representação da mulher em: o berro do cordeiro em nova york.
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- Elza Carneiro Pacheco
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1 representação da mulher em: o berro do cordeiro em nova york. O presente artigo tem como pretensão mostrar, dentro do romance O Berro do Cordeiro em Nova York (1995), da escritora latino-americana matogrossense Tereza Albues a construção da protagonista narradora. Será enfatizado que a personagem colocada em cena é vítima do poder agressor local praticado pelos donos do capital, que tratam seus subalternos com injustiça e preconceito. Conseguintemente, sua trajetória é marcada por apagamentos e migrações. Porém, é configurada, na narrativa, uma situação que serve como ferramenta para emancipá-la Dessa forma a personagem passa por um processo de metamorfose: de objeto transforma-se em sujeito de sua História. PALAVRAS CHAVES: ficção; realidade; poder; migração; memória. Carmelita 1 Tereza Albues escritora mato-grossense nasceu em Várzea Grande em 24 de agosto de Graduou-se, nas décadas de 70, pela UFRJ em Direito, Letras e Jornalismo. Em 1983, mudou-se para os Estados Unidos, onde residiu até 05 de outubro de 2005, data de seu falecimento, quando foi vítima de um câncer. Tereza Albues é autora de uma produção literária que tem o romance como gênero predominante, embora também tenha escrito contos. Sua estréia literária oficial ocorreu em 1980, com a escritura do romance Pedra Canga, que foi publicado no Rio de Janeiro, em Posteriormente, sua produção seguiu com os seguintes romances: Chapada da Palma Roxa (1991), Travessia dos Sempre Vivos, (1993), O Berro do Cordeiro em Nova York, (1995) e a Dança do Jaguar (2000). 1 Mestranda em Letras (Literatura e Práticas Culturais) da Universidade Federal da Grande Dourados.
2 O Berro do Cordeiro em Nova York, caracteristicamente, dilui as fronteiras de gênero, oscilando entre autobiografia/romance, ficção/ memória, realidade/imaginação. Nele é descrito, explicitamente, a trajetória de uma família pobre perambulando de um lugar para o outro no espaço de Mato Grosso em busca de sobrevivência. Destaca-se a narradora personagem Tereza Albues que enfatiza com muita propriedade as várias peripécias que teve que passar, durante sua infância no campo: as opressões, os preconceitos, a fome e as injustiças. Sua vida foi marcada por exílios. Quando criança vivia deslocando-se de um lugar para o outro, quando adulta as migrações continuaram, de Mato Grosso para Rio de Janeiro e deste para Nova York. Um aspecto revelado na estrutura do romance e essencialmente importante é o entrecruzamento entre os dois espaços onde a urdidura se passa: Brasil (o sítio chamado cordeiro em Mato Grosso) e Estados Unidos (Nova York). No título do romance, esses dois espaços estão entrecruzados, mesclados, imbricados. O sitio Cordeiro personifica-se, e berra, em Nova York, através da voz de Tereza Albues. Conforme Leonice Rodrigues Pereira, 2 O berro, presente não só no título do livro mato-grossense, mas em todo o seu texto, apresenta o sentido de rebeldia diante das situações experimentadas pela protagonista, o que contraria o uso convencional do termo cordeiro, carregado da idéia de obediência e de passividade (PEREIRA, 2007, p. 27). O berro pode ser entendido como uma metáfora construída pela escritora para denunciar as injustiças presenciadas durante a sua infância. Através de sua memória, ela traz para o presente os maus tratos praticados pelos donos do capital, a impunidade dos latifundiários, a escravidão branca e o preconceito racial. Embora o romance apresente uma gama bastante extensa de temas, este estudo será focado na trajetória da narradora-personagem Tereza, ressaltando as humilhações, as opressões e os maus tratos vivenciados por ela durante a sua existência, sobretudo, durante sua infância e adolescência. 2 Professora no campus Jane Vanini UNIMAT Cáceres/MT
