PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO"

Transcrição

1 PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO Daniel Godoy Júnior Assessor Especial do Governo do Estado do Paraná Agosto/2003

2 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL PRODUÇÃO DA SAFRA 2002/2003 PRODUÇÃO DE CANA MOÍDA t PRODUÇÃO DE AÇÚCAR t PRODUÇÃO DE ÁLCOOL HIDRATADO m 3 PRODUÇÃO DE ÁLCOOL ANIDRO m 3 PRODUÇÃO DE ÁLCOOL TOTAL m 3 ÁREA OCUPADA COM CANA-DE-AÇÚCAR ha

3 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL CONTRIBUIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA Geração de aproxidamente empregos diretos, em sua maior parte para mão-de-obra com pouca qualificação; Geração de empregos indiretos, que contribuem para a revitalização de pequenas cidades e redução do êxodo rural; O agronegócio da cana-de-açúcar é dotado de expressivo efeito multiplicador na economia nacional, ativando a indústria de bens de capital, bens intermediários e serviços; Responde por 19,1 bilhões do PIB Brasileiro; Distribuição da produção e geração de rendas em vários Estados da União.

4 CUSTOS DA GERAÇÃO DE CADA EMPREGO POR SETOR QUÍMICA E PETROQUÍMICA U$ METALÚRGICA U$ BENS DE CAPITAL U$ INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA U$ BENS INTERMEDIÁRIOS U$ BENS DE CONSUMO U$ PROÁLCOOL (AG. + IND.) U$ Fonte: Conselho de Desenvolvimento Industrial

5 SETOR SUCROALCOOLEIRO MUNDIAL PRODUÇÃO DE AÇÚCAR (toneladas) PRODUÇÃO MUNDIAL t MERCADO MUNDIAL t EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS t PART.DO BRASIL NO MERC. MUNDIAL 23,25 % Fonte: International Sugar Organization (ISO) 2000

6 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL ALTERNATIVAS PARA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR Crescimento vegetativo da população mundial; Alterações nos mecanismos de proteção; Redução da Produção em virtude condições climáticas

7 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL ÁLCOOL: em bilhões de litros Produção Mundial... 33,0 Mercado Mundial - Bebidas... 4,4 - Industrial... 10,0 - Combustível... 19,8 - Total... 34,2 Fonte: SE2T International

8 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL ALTERNATIVAS PARA EXPANSÃO DO MERCADO ÁLCOOL MUNDIAL Substituição do MTBE (produto altamente poluente) por álcool; Substituição de parte do consumo mundial de gasolina (aprox. 1,4 trilhão de litros), por álcool; Adição ao óleo diesel, consumido nas frotas cativas dos grandes centros urbanos mundiais;

9 SETOR SUCROALCOOLEIRO NACIONAL NOSSA PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO

10 PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO O novo ambiente político e econômico do Brasil, exige dos Governadores de Estado que tenham atividades agroindustriais comuns, a formação de alianças ou coalizações para defender e fomentar em conjunto, os interesses desses setores. Esse procedimento existe e opera com sucesso nos Estados Unidos e na Austrália, países com estruturas similares ao Brasil. Nesse sentido, a formação da coalização dos governadores dos estados produtores de açúcar e álcool poderia se ocupar de temas e projetos comuns nas áreas;

11 PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO Mercado Interno: promover e incentivar o consumo de álcool, mediante ampliação da frota de veículos movidos a álcool, combustível flexível (álcool e/ou gasolina) e mistura de álcool no diesel. Tributária: buscar a equalização de tributos por fontes geradoras de ICMS para o álcool e açúcar; Energia: interceder na formulação de uma política de longo prazo para coogeração de energia a partir do bagaço da cana;

12 PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DA COALIZAÇÃO DE GOVERNADORES PRÓ-ETANOL BRASILEIRO Mercado Externo Fomentar, ampliar e assegurar a participação do Brasil no mercado mundial de açúcar; Criar as condições institucionais necessárias para que o setor produtor nacional substitua com álcool, parte do MTBE consumido mundialmente; Fomentar a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis menos agressivos ao meio ambiente.

