ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTUM ANGULAR Física Geral I ( ) - Capítulo 08

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTUM ANGULAR Física Geral I (1108030) - Capítulo 08"

Transcrição

1 ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTUM ANGULAR Física Geral I ( ) - Capítulo 08 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil / 21

2 Sumário Rolamento Rolamento como rotação e translação combinados e como uma rotação pura Energia cinética de rolamento e forças do rolamento Torque Torque revisado Momentum angular Momentum angular, 2 a Lei de Newton na forma angular, Momentum angular de um sistema de partículas e de um corpo rígido Conservação do momentum angular 2 / 21

3 Rolamento como rotação e translação combinados Rolamento Pode-se definir o rolamento, como o movimento que um roda faz ao se deslocar. Por exemplo, uma roda de bicicleta. Este movimento pode ser entendido do ponto de vista físico de duas formas: (1) Como uma combinação do movimento de translação e rotação da roda ou (2) apenas como o movimento de rotação pura. O movimento de rolamento pode ser observado de duas maneiras diferentes. No caso da roda deslizando suavemente, o centro da roda descreve um movimento uniforme, enquanto que um ponto na periferia da roda, descreverá um movimento mais complexo como pode ser visto na Figura abaixo: 3 / 21

4 Rolamento como rotação e translação combinados Imagine o movimento de uma roda de bicicleta que rola suavemente sem deslizar conforme ilustra a figura ao lado. O centro de massa O da roda se move para frente com velocidade de constante de módulo v cm que permanece sempre a mesma distância do ponto P, que é o ponto de contato da roda com o solo, em relação à vertical. Durante um intervalo de tempo t um observado afastado da bicicleta vê o os pontos P e O se moverem para frente a uma distância s. Já o ciclista, olhando para o pneu, vê a roda girar um ângulo θ em torno do eixo da roda. O comprimento de arco s está relacionado com o ângulo θ pela seguinte expressão: s = Rθ em que R é o raio da roda. O módulo velocidade linear do centro de massa é dada por: v cm = ds dt = d dt θr = ωr. 4 / 21

5 Rolamento como rotação e translação combinados Na figura acima pode ser visto que o movimento de rolamento (c) pode ser entendido como a soma do movimento de rotação pura (a) com o movimento de translação pura (b) da roda A figura ao lado mostra mostra a fotografia de uma roda de bicicleta rolando. Esta imagem comprova o que foi explicado acima porque os raios próximos a superfície estão nítidos enquanto que os raios da parte superior estão borrados. 5 / 21

6 Rolamento como rotação pura O rolamento também pode ser enxergado como uma rotação pura em torno do ponto P A figura ao lado mostra a distribuição dos vetores velocidades em diversos pontos da roda. A velocidade angular do movimento em relação à esse novo eixo de rotação visto por um observador estacionário é exatamente igual a velocidade angular que o ciclista atribui a roda quando observa o movimento de rotação pura. Desta maneira, o módulo da velocidade no ponto mais alto da roda, será: v alto = ω2r = 2ωR = 2v cm, que concorda com o que foi discutido para o caso do rolamento como combinação da rotação e da translação. 6 / 21

7 Energia cinética de rolamento Para calcular a energia cinética da roda em movimento por um observador estacionário, considere o rolamento como o caso da rotação pura em torno do ponto P. A energia cinética é dada por: K = 1 2 I Pω 2, no qual, ω é o módulo da velocidade angular da roda e I P é o momentum de inércia em relação ao eixo que passa por P. Do teorema do eixo paralelo tem-se que I P = I cm + MR 2, na qual M é a massa da roda, I cm é o momentum de inércia para o eixo que passa pelo centro de massa da roda de raio R. Combinando essas duas equações, tem-se: K = 1 2 Icmω MR2 ω 2 K = 1 2 Icmω Mv 2 cm. Um objeto rolando possui dois tipos de energia cinética: Um termo devido a rotação em torno do seu centro de massa e outro devido ao movimento de translação do seu centro de massa. 7 / 21

8 Forças do rolamento Se uma roda rola com velocidade constante, nenhuma força atua sobre ela e não existe força de atrito que se oponha ao movimento. Entretanto, se uma força resultante atuar sobre a roda para aumentar ou diminuir sua velocidade, então, a força resultante provoca uma aceleração do centro de massa. Ela também faz a roda gira mais rapidamente ou mais lentamente, o que significa que que ela provoca uma aceleração angular α em torno do centro de massa. Essas acelerações tendem fazer a roda deslizar em torno do ponto P. Assim, uma força de atrito surge para se opor essa tendência. Se a roda não deslizar, a força de atrito será uma força de atrito estática f s e o movimento de rolamento será suave. A aceleração linear do centro de massa neste caso será: a cm = αr. Se a roda deslizar quando a força resultante atuar sobre ela, a força de atrito é dita cinética f k e o rolamento não é suave. Neste curso serão estudados apenas rolamentos suaves. 8 / 21

9 Rolamento numa rampa A figura ao lado mostra um corpo uniforme redondo de massa M e raio R rolando suavemente para baixo numa rampa inclinada de ângulo θ ao longo do eixo x. Escrevendo a componente x da segunda lei de Newton, tem-se f s Mg sin θ = Ma cm. Usando a segunda lei de Newton para sua forma angular fica I cmα = Rf s. Agora α = acm,x, logo f s f s = I cm a cm,x R 2. 9 / 21

