UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL MESTRADO E DOUTORADO REGIMENTO

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL MESTRADO E DOUTORADO REGIMENTO Capítulo I Dos Objetivos e da Organização Geral Art. 1º O Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul doravante identificado neste Regimento pela sigla PPG- BAN, desenvolvido no Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências, tem por objetivo o aprimoramento de graduados na área de Ciências Biológicas e afins, através de estudos avançados e de pesquisas nos diversos campos da Biologia Animal. Art. 2º O PPG-BAN compreende dois níveis de formação independentes e conclusivos - Mestrado e Doutorado. 1º A conclusão do curso de graduação é pré-requisito para o ingresso nos cursos de Pós-Graduação. 2º O curso de Mestrado não constitui necessariamente pré-requisito para o de Doutorado. Capítulo II Dos Docentes Art. 3º Os docentes deverão ter o título de Doutor ou equivalente e serem aprovados pela Comissão de Pós-Graduação, para posterior credenciamento pela Câmara de Pós- Graduação. 1º Os docentes devem dedicar-se ao ensino, à pesquisa e ter produção científica continuada e qualificada. 1

2 2º O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, poderá suprir a exigência do doutorado para os fins de credenciamento como docente, conforme regulamentação vigente na UFRGS. Art. 4º Os docentes tem atribuições de conduzir atividades ensino e pesquisa, e orientar alunos, sendo para tanto credenciados pela Câmara de Pós-Graduação. Parágrafo único Compete ao orientador orientar o pós-graduando na organização e execução de seu plano de estudo e pesquisa. Art. 5º Os docentes serão classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores, conforme definido nos parágrafos seguintes. Art. 6º Integram a categoria de Docentes Permanentes os docentes assim enquadrados pelo Programa e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos: I desenvolvam regularmente atividades de ensino na graduação; II participem de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa, com produção regular e qualificada; III orientem regularmente alunos de mestrado e/ou doutorado do Programa; IV tenham vinculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, enquadrem-se em uma das seguintes condições especiais: a) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, com termo de compromisso firmado com a UFRGS na condição de Docente Convidado; b) na qualidade de participante como Pós-Doutorando, com termo de compromisso firmado com a UFRGS; c) tenham sido autorizados, por acordo formal entre a instituição de origem e a UFRGS, para atuar como docente do Programa; V mantenham regime de dedicação integral à UFRGS caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho. 1º Em casos especiais, devidamente justificados, a Câmara de Pós-Graduação pode credenciar, como Docente Permanente, docentes que não atendam as condições estabelecidas nos incisos I e V deste artigo, até um máximo de 15% (quinze por cento) do numero total de Docentes Permanentes do Programa. 2

3 2º A critério da Câmara de Pós-Graduação pode ser enquadrado como Permanente o docente que não atender ao estabelecido no Inciso I deste artigo devido ao seu afastamento para a realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em educação, ciência e tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento; Art. 7º Os docentes devem ser credenciados como Permanentes em apenas um Programa de Pós-Graduação. 1º Poderá ocorrer o credenciamento como Docente Permanente em até dois Programas de Pós-Graduação, desde que esta situação seja justificada, de conhecimento de ambos os Programas e aprovada pela Câmara de Pós-Graduação; 2º O credenciamento em um terceiro Programa só será aceitável no caso em que se trate de Mestrado Profissional ou de ação induzida pela CAPES. Art. 8º Integram a categoria de Docentes Visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. Parágrafo único O Docente Visitante deve ter sua atuação nesta Universidade viabilizada através do vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente. Art. 9º Integram a categoria de Docentes Colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados como Docentes Permanentes ou como Visitantes, mas participem de forma sistemática de atividades de pesquisa, ensino ou orientação de estudantes, independentemente da natureza de seu vínculo com a UFRGS. Art. 10º O desempenho de atividades esporádicas como conferencista, membro de banca de exame ou coautor de trabalhos não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa. Art. 11º O credenciamento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deverá ser submetido pelo Programa de Pós-Graduação à apreciação e aprovação pela Câmara de Pós- 3

