiente físico Condições climáticas Geologia e geomorfologia Solos e capacidade de uso das terras Recursos hídricos Ambiente biológico Cobertura vegetal Fauna terrestre e alada Fauna aquática Ambiente sócio-econômico Situação demográfica Aspectos sociais e culturais Saúde pública Populações indígenas Núcleos populacionais Infraestrutura regional Reestruturação das atividades econômicas Patrimônio cultural, histórico, arqueológico e paisagístico Esse cenário de potenciais alterações ambientais evidencia que os processos de intervenção e/ou de apropriação dos recursos energéticos, para o atendimento das necessidades básicas das atuais e futuras gerações, devem ser priorizados e conduzidos pela incorporação do enfoque da sustentabilidade. Essa perspectiva abrange, simultaneamente, as dimensões sociais, econômicas e ecológicas. Na sua dimensão ecológica, o uso sustentável de energia deve ser regido pelas restrições biofísicas, referenciadas pelos requisitos de utilização do conhecimento disponível, buscando sua compatibilização com os requisitos sociais de equidade, de provimento e acesso universal. Na perspectiva das restrições biofísicas, torna-se fundamental considerar preliminarmente os princípios que emanam das leis da termodinâmica. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia possa ser transformada de uma forma para outra, mas não criada ou destruída (lei da conservação da energia). A sua mais importante implicação ambiental está em representar uma advertência sobre a finitude das fontes de energia e, desse modo, induzir a uma consideração fundamental, a de que

3 3 as demandas de energia devem ser circunscritas aos recursos energéticos disponíveis. Dessa consideração decorre o requisito básico do uso de fontes de energia renováveis e de alternativas que exijam o mínimo de requerimento energético. O panorama do consumo mundial representado na figura abaixo informa sobre a composição da matriz de oferta de energia num período de vinte e nove anos ( ). Conforme os dados indicam, percebe-se uma matriz com a predominância de fontes não renováveis de energia e se evidencia que nenhuma alteração significativa se constata no período em questão. PANORAMA MUNDIAL (BEN 2006) tep Eletricidade 9,6% Energias Renováveis 13,2% Gás 14,8% Carvão Mineral 13,6% Outros 1,7% Petróleo 47,1% tep Eletricidade 16,1% Energias Renováveis 14,1% Carvão Mineral 7,1% Outros 3,5% Petróleo 43,0% Gás 16,2% Os dados sobre a estrutura de participação dos consumidores representados na figura abaixo revelam as distintas situações da realidade mundial de oferta de energia. Conforme os referidos dados indicam, o Brasil está numa posição favorável no contexto mundial, que se encontra em condição desfavorável diante da significativa dependência de recursos energéticos não renováveis. 100% 80% 60% 40% 20% 0% Oferta Interna de Energia: Estrutura de Participação das Fontes Renováveis e Não Renováveis (Brasil, OECD e Mundo e 2005) 55,5% 44,5% 6,1% 93,9% 13,1% 86,9% Brasil (2005) OECD (2004) Mundo (2004) Fontes Renováveis Fontes Não Renováveis

4 4 A segunda lei termodinâmica determina que os processos que envolvem transformações de energia não ocorrerão espontaneamente, a menos que haja uma degradação de energia de uma forma organizada para uma forma não organizada (a entropia tende a aumentar). Essa determinação nos remete à importância da prudência ecológica na escolha de alternativas das fontes energia e as correspondentes cadeias de produção, levando em consideração duas medidas fundamentais: a) buscar alternativas que exijam o mínimo de etapas de transformação possível, visando evitar perdas de energia não aproveitável para o ambiente e o mínimo de intervenções ambientais; b) a adoção de sistemas de produção e consumo ecoeficiente. A cadeia de transformação representada na figura abaixo indica as diversas etapas de produção a que se tem recorrido para se viabilizar o atendimento das demandas sociais de energia. A segunda lei nos adverte sobre as perdas inexoráveis que cada etapa da cadeia ocasiona. Nesses termos, sua aplicação sugere e orienta a priorização das fontes de consumo que exijam uma cadeia de transformação mais curta e das opções de consumo a partir da produção primária. Essa prioridade deve ser acompanhada de adoção de tecnologias ecoeficientes em cada etapa da cadeia de transformação. CADEIA DE TRANSFORMAÇÃO (La Rovere, 1990) PROSPECÇÃO DE FONTES ENERGÉTICAS PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO PRIMÁRIA CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGIA SECUNDÁRIA EQUIPAMENTOS DE CONSUMO ENERGIA ÚTIL PARA A PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS Na perspectiva de incorporar a dimensão social, o efetivo provimento e acesso social são fundamentais as determinações dos direitos humanos de acesso aos recursos energéticos bem como o respeito ao bem comum, sobretudo, ao direito às condições globais do ambiente e soberania da sociedade. Nesse sentido, se mostram sugestivos e

