A INVENÇÃO DA TEEN-AGE NOS ESTADOS UNIDOS NA DÉCADA DE 1950 E RELAÇÕES E GÊNERO: UMA ANÁLISE DE O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO

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1 A INVENÇÃO DA TEEN-AGE NOS ESTADOS UNIDOS NA DÉCADA DE 1950 E RELAÇÕES E GÊNERO: UMA ANÁLISE DE O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO Andreya S. Seiffert 1 Resumo: O pós-1945 viu surgir uma nova geração de adolescentes nos Estados Unidos, diferente das predecessoras. Fruto da escolarização prolongada e do mercado, essa nova geração ganharia um conceito próprio: teenage. Alguns teens vão questionar muitos dos valores tradicionais da sociedade norte-americana, como o próprio american way of life. Um desses teens é Holden Caulfield, protagonista de O Apanhador no Campo de Centeio, de Jerome David Salinger, publicado em Holden foge do internato em que estuda e decide vagar uns dias por Nova Iorque antes de voltar para casa. Na big apple, Holden interage com algumas garotas, e através da técnica literária empregada por Salinger, conhecida como fluxo de consciência, podemos ler os pensamentos do adolescente. Qual a visão do teen sobre as garotas? Como ele se relaciona com elas? Quais os horizontes de expectativa de garotos e garotas no período? O presente artigo busca responder estas questões, amparando-se no romance de Salinger e em textos que ajudem a compreender o período e como se davam as relações de gênero entre os teenagers. Palavras-chave: Teenage. Apanhador no campo de centeio. Relações de gênero. Com o fim da Segunda Guerra Mundial ( ) e as indústrias aquecidas, o consumo de bens e serviços nos Estados Unidos tornava-se cada vez segmentado. As estratégias de vendas e as pesquisas sobre os interesses dos consumidores ganhavam fôlego através da nova área que despontava o marketing - nessa sociedade de consumidores. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman: A sociedade de consumidores é um tipo de sociedade que (...) interpela seus membros (ou seja, dirige-se a eles, os saúda, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e irrompe sobre eles) basicamente na condição de consumidores (BAUMAN, 2007, p.70). E é como consumidores que surgia uma nova categoria de adolescentes e uma gama de produtos e serviços destinados a eles. Essa nova geração, conhecida como teenage, era fruto do contexto estadunidense do pós-guerra e iria espalhar-se pelo mundo ao longo da segunda metade do século XX. A teenage A palavra teenage é resultado da junção do término das idades de treze a dezenove anos em inglês (thirteen, fourteen, fifteen, sixteen, seventeen, eighteen e nineteen) mais age, relativo a período. 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Brasil. Bolsista CAPES. Contato: bucaseiffert@gmail.com 1

2 O termo já vinha sendo usado desde pelo menos a década de 1920, mas com aplicação diferente, mais ligado a children [crianças]. O marco de ruptura é um artigo publicado no jornal The New York Times, de 07 de janeiro de 1945, de autoria de Elliot E. Cohen intitulado A teen-age bill of rights [carta de direitos da teen-age]. O artigo traz uma lista elaborada pelo Jewish Board of Guardians que conta com dez itens, sendo eles: I o direito de deixar a infância ser esquecida; II o direito à palavra sobre sua própria vida; III o direito a cometer erros, de descobrir por si só; IV - o direito a ter as regras explicadas e não impostas; V - o direito a ter diversão e companheiros; VI - o direito a questionar ideias; VII o direito a estar na fase romântica; VIII o direito a oportunidades e chances justas; IX o direito de lutar pela sua própria filosofia de vida; X o direito à ajuda profissional sempre que necessário. O fato de serem percebidos como sujeitos com direitos aponta para a importância que a teenage está conquistando na sociedade americana do pós-segunda Guerra e a distinção dessa fase da vida em relação a outras - principalmente à infância e de outras juventudes: Certamente não se trata de encontrar uma única definição válida em todos os quadrantes e em todas as épocas. Como as demais épocas da vida, quem sabe numa medida mais acentuada, também a juventude é uma construção social e cultural (LEVI; SCHMITT, 1996, p.07). Como paralelamente ocorriam debates sobre delinquência juvenil em várias esferas norteamericanas, essa nova categoria demarca quem são esses teenagers: brancos, filhos das camadas médias urbanas e com poder de consumo. Rebeldia, conformismo e relações de gênero Não havia, no entanto, um consenso mesmo entre os teenagers sobre o seu significado. Muitos deles passaram a reivindicar mais liberdade e autonomia e entrar em confronto com pais, professores e diretores por conta disso. Embora a autoridade e hierarquia fosse contestada (pais e filhos; professores e alunos), essa rebeldia geralmente não questionava o próprio sistema - pelo menos não nesse momento. Após as high schools, os teenagers iam para as colleges a fim de manterem o mesmo estilo de vida dos pais. Muitos desses teens que transgrediram limites impostos a eles, foram rebeldes só durante essa fase da vida. Dessa forma começa a ser construída a ideia de adolescência como uma fase naturalmente complicada. Este discurso de certa maneira autorizava uma rebeldia juvenil, mas findada a escola 2

