ANAIS 21ª JORNADA DE OBSTETRICIA E GINECOLOGIA. Protocolo: 224

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1 ANAIS 21ª JORNADA DE OBSTETRICIA E GINECOLOGIA Protocolo: 224 Título: COMPARAÇÃO DA ULTRA-SONOGRAFIA BIDIMENSION AL E TRIDIMENSION AL NA MEDIDA DO VOLUME PULMONAR DE FETOS NORMAIS Autores: Edward Araujo Júnior, Luciano Marcondes Machado Nardozza, Claudio Rodrigues Pires, Hélio Antonio Guimarães Filho, Antonio Fernandes Moron Apresentador (es): Edward Araujo Júnior Serviço: Setor de Ultra-sonografia Tridimensional do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) araujojred@terra.com.br Objetivo: Comparar os métodos bidimensional e tridimensional na medida do volume pulmonar de fetos normais. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal com 51 gestantes normais entre 20 a 35 semanas. Para o cálculo do volume por meio do método bidimensional (2D), utilizou-se a fórmula da elipsóide (X*Y*Z*0,52). Para o método VOCAL (Virtual Organ Computer-aided Analysis), utilizou-se ângulo de rotação em 300. Na comparação das técnicas, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (ricc), o teste T-Student pareado (pt*) e os gráficos de Bland-Altman. Para variabilidade intraobservador, utilizou-se o ricc e compararam-se as médias entre as duas medidas por meio do teste pt*. Resultados: Os métodos 2D e VOCAL mostraram-se fortemente correlacionados (ricc= 0,919 e 0,873 para os pulmões direito e esquerdo, respectivamente), entretanto, mostraram-se discordantes, pois as médias do volume pulmonar fetal aferida pelo método 2D foram sempre superestimadas em relação às obtidas pelo método VOCAL, tanto para o direito (24,02 ml x 19,15 ml; pt*<0,001), quanto para o esquerdo (16,03 ml x 13,77 ml; pt*=0,002). Em relação à variabilidade intraobservador, observou-se boa reprodutibilidade para a medida volumétrica do pulmão esquerdo pelas técnicas 2D (Média= 0,40 ml; pt*=0,57) e VOCAL (Média= -0,22 ml; pt*= 0,63), entretanto o método 2D apresentou baixa reprodutibilidade para o pulmão direito (Média= 1,73 ml; pt*= 0,31). Conclusões: O método bidimensional é inadequado para a avaliação do volume pulmonar de fetos normais.,,,, 16/1/ :28:38 Protocolo: 225 Título: A importância do útero na vivência sexual da mulher Autores: Imacolada Marino Tozo; Nelson Gonçalves; Sonia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu Aoki Apresentador (es): Imacolada Marino Tozo Serviço: DOGI tinamarino@terra.com.br Poucos órgãos do corpo humano foram aquinhoados com tantos nomes como o útero, quer na linguagem médica, quer na popular. Na medicina grega o útero recebeu três denominações diferentes: métra, hystéra e delphys. Conceitua-se o útero como órgão muscular em forma de pêra, côncavo e de paredes espessas, localizado no centro da cavidade pélvica, à frente do reto e atrás da bexiga urinária. Trata-se de um órgão feminino por excelência, onde se desenvolve o produto da concepção (ovo, embrião e feto), sendo órgão genital interno feminino de extraordinária importância na representação da sexualidade da mulher. Atualmente, admite-se que a sexualidade manifesta-se desde o nascimento, desenvolvendo-se com o amadurecimento geral do indivíduo, até a morte. Não se pode desprezar a força dos conceitos aprendidos durante a formação e educação das mulheres, os quais certamente se refletem em suas perspectivas acerca do útero e de suas funções, vinculando-o à própria condição de feminilidade ou de ser mulher. A vivência sexual feminina está historicamente ligada entre o sexo e a reprodução. Mesmo com a liberação sexual iniciada há quatro décadas, com o advento da pílula anticoncepcional e a ascensão social e política da mulher, ainda hoje o sexo feminino continua a conflitar com a vivência da sexualidade nas questões de Prazer vinculadas à Reprodução. Por se tratar de um órgão reprodutor por excelência, o útero tem essa representação na sexualidade feminina. Além de suas funções biológicas, o útero associa-se a um conjunto de idéias e significados que permanecem adormecidos no imaginário das mulheres. Estas concepções acerca do útero estão intimamente atreladas à busca por exercer controle sobre a sua sexualidade simbolizando a sua condição de fêmea, sua feminilidade, sua libido, sua capacidade de obter prazer. É a própria Identidade social feminina. 12/2/ :25:49

2 Protocolo: 226 Título: A Histerectomia total é um fator de risco para a Disfunção sexual feminina? Autores: Imacolada Marino Tozo; Nelson Gonçalves; Sonia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu Aoki Apresentador (es): Imacolada Marino Tozo Serviço: Dogi tinamarino@terra.com.br As disfunções sexuais implicam em problemas persistentes ou recorrentes em um ou mais estágios da resposta sexual. Elas não são consideradas doenças, entretanto afetam a qualidade de vida do individuo e freqüentemente perturbam o relacionamento com o parceiro. As disfunções sexuais abrangem uma variedade enorme de situações, sendo muitas vezes difícil, por vezes impossível, dissociar a causa orgânica da emocional. As disfunções sexuais femininas podem ocorrer em qualquer idade, sendo algumas mais freqüentes conforme determinadas fases de vida das mulheres, podendo ser desencadeadas, dentre varias causas, por efeito deletério de medicamentos ou intervenções cirúrgicas. O Colégio Norte Americano de Obstetrícia e Ginecologia estima que 25 a 50% das mulheres submetidas a histerectomia terão uma ou mais complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis.em primeiro lugar, a histerectomia encerra a possibilidade da mulher ter filhos; podendo também apresentar complicações, tais como: lesões do intestino, da bexiga e dos ureteres; sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da resposta sexual. No Brasil, dados recentes obtidos no DATASUS (11/2006), ainda apontam a histerectomia ocupando o segundo lugar entre as cirurgias mais realizadas, sendo precedida somente pelo parto Cesariana. No Estado de São Paulo, foram realizadas no ano de 2005, aproximadamente histerectomias, enquanto que até agosto de 2006 já haviam sido realizadas histerectomias. A literatura não aponta de forma conclusiva os efeitos da histerectomia na função sexual, havendo dúvidas e controvérsias entre os médicos ginecologistas a respeito da melhor opção cirúrgica no sentido de não interferir negativamente na satisfação sexual da mulher. Atualmente a retirada total do útero é a cirurgia mais realizada, embora, muitos cirurgiões manifestam preferência pela permanência do colo uterino diante de patologias uterinas benignas. A polêmica em se praticar a Histerectomia Total ou Sub-total ocorre justamente por interferir o menos possível na anatomia, facilitando a atividade coital, seguida de satisfação sexual. Diversas modificações anatômicas podem prejudicar o exercício sexual, seja por: alteração do tamanho e formato dos órgãos genitais, interrupção dos suportes anatômicos da resposta sexual, obstrução da penetração da vagina, produção de dor, rebaixamento do impulso sexual e do grau de atratividade por redução de níveis hormonais circulantes. Assim sendo, a Histerectomia certamente é seguida de repercussões psicofísicas significativas, tendo alto potencial de influenciar a sexualidade e a atividade sexual da mulher e até do próprio parceiro. 12/2/ :30:41 Protocolo: 227 Título: PROTOCOLO PARA ATEN DIMEN TO A GESTANTE COM RISCO DE PÓS-TERMO Autores: Munhoz.W, Sancovski. M, Sestokas Zorzeto. SR, Antonini. E, Calabresi, RCS Apresentador (es): Sancovski, M Serviço: Hospital Maternidade Interlagos HMINTERLAGOS@HMINTERLAGOS.COM.BR Muitas gestantes procuram o Pronto Socorro do Hospital Maternidade Interlagos (HMI) com gestações que atingiram a data provável do parto e se sentem inseguras quanto ao bem estar de seus fetos e em número significativo, já perderam seu vínculo com o pré-natal, ficando desassistidas neste momento, o que poderá ser ominoso para o feto. Seguí-las no Pronto Socorro, como se fazia, sobrecarrega o Serviço e as mesmas ficam submetidas a serem atendidas a cada dia por uma equipe de plantonistas diferente, perdendose um seguimento mais responsabilizado e humanizado. Com o intuito de se resolver este problema foi criado no ambulatório do HMI um grupo de seguimento de Pós-datismo. Gestante de baixo risco com Idade Gestacional 40 semanas ou mais / calculada pela Data da Ultima Menstruação (DUM) ou exame de Ultrasonografia Obstétrica de 1º trimestre. Equipe Multiprofissional 1. Médico Toco Ginecologista com experiência em Imagem 2. Enfermeira 3. Aux. Técnico de Enfermagem 4. Assistente Social 5. Psicólogo Rotinas Avaliações da Vitalidade 1. Exame físico (obstétrico) 2. Amnioscopia (quando colo pérvio) 3. Cardiotocografia basal 4. Avaliação Ultra-sonográfica (ILA e PBF Quando necessário) Organograma 40 semanas ou > CTB +

