PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

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1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA PARAÍBA RELATO GERENCIAL UNIDADE DA FEDERAÇÃO - PARAÍBA 1. Trata o presente Relato dos resultados gerenciais dos exames realizados sobre os 18 (dezoito) Programas de Governo executados na Paraíba em decorrência do 4º Sorteio de Unidades da Federação, dentro do Projeto de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos. 2. As fiscalizações tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos federais sob a responsabilidade do Governo do Estado. 3. Os trabalhos foram realizados in loco na Unidade da Federação, por técnicos da CGU, no período 17/10 a 11/11/2005, sendo utilizados em sua execução as técnicas de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação de questionários e registros fotográficos. 4. Os Programas de Governo que foram objeto das ações de fiscalização, estão apresentados no quadro a seguir, por Ministério Supervisor, discriminando, a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos aproximados aplicados, por Programa. 4.1 Recursos recebidos e quantidade de fiscalizações realizadas Ministério Supervisor Ministério dos Transportes Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ação Governamental Fiscalizada Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos Recuperação do Porto de Cabedelo - PB 1 R$ ,94 Implantação de unidades demonstrativas de manejo e conservação de solo e de água. Organização e Capacitação de Agentes Atuantes nas Culturas de Oleaginosas e Plantas Fibrosas. Fomento ao Uso de Material Genético Melhorado para a Horticultura. Apoio à Melhoria das Condições Socioeconômicas das Famílias. Pesquisas Tecnológicas para a Agricultura Familiar. 1 R$ ,00 1 R$ ,00 1 R$ ,80 1 R$ ,00 1 R$ ,00 4º Sorteio de Unidades da Federação - Paraíba

2 Ministério Supervisor Ação Governamental Fiscalizada Pesquisa e Desenvolvimento em Fruticultura. Vigilância e Fiscalização do Trânsito Interestadual de Animais e seus Produtos. Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos 1 R$ ,12 1 R$ ,83 Estímulo à Produção Agropecuária 3 R$ ,00 Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério da Saúde Projetos de Assentamento Rural em Implantação Estrutura de Assentamentos e Investimentos Comunitários Combate à Pobreza Rural Implantação de núcleos de atendimento à família nas periferias de grandes metrópoles e aglomerados urbanos Construção de cisterna para armazenamento de água. Apoio a projeto de melhoria das condições sócio-econômicas das famílias. Serviços de Concessão e Revisão de Benefícios de Prestação Continuada à Pessoa com Deficiência. Atendimento à população com medicamentos para tratamento dos portadores de HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Atenção aos pacientes portadores de coagulopatias. Incentivo financeiro a municípios habilitados a parte variável do piso de atenção básica PAB para assistência farmacêutica básica. Assistência financeira para aquisição e distribuição de medicamentos excepcionais. 2 R$ ,64 3 R$ ,40 1 R$ ,00 2 R$ ,00 2 R$ ,65 2 R$ , R$ ,84 1 R$ ,99 TOTAL 27 R$ ,01 5. Os resultados das fiscalizações realizadas, sempre que os trabalhos tenham evidenciado fatos relevantes que indiquem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos federais examinados, são demonstrados a seguir, em fascículos específicos por Ministério. 6. Os fascículos a seguir contemplam um detalhamento das seguintes constatações: Ministério dos Transportes: 2

3 1.1) Pagamento de serviços utilizando preços superiores aos estabelecidos em contrato vigente. 1.2) Pagamento indevido de desmobilização de pessoal e equipamentos. 1.3) Execução de serviço com especificação técnica diferente da licitada, com potencial prejuízo ao erário. 1.4) Execução de placa pré-moldada do Cais Pesqueiro com a espessura do concreto menor do que a especificada na licitação. 1.5) Pagamento pela execução de serviços aditados ao contrato com base em preço de item que possui especificação diferente, causando prejuízo ao erário. 1.6) Execução financeira do convênio realizada indevidamente por meio de Conta Única do Estado. 1.7) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 1.8) Aplicação dos recursos do convênio no mercado financeiro em desacordo com a IN STN nº 1/ ) Transferência indevida de recursos do convênio sem o devido reembolso dos rendimentos do período. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: 1.1) Ausência de ressarcimento de valores do Convênio SARC/MAPA Nº 131/2003 bloqueados pela Justiça Trabalhista. 1.2) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 1.3) Notas fiscais sem a devida identificação do título e número do convênio. 2.1) Ausência de ressarcimento de valores do Convênio SARC/MAPA nº055/2004 bloqueados pela Justiça Trabalhista. 2.2) Parecer Técnico emitido por Fiscal Federal Agropecuário recomenda indevidamente a aprovação da Prestação de Contas. 3.1) Ausência de ressarcimento de valores do Convênio nº 056/2004 bloqueados pela Justiça Trabalhista. 3.2) Ausência de depósito da contrapartida na conta-corrente específica do convênio. 3.3) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 3.4) Inexistência de acompanhamento financeiro e Relatório Técnico Conclusivo emitido por Fiscal Federal Agropecuário recomendando indevidamente a aprovação da Prestação de Contas. 3.5) Metas físicas do Convênio constantes no item 4 - Cronograma de Execução (Plano de Trabalho 2/5) não possuem conformidade com os recursos financeiros constantes no item 6 - Plano de Aplicação (Plano de Trabalho 3/5). 4.1) Recursos do Convênio transferidos da conta específica, para pagamentos de despesas diversas da entidade. 4.2) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 4.3) Notas fiscais sem a devida identificação do título e número do convênio. 5.1) Recursos do Convênio transferidos da conta específica, para pagamentos de despesas diversas da entidade. 5.2) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 5.3) Notas fiscais sem a devida identificação do título e número do convênio. 6.1) Transferência indevida com recurso do Convênio nº 11/2003 da EMEPA/EMBRAPA. 6.2) Pagamento de despesas não previstas no Plano de Trabalho. 6.3) Notas fiscais sem a devida identificação do título e número do convênio. 7.1) Movimentação financeira irregular na conta-corrente específica do Convênio nº 01/ ) Impropriedades e irregularidades na realização de despesas e não observação do Plano de Trabalho, desobedecendo a Cláusula Terceira, inciso II, letra e, do Convênio nº 01/