3 (ou a universidade, no caso dos rapazes), os jovens deveriam adequar-se ao modelo burguês. A transgressão enquadrada em um período da vida não ameaçava a ordem. As relações de gênero foram ainda menos afetadas nesse início da teenage: A condição sexual se inscrevia num quadro de perspectivas profundamente contraditórias para as mulheres, às quais, em teoria, abriam-se possibilidades ilimitadas, enquanto na realidade as únidas saídas de fato legítimas continuavam a ser os destinos de mulheres e mães. A necessidade de salvar as aparências a todo custo envolvia não só as mulheres, sobretudo jovens: todos os adultos deviam ser heterossexuais e casados, fingindo ser felizes (PASSERINI, 1996, p.366). Entendo gênero aqui como a organização social da relação entre os sexos (SCOTT, 1989, p.02). O uso da categoria gênero rompeu com o determinismo biológico implícito no uso de termos como sexo ou diferença sexual. Além disso, privilegia as relações entre homens e mulheres ao longo da história, e não uma história exclusivamente das mulheres. Assim, para Scott: o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder. Sendo assim, cabe questionar: de que maneira eram construídas as relações entre os teenagers nos Estados Unidos na década de 1950 e as diferenças entre os gêneros? As teenagers ainda estavam inseridas em uma sociedade extremamente conservadora e seus horizontes de expectativa eram limitados, em grande medida, a casamento e filhos. Das que iam para a universidade, poucas chegavam a terminar o curso e um número ainda menor seguia carreira profissional. Das mulheres no período não se esperava inteligência e sim beleza. Betty Friedan estudou o fenômeno em seu livro que virou referência, A Mística Feminina : A mística feminina afirma que o valor mais alto e o compromisso único da mulher é a realização de sua feminilidade. Afirma ainda que o grande erro da cultura ocidental, no decorrer dos séculos, foi a desvalorização dessa feminilidade. Diz ainda que esta é tão misteriosa, intuitiva e próxima à criação e à origem da vida, que a ciência humana talvez jamais a compreenda. Contudo, por mais essencial e diferente que seja, de modo algum é inferior à natureza do homem; em certos aspectos pode até ser superior. O erro, diz a mística, a raiz do problema feminino no passado, é que as mulheres invejavam os homens, tentavam ser como eles, em lugar de aceitar sua própria natureza, que só pode encontrar realização na passividade sexual, no domínio do macho, na criação dos filhos, e no amor materno (FRIEDAN, 1971, p.40). A mística foi incentivada por médicos, psicólogos, professores e publicitários e perpetuada de mãe para filha. Tal cenário vai começar a ser alterado na década de 1960, na segunda onda do feminismo, nas lutas pela inserção das mulheres das camadas médias no mercado de trabalho. Assim, as teenagers das décadas de 1940 e 50 puderam desfrutar de novas conquistas como encontros com amigas e pretendentes, saídas para danceterias, lanchonetes, mas o futuro ainda era muito parecido (para não dizer igual) ao de suas mães. 3

4 Imagem 01: teenagers fotografadas por Nina Leen em 1944 Fonte: arquivo da revista Life Holden Caulfield e relações de gênero Um teenager iria ficar famoso por questionar muitos dos valores do american way of life e assim inspirar outros jovens a também se rebelarem: trata-se de Holden Caulfield, protagonista do romance O Apanhador no Campo de Centeio [The Catcher in the Rye, no original], de autoria de J.D. Salinger, publicado em O livro é narrado em primeira pessoa, e Holden não conta toda a droga da sua autobiografia, apenas esse negócio de doido que aconteceu no último Natal. O negócio de doido a que ele se refere é sua fuga no sábado à noite do colégio interno só de rapazes - onde estudava, alguns dias antes do feriado de Natal. Holden sabe que não voltará para o colégio depois do feriado porque foi expluso devido às notas baixas. Ele decide então vagar por Nova Iorque até quarta-feira (dia que voltaria do colégio para casa). 4