5 5 apropriados os princípios básicos propostos pelo GT ENERGIA (2006) do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS): O princípio da visão de um futuro sustentável, associado a um novo modelo de sociedade; O princípio da justiça social, visando ao acesso democrático e com equidade; O princípio do interesse social, enfatizando a inclusão social; O princípio da autonomia, visando contribuir para a autonomia energética das comunidades, para a utilização de tecnologias apropriadas e para a promoção da descentralização da geração de energia; O princípio da avaliação prévia dos projetos, visando à incorporação de medidas de prevenção dos impactos ambientais; O princípio de economia ecológica, tendo-se como pressuposto que o sistema econômico é um subsistema do sistema ambiental e, portanto, as intervenções de produção de energia devem considerar as limitações ecológicas (MORET et al., 2006). A relação da economia com a demanda de energia tem sido também um dos aspectos importante para se avaliar as condições de sustentabilidade. Essa relação será determinada pelas necessidades energéticas e as tecnologias associadas ao estilo de desenvolvimento adotado 3. Conforme se observa no gráfico 4 abaixo sobre a taxa de crescimento do PIB e do consumo de energia no Brasil, constata-se uma forte vinculação do crescimento econômico ao crescimento do uso de energia INCLUI AÇO, FERRROLIGAS, ALUMÍNIO, ALUMINA, MINERAÇÃO&PELOTIZAÇÃO, AÇÚCAR, ÁLCOOL, INCLUI CICLO OTTO; GLP RESIDENCIAL; ELETRICIDADE RESIDENCIAL E COMERCIAL; CIMENTO; QUEROSENE AVIAÇÃO E OUTRAS INDÚSTRIAS ENERGIA SOCIAL PIB NOVO ENERGIA ENERGOS 3 GOLDEMBERG, J.; JOHANSSON, T.B. REDDY, A. K. N; WILLIAMS, R.H. Energia para o Desenvolvimento. São Paulo: T.A.Queiroz, Patusco, J. A. M. Energia e Socioeconomia Brasil. In: MME. slides/apresentações Acesso em: 24 abr

6 6 A perspectiva da sustentabilidade se configura, então, a partir de determinadas condicionalidades que são exigidas para o uso de energia e que exprimem uma correlação objetiva com os princípios e fundamentos estabelecidos para a gestão desse recurso. Essas condicionalidades pressupõem exigências ou requisitos considerados uma referência orientadora para balizar futuras intervenções de uso de energia como também para as medidas de superação dos problemas ambientais existentes. As condicionalidades ou requisitos ambientais requeridos para sustentabilidade do uso de energia devem considerar como determinação primordial a utilização de alternativas sustentáveis de produção e consumo de energia, ou seja, alternativas que compatibilizem as demandas sociais com as finitas disponibilidades e as restrições ambientais. Os princípios e dimensões da sustentabilidade acima abordados sugerem como requisitos ou condicionalidades balizadoras do uso sustentável de energia: a) Equidade no acesso e uso da energia Considera a necessidade de garantir para toda a população o acesso à energia e os benefícios sociais do seu uso como forma de contribuição para a melhoria do nível de qualidade de vida da população. b) Priorização de energias renováveis Refere-se à contribuição das energias renováveis na matriz energética, como elemento fundamental para a sustentabilidade; c) Redução de danos ambientais na produção, distribuição e no uso - Avalia se a produção e o consumo de energia têm ocorrido com menor impacto negativo sobre o ambiente natural e socioeconômico; d) Autonomia do suprimento de energia Considera a disponibilidade de energia em relação às demandas; e) Ecoeficiência na produção e consumo Refere-se ao uso de alternativas de tecnologias ecoeficientes de produção, transmissão e uso final de energia. Assume que o menor consumo de energia com maior desenvolvimento econômico e social é um caminho para a sustentabilidade. A viabilização desses requisitos e condicionalidades requer um conjunto de medidas técnicas e político-institucionais capazes de promover a superação das insustentabilidades das pressões ambientais existentes e a determinação das condições de sustentabilidade para as novas intervenções previstas. Para tanto, de acordo a WWF- Brasil (2006) se torna indispensável empreender um cenário capaz de propiciar tecnologias e práticas orientadas para a redução de impactos ambientais causados pelo setor, de conflitos sociais causados por novas plantas geradoras de energia, dos gastos de eletricidade dos consumidores, da necessidade de expansão de capacidade instalada

7 7 de tecnologias convencionais e para a promoção de maior eficiência energética, do aumento da oferta de energia de maneira descentralizada, de maior participação de fontes renováveis e da preservação ambiental. Essas preocupações estão consignadas na Agenda 21 Brasileira (MMA, 2000) na temática de gestão dos recursos naturais. Para a implementação dessas ações, a referida Agenda, adotando as recomendações de especialistas (SACHS, 1986; AIE/COPPE, 1986), preconiza políticas regidas pelos seguintes princípios e requisitos: a) A dissociação entre as taxas de crescimento econômico e as taxas de crescimento do consumo de energia; b) A reversão do perfil do consumo de energia do parque produtivo, mediante alternativas de baixos requerimentos energéticos; c) A substituição dos combustíveis fósseis por outras fontes renováveis e menos poluentes, tais como a energia hidráulica, a biomassa e a energia solar; d) A redução dos impactos ambientais advindos da produção de todas as formas de energia. Nesses termos, urge a adoção de ações e medidas profundas nos padrões de produção e consumo de energia que propiciem a reversão desse processo em curto prazo. Nessa perspectiva, as seguintes linhas de ações estratégicas são propostas por Sachs (1986): 1. Eliminação do desperdício 2. Ecoeficiência nos sistemas existentes 3. Tecnologias mais limpas 4. Reestruturação do sistema de produção e consumo 5. Sistemas alternativos de atendimento de necessidades de energia 6. Mudança na estrutura da demanda social (mudança de valores) A efetivação dessas ações deverá demandar a promoção de políticas públicas capazes de engendrar dois estágios de reformulação na matriz energética. O primeiro estágio, envolvendo as três primeiras ações, requer medidas de ajustes no sistema produtivo e de maior conscientização dos consumidores. O segundo estágio, que envolve as demais ações, somente se efetivará com medidas profundas na estrutura produtiva e, por sua vez, maior engajamento da sociedade na viabilização no seu estilo de vida e na adoção de valores antagônicos aos do consumismo, que predominam nos dias atuais.