4 7.3) Inexecução das metas e/ou execução parcial das metas do Convênio nº 01/ ) Utilização irregular da contrapartida do convênio. 7.5) Servidores ocupantes de diversos cargos exercendo as atribuições de Fiscal da Defesa Agropecuária. 7.6) Inexistência de controle na utilização de veículos da CDA. 7.7) Controle precário dos bens e materiais adquiridos com recursos do Convênio. 7.8) Impropriedades, irregularidades e estrutura precária nas ULSAVs e nos Postos de Defesa Agropecuária do Estado da Paraíba. 7.9) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. 7.10) Termo aditivo realizado após término do prazo de vigência e Plano de Trabalho mal elaborado, em desacordo com a Instrução Normativa/STN nº 01/1997. Ministério do Desenvolvimento Agrário: 1.1) O valor da contrapartida não foi integralmente utilizado no objeto do convênio. 2.1) Ausência de três propostas válidas quando da realização dos Convites. Inexistência de parecer da Assessoria Jurídica. 2.2) Restrição à competitividade. Divergência entre o objeto da licitação e o objeto do contrato. Inexistência de projeto básico. 2.3) Uso indevido da dispensa de licitação. 2.4) Desvio de finalidade na utilização de veículo adquirido com recursos do convênio. 2.5) Transferência indevida dos recursos da conta específica do convênio para outra conta. Não aplicação dos rendimentos da aplicação no objeto do convênio. 2.6) Elaboração do Plano de Trabalho em desacordo com a Instrução Normativa/STN nº 01/ ) Fracionamento de despesas. Uso indevido da dispensa de licitação. 3.2) Recursos do convênio utilizados para pagar dívidas trabalhistas da Unidade. 3.3) Pagamento de despesas com combustíveis superior ao previsto no Plano de Trabalho do Convênio. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: 1.1) Ausência de elaboração do Plano de Trabalho referente aos convênios celebrados com as ONGs e falta de apresentação da Prestação de Contas Final dos recursos recebidos. 1.2) Convênio com vigência expirada, mas sem apresentação da Prestação de Contas Final por parte do Estado, e existência de saldo de R$ ,11 na conta específica ainda não devolvido. 1.3) Falta de comprovação da utilização da contrapartida estadual no valor de R$ , ) Contratação direta de serviços sem a realização de procedimento licitatório obrigatório. 1.5) Falhas na emissão de notas fiscais. 1.6) Execução de despesa não permitida. 1.7) Plano de Trabalho elaborado em desacordo com a Instrução Normativa/STN nº 01/ ) O Estado formalizou convênios com as Prefeituras Municipais/Associações sem observar as exigências da IN/STN/nº 01/ ) Falhas na execução dos convênios celebrados com as Prefeituras Municipais/Associações. 2.3) Atraso na execução do cronograma físico-financeiro referente ao valor da contrapartida. 4

5 Ministério da Saúde: 1.1) Débito da contrapartida estadual da Farmácia Básica ultrapassa 8,6 milhões de reais. 1.2) Omissão na distribuição dos medicamentos adquiridos com recursos do Ministério da Saúde aos municípios, causando danos à população paraibana. 1.3) Omissão na aquisição de medicamentos básicos para os municípios com o montante de 1,85 milhão de reais recebidos desde abril/2004 do Ministério da Saúde. 1.4) Ausência de aplicação financeira dos recursos recebidos do Ministério da Saúde, causando um prejuízo de R$ 7.709, ) Cobrança indevida de taxa onera preço de medicamentos e faz com que R$ ,91 deixem de ser utilizados na aquisição de medicamentos para a população. 2.1) Faturamento indevido de R$ ,75, para fins de recebimento de recursos do Ministério da Saúde, por medicamentos não entregues a pacientes. 2.2) Aquisição de medicamentos excepcionais por preços superiores aos praticados no mercado, causando dano correspondente a R$ 2,9 milhões à Administração Pública. 2.3) Cobrança indevida de taxa onera preço de medicamentos e faz com que R$ ,53 deixem de ser utilizados na aquisição de medicamentos excepcionais para a população. 2.4) Débito de 6,6 milhões de reais com fornecedores de medicamentos excepcionais pode comprometer o funcionamento do Programa na Paraíba. 2.5) Ausência de cumprimento das determinações feitas pelo Tribunal de Contas da União. João Pessoa, 30 de novembro de

6 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA PARAÍBA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 678 UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA PARAÍBA MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 4º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades da Federação 27/SETEMBRO/2005

7 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 678 UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA PARAÍBA Na Fiscalização realizada a partir do 4º Sorteio de Unidades da Federação, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 17 a 31/10/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério dos Transportes: Recuperação do Porto de Cabedelo PB Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que o Secretário de Infra-estrutura do Estado da Paraíba, já foi previamente informado sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em 21/12/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Corredor Nordeste Ação: Recuperação do Porto de Cabedelo - PB Objetivo da Ação de Governo: Recuperação do Porto de Cabedelo - PB Ordem de Serviço: Objeto Fiscalizado: Obras de recuperação do Porto de Cabedelo Agente Executor Local: Governo do Estado da Paraíba Qualificação do Instrumento de Transferência: Convênio nº (Siafi ) Montante de Recursos Financeiros: R$ ,94 Extensão dos Exames: R$ ,94 1.1) Pagamento de serviços utilizando preços superiores aos estabelecidos em contrato vigente. Fato (s): A convenente realizou o processo licitatório nº 02/99, na modalidade de concorrência pública, para execução de obras no Porto de Cabedelo - PB, celebrando o contrato nº 015/99 com a empresa vencedora (Construtora OAS Ltda.) em 19/05/99. Posteriormente, em 30/06/1999 foi celebrado o Convênio nº 06/99, contemplando entre seus objetos as obras então contratadas. Entretanto, mesmo possuindo este contrato licitado no exercício de 1999 o convenente pagou com recursos do referido convênio, medições (nº 19 à 23) no montante de R$ ,36, referentes aos meses de julho à novembro de 1999, adotando preços de um contrato antigo (nº 002/96) com a mesma construtora e que possuía parte do objeto coincidente. Ressaltamos que este contrato antigo, apesar de possuir ainda saldo contratual, estava, no exercício de 1999, a dois anos sem medições, registrando a última em agosto de Portanto, o procedimento adotado foi 1

