EKOAR EMPRESA DE ASSESSORIA E CONSULTORIA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA LTDA. PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PAE CHICO MENDES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EKOAR EMPRESA DE ASSESSORIA E CONSULTORIA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA LTDA. PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PAE CHICO MENDES"

Transcrição

1 PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PAE CHICO MENDES Associação de Pequenos Produtores Rurais Fé em Deus apuri Novembro 2008

2 ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 1 CONTETO GOVERNAMENTAL... 1 PMFS COMUNITÁRIO... 2 ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE INFORMAÇÕES GERAIS REQUERENTE/DETENTOR TITULARIDADE, AMBIENTE PREDOMINANTE E ESTADO NATURAL DA FLORESTA RESPONSÁVEIS PELO PMFS OBJETIVOS DO PMFS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRODUTORES ENVOLVIDOS NO PMFSC DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE DENOMINAÇÃO LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA ACESSO DESCRIÇÃO DO AMBIENTE MEIO FÍSICO MEIO BIOLÓGICO MEIO SÓCIO-ECONÔMICO ZONEAMENTO DA PROPRIEDADE MACROZONEAMENTO DA PROPRIEDADE DESCRIÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS INVENTÁRIO FLORESTAL AMOSTRAL PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIRÁVEIS INVENTÁRIO FLORESTAL DIAGNÓSTICO INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO FLORESTAL SISTEMA SILVICULTURAL CRONOLOGIA DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO MANEJO FLORESTAL ESPÉCIES FLORESTAIS A MANEJAR E A PROTEGER ESPÉCIES FLORESTAIS PRIORITÁRIAS AO MANEJO FLORESTAL, CLASSIFICADAS POR USO LISTA DE ESPÉCIES A SEREM PROTEGIDAS DE CORTE MEDIDAS DE PROTEÇÃO DAS ÁRVORES LOCALIZADAS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO MÉTODO DE REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO INTENSIDADE E CICLO DE CORTE i

3 ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO ANUAL DA FLORESTA NÚMERO E TAMANHO PLANEJADO DA UPA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PRÉ-EPLORATÓRIAS EM CADA UPA DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO ANUAL (UPA S) E UNIDADES DE TRABALHO (UT S) Delimitação e demarcação da UPA Identificação das unidades de trabalho da UPA Picadas, faixas e linhas virtuais de orientação Subdivisão da UPA em unidade de trabalho Coordenadas geográficas dos principais vértices da UPA INVENTÁRIO FLORESTAL (100%) INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INVENTÁRIOS Definição das informações a serem coletadas MICROZONEAMENTO PROCESSAMENTO DOS DADOS CORTE DE CIPÓS DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ÁRVORES PARA CORTE E MANUTENÇÃO Definição dos critérios de seleção de árvores para corte Definição dos critérios de seleção de árvores para manutenção PLANEJAMENTO DA REDE VIÁRIA Estrada primária Estradas secundárias Pátios de estocagem DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE EPLORAÇÃO INFORMAÇÕES DO PLANEJAMENTO DA EPLORAÇÃO MÉTODO DE CORTE E DERRUBADA Mapas de Exploração Equipamentos a serem utilizados Composição e função dos membros da equipe de corte TÉCNICAS PARA O CORTE DE ÁRVORES Seccionamento de toras MÉTODO DE ETRAÇÃO Planejamento para construção de ramais de arraste Máquinas e equipamentos utilizados no arraste de toras MÉTODO DE DEMARCAÇÃO DE RAMAIS DE ARRASTE Composição e função dos membros da equipe de arraste OPERAÇÃO DE PÁTIO Método para medição de toras no pátio Procedimentos para o controle da origem da madeira CADEIA DE CUSTÓDIA CARREGAMENTO E TRANSPORTE Veículos utilizados no transporte da madeira Máquinas e equipamentos utilizados no carregamento Medidas para a prevenção de acidentes durante o carregamento Procedimentos e equipamentos para a contenção de toras Documentos de transporte DESCARREGAMENTO Procedimentos e equipamentos utilizados Medidas de prevenção de acidentes durante o descarregamento PREVISÃO DE TREINAMENTO ii