4 Graduação. Art. 12º O credenciamento de Docente Permanente, Docente Colaborador ou Docente Visitante terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante proposta da Comissão de Pós-Graduação, homologada pela Câmara de Pós-Graduação. Parágrafo único Os critérios para enquadramento preliminar dos docentes nas 3 categorias citadas no caput do artigo serão fixados em Resolução da Comissão de Pós- Graduação, homologada pelo Conselho da Pós-Graduação. Capítulo III Da Administração Art. 13º A estrutura acadêmico-administrativa é composta por um Conselho de Pós-Graduação, por uma Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador e por um Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas neste Regimento. Parágrafo único A administração do Programa articular-se-á com o Departamento de Zoologia para a organização das atividades de ensino, pesquisa e orientação. Art. 14º O Conselho de Pós-Graduação será constituído pelos Docentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente nos termos da lei. Art. 15º Compete ao Conselho de Pós-Graduação: I eleger o Coordenador e o Coordenador Substituto nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa; II elaborar o Regimento do Programa e aprovar suas alterações; III estabelecer as diretrizes gerais do Programa; IV pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós- Graduação; V julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós- Graduação; VI deliberar sobre o descredenciamento de docentes do Programa, nas situações que 4

5 se enquadrem naquilo que prescreve o artigo 14, inciso VII deste Regimento; VII aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos docentes do Programa. Art. 16º O Conselho de Pós-Graduação reúne-se por convocação do Coordenador do Programa ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, e deliberará por maioria simples, presente a maioria absoluta dos seus membros. Art. 17º A Comissão de Pós-Graduação será constituída pelo Coordenador do Programa, pelo Coordenador-Substituto, por 3 (três) representantes docentes e pela representação discente na forma da lei. 1º Os membros da Comissão de Pós-Graduação terão mandato de 2 (dois) anos, salvo o dos representantes do corpo discente, que será de 1 (um) ano, permitida, em ambos os casos, uma recondução. 2º O Coordenador e o Coordenador Substituto são eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. 3º Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação são eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. Art. 18º Compete à Comissão de Pós-Graduação: I assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo; II propor modificações no Regimento do Programa ao Conselho de Pós- Graduação; III aprovar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos; IV aprovar o encaminhamento das Dissertações, Teses e outros trabalhos de conclusão para as Bancas Examinadoras; V designar os componentes das Bancas Examinadoras dos Exames de Qualificação, das Dissertações, das Teses e de outros trabalhos de conclusão, ouvido, em cada caso, o orientador; 5

6 VI propor docentes para credenciamento pela Câmara de Pós-Graduação; VII encaminhar à Câmara de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes, quando houver anuência destes; VIII propor o perfil dos docentes de pós-graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino; IX aprovar elenco de atividades de ensino e suas respectivas ementas e cargas horárias; X atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Programa; XI aprovar o orçamento do Programa; XII homologar Teses e Dissertações; XIII estabelecer, em consonância com os Departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa; XIV avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação; XV deliberar sobre processos de transferência e seleção de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento e readmissão de alunos, e assuntos correlatos; XVI propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas ao ensino de pós-graduação. XVII organizar a distribuição de orientação; XVIII estabelecer e tornar públicos os critérios de distribuição de bolsas. Art. 19º O Programa de Pós-Graduação terá um Coordenador, com funções executivas, além de presidir a Comissão de Pós-Graduação e o Conselho de Pós- Graduação, com voto de qualidade e voto comum. Parágrafo único O Coordenador será substituído em todos os seus impedimentos pelo Coordenador Substituto. Art. 20º Compete ao Coordenador do Programa: I dirigir e coordenar todas as atividades do Programa sob sua responsabilidade; II elaborar o projeto de orçamento do Programa segundo diretrizes e normas dos 6