8 8 A situação brasileira A situação do Brasil, em termos de evolução de consumo de energia apresenta uma evolução de 104 para 195,91 milhões de TEP no período de 1980 a Nesse período se constata, conforme dados constantes da tabela abaixo, a despeito do declínio da participação do petróleo e na crescente participação da hidroeletricidade, que persiste a relevância das fontes não renováveis na matriz energética brasileira. Cabe salientar que essa situação se deve ao significativo crescimento da participação do gás natural e no declínio da participação de biomassa. Nesse contexto, apesar da importante parcela dos renováveis, observa-se sua estabilidade na evolução do consumo da matriz energética brasileira. EVOLUÇÃO / PERFIL DO CONSUMO DO BRASIL (BEN, 2007) FONTE % GÁS NATURAL 0,8 2, ,8 PETRÓLEO 50,8 44,9 49,0 42,7 HIDROELETRICIDADE 10,1 14,7 16,6 16,5 BIOMASSA 33,1 31,9 32,3 28,1 Outras 5,1 7,1 8,1 5,9 Conforme alguns dados conservadores sobre a potencialidade brasileira indicados no Quadro II revelam, o Brasil dispõe de significativo potencial de energia renovável. Essa significativa disponibilidade energia renovável no Brasil torna promissora a possibilidade de se lograr melhores condições de sustentabilidade na matriz energética brasileira. QUADRO II: POTENCIAL DE ENERGIA RENOVÁVEL NO BRASIL o PCHs MW * o POTENCIAL EÓLICO MW ** o BAGAÇO DE CANA MW *** * Inventariado ** excluindo off-shore *** potencial inexplorado apenas para o bagaço de cana, não incluindo ponta e palha Fonte: TOLMASQUIM (2004) 6 5 Balanço Energético Nacional (BEN), TOLMASQUIM, M. T. Alternativas energéticas sustentáveis no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará; COPPE; CENERGIA, (p. 16).

9 9 No Estado da Bahia, conforme indica o Balanço Energético 2007, a demanda de energia evoluiu de cerca de oito milhões toneladas, equivalente de petróleo (8.030 X 10³ TEP), em 1980, para nove milhões (9.767 x 10³ TEP) em Nesse período, constatase que, a despeito do aumento significativo da participação de energia hidroelétrica, a participação da energia renovável declinou de 55,4% para 37,9%. Essa evolução desfavorável se deve ao crescimento significativo da participação do petróleo e do gás natural, bem como do declínio da participação da biomassa na matriz energética baiana. Diante desses dados constata-se que no requisito de participação de energia renovável a evolução da matriz energética da Bahia se revela mais desfavorável que a matriz energética brasileira EVOLUÇÃO / PERFIL DO CONSUMO DA BAHIA FONTE % GÁS NATURAL 4,1 6,4 13,4 12,7 11,1 DERIVADOS/PETRÓLEO 39,8 45,3 45,1 46,9 50,1 HIDROELETRICIDADE 7,7 12,2 16,3 17,1 18,1 BIOMASSA 47,7 34,9 24,2 22,1 19,8 Outras (não renovável) 0,7 1,1 1 1,1 0,8 Os dados preliminares indicam as potencialidades de geração de MW de energia eólica 7 e 2500 MW a partir de Biodiesel 8. Nesse sentido, as possibilidades de participação de fontes renováveis na matriz energética são bastante promissoras em curto e médio prazo. 7 COELBA. Atlas do Potencial Eólico do Estado da Bahia BAHIA. Bahiabio - Pprograma de Bioenergia. Salvador, Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. Novembro de 2007.

Ministério de Minas e Energia

Ministério de Minas e Energia PLANO NACIONAL DE ENERGIA HORIZONTE 2030 Altino Março Ventura de 2007 Filho Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético SPE/MME LAS / ANS SYMPOSIUM 2008 SETOR ENERGÉTICO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

Leia mais

XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. Ana Lucia Dolabella Ministério do Meio Ambiente 15/08/2012

XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. Ana Lucia Dolabella Ministério do Meio Ambiente 15/08/2012 XIII Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil Ana Lucia Dolabella Ministério do Meio Ambiente 15/08/2012 O Planejamento Energético deve considerar: Segurança Energética Sustentabilidade Ambiental

Leia mais

Uma Visão do Balanço Energético da Bahia

Uma Visão do Balanço Energético da Bahia SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA Uma Visão do Balanço Energético da Bahia Aplicação como Instrumento de Planejamento Balanço Energético da Bahia 2011 Resultados Balanço Energético Instrumento de Planejamento

Leia mais

O Impacto das Energias Limpas no Ambiente

O Impacto das Energias Limpas no Ambiente República de Angola Ministério do Ambiente Seminário Energias Limpas em Angola: Ministério da Energia e das Águas O Impacto das Energias Limpas no Ambiente Direcção Nacional de Tecnologias Ambientais 7

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA

FACULDADE DE ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA Engenharia, Meio Ambiente, Matéria e Energia Profa. Aline Sarmento Procópio Dep. Engenharia Sanitária e Ambiental Lei da Conservação da Matéria Em qualquer sistema, físico ou químico,