13 MUITO OBRIGADO!

PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL

PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL PERSPECTIVAS E PROJEÇÕES PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO DO BRASIL O FENÔMENO DOS CARROS FLEX E OS NOVOS USOS DO ETANOL 2 MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO Vendas de automóveis e comerciais leves por tipo de

Leia mais

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura produtiva: 430 unidades produtoras Produtores de cana-de-açúcar: 70.000 Empregos diretos: 1,2 milhão PIB

Leia mais

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado

Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado Cenário e Desafios para a Expansão do Setor Sucroenergético Sérgio Prado Representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura produtiva: 430 unidades produtoras

Leia mais

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar

QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank. Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar QUANDO VIRÁ O PRÓXIMO CICLO DE INVESTIMENTOS EM NOVAS USINAS DE ETANOL? Marcos S. Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-açúcar Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2011 O que aconteceu com a oferta

Leia mais

ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ÔNIBUS A ETANOL UMA SOLUÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1997: A HISTÓRIA DO ÔNIBUS A ETANOL NO BRASIL COMEÇOU EM SÃO PAULO. O ÔNIBUS A ETANOL É UM PRODUTO DE TERCEIRA GERAÇÃO AMPLAMENTE TESTADO. O COMBUSTÍVEL

Leia mais

Sugestões de Políticas Públicas para o E2G. Luciano Cunha de Sousa Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Sugestões de Políticas Públicas para o E2G. Luciano Cunha de Sousa Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Sugestões de Políticas Públicas para o E2G Luciano Cunha de Sousa Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Funções de Inovação Fonte: Hekkert et al. (2007) Setor de Energia X Sistemas

Leia mais

ETANOL & O SETOR SUCROENERGÉTICO Situação atual e perspectivas

ETANOL & O SETOR SUCROENERGÉTICO Situação atual e perspectivas ETANOL & O SETOR SUCROENERGÉTICO Situação atual e perspectivas Antonio de Padua Rodrigues Presidente Interino da União da Indústria de Cana-de-açúcar Brasília, 22 de novembro de 2012 QUESTÕES CENTRAIS

Leia mais

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana

Inovação na Geração de Energia Elétrica a partir do Bagaço de Cana Universidade do Brasil - UFRJ - Instituto de Economia Grupo de Estudos do Setor Elétrico GESEL Grupo Sistemas Agroindustriais, Inovação e Competitividade 1 o Workshop do InfoSucro Inovação na Geração de

Leia mais

Etanol e o Efeito Anti-Estufa Alfred Szwarc

Etanol e o Efeito Anti-Estufa Alfred Szwarc Etanol e o Efeito Anti-Estufa Alfred Szwarc SUSTENTAR 2013 - Fórum Mudanças Climáticas: Novos Rumos Belo Horizonte, 30 de agosto de 2013 Contribuição das Emissões Veiculares para o Aquecimento Global Efeito

Leia mais

Não Renovável. Renovável. Ondas. Ondas. Solar. Solar. Petróleo. Petróleo. Gás Natural Biomassa. Gás Natural. Biomassa. Nuclear. Hídrica.

Não Renovável. Renovável. Ondas. Ondas. Solar. Solar. Petróleo. Petróleo. Gás Natural Biomassa. Gás Natural. Biomassa. Nuclear. Hídrica. Fontes de Energia Ondas Solar Ondas Solar Biomassa Renovável Hídrica Geotérmica Eólica Petróleo Gás Natural Biomassa Nuclear Hídrica Geotérmica Eólica Carvão Petróleo Gás Natural Não Renovável Nuclear

Leia mais

Fontes alternativas de energia

Fontes alternativas de energia Fontes alternativas de energia Leia com atenção o texto a seguir: As reservas de energia como o petróleo e o gás natural vão acabar. Só resta saber quando. As previsões variam: uns falam em 40 anos; há

Leia mais

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais A INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS E A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO BRASIL.

Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais A INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS E A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO BRASIL. Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais A INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS E A PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO BRASIL Juan Diego Ferrés Presidente da Comissão de Biodiesel da Diretor Industrial da Granol

Leia mais

O código florestal e a intensificação sustentável

O código florestal e a intensificação sustentável O código florestal e a intensificação sustentável da produção de alimentos Como intensificar a produção de alimentos massivamente com redução da expansão de área e impactos ao meio ambiente? O dilema ambiental

Leia mais

Perspectivas de la industria

Perspectivas de la industria Perspectivas de la industria i Brasil a mediano y largo plazo Fabio Trigueirinho Secretário Geral ABIOVE - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Rosario Argentina 14 de Setembro de 2011

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O instrumento governamental da desoneração tributária 1 Desoneração, preços e consumo Um dos principais

Leia mais

COLETIVA DE IMPRENSA

COLETIVA DE IMPRENSA COLETIVA DE IMPRENSA São Paulo, 20 de dezembro de 2012 ROTEIRO I. Oferta de cana-de-açúcar na região Centro-Sul: condições agrícolas e climáticas II. Moagem e produção de açúcar e etanol na região Centro-Sul