7 órgãos superiores da Universidade e, quando for o caso, das agências de fomento; III representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito a suas competências; IV participar da eleição dos membros docentes para a Câmara de Pós-Graduação; V articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal; VI enviar Relatório Anual de atividades para o Conselho do Instituto de Biociências. Capítulo IV Do Processo Seletivo Art. 21º A admissão de novos candidatos ao Programa de Pós-Graduação será fixada anualmente pela Comissão de Pós-Graduação, verificado o número de orientadores disponíveis. Art. 22º O processo seletivo será aberto e tornado público mediante edital de seleção, elaborado com base nas normas estabelecidas pela Câmara de Pós- Graduação e previamente aprovado pela Comissão de Pós-Graduação. 1º O edital será publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições. 2º Poderá ocorrer ingresso de discentes via editais específicos de fomento e incentivo à formação de recursos humanos que envolvam tanto a CAPES quanto o CNPq, ou outros convênios/editais específicos de agências de fomento. Art. 23º A seleção de candidatos ao Mestrado envolverá os seguintes procedimentos: a) prova escrita de conhecimentos sobre Biologia Animal; b) prova de conhecimentos em língua inglesa; c) análise do Curriculum Vitae e do Histórico Escolar com arguição do candidato sobre seu conhecimento a respeito da linha de pesquisa a qual se candidatou. Art. 24º A seleção de candidatos ao Doutorado envolverá os seguintes procedimentos: 7

8 a) apresentação de Curriculum Vitae (modelo Lattes) documentado onde o candidato comprove possuir publicação em periódico científico. Critérios como o número mínimo de artigos publicados e critérios qualitativos serão divulgados nos editais de seleção. Publicação de livro ou de capítulo de livro será aceita a critério da Comissão de Pós-Graduação; b) apresentação e defesa do projeto de tese para a Comissão de Seleção, designada pela Comissão de Pós-Graduação. Capítulo V Do Regime Didático Art. 25º O Mestrado terá a duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 24 (vinte e quatro) meses e o Doutorado, mínima de 24 (vinte e quatro) meses e máxima de 48 (quarenta e oito meses). 1º A Câmara de Pós-Graduação poderá conceder, em casos excepcionais, a redução destes prazos mínimos, baseando-se na análise de solicitação encaminhada pelo Programa de Pós-Graduação contendo parecer circunstanciado. 2 O aluno poderá, em casos excepcionais e mediante a apresentação de justificativa à Comissão de Pós-Graduação com ciência do orientador, solicitar a prorrogação do mestrado ou doutorado por até 6 meses. Art. 26º O regime didático-científico do PPG-BAN compreenderá disciplinas, cursos, seminários e outras atividades avançadas, na linha de pesquisa escolhida pelo candidato, bem como, em áreas complementares. Art. 27º As linhas de pesquisa dos professores orientadores do Programa deverão ser previamente aprovadas pelo Conselho do PPG-BAN. Art. 28º O elenco curricular do PPG-BAN será formado por disciplinas obrigatórias, disciplinas eletivas e outras atividades. Art. 29º A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e Doutorado será expressa em unidades de crédito. 1º A cada crédito corresponderão 15 horas-aula. 2º Não serão atribuídos créditos às atividades desenvolvidas na elaboração da Dissertação ou Tese. 8

