Título: EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL GÁSTRICA COM FINALIDADE ANOXERÍGENA: VALIDAÇÃO DE UM MODELO EXPERIMENTAL BRASILEIRO.

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2 Número do Painel: 1 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL GÁSTRICA COM FINALIDADE ANOXERÍGENA: VALIDAÇÃO DE UM MODELO EXPERIMENTAL BRASILEIRO. Temário: Embolização Transcateter Autores: Rafael Dahmer Rocha; Francisco Leonardo Galastri; Breno Boueri Affonso; Priscila Mina Falsarella; Leonardo Guedes Moreira Valle; André Arantes Azevedo; Joaquim Maurício da Motta Leal Filho; Rafael Noronha Calvante; Vanderlei Segatelli; Feipe Nasser; Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Introdução: O estabelecimento de um modelo experimental (ME) in vivo para a embolização arterial gástrica (EAG) é uma etapa pré-clínica importante para o aperfeiçoamento da embolização bariátrica (EB), técnica recentemente proposta para o tratamento da obesidade humana. No Brasil, até a presente data, não há ME para a EAG. Objetivo: Validar um ME brasileiro para a EAG. Materiais e Métodos: Dois suínos, raça Large White, foram submetidas a EAG via acesso arterial femoral. Realizou-se a arteriografia do tronco celíaco (TC) com cateter Cobra-2 5F (J&J). Foram realizadas arteriografias seletivas, via cateter Progreat 2.7 (Terumo), das artérias gástrica esquerda (AGE), gastroepiplóica direita e fúndica (AF). A AGE foi embolizada com partículas Bead-Block µm (Terumo) até a estase do vaso. Procedeu-se com a eutanásia e retirada cirúrgica em bloco desde a junção gastroesofágica (JEG) até o duodeno, incluindo o baço. Os animais receberam cuidados de acordo com as leis nacionais. Análise estatística: frequência. Resultados: A partir da arteriografia do TC observou-se a emergência de uma artéria hepática e uma artéria esplênica (AE). No terço proximal da AE originou-se a artéria AGE, enquanto que no terço distal originou-se a AF. A circulação do fundo gástrico (FG) deu-se preferencialmente pela AF. No estudo histopatológico, a maioria das partículas encontrava-se na região da JEG. Discussão: Identificou-se poucos trabalhos internacionais em modelos animais a despeito da EB. Entre os principais questionamentos destacam-se a necessidade de reconhecimento da anatomia arterial e a escolha de um agente embolizante ideal. O suíno brasileiro apresentou compatibilidade anatômica favorável, entretanto notou-se que a embolização isolada da AGE não foi efetiva em atingir o FG. Desperta-se assim, a ideia de que outras artérias contribuam expressivamente na irrigação fúndica, sobretudo a AF. Conclusão: O modelo suíno brasileiro testado para a EAG foi validado com sucesso.

3 Número do Painel: 2 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO COM MOLA E COLA DA ARTÉRIA PULMONAR DIREITA EM AMEAÇA DE SANGRAMENTO. Temário: Embolização Transcateter Autores: Charles Edouard Zurstrassen; Luiz Paulo de Oliveira Gireli; Natalia Faria Delmonte; Aline Cristine Barbosa Santos; João Paulo Matushita Jr; Magnum de Oliveira Matos; Mauricio Kauark Amoedo; Chiang Jeng Tyng; Instituição: A.C. CAMARGO CANCER CENTER Relato de caso de paciente do sexo feminino, 80 anos, DPOC, ICC grave, portadora de carcinoma espinocelular pouco diferenciado de pulmão com tratamento prévio por quimioterapia e radioterapia há 6 anos. Internada por quadro pneumônico que evoluiu com hidropneumotórax e necessidade de drenagem torácica direita. Biópsia pulmonar por broncoscopia confirmou recidiva tumoral. Paciente sem performance para pneumectomia Realizou tomografia de tórax que evidenciou sinais radiológicos de hemorragia inevitável por invasão tumoral e exposição de artéria pulmonar direita localizada em caverna provocada por destruição do parênquima pulmonar adjacente. Foi realizada cintilografia pulmonar que demonstrou déficit perfusional pulmonar à direita e perfusão pulmonar preservada à esquerda. Prova de função pulmonar não realizada pelo risco de ruptura arterial durante o exame. Ecocardiograma pré-operatório: fração de ejeção de 31%. Ventrículo esquerdo apresenta comprometimento importante de seu desempenho sistólico. Ausência de sinais de hipertensão pulmonar. Paciente submetida à embolização de ramo descendente e ascendente da artéria pulmonar direita utilizando molas de destaque controlado e embolizante líquido (cola + lipiodol). Evolui com extubação no primeiro dia pós-operatório e alta da UTI no sexto dia. Apresentou lesão renal aguda por contraste (tratada durante internação). Ecocardiograma pós-operatório não evidenciou sinais de hipertensão pulmonar. Recebeu alta hospitalar 30 dias após procedimento devido comorbidades e tratamento de pneumonia. Encontra-se em acompanhamento ambulatorial 2 meses após embolização.