Leia mais

C,T&I e a Defesa Nacional: a Visão da Indústria

C,T&I e a Defesa Nacional: a Visão da Indústria C, T & I e a Defesa Nacional: A visão da indústria C,T&I e a Defesa: a visão da indústria A indústria e a Defesa Nacional Os desafios de C,T&I no País e a visão da CNI para a Política de Inovação Os desafios

Leia mais

Estrutura do Ministério

Estrutura do Ministério Biocombustíveis: Geopolítica e Sustentabilidade MMA UnB USP Ministério do Meio Ambiente MMA Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Estrutura do Ministério Departamento de Licenciamento

Leia mais

Fontes Alternativas de Energia

Fontes Alternativas de Energia UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Química DQM Curso de Engenharia de Produção e Sistemas Fontes Alternativas de Energia DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas

Leia mais

Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses!

Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses! Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses! O P A Refinaria Premium do Ceará é um compromisso firmado há alguns anos pelo Governo Federal com o Ceará. Chegou a hora de exigirmos que a Refinaria

Leia mais

Como Ampliar a Liderança a do Brasil no Mercado Mundial de Carnes

Como Ampliar a Liderança a do Brasil no Mercado Mundial de Carnes ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE Como Ampliar a Liderança a do Brasil no Mercado Mundial de Carnes M.V. PRATINI DE MORAES Presidente da ABIEC Cuiabá, MT, junho de 2007 Associados

Leia mais

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia O Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual de Meio Ambiente FEAM, entidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD, apresenta o Primeiro Inventário de Emissões

Leia mais

Conjuntura Econômica Pernambucana em Perspectiva

Conjuntura Econômica Pernambucana em Perspectiva Conjuntura Econômica Pernambucana em Perspectiva Este boxe analisa a evolução recente da economia de Pernambuco e analisa suas perspectivas, com destaque para os impactos esperados da maturação dos grandes

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Integração física e econômica da região

APRESENTAÇÃO. Integração física e econômica da região APRESENTAÇÃO O seminário Logística para o Desenvolvimento do Nordeste, realizado no âmbito do CONSEPLAN/NE, no dia 14 de maio de 2012, na cidade de Salvador/BA, teve por objetivo identificar projetos e

Leia mais

3. CADEIA DE SUPRIMENTO DE PETROLEO E O PROCESSO DE PLANEJAMENTO

3. CADEIA DE SUPRIMENTO DE PETROLEO E O PROCESSO DE PLANEJAMENTO 34 3. CADEIA DE SUPRIMENTO DE PETROLEO E O PROCESSO DE PLANEJAMENTO 3.1 CADEIA DE SUPRIMENTO DE PETROLEO A cadeia de suprimentos do petróleo envolve todas as atividades logísticas relacionadas a um bom

Leia mais

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Base: agosto/15 Resultados de 2015 PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Motivações Dimensionar o Produto Interno Bruto do Agronegócio do Estado de São Paulo,

Leia mais

2 Caracterização da oferta de açúcar produzida no Brasil

2 Caracterização da oferta de açúcar produzida no Brasil 2 Caracterização da oferta de açúcar produzida no Brasil A agroindústria açucareira tem passado por dois distintos momentos na década de 90. O primeiro marcado pela extinção do Instituto do Açúcar e do

Leia mais

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica.

(A) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica. Aluno: Série: Turma: Data: Questão 1 Para compreender o processo de exploração e o consumo dos recursos petrolíferos, é fundamental conhecer a gênese e o processo de formação do petróleo descritos no texto

Leia mais

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA Safra 2013/2014 Primeiro Levantamento Abril/2013 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia SPAE Departamento de CanadeAçúcar e Agroenergia DCAA Companhia

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2007 ano base 2006

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2007 ano base 2006 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 27 ano base 26 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Unidade de Destilação Atmosférica na Refinaria Landulfo Alves - RLAM São Francisco do Conde BA PETROBRAS - Petróleo Brasileiro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA ESCOLA DE QUÍMICA KÁTIA DE SOUZA ALMEIDA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA ESCOLA DE QUÍMICA KÁTIA DE SOUZA ALMEIDA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE TECNOLOGIA ESCOLA DE QUÍMICA KÁTIA DE SOUZA ALMEIDA A ESTRUTURA DA PRODUÇÃO DE FONTES DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E BIOCOMBUSTÍVEIS - PETRÓLEO & CANA-DE-AÇÚCAR

Leia mais

ETANOL O BIOCOMBUSTÍVEL DO BRASIL

ETANOL O BIOCOMBUSTÍVEL DO BRASIL ETANOL O BIOCOMBUSTÍVEL DO BRASIL LUIZ CUSTÓDIO COTTA MARTINS PRESIDENTE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS: ENERGIA RENOVÁVEL A PARTIR DE BIOMASSA E RESÍDUOS AGRÍCOLAS VIÇOSA - MG 27/08/2009 SUMÁRIO 1. A CANA-DE-AÇÚCAR