4 4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RELAÇÕES DENDROMÉTRICAS UTILIZADAS DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE TÉCNICA EM RELAÇÃO AO TAMANHO DA UPA EQUIPE DE INVENTÁRIO FLORESTAL 100% EQUIPE DA EPLORAÇÃO FLORESTAL DIRETRIZES DE SEGURANÇA NO TRABALHO PRIMEIROS SOCORROS DIMENSIONAMENTO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS E CUSTOS PARA A EECUÇÃO DO MANEJO FLORESTAL AVALIAÇÃO E PROPOSTA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DIRETRIZES PARA REDUÇÃO DOS IMPACTOS IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS Meio-físico Meio-biológico Meio-econômico Matriz de impactos ambientais MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO DA FLORESTA FISCALIZAÇÃO DO USO DO SOLO E DA FLORESTA PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS BIBLIOGRAFIA iii

5 ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1: PROPRIETÁRIOS E COLOCAÇÕES ENVOLVIDAS NO MANEJO 5 TABELA 2: RESULTADOS OBTIDOS COM O MACROZONEAMENTO 12 TABELA 4: CRONOLOGIA DAS ATIVIDADES A SER DESENVOLVIDAS NO MANEJO FLORESTAL 14 TABELA 5: ESPÉCIES ENCONTRADAS CLASSIFICADAS PARA SERRARIA E LAMINAÇÃO 16 TABELA 6: LISTA DAS ESPÉCIES PROTEGIDAS DE CORTE 17 TABELA 7: PLANEJAMENTO DO MANEJO PARA AS UNIDADES DE PRODUÇÃO ANUAL. 19 TABELA 8: LISTA DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM CAMPO PELA EQUIPE DE CORTE 34 TABELA 9: MODELOS DE SKIDDERS UTILIZADOS NA EPLORAÇÃO FLORESTAL 42 TABELA 10: COMPONENTES DA EQUIPE DE ARRASTE E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES 42 TABELA 11: MODELOS DE PÁS CARREGADEIRAS UTILIZADAS NA EPLORAÇÃO FLORESTAL 45 TABELA 12: PRODUTIVIDADE DA EQUIPE DE INVENTÁRIO FLORESTAL 100%, PARA UPA 2009 COM 582,280 HA 48 ÍNDICE DE ORGANOGRAMAS ORGANOGRAMA 1: ORDEM HIERÁRQUICA DA EQUIPE DE INVENTÁRIO 49 ORGANOGRAMA 2: ORDEM HIERÁRQUICA DA EQUIPE DE EPLORAÇÃO 51 ÍNDICE DE FÓRMULAS FÓRMULA 1: CÁLCULO DO VOLUME ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÃO 1: LOCALIZAÇÃO DO MANEJO DA ASSOCIAÇÃO FÉ EM DEUS... 7 ILUSTRAÇÃO 2: DEMARCAÇÃO DE PÁTIO NA FLORESTA ILUSTRAÇÃO 3: TÉCNICA PADRÃO DE CORTE ILUSTRAÇÃO 4: LARGURA DA DOBRADIÇA ILUSTRAÇÃO 5: CORTE DE ÁRVORES COM TENDÊNCIA À RACHADURAS ILUSTRAÇÃO 6: SEQÜÊNCIA DE CORTE PARA ÁRVORES OCAS ILUSTRAÇÃO 7: ETAPAS PARA O CORTE DE ÁRVORES COM O DIÂMETRO GRANDE ILUSTRAÇÃO 8: ETAPAS PARA O CORTE DE ÁRVORES COM INCLINAÇÃO ECESSIVA ILUSTRAÇÃO 9: TÉCNICA DE CORTE PARA ÁRVORES COM SAPOPEMAS ILUSTRAÇÃO 10: CORTE DE ÁRVORES COM INCLINAÇÃO E SAPOPEMAS ILUSTRAÇÃO 11: PRIMEIRA FASE DO PLANEJAMENTO DE ARRASTE - MAPEAMENTO DAS ÁRVORES DERRUBADAS ILUSTRAÇÃO 12: SEGUNDA FASE DO PLANEJAMENTO DE ARRASTE - ESTRADAS SECUNDÁRIAS ILUSTRAÇÃO 13: TERCEIRA FASE DO PLANEJAMENTO DE ARRASTE - RAMAIS DE ARRASTE ILUSTRAÇÃO 14: ESQUEMA DE NOMENCLATURA PARA SECCIONAMENTO DE TORAS ILUSTRAÇÃO 15: CARROCERIA PARA TRANSPORTE DE TORAS NO SENTIDO LONGITUDINAL iv