Leia mais

PLANEJAMENTO INTEGRADO E PARTICIPATIVO OFICINAS PÚBLICAS. Ciclo B SUSTENTABILIDADE FASE DE PROPOSIÇÕES. Loca e Data aqui

PLANEJAMENTO INTEGRADO E PARTICIPATIVO OFICINAS PÚBLICAS. Ciclo B SUSTENTABILIDADE FASE DE PROPOSIÇÕES. Loca e Data aqui Região Metropolitana de Belo Horizonte. Maio de 2010 PLANEJAMENTO INTEGRADO E PARTICIPATIVO OFICINAS PÚBLICAS Ciclo B SUSTENTABILIDADE FASE DE PROPOSIÇÕES Uma RMBH melhor hoje e no futuro Qual é a metrópole

Leia mais

O código florestal e a intensificação sustentável

O código florestal e a intensificação sustentável O código florestal e a intensificação sustentável da produção de alimentos Como intensificar a produção de alimentos massivamente com redução da expansão de área e impactos ao meio ambiente? O dilema ambiental

Leia mais

Classificação dos recursos naturais

Classificação dos recursos naturais O que são recursos naturais? Painéis solares. Pesca. Diamantes. Água. Plataforma petrolífera. O que são recursos naturais? Matéria ou energia presentes na Natureza essenciais ou úteis para o Homem. Os

Leia mais

Planejamento Desenvolvimento Políticas Públicas. Ministério do Planejamento

Planejamento Desenvolvimento Políticas Públicas. Ministério do Planejamento Planejamento Desenvolvimento Políticas Públicas PPA 2012-2015 Agenda 1. O PPA 2012-2015 2. Princípios 3. Dimensões do Plano 4. Principais Mudanças 5. Estrutura e Conceitos 6. Elaboração do PPA 1. O PPA

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Maria Graciette Cardoso Pitra Engª Química CHEFE DO DPTº Da BIOMASSA MINEA/DNER INTRODUÇÃO Angola, país actualmente com grande crescimento económico,

Leia mais

Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental

Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental Notas de da Corporação Financeira Internacional: Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental SUMÁRIO Introdução às Notas de i Atualizações das Notas de de 2007 Modificar Matriz ii Nota

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade 1. OBJETIVO Esta Política de Sustentabilidade ( Política ) tem por objetivo estabelecer os princípios e diretrizes que norteiam as práticas socioambientais da Fibria Celulose S.A. ( Fibria ou Companhia

Leia mais

O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP.

O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP. O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS: ALTERNATIVA PARA DINAMIZAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA NO BRASIL PROF. ILDO SAUER, IEE/USP. SÃO PAULO, 25 DE AGOSTO DE 2015 INTRODUÇÃO Há três iniciativas simultâneas

Leia mais

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc VII Encontro de Logística e Transporte São Paulo, 21 de maio 2012 Transporte Sustentável Deve atender as necessidades de mobilidade da

Leia mais

Planificação anual de Ciências Naturais 8º Ano de escolaridade

Planificação anual de Ciências Naturais 8º Ano de escolaridade Departamento de Ciências Experimentais Grupo de Recrutamento 520 - Biologia e Geologia Planificação anual de Ciências Naturais 8º Ano de escolaridade 2013/14 Tema Organizador: Terra no Espaço Conteúdos

Leia mais

3) A imagem a seguir representa nitidamente, entre outros, dois problemas atuais:

3) A imagem a seguir representa nitidamente, entre outros, dois problemas atuais: 1) A seguinte frase faz uma crítica aos grandes centros urbanos. Os grandes centros urbanos são, em sua maioria, um formigueiro onde trabalhamos incessantemente para promover o regresso da humanidade.

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST ÁREA CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Fontes de Energia Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min 58seg Habilidades: H.47, H.49 e H.50 (Ensino

Leia mais

Planificação Anual de Ciências Naturais 8ºano

Planificação Anual de Ciências Naturais 8ºano Planificação Anual de Ciências Naturais 8ºano Colégio Teresiano 2011*2012 COMPETÊNCIAS GERAIS A DESENVOLVER: (1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para

Leia mais

ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS + O QUE É PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,

Leia mais

Fontes Alternativas de Energia

Fontes Alternativas de Energia UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Química DQM Curso de Engenharia de Produção e Sistemas Fontes Alternativas de Energia DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

Leia mais

Plano de Ação para a Energia Sustentável. Go Local Por Uma Cidade Sustentável Sesimbra, 9 de maio de 2014

Plano de Ação para a Energia Sustentável. Go Local Por Uma Cidade Sustentável Sesimbra, 9 de maio de 2014 Plano de Ação para a Energia Sustentável Go Local Por Uma Cidade Sustentável Sesimbra, 9 de maio de 2014 Plano de Ação para a Energia Sustentável de Palmela (PAESP) Alterações climáticas? Pacto de Autarcas

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007 GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL Agosto/2007 Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos Gerada e Coletada em 2005 (ton/dia) Macroregião RSU gerado (ton/dia) Ìndice de Coleta (%) RSU coletado (ton/dia)

Leia mais

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Introdução No dia 23 de dezembro de 2008, o Ministério de Minas e Energia abriu para consulta pública a nova versão do Plano Decenal de Expansão

Leia mais

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia O Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual de Meio Ambiente FEAM, entidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD, apresenta o Primeiro Inventário de Emissões

Leia mais

Florestas plantadas (cultivadas)

Florestas plantadas (cultivadas) Florestas plantadas (cultivadas) Curso de Engenharia Industrial Madeireira AT073 Introdução a Engenharia Industrial Madeireira Dr. Umberto Klock Professor - Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal

Leia mais

Sumário PARTE I INTRODUÇÃO 1 PARTE II FERRAMENTAS ANALÍTICAS 41. Capítulo 1 O que é economia ambiental? 2