Leia mais

PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Montes Claros MG

PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Montes Claros MG PRODUÇÃO DE BIODIESEL Montes Claros MG 1 Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) 1- Objetivos e Diretrizes O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é um programa interministerial

Leia mais

Título. Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira

Título. Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira Título Impacto da crise econômica no setor da revenda brasileira Ricardo Lisbôa Vianna Engenheiro de Petróleo e Gás Diretor Tesoureiro da Fecombustíveis Presidente do Sindicato dos Revendedores no estado

Leia mais

Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade. Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014

Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade. Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014 Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014 Portfólio da BBM a serviço do Agro NEGÓCIOS COM PRODUTOS FÍSICOS LEILÕES DA PGPM REGISTRO

Leia mais

DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA REFLETE EM BAIXA NAS CADEIAS DO AGRONEGÓCIO Equipe Macroeconomia Cepea 1

DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA REFLETE EM BAIXA NAS CADEIAS DO AGRONEGÓCIO Equipe Macroeconomia Cepea 1 Esclarecimento Metodológico: Este relatório considera os dados disponíveis até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos

Leia mais

Combustíveis fósseis. Carvão mineral e petróleo no Brasil

Combustíveis fósseis. Carvão mineral e petróleo no Brasil Combustíveis fósseis Carvão mineral e petróleo no Brasil Carvão mineral formação Carvão mineral Brasil Carvão mineral Aquecimento Perda de água, enxofre e impurezas COQUE Problemas veios Brasil: 2008 importação

Leia mais

desenvolvimento sócioeconômico, interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

desenvolvimento sócioeconômico, interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE: Uma visão crítica A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA

ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA ENERGIAS RENOVÁVEIS EM ANGOLA SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Maria Graciette Cardoso Pitra Engª Química CHEFE DO DPTº Da BIOMASSA MINEA/DNER INTRODUÇÃO Angola, país actualmente com grande crescimento económico,

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O CRESCIMENTO

PERSPECTIVAS PARA O CRESCIMENTO PERSPECTIVAS PARA O CRESCIMENTO Estratégias de Desenvolvimento em Minas Gerais Raphael Guimarães Andrade Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais Belo Horizonte, 09 de outubro

Leia mais

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017

Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017 Introdução No dia 23 de dezembro de 2008, o Ministério de Minas e Energia abriu para consulta pública a nova versão do Plano Decenal de Expansão

Leia mais

3-Para a produção de energia elétrica, faz-se necessário represar um rio, construindo uma barragem, que irá formar um reservatório (lago).

3-Para a produção de energia elétrica, faz-se necessário represar um rio, construindo uma barragem, que irá formar um reservatório (lago). Principais fontes de energia - Energia hidráulica é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta.

Leia mais

6 A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ETANOL

6 A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ETANOL 6 A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ETANOL 6.1 Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro e o Pró-álcool O setor sucroalcooleiro, após a decadência no período colonial, voltou a ser privilegiado nos anos 30, posteriormente

Leia mais

2 O Mercado de Gás Natural

2 O Mercado de Gás Natural 2 O Mercado de Gás Natural 2.1 Reservas e Oferta de Gás Natural Em 2004, as reservas provadas de gás natural ficaram em torno de 326,1 bilhões m³, um aumento de 32,9% em relação a 2003, e serão expandidas,

Leia mais

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação Leonor Trovão, Novembro Orientador: Prof. Humberto Jorge Problemas ambientais com os transportes Introdução de veículos eléctricos Utilização

Leia mais

Rumo a um Novo Ciclo de Desenvolvimento

Rumo a um Novo Ciclo de Desenvolvimento Rumo a um Novo Ciclo de Desenvolvimento Guido Mantega Presidente do BNDES Setembro 2005 A economia brasileira reúne condições excepcionais para impulsionar um novo Ciclo de Desenvolvimento Quais são as

Leia mais

Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005

Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005 Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005 Prova Tipo 2 16/12/2007 2 CONHECIMENTOS GERAIS 01. Uma das questões mais importantes para a economia de um estado é o conceito de valor agregado ou produto da economia.

