am PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
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1 1 am PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Brasília - DF 2010 Brasília - DF 2010 NÍVEL DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM INDIVIDUOS DO SEXO MASCULINO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO SUPLEMENTADOS COM CREATINA lencarla Gonçalves de Miranda Orientador: Ronaldo Rodrigues da Silva Ph.D. Prática de Ensino I Brasília - DF 2010 Autor: Alencarla Gonçalves de Miranda Orientador: Prof. MSc.. Fábio Antônio Tenório de Melo Brasília - DF 2010 urso Brasília - DF 2011
2 2 Artigo de autoria de Alencarla Gonçalves de Miranda, intitulada NÍVEL DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO SUPLEMENTADOS COM CREATINA apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Educação Física na Universidade Católica de Brasília, em junho de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. MSc. Fábio Antônio Tenório de Melo Orientador Educação Física-UCB Prof. PhD. Ronaldo Rodrigues da Silva Educação Física-UCB Brasília DF 2011
3 3 ALENCARLA GONÇALVES DE MIRANDA NÍVEL DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM INDIVIDUOS DO SEXO MASCULINO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO SUPLEMENTADOS COM CREATINA Artigo apresentado ao curso de Bacharelado em Educação Física na Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção de Título de Graduação em Educação. Orientador: Msc. Fábio Antônio Tenório de Melo Brasília DF 2011
4 4 NÍVEL DE HIPERTROFIA MUSCULAR EM INDIVIDUOS DO SEXO MASCULINO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO SUPLEMENTADOS COM CREATINA RESUMO Alencarla Gonçalves de Miranda 1 Fábio Antônio Tenório de Melo 2 Esta pesquisa objetivou verificar o nível de hipertrofia muscular em indivíduos do sexo masculino praticantes de musculação e suplementados com creatina durante 4 semanas de treino. A amostra foi composta de 7 universitários com média de idade anos, todos do sexo masculino, alunos da Universidade Católica de Brasília praticantes de musculação há pelos menos 1 ano e não usuários de nenhum tipo de suplemento alimentar. Foram submetidos à prática regular de 4 semanas de treinamento resistido à 65 a 85% de 1 RM e submetidos ao uso da suplementação de creatina monoidratada com doses diárias de 5g, ministradas ao final do treinamento.para mensuração dos dados, foi utilizado as medidas de dobras cutâneas pela equação de Jackson e Pollock, para homens, afim de estimar o percentual de massa gorda. Os dados estatísticos foram calculados pelo Teste t student no programa Excel 2007,tendo p<0,05 para nível de significância na massa magra comparando o pré e pós treinamento. Não foi encontrado dados estatisticamente significativos no nível de hipertrofia com o uso da creatina. Palavras chave: Hipertrofia. Sexo masculino. Musculação. Creatina. INTRODUÇÃO Exercícios resistidos, ou musculação, é a execução de movimentos biomecânicos localizados em segmentos musculares definidos como a utilização de sobrecarga externa ou peso do próprio corpo (GUEDES Jr., 1998 apud GUEDES et al 2006). O exercício contra resistência é uma metodologia de treinamento desportivo, cujo principal meio de treinamento é realizado com pesos (barras, anilhas, halteres etc.), e a principal capacidade física (motora) treinada é a força. (GUEDES et al., 2006). Na sua concepção histórica, a musculação organizou-se estruturalmente baseando-se em métodos e princípios que buscam maximizar a atuação muscular durante os exercícios físicos. Para Nieman (1999), a musculação deve ser utilizada de maneira a proporcionar o maior aumento possível nas estruturas musculares, ligamentares, tendinosas, articulares e ósseas, seja por estímulos na evolução da força máxima, ou na hipertrofia muscular, que, associada a outros métodos de treinamento, visam benefícios totais a saúde. Nos últimos anos, a musculação tornou-se um dos exercícios físicos com maior aderência em sua prática. Isso pode ser explicado pelos benefícios que esta modalidade promove aos seus praticantes, sejam eles estéticos, melhora da condição física, reabilitação e manutenção da saúde. Segundo Godoy (1994), no âmbito terapêutico é usado para tratamento de lesões corporais e correção da postura, na prevenção de doenças, no alívio das tensões do cotidiano, diminuição da agressividade e ansiedade. Alem disso, a cada dia, novas pesquisas comprovam os seus inúmeros benefícios para a saúde, que vão desde a prevenção até o 1 Aluna de Graduação do curso Educação Física da Universidade Católica de Brasília 2 Professor Mestre da Universidade Católica de Brasília