3 ILA Se normal - EF + Amnioscopia Se alterado - Encaminhar a Maternidade Se normal - repetir 3-4 dias atpe 41 a 42 semanas - Encaminhar a Maternidade Se Alterado - Encaminhar a Maternidade Conclusão: Com este protocolo entendemos que as gestantes deverão estar melhor atendidas tanto do ponto de vista clínico como pessoal. O atendimento certamente diminuirá a consulta de Pronto Atendimento e auxiliará no preparo das pacientes para que se permitam o parto vaginal com boa vitalidade, diminuindo-se assim os índices de cesárea. 12/4/ :28:57 Protocolo: 228 Título: CINESIOTERAPIA N O ALÍVIO DA DOR PÉLVICA CRÔNICA Autores: Wuo, LL; Schor, E; Sato, H; Sartori, MG; Girão, MJBC. Apresentador (es): Liris Leite Wuo Serviço: Setor de Algia Pélvica e Endometriose - UN IFESP liriswuo@uol.com.br Objetivo: Aferir a melhora da dor pélvica crônica feminina após a cinesioterapia em grupo e comparar esses efeitos com a orientação dos exercícios realizados em casa. Casuística e Métodos: Foram tratadas 54 mulheres com dor pélvica crônica atendidas no Setor de Algia Pélvica e Endometriose no período de fevereiro de 2005 a março de Foram incluídas no estudo mulheres com dor pélvica de caráter intermitente ou não, que se exacerbava nas situações de esforço físico, movimentação, ortostatismo prolongado e alíviava ao repouso. N ão foram incluídas pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de endometriose, com leiomioma uterino ou pacientes grávidas. Todas se submeteram à avaliação fisioterapêutica com testes de encurtamento e força muscular, testes de integridade articular e avaliação postural. Após a avaliação inicial foram randomizadas no grupo de cinesioterapia supervisionada (uma vez por semana) ou no grupo de cinesioterapia orientada (exercícios em casa) com encontros uma vez ao mês. A evolução da dor foi acompanhada pela aplicação do questionário de dor Mcgill no início, ao final do tratamento e após três meses. Ao longo das sessões, a dor foi avaliada de acordo com a Escala de Intensidade da Dor Presente e EVA (Escala Visual Analógica). Resultados: A melhora da dor ao longo do tratamento foi significativa, sendo o valor de p=0,629 na primeira visita, p=0,538 na quinta visita e p=0.899 na nona visita, para ambos os grupos de tratamento, considerando que para os exercícios em casa a primeira visita corresponde ao primeiro encontro, a quinta visita ao segundo encontro e a nona ao terceiro encontro. Não houve diferença na Escala de Intensidade da Dor Presente em ambos os grupos de tratamento (p= 0,271) e não houve diferença para as médias da dor pela Escala Visual N umérica (p=0,840) em ambos os grupos. Conclusão: A cinesioterapia foi efetiva na melhora da dor pélvica crônica feminina em ambos os grupos de tratamento. N ão houve diferença entre a utilização de cinesioterapia em grupo ou a orientação de exercícios em casa. 13/4/ :13:52 Protocolo: 229 Título: Análise crítica dos diferentes questionários utilizados para o diagnóstico das disfunções sexuais femininas Autores: Halina Francisca dos Santos Silva; Sônia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu Aoki Apresentador (es): Halina Francisca dos Santos Silva Serviço: Pós-Graduação Departamento de Obstetrícia e Ginecologia / Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo halisilva@hotmail.com O interesse público e profissional no campo da medicina sexual feminina é cada vez maior. Entretanto, problemas nos modelos de avaliação das disfunções sexuais femininas (DSF), tais como desenho, método de mensuração, validação, classificação e quantificação limitam seu estudo e dificultam sua escolha em caso de protocolos de pesquisa. Objetivo: Realizar descrição e análise crítica dos diferentes questionários validados utilizados na avaliação das DSF. Material e Métodos: Foram analisados seis instrumentos multidimensionais e unidimensionais, ferramentas com propriedades psicométricas, de credibilidade e de validade. Estes questionários incluem o Estudo do Comportamento Sexual no Brasil (ECOS) o "Brief Sexual Function Index for Women" (BRIEF-W), o Female Sexual Function Index (FSFI), o Modified McCoy Sexual Scale, o Profile of Female Sexual Function (PSFS) e o Female Sexual Distress Scale (FSDS). Resultados: São instrumentos de auto-resposta, de fácil e breve administração (máximo de 15 a 20 minutos) e com interesse temporal. Os multidimensionais têm o propósito de avaliar, pelo menos, as três fases da resposta sexual humana (ECOS, BRIEF, FSFI, PFSF e MacCoy) e o único unidimensional (FSDS) foi desenhado especialmente para avaliar grau de insatisfação sexual. Alguns pontos os diferem entre si: variação do número de questões (7 a 37); somente o ECOS integra identificação e

4 saúde geral, além da queixa sexual; os distúrbios de dor não são mencionados no PFSF e no FSDS e o PFSF é diretamente direcionado a mulheres ooforectomizadas. A composição dos resultados pode ser dada por somatória de valores (BRIEF, FSFI, PFSF, FSDS e MacCoy) ou por análise pontual das questões (ECOS). Conclusões: Uma variedade de instrumentos é capaz de avaliar a DSF. Os questionários, em especial os de auto-resposta, são instrumentos de avaliação utilizados com excelência não só em estudos clínicos, mas também como método diagnóstico na prática clínica. A grande diversidade de questionários pode refletir a ausência de consenso ou até mesmo a inexistência de um método completo. Entretanto, dos métodos atualmente disponíveis, eles são os mais convenientes para o estudo da DSF. 16/4/ :22:44 Protocolo: 230 Título: CONHECIMEN TO E USO DE MÉTODOS AN TICONCEPCION AIS EN TRE PACIEN TES IN TERN ADAS NA ENFERMARIA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO FRANCISCO BRAGANÇA PAULISTA. O Brasil tem alta prevalência de uso de método anticoncepcional, no entanto é freqüente seu uso incorreto e inadequado, sugerindo baixo nível de conhecimento sobre os métodos contraceptivos. Assim o presente estudo visou caracterizar o conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais (MACs) segundo variáveis de natureza biológica, demográfica e social, entre as pacientes internadas na enfermaria da clínica de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Universitário São Francisco (HUSF) da Universidade São Francisco em Bragança Paulista nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de Realizou-se um estudo transversal de base populacional com 277 mulheres internadas na enfermaria da clínica de Ginecologia e Obstetrícia do HUSF. Foi aplicado um formulário constituído por perguntas e respostas pré-codificadas, visando à qualidade das informações obtidas, para avaliar o nível de conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais e relacioná-lo a variáveis biológicas, demográficas e sociais. A participação foi voluntária após a leitura e a assinatura do consentimento livre e esclarecido. Para análise estatística dos dados foram utilizados o teste do Chi-quadrado, Kruskal-Wallis, teste-t, post test de Dunn e Mann Whitney. Os resultados deste estudo revelaram uma população homogênea, já que a maioria das variáveis biológicas, demográficas e sociais não influenciaram estatisticamente no nível de conhecimento das entrevistadas a respeito dos MACs. A média de escore de conhecimento foi de 5,794, desvio padrão 2,067. O nível de conhecimento variou conforme os seguintes fatores: gestação indesejada, renda da mulher que trabalha fora de casa, fontes de informação sobre métodos anticoncepcionais e número de métodos anticoncepcionais citados espontaneamente pelas entrevistadas. Os métodos mais citados espontaneamente foram o anticoncepcional oral e o preservativo masculino. Coincidentemente foram também os mais usados. Surpreendeu o baixo índice de mulheres laqueadas. A quantidade de métodos citados espontaneamente e o acesso a informações sobre contracepção se relacionou positivamente com o nível de conhecimento sobre métodos anticoncepcionais. Estes dados são relevantes na medida em que apontam um caminho a ser seguido que possivelmente melhore o uso de contraceptivos no Brasil. 17/4/ :46:56

5 Protocolo: 231 Título: Impacto da Reeducação Postural Global na Incontinência Urinária de Esforço Feminina Autores: Celina Fozzatti, Paulo Palma. Miriam dambros Apresentador (es): Celina Fozzatti A Incontinência urinária de esforço (IUE) feminina, condição com alta prevalência, é definida como um sinal e sintoma ligado a distúrbios funcionais da uretra (esfíncteres) e/ ou bexiga e não caracteriza uma doença. Trata-se então de uma disfunção mecânica em que alterações na biomecânica da bacia pélvica podem estar associadas à modificação deste mecanismo. Atualmente tem-se valorizado e vem-se aplicando o tratamento fisioterapêutico nesta afecção, como o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, obtendo-se bons resultados a curto e médio prazos. Além disso, técnicas baseadas na abordagem global da paciente, que consideram aspectos da estrutura postural, estão ainda em fase de investigação. O trabalho aqui descrito constou da aplicação do tratamento da Reeducação Postural Global (RPG), trabalhando-se a reestruturação postural por meio do reequilíbrio do Sistema músculo esquelético (SME), alongamento das cadeias musculares e reequilíbrio dos eixos ósseos, num enfoque global. Objetivo: Avaliar os efeitos da RPG nas queixas de IUE e qualidade de vida em um grupo de mulheres incontinentes. Casuística e Método: Para o estudo, foram selecionadas 26 mulheres portadoras de queixa clínica de IUE, que foram submetidas ao tratamento da RPG. O tratamento constou de sessões semanais de 50 minutos num período de três meses e posteriormente de sessões quinzenais por mais três meses. O grupo foi acompanhado por seis meses após final do tratamento, sendo reavaliado no término do tratamento, no terceiro e sexto meses. A avaliação foi feita usando Questionário de Qualidade de Vida, diário miccional de três dias, Pad Use e Avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA). No término do tratamento e no seguimento de seis meses, as pacientes também foram avaliadas por meio de escala analógica de satisfação. Resultados: Das 26 pacientes que iniciaram o programa, 25 concluíram o tratamento. No final deste quatro pacientes (16%) estavam curadas, 18 (72%) apresentaram melhora significativa e três (12%) não apresentaram melhora. No seguimento de seis meses, seis (24%) pacientes estavam curadas, 16 (64%) apresentaram melhora e três (12%) não apresentaram melhora. Diferenças significativas foram notadas no número de perdas (p<0.001), Pad Use (p<0.001) e AFA (p<0.001). Além disso, foi percebida melhora em todos os domínios do Questionário de Qualidade de Vida, especialmente em Percepção geral da saúde (p<0.005) e Impacto da incontinência (p<0.001) em todos os seguimentos da avaliação. Conclusão: A RPG induziu à melhora significativa dos sintomas de IUE e qualidade de vida no grupo de mulheres incontinentes estudado. 18/4/ :37:58