Leia mais

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc

A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc A Matriz de Transporte e o Denvolvimento Sustentável Alfred Szwarc VII Encontro de Logística e Transporte São Paulo, 21 de maio 2012 Transporte Sustentável Deve atender as necessidades de mobilidade da

Leia mais

3.2 DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS

3.2 DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS 40 DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS INVENTARIADAS Como é mostrado no Quadro, dos 68 municípios inventariados, os 02 mais representativos, em número de indústrias, são Recife e Jaboatão do Guararapes. Para Recife,

Leia mais

Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas

Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas Transportes: Emissões de GEE em 2030 Metas São Paulo, 26 de Junho de 2015 1 Emissões de GEE do Setor Energia, (2013) 2 Milhões de toneladas de CO2e 250 200 150 100 50 Transportes Industrial Geração de

Leia mais

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Roberto de Aguiar Peixoto

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Roberto de Aguiar Peixoto Departamento de Meio Ambiente DMA Divisão de Mudança do Clima Programa DMA Discussões Internas sobre Mudança do Clima Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Roberto de Aguiar Peixoto SUMARIO

Leia mais

Produção e Comercialização de Veículos de Passeio Movidos a Óleo Diesel no Brasil PL1013-2011 AUDIÊNCIA PÚBLICA

Produção e Comercialização de Veículos de Passeio Movidos a Óleo Diesel no Brasil PL1013-2011 AUDIÊNCIA PÚBLICA Produção e Comercialização de Veículos de Passeio Movidos a Óleo Diesel no Brasil PL1013-2011 AUDIÊNCIA PÚBLICA Brasília, 02 de março de 2016 Capacitação e Informação Representatividade e Defesa da Indústria

Leia mais

ECONOMIA TEXANA. Se o Texas fosse uma nação, seria a 13 a maior economia mundial. Produto Interno Bruto (PIB) 2013

ECONOMIA TEXANA. Se o Texas fosse uma nação, seria a 13 a maior economia mundial. Produto Interno Bruto (PIB) 2013 PORQUE O TEXAS? PORQUE O TEXAS? WHY TEXAS? ECONOMIA TEXANA Rank Nação Milhões de US$ 1 Estados Unidos* 16,244,600 2 China 8,227,103 3 Japão 5,959,718 4 Alemanha 3,428,131 5 França 2,612,878 6 Reino Unido

Leia mais

Reforma Tributária: Apresentação do Projeto Encaminhado ao Congresso Nacional

Reforma Tributária: Apresentação do Projeto Encaminhado ao Congresso Nacional Seminário Reforma Tributária e Transferências Fiscais entre União, Estados e Municípios Reforma Tributária: Apresentação do Projeto Encaminhado ao Congresso Nacional Maio de 2008 1 O Projeto da Reforma

Leia mais

Informativo sobre a Estiagem no Nordeste - nº 12 03/08/2012

Informativo sobre a Estiagem no Nordeste - nº 12 03/08/2012 Informativo sobre a Estiagem no Nordeste - nº 12 03/08/2012 1. Região Nordeste Breve Panorama Econômico do Semi-árido Segundo estudo do ETENE/BNB, com base em dados do IBGE e do Ministério da Integração

Leia mais

Pegada de Carbono dos Gastos Tributários Federais no Brasil. André Lima Assessor de Políticas Públicas 29 de Outubro de 2013

Pegada de Carbono dos Gastos Tributários Federais no Brasil. André Lima Assessor de Políticas Públicas 29 de Outubro de 2013 Pegada de Carbono dos Gastos Tributários Federais no Brasil André Lima Assessor de Políticas Públicas 29 de Outubro de 2013 www.ipam.org.br A cabala tributária De 1988 a 2012 a carga tributária aumentou

Leia mais

Etanol como fonte de energia para veículos elétricos

Etanol como fonte de energia para veículos elétricos Etanol como fonte de energia para veículos elétricos Telmo Ghiorzi RESUMO - Há diversos fatores que indicam que a curva de evolução tecnológica e de utilização de veículos elétricos pode ser muito acentuada

Leia mais

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2008/09 a 2018/19 AGE - ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

Impactos Sociais do Aumento de Demanda de Etanol Hidratado versus Gasolina C na Economia Brasileira

Impactos Sociais do Aumento de Demanda de Etanol Hidratado versus Gasolina C na Economia Brasileira DOCUMENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS Impactos Sociais do Aumento de Demanda de Hidratado versus C na Economia Brasileira RESUMO Procura estimar os impactos nos empregos da economia brasileira resultantes da

Leia mais

PALM DIESEL O PROCESSO AGROPALMA

PALM DIESEL O PROCESSO AGROPALMA International Workshop on Bioenergy Policies, Technologies and Financing 9th LAMNET Project Workshop PALM DIESEL O PROCESSO AGROPALMA Engº. César A. Modesto de Abreu Prof. Donato Aranda AGROPALMA ESCOLA

