Alimentação x Autismo

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1 Alimentação x Autismo Francieli Baldissera Nutricionista Materno-infantil CRN 3094

2 Nutrição fetal

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5 FATORES IMPORTANTES Não se sabe ao certo as causas do autismo, mas acredita-se que muitos fatores podem levar a criança a ser mais propensa em desenvolver essa patologia, incluindo biológicos, ambientais e fatores genéticos.

6 METAIS TÓXICOS Na revista Maedica a Jornal of Clinical Medicine ( Volume 7, nº1 de 2012), vem publicado um estudo que relaciona metais pesados e outros elementos no cabelo, com a severidade de sintomas de crianças com autismo. 44 crianças entre os 3 e os 9 anos com doenças do espectro do autismo (de acordo com os critérios do DSM-IV), participaram no estudo, além de crianças sem critérios de autismo, que serviram de controlo. A gravidade dos sintomas foi avaliada pela escala CARS (Childhood Autism Rating Scale) e foram também efetuadas análises ao cabelo dos intervenientes para medir os níveis de 10 metais pesados e outros elementos.

7 RESULTADOS Os resultados mostraram que as crianças dentro do espectro do autismo apresentavam níveis mais elevados de mercúrio, alumínio, chumbo, arsénio, níquel e vanádio. Pelo contrário foram encontrados níveis considerados baixos de cálcio, ferro, iodo, magnésio, manganês, zinco e selénio. Foram encontradas relações por exemplo entre os níveis de chumbo e a comunicação verbal (mais chumbo, menos comunicação) e entre zinco e o nervosismo (menos zinco, mais sensação de medo e nervosismo).

8 DISRUPTORES ENDÓCRINOS E AUTISMO

9 DISRUPTORES ENDÓCRINOS Estão presentes em produtos de limpeza, embalagens plásticas (inclusive de alimentos), alimentos com pesticidas/agrotóxicos, etc. Esses disruptores endócrinos podem alterar eixos endócrinos hormonais e isso pode estar associado com vários problemas de saúde. Nesse estudo, os autores avaliaram se esses disruptores endócrinos passam pela placenta da grávida, chegando ao bebê e se isso está associado com o risco de TEA. Após análises, foi observado a presença de metais pesados e alguns disruptores endócrinos no fluido amniótico, demonstrando que eles podem atravessar a placenta e chegar no bebê.

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11 AUTISMO SOMENTE FATOR GENÉTICO? Não podemos ignorar que fatores relacionados ao meio ambiente, dentre eles estado nutricional materno pré e pós concepção devem ser levados em consideração para prevenção e tratamento de crianças com TEA.

12 Sinais de alerta para TEA (Alimentação)

13 Nutrição é EXTREMAMENTE importante na vida da criança com TEA COMO NA VIDA DE TODO SER HUMANO!!

14 NUTRIÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA Assim como qualquer ser humano deve ser avaliada na sua individualidade; Não existe uma receita única, um plano alimentar específico para crianças com TEA; O que existe é uma avaliação individualizada para atender as necessidades daquela criança;

15 PRINCIPAIS PROBLEMAS ALIMENTRES RELATADOS PELOS PAIS Seletividade alimentar; Desordens gastrintestinais; Alergias alimentares; Baixa imunidade;

16 Seletividade Alimentar Os distúrbios alimentares podem envolver a aversão a certos alimentos pela textura, cor ou odor, a insistência em comer somente uma pequena seleção de alimentos e a recusa de provar alimentos novos. Ex. 1 tipo de leite + 1 tipo de cereal + 1 tipo de batata frita e 1 tipo de refrigerante. As crianças com TEA podem apresentar comportamentos restritivos, seletivos e ritualísticos que afetam diretamente seus hábitos alimentares resultando em desinteresse e recusa para alimentação.

17 COMPARATIVO DE SELETIVIDADE Uma pesquisa realizada pela University of Massachusetts Medical School, definiu o grau de seletividade alimentar e comparou estes índices entre crianças com autismo e crianças com desenvolvimento típico de acordo com três domínios: recusa alimentar; repertório alimentar limitado e ingestão alimentar única de alta frequência. Esta pesquisa constatou que as crianças com TEA apresentaram mais recusa alimentar que as crianças com desenvolvimento típico (41,7% vs. 18,9% dos alimentos oferecidos). Além disso, exibiram um repertório alimentar mais limitado do que as crianças com desenvolvimento típico (19,0% vs. 22,5% alimentos apresentados). Já a recusa alimentar foi observada nos dois grupos (Cermak, Curtin, Bandini, 2010).

18 FATORES RELACIONADOS A SELETIVIDADE Sensibilidade sensorial também chamada de defensiva sensorial, é a reação exagerada a certas experiências de toque, muitas vezes resultando em uma aversão ou uma resposta comportamental negativa (Cermak, Curtin, Bandini,, 1994). A alimentação pode ser negativamente afetada pela sensibilidade sensorial a texturas, gostos, cheiros e temperaturas dos alimentos.

19 RESULTADOS DE ESTUDOS Fato que pode ser comprovado em uma pesquisa onde pais de crianças com TEA relataram que 67% tinham seletividade alimentar, sendo a textura dos alimentos (69%) o fator de maior relevância nessa seletividade, seguido da aparência (58%), sabor (45%), cheiro (36%) e temperatura (22%). Mas, o maior problema identificado pelos pais, relativos a comportamentos alimentares e orais, foi a relutância em experimentar novos alimentos (69%) (Cermak, Curtin, Bandini, 2010).