4 Número do Painel: 3 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMA DE ARTERIA HEPATICA EM ENXERTO DE TRANSPLANTE MULTIVICERAL: RELATO DE CASO Temário: Embolização Transcateter Autores: Susyanne de Lavor Cosme; Macello José Sampaio Maciel; Moises Amâncio de Souza; Aline Cristine Barbosa Santos Calvacante; Airton Mota Moreira; Bruna Ferreira Pilan; Rafael Noronha Cavalcante; Guilherme Rebello Soares; Evelyn Boliani de Andrade; Francisco Cesar Carnevale; Instituição: INRAD-HC-USP O transplante multivisceral representa uma crescente opção de tratamento para pacientes com trombose difusa do sistema mesentérico portal. Dado o seu desenvolvimento, torna-se importante ao radiologista intervencionista o seu conhecimento anatômico e de suas possíveis complicações. Relatar a embolização de pseudoaneurisma arterial hepático em paciente submetido a transplante multivisceral. Paciente masculino, 46 anos, com diagnóstico de cirrose hepática alcoólica(meld:11) e trombose portal mesentérica complicado com ascite refratária e hemorragia digestiva alta de repetição. Foi submetido a transplante multiviceral incluindo: fígado, baço, estômago, pâncreas, intestino delgado e cólon com conduto aórtico. No 11 pósoperatório, evoluiu com leucocitose, coleção gástrica e pancreatite leve diagnosticadas por tomografia computadorizada. Realizada laparotomia exploradora com rafia de úlcera gástrica e biópsia hepática. No 12 PO apresentou choque hivolêmico e foi submetido a arteriografia diagnóstica seguida de embolização de pseudoaneurisma de ramo da artéria hepática com mola Vortex 3x3,3 mm, sendo estabilizados os parâmetros hemodinâmicos. O transplante multivisceral tem sido proposto como alternativa para insuficiência intestinal e em casos de tromboses complexas do sistema mesentérico portal com ou sem disfunção hepática. A reconstrução arterial dos órgãos em bloco normalmente requer um conduto aórtico único do doador com segmento de aorta torácica. Durante a reconstrução vascular, o conduto arterial é implantado diretamente ou através de outro canal arterial ao tronco supracelíaco / aorta infrarenal. Estes pacientes apresentam risco de degeneração aneurismática das anastomoses, principalmente com quadro de infecção abdominal. Também podem sofrer lesões traumáticas e iatrogênicas. Nesse cenário, o radiologia intervencionista com as modernas técnicas endovasculares poderá oferecer um tratamento minimamente invasivo e resolutivo.

5 Número do Painel: 4 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO PERCUTÂNEA DE RAMO PORTAL APÓS PASSAGEM DE PERMCATH TRANS- HEPÁTICO. Temário: Embolização Transcateter Autores: Moises Amancio de Souza; Osvaldo Ignácio Pereira; Joaquim Maurício da Motta Leal Filho; Susyanne de Lavor Cosme; Macello José Sampaio Maciel; Evelyn Boliani de Andrade; Guilherme Rebello Soares; Enio Ziemiecki Junior; Francisco Cesar Carnevale; Instituição: INTITUTO DE RADIOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA USP Relato de caso Acesso venoso trans-hepático percutâneo para hemodiálise é uma opção para pacientes,em regime de hemodiálise, que já exauriram acessos venosos tradicionais. Paciente feminino,46 anos de idade, portadora de IRC dialítica,com falência de acessos para hemodiálise, foi submetida a colocação de permicath trans-hepático direito, em sala de hemodinâmica. Evoluiu com dor abdominal de forte intensidade, ultrassom abdominal evidenciou presença de liquido livre na cavidade. Paciente levada de volta a sala de hemodinâmica sendo submetida a p portografia indireta que evidenciou sangramento portal ativo.optou-se pela punção direta da veia porta e embolização de ramo sangrante de veia porta direita com micropartículas e obtevese o controle do sangramento. O implante de cateter de longa permanência trans- hepático percutâneo vem sendo descrito como uma via de acesso de exceção para a realização de hemodiálise em pacientes que não dispõe mais de outros acessos convencionais. O radiologista intervencionista que se dispõe a realizar esse tipo de acesso precisa estar familiarizado com a técnica e apto para corrigir as eventuais complicações inerentes ao procedimento