5 5 controle de doenças como osteoporose, obesidade, diabetes, artrite, sarcopenia, hipertensão e outros (SANDOR & SIMÃO, 2005) Praticantes de atividades físicas, em especial os praticantes de musculação, têm-se utilizado de produtos nutricionais com o objetivo de melhorarem sua performance. Dentre eles a creatina, devido aos seus possíveis efeitos ergogênicos sobre a massa muscular e o desempenho físico anaeróbio (ALVES, 2008). Substância essa recentemente legalizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para comercialização como suplemento para atividade de alto rendimento. O comercio de suplementos tem crescido de acordo com o crescimento de praticantes de exercícios resistidos, que desestimulados pelo longo tempo para alcançar seus resultados, se apegam ao uso de recursos ergogênicos afim de atingi-los. Desse modo, a ingesta da creatina, sugere um aumento nas reservas musculares de creatina total (CrT) e de Fosforocreatina (CP) do organismo, induzido pela suplementação da mesma, monoidratada (Crm), aumentando a disponibilidade de CP e, conseqüentemente, acelerar a taxa de ressíntese de ATP durante os exercícios anaeróbios intermitentes (repetitivos), favorecendo a melhora do desempenho físico nesse tipo de exercício (ALVES, 2008). O ATP e a CP, juntos proporcionam energia para os músculos por um tempo de aproximadamente 30 segundos ou menos (FLECK & KRAEMER, 1999). A suplementação da creatina recebeu destaque em estudos científicos, os quais mostraram aumento do conteúdo total de fosfato de creatina (CrP) no músculo esquelético (HARRIS et al., 1992; GREENHAFF et al., 1993; GREENHAFF et al., 1994; FEBBRAIO et al., 1995; HULTMAN et al., 1996; PERSKY; BRASEAU, 2001; VAN LOON et al., 2003). Segundo Izquierdo (et al. 2002), esta suplementação pode aumentar em 20% seus estoques no músculo esquelético diminuindo o declínio no fornecimento de ATP durante exercícios intensos. Por ter características anaeróbias, a musculação apresenta variáveis de treinamento que interferem direta ou indiretamente na concentração da creatina no organismo, (ACMS, 2000 apud DONATTO, 2007). Para tanto o presente estudo teve como objetivo, verificar o nível de hipertrofia muscular em indivíduos do sexo masculino praticantes de musculação e que foram suplementados com creatina monoidratada. MATERIAIS E MÉTODOS População sete alunos da Universidade Católica de Brasília, entre 19 a 40 anos do sexo masculino, praticantes de musculação. Nenhum dos indivíduos apresentava doença aguda ou crônica e não utilizavam quaisquer tipos de drogas ou medicamentos. Como critérios de exclusão estão conexos problemas físicos apresentados pelo individuo, que o impeça de realizar, temporária ou definitivamente, as atividades programadas e a presença de alguma doença crônica prévia. As coletas só tiveram início após o projeto ter aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos da UCB e após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, onde estão todos os procedimentos, benefícios e importância da pesquisa. Amostra - composta por n=7 alunos universitários do sexo masculino, praticantes de musculação há mais de um ano. Instrumentos - foi utilizado uma análise da condição física por meio dos testes de perimetria, percentual de gordura e índice de massa magra, segundo Jackson e Pollock (1978, apud
6 6 DONATTO et. al., 2007). Para medir o peso foi utilizada uma balança analógica da marca Techline, modelo Techsinc, a estatura foi medida com o estadiômetro tipo portátil, o paquímetro da marca WCS da Cardiomed e uma trena antropométrica em aço da marca Sanny com capacidade de 2 metros, graduação em milímetros e precisão de 1 mm foi usado para medir as circunferências. As avaliações antropométricas foram feitas conforme padronização proposta por Petroski (1999). Coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto a dezembro de PROCEDIMENTOS A coleta foi realizada pelo grupo de estudos formado por estudantes de Educação Física da Universidade Católica de Brasília, orientados pelo professor Msc. Fábio Antônio Tenório de Melo. Realizou-se a coleta de dados entre os meses de agosto a dezembro de 2010 no Laboratório de Estudos da Força LABEF, Laboratório de Biomecânica - LABIOMEC, ambos da UCB. Os indivíduos tiveram suas avaliações antropométricas medindo-se peso e estatura conforme padronização proposto por Petroski (1999). A medida de peso foi realizada com o avaliado, na posição ortostática, vestidos apenas de short e camiseta, utilizando uma balança analógica da marca Techline, modelo Techsinc, com capacidade de kg e precisão de 1 kg, fabricado por Techine Asean Group. Para a estatura foi utilizado um estadiômetro tipo portátil da marca Seca, fixado à