Sumário PARTE I INTRODUÇÃO 1 PARTE II FERRAMENTAS ANALÍTICAS 41. Capítulo 1 O que é economia ambiental? 2 PARTE I INTRODUÇÃO 1 Capítulo 1 O que é economia ambiental? 2 Análise econômica 2 A importância dos incentivos 4 Incentivos: um exemplo residencial 5 Incentivos e o aquecimento global 7 A criação de políticas

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA

ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA ESCOLA ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA ANO LETIVO: 2015/2016 SERVIÇO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS- GRUPO 520 DATA: 9/ 9 /2015 ASSUNTO PLANIFICAÇÃ ANUAL DE CIÊNCIAS NATURAIS

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INTERLIGADOS À REDE ELÉTRICA EM DIFERENTES CENÁRIOS DE GERAÇÃO

ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INTERLIGADOS À REDE ELÉTRICA EM DIFERENTES CENÁRIOS DE GERAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EMERSON SHINJI IKUTA JÚNIOR FERNANDO TAKEO GOYA ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE

Leia mais

Estrutura do Ministério

Estrutura do Ministério Biocombustíveis: Geopolítica e Sustentabilidade MMA UnB USP Ministério do Meio Ambiente MMA Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Estrutura do Ministério Departamento de Licenciamento

Leia mais

Aula 16 assíncrona Conteúdo:

Aula 16 assíncrona Conteúdo: Aula 16 assíncrona Conteúdo: Fontes alternativas de energia: eólica e nuclear. Fontes alternativas de energia: Solar e biogás Habilidade: Valorizar os progressos da química e suas aplicações como agentes

Leia mais

A água é um bem de uso do povo

A água é um bem de uso do povo A água é um bem de uso do povo Idéias para divulgação da nova Lei das Águas: Semanalmente, no site Ingá (se possível no site das instituições parceiras), apareceria um banner contendo chamada para cada

Leia mais

Marcelo Mesquita Secretário Executivo

Marcelo Mesquita Secretário Executivo P&D e Eficiência Energética Aspectos Normativos e Legais da Eficiência Energética Marcelo Mesquita Secretário Executivo Aspectos Normativos e Legais da Eficiência Energética Consumo Nacional e o PIB Quando

Leia mais

2ºs anos Material de apoio Geografia

2ºs anos Material de apoio Geografia 2ºs anos Material de apoio Geografia Renováveis Não renováveis HIDRELÉTRICAS As usinas hidrelétricas (ou hidroelétricas) são sistemas que transformam a energia contida na correnteza dos rios, em

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: INVESTIMENTO NA SAÚDE E NAS INFRAESTRUTURAS SOCIAIS QUE CONTRIBUAM PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL, PARA A REDUÇÃO

Leia mais

as em algumas políticas e procedimentos de planejamento

as em algumas políticas e procedimentos de planejamento Geração de energia elétrica no Brasil necessidade de mudanças as em algumas políticas e procedimentos de planejamento Sergio Valdir Bajay Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético NIPE Universidade

Leia mais

III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013. www.aptel.com.br

III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013. www.aptel.com.br III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira 2013 Criação do fundo setorial CT ENERG (1999) Lei 9.991/2000 determina às concessionárias realizar investimentos mínimos em P&D Lei da Inovação

Leia mais

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado Representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura produtiva: 430 unidades produtoras

Leia mais

QUESTÕES OBJETIVAS. Fonte: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 37.

QUESTÕES OBJETIVAS. Fonte: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 37. QUESTÕES OBJETIVAS 1) Observe a figura. Fonte: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 37. Todas as partes do nosso planeta e todas as suas interações, tomadas juntas,

Leia mais

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza.

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza. Manual (10-13) Constituição do mundo material Substâncias e misturas de substâncias Propriedades físicas dos Separação dos componentes de uma mistura Transformações físicas e transformações químicas Vídeo

Leia mais

Visão Global do Programa Veículo Elétrico

Visão Global do Programa Veículo Elétrico Visão Global do Programa Veículo Elétrico 26 de junho de 2013 Diretoria Geral Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável Histórico do Programa VE Itaipu/KWO Acordo de cooperação tecnológico ITAIPU -KWO

Leia mais

Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro

Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro Conflitos Socioambientais no Setor Elétrico Brasileiro Manaus, 14 de junho de 2006 Eduardo Martins Antecedentes e Pressupostos O aumento da demanda por energia influenciará a consolidação dos países emergentes

Leia mais

Seminário Construções Sustentáveis

Seminário Construções Sustentáveis Seminário Construções Sustentáveis Agenda: Contratações Públicas Sustentáveis: O que, Como e Porque? Ferramentas de Gestão para Iniciativas Sustentáveis no Governo Federal: IN 1/2010, Decreto nº 7.746/2010,

Leia mais

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana Universidade do Brasil - UFRJ - Instituto de Economia Grupo de Estudos do Setor Elétrico GESEL Grupo Sistemas Agroindustriais, Inovação e Competitividade 1 o Workshop do InfoSucro Inovação na Geração de

Leia mais

Conferencia AQUASHARE 2012

Conferencia AQUASHARE 2012 REPÚBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTERIO DA ENERGIA Conferencia AQUASHARE 2012 PERSPECTIVAS DA ENERGIA HIDROELECTRICA EM MOCAMBIQUE PASCOAL ALBERTO BACELA MINISTERIO DA ENERGIA MOCAMBIQUE MAPUTO, 10-11 MAIO

Leia mais

Tabela 1. Síntese metodológica. Tema Sub-tema Metodologia

Tabela 1. Síntese metodológica. Tema Sub-tema Metodologia Avaliação das externalidades do regadio em Portugal Sumário executivo Junho 2013 á Em Portugal, a produção nacional de bens alimentares assegura cerca de 70% do consumo, gera aproximadamente 2% do PIB

Leia mais

Mitigação dos gases do efeito estufa pelo agronegocio no Brasil. Carlos Clemente Cerri

Mitigação dos gases do efeito estufa pelo agronegocio no Brasil. Carlos Clemente Cerri Mitigação dos gases do efeito estufa pelo agronegocio no Brasil Carlos Clemente Cerri PLANO DE APRESENTAÇÃO Aquecimento global Opções de mitigação Redução do desmatamento Pecuária Reflorestamento Agricultura

Leia mais

Pecha Kucha Ciência Viva 23 de Setembro IMPACTO AMBIENTAL. Impacto Efeito forte provocado por algo ou alguém.