5 Através da técnica literária empregada por Salinger conhecida como fluxo de consciência é dado ao leitor a possibilidade de ler os pensamentos de Holden, suas angústias, aflições e desejos. É assim que podemos compreender melhor como o teenager se relaciona com as garotas de seu tempo. Sunny No hotel em que Holden se hospeda, o ascensorista lhe oferece uma prostituta. Holden aceita, mas logo depois se arrepende. Ele então confessa ser virgem e que já andou perto de fazer o troço algumas vezes, mas que as garotas ficam dizendo para parar, e ele para: A maioiria dos sujeitos não para, mas eu não consigo ser assim. A gente nunca sabe se elas realmente querem que a gente pare, ou se estão apenas com um medo danado, ou se estão pedindo que a gente pare só para que, se a gente continuar mesmo, a culpa seja só nossa, e não delas. De qualquer jeito, eu estou sempre parando. O problema é que acabo sentindo pena delas, porque quase todas as garotas são tão burrinhas... Basta um pouquinho de bolinação, e a gente vê que elas estão perdendo a cabeça. Quando uma garota fica excitada mesmo, a gente vê logo que ela está completamente desmiolada. Sei lá. Elas me pedem para parar, e eu paro. Quando volto para casa sempre me arrependo de ter parado, mas continuo a fazer a mesma coisa (SALINGER, 2012, p.94). Embora Holden respeite o pedido das garotas, ele confessa que se arrepende disso. O adolescente foge do comportamento da maioria dos garotos, mas ainda percebe quase todas as garotas como suscetíveis. Essa postura de Holden pode ser uma forma de encobrir seu próprio medo em relação ao sexo. Como todo adolescente, Holden tem muitas dúvidas. Além disso, o início da vida sexual representa, simbolicamente, a entrada no mundo adulto que Holden quer evitar a todo custo, pois o considera repleto de falsidade. Talvez também por isso Holden muda de postura quando Sunny, a prostituta, chega em seu quarto. Segundo Holden, eles tinham mais ou menos a mesma idade. O adolescente confessa se sentir mais deprimido que excitado. Quando ele pendura o vestido dela no armário, revela: Foi engraçado. Me senti meio triste quando pendurei o vestido. Pensei nela entrando numa loja para comprá-lo, sem ninguém saber que ela era prostituta e tudo. Provavelmente, o vendedor pensou que ela era uma garota direita (SALINGER, 2012, p.97). A prostituição nos Estados Unidos é legalizada apenas no estado de Nevada e em alguns lugares é ilegal. Na maioria não há legislação sobre, mas prostituição de rua e proxenestismo são ilegais em todo o país. Historicamente, as mulheres que optam por comercializar o sexo são vistas como cidadãs de segunda classe ou então como dignas de pena postura endossada por Holden, ao taxar Sunny como não sendo uma garota direita. 5

6 Holden inventa que fez uma cirurgia e que ainda está se recuperando, e Sunny vai embora, mas retorna depois com o ascensorista para cobrar o valor restante que Holden insiste ter combinado em cinco dólares. Sally Hayes Sally é uma antiga paquera de Holden, muito bonita, com quem ele se encontra no domingo em Nova Iorque: Antigamente eu achava a Sally muito inteligente, mas só de burro que eu sou. Só porque ela entendia de teatro, e peças, e literatura e todo esse negócio. Quando as pessoas sabem um bocado sobre essas coisas, a gente leva um tempão para descobrir se são burras ou não. No caso da Sally eu levei anos. Com certeza teria descoberto muito antes, se nós não tivessémos namorado tanto. O meu problema é que eu sempre acho inteligente a pequena com quem estou me esfregando no momento. Uma coisa não tem droga nenhuma a ver com a outra, mas continuo pensando assim (SALINGER, 2012, p.106). Holden se contradiz várias vezes em sua narrativa e, se antes quase todas as garotas eram burrinhas, agora ele diz considerar inteligentes mesmo as que não são. Como visto acima, nesse período a inteligência não era uma qualidade valorizada nas mulheres. De fato, muitas tinham medo de que isso diminuiria sua feminilidade e, assim, dificultaria a procura por um marido. A própria educação diferia entre garotas e garotas tanto que a maior parte das escolas era separada por gênero, e sua organização curricular visava preparar cada qual para um futuro ideal: os garotos para as universidades e posteriormente o mercado de trabalho e as garotas para donas-decasa. Essa distinção, porém, não ocorria apenas em escolas separadas por gênero mesmo em colégios mistos, poucas jovens recebem a mesma educação que os rapazes (FRIEDAN, 1971, p.144). Esse futuro programado é exposto por Holden, que, enquanto espera Sally, observa: Garotas de pernas cruzadas, garotas de pernas descruzadas, garotas que pareciam boazinhas, garotas que, se a gente fosse conhecer, ia ver que eram umas safadas. Era realmente uma paisagem interessante. De certo modo, também era meio deprimente, porque a gente ficava pensando no que ia acontecer com todas elas. Quer dizer, depois que terminassem o ginásio e a faculdade. A maioria ia provavelmente casar com uns bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho a umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo num jogo besta como pingue-pongue. Sujeitos que são um bocado perversos. Sujeitos que nunca na vida abriram um livro. Sujeitos chatos pra burro (SALINGER, 2012, p.122). O próprio Holden, entretanto, propõe a Sally que eles fujam, se casem e morem em uma casa de campo. Ele arranjaria um emprego e racharia a própria lenha no inverno assumindo portanto o papel de provedor do lar. Holden quer escapar do modelo de vida esperado dele 6