parede com capacidade de 220 cm, graduação em milímetros e precisão de 1 mm, onde o avaliado esteve na posição ortostática, pés descalços e unidos, mantendo os calcanhares e a região occipital em contato com uma superfície vertical e a cabeça ajustada ao plano de Frankfurt. Para mensurar a espessura das dobras cutâneas foi utilizado o compasso de dobras cutâneas da marca Lange. A predição da gordura corporal foi feita através da equação de Jackson e Pollock (1978, apud DONATTO et. al., 2007) para homens, que utiliza o somatório das dobras cutâneas peitoral, abdômen e coxa, estimando o percentual de massa gorda. Através desse valor e das medições do diâmetro ósseo (bi-estilóide e epicondilar do fêmur) com a utilização do paquímetro da marca WCS da Cardiomed, uma trena antropométrica em aço da marca Sanny com capacidade de 2 metros, graduação em milímetros e precisão de 1 mm, para medir as circunferências dos ombros, tórax, cintura, abdômen, quadril, coxa, perna e bíceps contraído, foram encontrados o percentual de massa muscular, massa óssea e visceral. O planejamento do treinamento resistido seguiu de acordo com as tabelas 1, 2 e 3. Tabela 1 Elaboração do treinamento quanto a sua composição. Composição Séries Rep. Carga Vel. Exec. Inter. 4 x p/semana a 85%
7 7 A periodização do treinamento consistiu em 4 semanas de treinamento Tabela 2 Composição semanal Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sáb/Dom Treino A Treino B Descanso Treino A Treino B Descanso O Treino foi segmentado, onde no Treino A compreendido dos grupos musculares peito, tríceps, posterior de coxa, ombros, panturrilha e reto abdominal e Treino B compreendido dos grupos musculares costas, bíceps, anterior de coxa, trapézio e eretores da coluna vertebral. Tabela 3 Elaboração do treinamento resistido por seção de treinamento. Exercícios realizados. Supino reto Treino A Supino Inclinado com Barra Fly Elevação Lateral Elevação Frontal Tríceps testa com barra Tríceps pulley com Barra Abdominal (porção sup. Do reto abdominal) Cadeira Flexora Stiff Leg Press 45º Banco Sóleo Flexão Plantar no Smith Treino B 1. Puxada de Frente 2. Remada Sentado 3. Remada Supinada na Barra 4. Rosca Bíceps na Barra 5. Rosca Alternada 6. Agachamento 7. Cadeira Extensora 8. Cadeira Adutora 9. Cadeira Abdutora 10. Remada Alta 11. Elevação da Escápula com Halter 12. Flexão de Quadril na mesa A amostra foi submetida a uma suplementação de 5g de creatina monoidratada por dia, durante 20 dias. Os voluntários receberam a suplementação ao final do treinamento, administrado e manipulado pelos pesquisadores, ingerindo a substância diante do pesquisador. A análise estatística descritiva compreendeu o cálculo das médias e desvio padrão e o coeficiente de correlação linear de Pearson que foi utilizado para avaliar o nível de correlação entre as variáveis avaliadas e o teste t de student usado para comparar os valores médios das variáveis, adotando um valor de p 0,05 para o nível de significância. Os dados foram tratados e analisados no programa Excel versão 2007, do pacote Office, fabricado pela Microsoft.
8 8 A presente pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética da UCB e após serem informados a respeito do propósito desta pesquisa e os procedimentos adotados para as avaliações e testes, os indivíduos assinaram um termo de consentimento livre esclarecido. RESULTADOS E DISCUSSÕES As tabelas a seguir mostram as características dos participantes com a média + e desvio padrão e os resultados da composição corporal pré e pós exercício com o uso da creatina. Tabela1: Valores de médias e desvios padrões das variáveis: Idade (anos), Peso (kg), Estatura (m), IMC (kg/m 2 ), Percentual de gordura (%) e Massa magra (%) VARIÁVEIS MÉDIA E DP Idade Peso Estatura IMC % G 13, % MM IMC= índice de massa corporal, G= gordura, MM= massa magra Tabela 2: Resultados da composição corporal (n=7) Pré Pós Valor de P Massa gorda Peso muscular Peso ósseo Peso residual Nível de significância = P< 0.05 Na tabela 1 são apresentados valores de média e desvio padrão entre a idade, peso, estatura, índice de massa corporal, percentual de gordura e de massa magra dos indivíduos. As variáveis massa corporal, massa magra e percentual de gordura não apresentaram alterações significativas entre os valores pré e pós treinamento (tabela 2), sendo p<0.05. A variável massa gorda como mostra a tabela acima houve uma significância pela diminuição do percentual dos indivíduos. Já a variável peso muscular no qual se refere ao objetivo deste estudo não teve aumento significativo de acordo com os dados estatísticos, apesar de ter havido um ganho em média de gramas de massa magra entre os indivíduos.