3 Por isso, cito a seguir vários fragmentos retirados do romance que evidenciam as várias situações de preconceitos raciais, vividas por ela. Tereza costumava ir à casa de Vitor e Gertrudes família tradicionalbrincar com sua amiguinha Eunice, uma das filhas do casal. Ela passava tardes brincando, no quintal, debaixo do imenso pomar, carregado de laranjeiras. Porém, em um desses dias vivenciou um episódio que a deixou marcada para sempre. O fato remói e faz doer seu estômago cada vez que se lembra, e que resolveu imortalizá-lo através desse registro. Um dia ao chegar, na bela mansão, pela porta dos fundos (esta entrada que me era permitida), encontro Dona Gertrudes, a mãe de Eunice, na cozinha, descascando uma laranja. Ela me examina da cabeça aos pés como se estivesse procurando algo, me encolho, o que ela está querendo comigo? Achei, ela grita enquanto arregalo os olhos em fogo, esta presilha é muito minha. Procurei-a na casa inteira, veja só onde a encontro, pendurado nos seus trapos. Avança e arranca da minha blusa vermelha um alfinete de fraldas que eu estava usando pra esconder o rasgão da roupa. Fico com a barriga de fora, envergonhada me defendendo, esse alfinete é meu, por favor, preciso dele. Está me chamando de mentirosa? Era só o que me faltava, ser destratada na minha própria casa por uma molambenta, some da minha frente, infeliz, antes que eu perca a paciência. (B C, 1995, p ). Tereza, mesmo sabendo que era inocente, e que as acusações eram injustas, nada dizia para se defender. Observada pelos colegas e pelos empregados, quase morreu de vergonha. Seu rosto queimava como um fogo. Arrasada e chorando saiu correndo, tapando com as mãos a nudez devido o rasgão na roupa feito por dona Gertrudes. Mal pode esquecer a experiência vergonhosa com Gertrudes, outro episódio semelhante voltou a acontecer, dias depois, porém, dessa vez, com outra antagonista - dona Isabel - no papel principal.
4 Aconteceu. Em plena luz do dia com testemunhas e tudo. Num domingo de sol quando estreei garbosamente um lindo par de sapatos na missa das nove na igreja de São Gonçalo, aconteceu. Dona Isabel me interceptou à saída, dedo em riste no meu peito, furando o vestidinho surrado de opala azul com florzinhas vermelhas. Ei, olha aqui, sua atrevida! Você é pobre, de onde tirou esse sapato tão chic? Foi o tio Guido quem me deu, respondi, intimidada. Mas não pode usá-lo, é calçado de gente rica. Você é pobre! Pobre! Ouviu! Repetiu levantando a voz colérica. Eu sem saber o que fazer olhado pro sapato azul-marinho de camurça com listras vermelhas e laços brancos, salto Anabela, minha vaidade e alegria se desvanecendo num misto de culpa e medo. Dona Isabel, eu ganhei eles, foi presente, repito quase chorando, com vergonha, dos curiosos que começam a se juntar na calçada da igreja ( B C, 1995, p. 156). A menina, de apenas dez anos, não tinha bagagem suficiente para entender que o preconceito era institucionalizado e traçava suas regras. Tinha vontade de revoltar-se, de berrar expor o nó de revolta que comprimia seu estômago, bater o pé e dizer por ex: que os sapatos lhes pertenciam e ninguém poderia lhe impedir de usá-los. Ao invés disso, voltava para casa, escondia- os como se fossem roubados. Sabia que mesmo humilhada, enxotada não poderia berrar a sua dor, porque o poder poderia esmagá-la (BC, 1995, p. 156). (...) Papai vamos unir e berrar nossa dor, protestar contra essa série de violências que há mil anos estão perpetrando entre nós, nossa geração passada, e outras que virão, não vê que o nosso silêncio é cumplicidade? Alguém tem que gritar para que esses abusos terminem. Vamos começar agora. Não minha filha, psiu! Fica quita, eles têm poder, esmagam a gente, com o calcanhar de suas botas, feito baratas (BC, 1995, p.156).