Leia mais

TECNOLOGIA E CO-GERAÇÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA PAULISTA: uma análise da experiência e dificuldades de difusão 1

TECNOLOGIA E CO-GERAÇÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA PAULISTA: uma análise da experiência e dificuldades de difusão 1 TECNOLOGIA E CO-GERAÇÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA PAULISTA: uma análise da experiência e dificuldades de difusão 1 Farid Eid Kelson Chan 3 Sandro da Silva Pinto 4 1 - INTRODUÇÃO 1 O parque

Leia mais

INTEGRAÇÃO DA HORTICULTURA/USINA COM SEQUESTRO DE CO 2. Etanol - sustentabilidade Oficina de Trabalho Brasilia 25 e 26 de fevereiro de 2010

INTEGRAÇÃO DA HORTICULTURA/USINA COM SEQUESTRO DE CO 2. Etanol - sustentabilidade Oficina de Trabalho Brasilia 25 e 26 de fevereiro de 2010 INTEGRAÇÃO DA HORTICULTURA/USINA COM SEQUESTRO DE CO 2 Etanol - sustentabilidade Oficina de Trabalho Brasilia 25 e 26 de fevereiro de 2010 HORTICULTURA NO BRASIL Cultura Ornamental. R$ 1,3 bilhões em 2009

Leia mais

Departamento de Economia, Planejamento e Estatística (DECON)

Departamento de Economia, Planejamento e Estatística (DECON) Departamento de Economia, Planejamento e Estatística (DECON) O Departamento de Economia e Estatística da ABIA desenvolve análises e pesquisas do interesse das Indústrias da Alimentação (alimentos e bebidas),

Leia mais

REFORMA TRIBUTÁRIA Desoneração da Folha de Pagamentos: Novos Setores

REFORMA TRIBUTÁRIA Desoneração da Folha de Pagamentos: Novos Setores REFORMA TRIBUTÁRIA Desoneração da Folha de Pagamentos: Novos Setores Guido Mantega Ministro da Fazenda Brasília, 04 de abril de 2013 1 Redução de tributos sobre a folha de pagamentos Estamos anunciando

Leia mais

Cana para produzir energia entrosamento do setor é chave para competitividade

Cana para produzir energia entrosamento do setor é chave para competitividade Socicana Cana para produzir energia entrosamento do setor é chave para competitividade Especialista analisa mercados e alerta para escalada dos preços da energia. A Socicana realizou no dia 2 de junho,

Leia mais

Expansão do complexo sucroalcooleiro e suas implicações distributivas para o Brasil

Expansão do complexo sucroalcooleiro e suas implicações distributivas para o Brasil ECONOMIA E TECNOLOGIA Expansão do complexo sucroalcooleiro e suas implicações distributivas para o Brasil Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho RESUMO A forte expansão projetada na produção, consumo e

Leia mais

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Dezembro/2013 12.000 Gráfico 1 - Balança Comercial do Agronegócio

Leia mais

Agronegócio e Banco do Brasil: Balanço e Perspectivas

Agronegócio e Banco do Brasil: Balanço e Perspectivas Agronegócio e Banco do Brasil: Balanço e Perspectivas 1 Agenda Agronegócio: Histórico de desafios Medidas Governamentais e seus impactos O agronegócio no Banco do Brasil Perspectivas para o setor 2 O histórico

Leia mais

Leilão de energia de reserva: razões, funções e perspectivas 1

Leilão de energia de reserva: razões, funções e perspectivas 1 Leilão de energia de reserva: razões, funções e perspectivas 1 Nivalde J. de Castro 2 O setor elétrico brasileiro (SEB) encontra-se em fase de transição de uma matriz predominantemente hidrelétrica para

Leia mais

O setor florestal no mundo

O setor florestal no mundo O setor florestal no mundo Segmentos: Energia térmica Produtos sólidos de madeira Celulose de mercado Papel O setor florestal no mundo Comércio internacional de produtos florestais: US$ 290 bilhões / ano

Leia mais

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E SUAS TENDENCIAS

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E SUAS TENDENCIAS O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E SUAS TENDENCIAS inistério da Agricultura, ecuária e Abastecimento. GUSTAVO COSTA DE ALMEIDA ENG. AGRÔNOMO MS C Fotos: Thiago Ventura TENDÊNCIAS MUNDIAIS bilhões 12 8 4

Leia mais

Indústria e Industrialização. Prof. Melk Souza

Indústria e Industrialização. Prof. Melk Souza Indústria e Industrialização Prof. Melk Souza A Evolução da Indústria Indústria é a atividade por meio da qual os seres humanos transformam matéria-prima em produtos semi acabado (matéria-prima para outros

Leia mais

A produção de álcool: do PROÁLCOOL ao contexto atual

A produção de álcool: do PROÁLCOOL ao contexto atual A PRODUÇÃO DE ÁLCOOL: DO PROÁLCOOL AO CONTEXTO ATUAL SIMONE PEREIRA DE CARVALHO; ED LICYS DE OLIVEIRA CARRIJO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GO, BRASIL. siimoni@gmail.com APRESENTAÇÃO ORAL POLÍTICAS

Leia mais

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências.