Pecha Kucha Ciência Viva 23 de Setembro IMPACTO AMBIENTAL. Impacto Efeito forte provocado por algo ou alguém. José Lino Costa IMPACTO AMBIENTAL Impacto Efeito forte provocado por algo ou alguém. Impacto ambiental Conjunto das alterações produzidas pelo Homem a nível ambiental numa determinada área, que afectam

Leia mais

Baixo carbono por natureza

Baixo carbono por natureza Baixo carbono por natureza Baixo carbono por natureza As florestas fazem parte da solução global para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas na medida em que são um dos sistemas mais eficazes

Leia mais

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura produtiva: 430 unidades produtoras Produtores de cana-de-açúcar: 70.000 Empregos diretos: 1,2 milhão PIB

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA AVALIA BH 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA

MATRIZ DE REFERÊNCIA AVALIA BH 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL Reconhecer a dependência dos seres vivos em relação aos componentes físicos e químicos da natureza. Identificar as principais características que definem um ser vivo. Relacionar

Leia mais

A Prática da Sustentabilidade pelas Empresas de Base Florestal. Celso Foelkel www.eucalyptus.com.br

A Prática da Sustentabilidade pelas Empresas de Base Florestal. Celso Foelkel www.eucalyptus.com.br A Prática da Sustentabilidade pelas Empresas de Base Florestal Celso Foelkel www.eucalyptus.com.br Sustentabilidade Visão Antropocêntrica Visão Dinâmica de Longo Prazo As pessoas que plantam florestas

Leia mais

Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas

Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas Painel I A Importância das Energias Renováveis no Contexto das Mudanças Climáticas Professora Suzana Kahn Professora da COPPE-UFRJ; Vice Presidente do Grupo de Trabalho III do IPCC; Coordenadora Executiva

Leia mais

Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio

Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio Ayrton Filleti Associação Brasileira do Alumínio ABAL Ciclo de Debates Abralatas, São Paulo, 07/10/2010 Indústria do Alumínio no Mundo - 2008 BAUXITA Produção

Leia mais

Modelo metodológico para Avaliação Ambiental Integrada e as suas potencialidades para a conservação de peixes em Minas Gerais

Modelo metodológico para Avaliação Ambiental Integrada e as suas potencialidades para a conservação de peixes em Minas Gerais Modelo metodológico para Avaliação Ambiental Integrada e as suas potencialidades para a conservação de peixes em Minas Gerais Paulo dos Santos Pompeu pompeu@dbi.ufla.br www.dbi.ufla.br/ecopeixes Impactos

Leia mais

Capítulo 4 MUDANÇA DOS PADRÕES DE CONSUMO. A. Exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo

Capítulo 4 MUDANÇA DOS PADRÕES DE CONSUMO. A. Exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo Capítulo 4 MUDANÇA DOS PADRÕES DE CONSUMO 4.1. Este capítulo contém as seguintes áreas de programas: (a) Exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo; (b) Desenvolvimento de políticas e estratégias

Leia mais

3,8 bilhões em vendas. > 20.000 empregados. 1,4 milhão de toneladas produzidas

3,8 bilhões em vendas. > 20.000 empregados. 1,4 milhão de toneladas produzidas Em resumo 2016 Líder mundial em seus mercados, a Vallourec fornece soluções tubulares que são referência para os setores de energia e para as aplicações mais exigentes. Seus tubos, conexões e serviços

Leia mais

ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1997: A HISTÓRIA DO ÔNIBUS A ETANOL NO BRASIL COMEÇOU EM SÃO PAULO. O ÔNIBUS A ETANOL É UM PRODUTO DE TERCEIRA GERAÇÃO AMPLAMENTE TESTADO. O COMBUSTÍVEL

Leia mais

Texto Base Grupo Temático 1 REDUÇÃO DAS CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Texto Base Grupo Temático 1 REDUÇÃO DAS CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Texto Base Grupo Temático 1 REDUÇÃO DAS CAUSAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS O aumento populacional, o modo de produção atual dependente primariamente de combustível fóssil e o estilo de consumo moderno se baseiam

Leia mais

Os grandes balizamentos estabelecidos para condução dos negócios estão descritos a seguir:

Os grandes balizamentos estabelecidos para condução dos negócios estão descritos a seguir: O Plano Estratégico 2015-2030 Em setembro de 2012, a Medida Provisória 579/12, convertida na Lei 12.783, de 11/01/2013, estabeleceu a forma de prorrogação dos contratos de concessão de geração, transmissão

Leia mais

Não Renovável. Renovável. Ondas. Ondas. Solar. Solar. Petróleo. Petróleo. Gás Natural Biomassa. Gás Natural. Biomassa. Nuclear. Hídrica.