10 Rolamento numa rampa Substituindo a última expressão do slide anterior na segunda lei de Newton para as variáveis lineares, tem-se a cm,x = g sin θ 1 + I cm/mr 2 que é a equação que pode ser utilizada para calcular a aceleração linear do centro de massa de qualquer corpo que esteja rolando sobre um plano inclinado de ângulo θ. Para um ioiô que desliza verticalmente num cordão a expressão para a aceleração linear do centro de massa pode ser calculada analogamente por (ver figura ao lado): g a cm =, 1 + I cm/mr0 2 em que I cm é a inércia à rotação do ioiô em torno do seu centro e M é a sua massa. IOIÔ 10 / 21

11 Torque O torque pode ser escrito de uma forma mais ampla, por exemplo para qualquer partícula descrevendo qualquer trajetória e não apenas para o movimento circular como havíamos discutido no capítulo anterior. A Figura acima ilustra essa forma mais geral que pode ser escrita matematicamente por: 11 / 21

12 Torque τ = r F. A direção e o sentido do vetor torque pode ser dada pela regra da mão direita e sua intensidade é definida por τ = rf sin φ, neste caso, φ é o ângulo entre os vetores r e F. Isto implica, que apenas a componente perpendicular à força aplicada contribui para o torque, logo, o módulo do torque também pode ser expresso por: ou τ = r F, τ = rf. 12 / 21

13 Momentum angular Da mesma forma que a quantidade de movimento linear e o princípio de conservação do momentum linear foram importantes para os movimentos de translação. Existe uma grandeza física equivalente na rotação chamada de momentum angular. O momentum angular é uma grandeza vetorial definida por: 13 / 21

14 Momentum angular l = r p = m( r v). neste caso, r é o vetor posição da partícula em relação ao ponto O que é ilustrado na figura do slide anterior. A intensidade do vetor momentum angular é dado por: l = rmv sin φ, em que φ é o ângulo entre r e p. A direção e o sentido do vetor l é dada pela regra da mão direita. Da mesma maneira que o torque, o módulo do momentum angular pode ser calculado por ou l = r mv, l = rmv. MOMENTUM ANGULAR 14 / 21

15 2 a lei de Newton na forma angular Para demonstrar a expressão para a segunda lei de Newton na forma angular, parte-se da definição de momentum angular, ou seja, l = m( r v), derivando com relação ao tempo tem-se d ( l dt = m r d v dt + d r ) dt v agora, d v dt = a e d r dt = v. Portanto, d l = m ( r a + v v) dt mas, v v = 0, logo d l = ( r m a) dt Por fim, pode-se escrever d l dt = r F = τ, que é a segunda lei Newton considerando movimento de rotação e em função do momentum angular. 15 / 21

16 Momentum angular de um sistema de partículas Se for necessário calcular o momentum angular devido a um sistema de partículas, utiliza-se o princípio da superposição, ou seja: L = l1 + l 2 + l l n = n l i, i=1 o índice i identifica as partículas. A variação temporal do momentum angular total do sistema devido à mudanças do momentum angular de um ou mais partículas pode ser escrito por: d L n dt = i=1 d l i dt Utilizando a segunda lei de Newton na forma angular, tem-se d L dt =. n τ res,i, i=1 neste caso, τ res,i é o torque resultante que age sobre a i-ésima partícula. Então, a variação temporal do momentum angular é igual a somas dos torques que atuam sobre as partículas que compõe o sistema. Porém, torques internos são compensados e apenas torque devido à forças externas são capazes de modificar o momentum angular do sistema, desta forma pode-se se escrever: isto é: τ res = d L dt, O torque externo atuando sobre um sistema de partículas é igual à taxa de variação do momentum angular total do sistema. 16 / 21

17 Momentum angular de um corpo rígido Para o esquema da figura ao lado, o corpo rígido gira com velocidade angular ω constante em torno de um eixo fixo. O módulo do momentum linear do elemento de massa m i pode ser calculado por: l i = r i p i sin α = r i p i sin π 2 l i = r i p i = r i m i v i É de interesse, para este caso apenas a componente z, logo l iz = l i sin θ = r i sin θ m i v i. l iz = r i m i v i. 17 / 21

18 Momentum angular de um corpo rígido Somando para todos os elementos de massa m i, tem-se L z = mas I = n l iz = i=1 L z = n m i v i r i i=1 n m i ω i r i 2, i=1 n m i r i 2, então i=1 L = I ω. L é o módulo do momentum angular em torno do eixo fixo z e I é o momentum de inércia do sistema calculando em torno deste mesmo eixo. 18 / 21

19 Conservação do momentum angular Se o torque externo que atua sobre um sistema for nulo, da segunda lei de Newton, tem-se: logo τ res = d L dt = 0, L = constante Li = L f. isto implica que o sistema está isolado, ou seja, nenhuma força externa atua sobre o mesmo. Este o o princípio de conservação do momentum angular que ainda pode ser escrito da seguinte forma: Se o torque resultante que atua sobre um sistema for nulo, o momentum angular do sistema L permanece constante e não importa as mudanças que ocorrem dentro do sistema. O momentum angular é uma grandeza vetorial. Porém, se o torque resultante em uma das componentes do sistema for nula, o momentum angular desse se conservar naquela direção. 19 / 21

20 Conservação do momentum angular EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 EXEMPLO 3 20 / 21

21 Exercícios LIVRO: Fundamentos de Física AUTORES: Halliday e Resnick 8 a Edição. Volume 1 - Mecânica CAPÍTULO 11 - ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTUM ANGULAR - Pág Problemas 06, 08, 22, 24, 30, 35, 41, 55, 59, / 21

Para cada partícula num pequeno intervalo de tempo t a percorre um arco s i dado por. s i = v i t

Para cada partícula num pequeno intervalo de tempo t a percorre um arco s i dado por. s i = v i t Capítulo 1 Cinemática dos corpos rígidos O movimento de rotação apresenta algumas peculiaridades que precisam ser entendidas. Tem equações horárias, que descrevem o movimento, semelhantes ao movimento

Leia mais

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s.