6 Número do Painel: 5 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO PERCUTÂNEA NO TRATAMENTO DO TRAUMA Temário: Embolização Transcateter Autores: Evelyn Boliani de Andrade; Macello José Sampaio Maciel; Susyanne de Lavor Cosme; Moisés Amâncio de Souza; Guilherme Rebello Soares; Osvaldo Ignácio Pereira; Airton Mota Moreira; Francisco Cesar Carnevale; Instituição: HCFMUSP A radiologia intervencionista possui uma variedade de técnicas para controle da hemorragia pós-trauma, tanto como tratamento adjuvante ao cirúrgico quanto como terapêutica exclusiva. Lesões vasculares traumáticas podem ser decorrentes de trauma contuso, perfurante ou iatrogênico. Dentre as lesões abdominais contusas, o baço é o órgão mais comumente associado à lesão vascular. Relatamos a casuística de um serviço terciário no período de setembro de 2013 a abril de 2015, com o objetivo de avaliar a segurança e a eficiência do tratamento endovascular da hemorragia pós-trauma. O total de 42 procedimentos de embolização para tratamento de lesões traumáticas foram realizados, a maioria acometendo o gênero feminino (n=23 / 54,76%). Destes, 29 (69,05%) foram lesões iatrogênicas (LI) e 13 (30,95%) lesões não iatrogênicas (LNI). Nas LNI, o gênero masculino foi mais acometido (n=9 / 69,23%), enquanto nas LI o feminino foi predominante (n= 17 / 40,47%). O fígado foi o órgão mais frequentemente envolvido, correspondendo a 40,47 % do total dos traumas (n=17), sendo a maioria causada por lesão iatrogênica (n=15 / 88,23%). As lesões vasculares torácicas, pélvicas ou de membros inferiores corresponderam a 45,23% dos casos. Em 38 casos (90,47%), os agentes embolizantes utilizados foram molas e/ou partículas. Nos demais casos (n=4 / 9,52%), foram utilizados cola biológica ou material sintético absorvível (Gelfoam). A taxa de sucesso técnico foi de 100% (n=42), com necessidade de apenas uma abordagem em cada um dos casos. Complicações decorrentes dos procedimentos não foram observadas. Conclui-se que a técnica endovascular é atualmente uma escolha a ser considerada no tratamento de pacientes vítimas de trauma, especialmente os hemodinamicamente estáveis, devido a sua segurança e a elevada taxa de sucesso técnico associada à reduzida morbidade.

7 Número do Painel: 6 Código: Título: EMBOLIZAÇÃO TRANSHEPÁTICA DE ANEURISMAS PULMONARES EM PACIENTE COM DOENÇA DE BEHÇET Temário: Embolização Transcateter Autores: Guilherme Seizem Nakiri; Lucas Moretti Monsignore; Flavio Meirelles de Siqueira; Luis Henrique de Castro Afonso; Pedro Pompilio Vilas Boas; Daniel Giansante Abud; Instituição: Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Introdução:A doença de Behçet (DB) é um distúrbio inflamatório crônico de etiologia desconhecida, que apresenta dentre suas características patológicas, vasculite de pequenos ou grandes vasos, levando à oclusão vascular ou à formação de aneurisma. Os aneurismas associados à doença de Behçet tendem a ser múltiplos, e a presença de aneurisma da artéria pulmonar (AAP) é relativamente comum, com incidência de 1% - 10 % dos pacientes. Objetivo: Descrever a técnica de acesso transhepático como alternativa para o tratamento endovascular do AAP em paciente sem vias de acesso venoso por abordagem femoral ou cervical. Relato de Caso: Paciente masculino, 28 anos, com diagnóstico de DB e AAP bilateral, apresentando hemoptise maciça em vigência de terapia anticoagulante para trombose ilíaca bilateral. Angiotomografia de tórax evidenciou hemorragia alveolar ao redor do AAP direita, além de estenose da veia cava superior e da veia cava inferior infrahepática. Foi realizada punção de veia hepática, por via percutânea pelo método de Seldinger, guiada por ultrassom. Após posicionamento do introdutor intrahepático, a embolização dos AAP foi conduzida de forma habitual. Paciente evoluiu sem recorrência da hemoptise. Discussão: A ruptura do AAP pode desencadear quadro de hemoptise maciça, com altas taxas de morbi-mortalidade. Embora o uso de corticóides sistêmicos combinados com imunossupressores tem sido a base do tratamento dos aneurismas na DB, tratamentos intervencionistas são necessários nos casos de hemoptise importante. No entanto, dentre as características da DB também existe a predisposição à formação de trombose venosa, o que pode inviabilizar o acesso endovascular convencional à abordagem terapêutica dos AAP. Apresentamos um relato de caso descrevendo uma via de acesso endovascular não convencional, possibilitando um tratamento alternativo à cirurgia aberta.

8 Número do Painel: 7 Código: Título: ESTRATÉGIA PARA EMBOLIZAÇÃO DA MAV LINGUAL Temário: Embolização Transcateter Autores: Natália Faria Delmonte; Francisco Ramos Junior; jose luiz orlando; mauricio kauark amoedo; Luiz Paulo de Oliveira Gireli; Charles Edouard Zurstrassen; Instituição: AC CAMARGO As malformações arteriovenosas de língua são extremamente raras e apresentam grande impacto funcional podendo ao longo de sua evolução ocorrer ulcerações associadas a sangramento de difícil controle. O tratamento, quando indicado, oferece grande dificuldade técnica para cirurgia convencional e risco de mutilação. O objetivo deste trabalho é apresentar nossa experiência com 4 casos tratados por embolização, descrever os materiais utilizados e a estratégia de abordagem. Foi utilizada a técnica de embolização transarterial com agentes embolizantes líquidos em todos os casos. Houve associação com micropartículas e complementação com acesso percutâneo. Concluimos que o tratamento da mav lingual é complexo e carece de consenso na literatura. O desfecho dos casos sintomáticos não tratados é potencialmente grave e até mesmo fatal. A embolização destas lesões representa uma terapêutica eficaz e segura quando bem compreendida e devidamente aplicada.