Não Renovável. Renovável. Ondas. Ondas. Solar. Solar. Petróleo. Petróleo. Gás Natural Biomassa. Gás Natural. Biomassa. Nuclear. Hídrica. Fontes de Energia Ondas Solar Ondas Solar Biomassa Renovável Hídrica Geotérmica Eólica Petróleo Gás Natural Biomassa Nuclear Hídrica Geotérmica Eólica Carvão Petróleo Gás Natural Não Renovável Nuclear

Leia mais

ASPECTOS QUE COMPÕEM A TEMÁTICA AMBIENTAL

ASPECTOS QUE COMPÕEM A TEMÁTICA AMBIENTAL INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL ASPECTOS QUE COMPÕEM A TEMÁTICA AMBIENTAL ÉTICA POLÍTICA CULTURA SOCIEDADE ECOLOGIA ECONOMIA CIÊNCIA TECNOLOGIA Preservação dos recursos ambientais O Desenvolvimento sustentável

Leia mais

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Processo de seleção para Analistas Temáticos A SPI está reestruturando sua atuação, buscando reforçar

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

3-Para a produção de energia elétrica, faz-se necessário represar um rio, construindo uma barragem, que irá formar um reservatório (lago).

3-Para a produção de energia elétrica, faz-se necessário represar um rio, construindo uma barragem, que irá formar um reservatório (lago). Principais fontes de energia - Energia hidráulica é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta.

Leia mais

Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal. Carlos Almeida Diretor Geral da DGEG

Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal. Carlos Almeida Diretor Geral da DGEG Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal Carlos Almeida Diretor Geral da DGEG Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal Estoril, 3 dezembro 2015 O consumo de energia em

Leia mais

POLÍTICAS AMBIENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PALMAS

POLÍTICAS AMBIENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PALMAS POLÍTICAS AMBIENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM PALMAS Germana Pires Coriolano Presidente da Fundação de Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Palmas desenvolvimento sustentável é aquele que

Leia mais

Incentivar o segmento da construção civil, incorporação imobiliária. Amparar os legítimos interesses dos associados.

Incentivar o segmento da construção civil, incorporação imobiliária. Amparar os legítimos interesses dos associados. Fundada em agosto de 1975, por 13 empresas, a ADEMI-BA completa em 2015, 40 anos de existência sempre optando por projetos alinhados às necessidades da população, colocando em primeiro plano as exigências

Leia mais

Justificativa para o Projeto de Lei

Justificativa para o Projeto de Lei Justificativa para o Projeto de Lei A proposta de uma lei que dispõe sobre a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar em edificações no município de São Paulo baseia-se nos seguintes

Leia mais

Planejamento para o Desenvolvimento Urbano Sustentável.

Planejamento para o Desenvolvimento Urbano Sustentável. Planejamento para o Desenvolvimento Urbano Sustentável. UNESP/Campus de Rio claro rbraga@rc.unesp.br SUSTENTABILIDADE São finitos: Estoque dos recursos naturais Capacidade do meio em absorver os impactos

Leia mais

PLANO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - 2013-2030

PLANO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - 2013-2030 Secretaria de INDÚSTRIA COMÉRCIO E MINERAÇÃO - SEICOM PLANO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - 2013-2030 1º Plano de Mineração do Estado do Pará 2013-2030 1. O Pará no cenário da mineração 2. A mineração

Leia mais

Financiamento do BNDES à Eficiência Energética

Financiamento do BNDES à Eficiência Energética Financiamento do BNDES à Eficiência Energética Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) São Paulo, 25 e 26 de Agosto de 2015 José Guilherme Cardoso Chefe de Departamento Área de Meio Ambiente

Leia mais

Betão de baixo carbono

Betão de baixo carbono Betão de baixo carbono 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Betão de baixo carbono O betão é o material de construção

Leia mais

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005 O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY A Importância de Serviço Civil Estruturado Bens e Serviços Públicos Governança Reforma da Política Econômica Gasto Público Sustentabilidade Fiscal Fonte:

Leia mais

ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL. Cenários de Longo Prazo e suas Implicações para o Mercado de Trabalho

ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL. Cenários de Longo Prazo e suas Implicações para o Mercado de Trabalho CAPÍTULO 12 ESTRUTURA ETÁRIA, BÔNUS DEMOGRÁFICO E POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA NO BRASIL Cenários de Longo Prazo e suas Implicações Mercado de Trabalho Objetivos Caracteriza o processo de transição demográfica

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia. 15.11.2007 PE396.799v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia. 15.11.2007 PE396.799v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 2009 Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia 15.11.2007 PE396.799v01-00 ALTERAÇÕES 1-18 Projecto de relatório Claude Turmes Fundo Mundial para a Eficiência Energética

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT Disciplina: CET- 0307 - Amostragens e Análises Físico-Químicas de Ar, Águas de Abastecimento e Residuárias e Solo. 1 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO FLORESTAL 30/08/2013

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO FLORESTAL 30/08/2013 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO FLORESTAL 30/08/2013 Objetivos da disciplina Visão de Administração e Planejamento Tomar decisões Fazer Planejamento Conhecimento para planejar e administrar Postura crítica

Leia mais

1. As fontes de energia

1. As fontes de energia 1. As fontes de energia Qual é o elemento em comum das imagens? O consumo de energia no mundo América do Sul Brasília e Goiânia São Paulo e Rio de Janeiro Ligados pela rodovia Dutra. Manaus Salvador EUROPA

Leia mais

NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior

NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior 1 - PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL MUNDIAL O aquecimento global é um dos mais graves problemas com que se depara o Planeta Terra. Aumento da concentração de gases