8 indevido haja vista que, com a celebração de um novo contrato em 1999, a própria convenente demonstra a inadequação do contrato antigo para a realização desses serviços. Analisando as planilhas referentes as medições acima citadas verificamos que o pagamento desses serviços com base nos preços corrigidos do contrato nº 002/96 resultou no pagamento a maior de R$ ,84 para a construtora, conforme demonstra quadro em anexo (Anexo-I). Este valor foi obtido cotejando os serviços pagos com os preços do contrato nº 002/96 e com os preços do novo contrato nº 015/99, para os itens similares, que perfazem aproximadamente 83% do montante pago dessas medições. Evidência: - Convênio nº 06/99; - contrato nº 015/99 - contrato nº 002/96; - Medições realizadas; - Prestações de contas enviadas ao concedente. Manifestação do Secretário: Quando da assinatura do Convênio nº 06/99 com o Ministério dos Transportes em 30/06/99, o Contrato nº 002/96-CODERN - celebrado entre a OAS e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte - estava em pleno vigor, não havendo nenhuma restrição quanto à sua regularidade ou legalidade. Ademais, quando da elaboração consensual do Plano de Trabalho que originou o referido Convênio, constata-se que o Cronograma de Execução na sua Meta I priorizou a conclusão dos serviços remanescentes do Contrato nº 002/96-CODERN, tendo a Meta II priorizado o início dos serviços do Contrato nº 99/015/00-DOCAS/PB a fim de se evitar o inconveniente de uma obra inacabada, uma vez que o novo contrato não contemplava os serviços em questão (ver ANEXO I). Evidencia-se, portanto, que, ao contrário do que sustenta o relatório, não se realizaram serviços do contrato novo (CT nº 99/015/00-DOCAS/PB) com preços do contrato velho (CT nº 002/96-CODERN). Realizaram-se, isso sim, serviços remanescentes, necessários à conclusão do contrato velho, conforme cronograma de execução integrante do Plano de Trabalho analisado e aprovado pelo próprio Ministério dos Transportes. Portanto, revela-se manifestamente improcedente a alegação de ter havido pagamento a maior no valor de R$ ,84. Análise da Equipe: A justificativa não foi acatada pela equipe de auditoria. Analisando o Plano de Trabalho do convênio, que estava vigente à época do pagamento das medições citadas, não verificamos que o mesmo faça referência à conclusão dos serviços do Contrato nº 002/96-CODERN. Este Plano de Trabalho cita serviços no Cais de 400 numa extensão de 117m, conforme dito na justificativa, entretanto, se esses 117 metros fossem previstos com a execução pelo contrato da Codern, não haveria porque incluir novamente esse serviço na licitação que originou o novo Contrato nº 99/015/00-DOCAS/PB, como ocorreu. Inclusive verificamos que no contrato da Codern foram pagos serviços no Cais de 200, o que não estava previsto no Plano de Trabalho, corroborando com o entendimento de que não havia previsão nesse Plano de Trabalho para execução dos serviços remanescentes desse contrato. Assim, não resta evidenciado que o Plano de Trabalho do Convênio contemplasse os serviços remanescentes do Contrato nº 002/96- CODERN. Na justificativa apresentada pelo Secretário, demonstrando graficamente o trecho do Cais de 400 que estava sendo executado pelo Contrato nº 002/96-CODERN e o trecho executado pelo 2

9 novo Contrato nº 99/015/00-DOCAS/PB, pressupõe que para um mesmo Plano de Trabalho, uma mesma construtora, no mesmo período, realizando o mesmo serviço em dois trechos do Cais 400, separados por alguns metros, recebeu preços diferentes por esses serviços. Assim, como foram executados serviços, tendo como objeto o mesmo Plano de Trabalho, mas que foram medidos e pagos utilizando-se dois preços diferentes, conforme demonstrado no Anexo-I, mantemos entendimento de que a decisão de pagar com recursos do convênio nº 06/99 serviços semelhantes realizados no mesmo período com preços reajustados do Contrato Codern nº 002/96-CODERN, ao invés dos novos preços licitados do Contrato nº 99/015/00-DOCAS/PB, trouxe o prejuízo ao Convênio. 1.2) Pagamento indevido de desmobilização de pessoal e equipamentos. Fato (s): O convenente pagou no período de julho à novembro de 1999 à construtora OAS Ltda. medições (nº 19 à 23) referentes ao contrato nº 002/96, conforme expresso no item anterior. No período de agosto à dezembro do mesmo ano pagou também medições (nº 1 à 5) do contrato nº 015/99. Constatamos que, em novembro de 1999, foi pago à construtora o montante de R$ ,57 a título de desmobilização do contrato nº 002/96 (medição nº 23) e, no mesmo mês, foi pago R$ ,52 a título de mobilização do contrato nº 015/99 (medição 04). Assim, o pagamento de R$ ,57 para desmobilização do contrato nº 002/96 foi indevido, haja vista que não houve a desmobilização da construtora neste período. Evidência: - Convênio nº 06/99; - contrato nº 015/99 - contrato nº 002/96; - Medições realizadas; - Prestações de contas enviadas ao concedente. Manifestação do Secretário: Os serviços referentes à execução da plataforma do Cais de 200 metros, obras complementares (pavimentação) e pátio de estocagem (terraplenagem e pavimentação) integrantes do Contrato n.º 002/96-CODERN, foram totalmente concluídos, não havendo referência destas obras no Contrato nº. 99/015/00-DOCAS/PB. A propósito convém registrar que, com a conclusão dos serviços do primeiro Contrato, com características estruturais e construtivas totalmente distintas, todos os equipamentos foram desmobilizados uma vez que a etapa seqüencial do novo contrato não requeria os referidos equipamentos. Portanto, em virtude da sua comprovada desnecessidade nas etapas previstas para o novo contrato os equipamentos inerentes aos referidos serviços foram desmobilizados, sendo no nosso entendimento, justificado e devido o pagamento da parcela de desmobilização. Evidencia-se, portanto, que ao contrário do que sustenta o Relatório, o pagamento pela DESMOBILIZAÇÃO do Contrato nº 002/96-CODERN foi DEVIDO, estando em conformidade com a Lei e com o Contrato. 3