6 Protocolo: 232 Título: Fatores de risco para doenças cardiovasculares e síndrome metabólica em mulheres após a menopausa no município de Congonhal-MG Autores: Reis BF, Lima SMRR, Saito S, Silva HFS, Aoki T Apresentador (es): Reis BF Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular, devendo ser destacada a sua importância epidemiológica, responsável pelo aumento da mortalidade. Estudos têm demonstrado estimativas de risco separadas por gênero, sendo que o risco de evento cardiovascular e morte foi maior para as mulheres comparados com os homens. OBjetivo: Verificar a prevalência de fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica em mulheres após a menopausa residentes no município de Congonhal-MG e comparar com os dados da literatura. Casuística e Método: Estudo transversal no município de Congonhal no estado de Minas Gerais, com 117 mulheres após a menopausa, acompanhadas no ambulatório de Ginecologia da Unidade Básica de Saúde (UBS), no período de março de 2006 a março de A SM foi definida pelo National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (N CEP-ATP III) onde três ou mais dos seguintes critérios: circunferência da cintura (> 88 cm); triglicerídeos séricos > 150 mg/ dl ou colesterol HDL < 50 mg/ dl; hipertensão arterial sistêmica (PA > 130/ 85 mmhg ou uso de medicação anti-hipertensiva), e glicemia de jejum > 110 mg/ dl foram adotados. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 56,5 ± 5,5 anos, já a idade de menopausa de ,4 anos e o tempo transcorrido após a menopausa de 8,5 + 6,8 anos. Os fatores de risco cardiovascular foram: Colesterol total 217, mg/ dl, HDL-c 51, mg/ dl, LDL-c 33,4 + 28,7 mg/ dl, VLDL-c 159,7 + 68,1 mg/ dl, glicemia de jejum 103,4 + 38,7 mg/ dl, Circunferência abdominal 94,3 + 10,1 cm, PA sistólica ,4 mmhg e diastólica 82,1 + 12,3 mmhg. Foram classificados como tendo síndrome metabólica 27,4% das participantes, quando comparados com a literatura internacional os achados foram concordantes (10,7 a 40,5% das mulheres são acometidas pela SM), e não foi encontrado dados estatísticos nacionais. 19/4/ :10:51 Protocolo: 233 Título: NOVAS PERSPECTIVAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAMÁRIA N A ABORDAGEM DAS PACIEN TES COM DIAGN ÓSTICO RECEN TE DE CANCER MAMÁRIO. Autores: Missrie DR, Aracava MM,Ferreira AHPG, Mello GN,Maia APCC, Stanzani D Apresentador (es): Debora R Missrie OBJETIVO: demonstrar a eficiência da RM no estadiamento loco regional e contralateral do câncer de mama e o impacto dos achados na conduta terapêutica. RESUMO: Nas pacientes com diagnóstico recente de câncer mamário, em que a abordagem terapêutica não foi definida, o estudo por RM possibilita a avaliação do tumor propriamente dito, com informações de dimensões e extensão loco-regional, além da detecção de focos adicionais da doença na mesma mama ou na contralateral. A importância desses achados reside na possibilidade de uma programação terapêutica mais adequada e específica para cada paciente, uma vez que as informações obtidas podem postergar uma mastectomia profilática contralateral, por sua vez, a multicentricidade ( focos em diferentes quadrantes ) contra-indicaria a cirurgia conservadora e a multifocalidade ( vários focos no mesmo quadrante ), por associar-se a maiores taxas de recorrência local, obrigaria a uma ressecção com margens mais amplas ou até mesmo mastectomia. De acordo com inúmeros relatos da literatura a sensibilidade da RM para a detecção do câncer de mama gira em torno de 86 a 100%,

7 sendo mais variável quando se refere ao ca in situ, maior causa de falso-negativo na avaliação por RM, com relatos de sensibilidade de 40 a 100%. Foram publicados alguns importantes estudos avaliando o potencial de detecção de focos tumorais adicionais através da RM, e que não eram identificados tanto no exame clínico quanto na avaliação por imagem com mamografia e/ ou ultrasom. Em um estudo realizado por Lee e col. em 2003 focos adicionais ipsilaterais ao tumor primário foram relatados em 27% das pacientes. Em outros dois estudos de Liberman e col 2003 e Lehman e col. em 2007, os resultados obtidos foram semelhantes, encontrando-se focos contralaterais em 3,8 e 3,1 %, respectivamente. Através da apresentação de casos clínicos de nosso serviço, ilustraremos de forma didática os principais achados de imagem na avaliação por ressonância magnética nos estadiamentos tumorais os associando aos dados da revisão de literatura. 21/4/ :18:59 Protocolo: 234 Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL SOROLÓGICO MATERN O NAS COLETAS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL EM MATERNIDADES DE SÃO PAULO Autores: S. R. S. ELLOVITCH1, J MACHADO1, N. FERREIRA 1, MC JORGE 1, S AZEVEDO 1, E CRUZ 1 Apresentador (es): S. R. S. ELLOVITCH Objetivo Este trabalho teve como objetivo identificar o perfil sorológico das mães que optaram pelo armazenamento do sangue de cordão umbilical de seus filhos na Cryopraxis. Material e Métodos Análise retrospectiva de 850 amostras do sangue materno coletado entre janeiro a dezembro de As amostras foram submetidas à triagem sorológica de acordo com a resolução RDC 153 de 2004 ANVISA. Resultados Das 850 amostras analisadas 74% foram reagentes para CMV (IgG), e 1,5% para IgM. A análise para Hepatite B indicou um percentual de 2,35% de reatividade e 0,35 % de infecção em curso (HBSAg). Apenas 0,24% das amostras foram reativas para Hepatite C. Um percentual de 0,59% apresentou reatividade para Doença de Chagas e 0,36% reatividade para HTLV. Nenhuma das amostras foi reagente para HIV e Sífilis. Conclusão Nas 850 amostras examinadas 80% apresentaram reatividade para uma ou mais das sorologias testadas. O maior índice de reatividade foi para CMV 74% em concordância com os altos índices de prevalência deste vírus na população brasileira. 24/4/ :34:28 Protocolo: 235 Título: ESTUDO DA VIABILIDADE DO SAN GUE DO CORDÃO UMBILICAL COLETADOS DURANTE 2006 PARA CRIOPRESERVAÇÃO EM MATERNIDADES DE SÃO PAULO Autores: S. R. S. ELLOVITCH1, J MACHADO1, N FERREIRA1, MC JORGE 1, S AZEVEDO 1, E CRUZ 1 Apresentador (es): S. R. S. ELLOVITCH Objetivo Este trabalho teve como objetivo determinar o percentual de inviabilidade do sangue de cordão umbilical coletado, durante o ano de 2006, em maternidades paulistas, segundos o critério de volume e número de células iniciais obtidos nas coletas. Material e Métodos Análise retrospectiva de 871 amostras de sangue de cordão coletado entre janeiro a dezembro de As amostras foram submetidas à determinação do volume colhido e a avaliação número de células. São consideradas amostras inviáveis aquelas cujo volume é inferior a 70 ml e ou apresentam número de células menor que 500 milhões (resolução RDC 153 de 2004 ANVISA). Resultados Das 871 amostras analisadas somente 21 (3%) foram consideradas inviáveis, segundo os critérios de volume e número de células mínimos. Conclusão Os índices de viabilidades obtidos estão de acordo com aqueles descritos na literatura técnico-científica. O método de coleta da Cryopraxis (intra e extra-útero) permite um melhor índice de aproveitamento do sangue de cordão umbilical para a criopreservação e utilização futura. 24/4/ :38:17