7 trabalhar em algum escritório e ganhar um dinheirão para Sally, contudo, a perspectiva de morar no campo ou na cidade não altera sua perspectiva como futura dona-de-casa. Sally tenta argumentar que eles ainda eram praticamente crianças, e que teriam muito tempo para fazer essas coisas depois que Holden terminasse a faculdade e eles se casassem. Eles discutem e Sally vai embora depois de Holden dizer que ela enche seu saco. Jane Gallagher O grande amor do narrador-protagonista é Jane, embora ele nunca chegue a confessar tal coisa. Ao longo do livro, Holden pensa várias vezes em ligar para ela e marcar um encontro, mas nunca chega a fazer. Há dois anos, Jane foi vizinha da casa de verão de Holden no Maine, e eles passaram boa parte do tempo juntos jogando damas: Ela nunca mexia nas damas. Toda vez que ela fazia uma dama, deixava na última casa. Nunca usava nenhuma, só porque gostava de ver todas as damas enfileiradas nas últimas casas (SALINGER, 2012, p.35). Antes de fugir do colégio, Holden descobre que seu colega de quarto, Stradlater, tem um encontro com Jane. Quando ele volta e conta que ficou o tempo todo no carro com ela, Holden parte para cima dele e os dois brigam. Imaginar Jane transando com Stradlater é demais para Holden, que gostaria de manter a sua própria inocência e a dos outros intacta. Só ao final do livro, com sua irmã caçula Phoebe, é que Holden vai aceitar a inevitabilidade do crescimento. Ao longo do livro, porém, ele luta contra tal. E é também por isso que, quando narra um incidente em Maine, fica tão confuso: Nós estávamos na varanda quando, de repente, apareceu na porta o beberrão que era casado coma mãe dela e perguntou à Jane se havia cigarros em casa. Eu mal conhecia o sujeito, mas parecia o tipo do cara que só fala com a gente se estiver precisando de alguma coisa. Era um péssimo caráter. De qualquer maneira, a Jane nem respondeu quando ele perguntou se ela sabia onde estavam os cigarros. O cara perguntou de novo, mas ela continuou calada. Nem tirou os olhos do tabuleiro. Finalmente, o sujeito voltou para dentro. Aí perguntei a ela o que é que estava havendo. Nem a mim ela respondeu. Fingiu que estava se concentrando no lance seguinte e tudo. Aí, de repente, estalou uma lágrima no tabuleiro. Foi num dos quadrados vermelhos me lembro como se fosse agora (...). Perguntei a ela se o tal de Cudahy era assim que se chamava o porrista tinha alguma vez se metido a engraçadinho com ela. Jane era muito garota, mas tinha um corpo infernal, e eu esperava qualquer coisa dum filho da mãe como aquele cara. Mas ela disse que não, e nunca pude descobrir qual era o problema (SALINGER, 2012, p.81). Os leitores permanecem tão desorientados quanto Holden, mas a ideia de abuso paira no ar. Mais uma vez a sexualidade é problemática para o teenager, e talvez por isso ele tenha ficado tão furioso com Stradlater. O tema, na verdade, era espinhoso para o próprio autor trabalhar. Lolita, por exemplo, livro de Vladimir Nabokov que causou grande polêmica, só foi publicado nos Estados Unidos em 1958, cinco anos após o autor tê-lo concluído e três após sua primeira edição na França. 7