10 Análise da Equipe: Justificativa não acatada pela equipe de auditoria. O Secretário justifica que houve a realização de serviços específicos que não estavam previstos no Contrato nº. 015/99-DOCAS/PB, e que necessitou a desmobilização de equipamentos que não mais seriam utilizados. Entretanto, verificamos que não caberia o pagamento de desmobilização para equipamentos específicos que não mais seriam utilizados pelo novo contrato, haja visto que a desmobilização é paga como verba, sendo paga integralmente. Ressaltamos que com recursos do Convênio nº 06/99 foi pago o valor total de desmobilização que estava previsto para todo o Contrato nº 002/96-CODERN, atestando mais uma vez a inadequação desse pagamento. Por fim reiteramos que para o Contrato nº 002/96-CODERN, foram pagos com recursos do Convênio nº 06/99 medições a partir de julho de 1999 (medição nº 19 à 23), sendo que a construtora estava sem executar serviços deste contrato a quase 2 (dois) anos, desde agosto de 1997 (medição nº 18). Quando no reinicio das atividades em julho de 1999 (medição nº 19), já estava em vigor o Contrato nº. 015/99-DOCAS/PB, para o qual foi pago mobilização de pessoal e equipamentos. Além disso, ressaltamos o já discutido no item 1.1 deste relatório sobre a não adequação do pagamento desses serviços por meio dos preços do Contrato nº 002/96-CODERN. 1.3) Execução de serviço com especificação técnica diferente da licitada, com potencial prejuízo ao erário. Fato (s): Analisando o Contrato nº 015/99, celebrado entre o Convenente e a Construtora OAS Ltda. decorrente da licitação na modalidade concorrência nº 02/99, verificamos que foram pagos, até a medição nº 37 (Agosto/2005), o montante de R$ ,32 referente ao item Fornecimento de Camisa de aço ASTM A-36 e= ½ utilizado na infra-estrutura do cais pesqueiro de 200m. Analisando o projeto executivo referente a esta obra (Prancha 9929-CP-EST-ETQ-05) verificamos que, apesar de ter sido contratado as camisas de aço com a espessura da parede com ½", foi especificada uma camisa de aço com espessura de 3/8, ou seja, aproximadamente 25% menor do que a contratada. Tendo em vista que o preço do fornecimento da camisa de aço de 3/8 é inferior ao valor do encamisamento contratado, cuja espessura foi de ½, resta evidenciado um prejuízo ao erário, o qual estimamos potencialmente em R$ ,33, que corresponde a 25% do valor total pago pelo serviço, proporcional à redução aproximada da espessura da parede da camisa de aço. Ressaltamos como agravante o fato que a licitação e o projeto básico especificavam a utilização de estacas em camisas de aço de φ0,60m e de φ0,70m de diâmetro, entretanto, o projeto executivo excluiu as camisas φ0,70m especificando que todas seriam de φ0,60m. Analisando as planilhas de preço verificamos que a contratada apresentou proposta de preço unitário para a camisa de φ0,60m aproximadamente 20% superior ao preço de referência da licitação, enquanto para a camisa de φ0,70m apresentou um preço 4% superior ao de referência, fazendo com que a diferença do preço contratado para os dois diâmetros fosse de apenas R$ 7,00 (sete reais). Esta diferença não guarda correspondência com a proporção entre os preços dos dois diâmetros expressos no orçamento base da licitação e nas propostas de preços dos demais licitantes, conforme demonstra o quadro abaixo: 4

11 COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DE REFERÊNCIA DA LICITAÇÃO, O PREÇO PROPOSTO PELA CONTRATADA E PELAS DEMAIS PARTICIPANTES DO CERTAME Diferença ITEM SERVIÇO Orç. entre o 2ª 3ª 4ª preço Base OAS Coloc. Coloc. Coloc. contratado (R$) (R$) (R$) (R$) e o de (R$) referência (%) Fornecimento de Camisa de Aço 342,86 411,34 322,89 351,07 377,48 19,97 φ0,60m ASTM A-36 E=1/2" Fornecimento de Camisa de Aço 400,58 418,54 415,15 419,76 435,5 4,48 φ0,70m ASTM A-36 E=1/2" Diferença de preço entre os diâmetros 57,72 7,20 92,26 68,69 58,02 de φ0,60m e φ0,70m -14% -2% -22% -16% -13% Assim, o projeto executivo pago à própria Construtora OAS, conforme item da planilha do contrato, ao excluir o serviço de fornecimento de camisa de aço de φ0,70m, substituindo-a pela de φ0,60m, privilegiou a especificação do item em que a construtora possuía um preço que lhe proporcionava um maior lucro, aumentando a participação desse item no contrato de R$ ,40 para R$ ,88, conforme quadro abaixo: COMPARAÇÃO ENTRE A SITUAÇÃO DO CONTRATO DE ACORDO COM O PROJETO BÁSICO E APÓS O PROJETO EXECUTIVO. Preço contratado (R$) Situação do contrato inicial de acordo com o projeto básico Contrato após o projeto executivo ITEM SERVIÇO Unid Quant. Preço Total Preço Total Quant. (R$) (R$) Forn. Camisa de Aço 0,60m M 411, , , , ,88 ASTM A-36 E=1/2" Forn. Camisa de Aço 0,70m M 418, , ,00 0,00 0,00 ASTM A-36 E=1/2" Evidência: Contrato nº 015/099/00 (DOCAS-PB / Construtora OAS); Medição nº 37 (Agosto/2005); Projeto Básico (Prancha 05); Projeto executivo da obra (Prancha 9929-CP-EST-ETQ-05); Planilhas de preço apresentadas na licitação pelas construtoras participantes. Manifestação do Secretário Embora o projeto executivo especifique que as camisas de aço ASTM A-36 tenham espessura de 3/8", decerto foram utilizadas na execução do Cais Pesqueiro camisas com espessura de 1/2", como consta na planilha contratual e projeto básico. Esta medida foi adotada tendo em vista, à época, a inexistência no mercado das camisas em 3/8", para entrega no prazo requerido pela obra. Por outro lado a adoção da espessura de 1/2", além de estar prevista na planilha contratual, permitiria maior vida útil do material (aço carbono) diante da agressividade do ambiente, protegendo o concreto estrutural no seu interior por mais tempo. 5

12 Com relação à opção do projetista estrutural por unificar a utilização de camisas de diâmetro de 0,60m, entendemos que não houve qualquer prejuízo para a Administração, conforme está demonstrado nos quadros abaixo: Opção Serviço Und Quantidade P. Unit(R$) P.Total (R$) I Camisa dn= 0,60 m Fornecimento Pintura Cravação Fornec. do concreto Lançamento do concreto m m2 m m3 m3 1,00 1,95 1,00 0,283 0, ,34 14,25 390,85 203,75 54,53 411,34 27,79 390,85 57,66 15,43 Custo por metro 903,07 II Camisa dn= 0,70 m Fornecimento Pintura Cravação Fornec. do concreto Lançamento do concreto m m2 m m3 m3 1,00 2,26 1,00 0,385 0, ,54 14,25 410,16 203,75 54,53 418,54 32,21 410,16 78,44 20,99 Custo por metro 960,34 Nota-se, portanto, que o custo final por metro de estaca fornecida e aplicada é de R$ 903,07 para diâmetro de 0,60m e de R$ 960,34 para diâmetro de 0,70m. Assim sendo, para um total de metros de estacas de 0,70m, caso mantidos os parâmetros da planilha inicial obtida a partir do projeto básico, teríamos um custo total deste serviço de R$ ,00, e a opção por estacas exclusivamente de diâmetro de 0,60m, como estabelece o projeto executivo, tivemos esse valor reduzido para R$ ,00, o que representa uma economia de R$ ,00. Ademais disso, é importante ressaltar que não se justifica a análise de itens do contrato de forma isolada, sob pena de quebra do equilíbrio econômico-financeiro do instrumento, uma vez que a licitação que originou o contrato foi do tipo menor preço do valor global. Análise da Equipe: O Gestor justificou que apesar de estar especificado no projeto executivo camisas de aço de 3/8 foram aplicadas camisa de aço de ½, como especificado no projeto básico. Como o projeto executivo é que detalha as especificações a serem aplicadas, pressupõe-se que foram executados os serviços de acordo com o especificado pelo projetista. Ressaltamos que a Lei nº 8.666/93 define no art. 6º, inciso X, projeto executivo como sendo o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. Assim, com a divergência apresentada entre o especificado no projeto executivo e o informado pelo gestor como executado e pago (Projeto Básico), torna-se necessário a inspeção física para a verificação no material empregado, para o esclarecimento definitivo, haja vista o montante do dano potencial ser de R$ ,33, aproximadamente. 6