8 Protocolo: 236 Título: Condilomatose Gigante - Tumor de Buschke - Lowenstein Autores: Brisighelli,AN; Sobrino,DS; Faria.CSD; Trizi, JS. Apresentador (es): Carolina Souza Delage Faria Serviço: Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco - Bragança Paulista - SP O papilomavírus humano é tido como um dos mais importantes patógenos da raça humana e está relacionado principalmente à gênese das neoplasias anogenitais, assim como ao Tumor de Buschke - Lowenstein (associação com os tipos 6 e 11 do HPV). Neste trabalho será relatado o caso de uma gestante de 24 anos que chegou ao pronto socorro apresentando quadro de lesões condilomatosas extensas, múltiplas, de superfícies irregulares, com características inflamatórias e infecciosas em região perianal e vulvar, com início há 7 anos. Tal lesão fora caracterizada como sendo um Tumor de Buschke - Lowenstein. A paciente já havia feito uso de Podofilina. Em nosso serviço, utilizamos Thuya (durante a gestação) e Imiquimod (no puerpério). Alguns dos condilomas apresentaram redução volumétrica significativa. Assim, pudemos realizar a ressecção cirúrgica das lesões com pedículos menores e, posteriormente, iríamos realizar o uso de Interferon beta intralesional. 24/4/ :59:42 protocolo: 237 Título: RAZÕES DA PROCURA POR TRATAMEN TO FITOTERÁPICO NO CLIMATÉRIO Autores: Lima,SMRR; Saito,S; Reis,BF; Ruggero; Aoki,T Apresentador (es): Saito,S Objetivo: Avaliar os motivos pelos quais as mulheres sintomáticas, que se encontram no período do climatério, procuraram o Ambulatório de Fitomedicamentos. Métodos: Foram incluídas 230 mulheres com idade de 40 a 65 anos, com tempo da pós-menopausa maior ou igual há um ano, com sintomas climatéricos quantificados pelo Índice Menopausal de Kupperman, atendidas no Ambulatório de Fitomedicamentos do Ambulatório de Especialidades Dr. Geraldo Bourroul da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de janeiro a abril de O diagnóstico de climatério foi dado baseado na história clínica e dosagem de FSH > 30 mui/ ml. Todas as mulheres não referiam tratamento prévio hormonal, nem apresentaram o uso de outros fitoterápicos ou suplementos nutricionais para esta indicação pelo menos, seis meses antes do início do estudo. O motivo pelo qual procuraram o Serviço foi questionado no início do tratamento bem como os outros fatores de risco que contra-indicam a terapia hormonal tradicional. Resultados: A idade média das mulheres avaliadas foi de 54,1+ 5,59 anos, com idade da menopausa de 45,7 + 6,03 anos e período após a menopausa de 1 a 20 anos, com média de 6,9+ 6,9 anos. As razões pela preferência a terapia com fitomedicamentos foram: 70% preferência por medicamentos fitoterápicos, 11,8% contra-indicações por patologias hormônio-dependente; 11,6% sem preferência por nenhum dos tratamentos e 5,8% não aderência à terapia hormonal tradicional O medo do aumento da incidência de neoplasias foi relatado como um dos possíveis efeitos colaterais e o principal motivo da escolha dos fitomedicamentos. Conclusão: Atualmente existe grande procura por serviços médicos que ofereçam um leque de possibilidades terapêuticas, na remissão de sintomas climatéricos entre os quais se inclui a terapia com fitomedicamentos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 1978, reconheceu a fitoterapia como uma forma válida de tratamento e devemos prescrevê-los com conhecimento de seus riscos e benefícios. A maioria das mulheres (70%) procurou o Serviço, pois prefere os fitomedicamentos aos da terapia hormonal tradicional pelo medo do desenvolvimento de neoplasias, como o principal efeito colateral. 24/4/ :14:04

9 Protocolo: 238 Título: ALTERAÇÕES ENDOMETRIAIS ULTRA-SONOGRÁFICAS, HISTOPATOLÓGICAS, ESTADO HORMONAL E TEMPO DE USO DO TAMOXIFENO Autores: Sheldon Rodrigo Botogoski, Sônia Maria Rolim Rosa Lima, Tsutomu Aoki Apresentador (es): Sheldon Rodrigo Botogoski Objetivos:Correlacionar o tempo de uso do tamoxifeno(tmx) com o aparecimento de alterações endometriais,estado hormonal,achados ultra-sonográficos e histopatológicos.casuística e Métodos:Foram selecionados de acordo com protocolo previamente aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Erasto Gaertner-Curitiba-PR, 104 prontuários de 420 mulheres tratadas de câncer de mama usuárias de TMX.As mulheres foram divididas em Grupo I-mulheres após a menopausa(n=62) Grupo II-mulheres no menacme(n=42).resultados:no Grupo I o tempo de ingesta de TMX variou de 3 a 60(27,1+16,1)meses,o tempo de aparecimento de lesão endometrial variou 12 a 44(22,6+12,9)meses, o eco endometrial variou de 7 a 18(11,9+3,92)mm,8(12,9%)apresentaram lesão endometrial e os achados histopatológicos demonstraram 4 pólipos endometriais e 4 endométrios atróficos.no Grupo II o tempo de ingesta de TMX variou de 4 a 58(33,2+16,6)meses, o tempo de aparecimento da lesão endometrial variou 19 a 28(23,5+4,65)meses, o eco endometrial variou de 5 a 15(10,3+4,25)mm, 4(9,5%)apresentaram lesão endometrial e os achados histopatológicos demonstraram 2 pólipos endometriais e 2 endométrios secretor.conclusão:não houve correlação entre o tempo de uso do tamoxifeno, o estado hormonal e o aparecimento de lesões endometriais nos diferentes grupos.os pólipos endometriais foram os achados mais frequentes. 25/4/ :01:42 Protocolo: 239 Título: ESTUDO RESTROPECTIVO NA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM QUADRO DOLOROSOS NA GESTAÇÃO Autores: MARQUES CAVALCANTE, VANESSA; MIAZAKI APARECIDA, TALITA; FRANCO, GISELA ROSA Apresentador (es): MARQUES CAVALCAN TE, VANESSA; MIAZAKI, TALITA; FRANCO, GISELA ROSA Introdução: As modificações fisiológicas que ocorrem na gestação predispõem a sintomas e queixas músculo-esqueléticos. A fisioterapia apresenta-se como grande auxiliar no controle das dores e melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Verificar as principais queixas de dores e suas condutas fisioterapêuticas. Método: Estudo restropectivo com 26 prontuários de pacientes atendidas pelo estágio de fisioterapia em ginecologia e obstetrícia da Universidade Ibirapuera no período de agosto de Foram inclusas todas as fichas das pacientes atendidas neste período, estas foram analisadas quanto às queixas mais comuns, objetivos e condutas fisioterapêuticas empregadas. Resultados: A faixa etária variou de 16 a 40 anos, encontrando 80% das fichas com algum tipo de queixa, sendo a dor lombar a mais encontrada (20%). As condutas fisioterapêuticas mais utilizadas foram: exercícios respiratórios, exercícios de alongamento e fortalecimento de MMII, alongamento de tronco e dorsal da coluna, fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e exercícios metabólicos em extremidades de MMII. Discussão: A prevalência das queixas apresentadas pelas gestantes nas fichas foi maior na coluna lombar, concordando com a literatura que fala sobre esta grande prevalência, 70% das mulheres apresentaram ser sedentárias, preponderando um grande fator para o desenvolvimento das algias. O exercício na gestação realizado com bola terapêutica apresentou-se como uma ótima ferramenta lúdica para realização destes exercícios. Conclusão: Apesar de não apresentar estudos nesta área, a bola terapêutica mostrou-se ser a ferramenta mais

10 usada entre os alunos para melhoria no fator e na qualidade de vida de suas pacientes. 25/4/ :47:07 Protocolo: 240 Título: SÍN DROME DE TURN ER COM VARIAN TE MASCULIN A Autores: Bernardo BFA, Tamanaha S, Lorenti A, Campaner AB, Aoki T, Aldrighi JM Apresentador (es): Bianca Franco Augusto Bernardo Introdução: A Síndrome de Turner é uma importante causa de baixa estatura em meninas e de amenorréia primária em adultas jovens; caracteriza-se pela presença de um único cromossomo X (deleção do segundo cromossomo sexual) e associa-se à malformações e estigmas diversos. O cariótipo 45 X é o mais prevalente, porém em 50% dos casos observa-se mosaicismo. Cerca de 35% dessas pacientes exibem fragmentos de Y em parte de seus cromossomos, aumentando o risco de gonadoblastomas. Relato do caso: VCF, sexo feminino, 17 anos relata baixa estatura, atraso puberal e amenorréia primária. Apresentava velocidade de crescimento reduzida, densidade mineral óssea abaixo do esperado, pescoço alado, tórax em escudo e Taner M3 P2. Com o diagnóstico clínico de Síndrome de Turner, indicou-se o cariótipo que desvelou mosaico, sendo 75% dos cromossomas 45X e 25% 46x+mar (cromossomo marcador de Y). A pesquisa de SRY revelou-se positiva. Em função da presença do Y, a gonadectomia foi indicada, tendo em vista o alto potencial de malignização das gônadas. 25/4/ :51:55 Protocolo: 241 Título: O IMPACTO PSICOLOGICO DA TRAN SFERENCIA DE UM ÚN ICO EMBRIÃO EM CICLOS DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Autores: Melamed RMM, Bonetti TCS, Braga DPAF, Iaconelli Jr., A, Aoki T, Pasqualotto FF, Borges Jr. E Apresentador (es): Rose Marie Massaro Melamed OBJETIVOS: O tratamento de reprodução humana assistida (RHA), trouxe a muitos casais inférteis a possibilidade de alcançarem a gestação. No entanto, devido à transferência de múltiplos embriões, há riscos de gestações múltiplas e conseqüentemente possíveis complicações peri-natais. A transferência de um único embrião (SET do inglês single embryo transfer) vem sendo aplicada a fim de minimizar tais efeitos adversos. Entretanto, este procedimento pode contradizer o desejo dos casais em ter maiores chances de um resultado positivo, e de gestações gemelares. O objetivo deste estudo foi verificar a aceitação à proposta de SET, e o desejo de gestação múltipla de casais submetidos a tratamento de RHA. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo baseado em 98 questionários respondidos por casais inférteis, sob orientação e supervisão psicológica, no ano de Após atendimento clínico e assinatura do Termo de Consentimento, os quais esclareciam as chances de sucesso e riscos do tratamento, foi apresentado aos casais o questionário psicoemocional abordando a expectativa em relação ao sucesso do tratamento e à gestação múltipla; e questionados se a expectativa de sucesso ao tratamento seria alterada devido a proposta de SET. RESULTADOS: Inicialmente, a expectativa ao sucesso do tratamento para 10,8% dos casais foi de 25-35%, para 53,8% foi de 50-75%, e para 35,5% foi de 100%. Entretanto, ao ser colocada a proposta de SET, houve uma diminuição nesta expectativa, e 44,0% dos casais (41/ 93) mudaram de opinião, principalmente entre aqueles que anteriormente esperavam mais que 50% de sucesso (39 casais). A possibilidade de gestação múltipla, era motivo de apreensão para 30,9% dos casais, e desejada por 14,4%, contudo a chance de gemelaridade foi encarada, pela maioria (54,5%), com tranqüilidade. CONCLUSÕES: Apesar de ser visto como um procedimento vantajoso do ponto de vista médico, a