9 Número do Painel: 8 Código: Título: ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA E EFICÁCIA DA HEPASPHERE ΜICRAS COMO AGENTE EMBOLIZANTE NO TRATAMENTO DO CARCINOMA HEPATOCELULAR. Temário: Embolização Transcateter Autores: Charles Edouard Zurstrassen; Luiz Paulo de Oliveira Gireli; Natalia Faria Delmonte; Aline Cristine Barbosa Santos,; João Paulo Matushita Jr,; Magnum de Oliveira Matos,; Mauricio Kauark Amoedo; Chiang Jeng Tyng; Instituição: A.C. CAMARGO CANCER CENTER Objetivo: Avaliar os efeitos de HepaSphere (Merit Medical, Estados Unidos) como agente embolizante carreador de doxorrubicina no tratamento do carcinoma hepatocelular (HCC). Métodos: Foi realizada uma análise prospectiva englobando 18 pacientes de um centro nacional de tratamento de câncer. A análise avaliou a eficácia e a segurança da HepaSphere de acordo com a taxa de resposta ao tratamento, medido por meio do critério modificado de avaliação de resposta em tumores sólidos (mrecist), e da prevalência de eventos adversos relacionados ao tratamento. Resultados: O coorte apresentou uma população predominantemente masculina, com idade média de 69 anos. Em relação à eficácia, a taxa de resposta objetiva (Resposta completa + Resposta parcial) foi de 53,3%. A variável que apresentou maior probabilidade de associação à taxa de resposta objetiva foi o critério de estadiamento BCLC. Os eventos adversos mais prevalentes foram náusea, vômito e dor abdominal. Conclusão: A avaliação da eficácia e segurança de HepaSphere como agente embolizante apresentou resultados positivos quando utilizado no tratamento de pacientes acometidos por HCC.

10 Número do Painel: 9 Código: Título: FÍSTULA ARTERIOVENOSA HEPATOPORTAL POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO Temário: Embolização Transcateter Autores: Márcio Fernando Costa Medeiros; Ângelo Mário de Sá Bomfim Filho; Marcos Roberto Correia Silva; Dominique Rodas Costa; Daniel Florêncio Ferro; Instituição: HOSPITAL DO AÇÚCAR OBJETIVO: Relatar o tratamento e evolução clínica de um paciente com fístula hepatoportal por projétil de arma de fogo. RELATO DE CASO: Paciente, sexo masculino, 42 anos, com passado de ferimento abdominal por arma de fogo. Evoluiu com quadro de hipertensão portal, com hemorragia digestiva, sendo submetido a ligadura elástica de varizes esofágicas. Angiografia mesentérica verificou presença de fístula arteriovenosa entre ramo anterior da artéria hepática direita e veia porta, com volumoso pseudoaneurisma. Indicou-se a embolização do pseudoaneurisma e do ramo arterial principal da fístula com molas de liberação controlada. Devido à persistência do enchimento do pseudoaneurisma por ramos da artéria gastroduodenal, esta foi embolizada com partículas de PVA. Paciente evoluiu com novo episódio hemorrágico, sendo submetido a nova embolização. Percebeu-se enchimento tardio do pseudoaneurisma pela da arcada pancreatoduodenal e de ramos da artéria supraduodenal, com drenagem venosa para veia porta. Foi feita a embolização da artéria supraduodenal, com molas em sua porção distal, e de ramos nutridores da fístula com N-butil cianoacrilato. Verificou-se a exclusão do pseudoaneurisma e oclusão da artéria supraduodenal. Paciente evoluiu sem recidiva de sangramentos. DISCUSSÃO: Fístulas arteriovenosas intra-hepáticas são congênitas ou adquiridas, associadas a cirrose, hepatocarcinoma e trauma. São descritos cinco tipos de fístulas: hepato-portal, mais comum; hepato-hepática (entre artéria e veia hepáticas); porto-cava; entre ramos portais; e entre veias hepáticas. Quando a taxa de shunt é maior que 60%, o tratamento é mandatório pelo ao alto risco de complicações. Apesar da necessidade de mais de uma sessão em até 25% dos casos, a embolização tornou-se o tratamento de escolha por diminuir riscos de complicações da hipertensão portal, garantindo um controle hemostático intraoperatório e menor morbidade.

11 Número do Painel: 10 Código: Título: OCLUSÃO TEMPORÁRIA E EMBOLIZAÇÃO PROFILÁTICA DAS ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS EM GESTANTES COM ACRETISMO PLACENTÁRIO SUBMETIDOS A PARTO CESÁREA E HISTERECTOMIA PUERPERAL Temário: Embolização Transcateter Autores: Lucas Moretti Monsignore; Salomão Faroj Chodraui Filho; Rafael Kiyuze de Freitas; Rafael Kioshi Yano; Geraldo Duarte; Daniel Giansante Abud; Instituição: Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da oclusão temporária e embolização profilática das ilíacas internas em gestantes com acretismo placentário (AP) submetidos a parto cesárea (PC) e histerectomia puerperal (HP). Materiais e Métodos: Vinte e três gestantes consecutivas (média de idade de 34 anos, variando de 28 a 43 anos) com AP foram submetidas a PC seguida de oclusão temporária e embolização profilática das ilíacas internas com micropartículas de PVA e fragmentos de gelatina hemostática, e HP de 2012 a Resultados: Sucesso técnico obtido em todos os casos. A perda média sanguínea estimada foi de 1150 ml (variando de 100 a 3015 ml). Em quatro pacientes houve a necessidade de transfusão de concentrados de hemácias (CH) no intra-operatório, com média de 4 CH (variando de 2 a 8 concentrados de hemácias). Os níveis pré-operatórios de hemoglobina médios foram de 11,14 g/dl (variando de 8,0 a 14,4 g/dl) e os níveis pós-operatórios de hemoglobina foram de 9,34 g/dl (variando de 7,5 a 13,4 g/dl). Entre as pacientes que não necessitaram transfusão estes valores foram de 11,41 g/dl e 9,59 g/dl, respectivamente. A avaliação anatomopatológica classificou 11 pacientes como apresentando placenta increta e 12 como apresentando placenta percreta. Não foram relatados óbitos maternos. Entre os recém-nascidos, três apresentavam malformações, uma delas incompatível com a vida, sendo o único óbito fetal apresentado no estudo. Discussão: O AP é patologia obstétrica potencialmente grave com risco à vida materna. É associada a grandes perdas sanguíneas, estimadas em alguns estudos em 2600 a 3800 ml, com taxas de transfusões ao redor de 55%, com uso de uma média de 7,9 CH. Conclusão: Os resultados sugerem que o PC acompanhado de oclusão temporárias das ilíacas internas seguida de embolização e HP seja eficaz e seguro na redução de perdas sanguíneas e da necessidade de transfusão.