13 Quanto a questão da opção do projetista exclusivamente por camisas de aço de φ0,60m ao invés de utilizar também com φ0,70m, de acordo com o disposto no projeto básico, isto foi citado apenas como agravante da situação inicial, haja vista que a alteração aumentou serviços em que a construtora contratada possuía preços mais vantajosos e cancelou serviços onde esta possuía preços menos vantajosos, comparando-se com os preços apresentados pelas outras empresas concorrentes do certame. Ressaltamos ainda que a comparação entre o custo previsto para esses itens no contrato inicial e o custo executado depois da alteração não é adequado, haja vista que a opção exclusiva por camisas de aço de φ0,60m fez com que se aumentasse o número de estacas das 350 previstas no projeto básico, para 400 no projeto executiva o que não levou a alteração no custo global apenas porque a média de profundidade das camisas prevista no projeto executivo foi de 21 metros, enquanto no projeto básico foi estimada uma profundidade média de 24 metros. 1.4) Execução de placa pré-moldada do Cais Pesqueiro com a espessura do concreto menor do que a especificada na licitação. Fato (s): No contrato nº 015/99 foi especificado o item Fornec./Coloca. de placa prémoldada de concreto, sendo o preço unitário expresso por metro quadrado. Verificamos na planta do projeto básico, disposta em anexo ao edital de licitação (Prancha 05), que estava especificada uma placa com 40 cm de espessura. Esta espessura está expressa, também, na composição entregue pela empresa contratada junto com a proposta de preço. Entretanto, constatamos que o projeto executivo (Prancha 9929 CP-EST-FOR-01-R1) especificou uma placa pré-moldada com 20 cm de espessura. Portanto, foi paga uma placa pré-moldada com 40 cm de espessura sendo que esta foi executada com apenas 20 cm. Ressaltamos ainda que o preço contratado foi 137% superior ao preço de referência expresso no edital, conforme demonstra o quadro abaixo, e que esse preço contratado está acima inclusive de todos os outros preços propostos pelas demais empresas participantes do certame. Portanto, verifica-se indícios de que o preço apresentado pela contratada esteja acima do valor de mercado. DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO Fornec/Coloc. De Placas prémoldadas de concreto Unid. Quant. Valor M ,00 Preço de referência da licitação (R$) Preço contratado (R$) Unit. 138,00 327,42 Total: , ,80 Diferença (%) 137,26% Evidência: - Convênio nº 06/99; - Contrato nº 015/099/00 (DOCAS-PB / Construtora OAS) - Medições realizadas; - Prestações de contas enviadas ao concedente. Manifestação do Secretário: Com referência ao fato do preço proposto e contratado para o item estar acima do preço expresso na planilha de preços básicos do Edital, entendemos não constituir nenhuma irregularidade quanto ao disposto na legislação, ou quanto ao estabelecido no referido edital, tendo em vista que a licitação que regulamentou o contrato foi do tipo MENOR 7

14 PREÇO GLOBAL, não cabendo, portanto, nenhum tipo de questionamento sobre a composição de preços unitários isolados. Quanto ao questionamento entre divergências entre as espessuras das placas prémoldadas previstas no projeto básico e às dimensionadas no projeto executivo temos a esclarecer o seguinte: Não ocorreu uma simples redução de espessura das placas de 40cm para 20cm como descrita no relatório. Ocorreu sim, um dimensionamento por parte do projetista estrutural, de vários tipos de placas pré-moldadas compatíveis aos esforços atuantes na estrutura, o que justificou o dimensionamento de 11 (onze) tipos diferentes de placas, com seções e espessuras diversificadas, conforme demonstrado nas pranchas nºs CP-EST-FOR-06/07 e 08, procurando-se otimizar a execução do Cais Pesqueiro dentro da melhor técnica. Neste universo de onze tipos de placas dimensionadas, encontramos algumas estruturas com espessuras inferiores, mas também superiores ao previsto no projeto básico. Fora isto, em todas elas constata-se que as taxas de aço por m2 especificadas pelo projeto executivo, foram todas bem superiores à prevista na proposta (40kg/m2), chegando em alguns casos (placa 04 taxa de 86,57kg/m2) a ultrapassar em 116% a taxa prevista o que em conseqüência, fatalmente motivaria uma redução na espessura prevista. Portanto, não há como se proceder a uma análise de um item isoladamente como equivocadamente sucedeu no relatório em questão, desvinculando-o do contexto em que o mesmo se insere. Ou seja, o dimensionamento já mencionado cujo escopo consistiu em otimizar a execução do Cais Pesqueiro dentro da melhor técnica não se deu apenas em relação ao item (placa pré-moldada de concreto), mas em diversos outros, razão pela qual não se pode levar em consideração as alegações constantes no Relatório. Análise da Equipe: Mantemos o entendimento de que a espessura da laje executada, especificada no projeto executivo, foi substancialmente inferior à prevista no projeto básico. Mesmo considerando os formatos diferentes para várias placas, especificados no projeto executivo, a espessura média dessas lajes não chegaria aos 40 cm previstos no projeto básico. Contudo, nesta constatação não foi apontado prejuízo ao erário pois não se pôde quantificar com exatidão qual a taxa de aço aplicada em cada laje, haja vista que no projeto executivo foi dimensionada uma laje parte pré-moldada e parte moldada in loco, sendo especificado o aço para a laje completa. Assim, a própria taxa de aço alegada pelo gestor que poderia ultrapassar em 116% a taxa prevista não é um dado exato pois nesta taxa está incorporado o aço utilizado na laje pré-moldada, mas também o aço da parte da laje moldada in loco, que foi pago em item separado (item e ). Assim, a constatação é de que houve uma alteração na concepção e formato da lajes no projeto executivo, havendo em termos de volume de concreto uma redução significativa, com um provável aumento na taxa de aço, o que indicaria a necessidade de reavaliação da composição de custo. Discordamos também da alegação do gestor de não caber nenhum tipo de questionamento em relação ao preço unitário deste item, já que a licitação que regulamentou o contrato foi do tipo menor preço global. Faz necessário esclarecer que menor preço global foi o critério de julgamento para as propostas apresentadas, entretanto, objetivando cumprir o princípio da economicidade e da eficiência, o preço unitário em dissonância com a realidade de mercado deve ser avaliado, principalmente porque no caso de aditivos este preço unitário será utilizado como referência. Assim, a utilização de preços unitários acima do mercado pode levar a prejuízo ao erário por meio de aditivos desse serviços, como no fato descrito no item 1.5 deste relatório. 1.5) Pagamento pela execução de serviços aditados ao contrato com base em preço de item que possui especificação diferente, causando prejuízo ao erário. 8