A unidade de freqüência é chamada hertz e simbolizada por Hz: 1 Hz = 1 / s. Movimento Circular Uniforme Um movimento circular uniforme (MCU) pode ser associado, com boa aproximação, ao movimento de um planeta ao redor do Sol, num referencial fixo no Sol, ou ao movimento da Lua

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto:

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: www.engenhariafacil.weebly.com (0)- CONSIDERAÇÕES INICIAIS: r = xi + yj Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Rotação de Corpos Rígidos (0.1) r = cos θ i + sin θ j -->vetor na direção do raio da

Leia mais

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015

06-11-2015. Sumário. Da Terra à Lua. Movimentos no espaço 02/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. Correção do 1º Teste de Avaliação. Movimentos no espaço. Os satélites geoestacionários. - O Movimentos de satélites. - Características e aplicações

Leia mais

v = velocidade média, m/s; a = aceleração média do corpo, m/s 2 ;

v = velocidade média, m/s; a = aceleração média do corpo, m/s 2 ; 1. Cinemática Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 0304 Mecânica Aplicada Prof. Ricardo Ferreira

Leia mais

Geometria Diferencial de Curvas Espaciais

Geometria Diferencial de Curvas Espaciais Geometria Diferencial de Curvas Espaciais 1 Aceleração tangencial e centrípeta Fernando Deeke Sasse Departamento de Matemática CCT UDESC Mostremos que a aceleração de uma partícula viajando ao longo de

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

Disciplina Física 1. Prof. Rudson R. Alves Bacharel em Física pela UFES Mestrado IFGW UNICAMP. Prof. da UVV desde 1998 Engenharias desde 2000

Disciplina Física 1. Prof. Rudson R. Alves Bacharel em Física pela UFES Mestrado IFGW UNICAMP. Prof. da UVV desde 1998 Engenharias desde 2000 Disciplina Física 1 Prof. Rudson R. Alves Bacharel em Física pela UFES Mestrado IFGW UNICAMP Prof. da UVV desde 1998 Engenharias desde 2000 Física 1 - Mecânica BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY, D., RESNICK

Leia mais

Capítulo 13. Quantidade de movimento e impulso

Capítulo 13. Quantidade de movimento e impulso Capítulo 13 Quantidade de movimento e impulso Quantidade de movimento e impulso Introdução Neste capítulo, definiremos duas grandezas importantes no estudo do movimento de um corpo: uma caracterizada pela

Leia mais

Unidade 13 Introdução à Dinâmica Impulsiva. Introdução Quantidade de Movimento Impulso Teorema do Impulso

Unidade 13 Introdução à Dinâmica Impulsiva. Introdução Quantidade de Movimento Impulso Teorema do Impulso Unidade 13 Introdução à Dinâmica Impulsiva Introdução Quantidade de Movimento Impulso Teorema do Impulso Introdução Em um acidente automobilístico, nem sempre é fácil descobrir quem foi o culpado. Por

Leia mais

v CM K = ½ I CM a CM

v CM K = ½ I CM a CM ENGENHARIA 1 ROLAMENTO O rolamento é um movimento que associa translação e rotação. É o caso, por exemplo, de uma roda que, ao mesmo tempo que rotaciona em torno de seu eixo central, translada como um

Leia mais

FÍSICA (Eletromagnetismo) CAMPOS ELÉTRICOS

FÍSICA (Eletromagnetismo) CAMPOS ELÉTRICOS FÍSICA (Eletromagnetismo) CAMPOS ELÉTRICOS 1 O CONCEITO DE CAMPO Suponhamos que se fixe, num determinado ponto, uma partícula com carga positiva, q1, e a seguir coloquemos em suas proximidades uma segunda

Leia mais

a) N B > N A > N C. b) N B > N C > N A. c) N C > N B > N A. d) N A > N B > N C. e) N A = N C = N B.

a) N B > N A > N C. b) N B > N C > N A. c) N C > N B > N A. d) N A > N B > N C. e) N A = N C = N B. Prof. Renato SESI Carrão Física 1º. ano 2011 Lista de exercícios 1 (Aulas 13 a 24) *** Formulário *** v = Δx/Δt Δx = x f x i Δt = t f t i a = Δv/Δt Δv = v f v i F R = m.a g = 10 m/s 2 P = m.g F at = μ.n

Leia mais

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14 Ondas 5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Introdução: elementos básicos sobre ondas De maneira geral, uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro

Leia mais

Mecânica Geral. Apostila 1: Momento Linear. Professor Renan Faria

Mecânica Geral. Apostila 1: Momento Linear. Professor Renan Faria Mecânica Geral Apostila 1: Momento Linear Professor Renan Faria Impulso Como já vimos, para que um corpo entre em movimento, é necessário que haja um interação entre dois corpos. Se considerarmos o tempo

Leia mais

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: Segunda Lei de Newton para Rotações Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos: L t = I ω t e como L/ t = τ EXT e ω/ t = α, em que α

Leia mais

Lista de Exercícios Campo Elétrico

Lista de Exercícios Campo Elétrico Considere k o = 9,0. 10 9 N. m 2 /C 2 Lista de Exercícios Campo Elétrico 1. Uma partícula de carga q = 2,5. 10-8 C e massa m = 5,0. 10-4 kg, colocada num determinado ponto P de uma região onde existe um