11 proposta de SET diminui a expectativa de resultado positivo, e exclui a possibilidade de gestação múltipla, esta esperada por parte dos casais (14,4%). É necessária a compreensão dos riscos da gestação múltipla, e aceitação de que o tratamento deve ser semelhante à concepção natural, ou seja, gestação de um único embrião. Entretanto, o desgaste emocional do casal para cada ciclo realizado deve ser levado em consideração. O processo de frustração e luto, caso resultado negativo, pode ser amenizado pelo acompanhamento psico-emocional, levando ao entendimento de que, mais de um ciclo de tratamento possa ser necessário para se alcançar gestação única e segura. 25/4/ :51:27 Protocolo: 242 Título: RELATO DE CASO: TRATAMENTO CLÍNICO DE PRENHEZ ECTÓPICA COM METOTREXATE Autores: Dalprá, VAR; Monreal, MA; Tedesco, GD; Rodrigues, FFO; Aoki, T. Apresentador (es): Vanessa Dalprá e Maíra Monreal OBJETIVO: Relato de caso de paciente com prenhez ectópica tratada clinicamente com metotrexate. RELATO DE CASO: Paciente V.A.S.M., de 28 anos, apresentando queixa de dor em fossa ilíaca direita há 10 dias. Apresentava atraso menstrual e referia quadro de prenhez ectópica anterior e salpingectomia esquerda há 3 anos. Ao exame físico: Abdome doloroso à palpação de hipogastro e fossa ilíaca D. Especular: moderada quantidade de sangue coletado em fundo de saco. Exames complementares: ßHCG: 4290,54; USG: presença de formação ecogênica heterogênea e amorfa localizada na região anexial D, adjacente ao ovário, apresentando no seu interior imagem cística de paredes pouco espessas e conteúdo hipoecogênico. Ausência de fluxo ao estudo Color Doppler. Conduta: Tratamento com metotrexate 80 mg, IM, dose única. Evolução: Negativação do ßHCG e desaparecimento da imagem ao exame de USG em um mês. CONCLUSÃO: A prenhez ectópica foi tratada clinicamente, permitindo que a paciente não fosse submetida a uma nova salpingectomia, havendo assim a preservação de sua fertilidade. 25/4/ :58:28 Protocolo: 243 Título: CON TAMIN AÇÃO DO CATETER DE TRAN SFERÊNCIA EMBRIONÁRIA NÃO COMPROMETE OS RESULTADOS DA ICSI Autores: Maldonado LGL, Trombela EF, Pasqualotto FF, Iaconelli Jr. A, Aoki T, Borges Jr. E Apresentador (es): Edson Borges Jr. IN TRODUÇÃO: O sucesso da injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) pode ser atribuída a variáveis relacionadas ao potencial de implantação do embrião e receptividade endometrial. Características relacionadas ao embrião têm sido intensamente estudadas, enquanto fatores relacionados ao endométrio, como colonização por bactérias patogênicas (CBP), são pouco investigados. O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre a presença de lactobacilos e CBP tanto no fluido cervical quanto no cateter da transferência embrionária e avaliar o impacto da CBP nas taxas de gestação e implantação após a ICSI. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo incluiu 44 pacientes com 4.0 anos, submetidas à estimulação ovariana controlada para ICSI idade de 32.4 com agonista do GnRH e FSH-recombinante. A transferência foi feita no terceiro dia após a punção e uma vez confirmada a transferência de todos os embriões, a ponta do cateter assim como amostra do fluido cervical foram enviadas para cultura de micro-organismos. Os dados foram analisados pelos testes qui-quadrato, fisher exato e de correlação. RESULTADOS: Foi observada uma correlação negativa entre a presença de lactobacilos e CBP em fluido cervical (P<0.001). O mesmo foi observado em relação à presença de lactobacilos no fluido cervical e contaminação do cateter de

12 transferência (P<0.001). As taxa de CBP e gestação entre as mulheres que participaram do estudo foram respectivamente 51.1% e 46.5%. Entre as 21 pacientes em que não foram isolados quaisquer micro-organismos ou apenas foram isolados Lactobacilos sp e 22 pacientes em foram isolados outros microorganismos do fluido cervical as taxas de gestação foram respectivamente 47.6% e 45.4% (P = 0,621). DISCUSSÃO: Tem sido demonstrado que Lactobacilos sp é uma bacteria não patogênica que inibe o crescimento de outros micro-organismos potencialmente virulentos. No presente estudo a presença de Lactobacilos sp no fluido cervical foi inversamente proporcional à presença de organismos patogênicos na secreção cervical e ponta do cateter. Estudos prévios sugerem uma relação negativa entre a microbiota cervical anormal e o sucesso da fertilização in vitro. Contudo nossos resultados não mostraram qualquer impacto do nível de Lactobacilos sp ou CBP tanto no fluido cervical quanto na ponta do cateter nas taxas de gestação e implantação. Assim, nossos dados sugerem que tratamento antibiótico profilático com objetivo de melhorar os resultados da ICSI não é justificável para tidos os casos. O estudo deve continuar para que nossos resultados sejam confirmados. 25/4/ :15:31 Protocolo: 244 Título: ESTIMULO OVARIANO CON TROLADO COM GONADOTROFINA EM CICLOS DE INSEMINAÇÃO IN TRA-UTERINA Autores: Borges Jr. E, Tanil C, Queiroz P, Maldonado LGL, Aoki T, Bonetti TCS, Iaconelli Jr. A Apresentador (es): Edson Borges Jr. OBJETIVOS: Apesar de não haver consenso sobre o melhor protocolo para estimulo ovariano controlado (EOC) em ciclos de IIU, preconiza-se que a obtenção de até 3 folículos pré-ovulatórios promove taxas de gestação satisfatórias, sem aumentar os riscos de gestação múltipla. O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente as taxas de sucesso em ciclos de IIU, utilizando doses diárias de gonadotrofina (FSH) para EOC, de acordo com número de folículos pré-ovulatórios obtidos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 95 ciclos de IIU, nos quais o EOC foi iniciado no 3º dia do ciclo menstrual, com dose de 75 a 150 UI de FSH recombinante, ajustadas de acordo com desenvolvimento folicular. Foram administrados 250 ug de hcg recombinante quando havia ao menos um folículo pré-ovulatório (18 mm de diâmetro), e a IIU foi realizada 36 horas após. As amostras de sêmen foram coletadas no dia da IIU, e processadas por gradiente descontínuo de densidade. Foram estabelecidos dois grupos de estudo de acordo com número de folículos pré-ovulatórios presentes no dia do hcg: grupo 1: 34 ciclos (30 pacientes) onde havia um folículo pré-ovulatório; grupo 2: 61 ciclos (53 pacientes) com dois ou mais folículos préovulatórios. RESULTADOS: Os casais tinham como indicação para IIU: ISCA (35,8%), fator masculino moderado (30,5), síndrome do ovário policistico (15,8%), utilização de sêmen de doador (11,6%), e endometriose (6,3%). Quando os grupos 1 e 2 foram comparados, eram semelhantes em relação à idade (33,2±3,9; 33,0±4,5 anos; P=0,884), IMC (23,9±5,4; 22,4±4,0 Kg/ m2; P=0,204), dose total de FSH (797±407; 819±284 UI; P=0,425), número de folículos pré-ovulatórios (1,0±0,0; 2,92±1,1; P<0,001), diâmetro dos folículos pré-ovulatórios (19,5±1,7; 19,1±1,7 mm; P=0,403), espessura do endométrio (11,8±2,3; 11,5±3,4 mm; P=0,429), concentração de espermatozóides móveis inseminados (25,2 ± 20,9; 27,6 ± 22,1 milhões; P=0,737). Entretanto, as taxas de gestação (2,9% e 14,7%; P=0,049) e gestação múltipla (0,0% e 22,2%; P=1,000) foram inferiores no grupo 1, em relação ao grupo 2, respectivamente. Observamos uma correlação positiva entre o diâmetro médio do folículo pré-ovulatório e a ocorrência de gestação (Correlação de Pearson: r=0,233, P=0,025); o mesmo não acontecendo na análise das outras variáveis. CONCLUSÃO: Baseado nestes achados, concluímos que no tratamento de casais inférteis pela técnica de IIU, com utilização de doses diárias de gonadotrofina para o EOC, deve-se buscar o desenvolvimento de mais de um folículo préovulatório para obtenção de melhores resultados. 25/4/ :57:58