9 3º Atividades especiais do aluno, como participação em seminários, cursos e estágios realizados em outras Instituições, trabalhos de campo não vinculados ao projeto de dissertação ou tese, participação ativa em congressos científicos, participação em projetos de pesquisa, trabalhos publicados durante o período de matrícula e outras, poderão receber créditos para a integralização curricular, ouvida a Comissão de Pós- Graduação, que levará em conta o parecer do orientador sobre a relevância da atividade, para o programa individual de cada aluno. 4º Os créditos obtidos em curso de mestrado poderão ser computados, a critério da Comissão de Pós-Graduação, para a integralização dos estudos necessários à obtenção do título de doutor. Art. 30º Todos os alunos do PPG-BAN deverão participar de atividade didática supervisionada, em nível de graduação, cabendo à Comissão de Pós-Graduação definir os créditos e procedimentos. Art. 31º O Mestrado deverá ter o mínimo de 24 (vinte e quatro) créditos e o de Doutorado, no mínimo 36 (trinta e seis) créditos. 1º Disciplinas obrigatórias são as disciplinas de matrícula obrigatória para todos os alunos, independentemente da linha de pesquisa escolhida, cursadas na sequência recomendada e respeitados os pré-requisitos. 2º Disciplinas eletivas são as disciplinas especiais das diversas linhas de pesquisa, nas quais o aluno deve matricular-se obrigatoriamente, seguindo orientação do Professor orientador, ouvida a Comissão de Pós-Graduação. 3º O conjunto de disciplinas eletivas de cada linha de pesquisa é considerado de domínio específico, pertencente ao elenco curricular do próprio PPG- BAN, incluindo-se as disciplinas oferecidas por outros Programas de Pós-Graduação formalmente associados ao PPG-BAN. 4º As disciplinas relacionadas a outras linhas de pesquisa que não aquela escolhida pelo aluno formam, para o plano de estudo deste aluno, o domínio conexo. 5º D isciplinas optativas são as disciplinas do domínio conexo nas quais os alunos poderão matricular-se por livre escolha, respeitada a existência de vagas e cumpridos os pré-requisitos. 9

10 Art. 32º _ Em casos especiais, a critério da Comissão de Pós-Graduação, durante a realização do mestrado, será permitida a mudança de nível para doutorado, com o aproveitamento dos créditos já obtidos. Art. 33º Além das disciplinas propriamente ditas, o PPG-BAN poderá oferecer seminários, estágios, trabalhos de campo e outras atividades, cuja natureza e valor em créditos para a integralização curricular serão definidos pela Comissão de Pós- Graduação. Art. 34º Os créditos obtidos pelos alunos do PPG-BAN terão um prazo de validade de quarenta e dois meses para o Mestrado e sessenta e seis meses para o Doutorado. Parágrafo único Em casos excepcionais, a critério da Comissão de Pós- Graduação, o prazo de validade dos créditos, em determinadas disciplinas, poderá ser prorrogado. Art. 35º Os alunos do PPG-BAN deverão, ao início de cada período letivo efetivar a sua matrícula no curso. 1º A readmissão de aluno nos casos de perda de matrícula, caracterizando abandono, fica condicionada ao pronunciamento da Comissão de Pós-Graduação. 2º O abandono por dois períodos letivos regulares acarretará desligamento definitivo do aluno, sem direito à readmissão. 3º Os alunos poderão requerer o trancamento de sua matrícula por um prazo não superior a um ano, ouvida a Comissão de Pós-Graduação. 4º Em caso de desempenho insuficiente, segundo avaliação do professor orientador, apreciada pela Comissão de Pós-Graduação, os alunos serão desligados. 5º Os alunos de Doutorado aprovados no processo seletivo terão até 12 meses, a contar da divulgação dos resultados, para efetivar sua matrícula. Art. 36º Os candidatos a ingresso no PPG-BAN deverão obter, antecipadamente, a anuência de um orientador escolhido entre os docentes do Programa para orientação de seus programas de estudo e de pesquisa. 1º A critério da Comissão de Pós-Graduação poderá ser designado co- 10

11 orientador ou um segundo orientador para o mesmo aluno, respeitada regulamentação específica estabelecida pela Câmara de Pós-Graduação. 2º No caso de titulação simultânea em dois países, o responsável externo enquadra-se como segundo orientador. Art. 37º Ficará limitado ao máximo de oito (08) o número de estudantes orientados por um orientador, mesmo que o sistema de orientação envolva mais de um orientador. 1º O orientador poderá desistir de orientar o aluno, em qualquer época, justificando a razão por escrito à Comissão de Pós-Graduação, cabendo a esta o julgamento do pedido. 2º Ao aluno é reconhecido o direito de pleitear mudança de orientador, mediante requerimento justificado, dirigido ao Coordenador, cabendo à Comissão de Pós-Graduação o julgamento do pedido. 3º Será concedido ao aluno um prazo de 30 (trinta) dias para efetivação da mudança de orientador, a qual deverá ser formalizada através de oficio ao Coordenador. Art. 38º Os professores responsáveis pelas atividades de ensino deverão apresentar as conclusões sobre o desempenho do pós-graduando utilizando os seguintes códigos: A Conceito Ótimo B Conceito Bom C Conceito Regular D Conceito Insatisfatório FF Falta de Frequência 1º Fará jus ao número de créditos atribuído a uma atividade de ensino o aluno que nela obtiver, no mínimo, o conceito final C. 2º O aluno do PPG-BAN não poderá ser reprovado mais do que uma vez entendendo-se que uma segunda reprovação implicará no desligamento do Programa. 3º O aluno do PPG-BAN poderá obter, mediante requerimento, o cancelamento da matrícula em disciplina ou atividade similar, por uma única vez em 11