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências. Migrações - Mobilidade Espacial Externas, internas, causas e consequências. Classificação Internas: dentro de um país. Externas: de um país para outro. De retorno: de volta ao país de origem Imigração:

Leia mais

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005 O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY A Importância de Serviço Civil Estruturado Bens e Serviços Públicos Governança Reforma da Política Econômica Gasto Público Sustentabilidade Fiscal Fonte:

Leia mais

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE MINAS GERAIS

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE MINAS GERAIS HISTÓRICO ANOS 60: MINAS, 5ª POSIÇÃO NO PIB DO BRASIL ECONOMIA: AGROPECUÁRIA E MINERAÇÃO SIDERURGIA INCIPIENTE CRISE NO SETOR TÊXTIL / CONFECÇÕES

Leia mais

BANGLADESH INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO --- BANGLADESH --- Brasil: Bangladesh:

BANGLADESH INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO --- BANGLADESH --- Brasil: Bangladesh: BANGLADESH Bangladesh: Capital: Daca População 1 : 158,2 milhões de habitantes PIB (2014) 2 : US$ 185,4 bilhões PIB per capita (2014) 2 : US$ 1.172 PIB por setor 3 : Agricultura: 15,1% Indústria: 26,5%

Leia mais

Aula 16 assíncrona Conteúdo:

Aula 16 assíncrona Conteúdo: Aula 16 assíncrona Conteúdo: Fontes alternativas de energia: eólica e nuclear. Fontes alternativas de energia: Solar e biogás Habilidade: Valorizar os progressos da química e suas aplicações como agentes

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA CENTRO EDUCACIONAL SIGMA 4ºAno 1.4 GEOGRAFIA 3º período 1º de outubro de 2015 Cuide da organização da sua avaliação. Escreva de forma legível. Fique atento à ortografia e elabore respostas claras. Tudo

Leia mais

NIVALDO BRAGION PERSPECTIVAS DO BIOETANOL: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS PRINCIPAIS AGENTES DA CADEIA PRODUTIVA NA MICRORREGIÃO DE PIRACICABA-SP

NIVALDO BRAGION PERSPECTIVAS DO BIOETANOL: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS PRINCIPAIS AGENTES DA CADEIA PRODUTIVA NA MICRORREGIÃO DE PIRACICABA-SP NIVALDO BRAGION PERSPECTIVAS DO BIOETANOL: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS PRINCIPAIS AGENTES DA CADEIA PRODUTIVA NA MICRORREGIÃO DE PIRACICABA-SP LAVRAS MG 2010 NIVALDO BRAGION PERSPECTIVAS DO BIOETANOL:

Leia mais

DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA

DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA DESAFIOS DA EXTENSÃO RURAL NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA 2º Fórum Brasileiro sobre Energias Renováveis veis Biocombustíveis Belo Horizonte Outubro 2007 O QUE É EXTENSÃO RURAL É um instrumento de política pública

Leia mais

Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio

Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio Pegada de Carbono da Cadeia de Valor do Alumínio Ayrton Filleti Associação Brasileira do Alumínio ABAL Ciclo de Debates Abralatas, São Paulo, 07/10/2010 Indústria do Alumínio no Mundo - 2008 BAUXITA Produção

Leia mais

Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo

Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo Versão Online Boletim No: 05 Março, 2015 Monitoramento da Cultura de Cana-de-Açúcar no Estado de São Paulo I. PANORAMA O ano de 2014 ficou marcado pelo regime de chuvas atípico que causou a atual crise

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇAS ESTRUTURAIS

CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇAS ESTRUTURAIS CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇAS ESTRUTURAIS APROVAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA ADMINISTRATIVA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA REFORMA TRIBUTÁRIA PRIVATIZAÇÕES REFORMA

Leia mais

O consumo aparente cresceu significativamente em 2004, quando chegou a 11%.