13 Protocolo: 245 Título: Blastomicose no colo uterino -Relato de caso Autores: Tatiana Pfiffer, Edgard Haruo Hotta, Maisa Fukayama, Flavia Figueiredo Marques da Silva, Danielle Limonge Schwab,Marta Rocha Silva Apresentador (es): Tatiana Pfiffer Existem vários relatos de caso na literatura mundial de infecções oportunistas por fungos no trato genital feminino, como Blastomyces dermatidis, Coccidioides immitis, Aspergillus flavus, Cryptococus neoformans e Mucor. Porém, Blastomicose Sul americana (Paracoccidioides brasisilensis) foi descrita raramente. Relatamos o caso de blastomicose disseminada com apresentação no colo uterino. Caso: Paciente T.E.S. 75 anos referia secreção vaginal com odor fétido e sangramento intermitente há 1 ano. Encaminhada de posto de saúde com hipótese diagnóstica de câncer de colo uterino, apresentava colpocitologia oncótica com atipia glandular de significado indeterminado. Ao exame físico paciente encontrava-se em bom estado geral com tumoração friável de aprox 5cm no colo uterino e secreção amarelada. Realizada biópsia que mostrou lesão típica de paracocco. Colhidas pesquisa e cultura para fungos que confirmaram a hipótese diagnóstica. A tomografia mostrou presença de lesões cerebrais e pulmonares, porém paciente não apresenta sinais ou sintomas. Inciciado o tratamento com Itraconazol 200mg via oral 2 vezes ao dia. Reavaliada após 3 meses de tratamento a paciente já apresentava regressão acentuada da doença. Ao exame do colo uterino encontrava-se apenas uma lesão de aprox 1cm no lábio posterior. Paciente permanece em acompanhamento. 25/4/ :18:41 Protocolo: 246 Título: Prematuridade:Conduta obstétrica em uma Maternidade Pública no Rio de Janeiro Autores: Anderson Anisio e Fatima Penso Apresentador (es): Anderson Anisio Objetivo: Analisar a atuação dos obstetras nos casos de internação de gestantes com risco de prematuridade no Hospital Maternidade Osvaldo de Nazareth(HMON)Rio de Janeiro - RJ. Material e Métodos: Foram analisados os prontuários da pacientes que tiveram o recém-nato internado na UTI neonatal no período de 01/ 01/ 2006 a 30/ 04/ 2006,A idade gestacional(ig) para inclusão na pesquisa foi de 24 a 36 semanas e 6 dias.dentre variáveis analisadas: idade gestacional,diagnóstico de internação,coleta de swab, positividade e profilaxia para pesquisa de streptococcus beta hemolítico(gbs) e corticoterapia. A análise estatística foi realizada utilizando o programa EPIN FO- 02. Resultados:Foram estudadas 57 gestações. A IG variou de 27 à 36 semanas.o diagnóstico de internação mostrou: 33,3% de trabalho de parto prematuro,29,8% de ruptura prematura de membranas ovulares(rpmo),22,8% de hipertensão arterial não classificada e 14,1% de outros diagnósticos.a corticoterapia foi realizada em 80,7% dos casos.,devido a faltade tempo hábil, para prescrição, entre a internação e o parto 19,3% não foi feitocorticoterapia. A coleta de swab para GBS foi realizada com freqüência quando o diagnóstico inicial foi de RPMO. A coleta ocorreu em 50,9% dos casos e a positividade foi de 20,7%. A profilaxia para GBS foi feita em 29,8%dos casos estudados.dos positivos para GBS,50% não fizeram antibioticoterapia profilática,desses 66,6%foram a óbito por sepse (GBS) e 33,4% foram protegidos pela integridade da membrana ovular no momento da cesárea. Conclusão: A Maternidade cumpre à risca a conduta de se fazer corticóide nos caso de prematuridade,o protocolo para profilaxia de GBS deve ser ampliado no serviço, pois o objetivo é excluir o óbito de sepse por GBS em prematuros em nossa Maternidade 25/4/ :12:10

14 Protocolo: 247 Título: PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTAN TES INTERN ADAS EM MATERNIDADE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO Autores: Anderson Anisio e Fabiano da Silva Rodrigues Apresentador (es): Anderson Anisio Objetivo: Verificar a prevalência de estreptococo do grupo B(GBS) em gestantes internadas no Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth- HMON (RJ). Material e Métodos: Foram avaliados os resultados de cultura para estreptocos do grupo B de 1040 gestantes de alto risco internadas no periodo de janeiro de 2004 a setembro de O meio de cultura foi o Agar-sangue. Procedeu-se a coleta vaginal e anorretal no mesmo swab, o que aumenta a positividade do método. Resultados: a prevalência encontrada foi de 15,67%. Conclusão: Sabendo-se que a nossa Unidade é a única na rede pública do municipio do Rio de Janeiro que realiza a coleta sistemática nos casos de risco para prematuridade o índice encontrada está dentro daquele esperado, de acordo com a literatura mundial. 25/4/ :16:31 Protocolo: 248 Título: EFEITOS DO 17b ESTRADIOL SOBRE O PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO EM RATAS WISTAR OOFORECTOMIZADAS Autores: Giovanna Prata Ciabotti; Cláudia Camargo de Carvalho; Luciana Olla de Medeiros; Gisele Tolaini Gomes Pereira; Márcia Nogueira Castaldi Abel; Sônia Maria Rolim Rosa Lima Apresentador (es): Giovanna Prata Ciabotti Objetivo: Verificar a ação do 17b-estradiol isolado sobre o processo inflamatório agudo em ratas Wistar ooforectomizadas, reproduzindo, em doses terapêuticas, a terapia hormonal utilizada após a menopausa. Materiais e Métodos: Vinte ratas Wistar, pesando entre g, mantidas no biotério da FCMSCSP, foram ooforectomizadas. Os diferentes grupos experimentais foram tratados por gavagem, 28 dias consecutivos, com 25mg/ kg/ dia de 17b-estradiol isolado. O grupo controle recebeu óleo vegetal pelo mesmo período. O processo inflamatório foi induzido através da injeção subcutânea (sc) de carragenina 1% (0,1mL) no coxim plantar e avaliado pelo método da pletismografia digital, nos tempos de 1, 2, 4 e 6 h. Resultados: Para o grupo controle, o edema inflamatório evoluiu rapidamente até 4 horas após a injeção do irritante, declinando no tempo experimental de 6 horas. O grupo tratado com 17b-estradiol isolado apresentou redução significante do edema no tempo de 4 horas (p=0,0176), sem diferença significativa nos demais tempos experimentais (p>0,05). Os resultados foram analisados pelo Anova. Conclusões: Os resultados obtidos demonstraram que o 17b-estradiol induz efeito anti-inflamátorio sobre o edema experimental induzido pela carragenina quando comparado ao grupo controle, sendo tais achados esperados, apesar de poucos relatos na literatura. Apoio: Programa Institucional de Bolsas CNPq/PIBIC; FAPESP; CAPES 26/4/ :41:45

15 Protocolo: 249 Título: IMAGEM ECOGÊNICA EM VESÍCULA BILIAR FETAL: DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL Autores: Baldassim MEP, Sponchiado FM, Paula LCL, Brisighelli AN, Frangini RSJ Apresentador (es): Maria Emília Paduelli Baldassim Neste estudo os autores relatam caso de paciente, com 15 anos, primigesta, idade gestacional de trinta semanas e seis dias, que foi admitida no serviço de Medicina Fetal do Hospital Universitário São Francisco devido a presença de batimentos cardíacos fetais arrítmicos ao exame com sonar. Foi realizado Ecocardiografia Fetal, onde não foi detectada anomalia morfológica no coração fetal, que mostrou extra-sístoles supraventriculares e bradicardia, sendo evidenciado bigeminismo atrial não conduzido. Na avaliação morfológica fetal, ao exame do abdome, foram detectadas imagens ecogênicas na vesícula biliar fetal, sugerindo colelitíase. Esta patologia é um achado ultrassonográfico incomum. Sua incidência oscila entre 5/ 1000 a 1/ 3000 dos nascidos vivos e sua prevalência está em torno de 0,5 a 0,7/ As condições maternas, fetais ou obstétricas predispõem fatores de risco que têm sido propostos como possíveis agentes causadores, mas a patogênese permanece incerta. As conseqüências clínicas de colelitíase fetal são pobremente conhecidas, bem como seu papel na predisposição de cálculo vesical no adulto. Esta morbidade apresenta resolução espontânea dentro de semanas a meses após o nascimento. 26/4/ :06:16 Protocolo: 250 Título: Violência contra a mulher e saúde entre usuárias do SUS no Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Autores: Amorim, A. P. A.; Kitto, B. E. C.; Mello, C. F.; Petervella, E.; Lago, T. D. G.; Andrade, M. C. ; Vazquez, M. L. Apresentador (es): Claudia Figueiredo Mello e Bianca E. C. Kitto OBJETIVO: Este trabalho pretendeu identificar a freqüência e as características de mulheres que procuram os serviços médicos de Pronto Socorro (PS) e Pronto Atendimento (PA) de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e obter informações sobre a violência na vida destas pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo quantitativo de corte transversal, que contemplou dois segmentos da demanda de mulheres atendidas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo: que procuraram o PS ou PA, no período de 27/ 07/ 2005 a 01/ 10/ Foram entrevistadas mulheres de 15 a 49 anos, sendo 275 no PA e 235 no PS. Os dados coletados foram processados no programa STATA de acordo com o plano tabular que foi constituído de análise univariada, compreendendo: caracterização da mulher, prevalência de violência conjugal, classificação da violência, tipificação do agressor, busca de ajuda após acontecimento da violência e relação da situação de violência como causa da procura ao serviço de saúde. Foram realizadas também uma análise em duas coortes de geração ( e ), considerando a prevalência dos tipos de violência, e análise da associação de transtorno mental comum (TMC) e escolaridade com a ocorrência de violência. RESULTADOS: Destacou-se a alta prevalência de todos os tipos de violência, ocorridos alguma vez durante a vida, acometendo mais da metade das mulheres entrevistadas. A violência psicológica foi a mais freqüente (40,9% no PA e 42,7% no PS), seguida da violência física (34,8% no PA e 40,6% no PS) e da sexual (17,8% no PA e 19,7% no PS). Considerando a análise das duas coortes, verificou-se maior prevalência do relato de violência física por parceiro(a) atual entre as mulheres da geração mais velha (1956 a 1972) no PA. Esta diferença pode ser resultado do maior tempo de exposição ao risco existente nesta coorte. Nas duas gerações estudadas, praticamente metade das pacientes entrevistadas sofreu violência psicológica alguma vez na vida pelo parceiro atual. Embora a geração mais antiga tenha relatado maior freqüência de