5 O preconceito vivenciado pela autora é um traço muito constante na narrativa. Em muitas partes do romance, ela deixa claro que o tratamento desumano que recebia devido à cor de sua pele, tinha origem na sua própria família. Tereza, logo cedo, na sua tenra infância percebeu que sua mãe, dedicava mais atenção ao seu irmão Gabriel, de pele clara. Ela estava sempre em segundo plano. Tratamento semelhante recebia de suas cinco tias e de sua avó Antonina: que se diziam brancas legítimas, não me perdoavam a cor da pele. Racistas ferrenhas, tinham vergonha de ter na família uma negrinha, como me chamavam (BC, 1995, p. 42). A família, de um modo geral, mostrava-se indiferença a sua presença, a ignorava, eram rudes, e frequentemente, a escorraçavam de perto deles, com exceção de seu pai Venâncio que sempre a tratava com carinho e respeito. Tereza, ainda menina, por intermédio de Siá Rumania, descobriu que o motivo dos maus-tratos recebidos tinha raiz e vinha de longa data, estava relacionado ao casamento de seus pais. Seus avôs maternos, brancos e donos de Engenho, não consentiram o casamento porque seus avôs paternos além de não terem posses também eram negros. Diziam filho de negro, negro é. E de todos os filhos do casal, Tereza foi a única que nasceu com as características do pai pele escura, cor de canela, cabelos crespos. Inclusive quando seu irmão Gabriel nasceu, a avó ficou muito feliz por ele ter traços finos e deu graças a Deus por não ter um netinho negro. Um aspecto muito importante a ressaltar na personalidade da Tereza criança oprimida- foi o seu reconhecimento na alteridade. Aos poucos, adquiriu autoconsciência de sua condição de sujeito inferior e começou a agir no sentido da transformar a sua realidade. Então, começou a colocar em prática um projeto quase utópico de libertação: Estudar. Porém, até nisso ela era vedada. Suas próprias tias- hóspedes permanentes a impediam de estudar, criando situações repletas de obstáculos para que Tereza não se aproximasse dos materiais escolares. A luta com as tias redobrava-se, e quase sempre tinha que estudar às escondidas. Em muitas ocasiões, quando era flagrada desempenhando tal tarefa, escondia imediatamente, livro, caderno, lápis e apontador. Mas de acordo com a autora, as dificuldades que eram criadas se tornavam em grande desafio que serviam como motivação para empenhar-se e estudar cada vez mais. Desta maneira, lançava-se com fúria
6 em seus estudos, refugiando-se no misterioso mundo dos livros, revistas e gibis. Estratégia bem sucedida que serviu, de um lado, para distanciar-se de suas tias analfabetas, as quais não admitiam que Tereza - uma criatura inferior soubesse ler e escrever-, dizendo: essa menina é presunçosa, quer imitar os ricos, quem ela pensa que é? (BC, 1995, p. 54). E por outro lado, foi beneficiada em suas notas, que passaram a ser habitualmente dez em todos os conteúdos ministrados na escola. Tereza, mesmo criança, sabia que o estudo poderia ser um subterfúgio para uma possível reviravolta futura. Amadurecimento que fica explícito na afirmação seguinte: (..) Não foi difícil concluir que os estudos era minha arma, só através dele eu me distanciaria da opressão daquelas mulheres, haveria de conseguir respeito, admiração e liberdade para fazer o que quisesse, dispunha de um trunfo poderoso em minhas mãos. Eu tinha apenas oito anos, o amadurecimento madrugando com a visita da dor antecipada, me fazendo crescer interiormente, embora na aparência a menina continuasse feia e desajeitada à medida que caminhava sem pressa para a adolescência (B C, 1995, p. 54). O pai de Tereza, cansado de ser vítima das urdiduras praticadas pelos latifundiários, cansado de servir de mão de obra escrava barata, migrou para Cuiabá. Alugou uma casa no porto, onde de tão pequena a família vivia empilhada. Comprava verduras e revendia na rua para sustentar a família. E nesse novo espaço, Tereza passou por um novo desafio. Apresentou-se no Colégio, particular Imaculado Coração de Maria. Participou do processo seletivo para admissão e foi classificada com excelentes notas. Os pais de Tereza a matricularam nesse Colégio cofiando nas promessas de um famoso deputado local, que garantiu colocar seu nome na lista dos contemplados pela LBA. Porém, a tal promessa nunca foi cumprida. A diretora teve paciência e permitiu que Tereza estudasse, ali, durante um tempo, por conta de suas boas notas, mas, posteriormente a expulsou. O pai de Tereza, ao conversar com o deputado sobre o assunto, cobrando-lhe, a bolsa prometida, este lhe disse:
7 olha, Venâncio, o Colégio Coração de Maria é escola de rico, você é pobre, e pra gente na sua condição, tem o Colégio público, gratuito (BC, 1995, p.152). Passado algum tempo, a jovem mulher Tereza é obrigada a deixar sua família. Vai para o Rio de Janeiro, e lá consegue um emprego como auxiliar de escritório. Tereza estava feliz, a nova vida era tudo o que queria liberdade contudo, adaptar-se a outra cultura não foi um processo fácil. Sofreu a tortura do esmagamento cultural. Seu modo de vestir, de falar, de andar denunciava que era moça do interior, e por conta disso foi motivo de muitas chacotas. Não sabia nem discar os números do telefone, desconhecia as gírias, atrapalhava-se nos bondes, nos ônibus lotado, nos elevadores e nas feiras (BC, 2005, p.145). Tudo piorou quando, ao não ceder ao assedio do patrão foi imediatamente despedida. Mas como a própria escritora afirma: temos muitos rios correndo dentro de nós, cada qual com a sua natureza, podemos submergir ou flutuar, depende de como lidamos com as suas águas. Tem gente que se deixa apanhar pela correnteza bravia e dela jamais se desvencilha por covardia ou conformismo (BC, 1995, p.130). Esse não é o caso de Tereza, que rapidamente refez-se. Saiu a campo a procura de um novo emprego. Teve muita sorte. Foi admitida, em uma empresa numa companhia Italiana de gás engarrafado. Iniciou como auxiliar de secretária do Dr. Giovannoni, mas logo foi promovida para secretária da diretoria. Ganhava muito bem. Não acreditava que ela - de menina do Cordeiro que emergira dum rancho de lacraias estava secretariando um poderoso diretor de uma companhia internacional. Mas era difícil para Tereza suportar a prepotência do Dr. Giovannoni, que a menosprezava afirmando sempre que Tereza era pobre! Pobre! Pobre! Ali estava Dr. Giovannoni, me encarando, olhos escancarados, em pé, se agitando, tomando as proporções de Mussolini, me apontando. Você é pobre, fique no seu lugar (BC, 1995, p.157). Teresa começou a odiar o carcamano fascista que parecia sempre querer determinar o seu lugar na vida. As palavras você é pobre! Pobre! Pobre! Ampliava-se, inflamava-se dentro dela, queimando-a como fogo. Teve vontade de berrar, até tentou desencavar o berro da menina de dois anos que um dia foi ouvido em Nova York, mas não foi capaz: revirei minhas vísceras, busquei-o com as mãos em sangue, mas não consegui arrancá-lo, emperrou, amedrontado que estava por anos de repressão, agora repisado pela bota Italiana (BC, 1995, p.152). Na sua condição de niilização, ela não
8 conseguia exprimir nem um gemido para denunciar. Após cinco anos na empresa, suportando as humilhações, pediu demissão da companhia. Fez vestibular para a Faculdade Nacional de Direito, arranjou um excelente emprego na área de Educação e Cultura, fez economias, comprou carro, apartamento, viajou para a Europa. Fez questão de passar em Milão, porque ali residia seu eis patrão, Dr. Giovannoni. Vejo a passagem por Milão como um projeto pessoal de Tereza, em materializar seu desejo de revide. Seu objetivo era mostrar para o ES patrão que mesmo após tanto opressão, ela tinha conseguido, através de seus esforços, emancipar como sujeito, conseguindo um lugar de destaque e respeito na sociedade. Ao chegar ao aeroporto de Milão, fez questão de ligar par Giovannoni que ficou surpreso com sua presença em Milão. Como um bom cavaleiro, ofereceu a ela e sua irmã hospedagem em sua casa, mas ela gentilmente agradeceu, informando-o que já havia feito reserva em um hotel. Então, o Dr. fez questão de convidá-la para um jantar em sua residência. Nessa noite Tereza esforçou-se o máximo em esbanjar sua riqueza: usou vestido de seda pura, sapatos elegantes, jóias, sua irmã que também estava com ela se vestiu elegantemente. Ao adentrar na mansão do Dr. não pode deixar de perceber seu assombro diante do que via, diante de seu comportamento Tereza tinha certeza que a concepção determinista do Dr. havia desmoronado. Ele e a esposa nos ofereceram um verdadeiro banquete, (servido em mesa finamente decorada, candelabro e talheres de prata, copos de cristais) regado a vinhos e iguarias finas, eu a eis secretária pobretona, convidada de honra, ocupando um lugar de destaque à mesa, nem precisei berrar a minha vitória, pra quê? Ele estava me oferecendo o troféu de mão beijada. (...) Gertrudes e Dona Izabel também me convidariam para um almoço, me receberiam na enorme sala de vistas com móveis de jacarandá, a parede abarrota de quadros da família. A mesma sala que em criança me era vedada a entrada (BC, 1995, p. 159).