8 Quando fala de Jane, Holden comenta que nunca houve nada físico entre eles e pondera: a gente não precisa entrar sempre nesse negócio de sexo para conhecer direito uma garota (SALINGER, 2012, p.79). A descrição dele demonstra o quanto ele presta atenção nela enquanto pessoa, e não apenas em atributos físicos: A Jane era uma garota muito engraçada. Não se podia dizer que fosse propriamente bonita. Para mim era um estouro. Quando ela começava a falar sobre um troço qualquer e ficava excitada, costumava mover a boca em cinquenta direções ao mesmo tempo, lábios e tudo. Era o máximo. E ela nunca fechava a boca completamente. Estava sempre entreaberta, principalmente quando ela se preparava para dar uma tacada ou estava lendo um livro. Lia sem parar, e bons livros (SALINGER, 2012, p.80). Jane é um amor de infância, congelado no tempo e um ideal de perfeição. Holden tem medo de desfazer esse encanto, e nunca a procura. Diferente de Sally, que chamava a atenção pela beleza, Jane é inteligente e engraçada, mas é para Sally que Holden propõe fugir e casar. Considerações Finais Holden é um adolescente do seu tempo e talvez por isso mesmo um e não uma. Se a rebeldia do teen chocou a sociedade americana da década de 1950, o que diriam se se tratasse de uma garota? A teenage pode ter conseguido romper com alguns valores da geração de seus pais, como a própria consolidação dessa fase da vida, mas demoraria mais tempo para que a realidade das garotas fosse alterada mais profundamente. Se para Holden a transgressão era uma forma de tentar fugir do modelo de vida da classe média nova-iorquina, a revolta feminina da década de 1960 era justamente para adentrar nesse mundo. As três personagens selecionadas para o artigo Sunny, Sally e Jane relacionam-se e afetam o protagonista de maneiras distintas. Sally encarna o estereótipo da típica teenage de dezesseis anos interessada em roupas, fofocas e festas. Jane aparece no livro apenas através das memórias de Holden, mas não há dúvida da importância dela para o adolescente. As duas estudam em escolas para garotas e são da classe média nova-iorquina. Sunny difere delas e, embora sendo da mesma faixa etária, não se enquadra na categoria de teenager. É ela, entretanto, a única dentre as três que possui controle sobre sua vida e seu futuro. O futuro das outras duas parece certo: marido, filhos e uma casa nos subúrbios para cuidar. Com sorte, não se casarão com bobalhões que fiquem falando quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. 8

9 Referências BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, COHEN, Elliot E. A teen-age bill of rights. The New York Times, New York, 07 jan Disponível em: < F1D3 >. Acesso em: 22 jan FRIEDAN, Betty. A mística feminina. Petrópolis: Vozes, LEVI, Giovanni; SCHMITT, Jean Claude. Introdução. In: História dos jovens. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, v.1, p LIFE (Ed.). The invention of teenagers: life and triumph of youth culture. Disponível em: < Acesso em: 01 abr PASSERINI, Luisa. A juventude, metáfora da mudança social. Dois debates sobre os jovens: a Itália fascista e os Estados Unidos da década de In: LEVI, Giovanni; SCHMITT, Jean Claude. História dos jovens. São Paulo: Companhia das Letras, v.2, p SALINGER, J.D. O Apanhador no Campo de Centeio. Tradução de Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jório Dauster. 18a ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. 35p. Disponível em < >. Acesso em: 01 jul The teen-age s invention in United States in 1950 s and gender relations: The Catcher in the Rye analysis Abstract: The post-1945 years saw a new generation of adolescents arise in Unites States, different from its predecessors. A result of a prolonged schooling and of the market, this generation would receive a new concept: teenage. Some teens will question many traditional values from American society, as the American way of life itself. One of these teens is Holden Caulfield, The Catcher in the rye s protagonist, from Jerome David Salinger, published in Holden ran away from his boarding school and decided to rove some days in New York before coming back home. In the big apple, Holden interacts with some girls, and through a literary technique used by Salinger, known as stream of consciousness, we can read the boy thoughts. What does he thinks about the girls? How is his relationship with them? What are the horizons of expectation from boys and girls in the period? The article intends to answer these questions based on Salinger s novel and texts that help to comprehend this period and the gender relations between teenagers. Keywords: Teenage. The catcher in the rye. Gender relations. 9

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