15 Fato (s): Verificamos que o Projeto básico previa a execução do fechamento do cais pesqueiro com o enrocamento em pedras, um aterro hidráulico e posterior pavimentação em concreto com fibra metálica. Devido ao terreno não ter suportado a carga do enrocamento, esta solução técnica foi alterada. Foi projetado um retroporto em placas de concreto armado com fundação em estacas de concreto. Esta alteração elevou muito o custo do cais pesqueiro que passou de 28% para aproximadamente 48% do custo da obra (Acórdão TCU nº 1543/2003 Plenário), porém o valor global do contrato não teve um aumento significativo devido a supressão de vários itens como o Terminal de Granéis Líquidos e Construção de Dolfins, bem como a diminuição de outros como o fechamento do cais e as obras complementares. Esta alteração significativa do projeto básico foi considerada como falha pelo Egrégio Tribunal de Contas da União, conforme expresso no Acórdão nº 1543/2003 Plenário. Além dessa falha já apontada pelo TCU, constatamos que na alteração do projeto foi incluído no retroporto o item Fornec./Coloca. de placa de concreto pré-moldado, aproveitando o mesmo preço licitado do item Entretanto, a placa especificada para este item na licitação possuía 40cm de espessura (Prancha 05), conforme já comentado neste relatório (item 1.4), e as placas pré-moldadas do retroporto foram especificadas, em média, com 15cm de espessura (Prancha 9929-RP-EST-FOR-06). Portanto, foi incluída, executada e paga uma placa com 15cm de espessura, no retroporto, pelo mesmo preço da placa com 40 cm de espessura do Cais Pesqueiro. Podemos inferir o prejuízo pelo pagamento da placa pré-moldada com base na composição de custos apresentada na licitação pela contratada, corrigindo as quantidades de concreto e aço conforme especificado no projeto executivo. Com isso, os cálculos expressos nos quadros em anexo (Anexo-II) estimam um prejuízo para este item de aproximadamente R$ ,36, com base nos quantitativos já pagos até agosto de 2005 (medição nº 37). Destacamos também que há indícios de que o preço deste item incluído, mesmo para a placa inicial de 40cm, estaria acima da média de mercado, pois a contratada apresentou preço 137% superior ao de referência da licitação, conforme já comentado anteriormente neste relatório (item 1.4), o que poderia caracterizar um prejuízo ainda maior. Ressaltamos ainda que entre os serviços eliminados do contrato para a inclusão do retroporto, há alguns em que a contratada tinha proposto preços até 40% inferior aos preços expressos no orçamento base da licitação, conforme quadro adiante. Como o valor desses dois itens acima citados correspondia a aproximadamente 18% da planilha de preços da licitação, a grande diminuição do preço desses itens pela contratada teve fundamental importância para a vitória no certame. O valor global proposto pela contratada foi inferior ao da segunda colocada em R$ ,33, sendo que, apenas nesses dois itens da planilha, a diferença entre a empresa vencedora e a segunda colocada foi de R$ ,20. Portanto a empresa contratada foi beneficiada com a exclusão, por meio de aditivos, desses itens em que possuía preços reduzidos. Item / Serviço Pedras para enroncamento Fornec/Colocação Paviment. Em concreto c/ fibra metálica FCK=30MPA Quant. Orçamento Base Preço Unit. (R$) Valor (R$) Proposta da Contratada Preço Unit. (R$) Valor (R$) Difer. de Preço (%) ,00 116, ,00 69, ,00-40, ,00 578, ,00 350, ,50-39,50 Assim, constatamos que a alteração do projeto com a inclusão do retroporto, apesar de estar tecnicamente explicada, causou prejuízo ao erário no montante estimado de R$ ,36, com o pagamento de um placa de 40cm de espessura e a execução de uma placa com 15cm, além de 9

16 ter beneficiado a contratada com a redução do quantitativo de itens em que esta possuía preços 40% inferiores aos de referência da licitação e o aumento do quantitativo de item em que a empresa possuía preço 137% superior ao de referência. Ressaltamos que o valor calculado do prejuízo está com base no preço contratado de março/1999 podendo ser maior, pois quando efetuado o pagamento de cada medição é adicionado um valor de reajuste com base em índices para obras portuárias da Fundação Getúlio Vargas. Evidência: - Convênio nº 06/99; - Contrato nº 015/099/00 (DOCAS-PB / Construtora OAS) - Medições realizadas; - Prestações de contas enviadas ao concedente. Manifestação do Secretário A suposta irregularidade apontada por esta Regional da CGU, no item, consiste na indevida alteração do projeto. Sucede, entretanto, que este assunto já se encontra sob análise do respeitável Tribunal de Contas da União, o qual determinou que fosse realizada a Audiência do Sr. Fernando Martins da Silva e do Sr. Carlos Roberto Targino Moreira para apresentarem justificativas acerca da má execução do projeto básico e de desvio no objeto da licitação, respectivamente. Registre-se, por oportuno, que a própria CGU admite, na fl. 05 do seu Relatório, que a inclusão do retroporto está tecnicamente explicada. Subsiste, portanto, a alegação de que, em função da modificação do projeto, teria havido prejuízo ao erário no montante de R$ ,36, o que, de acordo com o próprio TCU não sucedeu, como se observa no Acórdão nº 1543/2003 (mencionado no relatório da CGU), proferido nos autos do Processo nº /2003-9: 14. Portanto, considerando a inexistência de dano imediato ao Erário, assim como a inconveniência e a desnecessidade de anulação do contrato aditado, tal como aduzido pela SECEX/PB, resta caracterizada a burla ao imperativo constitucional e legal do dever de licitar, de molde a justificar a multa propugnada para o responsável, na linha dos pareceres. Essa burla ao imperativo constitucional seria decorrente do suposto desvio no objeto da licitação praticado pelo Sr. Carlos Roberto Targino Moreira. Entrementes, ao analisar o Pedido de Reexame interposto pelo Sr. Carlos Roberto Targino Moreira contra o r. Acórdão nº 1543/2003, o TCU, reconsiderando o entendimento anterior, proferiu o Acórdão 1415/2005 (DOU: 22/09/2005), nos seguintes termos: 11. Assim sendo, e demonstrado a inexequibilidade do projeto original, outra conduta não poderia ser exigível do segundo recorrente, senão promover as alterações necessárias de modo a viabilizar a obra de construção do Cais Pesqueiro, corrigindo um problema ao qual não deu causa. Nessa condições, considero que não seria razoável exigir a realização de uma nova licitação, podendo para tanto o gestor utilizar-se da faculdade prevista no art. 58, inciso I, da Lei de Licitações e Contratos, como de fato o fez, alterando o contrato para adequá-lo à finalidade buscada pela administração, a qual se revelou necessária em decorrência do falho planejamento anterior, não imputável, repito ao Sr. Carlos Roberto Targino Moreira. 10