9 A ação da Tereza de fingir que aceitava as agressões psicológicas do Dr. Giovannoni durante o tempo que trabalhou em sua companhia faz lembrar a civilidade dissimulada, discutida por Homi Bhabha (2003, p.139), em que o suposto nativo faz aquilo que se espera e age de acordo com as regras estabelecidas. No entanto, dentro do seu ser planeja o revide, o contra-ataque. Logo, Tereza, para poder resistir, faz de conta que aceita o que lhe é imposto para poder negar no momento apropriado. Com a civilidade dissimulada, Tereza, na sua condição de oprimida, ganha tempo e força para a hora do combate. Tudo isso sem que o opressor- Giovannoni - percebesse. Nessa linha de pensamento, também se verifica a cordialidade, mas não a do cortês e sim a cordialidade da sobrevivência Tereza mostrase equilibrada, através da máscara, se ajusta na imposição que vem de cima para baixo para poder sobreviver, na confiança de que haveria uma hora em que poderia agir. De acordo com Silviano Santiago (2006, p. 223), A máscara brasileira mostra o retorno das tradições nativas do mundo contemporâneo para que o homem moderno possa recarregar as baterias da sobrevivência. (...) A máscara é censura velada é recalque. Foi uma forma encontrada por Tereza como estratégia de defesa contra as hostilidades, as transgressões e os maus tratos vividos durante sua existência. Através do disfarce e subterfúgio, ela conseguiu munição para suportar as amarras opressoras vivido durante todos os episódios de sua existência. Santiago apud Otavio Paz (2006, p. 246) menciona que A cordialidade é uma arma, é uma peça de resistência é a defesa do individuo contra a sociedade. Outro aspecto a sublinhar na personalidade da narradora protagonista é seu espírito nômade que sempre a acotovela, não suporta a vida sedentária. Dessa vez, sua viagem alcança vôos mais altos, vai morar em São Francisco, Califórnia, e depois, em Nova York: ali vivi momentos de felicidades indescritíveis. Conhece vários lugares. Vive vários amores. Contudo, continua ligada ao espaço de Mato Grosso, faz questão de não perder sua identidade, de não cortar o cordão umbilical que a liga ao cerrado, ao pantanal. E crítica, ferozmente, a atitude dos vários Severinos que encontrou nos Estados Unidos, brasileiros que, com menos de dois anos de residência, dizem que esqueceram o português, têm vergonha da
10 própria cultura, não querem se relacionar com os patrícios, falam mal do Brasil, tentam desesperadamente se americanizar macaqueando trejeitos e costumes (BN, 1995, p. 136). Tereza possui uma atitude de insurgência, escreve a partir de seu locus de enunciação, faz questão de falar sobre sua cultura, sua geografia, sua história, traz sempre em sua companhia uma pedrinha, que apanhou do sitio do cordeiro. Sempre nos momentos difíceis buscava forças olhando para a pedra, ao tocá-la era como se estivesse tocando o chão de Mato Grosso. Apesar das experiências tortuosas, Tereza sobreviveu. Possui total domínio sobre o passado. Aparenta equilíbrio, e é capaz até de dar risada. E diante dos obstáculos ela era capaz de: armar uma rebelião, arrebentar a casca, sair pela mata adentro ou afora, se desvencilhando dos cipós das teias de aranha que insistem na sua permanência, ganhar o sol, a lua, o fogo, queria estar na circunferência do mundo, e correr o risco de estar viva (BC, 1995, p.236). Enquanto os filhos Jason e Michael estão na escola, sai andar pelas ruas de Nova York, aproveita para dar uma volta no West Village, começando pela Bleecker Street. Atravessa a Washington Square. Em pleno meio dia, dá de cara com várias pessoas que a abordam, oferecendo-lhe drogas, observa que bem do lado tem um parque azulado de policiais, que nada percebem (BC, 2005, p. 19); continua sua caminhada, observa as loja os barzinhos, restaurantes, dá de cara com a transculturação, o hibridismo ao passar por dezenas de babás jamaicanas, latinas, africanas e assim sucessivamente.
11 Bibliografia ALBUES, Tereza. O Berro do Cordeiro em Nova York. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, BHABHA, Homi k. O Local da Cultura. Tradução de Myrian Ávila, Eliana L.L. Reis e Gláucia R. Gonçalves. Belo Horizonte: UFMG, PEREIRA, Leonice. Dois espaços dois momentos: Anarquistas Graças a Deus, de Zélia Gattai, e o Berro do Cordeiro em Nova York, de Teresa Albues. In: Revista ECOS, Linguistica e Literatura. Cáceres-MT: Editora Unemat, SANTIAGO, Silviano. O entre-lugar do discurso Latino-Americano. São Paulo: Editora Perspectiva, SANTIAGO, Silviano. As raízes e o Labirinto da América latina. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
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