6 APRESENTAÇÃO O Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo na Amazônia Legal busca, através de instrumentos legais, valorizar a vocação eminentemente florestal da região amazônica. Um dos grandes desafios atuais do manejo de florestas tropicais é convencer os produtores e empresários que a aplicação das técnicas de manejo de impacto reduzido (EIR, senso Sabogal et al. 2000) não apenas favorecem ao meio ambiente, como também podem contribuir no aumento de rendimentos e diminuição dos custos das atividades de exploração florestal. Apesar dos incentivos à aplicação do bom manejo mediante mecanismos nacionais, regionais e internacionais (Putz et al. 1997), na prática ainda não é dada a prioridade necessária ao planejamento da exploração (Pinar et al. 1995). Normalmente as atividades de exploração nas empresas florestais são realizadas sem planejamento gerando elevado nível de dano, desperdício (ex. Uhl e Vieira, 1988) e perda de rendimento. Segundo UHL et al. (1.996), fazendo uma abordagem ao manejo florestal na Amazônia, comenta que uma exploração madeireira manejada apresenta um custo adicional, devido à aplicação de inventário e o censo florestal, planejamento técnico, corte de cipós, etc., porém, este custo é suplantado com a eficiência e a redução do desperdício de madeira. Os custos do manejo florestal podem ser abatidos com o aumento da eficiência da exploração e ainda, existe a possibilidade de utilização de outros produtos da floresta, como resinas, óleos, frutos entre outros produtos, incrementando os retornos do investimento. Um dos resultados logrados por empresas que adotaram técnicas adequadas de exploração florestal foi o aumento da produtividade através da racionalização e planejamento das atividades envolvidas, com diminuição considerável dos danos causados à floresta remanescente, de acordo com dados divulgados pela Embrapa-AC sobre avaliações do manejo florestal da empresa ST Manejo de Florestas, no município de Lábrea-AM (OLIVEIRA, BRAZ & THAINES, 2002). Os estudos sobre os custos das atividades e os impactos causados à floresta (parcelas permanentes) demonstram uma redução em relação à exploração florestal sem critérios de manejo florestal, visto que o planejamento das atividades proporcionou melhores rendimentos e menor desperdício de matéria-prima. CONTETO GOVERNAMENTAL Com base nas experiências já acumuladas no Estado do Acre, no tocante ao Manejo Florestal Comunitário, torna-se consenso entre as instituições que apóiam essas iniciativas produtivas florestais, que é preciso criar alternativas mais eficientes de manejo e adequação tecnológica ao ambiente de produção específico da floresta. Isto supõe novos processos e produtos, conforme a diversidade dos recursos ambientais e as vantagens comparativas e competitivas oferecidas nos mercados locais, nacionais e internacionais. Sob a SEF surge a responsabilidade de formular, promover e coordenar a execução de políticas públicas referentes à produção florestal e programas de desenvolvimento florestal sustentável. O acúmulo de experiências aliado ao fato de que mais de 90% do Estado mantém sua cobertura florestal original permite e exige do Governo e sociedade, sabedoria para gerenciar esta base de recursos naturais de forma sustentável e socialmente includente. O manejo florestal possui um imenso potencial de geração de riqueza e inclusão social, sendo também uma importante estratégia de conservação. Porém, esbarra em diversos fatores limitantes de ordem estruturais (educação, capacidade de gestão comunitária, questão fundiária, infra-estrutura e burocracia) e outros gerados por políticas setoriais que exercem influência negativa (política agrícola, política de crédito, controle ambiental, políticas de incentivo fiscal, política de ordenamento territorial entre outras) dificultando seu estabelecimento. 1