16 violência sexual, esta diferença não foi estatisticamente significante. N ão foi observada diferença na prevalência de violência entre as gerações estudadas no PA e no PS, no que diz respeito a ter sofrido violência de qualquer tipo alguma vez na vida por outra pessoa. Conforme observado em outros estudos, a prevalência de alguns tipos de violência mostrou-se maior na presença de TMC em mulheres atendidas no PA e no PS. Isto foi encontrado nas vítimas de violência psicológica e sexual, por parceiro íntimo, tanto no PA quanto no PS e nas vítimas de violência psicológica, por outras pessoas, no PA. A prevalência dos vários tipos de violência não sofreu influência da escolaridade. CONCLUSÃO: Nota-se elevada prevalência de casos de violência entre as mulheres que procuram os serviços médicos de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, tornando-se evidente a necessidade de estruturar um serviço de atenção à saúde de modo que ele seja capaz de oferecer suporte à paciente vítima de violência. Um apoio adequado às vítimas deve ser oferecido por profissionais especificamente capacitados, que tenham conhecimento da Violência Contra a Mulher e de suas repercussões sobre a saúde. 27/4/ :42:23 Protocolo: 251 FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PÔSTER Título: ANÁLISE DO CONHECIMEN TO DAS GESTAN TES A RESPEITO DE SEU PERÍN EO Autores: Souza Eudirleia Silva, Coelho Renata Dias, Anjos Milton Hugo Andrade dos, Franco Gisela Rosa Apresentador (es): Souza Eudirleia Silva, Coelho Renata Dias, Anjos Milton Hugo Andrade dos, Franco Gisela Rosa Objetivo avaliar o conhecimento das gestantes sobre seu períneo e exercícios perineais. Material e método foi realizado um estudo transversal com 12 gestantes atendidas na Ong Espaço Aberto, de São Paulo, no período de março a abril de 2007, onde aplicado um questionário de 27 questões, sendo perguntadas sobre o períneo, contrações perineais, conhecimento sobre aleitamento, postura e cuidados com o bebê. Resultados das 12 pacientes avaliadas, 10 executavam alguma atividade profissional e 2 não; 4 (30%) estavam no 5º mês de gestação, 3 (25%) no 7º mês, 1 (10%) no 9º mês, 2 (17,5%) no 8 mês e 2 (17,5%) no 6º mês. Com relação as perdas urinárias, 50% delas apresentaram tais sintomas, e 50% apresentaram idas ao banheiro maior que 8 vezes por dia, somente 33% delas apresentava conhecimento sobre o períneo, enquanto que 66% não apresentavam. Das pacientes questionadas, 17% apresentavam conhecimento exercícios perineais, enquanto que 83% não apresentavam. Conclusão existe ainda pouco conhecimento por parte das gestantes sobre seu corpo, e como podem com este conhecimento prevenir e até mesmo tratar diversas injúrias que a acometem no decorrer da sua vida, isso foi bem observado neste presente trabalho onde uma pequena porcentagem de gestantes conheciam sobre períneo e sobre exercícios perineais, no entanto, uma grande parte delas já apresentavam sintomas de perdas, sendo assim, torna-se importante um investimento no sentido de educação, porque é sabido que uma população que se auto-conhece, cuida-se melhor. 27/4/ :57:33

17 Protocolo: 252 Título: IN CIDÊN CIA PARTO GEMELAR SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA OSS-SANTA MARCELIN A DE ITAQUAQUECETUBA Autores: Edgard Haruo Hotta, Eulália de Oliveira Moriyama, Cléucio antonio de Souza Junior, Leonardo Mauri, Flávia Figueredo Marques da Silva, Tatiana Pfiffer, Maisa Fukayama,Danielle limonge Scwab Apresentador (es): Edgard Haruo Hotta e Eulália de Oliveira Moriyama OBJETIVO:Incidência parto gemelar no serviço de obstetrícia OSS-Santa Marcelina de Itaquaquecetuba.MATERIAL E MÉTODOS:Estudo retrospectivo de 1º janeiro 2006 a 31 dezembro 2006 dos partos gemelares.resultados:no período de estudo foram realizados 3593 partos sendo 22 gemelares (0,61%).Idade variou de 14 a 35 anos com média de 23 anos assim distribuídos( 14 a 19 anos, 4(18%);20 a 25 anos 10(45,5%);26 a 30 anos 5(22,8%);31 a 35 anos,3(13,7%).idade gestacional média de 34 semanas e 6 dias.antecedentes obstétricos:primigestas 12 (54,5%),secundigestas 4(18,1%),tercigesta 2(9,1%), quartigesta 2(9,1%),quintigesta 1(4,6%) e sextigesta 1(4,6%).Pressão arterial médiada 12,3 x 78 mmhg,teste HIV no pré natal foi realizado em 20 (90%)gestantes e todos negativos,o parto cesáreo foi realizado em 17 (77,2%) e parto normal 5(22,8%).As principais indicações parto cesáreos foram: apresentação 1º pélvico em 8 (47,1%),apresentação anômalo 3(17,7%), prematuridade 2(11,8%),DHEG 2(11,8%), HELLP 1(5,8%),iteratividade 1(5,8%). O peso médio do primeiro 2156g ( 1055 a 2665) e segundo 2211(1260 a 3535) g. APGAR médio do primeiro no primeiro e quinto minuto de 7.9 e 9.2 respectivamente e no segundo no primeiro e quinto minuto de 7.5 e 8.8 respectivamente.dos 44 recém nascidos, 27(61,3%) foram dos sexo masculino e 17(38,7%) do sexo feminino.conclusão: A incidência de foi de 0,61 %,as maiores indicações partos cesáreos foram por apresentações anômalas e observada predomínio nascimento sexo masculino. 28/4/ :52:47 Protocolo: 253 Título: Gestação gemelar com feto acárdico relato de caso com revisão de literatura Autores: Autores: Attilio Brisighelli Neto,José Eduardo Barrese, Carolina Souza Delage Faria, Patrícia Gomes Machado Apresentador (es): Carolina de Souza Delage Faria A gestação gemelar com feto acárdico representa uma síndrome caracterizada por anastomoses vasculares com acometimento parcial ou completo do desenvolvimento cardíaco em um dos gemelares e insuficiência cardíaca no outro feto. Esta é uma das malformações mais graves nas gestações múltiplas monocoriônicas, já que a taxa de mortalidade no feto são pode chegar a 70%. Relata-se o caso clínico de uma paciente de 32 anos, tercigesta, encaminhada ao setor de medicina fetal do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco da Universidade São Francisco em Bragança Paulista com duas ultrassonografias pregressas evidenciando: a primeira delas gestação gemelar com óbito do feto 1 com cerca de 27 semanas e feto 2 vivo, bradicárdico e com cerca de 27 semanas e 6 dias. A segunda, feto 1 podendo corresponder a teratoma placentário pois não foi observado cordão umbilical ou desenvolvimento do crâneo e nádegas. Feto 2 vivo e gestação em torno de 30 semanas. Ao realizar novo ultrassom em nosso serviço foi diagnosticado gestação gemelar com um dos fetos acárdico e o outro são. Feto 1 sem desenvolvimento de tronco superior, menbros superiores e crâneo, cordão umbilical curto com uma artéria e uma veia, presença de higromas e edeme celular subcutâneo. Feto 2 vivo com cerca de 30 semanas de idade gestacional, ausência de mal formação ou sinais de insuficiência cardíaca. A conduta foi conservadora, com realização de ultrassonografia semanal para certificar o não