9 A creatina é um suplemento muito popular entre praticantes de vários esportes e, principalmente, freqüentadores de academias de ginástica, onde os maiores consumidores são os praticantes da musculação. Os aumentos na massa corporal se devem, em grande parte, à capacidade da creatina de alterar a osmolaridade celular, resultando na retenção hídrica (HULTMAN et al., 1996; POWERS et al., 2003); no entanto, outros mecanismos fisiológicos podem estar envolvidos neste aumento. Segundo Olsen (et al., 2006), o treinamento de força associado à creatina pode auxiliar no aumento do número de células-satélites e na concentração de mionúcleos nas fibras musculares, resultando no crescimento da fibra muscular em resposta ao treinamento de força. Corroborando os resultados encontrados no presente estudo, foram descritos na literatura aumentos de 1 a 2 Kg na massa corporal de indivíduos que fazem uso da creatina com saturação (JUHN; TARNOPOLSKY, 1998; TERJUNG et al.2000; VAN LOON et al., 2003). Kilduff (et al., 2003) observaram melhora na força muscular em um grupo suplementado com creatina associado a treinamento de força de 4 semanas. Outro estudo, realizado por Jonhson (et al., 1997), utilizou suplementação de creatina (20g/dia por 6 dias) em 18 homens e mulheres e realizou a medida de trabalho muscular concêntrico e excêntrico no teste de extensão bilateral até a exaustão. Foi observado um aumento de 25% e 15% no trabalho muscular para a perna dominante nos homens e mulheres, respectivamente. A creatina, sendo uma substância osmoticamente ativa, isto é, devido ao seu aumento intracelular na forma de creatina livre e creatina fosfato induzirem um influxo de água para dentro da célula é capaz de aumentar a água intracelular e, conseqüentemente, a massa corporal. Além disso, pesquisas de Volek (et al., 1997), resultaram num aumento de massa corporal média de 1,4 kg após a ingestão de 25 g de creatina durante uma semana, sugerindo que o aumento na hidratação celular e/ou creatina fosfato pode estimular a síntese protéica e diminuir a degradação de proteínas, possivelmente aumentando a massa isenta de gordura. Entretanto, a suplementação de creatina (20 g/dia) durante um pequeno período de tempo (5 dias) parece não influenciar alguns hormônios, tais como a testosterona, hormônio do crescimento e o cortisol, que poderiam influenciar na massa corporal. Contudo, cinco semanas de suplementação de creatina (10 g/dia) tendeu a manter o cortisol sérico mais elevado no grupo creatina que no placebo durante o período de recuperação (Op t Eijnde B., Hespel P., 2001). Becque (et al., 2000) submeteram 23 jovens ao treinamento de força para flexores do cotovelo e suplementação de creatina com saturação durante 6 semanas, tendo observado aumentos de 2 kg na massa corporal após o período de intervenção. Huso (et al., 2002) observaram aumento na massa corporal em homens submetidos à suplementação de creatina e treinamento de força três vezes por semana durante doze semanas. Em outro estudo, jovens do sexo masculino realizaram um treinamento de força e suplementação com creatina durante oito semanas, e o aumento médio de massa corporal foi de 4,5 kg (SOUZA JÚNIOR et al., 2007). Contrariamente, Bermon (et al., 1998) não verificaram adaptações positivas na composição corporal em idosos submetidos a oito semanas de treinamento de força e suplementação de creatina. Os trabalhos citados acima utilizaram a suplementação de creatina com saturação, porém Wilder (et al., 2001) citam a necessidade de se compararem as duas maneiras de suplementação - com saturação e sem saturação. As respostas da composição corporal e força máxima dinâmica a estes modos de suplementação precisam ser confrontadas. Similarmente a Wilder (et al., 2001), apesar do aumento observado na massa corporal e na massa magra nos grupos suplementados com e sem saturação, não foram observadas diferenças entre os grupos. Na comparação entre os dois modos de suplementação não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na força máxima dinâmica, semelhantemente aos 9