12 cada disciplina, no prazo correspondente até 1/3 do total da carga horária prevista no plano de ensino. 4º O aluno do PPG-BAN deverá ter uma frequência mínima, equivalente a 75% em todas as atividades curriculares para obter aprovação. Art. 39º A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e Doutorado será expressa em Unidades de Crédito. Parágrafo único A juízo da Comissão de Pós-Graduação do Programa, poderão ser admitidos créditos obtidos fora da UFRGS. Art. 40º Os estudantes deverão demonstrar proficiência em língua estrangeira, sendo exigida aprovação em exame de uma língua estrangeira para o Mestrado e duas para o Doutorado, entre as seguintes línguas estrangeiras: inglês, francês, alemão, italiano e espanhol. 1º A avaliação de proficiência ficará sob a responsabilidade do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2º O prazo máximo para realização do exame de proficiência será até a conclusão do primeiro ano do curso. Art. 41º Para a obtenção do título de Doutor, exige-se, também, Exame de Qualificação que evidencie a amplitude e a profundidade do conhecimento do candidato. Parágrafo único A época e os critérios para realização do Exame de Qualificação serão fixados em Resolução específica da Comissão de Pós-Graduação. Art. 42º Além das exigências referidas no artigo 39 e seguintes, deverá o candidato apresentar e ter aprovada por uma Banca Examinadora, uma Dissertação ou Tese para a obtenção dos títulos de Mestre ou de Doutor, respectivamente. Art. 43º A publicação de Tese de Doutorado, de Dissertação de Mestrado ou Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser na forma de: a) Tese ou Dissertação tradicional; b) Tese ou Dissertação que contenham artigo(s) prontos para submissão a publicação; c) Tese ou Dissertação que contenham artigo(s) já publicado(s); 12 1º Nas alternativas (b) e (c) a Tese, Dissertação ou Trabalho de Conclusão de

13 Curso deverá conter, além do(s) artigo(s), os elementos identificatórios normatizados pelo Sistema de Bibliotecas da UFRGS, Introdução ao tema ou problema, contendo descrição geral dos objetivos e uma ampla revisão bibliográfica, bem como Considerações Finais, contendo síntese dos resultados gerais que serviram de base para as conclusões, e mais Referências Bibliográficas pertinentes à Introdução e ao capítulo final, além dos Anexos, sendo todos estes elementos redigidos em Português. 2º O idioma de redação da Tese de Doutorado ou Dissertação de Mestrado deverá ser o Português. Serão admitidas Teses e Dissertações que contenham artigo(s) para publicação ou já publicados em periódico científico, em língua estrangeira, desde que apresentados na forma e língua de publicação, mas complementados do modo indicado no Parágrafo 1º deste artigo. 3º Teses e Dissertações realizadas em co-tutela serão redigidas nas línguas previstas no respectivo acordo de co-tutela assinado entre as instituições. Art. 44º A outorga de título de Doutor diretamente por defesa direta de Tese, poderá ocorrer, em caráter excepcional, a candidato com alta qualificação, desde que a proposta seja apresentada pelo Conselho de Pós-Graduação do PPG-BAN à Câmara de Pós-Graduação, a qual realizará o exame dos títulos e trabalhos, previamente à defesa, conforme a regulamentação vigente na UFRGS. Capítulo VI Das Bancas Examinadoras Art. 45º As Bancas Examinadoras das Dissertações de Mestrado do PPG-BAN serão constituídas por três (03) membros doutores sendo, pelo menos, um (01) membro avaliador externo ao Programa. 1º Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento da dissertação. 2º A conclusão do Mestrado será formalizada em ato público, sem obrigatoriedade da presença da Banca Examinadora, quando será dado conhecimento dos pareceres conclusivos dos examinadores sobre a dissertação. 3º No caso de impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação deverá nomear docente do Programa para presidir a Banca 13