12 Número do Painel: 11 Código: Título: PERISTOMAL VARICEAL BLEEDING TREATED BY COIL EMBOLIZATION USING PERCUTANEOUS TRANSHEPATIC APPROACH Temário: Embolização Transcateter Autores: Macello José Sampaio Maciel; Osvaldo Ignácio Pereira; Joaquim Maurício da Motta Leal Filho; Moisés Amâncio de Souza; Susyanne de Lavor Cosme; Evelyn Boliani de Andrade; Guilherme Rebello Soares; Enio Ziemiecki Junior; Francisco Cesar Carnevale; Instituição: HCFMUSP Peristomal variceal bleeding in patients with portal hypertension is a well-described entity but has rarely been reported. Risk of death from an episode of bleeding is estimated to be 3 to 4%. A 68-year-old woman, who had undergone palliative colostomy due to colorectal carcinoma, presented with massive hemorrhage from the colostomy conduit. Considering her oncological status with medial and right hepatic veins thrombosis by liver metastasis invasion, an emergency transhepatic coil embolization was successfully performed. Standard treatment modality for these cases has not been established. TIPS has demonstrated effectiveness because it treats the underlying pathological process. However, percutaneous transhepatic coil embolization of varices is a safe and effective choice in patients who present with life threatening bleeding and have contraindication for TIPS.

13 Número do Painel: 12 Código: Título: TÉCNICAS DE EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMAS: SÉRIE DE CASOS Temário: Embolização Transcateter Autores: Guilherme de Araujo Gomes; Ricardo de Souza Divino; Guilherme Centofante; Marcelo Giuste; Guilherme de Souza Mourao; Roberto Schultz; mariana estacia ambros; Ricardo Lubokenski; Gabriela Estacia Ambros; Daniel Vaconcellos Fonseca; Instituição: HOSPITAL SAO VICENTE DE PAULA O pseudoaneurisma decorre de trauma à parede de um vaso, determinando exposição luminal, com sangramento contido por um hematoma. Tem como causas principais os traumas penetrantes e acidentes de punções. Com o avanço das técnicas endovasculares, esta complicação tem se tornado mais frequente, sendo observada em até 2% de procedimentos diagnósticos e em até 5 % de procedimentos terapêuticos. O tratamento minimamente invasivo do pseudoaneurisma é técnica de domínio do Radiologista Intervencionista e elimina a necessidade de cirurgia aberta para rafia primária da lesão vascular. A localização, tempo de surgimento e dimensões do colo, são dados de fundamental importância para a seleção da melhor técnica de embolização a ser adotada. Pseudoaneurismas recentes, superficiais e com colo favorável podem eventualmente ser ocluídos pela compressão externa guiado por ultrassonografia. Os demais casos exigem técnicas percutâneas ou endovasculares. No presente estudo apresentamos e discutimos as diferentes abordagens terapêuticas no tratamento de três casos de pseudoaneurismas em diferentes locais e com diferentes agentes causais (retroperitôneo - pós cirúrgico - emboização com cianocrilato; mão - pós lesão por arma branca - embolização com molas; braço - pós anngioplastia - oclusão com cola de fibrina).