Leia mais

CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL

CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL 1.0 Conceitos CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL Cinemática é a parte da Mecânica que descreve os movimentos. Ponto material é um corpo móvel cujas dimensões não interferem no estudo em questão. Trajetória é

Leia mais

Capítulo TRABALHO E ENERGIA

Capítulo TRABALHO E ENERGIA Capítulo 6 TRABALHO E ENERGIA A B C DISCIPLINA DE FÍSICA CAPÍTULO 6 - TRABALHO E ENERGIA 6.1 Um bloco, com 20kg de massa, sobe uma rampa com 15º de inclinação e percorre 55,375 metros até parar. Os coeficientes

Leia mais

Parte da Física que estuda o comportamento de sistemas físicos sujeitos a forças. Figura 5.1: Exemplo de equilíbrio estático. ~F i = ~0 (5.

Parte da Física que estuda o comportamento de sistemas físicos sujeitos a forças. Figura 5.1: Exemplo de equilíbrio estático. ~F i = ~0 (5. Capítulo 5 Mecânica Parte da Física que estuda o comportamento de sistemas físicos sujeitos a forças. 5.1 Estática Ramo da mecânica que estuda as forças actuantes num sistema mecânico em equilíbrio (todos

Leia mais

Caro (a) Aluno (a): Este texto apresenta uma revisão sobre movimento circular uniforme MCU. Bom estudo e Boa Sorte!

Caro (a) Aluno (a): Este texto apresenta uma revisão sobre movimento circular uniforme MCU. Bom estudo e Boa Sorte! TEXTO DE EVISÃO 15 Movimento Circular Caro (a) Aluno (a): Este texto apresenta uma revisão sobre movimento circular uniforme MCU. om estudo e oa Sorte! 1 - Movimento Circular: Descrição do Movimento Circular

Leia mais

Física Experimental - Mecânica - Conjunto para mecânica com painel multiuso - EQ032G.

Física Experimental - Mecânica - Conjunto para mecânica com painel multiuso - EQ032G. Índice Remissivo... 4 Abertura... 6 Guarantee / Garantia... 7 Certificado de Garantia Internacional... 7 As instruções identificadas no canto superior direito da página pelos números que se iniciam pelos

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 27 TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA REVISÃO Fixação 1) O bloco da figura, de peso P = 50N, é arrastado ao longo do plano horizontal pela força F de intensidade F = 100N. A força de

Leia mais

Prof. Michel Sadalla Filho

Prof. Michel Sadalla Filho MECÂNICA APLICADA Prof. Michel Sadalla Filho MOMENTO DE UMA FORÇA + EQUILÍBRIO DE UMA BARRA (No Plano XY) Referência HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005,

Leia mais

Questões Conceituais

Questões Conceituais Questões em Aula Questões Conceituais QC.1) Determine os sinais positivo ou negativo da posição, da velocidade e da aceleração da partícula da Fig. Q1.7. QC.) O movimento de uma partícula é apresentado

Leia mais

14-11-2013. Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013. Marília Peres

14-11-2013. Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013. Marília Peres Adaptado de Serway & Jewett Marília Peres 2013 2 1 Se a aceleração de um objecto é zero, podemos dizer que equilíbrio. di er q e este se encontra em eq ilíbrio Matematicamente, é equivalente a dizer que

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

MICROFONE E ALTIFALANTE

MICROFONE E ALTIFALANTE MICROFONE E ALTIFALANTE Um microfone é um transdutor que transforma energia mecânica (onda sonora) em energia elétrica (sinal elétrico de corrente alternada). O altifalante é um transdutor que transforma

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE:1º

PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE:1º C O L É G I O K E N N E D Y / R E D E P I T Á G O R A S PLANO DE ESTUDO TRIMESTRE:1º PLANO DE ESTUDO PROFESSOR:MARCÃO DATA DA AVALIAÇÃO: 30/09/16 CONTEÚDO(S) A SER(EM) COBRADO(S) NA AVALIAÇÃO: DISCIPLINA:

Leia mais

Lista de exercícios nº 3

Lista de exercícios nº 3 F107 Física (Biologia) Turma B Prof. Odilon D. D. Couto Jr. Lista de exercícios nº 3 FORÇAS, LEIS DE NEWTON e EQUILÍBRIO Exercício 1: Um corpo de 10 kg apoiado sobre uma mesa sem atrito está sujeito à

Leia mais

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado.

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado. Apostila de Revisão n 4 DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: 2M311 PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: Mecânica - 4. Corpo Rígido 4.1. Torque análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na

Leia mais

Vamos dar uma voltinha?

Vamos dar uma voltinha? Vamos dar uma voltinha? PARA COMEÇAR!! Ciências da Natureza Ensino Médio A patinadora desliza sobre o gelo, braços estendidos, movimentos leves, música suave. De repente encolhe os braços junto ao corpo,

Leia mais

Posição Angular. Dado um corpo rígido executando um movimento circular em torno de um eixo fixo: Unidades: [θ]=rad. πrad=180.