O consumo aparente cresceu significativamente em 2004, quando chegou a 11%. SETOR PLÁSTICO 1) Descrição O setor de transformação plástica - conhecido como de 3ª geração - conta com mais de 8 mil empresas, que empregavam, em 2004, cerca de 230 mil pessoas. A taxa média de crescimento

Leia mais

INDICADORES CORK SERVICES JUNHO 2014

INDICADORES CORK SERVICES JUNHO 2014 Página1 1. APRESENTAÇÃO INDICADORES CORK SERVICES JUNHO 2014 Os indicadores Cork Services contemplam os principais números de referência para a gestão de frotas, incluindo índices de inflação e variação

Leia mais

Capital do Zebu agora é capital da cana

Capital do Zebu agora é capital da cana ECONOMIA CIDADES Capital do Zebu agora é capital da cana Plantação de cana-de-açúcar em Uberaba: solo, clima e topografia favoráveis ao cultivo Uberaba tornou-se o município brasileiro que mais produz

Leia mais

O Setor de Saúde na Perspectiva Macroeconômica.

O Setor de Saúde na Perspectiva Macroeconômica. O Setor de Saúde na Perspectiva Macroeconômica. Marcos Paulo Novais Silva José Cechin Superintendente Executivo APRESENTAÇÃO Este trabalho analisa a pesquisa Contas Satélite de Saúde 2005-2007, divulgada

Leia mais

Aviso de Abertura 141/03/2014, de 22/12/2014 - Processo Nº 6771/2014

Aviso de Abertura 141/03/2014, de 22/12/2014 - Processo Nº 6771/2014 Aviso de Abertura 141/03/2014, de 22/12/2014 - Processo Nº 6771/2014 COMPONENTE CURRICULAR 1. Língua Portuguesa e Literatura (Base Nacional Comum - Ensino Médio; Informática para Internet Integrado ao

Leia mais

Geografia Fontes de Energia

Geografia Fontes de Energia Geografia Fontes de Energia No mundo atual a energia se transformou em um insumo importantíssimo e caro para as atividades econômicas. Mesmo na agricultura não é mais possível se pensar apenas no uso da

Leia mais

Produção de biocombustíveis a partir de resíduos vegetais

Produção de biocombustíveis a partir de resíduos vegetais Produção de biocombustíveis a partir de resíduos vegetais Késia Limoeiro da Silva* Kevin Carvalho das Chagas** Marianne Carvalho Pinheiro da Cruz*** Resumo No momento em que o aquecimento global tem tomado

Leia mais

Consolidação da indústria da cana é necessária

Consolidação da indústria da cana é necessária Agência de Notícias Brasil-Árabe - SP 19/04/2010-08:30 Consolidação da indústria da cana é necessária A opinião sobre as fusões e aquisições no setor é do presidente da Unica, Marcos Jank. Em entrevista

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. AFONSO HAMM) Dispõe sobre a Política Nacional da Erva-Mate. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional da Erva-Mate, com o objetivo de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAIS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PIMES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAIS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PIMES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAIS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PIMES ANÁLISE DOS IMPACTOS NO AUMENTO DA DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SETOR SUCRO-ALCOOLEIRO

Leia mais

DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia

DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia Departamento de Competitividade e Tecnologia Custo Brasil e câmbio valorizado: Efeitos na produtividade da Indústria de Transformação José Ricardo Roriz Coelho Vice Presidente da FIESP Diretor Titular

Leia mais

Economia Brasileira: performance e perspectivas

Economia Brasileira: performance e perspectivas 1 Economia Brasileira: performance e perspectivas DEPECON / FIESP Janeiro de 2005. Ano PIB Total PIB Industrial 1990-4,35-8,18 1991 1,03 0,26 1992-0,54-4,22 2004: 1993 4,92 7,01 1994 5,85 6,73 1995 4,22

Leia mais

LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010

LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010 LICENCIAMENTO DE UNIDADES DE CO- GERAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO/2010 ENG.º PEDRO PENTEADO DE CASTRO NETO EMAIL:pedron@cetesbnet.sp.gov.br TEL: (11) 313333097 MARCOS DO LICENCIAMENTO Para os empreendimentos

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Junho - 2012

Cesta Básica. Boletim Junho - 2012 Cesta Básica Boletim Junho - 2012 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus reduziu 0,98%, de R$214,06 em maio passou para R$211,97 em junho (Tabela 1). A diminuição de 7,77% no preço da carne foi o

Leia mais

Análise custo-benefício social da cadeia produtiva de etanol de batata-doce no Estado de Tocantins

Análise custo-benefício social da cadeia produtiva de etanol de batata-doce no Estado de Tocantins 143 Análise custo-benefício social da cadeia produtiva de etanol de batata-doce no Recebimento dos originais: 06/02/2009 Aceitação para publicação: 15/05/2012 Keile Beraldo Magalhães Mestre em Ciências

Leia mais