14 Número do Painel: 13 Código: Título: TRATAMENTO DA ADENOMIOSE SINTOMÁTICA COM EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS Temário: Embolização Transcateter Autores: Shanna Kiyoshi Sugai; Joao Eduardo da Rocha França; Henrique Elkis; Instituição: HOSPITAL PAULISTANO Adenomiose é definida pela presença de glândulas e estroma endometriais dentro do miométrio, em geral abaixo da zona juncional. Afeta principalmente a parede uterina posterior de forma difusa ou focal. A frequência relatada na literatura varia amplamente, de 8,8% para 31%. Os pacientes freqüentemente apresentam com sintomas inespecíficos de metrorragia, menorragia, dismenorreia, além de aumento do volume uterino. A embolização das artérias uterinas é um tratamento alternativo à histerectomia. Descreveremos caso de embolização das artérias uterinas para tratamento de adenomiose sintomática. Paciente, 34 anos, branca, nuligesta, ciclos menstruais irregulares, sem comorbidades, com dismenorreia e metrorragia há 1 ano, e exames de ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética evidenciando aumento das dimensões uterinas e alterações sugestivas de adenomiose. Foi tratada com embolização das artérias uterinas e acompanhada há quase 1 ano, apresentando-se assintomática, com redução de 80% do volume uterino. Referências apontam resultados positivos a curto prazo para adenomiose sintomática. Apesar de uma recorrência que varia de 15 a 40%, segundo a literatura, a embolização das artérias uterinas mostra-se como excelente alternativa a histerectomia. Acreditamos que a embolização das artérias uterinas é um tratamento alternativo eficaz para a adenomiose sintomática, determinando uma importante redução dos sintomas após o procedimento e com uma taxa de sucesso razoável a longo prazo, além de preservar o útero em pacientes nuligestas. Apesar da possibilidade de falha do tratamento com retorno sintomático em graus variados a longo prazo, apresenta também vantagens como a baixa taxa de complicação, curto período de internação e rápido tempo de recuperação. Diante disto, as pacientes devem ser orientadas antes do procedimento sobre a possibilidade de retorno dos sintomas em graus variados e a necessidade de histerectomia posterior como tratamento definitivo.

15 Número do Painel: 14 Código: Título: TRATAMENTO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA PULMONAR SINTOMÁTICA EM JOVEM. Temário: Embolização Transcateter Autores: João Eduardo da Rocha França; Shanna Kiyoshi Sugai; Henrique Elkis; Instituição: HOSPITAL PAULISTANO OBJETIVO: Relatar um caso de tratamento endovascular de embolização de fístula arteriovenosa pulmonar e relacioná-lo com as perspectivas atuais de tratamento. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 14 anos que apresentava histórico de adinamia, cansaço aos médios esforços, cianose em extremidades intermitente e presença de alteração hematológica como policitemia. Prosseguindo a investigação, foi realizada arteriografia pulmonar onde verificou-se a presença de quatro fístulas arteriovenosas pulmonares, sendo duas em lobo inferior à esquerda e outras duas em segmento basal à direita. Observou-se à angiotomografia de tórax enovelados vasculares, sendo um em hemitórax direito e dois em hemitórax esquerdo sugestivos de MAVs. Sendo assim, a paciente foi tratada através de embolização utilizando molas e balões destacáveis. Foram necessárias 5 sessões para o tratamento das lesões, onde posteriormente, em exames de controle, observou-se a persistência de pequenas dilatações aneurismáticas saculares em base pulmonar direita, não havendo mais sinais de recanalização. Após três anos de seguimento a paciente não apresentava mais as queixas anteriores. DISCUSSÃO: A literatura atual traz trabalhos evidenciando taxas de reperfusão das embolizações de fístulas arteriovenosas pulmonares de até 49% em 24 meses de seguimento. Em uma revisão realizada por Van Driel ML et al (2015), quando o tratamento de embolização de fístula arteriovenosa pulmonar foi comparado à ressecção cirúrgica, não foi encontrada evidência de estudos controlados e randomizados em relação esse tema, porém quando encontrados dados de ensaios observacionais os mesmos sugerem que a embolização reduz a morbidade. CONCLUSÃO: Conclui-se que apesar das várias sessões de tratamento a melhora clínica dos sintomas foi sensível melhorando a qualidade de vida da paciente e diminuindo sua morbidade.

16 Número do Painel: 15 Código: Título: ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA (RFA) PÓS RECIDIVA CIRÚRGICA DE CEC DO CANAL ANAL: UMA ALTERNATIVA SEGURA E EFICAZ. Temário: Intervenções em Oncologia Autores: Daniel Simões de Oliveira; Lucas Fiore; Mauricio Ruettimann Liberato de Moura; Guilherme lopes Pinheiro Martins; Renato Norberto Zangiacomo; Publio César Cavalcante Viana; Giovanni Guido Cerri; Marcos Roberto de Menezes; Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR) OBJETIVO: Demonstrar a utilização da RFA como opção factível e segura para o tratamento de tumores do canal anal recidivados após radioterapia e ou cirurgia. RELATO DO CASO: Mulher, 52 anos. Diagnosticado CEC do canal anal em 2011 ( T4N3M0 ). Submetida à radioterapia, com excelente resposta clínica inicial. Após 01 ano de seguimento clínico e imaginológico por Ressonância Magnética (RM): sinais de recidiva local confirmada por biópsia guiada por TC. Realizado resgate cirúrgico (amputação abdomino-perineal), complicado por deiscência e infecção de ferida operatória, implicando em 45 dias de internação hospitalar. Novo follow-up de 01 ano (2014), nova lesão suspeita por RM, comprovada por biópsia. Radiocirurgia impossibilitada por obesidade mórbida. Realizada RFA guiada por TC (2015), sem intercorrências, com alta hospitalar em 3 dias. Controles por RM com 1 e 4 semanas evidenciando zona de ablação satisfatória, sem lesão residual. DISCUSSÃO: O CEC de canal anal raramente produz metástase à distância, sendo a propagação linfática para gânglios regionais a forma mais frequente de disseminação da doença. Neste contexto, a radioterapia (associada ou não à quimioterapia)constitui-se a primeira opção terapêutica,. Em casos de não resposta, têmse como opção a ressecção cirúrgica. Em consenso multidisciplinar, após recidiva da doença, optou-se por realização da RFA. Trabalhos na literatura apresentam resultados satisfatórios de controle tumoral local, com baixos índices de complicações, sobretudo quando comparados aos de procedimentos mais invasivos e agressivos. O procedimento proposto foi realizado com sucesso oncológico, sem complicações. Concluímos que a RFA pode ser aplicada em casos selecionados de CEC do canal anal, como uma alternativa eficaz, segura e de baixa morbidade. Se fazem necessários estudos comparativos avaliando terapêuticas convencionais x RFA para melhor embasamento técnico-científico e possível ampliação da utilização da RFA no cenário descrito.

17 Número do Painel: 16 Código: Título: ABLAÇÃO PULMONAR POR RÁDIO FREQUÊNCIA COM AGULHA IRRIGADA: O QUE ESPERAR APÓS O TRATAMENTO? Temário: Intervenções em Oncologia Autores: Lucas Rostom; Denis Szejnfeld; Vinicius Adami Vayego Fornazari; Hugo Alexandre Sócrates de Castro; Harley De Nicola; Janaina Johsson; Marlon Augusto Schiocchet Monarim; Sergio Ajzen; Instituição: UNIFESP Relato de um caso no qual foi utilizada agulha irrigada de radiofrequência para ablação de nódulo pulmonar, apresentando a técnica e os aspectos de imagem posteriores ao procedimento. Um paciente do sexo masculino foi encaminhado ao setor de radiologia intervencionista, para avaliação e conduta, com passado de Sarcoma alveolar de coxa esquerda, tratado com amputação do membro. Alguns anos após evoluiu com múltiplos nódulos pulmonares bilaterais (cerca de 110 nódulos), foi tratado com diversas nodulectomias (4 cirurgias distintas). Em julho de 2014, caracterizaram-se novos nódulos pulmonares, sendo tratado com novas nodulectomias em outros tempos cirúrgicos distintos. Levando-se em conta a dificuldade técnica e risco cirúrgico, uma equipe multidisciplinar optou por realizar ablação de um nódulo à direita. Atualmente, a ablação de nódulo pulmonar é indicada em pacientes com tumores primários ou secundários (em particular, a partir de câncer colorretal) que são considerados inoperáveis, seja por condições médicas ou por localização do tumor. Concluímos que o método é eficaz e quando executado por profissional treinado e habilitado, expõe o paciente a baixos índices de complicação. Embora não existam ainda protocolos consolidados para o follow-up pós procedimento; a ablação de nódulos pulmonares está bem estabelecida como método de escolha para pacientes selecionados em muitas instituições, proporcionando altas taxas de controle local do tumor. Porém é necessário que toda a equipe envolvida no caso esteja apta à acompanhar a evolução clínica e em especial dos aspectos de imagem, a fim de evitar aumentar a ansiedade do paciente e de todos os profissionais envolvidos.

18 Número do Painel: 17 Código: Título: ACESSO MEDIASTINAL PERCUTÂNEO POR VIA POSTERIOR PARAVERTEBRAL COM TÉCNICA DE HIDROSSECÇÃO Temário: Intervenções em Oncologia Autores: Henrique Serrão; Igor Faria; Roberto Souza; Danilo Rocha; Tiago Nepomuceno; Hugo Gouveia; Henrique Salas; José Hugo Luz; Instituição: INCA Introdução A punção mediastinal percutânea permite acesso a praticamente todos os compartimentos mediastinais proporcionando diagnóstico e tratamento precoce. A utilização da técnica de hidrossecção no acesso posterior paravertebral é útil, pois desloca a pleura parietal facilitando o acesso extrapleural. Objetivos O objetivo deste estudo é de apresentar e ilustrar através de uma série de três casos, utilizando o acesso mediastinal percutâneo posterior paravertebral, com auxílio da técnica de hidrossecção. Material e método Foram selecionados três casos de uma instituição pública oncológica, sendo uma biópsia de linfonodomegalia subcarinal, uma biópsia de massa torácica e uma drenagem percutânea de coleção esofageana. Tais procedimentos foram guiados por tomografia computadorizada (TC) com multidetectores, utilizando-se o acesso paravetrebral e técnica de hidrodissecção do espaço paravertebral extrapleural, com soro fisiológico. Esta série de casos visa demonstrar as relações anatômicas e considerações técnicas, bem como limitações envolvidas nesta abordagem pela radiologia intervencionista. Foi ainda realizada criteriosa revisão bibliográfica dos estudos mais relevantes sobre o tema. Discussão O acesso percutâneo do mediastino guiado por imagem é um método eficaz e seguro. Entretanto, o acesso mediastinal direto por via percutânea, pode se tornar um desafio devido à grande quantidade de estruturas nobres que podem se interpor no trajeto. A abordagem através do acesso paravertebral com hidrossecção, guiada por TC, permite a localização e acesso preciso das lesões do mediastino posterior, já que facilita o acesso pelo espaço extrapleural, reduzindo de forma significativa o risco de pneumotórax. Além disso, este método é uma alternativa excelente em relação aos métodos cirúrgicos, já que possui menor índice de morbidade. Conclusão A técnica de hidrodissecção é uma ferramenta útil, eficaz e de baixa morbidade para o acesso mediastinal posterior guiado por TC