18 comprometimento do feto são. Ao completar 36 semanas a gestação foi interrrompida, sendo realizada cesariana. O RN são apresentou apgar 9 e 10 peso 1920g e sexo masculino foi encaminhado à UTI neonatal para ficar em observação,como apresentou boa evolução, em 48 horas recebeu alta hospitalar. A massa amorfa peso 1090g e foi encaminhada ao anátomopatológico.o diagnóstico pré-natal é de drande importância para adequado acompanhamento da gravidez e a conduta conservadora não ocasionou piora do prognóstico neonatal. 28/4/ :00:28 Protocolo: 254 Título: ASSOCIAÇÃO DE TUMOR CARCINÓIDE DE APÊNDICE COM CISTOADENOMA MUCINOSO DE OVÁRIO EM PACIENTE COM MASSA PÉLVICA Autores: Folador, GM; Carvalho, JAC; Gemi, FR; Machado JR, RA Apresentador (es): Folador, GM Paciente APA, 28 anos, natural e procedente de Campos Gerais MG, do lar, encaminhada pelo serviço de assistência primária onde durante exame preventivo de rotina foi identificada massa pélvica. Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menarca aos 12 anos; coitarca aos 17 anos; ciclos menstruais regulares (28/ 07); em uso de contracepção de barreira; DUM 23/ 01/ 06; GI PNI AO. Ao exame: BEG, corada, hidratada, afebril. Peso: 69kg; Altura: 1,67m. - Toque vaginal: massa anexial em fossa ilíaca direita, móvel, de consistência cística com aproximadamente 28cm; útero e anexo esquerdo sem alterações. Realizado US Transvaginal que evidencio útero em AVF medindo 7,3 x 2,8 x 5,0cm, com volume uterino de 54,8 cm3; eco endometrial com 4,5mm de espessura; ovário esquerdo bem delimitado, medindo 3,1 x 1,9 x 2,4cm, com volume de 7,9cm3; ovário direito não visualizado e presença de formação cística, multi-septada e com áreas sólidas de permeio, localizada na região anexial direita e hipogástrio, notadamente a 5cm acima da cicatriz umbilical, medindo 20,8cm em seu maior eixo. Solicitado, também, CA 125 obtendo-se o seguinte valor: 211,60U/ ml. Paciente, então, submetida à laparotomia exploradora sendo realizado ooforectomia e salpingectomia à direita e oofaroplastia à esquerda. Realizado exame histo-patológico intraoperatório pelo método de congelação que diagnosticou tumor mucinoso benigno variante endocervical (não afastando completamente componente intestinal); foi realizado, por conseguinte, apendicectomia, múltiplas biópsias (em omento, peritônio parieto-cólico direito, peritônio vesical e peritônio intestinal) e lavado peritoneal para posterior análise. Resultado de anátomo-patológico e citologia oncótica de anexo direito: cistoadenoma mucinoso de ovário com citologia negativa para malignidade. Resultado de anátomo-patológico e imuno-histoquímica de apêndice cecal: tumor carcinóide de apêndice cecal (neoplasia infiltra até a muscular própria com ausência de invasão angio-linfática e peri-neural) e perfil imuno-histoquímico compatível com tumor carcinóide (neoplasia com baixo índice proliferativo AE1/ AE3, cromogranina, sinaptofisina positivos e Ki67 positivo em menos de 5% das células). Demais resultados anátomo-patológicos negativos para malignidade. Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial pelo setor de ginecologia e cirurgia geral. 28/4/ :23:05

19 Protocolo: 255 Título: Cistoadenoma seroso gigante de ovário Autores: Gemi, FR; Folador, GM; Carvalho, JAC; Machado JR, RA Apresentador (es): Gemi, FR Paciente AF, 21 anos, natural e procedente de São Paulo, encaminhada pelo serviço de assistência primária devido a massa pélvica a esclarecer. Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menarca aos 12 anos; coitarca aos 19 anos; ciclos menstruais irregulares (20/ 04); em uso de contracepção de barreira; DUM 15/ 11/ 06; G0P0. Refere perda de 4 quilos em 5 meses. Ao exame: BEG, corada, hidratada, afebril. - Abd: volumoso, RHA diminuído, presença de massa móvel envolvendo todo abdome, presença de macicez móvel à percussão. - Toque vaginal: útero não palpável, presença de massa anexial de consistência cística, móvel, com aproximadamente 30cm, com difícil diferenciação de anexos. Realizado US Abdominal que evidenciou formação cística, de conteúdo anecóico de hipogástrio a epigástrio, medindo 35x26x13 (volume 6151 cm3), associado a deslocamento de fígado cranialmente e ectasia pielocalicial moderada em rim direito e leve em rim esquerdo. Solicitado, também, CA 125, CEA e CA 19-9 obtendo-se os seguintes valores, respectivamente: 19,5U/ ml, 0,6 U/ ml; 15,5 U/ ml. Paciente, então, submetida à laparotomia exploradora sendo realizado ooforectomia e salpingectomia à esquerda, múltiplas biópsias (peritônio parietal bilateral, epíplon) e lavado peritoneal para posterior análise. Resultado de anátomo-patológico de anexo esquerdo: cistoadenoma seroso simples de ovário.demais resultados anátomo-patológicos negativos para malignidade. Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial pelo setor de ginecologia. 28/4/ :58:49 Protocolo: 256 Título: REABILITAÇÃO FUNCION AL DO ASSOALHO PÉLVICO N A INCON TINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: RELATO DE CASO Autores: SAN TOS, P.N.;FREITAS,C.D. Apresentador (es): SAN TOS, P.N.;FREITAS,C.D. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de fortalecimento funcional do assoalho pélvico(ap).métodos: Paciente EMR,52a,sedentária,com incon- tinência urinária de esforço realizou 15 sessões de fortalecimento do AP, três vezes por semana.primeira sessão: conscientização do AP pela palpação intra-vaginal.sessões seguintes: contração do AP em decúbito dorsal, sentada,agachada,em pé,transferência de sedestação para bipedestação e marcha. Avaliação: Teste PERFECT, Perineômetro de Kegel e Questionário de Impacto da Incontinência(IIQ7).Resulta-dos: Perineômetro:evolução de 28,3para 49,3mmHg.Qualidade de vida:evolução de 9 para 1 ponto.teste PERFECT:evolução da força de 3 para 4; contração sustentada de 4 para 5seg no plano profundo e 5 para 8 seg no plano médio;contrações mantidas:2 repetições de 4 seg para 7rep de 5seg no plano profundo e de 2rep de 5seg para 5rep de 5seg no plano médio;contrações rápidas:de 11 para 15rep no plano profundo e de 12 para 18rep no plano médio.conclusão:houve melhora da força do AP e da qualidade de vida. 28/4/ :26:35

20 Protocolo: 257 Título: Diagnóstico laparoscópico de tuberculose peritonial: relato de caso Autores: Furlan ELP*, Machado Jr. RO*, Kamer G**, Ribeiro PAAG#, Aoki T Apresentador (es): Furlan ELP O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico e fazer uma revisão bibliográfica na literatura sobre o mesmo: VSO, sexo feminino, 28 anos, encaminhada para o serviço por suspeita de tumorações ovarianas bilaterais, sugestivas, ao ultrassom, de serem endometriomas. Foi submetida a procedimento laparoscópico para abordagem das massas pélvicas e, durante o procedimento, foi verificada a presença de nodulações em todo o abdome e pelve, sugerindo neoplasia metastática avançada ou tuberculose peritonial. Foram realizadas biópsias de diversas áreas de abdome e pelve(via laparoscópica) e de cavidade endometrial(por curetagem), sendo os resultados anátomopatológicos confirmatórios para tuberculose. Foi realizada também pesquisa de neoplasia do trato gastrointestinal(marcadores tumorais, colonoscopia, endoscopia digestiva alta, tomografia de tórax), sendo a mesma negativa. Paciente recebeu alta com orientação de fazer tratamento para tuberculose com esquema I e seguimento com ginecologia e infectologia. Os familiares foram encaminhados para investigação. 29/4/ :04:28 Protocolo: 258 Título: Coexistência de carcinoma lobular in situ da mama, hamartoma e tumor filóide benigno: relato de um caso Autores: Giuliana Cássia Morrone Taromaru, Letícia de Siqueira Ribeiro, Maria Martha Martins, Adrienne Pratti Lucarelli, Vilmar Marques de Oliveira, José Francisco Rinaldi, Tsutomo Aoki Apresentador (es): Giuliana Cássia Morrone Taromaru IN TRODUÇÃO: O tumor filóide da mama é uma variedade de neoplasia fibroepitelial descrita em 1838 por Johannes Muller. Sua incidência varia de 0,3% a 2,5% de todos os tumores da mama e entre 2% e 3% de todas as neoplasias fibroepiteliais. Em sua histogênese se distinguem 2 componentes: um epitelial que deriva dos lóbulos mamários alterados e o estroma, a partir do estroma lobular. Apesar de tanto o carcinoma lobular como o tumor filodes se originarem do lóbulo, a coexistência dos tumores na mesma mama está pouco descrita na literatura. MATERIAL E MÉTODOS (RELATO DO CASO): Mulher de 52 anos, sem risco aumentado para câncer de mama, apresentava nódulo em mama direita que se localizava em interquadrantes superiores de mama direita, com dimensões de 3,5 x 3,0 cm, consistência endurecida, móvel e contornos irregulares com retração de pele. A mamografia evidenciava nódulo denso, arredondado com margens bem definidas medindo aproximadamente 2,5 x 2,5 cm com microcalcificações associadas categorizada como Bi-Rads 4. Foi submetida à biópsia que diagnosticou um tumor filóide benigno da mama apresentando em um dos campos neoplasia lobular in situ de 2x1cm e área de hamartoma lipomatoso em meio à proliferação bifásica do tumor. Análise da imunohistoquímica apresentou positividade para receptores de estrogênio e progesterona de 80%. O seguimento da paciente foi feito com inibidor da aromatase visando quimioprofilaxia. DISCUSSÃO/ CONCLUSÕES: Na literatura exixtem poucos dados mencionados sobre a relação entre tumor filóide da mama e carcinoma. Somente encontramos quatro casos de carcinoma na mama contralateral e seis casos de carcinoma na mesma mama e apenas um caso de tumor filóide recorrente associado com carcinoma foi descrito. Carcinoma desenvolvendo-se em um tumor filóide é extremamente raro e existem apenas 7 casos bem documentados, cinco dos quais com carcinoma lobular. É interessante notar que tanto o fibroadenoma como o tumor filóide são mais associados a carcinoma lobular, o que pode indicar que ambos se originam da associação de estroma com ductos terminais e epitélio lobular. A partir desses dados podemos concluir que diante de um tumor filóide devemos ficar atentos quanto à

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