Posição Angular. Dado um corpo rígido executando um movimento circular em torno de um eixo fixo: Unidades: [θ]=rad. πrad=180. Moimento Circular Restrições ao moimento: Rotação de corpo rígido; Rotação em torno de um eio fio. Estudo: Posição, elocidade e aceleração angular; Grandezas angulares e lineares; Inércia de Rotação e

Leia mais

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO Parte 2 - P3 de Física I - 2018-1 NOME: DRE Teste 0 Assinatura: Questão 1 - [2,5 pontos] Um bloco de massamestá pendurado por um fio ideal que está enrolado em uma polia fixa, mas que pode girar em torno

Leia mais

Programa da cadeira Física I Cursos: Matemática, Engenharia Informática, Engenharia de Telecomunicações e Redes

Programa da cadeira Física I Cursos: Matemática, Engenharia Informática, Engenharia de Telecomunicações e Redes Programa da cadeira Física I Cursos: Matemática, Engenharia Informática, Engenharia de Telecomunicações e Redes Ano lectivo 2005-2006, 1º semestre Docentes: Prof. Dr. Mikhail Benilov (aulas teóricas, regência

Leia mais

(Séries de Problemas) Paulo Vargas Moniz Universidade da Beira Interior Departamento de Fisica

(Séries de Problemas) Paulo Vargas Moniz Universidade da Beira Interior Departamento de Fisica . Mecânica Clássica (Séries de Problemas) Paulo Vargas Moniz Universidade da Beira Interior Departamento de Fisica 1 1 a Serie 1. Considera um bloco B de massa m deslizando sobre um plano inclinado PI

Leia mais

Lista de Exercícios (Profº Ito) Componentes da Resultante

Lista de Exercícios (Profº Ito) Componentes da Resultante 1. Um balão de ar quente está sujeito às forças representadas na figura a seguir. Qual é a intensidade, a direção e o sentido da resultante dessas forças? c) qual o valor do módulo das tensões nas cordas

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------- CINEMÁTICA DO MOVIMENTO CIRCULAR www.nilsong.com.br I) RESUMO DE FÓRMULS DO MOVIMENTO CIRCULAR ( circular uniforme e uniformente variado) -----------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA Questão 1 - As cordas A, B e C mostradas na figura a seguir têm massa desprezível e são inextensíveis. As cordas A e B estão presas no teto horizontal e se unem à corda C no ponto P. A corda C tem preso

Leia mais

Tópicos de Física Moderna Engenharia Informática

Tópicos de Física Moderna Engenharia Informática EXAME - ÉPOCA NORMAL 7 de Junho de 007 1. Indique, de entre as afirmações seguintes, as que são verdadeiras e as que são falsas. a) A grandeza T na expressão cinética mv T = é o período de oscilações.

Leia mais

1ª lei de Newton (Lei da Inércia)

1ª lei de Newton (Lei da Inércia) 1ª lei de Newton (Lei da Inércia) Inércia: Por si só, um corpo não é capaz de alterar o seu estado de repouso ou de movimento rectilíneo e uniforme. A inércia de um corpo é uma medida da oposição que o

Leia mais

aplicada no outro bloco exceder o valor calculado na alínea 4.1? R: 16 N; 2 ms -2 ; 1 ms -2

aplicada no outro bloco exceder o valor calculado na alínea 4.1? R: 16 N; 2 ms -2 ; 1 ms -2 Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Física Ficha 6 Dinâmica do Ponto Material Capítulo 3 no lectivo 2010-2011 Conhecimentos e capacidades a adquirir pelo aluno plicação dos conceitos

Leia mais

Campo Magnético. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br

Campo Magnético. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Campo Magnético Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br O Magnetismo O magnetismo é um efeito observado e estudado há mais de 2000 anos. O magnetismo descreve o comportamento de objetos

Leia mais

Exercícios de Mecânica - Área 3

Exercícios de Mecânica - Área 3 1) O bloco de peso 10lb tem uma velocidade inicial de 12 pés/s sobre um plano liso. Uma força F = (3,5t) lb onde t é dado em segundos, age sobre o bloco durante 3s. Determine a velocidade final do bloco

Leia mais

Equilíbrio de um corpo rígido

Equilíbrio de um corpo rígido Equilíbrio de um corpo rígido Objetivos da aula: Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido. Mostrar como resolver

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II

Física I 2010/2011. Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II Física I 2010/2011 Aula12 Centro de Massa e Momento Linear II Sumário Colisões Momento linear e energia cinética em colisões Colisões inelásticas a uma dimensão Colisões elásticas a uma dimensão Colisões

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 30 QUANTIDADE DE MOVIMENTO E IMPULSÃO REVISÃO

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 30 QUANTIDADE DE MOVIMENTO E IMPULSÃO REVISÃO FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 30 QUANTIDADE DE MOVIMENTO E IMPULSÃO REVISÃO Como pode cair no enem? Quando uma fábrica lança um modelo novo de automóvel é necessário que muitos testes sejam feitos para garantir

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Martins Setúbal 1ª Ficha Avaliação FÍSICA ANO LECTIVO 005 / 006 1º ANO N. º NOME: TURMA: CLASSIFICAÇÃO Um automóvel em movimento, descreve uma trajectória que se apresenta

Leia mais

1) Cálculo do tempo de subida do objeto: V y. = V 0y. + γt s 0 = 4 10t s. t s. = 0,4s. 2) Cálculo do tempo total de vôo : t total.

1) Cálculo do tempo de subida do objeto: V y. = V 0y. + γt s 0 = 4 10t s. t s. = 0,4s. 2) Cálculo do tempo total de vôo : t total. 46 e FÍSICA No interior de um ônibus que trafega em uma estrada retilínea e horizontal, com velocidade constante de 90 km/h, um passageiro sentado lança verticalmente para cima um pequeno objeto com velocidade

Leia mais

ANÁLISE MECÂNICA DO MOVIMENTO HUMANO. Conceitos Pressão é definida como a força (F) distribuída ao longo de uma determinada área (A). p = F/A N/cm².