14 Examinadora Art. 46º As Bancas Examinadoras das Teses de Doutorado do PPG-BAN serão constituídas por 03 (três) membros doutores, sendo pelo menos 02 (dois) examinadores externos ao Programa e um deles externo a UFRGS. 1º Além dos membros referidos, o orientador deverá participar da Banca Examinadora, presidindo-a e sem direito a julgamento da tese. 2º A conclusão do doutorado será formalizada através de defesa pública da tese, com a presença obrigatória da Banca Examinadora. 3º No caso de impossibilidade da presença do orientador, a Comissão de Pós-Graduação deverá nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 4º O Programa pode permitir a participação de Examinador externo à UFRGS, membro da Banca Examinadora, através de presença virtual. Art. 47º A Dissertação ou Tese será considerada aprovada ou reprovada segundo a avaliação da maioria dos membros da Banca Examinadora. 1º A aprovação ou reprovação deverá ser baseada em parecer individual dado pelos membros da Banca Examinadora. 2º Cada membro da Banca Examinadora atribuirá o conceito Aprovado ou Não Aprovado, sendo considerada aprovada a Dissertação ou Tese que obtiver conceito final Aprovado. 3º Em caso de conceitos discordantes dos membros da Banca, o conceito final será o correspondente à maioria dos conceitos atribuídos. 4º Poderá ser concedido voto de louvor à Dissertação ou Tese que, a juízo unânime da Banca Examinadora, constituir-se em trabalho excepcional. Capítulo VII Dos Diplomas Art. 48º Os diplomas de Doutor e Mestre em Biologia Animal, acompanhados da indicação, como subtítulo, da área de concentração, serão emitidos após verificação de que todos os requisitos exigidos (créditos, aprovação em proficiência 14

15 em língua(s) estrangeira(s), aprovação na qualificação, aprovação na defesa do trabalho) foram cumpridos, mediante homologação pela Comissão de Pós-Graduação e mediante o depósito do documento de tese no LUME - Repositório Digital UFRGS. Parágrafo único Os requisitos descritos no caput deste artigo devem ser atendidos em até 90 (noventa) dias após a defesa. Art. 49º - Teses e dissertações gerados no PPG-BAN devem ser entregues à biblioteca setorial do Instituto de Biociências, acompanhadas do Termo de Autorização, para disponibilidade no LUME - Repositório Digital UFRGS. Parágrafo Único - A disponibilização do texto completo ou parcial, em formato eletrônico, será feita mediante autorização do autor, em conformidade com a legislação que dispõe sobre direitos autorais. Art. 50º - Caso haja qualquer restrição quanto à disponibilização para acesso ao texto completo, a tese, dissertação ou trabalho de conclusão de mestrado deverá ser entregue em formato eletrônico e também impresso, juntamente com a justificativa para a restrição. Parágrafo Único - Quando autorizada a disponibilização apenas de parte do texto, o autor deverá entregar o texto completo impresso e o arquivo com o texto completo para guarda na biblioteca e o arquivo com a parte a ser disponibilizada para o LUME - Repositório Digital UFRGS. Capítulo VIII Disposições gerais Art. 51º Este Regimento estará sujeito às demais normas existentes e que vierem a ser estabelecidas para a Pós-Graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Art. 52º As dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Pós-Graduação, em primeira instância, que procederá aos encaminhamentos de acordo com a legislação vigente. Aprovado pelo Conselho do PPG-BAN em 15/01/2015, Ata xx/15 no atendimento dos termos da Resolução N o 10/2014 do CEPE. 15