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UMA INTERAÇÃO ENTRE O SETOR PÚBLICO E EMPRESAS. Altamir Thimóteo prof. e-mail: athimoteo@gmail.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UMA INTERAÇÃO ENTRE O SETOR PÚBLICO E EMPRESAS. Altamir Thimóteo prof. e-mail: athimoteo@gmail. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: UMA INTERAÇÃO ENTRE O SETOR PÚBLICO E EMPRESAS Altamir Thimóteo prof. e-mail: athimoteo@gmail.com Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA

DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA 2º Fórum Brasileiro sobre Energias Renováveis veis Biocombustíveis Belo Horizonte Outubro 2007 O QUE É EXTENSÃO RURAL É um instrumento de política pública

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: QUESTÕES EMERGENTES NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: QUESTÕES EMERGENTES NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: QUESTÕES EMERGENTES NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS Oscar de Moraes Cordeiro Netto 1 ; Carlos Eduardo Morelli Tucci; Dalci Maria dos Santos & Marcio de Miranda Santos INTRODUÇÃO

Leia mais

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica.

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica. Aluno: Série: Turma: Data: Questão 1 Para compreender o processo de exploração e o consumo dos recursos petrolíferos, é fundamental conhecer a gênese e o processo de formação do petróleo descritos no texto

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2007 ano base 2006

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2007 ano base 2006 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 27 ano base 26 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Unidade de Destilação Atmosférica na Refinaria Landulfo Alves - RLAM São Francisco do Conde BA PETROBRAS - Petróleo Brasileiro

Leia mais

Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas

Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas São Paulo, 26 de Junho de 2015 1 Emissões de GEE do Setor Energia, (2013) 2 Milhões de toneladas de CO2e 250 200 150 100 50 Transportes Industrial Geração de

Leia mais

Canal Jornal da Bioenergia 15/12/2014 Caminhos para a segurança energética

Canal Jornal da Bioenergia 15/12/2014 Caminhos para a segurança energética Canal Jornal da Bioenergia 15/12/2014 Caminhos para a segurança energética Proximidade do fim do potencial de exploração de novas grandes hidrelétricas impõe o desafio de diversificar a matriz Protagonistas

Leia mais

Contratações Públicas Sustentáveis (CPS) Fernanda Capdeville

Contratações Públicas Sustentáveis (CPS) Fernanda Capdeville Contratações Públicas Sustentáveis (CPS) Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS fernanda.capdeville@mma.gov.br 1. Importância das compras públicas para o Brasil 2. Definição

Leia mais

Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima PNMC e dá outras providências.

Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima PNMC e dá outras providências. C Â M A R A D O S D E P U T A D O S REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 18-A DE 2007 Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima PNMC e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º

Leia mais

desenvolvimento sócioeconômico, interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

desenvolvimento sócioeconômico, interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE: Uma visão crítica A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,

Leia mais

Matriz de Referência de GEOGRAFIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Matriz de Referência de GEOGRAFIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL H01 MATRIZ DE REFERÊNCIA SAERJINHO GEOGRAFIA 5 ANO HABILIDADE Descrição Identificar a posição de objetos em relação a outros objetos utilizando as referências de esquerda, direita,

Leia mais

Ref.: Contribuições do Greenpeace Brasil para aprimoramento da proposta apresentada para o Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2024

Ref.: Contribuições do Greenpeace Brasil para aprimoramento da proposta apresentada para o Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2024 Greenpeace Brasil Rua Fradique Coutinho, 352 São Paulo - SP - 05416-000 Ao Ministério de Minas e Energia pde2024@mme.gov.br São Paulo, 7 de outubro de 2015 Ref.: Contribuições do Greenpeace Brasil para

Leia mais

Livro: A Energia do Brasil 2ªed

Livro: A Energia do Brasil 2ªed Livro: A Energia do Brasil 2ªed CAPÍTULO I A QUESTÃO GLOBAL DA ENERGIA Visão da energia no mundo Antecedentes Longo domínio do petróleo Suprimento de energia primária e consumo de energia final Recursos

Leia mais

LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010

LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010 LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010 ENG.º PEDRO PENTEADO DE CASTRO NETO EMAIL:pedron@cetesbnet.sp.gov.br TEL: (11) 313333097 MARCOS DO LICENCIAMENTO Para os empreendimentos

Leia mais

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2011 O que aconteceu com a oferta

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 7 AGRICULTURA e RECURSOS NATURAIS Ação 7.5 USO EFICIENTE da ÁGUA Enquadramento Regulamentar Artigo 28º - Agroambiente e Clima do Regulamento

Leia mais

Consumo Sustentável. Oficina do Grupo Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Pobreza. Novembro 2010

Consumo Sustentável. Oficina do Grupo Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Pobreza. Novembro 2010 Oficina do Grupo Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Pobreza Novembro 2010 Vivemos em um país onde a eliminação da pobreza, a diminuição da desigualdade social e a preservação do nosso ambiente devem

Leia mais

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa São substâncias de origem compostos de carbono mineral, formados pelos São originados

Leia mais

OS FENOMENOS METEREOLOGICOS E O IMPACTO NA ATIVIDADE ECONOMICA RESUMO

OS FENOMENOS METEREOLOGICOS E O IMPACTO NA ATIVIDADE ECONOMICA RESUMO OS FENOMENOS METEREOLOGICOS E O IMPACTO NA ATIVIDADE ECONOMICA Autor: AGUILAR, Vladimir Antunes i Co-Autor: GOMES, Ezequiel ii RESUMO A pergunta básica que permeia este trabalho é: Dadas às projeções das

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais