EDITAL N.º 02/2014 REGULAMENTO DA EXPOSIÇÃO E VENDA DE ARTESANATO E ATIVIDADE DE ANIMAÇÃO DE RUA EM PORTO COVO PREÂMBULO
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- Bruno Fialho de Andrade
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1 1 FREGUESIA DE PORTO COVO EDITAL N.º 02/2014 REGULAMENTO DA EXPOSIÇÃO E VENDA DE ARTESANATO E ATIVIDADE DE ANIMAÇÃO DE RUA EM PORTO COVO PREÂMBULO O presente Regulamento visa definir as linhas orientadoras pelas quais se passará a reger a exposição e venda de artesanato e a realização de espetáculos de animação de rua em Porto Covo. Impõe-se a necessidade de regulamentar esta matéria e estabelecer um quadro legal de orientação genérica, que permita salvaguardar a posição dos comerciantes locais e garantir a confiança e a segurança de residentes e veraneantes, durante a época balnear, altura do ano em que este tipo de atividade prolifera de forma arbitrária e desorganizada, ocupando a via pública desordenadamente, denegrindo a imagem turística de Porto Covo, em consequência do desrespeito imposto aos espaços públicos de lazer. ARTIGO 1.º NORMA HABILITANTE Nos termos da alínea h), do n.º 1, do artigo 16.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Junta de Freguesia aprova o presente Projeto de Regulamento para a exposição e venda de artesanato e atividade de animação de rua em Porto Covo.
2 2 ARTIGO 2.º OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO O presente Regulamento estipula as normas reguladoras da atividade artesanal e de animação de rua, na área da freguesia de Porto Covo. ARTIGO 3.º LUGARES E PERÍODO DE TEMPO PERMITIDOS 1 A exposição e venda de artesanato assim como atividades de animação de rua decorrerão no Largo Marquês de Pombal e Rua Vasco da Gama, no período de 15 de Junho a 30 de setembro e poderá abranger diversos tipos de atividades desde que não colidam entre si. 2 Serão permitidos apenas 6 (seis) pontos de venda e exposição de artesanato. 3 Para atribuição de 4 (quatro) dos pontos de venda, são requisitos essenciais a detenção de carta de artesão. Os 2 (dois) restantes serão atribuídos por deliberação do Executivo da Junta. 4 Serão permitidos mais 3 pontos para exposição/animação a definir pela Junta de Freguesia e ainda 2 locais no lado norte do Jardim e outro junto à Gelataria Prime. NOTA: Não será permitida a venda ambulante no Largo Marquês de Pombal e Rua Vasco da Gama. DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 4.º LEGITIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ARTESANAL/ANIMAÇÃO DE RUA 1 O exercício da atividade artesanal e da atividade de animação de rua depende da autorização da Junta de Freguesia de Porto Covo, a qual será válida para os locais expressamente designados e pelo período mencionados nas autorizações. 2 Compete à Junta de Freguesia emitir a licença para o exercício das atividades mencionadas no número anterior. 3 A Junta de freguesia poderá deliberar o não pagamento da Taxa de Ocupação de via Pública, aos espetáculos de animação de rua, desde que o tipo de duração do mesmo não justifique tal pagamento.
3 3 ARTIGO 5.º Do pedido 1 Os interessados na concessão da licença referida no artigo anterior deverão formular o pedido por escrito, através de requerimento dirigido ao Presidente da Junta de Freguesia, apresentando os seguintes documentos: a) Cartão de cidadão b) Carta de artesão, carteira profissional de artista ou documento que os substitua c) Documento comprovativo de exercício de atividade. d) Documento comprovativo de situação regularizada na Segurança Social. 2 O pedido deverá especificar o tipo de arte e ofício a executar. ARTIGO 6.º REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE Sem prejuízo do disposto no n.º 4, do artigo 2.º, a licença só será concedida mediante a verificação do cumprimento do disposto no número anterior e, ainda, desde que os artesãos executem as suas artes ao vivo. ARTIGO 7.º DA DECISÃO A Junta de Freguesia reserva-se o direito de indeferir o pedido, sempre que entender, que: a) O tipo de artesanato não se enquadra no reportório de atividades artesanais; b) O tipo de artesanato colide com o comércio local; c) O tipo de arte e ofício não está expressamente especificado; d) O tipo de atividade de animação de rua não tem qualidade artística; e) Do exercício da atividade de rua resultem fatores nocivos à saúde pública ou contrários à moral. ARTIGO 8.º DOS PONTOS DE VENDA E EXPOSIÇÃO As bancas expositoras serão da responsabilidade da Junta de Freguesia, que as distribuirá pelos artesãos, à medida que forem autorizados, devidamente equipadas com tomadas de ligação à eletricidade.
4 4 ARTIGO 9.º DO PAGAMENTO 1 - Será cobrada aos artesãos uma taxa de licenciamento da atividade, que inclui a ocupação de via pública e o consumo de energia elétrica, no valor de 200,00 mensais. 2 No ato de licenciamento será cobrada a taxa referente ao primeiro mês de ocupação e os seguintes deverão ser pagos no dia em que termina a primeira autorização ou no dia imediatamente seguinte. Os artesão ficam obrigados a: ARTIGO 10.º DEVERES DOS ARTESÃOS/ARTISTAS a) Deixar o local utilizado completamente limpo; b) Comportar-se com civismo e urbanidade entre si e nas suas relações com o público; c) Apresentar em lugar bem visível a licença e prova de pagamento da respetiva taxa. ARTIGO 11.º SANÇÕES 1 Ao artesão/artista será retirada a licença, no caso de: a) Ter prestado falsas declarações para a obter; b) Violar o disposto no presente regulamento c) Proceder à venda de artigos não autorizados; d) Provocar distúrbios e conflitos na via pública pondo em causa a segurança de terceiros. 2 Ao artesão/artista violador poderá em anos subsequentes ser inibido o exercício da respetiva atividade. ARTIGO 12.º OMISSÕES E LACUNAS As omissões, lacunas e dúvidas suscitadas na aplicação e na interpretação do presente Regulamento serão solucionadas pela Junta de Freguesia.
5 5 ARTIGO 13.º NORMA REVOGATÓRIA A partir da data da entrada em vigor deste Regulamento ficam revogadas todas as disposições regulamentares referentes a esta matéria. ARTIGO 14.º O presente Regulamento entra em vigor, quinze dias após a afixação, nos locais de estilo do Edital que publicite a sua aprovação. Aprovado, por unanimidade, em reunião da Junta de Freguesia de 22 de junho de Aprovado, por unanimidade, em reunião de 27 de junho de O Presidente, Cláudio Filipe dos Santos Coroas Rosa
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