17 ... Acordam os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e com fundamento no art. 48 c/c o art. 33 da Lei 8.443/92 e no art. 286 do regimento Interno, em: 9.2. conhecer e dar provimento ao pedido de reexame interposto pelo Sr. Carlos Roberto targino Moreira, tornando insubsistente o item 9.2 do Acórdão 1542/2003 plenário TCU. Evidencia-se, portanto, a absoluta impropriedade das alegações de prejuízo ao Erário veiculada neste item 1.5. Por fim e pelas mesmas razões expostas nos itens anteriores, não há como se levar em considerações as alegações de suposto benefício por parte da contratada. Com efeito, a contratada não deu causa à mudança do projeto básico, que ensejou alterações nos quantitativos de diversos itens, não havendo, portanto, como responsabilizá-la por eventual benefício decorrentes de fatos alheios à sua vontade. Quanto às espessuras das placas estendemos o mesmo raciocínio aplicado sobre o item 1.4 que justificaria tal redução. Análise da Equipe: Justificativa não acatada pela equipe de auditoria. A constatação, ao contrário do exposto na justificativa do secretário, não foi a indevida alteração do projeto, fato já analisado pelo TCU nos Acórdãos citados na justificativa, e sim que para incluir serviços novos na planilha o gestor utilizou preços licitados para itens diferentes. O prejuízo ao erário foi apontado pelo pagamento de uma laje de 15 cm de espessura (retroporto serviço aditado) pelo preço licitado de uma laje de 40cm de espessura (Cais pesqueiro). Além disso, destacamos que até mesmo o preço licitado da laje de 40 cm estava 137% superior ao de referência do edital de licitação, sendo mais um motivo para não utilização desse preço para aditar esses serviços novos. 1.6) Execução financeira do convênio realizada indevidamente por meio de Conta Única do Estado. Fato(s): No Convênio analisado, os recursos estão sendo repassados pelo Ministério dos Transportes (Concedente) para a Cia DOCAS da Paraíba (Convenente). Entretanto, a partir de dezembro de 2000, foi celebrado o Quarto Termo Aditivo ao Convênio, atribuindo à Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (SUPLAN) a responsabilidade pela execução das obras, assumidas em todo o Estado por esse órgão por força do Decreto Estadual nº /2000. A partir desta data, os recursos encaminhados à Cia DOCAS da Paraíba eram transferidos para uma outra conta específica do convênio de titularidade da SUPLAN. Constatamos que a SUPLAN, na execução das despesas, utiliza o procedimento de primeiro transferir os recursos da conta específica do Convênio, de sua titularidade, para uma Conta Gestão da SUPLAN (Conta Única), onde transitam todos os recursos gerenciados por aquela instituição e, a partir desta conta, efetuava os pagamentos. Este procedimento fragiliza o controle das despesas e diminui a transparência da execução, pela dificuldade de correlacionar os valores dos saques da conta corrente específica com os respectivos credores dos pagamentos, já que nesta conta constam apenas transferências à Conta 11

18 Gestão da SUPLAN. Este procedimento também contraria o disposto no art. 20 da Instrução Normativa nº 01/97 STN que disciplina a celebração de convênios: Evidência: Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. - Extratos bancários das contas específicas do convênio: - Instrução Normativa nº 01/97 STN; - Termos dos Convênios e seus aditivos; Manifestação do Secretário Com relação ao procedimento dos pagamentos efetuados por esta Autarquia temos a esclarecer que somos gerenciados pelo SIAF Sistema de Administração Financeira da Secretaria de Finanças do Estado, e que neste Sistema existe apenas uma conta on-line, para cada órgão, cuja titularidade da mesma, no nosso caso específico, é SUPLAN/Conta Gestão mantida no Banco Real S/A sob o n.º , agência Essa conta-corrente é alimentada com os recursos que estão sendo pagos, diariamente, através de ofícios. No caso das transferências relativas aos pagamentos do convênio em comento, os mesmos foram efetuados tão logo confirmado a operação TED solicitada ao Banco do Brasil S/A, em favor do Banco Real S/A, de acordo com os documentos (ofícios, extratos bancários e comprovantes de pagamentos) analisados pela auditoria do CGU. Análise da Equipe: Justificativa não acatada pela equipe de auditoria. O Secretário informou que o sistema de execução orçamentária e financeira do Estado (SIAF) é que obriga a passagem por uma conta única do órgão. Entretanto, verificamos que operacionalmente há como compatibilizar a execução pelo sistema SIAF com a saída de recursos para os credores diretamente da conta específica do convênio, haja vista que na fiscalização do Estado referente ao 3º Sorteio dos Estados, ficou evidenciado que a Secretaria de Educação já possui este procedimento (Item 9.1 do Relatório nº 063-3º Sorteio de Unidades da Federação). 1.7) Cobrança indevida de taxa sobre os pagamentos efetuados. Fato(s): Constatamos que o convenente, por força do disposto na Lei Estadual nº 3.515/67, alterada pelas Leis Estaduais nºs 3.742/73 e 4.499/83, e do disposto no Decreto Estadual nº /91, vem cobrando indevidamente o percentual de 1,6% (um vírgula seis por cento) sobre os valores a serem pagos pela execução das obras. 12