20 SELETIVIDADE ALIMENTAR Atrasos das habilidades motoras orais resultando em aumento de esforço para mastigação; Padrões de comportamento restritos, repetitivos ou estereotipados, que levam a uma insistência na mesmice e recusa a flexibilidade; Problemas gastrointestinais, que podem relacionar desconforto à alimentação ou intolerância ou alergia, que também podem interferir.

21 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Cabe salientar que as crianças com TEA, como todas as outras crianças e adolescentes, precisam ter uma alimentação saudável: consumir menos sal, menos gordura e açúcares. Ter uma alimentação variada, com alimentos energéticos, construtores e dieta rica em frutas e hortaliças...

22 DESEQUILIBRIO NUTRICIONAL Carência e desequilíbrio entre minerais e vitaminas; Desequilíbrio de ácidos graxos essenciais, principalmente carência de ômega 3; Desequilíbrio de aminoácidos e de neurotransmissores; Alergias alimentares causando: infecções de repetição, processos inflamatórios, alterações de neurotransmissores, má absorção de micronutrientes, entre outros.

23 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL Tenha uma rotina estruturada, principalmente para as refeições; Crie os passos para preparar a criança para a hora da refeição, como ajudar a colocar a mesa, lavar as mãos esse processo traz dicas do que vai acontecer e a criança começa a se preparar; Evite lanches fora de hora ou livre demanda, para que a criança não perca o apetite na hora das refeições; Procure realizar as refeições em família, assim a criança terá pessoas em quem se espelhar nos movimentos e na motivação para experimentar o que as outras pessoas estão comendo; Não force, mas ofereça. Coloque alimentos variados à mesa, perto da criança, de maneira que ela possa ver e, caso se interesse, possa se servir; Se a criança aceitar, coloque alimentos diferentes em seu prato, mesmo que ela não coma, para que se familiarize com cores, cheiros e texturas diferentes; Incentive a independência durante a alimentação;

24 Continuação... Traga o lúdico: brinquem de fazer comida de massinha e alimentar bonecas e bichos de pelúcia; Permita que a criança escolha o prato e copo de sua preferência para a refeição, isso pode trazer maior interesse para se sentar à mesa; Convide a criança a participar de atividades na cozinha, ajudar a lavar tomates, verduras, a fazer salada de frutas ou misturar o bolo, por exemplo; Plantar temperos, e depois pedir que a criança pegue na horta; Comemore cada alimento novo que ela aceitar e continue a oferecer; Não utilize eletrônicos durante as refeições.

25 DESORDENS GASTRINTESTINAIS Diminuída produção de enzimas digestivas; Inflamações da parede intestinal; Permeabilidade intestinal alterada; Complicações como constipação, diarreia, flatulência, aumento volume abdominal, entre outros. Oliveira ALTD,2012; Carvalho et al.,2012

26 Condições de má digestão e absorção - Os nutrientes não digeridos podem servir de substrato para bactérias patogênicas produtoras de neurotoxinas - DISBIOSE - Super-crescimento de fungos depressão do sistema imunológico; - Distúrbio de concentração e/ou aprendizado; Leal M,etal. Nutrition therapy in children with austisms pectrum disorder, 2015 Lange KW, HauserJ, Reissmann A. Gluten-freeandcasein-free diets in the therapy of autism. Curr OpinClinNutrMetabCare. 2015;18(6):572-5.

27 Intestino Inflamado!!

28 AUMENTO DA PERMEABILIDADE INTESTINAL Proteínas não digeridas do glúten (gliadina) e caseína; Hiperatividade, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade; Mecanismo ainda não esclarecido; (Muitos estudos em andamento); Silva, NI. Relação entre hábito alimentar e síndrome do espectro autista. Universidade de São Paulo, 2011 Higuera, MC. TratamientosBiológicos delautismo y Dietas de Eliminación. Revista Chilena de Pediatria,201

29 Tratando a individualidade... Se a criança apresenta sinais clínicos de inflamação: - Irritabilidade; Abdômen distendido; Fezes irregulares; Prurido; - Entre outros fatores, essa criança pode se beneficiar da dieta isenta de glúten e caseína;

30 SUPLEMENTAÇÃO A suplementação Ω-3; Suplementos (metil B12) relataram algumas melhorias na gravidade dos sintomas; Probióticos: equilíbrio da microbiota intestinal; (Lactobacillusreuteri, Lactobacillusrhamnosus, Lactobacillusparacasei, Bifidobacteriumlactis, Bifidobacteriumlongum) Gengibre: promove secreções gástricas, aumenta o peristaltismo. (é um potente anti-inflamatório).

31 APÓS AVALIAÇÃO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADA

32 Hábitos Saudáveis Evitar alimentos ultra processados; (Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes); Corantes; (salsichas, sucos artificiais, gomas, confetes, etc.); Sulfitos (são substâncias que evitam o desenvolvimento de microrganismos e ajudam a manter a cor original dos alimentos); (carnes, frutos do mar, vegetais); Glutamato monossódico (aminoácido não essencial que funciona como realçador de sabor dos alimentos); Agrotóxicos

33 Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2. ed., 1. Brasília : Ministério da Saúde, 2014

34 CONCLUSÃO O tratamento nutricional de pessoas diagnosticadas com Autismo, deve ser o mesmo para qualquer ser humano, baseado na sua individualidade, nas suas queixas principais, para que através da Educação Alimentar e Nutricional possamos ter uma melhora no quadro geral desse paciente. Obrigada!! FRANCIELI BALDISSERA Nutricionista Materno Infantil CENTRO DE ESPECIALIDADES PEQUENO PRÍNCIPE

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