ANÁLISE MECÂNICA DO MOVIMENTO HUMANO. Conceitos Pressão é definida como a força (F) distribuída ao longo de uma determinada área (A). p = F/A N/cm². Análise Mecânica do Movimento Humano ANÁLISE MECÂNICA DO MOVIMENTO HUMANO Cinemática Cinética Linear Angular Linear Angular Hamill e Knutzen (2008) Inércia resistência à ação ou à mudança, sendo adimensional.

Leia mais

GEOMETRIA ANALÍTICA II

GEOMETRIA ANALÍTICA II Conteúdo 1 O PLANO 3 1.1 Equação Geral do Plano............................ 3 1.2 Determinação de um Plano........................... 7 1.3 Equação Paramétrica do Plano........................ 11 1.4 Ângulo

Leia mais

a) o módulo da aceleração do carrinho; (a c = 0,50 m/s) b) o módulo da aceleração do sistema constituído por A e B; (a = 4,0 m/s 2 )

a) o módulo da aceleração do carrinho; (a c = 0,50 m/s) b) o módulo da aceleração do sistema constituído por A e B; (a = 4,0 m/s 2 ) 1 - Dois blocos, A e B, ambos de massa m, estão ligados por um fio leve e flexível, que passa por uma polia de massa desprezível, que gira sem atrito. O bloco A está apoiado sobre um carrinho de massa

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA / /2012 ALUNO: N.º TURMA 01. Em um jogo de basebol, o rebatedor aplica uma força de contato do taco com a bola. Com a tecnologia atual, é possível medir a força média aplicada

Leia mais

Prática 1: RELAÇÃO ENTRE FORÇA E ACELERAÇÃO

Prática 1: RELAÇÃO ENTRE FORÇA E ACELERAÇÃO Prática 1: RELAÇÃO ENTRE FORÇA E ACELERAÇÃO 1.1 Objetivo: Estudar a relação entre a força, massa e aceleração. 1.2 Material Necessário: 01 Plano Inclinado com ajuste angular regulável 01 Carrinho de movimento

Leia mais

FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday

FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday A C Tort 5 de Junho de 2008 Problema 1 O campo de um dipolo elétrico é dado por, veja suas notas de aula: E = 1 4πǫ

Leia mais

Exercícios Propostos

Exercícios Propostos Lista 4: Terceira Lei de Newton Q.1) A figura mostra duas massa em repouso. A corda é desprovida de massa, e a polia livre de atrito. A escala do dinamômetro está calibrada em kg. Quanto marca o dinamômetro?

Leia mais

Física Professor Fernando 2ª série / 1º trimestre

Física Professor Fernando 2ª série / 1º trimestre Física Professor Fernando 2ª série / 1º trimestre Questão 01) Em um parque de diversão, Carlos e Isabela brincam em uma gangorra que dispõe de dois lugares possíveis de se sentar nas suas extremidades.

Leia mais

Deslocamento, velocidade e aceleração angular. s r

Deslocamento, velocidade e aceleração angular. s r Rotação Deslocamento, velocidade e aceleração angular s r s r O comprimento de uma circunferência é πr que corresponde um ângulo de π rad (uma revolução) ( rad) (deg ou graus) 180 Exemplo 0 60 3 rad Porque

Leia mais

Equilíbrio de uma Partícula

Equilíbrio de uma Partícula Apostila de Resistência dos Materiais I Parte 2 Profª Eliane Alves Pereira Turma: Engenharia Civil Equilíbrio de uma Partícula Condição de Equilíbrio do Ponto Material Um ponto material encontra-se em

Leia mais

Física Legal.NET O seu site de Física na Internet

Física Legal.NET O seu site de Física na Internet 31. (Pucsp 2005) Certo carro nacional demora 30 s para acelerar de 0 a 108 km/h. Supondo sua massa igual a 1200 kg, o módulo da força resultante que atua no veículo durante esse intervalo de tempo é, em

Leia mais

A lei de Coulomb descreve a força elétrica (em Newtons) entre dois corpos carregados com carga Q 1 e Q 2 (em Coulombs) da seguinte maneira: =

A lei de Coulomb descreve a força elétrica (em Newtons) entre dois corpos carregados com carga Q 1 e Q 2 (em Coulombs) da seguinte maneira: = A lei de Coulomb descreve a força elétrica (em Newtons) entre dois corpos carregados com carga Q 1 e Q 2 (em Coulombs) da seguinte maneira: = sendo d a distância (em metros) entre os centros dos corpos

Leia mais

1.2. Grandezas Fundamentais e Sistemas de Unidades

1.2. Grandezas Fundamentais e Sistemas de Unidades CAPÍTULO 1 Grandezas, Unidades e Dimensões 1.1. Medidas Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo, ou particularidade de um fenómeno, susceptível de ser medida, i.e. à qual se pode atribuir um

Leia mais

LEIS DE NEWTON. a) Qual é a tensão no fio? b) Qual é a velocidade angular da massa? Se for necessário, use: sen 60 = 0,87, cos 60 = 0,5.