10 10 resultados de Hultman (et al., 1996), que não encontraram diferença entre a utilização da suplementação de creatina com saturação e sem saturação nos níveis de força máxima dinâmica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera-se nesse estudo ao verificar o nível de hipertrofia em praticantes de musculação do sexo masculino que o uso da creatina não foi significativamente favorável ao ganho de massa magra e em nenhuma das demais variáveis apresentadas na tabela 2. Portanto cinco semanas de treinamento com o uso da creatina podem não ser suficientes para provocar modificações positivas na massa muscular. Sugere-se que outros estudos sejam realizados aumentando a amostra, tempo de treinamento e a própria suplementação, objetivando novas respostas. REFERÊNCIAS ALVES, R. C. et. al.; Resposta da suplementação de creatina em praticantes de exercícios resistidos. Educação Física em Revista, Brasília, vol.2, n.1, BECQUE, M. D. et al. Effects of oral creatine supplementation on muscular strength and body composition. Medicine and Science in Sports and Exercise, Madison, v. 32, no. 3, p , BERMON, S. et al. Effects of creatine monohydrate ingestion in sedentary and weight-trained older adults Acta Physiologica Scandinavica, Stockholm, v. 164, no. 2, p , DONATTO, F. et. al.; Efeito da suplementação aguda de creatina sobre os parâmetros de força e composição corporal de praticantes de musculação. Rev. Brasil. de Nutrição Esportiva, São Paulo. Vol. 1, n. 2, p , mar/abr, FLECK, S.J.; KRAEMER, J.W. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, GODOY, E. S.; Musculação: Fitness. São Paulo: Sprint, p. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. Rio de Janeiro: Shape, GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação física para educação física. São Paulo: Manole, HARRIS, R. C.; SÖDERLAND, K.; HULTMAN, E. Elevation of creatine in resting and exercised muscle of normal subjects by creatine supplementation. ClinicalScience, London. v. 83, no. 3, p , HULTMAN, E. et al. Muscle creatine loading in man. Journal Applied Physiology, Bethesda, v. 81, p , 1996.
11 11 HUSO, M. E. et al. Creatine supplementation influence substrate utilization at rest. Journal Applied Physiology, Bethesda, v. 93, no. 3, p , IZQUIERDO, M. et al. Effects of creatine supplementation on muscle power, endurance, and sprint performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, Madison, v. 34, no. 2, p , JOHNSON, K. D.; SMODIC, B.; HILL, R. The effects of creatine monohydrate supplementation on muscular power and work. Medicine and Science in Sports and Exercise, Madison, v. 29, S251, Supplement. JUHN, M. S.; TARNOPOLSKY, M. Potential side effects of oral creatine supplementation: a critical review. Clinical Journal of Sport Medicine, Madison, v. 8, no. 4, p , KILDUFF, L. P.; PITSILADIS, Y. P.; TASKER, L.; ATTWOOD, J.; HYSLOP, P.; DAILLY, A.; DICKSON, I.; GRANT, S. Effects of creatine on body composition and strength gains after 4 weeks of resistance training in previously nonresistance-trained humans. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, Champaign, v. 13, no. 4, p , NIEMAN, D. C.; Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, OLSEN, S. et al. Creatine supplementation augments the increase in satellite cell and myonuclei number in human skeletal muscle induced by strength training. Journal of Physiology, Somerset, v. 573, no. 2, p , OP T EIJNDE, B.; Hespel, P.; Short-term creatine supplementation does not alter the hormonal response to resistance training. Med Sci Sports Exerc; 33(3): PETROSKI, É. L. Antropometria: técnica e padronização. 1º Ed. Porto Alegre: Editora Palloti; SANDOR, B.; SIMÃO, R.. Treinamento de força para: Osteoporose, Fibromialgia, Diabetes Tipo 2, Artrite Reumatóide e Envelhecimento. São Paulo: Phorte VOLEK J. S.; Duncan N. D.; Mazzetti S. A.; Staron R. S.; Putukian M.; Gómez A. L.; Pearson D. R.; Fink W. J.; Kraemer W. J Performance and muscle fiber adaptations to creatine supplementation and heavy resistance training. Med Sci Sports Exerc; 31(8) WILDER, N. et al. The effects of low-dose creatine supplementation versus creatine loading in collegiate football players. Journal of Athletic Training, Columbus, v. 36, no. 2, p , 2001.
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