7 Vale ressaltar que as atividades de extração madeireira, por suas características de intervenção, exigem, para minimizar os impactos causados a níveis aceitáveis, de uma efetiva organização de ações, as quais obrigatoriamente devem ser identificadas tanto no planejamento como na fase operacional. PMFS COMUNITÁRIO A denominação de Projeto de Assentamento Agroextrativista surgiu em 1996, substituindo a original Projeto de Assentamento Extrativista feito pelo INCRA, o qual viabilizava a exploração dos recursos naturais pelos seringueiros. Essa nova modalidade de assentamento destina às populações tradicionais a exploração das riquezas extrativas por meio de atividades economicamente viáveis e ecologicamente sustentáveis. A concessão de uso é feita através de regime comunal, seja através de associações, condomínio ou cooperativa, a critério da população beneficiada. O Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes, conhecido também como Cachoeira, foi criado pela Portaria/INCRA/P/Nº 158 de 08 de março de 1989 e possui área total de ,00ha. Sua gerência é feita pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA e está localizado BR 317, Ramal do Cachoeira, município de apuri e Epitaciolândia, no Acre. Os moradores do PAE Chico Mendes estão organizados em Associações, neste caso na Associação de Pequenos Produtores Fé em Deus que conta atualmente com um grupo de 28 manejadores e área total de manejo florestal de 2.638,115 ha com exploração de 582,280 ha da UPA1(2009). As atividades específicas do PMFS Comunitário serão executadas adotando a metodologia do inventário digital assim como de acordo com legislação vigente sobre manejo florestal, principalmente: Instruções Normativas nº. 04 e 05 de 11/12/2006 do Ministério do Meio Ambiente MMA, Resolução Conjunta CEMAT/CEF 003/08/2008, assim como as Normas de Execução 1 e 2/2007-IBAMA. ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE O envolvimento da comunidade no manejo florestal madeireiro tem como objetivo a sedimentação desta atividade econômica na cultura da população local, transformando-os em manejadores florestais. Estes não seriam simples extrativistas, e sim moradores de áreas florestais que tivessem uma atividade econômica organizada, atendendo aos princípios clássicos do economicamente sustentável, ecologicamente correto e socialmente viável, trabalhando com produtos madeireiros e não madeireiros oriundos da floresta em que residem. Nos trabalhos a serem realizados, um dos principais objetivos será identificar moradores com potencial e perfil de manejadores florestais, fazendo com que estes tenham entendimento e domínio do processo envolvido no manejo florestal, servindo posteriormente como multiplicadores. Esta identificação será feita através de reuniões na comunidade, com o apoio das associações envolvidas e até mesmo durante a execução dos serviços na floresta. Portanto, nessa fase será identificado o contingente de trabalhadores que já tenham trabalhado e que tenham capacitação nas atividades de manejo florestal, tais como: abertura de picadas, delimitação, inventário florestal, identificação botânica, microzoneamento. Com o advento do uso cada vez mais constante do GPS na atividade de inventário florestal, os trabalhadores receberão treinamento sobre o manuseio de GPS, pois, muitas dessas atividades serão realizadas com o uso desse equipamento, inclusive o rastreamento das árvores, localização da infraestrutura (estradas e pátios de estocagem), árvores para corte, arraste e monitoramento da exploração. 2

8 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Requerente/Detentor Quadro 1: Informações sobre o Requerente/Detentor NOME Associação de Pequenos Produtores Rurais Fé em Deus RG CNPJ / PRESIDENTE Reinaldo Ferreira da Silva CPF SSPAC ENDEREÇO BR Seringal Cachoeira Colocação Chora Menino II, Zona Rural Titularidade, Ambiente Predominante e Estado Natural da Floresta Quadro 2: Informações sobre o Manejo Florestal TITULARIDADE Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA DETENTOR Associação de Pequenos Produtores Rurais Fé em Deus AMBIENTE PREDOMINANTE Floresta de Terra Firme ESTADO NATURAL DA FLORESTA MANEJADA Floresta Primária MODALIDADE PRODUTO FORMA DE EPLORAÇÃO Comunitário Madeira Mecanizado N DE PROTOCOLO DO PMFS ÁREA DE MANEJO FLORESTAL 1.2. Responsáveis pelo PMFS Quadro 3: Informações sobre o Responsável Técnico Elaboração e Execução DENOMINAÇÃO Juliana Fortes e Silva Eng a Florestal 2.638,43 ha CPF CREA VISTO/AC PR /D 9171 ENDEREÇO R. Sebastião Dantas, 194 casa 04 Estação Experimental Telefone FA (68) jufortes20@yahoo.com.br (68)