19 Número do Painel: 18 Código: Título: ADIÇÃO DE N-BUTIL CIANOACRILATO À QUIMIOEMBOLIZAÇÃO TRANSARTERIAL CLÁSSICA PODE MELHORAR A RESPOSTA RADIOLÓGICA EM PACIENTES COM CARCINOMA HEPATOCELULAR Temário: Intervenções em Oncologia Autores: Lucas Moretti Monsignore; Jorge Elias-Junior; Valdair Francisco Muglia; Andreza Correa Teixeira; Enio David Mente; Ana de Lourdes Candolo Martinelli; Daniel Giansante Abud; Instituição: Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Objetivo: Avaliar a resposta radiológica e a evolução clínica em pacientes com carcinoma hepatocelular (HCC) submetidos a quimioembolização transarterial (TACE) modificada pela adição de n-butil cianoacrilato (NBCA-TACE) em comparação àqueles submetidos a TACE convencional (ctace). Materiais e Métodos: Avaliação retrospectiva identificou 80 pacientes com HCC submetidos a ctace ou NBCA-TACE entre 2006 e 2011 em nossa instituição. Destes, 47 foram submetidos a NBCA-TACE e 33 a ctace. A resposta radiológica foi avaliada através do RECIST modificado. Taxas de resposta completa sustentada (SCR), tempo para progressão (TTP) e sobrevida global (OS) também foram avaliadas. Resultados: Resposta completa no primeiro exame de imagem controle foram maiores no grupo NBCA-TACE em relação ao ctace (61,7% e 24,3%; P < 0.001). SCR foi maior no grupo NBCA-TACE comparado ao ctace (mediana de 236 e 37 dias; P < 0,001). TTP foi maior no grupo NBCA-TACE comparado ao ctace (mediana de 424 e 201 dias; P = 0,042). Não houve diferença entre OS dos grupos NBCA-TACE e ctace (mediana de 483 e 399 dias; P = 0,316) Discussão: Não há dados claros na literatura que defendam a TACE frente à embolização transarterial, bem como dados que justifiquem o uso de um quimioterápico na TACE frente ao uso de outros quimioterápicos, o que pode sugerir uma predominância da isquemia sobre a ação quimioterápica. As melhores respostas tumorais locais da NBCA-TACE observadas neste estudo em relação ao grupo controle e a estudos da literatura sugerem uma preponderância do efeito isquêmico sobre o quimioterápico. Estudos prospectivos controlados são necessários para confirmar tais achados. Conclusão: NBCA-TACE foi superior à ctace na resposta radiológica avaliada pelo mrecist no primeiro exame de imagem controle. Apesar do SCR e do TTP terem sido maiores no grupo NBCA-TACE, não foi observada diferença na OS.

20 Número do Painel: 19 Código: Título: ANÁLISE DA EFICÁCIA E DO CUSTO DA EMBOLIZAÇÃO PORTAL EM UM HOSPITAL PÚBLICO, UTILIZANDO-SE N-BUTIL-CIANOCRILATO COMBINADO COM ÓLEO IODADO. Temário: Intervenções em Oncologia Autores: Roberto Rômulo de Medeiros Souza; Henrique Serrão; Igor Faria; Tiago Nepomuceno; Henrique Salas; Hugo Gouveia; José Hugo Luz; Instituição: INCA Introdução A embolização da veia porta é um procedimento usado no pré-operatório de hepatectomia. O objetivo dessa terapia é redirecionar o sangue portal para segmentos do futuro fígado remanescente. Os agentes incluem n-butil-cianocrilato combinado com óleo iodado, cola de fibrina, etanol, trombina, molas metálicas, e micropartículas. Objetivos O objetivo deste estudo foi avaliar o a eficácia e o custo médio da embolização da veia porta utilizando-se n-butilcianocrilato em um hospital público. Material e método Foi realizada uma pesquisa retrospectiva dos prontuários de 30 pacientes submetidos a embolização portal, sem outros procedimentos associados, durante o período de 30 meses. Num primeiro momento foram analisados o sucesso técnico e a eficácia do procedimento. Posteriormente foi realizado um inventário de todos os recursos materiais consumidos por procedimento. Para isso foi levado em consideração a quantidade de materiais, tais como bainhas, cateteres, fios guias, a mistura de n-butil-cianocrilato com óleo iodado, entre outros. Discussão A embolização portal é uma terapia segura em bem estabelecida. Uma gama de agentes embolizantes estão disponíveis no mercado, e segundo a literatura atual não existe diferenças marcantes entre a efetividade dos agentes para o propósito do procedimento - hipertrofia do futuro fígado remanescente. De modo geral, a escolha do agente embolizante fica ao cuidado do radiologista intervencionista, e essa decisão baseia-se na extensão da embolização, na preferencia e experiência com cada agente específico. A análise do sucesso técnico, da eficácia e do custo médio por procedimento pode impactar numa futura análise de custo-efetivo do uso de materiais embolizantes nas instituições públicas de saúde. Conclusão Este trabalho permitiu estimar um valor médio por embolização portal utilizando-se n-butil-cianocrilato combinado com óleo iodado, bem como a avaliação da eficácia deste procedimento em um hospital público.

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