19 A Lei Estadual nº 3.515/67 instituiu a cobrança de taxas de fiscalização e de utilização de serviços públicos. Inicialmente, não houve previsão de cobrança de taxa pelos pagamentos realizados a fornecedores, porém, a partir de agosto/83, com a entrada em vigor da Lei Estadual nº 4.499/83 foi instituída, a título de taxa pela utilização de serviços diversos, a cobrança do percentual de 2% (dois por cento) sobre 80% (oitenta por cento) do valor do pagamento efetuado por qualquer repartição pública estadual, inclusive autarquias, decorrente de contrato de obras públicas, serviços ou fornecimento de qualquer natureza. Na prática, para facilitar a cobrança, os órgãos e entidades do Governo do Estado têm aplicado o percentual de 1,6% (um vírgula seis por cento) sobre 100% (cem por cento) do valor do pagamento efetuado, o que equivale ao mesmo percentual previsto na legislação estadual. A partir de janeiro/1991, a receita oriunda da taxa ora referida foi vinculada ao Programa de Apoio a Pequenos Negócios, por intermédio do Decreto Estadual nº /91, o qual estabeleceu, em seu art. 5º, a obrigatoriedade de os editais de licitação e os contratos delas decorrentes conterem expressamente informações quanto à compulsoriedade do seu recolhimento. A Constituição Federal, ao dispor sobre a competência tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, estabelece o seguinte: "Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; (...)" De acordo com o dispositivo constitucional acima, as taxas apenas podem ser cobradas em função de dois fatos geradores, quais sejam: a) o exercício do poder de polícia; e b) a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. Confrontando as disposições contidas no art. 145, inciso II, da Constituição Federal com o disposto na Lei Estadual nº 3.515/67, alterada pelas Leis Estaduais nºs 3.742/73 e 4.499/83, e no disposto no Decreto nº /91, verificamos que a taxa instituída pela legislação estadual, a título de taxa pela utilização de serviços diversos, tem por fato gerador unicamente a realização de qualquer pagamento a fornecedores de bens ou serviços ao Governo do Estado da Paraíba, não havendo, por conseguinte, nenhuma utilização de serviço por parte dos fornecedores que possa dar ensejo à cobrança de taxa, nos termos do art. 145, inciso II, da Constituição Federal. Desse modo, em relação à taxa pela utilização de serviços diversos, a legislação estadual não foi recepcionada pela Constituição Federal, estando, portanto, revogada tacitamente. Esse entendimento, inclusive, foi firmado no âmbito da por meio da Nota Técnica nº 004/2003 APSR/ASJUR/CGU-PR, de 05/11/2003, aprovada pelo Subcontrolador-Geral da. Na execução do convênio foram aplicados aproximadamente R$ ,12 de recursos da União. Com base nesse valor inferimos que houve uma cobrança indevida de R$ ,40 a título de FAC, recursos que na prática deixaram de ser aplicados no objeto do convênio. Evidência: - Prestação de contas do Convenente; - Nota Técnica nº 004/2003 APSR/ASJUR/CGU-PR, de 05/11/2003. Manifestação do Secretário: O tributo verberado no relatório da nobre auditoria, tem índole compulsória, conforme se depreende da análise acurada do diploma legal que o instituiu. Ademais, o ônus de tal encargo tributário é direcionado às empresas contratadas. Não há que se cogitar que os recursos auferidos pela cobrança deveriam ter aplicação direta no objeto do convênio, estar-se-ia enveredando pelo 13

20 desvio da finalidade prevista nas Leis Estaduais nºs 3.742/73 e 4.499/83, bem como pelo Decreto nº /91. Com efeito, o Estado acha-se constitucionalmente investido no poder de soberania para obter da sociedade, juridicamente a ele subordinada, os recursos necessários à consecução de seus fins em nome da supremacia do interesse público. Nesse norte, com bastante propriedade, leciona o preclaro mestre ROSA JUNIOR: O fundamento do poder de tributar reside na soberania que o Estado exerce em seu território, podendo exigir de todos os que estão a ele submetidos que contribuam, de forma obrigatória, com recursos para que possa através do serviço público satisfazer as necessidades públicas. O poder de tributar decore diretamente da Constituição Federal e somente pode ser exercido pelo Estado através de lei, por delegação do povo, logo este tributa a si mesmo. Destarte, as empresas que não suportarem o ônus da cobrança, que busquem a tutela jurisdicional, visando o controle de constitucionalidade repressivo jurídico ou judiciário por via de exceção ou defesa, conforme regra do direito constitucional brasileiro. Ademais, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e, notadamente o Tribunal de Contas da União, exercendo seu mister de controle externo, nunca questionaram a cobrança do tributo esgrimido. Em todos os Contratos de execução de obras, com Convênio de repasse de recursos do Governo Federal, há previsão do desconto do tributo a título do FAC, sendo as prestações de contas sempre aprovadas pelas Cortes de Contas. Análise da Equipe: Tendo em vista as alegações apresentadas pelo gestor estadual tornam-se necessários os seguintes esclarecimentos: a) a Lei Estadual nº 3.515/67, alterada pelas Leis Estaduais nºs 3.742/73 e 4.499/83, não foi editada na vigência da atual Constituição Federal, logo não pode ser objeto de controle de constitucionalidade difuso nem concentrado, mas de verificação de sua recepção ou não pela Constituição Federal, o que no caso já foi demonstrado que não houve recepção, tratando-se, assim, de norma revogada tacitamente; b) a continuidade da cobrança indevida da taxa pela utilização de serviços diversos, principalmente quanto aos pagamentos realizados com recursos repassados pelo Governo Federal, é benéfica apenas ao Governo da Paraíba, haja vista que ela se constitui numa fonte de recursos independente de qualquer contraprestação por parte deste, o que faz com que a taxa ora referida assuma irregularmente a característica inerente aos impostos. Diante do exposto, não acatamos a justificativa apresentada. 1.8) Aplicação dos recursos do convênio no mercado financeiro em desacordo com a IN STN nº 1/97. Fato(s): Analisando os extratos bancários das contas específicas do convênio fiscalizado, verificamos que os recursos, enquanto não utilizados por mais de 30 (trinta) dias, estão sendo aplicados em fundos de investimento, e não em caderneta de poupança como dispõe o inciso I, 1º, do art. 20, da Instrução Normativa nº 01/97 STN. Esta exigência encontra-se expressa também no 4º do art. 116 da Lei 8.666/93. Apesar das taxas remuneradas por esses fundos serem, em geral, superiores as da caderneta de poupança, a norma é expressa quanto aos critérios para se definir o tipo de aplicação financeira, não dando margem à discricionariedade do gestor. 14

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