9 1.3. Objetivos do PMFS Objetivos Gerais Este Plano de Manejo Florestal Comunitário tem como principais objetivos: Diminuir o desmatamento realizado pelas famílias agroextrativistas para a ampliação de roçados e pastos; Diversificar e ampliar a geração de renda dos produtores florestais comunitários e melhorar a infraestrutura local, aumentando assim a qualidade de vida no meio rural e valorizando a floresta em pé; Fortalecer a organização social e os trabalhos de educação ambiental; Diminuir o êxodo rural através da construção da florestania ; Produzir matéria-prima de origem certificada e desestimular a exploração ilegal de madeira que ocorre nas áreas adjacentes ainda não regulamentadas; entre outros. Além disso, este plano de manejo tem como objetivo também buscar cada vez mais o uso múltiplo da floresta. Assim, é consenso na comunidade que a madeira é apenas mais um produto agroextrativista a ser trabalhado pelas famílias do PAE Equador, ou seja, as atividades demandadas pelo mesmo devem respeitar o calendário das atividades já tradicionalmente realizadas, como o extrativismo da borracha e da castanha, a agricultura familiar, etc Objetivos Específicos Fornecer matéria-prima em toras destinadas à serraria e laminação. 4

10 1.4. Produtores envolvidos no PMFSC Abaixo se podem observar os participantes deste manejo, seguem a colocação e o nome do proprietário/participante do manejo. Tabela 1: Proprietários e colocações envolvidas no manejo PROPRIETÁRIOS José Ricardo de Oliveira Francisco Menezes da Silva João Nunes Moreira Milton Nunes Moreira Ilsiney Sena Castro José Ribeiro da Silva Manoel Ribeiro da Silva Reinaldo Ferreira da Silva Francisco Paes de Souza Ilson Medeiros de Castro Raimundo de souza Maciel José Maria Evangelista da Silva Raimundo Nonato Santiago Manoel das Graças Santiago Edival Alves da Silva Isaias Rodrigues de Menezes Marcus Sebastião Nobre Menezes Sebastião Paes de Souza Narciso Gonçalvez Bezerra Mario Aurélio Santiago Marilzo Alves de Moura Marciano, Marcelo e Osmar Alves Miranda Antônio e Emir Alves Miranda Sebastião Reis da Silva Gilson Soares de Oliveira COLOCAÇÕES Botafogo Brasil Caco da Cuia I Caco da Cuia II Centro dos Caboclos I Centro dos Caboclos II Chora Menino I Chora Menino II Limoeiro I Limoeiro II Nova Vida I Nova Vida II Nova Vida III Nova Vida IV Palmares I Paçoca I Paçoca II Salvador Santa Julia São Bento São Raimundo II São Salvador I São Salvador II Tabocal Vitória 5

11 2. DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE 2.1. Denominação Projeto Agroextrativista Chico Mendes Localização Geográfica O Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes está localizado no município de apuri, e até julho de 2004 pertencia ao município de Epitaciolândia quando, com a aprovação, pela Assembléia Legislativa no final de 2003, da definição dos novos limites municipais do Estado, passou a fazer parte do Município de apuri (LEI 1568 de 19 de julho de 2004, publicada em 23 de julho de 2004 no Diário Oficial do Estado no. 8842). O PAE Chico Mendes foi criado em 1989 através da portaria 158 de 08 de março de 1989, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e conta com uma área de ,00 ha. A Associação Fé em Deus está localizada dentro do PAE Chico Mendes e é composta por 28 manejadores. O acesso se dá através da BR 317, ramal do cachoeira (passando pelo trevo de apuri, alguns quilômetros a frente), colocação Chora Menino II. Os confrontantes do PAE Chico Mendes estão listados abaixo: NORTE: PAE Equador e a BR 317; SUL: Rio ipamano e República Plurinacional da Bolívia LESTE: PAE Equador; OESTE: Município de Epitaciolândia e PAE Porto Rico Acesso O PAE encontra-se na região do Alto Acre fazendo divisa com o território boliviano (rio ipamano), PAE Equador e PAE Porto Rico. Está situado entre as coordenadas Longitude oeste, e latitude sul. O acesso se dá pelo ramal do Cachoeira no km 197 da BR 317, próximo à entrada para apuri, segue-se aproximadamente 17 km, passando pela Colocação Fazendinha, seguindo sempre em frente. 6