LEIS DE NEWTON. a) Qual é a tensão no fio? b) Qual é a velocidade angular da massa? Se for necessário, use: sen 60 = 0,87, cos 60 = 0,5. LEIS DE NEWTON 1. Um pêndulo cônico é formado por um fio de massa desprezível e comprimento L = 1,25 m, que suporta uma massa m = 0,5 kg na sua extremidade inferior. A extremidade superior do fio é presa

Leia mais

Rolamento, Torque, e Momento Angular

Rolamento, Torque, e Momento Angular Capítulo 11 Rolamento, Torque, e Momento Angular Copyright 11-1 Rolamento como Translação e Rotação combinadas Figura 11-2 11-1 Rolamento como Translação e Rotação combinadas Consideramos apenas objetos

Leia mais

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão: PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da

Leia mais

Matriz de Sensibilidade Modal

Matriz de Sensibilidade Modal Introdução ao Controle Automático de Aeronaves Matriz de Sensibilidade Modal Leonardo Tôrres torres@cpdeeufmgbr Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais/EEUFMG Dep Eng Eletrônica EEUFMG

Leia mais

Prof. Michel Sadalla Filho

Prof. Michel Sadalla Filho Referências MECÂNICA APLICADA Prof. Michel Sadalla Filho Centros de Gravidade, Centro de Massa, Centróides de uma figura plana DOC 06 14 Fev 2013 Ver. 01 HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo:

Leia mais

Turbina eólica: conceitos

Turbina eólica: conceitos Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica

Leia mais

1 = Pontuação: Os itens A e B valem três pontos cada; o item C vale quatro pontos.

1 = Pontuação: Os itens A e B valem três pontos cada; o item C vale quatro pontos. Física 0. Duas pessoas pegam simultaneamente escadas rolantes, paralelas, de mesmo comprimento l, em uma loja, sendo que uma delas desce e a outra sobe. escada que desce tem velocidade V = m/s e a que

Leia mais

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 16

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 16 A Equação de Onda em Uma Dimensão Ondas transversais em uma corda esticada Já vimos no estudo sobre oscilações que os físicos gostam de usar modelos simples como protótipos de certos comportamentos básicos

Leia mais

ESTUDO DE UM MOVIMENTO 519EE TEORIA

ESTUDO DE UM MOVIMENTO 519EE TEORIA 1 TEORIA 1. INTRODUÇÃO Observe a seguinte sequência de fotos: Figura 1: Exemplos de vários tipos de movimento. O que tem a ver as situações do dia a dia ilustradas na figura 1 acima com os conceitos da

Leia mais

IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1 o Semestre de 2011 AP3 de ICF1 e ICF1Q

IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1 o Semestre de 2011 AP3 de ICF1 e ICF1Q Instituto de Física UFRJ Gabarito da Terceira Avaliação Presencial de ICF1 e Segunda Avaliação Presencial de ICF1Q AP3 Primeiro Semestre de 2011 PROVA AP31 DE ICF1 Questão 1 (3,5 pontos) A Figura 1 mostra

Leia mais

Parte 2 - P3 de Física I NOME: DRE Gabarito Teste 1. Assinatura:

Parte 2 - P3 de Física I NOME: DRE Gabarito Teste 1. Assinatura: Parte - P3 de Física I - 018-1 NOME: DRE Gabarito Teste 1 Assinatura: Questão 1 - [,7 pontos] Uma barra de comprimento L e massa M pode girar livremente, sob a ação da gravidade, em torno de um eixo que

Leia mais

37 c Resolução OBJETIVO 2004

37 c Resolução OBJETIVO 2004 37 c Um corpo parte do repouso em movimento uniformemente acelerado. Sua posição em função do tempo é registrada em uma fita a cada segundo, a partir do primeiro ponto à esquerda, que corresponde ao instante

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Introdução Quando um mergulhador pula de um trampolim para uma piscina, ele atinge a água com uma velocidade relativamente elevada, possuindo grande energia cinética. De onde vem

Leia mais

Exercícios Selecionados de Física

Exercícios Selecionados de Física Exercícios Selecionados de Física Q.1 (Miakishev) Dois carros movem-se com velocidades constantes v 1 e v em estradas que se cruzam num ângulo α. Determinar a grandeza e a direção da velocidade de um carro

Leia mais

1ª Aula do Cap. 08. Energia Potencial e Conservação de Energia

1ª Aula do Cap. 08. Energia Potencial e Conservação de Energia 1ª Aula do Cap. 8 Energia Potencial e Conservação de Energia Conteúdo: Energia Potencial U gravitacional e Energia Potencial elástica. Força gravitacional e Força elástica. Conservação da Energia Mecânica.

Leia mais

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL POSIÇÃO. Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema 22/02/2016.

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL POSIÇÃO. Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema 22/02/2016. FÍSICA 1 PROVA 1 TEMA 2 PARTE 1 PROF. NECKEL Cinemática 1D POSIÇÃO Sistema de Coordenadas Nome do sistema Unidade do sistema Reta numérica real com origem Crescimento para direita, decrescimento para esquerda

Leia mais

Capítulo 4: Análise de Sistemas: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica

Capítulo 4: Análise de Sistemas: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Capítulo 4: Análise de Sistemas: ª e ª Leis da Termodinâmica A primeira lei da termodinâmica Alguns casos particulares Primeira lei em um ciclo termodinâmico Primeira lei da termodinâmica quantidade líquida

Leia mais

Campo Magnético Girante de Máquinas CA

Campo Magnético Girante de Máquinas CA Apostila 3 Disciplina de Conversão de Energia B 1. Introdução Campo Magnético Girante de Máquinas CA Nesta apostila são descritas de forma sucinta as equações e os princípios relativos ao campo magnético

Leia mais

m R 45o vertical Segunda Chamada de Física I Assinatura:

m R 45o vertical Segunda Chamada de Física I Assinatura: Segunda Chamada de Física I - 016- NOME: Assinatura: DE Nota Q1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a