12 Ilustração 1: Localização do Manejo da Associação Fé em Deus 2.3. Descrição do Ambiente Para a descrição do ambiente, a principal fonte de informações foi o zoneamento ecológico econômico do Estado do Acre (ZEE - Acre, 2006), o restante das informações, foram adquiridas de publicações feitas pela EMBRAPA, Universidade Federal do Acre - UFAC e observações em campo Meio Físico Geologia O Estado do Acre, do ponto de vista geológico, caracteriza-se como uma resultante da ação de processos tectônicos e paleoclimáticos ocorridos em eras geológicas distintas, provocando erosão e posterior sedimentação destes detritos. Durante o processo de evolução geológica local, distinguiram-se três regiões geológicas, sendo a área da Associação Fé em Deus inserida nas áreas de relevo mais suave e áreas aluviais. Serras Rio Branco, Juruá-Mirim, Moa e Jaquirana: constituem o Complexo Fisiográfico da Serra do Divisor; formadas por sedimentos do Cretáceo (principalmente), Pré-Cambriano e Paleozóico. Áreas de relevo mais suave: distribuem-se na maior parte do estado, apresentando sedimentos das formações Ramon e Solimões. Áreas aluviais: compõem esta área os terraços fluviais e as áreas aluvionares. 7

13 Topografia e Solos Os solos acreanos, ao contrário do que se pensava, são de origem sedimentar, ou seja, a concentração de materiais decompostos (areia) é alta, além de existir certas restrições para o uso agropecuário. Na região as formas geomorfológicas originaram predominantemente as seguintes classes de solo: Latossolos apresentam avançado estágio de intemperização, pois são destituídos (virtualmente) de minerais primários e secundários; normalmente são muito profundos. Presentes: Latossolo Vermelho Amarelo Álico. Argissolos Caracterizam-se pela baixa atividade da argila; são considerados de forte a moderadamente ácidos. Presentes: Argissolos Vermelho Amarelos Distróficos. Em suma, a geologia e a geomorfologia caracterizam os solos mantendo uma estreita relação com a paisagem, neste caso, cobertura vegetal do tipo Floresta Densa, e subordinadamente Floresta Aberta Geomorfologia A geomorfologia, enquanto ciência estuda as formas de relevo, os processos endógenos e exógenos ocorridos e sua evolução. Aplicam-se a geomorfologia nas áreas rurais e urbanas, nos projetos de rodovias, ferrovias e na manutenção e conservação de estradas, entre outros. A estrutura geomorfológica do Estado do Acre está representada pelas seguintes unidades morfoestruturais: Depressão Amazônica Planalto Rebaixado (da Amazônia Ocidental) Planície Amazônica O PAE Chico Mendes encontra-se inserido no Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental, que é uma extensa unidade, cuja principal característica são os baixos platôs que margeiam a planície do rio Amazonas, e a existência de áreas aplainadas ainda conservadas e de relevos dissecados em interflúvios tabulares. Formado por litologias da Formação Solimões e cobertura vegetal de Floresta Densa e Campinarana. No Acre este conjunto de relevo ocupa a parte leste e constitui o segundo nível mais elevado da área, comportando altimetrias de cerca de 250 a 300 m. O nível mais alto da área localiza-se no extremo leste onde esta unidade morfoestrutural comporta relevos residuais. As formas geomorfológicas representativas são os interflúvio tabulares de médias e grandes dimensões e de entalhes incipientes com litologia constituída de material síltico-siltoso com intercalações de arenitos de idade plio-pleistocênica Clima O clima do Estado do Acre, como um todo, é úmido e a umidade relativa apresenta-se em níveis elevados durante todo o ano, com médias mensais em torno de 80-90%. É um clima quente e úmido com duas estações definidas: seca e chuvosa. A estação seca estende-se de maio a outubro, podendo se 8