Leia mais

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE 1. (Pucrj 013) Duas cargas pontuais q1 3,0 μc e q 6,0 μc são colocadas a uma distância de 1,0 m entre si. Calcule a distância, em metros, entre a carga q 1 e a posição, situada entre as cargas, onde o

Leia mais

Aula de Exercícios Recuperação Paralela (Leis de Newton)

Aula de Exercícios Recuperação Paralela (Leis de Newton) Aula de Exercícios Recuperação Paralela (Leis de Newton) Exercício 1. (TAUBATÉ) Um automóvel viaja com velocidade constante de 72km/h em trecho retilíneo de estrada. Pode-se afirmar que a resultante das

Leia mais

Segunda Etapa SEGUNDO DIA 2ª ETAPA FÍSICA COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS

Segunda Etapa SEGUNDO DIA 2ª ETAPA FÍSICA COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS Segunda tapa SGUNDO DIA ª TAPA FÍSICA COMISSÃO D PROCSSOS SLTIVOS TRINAMNTOS FÍSICA Dados: Aceleração da gravidade: 1 m/s Velocidade da luz no vácuo: 3 x 1 8 m/s. Constante de Planck: 6,63 x 1-34 J.s k

Leia mais

RESPOSTA: C. a) só a I. b) só a II. c) só a III. d) mais de uma. e) N.d.a. RESPOSTA: C

RESPOSTA: C. a) só a I. b) só a II. c) só a III. d) mais de uma. e) N.d.a. RESPOSTA: C 1. (ITA - 1969) Usando L para comprimento, T para tempo e M para massa, as dimensões de energia e quantidade de movimento linear correspondem a: Energia Quantidade de Movimento a) M L T -1... M 2 L T -2

Leia mais

Torção - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI

Torção - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Torção Definições: Torção se refere ao giro de

Leia mais

LISTA 03. Trabalho, energia cinética e potencial, conservação da energia

LISTA 03. Trabalho, energia cinética e potencial, conservação da energia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA FEP2195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I LISTA 03 Trabalho, energia cinética e potencial, conservação da energia 1. Um saco de farinha de 5,

Leia mais

Clique para editar o estilo do título mestre

Clique para editar o estilo do título mestre Máquinas simples Dispositivo que proporciona uma vantagem mecânica. Alavancas Máquinas simples Polias ou roldanas Plano inclinado Alavancas Dê-me uma alavanca com um ponto de apoio e moverei o mundo. Alavancas

Leia mais

Professora Florence. 2. (G1 - utfpr 2012) Associe a Coluna I (Afirmação) com a Coluna II (Lei Física).

Professora Florence. 2. (G1 - utfpr 2012) Associe a Coluna I (Afirmação) com a Coluna II (Lei Física). 1. (Ufsm 2013) O uso de hélices para propulsão de aviões ainda é muito frequente. Quando em movimento, essas hélices empurram o ar para trás; por isso, o avião se move para frente. Esse fenômeno é explicado

Leia mais

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto Instituto de Física Segunda Prova de Física I 2017/1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a resistência

Leia mais

F602 Eletromagnetismo II

F602 Eletromagnetismo II 1 F602 Eletromagnetismo II Turma C 2 ọ Semestre - 2010 Márcio José Menon Capítulo II LEIS DE CONSERVAÇÃO ÍNDICE 1. Introdução: Leis de Conservação Locais 2. Conservação da Carga Elétrica - Revisão 3. Conservação

Leia mais

Estática do Ponto Material e do Corpo Rígido

Estática do Ponto Material e do Corpo Rígido CAPÍTULO I Estática do Ponto Material e do Corpo Rígido SEMESTRE VERÃO 2004/2005 Maria Idália Gomes 1/7 Capitulo I Estática do Ponto Material e do Corpo Rígido Este capítulo tem por objectivo a familiarização

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - P3 (24/06/2016) [16A7]

Física I para a Escola Politécnica ( ) - P3 (24/06/2016) [16A7] Física I para a Escola Politécnica (330) - P3 (/0/0) [A] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número USP (um

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

Múltipla escolha [0,5 cada]:

Múltipla escolha [0,5 cada]: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - INSTITUTO DE FÍSICA P de Física I - EQN - 015- Prof.: Gabriel Bié Alves Versão: A Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais;

Leia mais

1º ANO 20 FÍSICA 1º Bimestral 28/03/12

1º ANO 20 FÍSICA 1º Bimestral 28/03/12 Nome do aluno Turma Nº Questões Disciplina Trimestre Trabalho Data 1º ANO 20 FÍSICA 1º Bimestral 28/03/12 1. (Faap-1996) A velocidade de um avião é de 360km/h. Qual das seguintes alternativas expressa

Leia mais

EXPERIÊNCIA 05. Nome Número Turma Data. Figura 5.1 Plano inclinado

EXPERIÊNCIA 05. Nome Número Turma Data. Figura 5.1 Plano inclinado Faculdade de Engenharia de Sorocaba Laboratório de Física Física Experimental I EXPERIÊNCIA 05 Nome Número Turma Data Plano Inclinado 5.1 Fundamentos Teóricos Componente do Peso Considere o plano inclinado

Leia mais

Universidade Federal do Pará Centro de Ciências Exatas e Naturais Departamento de Física Laboratório Básico I

Universidade Federal do Pará Centro de Ciências Exatas e Naturais Departamento de Física Laboratório Básico I Universidade Federal do Pará Centro de Ciências Exatas e Naturais Departamento de Física Laboratório Básico I Experiência 05 TRABALHO E ENERGIA NUMA MOLA ) OBJETIVOS a. Calcular o trabalho realizado por

Leia mais