14 estender até novembro, e os meses menos chuvosos são junho, julho e agosto. A estação chuvosa, o inverno, caracteriza-se por chuvas constantes, prolongando-se de novembro a abril (Mesquita 1996). Na estação seca, são freqüentes as friagens, fenômeno efêmero, porém muito comum na região, que resulta do avanço da Frente Polar que, impulsionada pela Massa de Ar Polar Atlântica, avança pela Planície do Chaco e chega até a Amazônia Ocidental, onde provoca brusca queda de temperatura, chegando a valores em torno de 10ºC (Ribeiro, 1971). A região do PAE Chico Mendes possui o clima segundo classificação de Köppen, do tipo Am (clima tropical úmido), que se caracteriza por apresentar temperatura média anual entre 26 e 27º C, apresentando uma estação seca de pequena duração. O período mais quente ocorre nos meses de setembro, outubro e novembro com médias máximas de 38 C, e o período mais frio em junho, julho e agosto com médias mínimas de 20 C. Trata-se da região que tem menor índice pluviométrico do Estado do Acre. A faixa anual está entre a mm. Os meses mais chuvosos duram de 6 a 5 meses e correspondem aos meses de novembro a março/abril e os meses com menor índice pluviométrico são junho a agosto. Analisando as máximas e mínimas, observa-se que há uma grande variação da quantidade de chuvas para o mesmo mês durante os anos, sendo que esta maior variabilidade ocorre no período de chuvas. Estes dados dão uma visão da disponibilidade de água no ano agrícola, podendo ser a base para um calendário agrícola no assentamento, principalmente, para as fases críticas de semeadura e colheita Hidrografia O estado do Acre é formado por duas bacias hidrográficas Vale do Alto Juruá e Vale do Acre/Purus, que formam as duas mesorregiões existentes: Alto Juruá e Vale do Acre. Estas duas mesorregiões, com um total de 22 municípios, estão subdivididas em cinco microrregiões duas no Vale do Juruá (Cruzeiro do Sul e Tarauacá) e três no Vale do Acre (Rio Branco, Sena Madureira e Brasiléia). O principal recurso hídrico na área é o rio ipamanu, que margeia o PAE no extremo sul. No interior do assentamento, vários igarapés ocorrem, inclusive com nascentes localizadas no seu interior Meio Biológico Vegetação A tipologia florestal dominante na área é o de Floresta Densa, com ocorrência de floresta aluvial nas margens do rio ipamano e principais Igarapés. Observa-se no mapa que o PAE está localizado em área de Floresta Densa + Floresta Aberta com Palmeiras. A ocorrência dessas tipologias está intimamente ligada ao relevo onde estão instaladas. O ZEE do Acre descreve esses tipologias com as seguintes características: Floresta Aberta com Palmeiras - Essa fisionomia se caracteriza como floresta de dossel aberto com presença de palmeiras, apresentando também cipós em algumas áreas. Ocorrem palmeiras como A. murumuru Mart (murmuru), Astrocaryum sp. (tucumã), A. excelsa. (uricuri), E. oleraceae (açaí), Bactris maior acq. (marajá), Guilielma macrocarpa Hub. (pupunha brava), A. wallissii Huber (jaci), Maximiliana regia Mart. (inajá) e P. macrocarpa R. e p. (jarina), sendo esta em maior concentração. Iriartea sp. (paxiubinha) nas áreas de baixio e margem de igarapés. Ocorre também bananeira brava (Phenakospermum guianensis) no subosque. Observou-se grande número de clareiras naturais, fato que permite levantar a, hipótese de que as manchas de floresta aberta com grande concentração de cipós sejam originadas de clareiras antigas. A espécie Hevea brasiliensis Muel. Arg (seringueira) apresentou, nessa fisionomia, a maior concentração de indivíduos, comparando-se com as outras fisionomias. 9

15 Floresta Densa - As comunidades dessa floresta são caracterizadas por apresentarem árvores emergentes com aproximadamente 50 metros de altura. Nos dissecados em cristas e colinas, o estrato superior ocorre em agrupamentos arbóreos menores e bastante uniformes, atingindo aproximadamente 30 metros de altura. Apresenta bastante regeneração arbórea nas diferentes situações topográficas, no entanto há maior número de espécies de porte arbustivo e palmeiras nos talvegues. As espécies mais encontradas são: Assacú (Hura creptans), Amarelão (Apuleia moralis), Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa), Mata-matá (Eschweflera odora), Tauari (Couratari macrosperma) Fauna De acordo com informações obtidas do ZEE/AC, a lista de espécies existentes no Acre apresenta cerca de espécies confirmadas, além de 116 animais que só foram identificados até o nível de gênero (podendo significar uma nova espécie ou não). Da ocorrência de espécies da fauna de vertebrados 8% são anfíbios, 52% aves, 15% mamíferos, 18% peixes e 7% são répteis. O grupo das aves apresentou maior riqueza de espécies, ACRE (2000). A fauna na região foi descrita de acordo com as informações obtidas com as populações residentes ao entorno da área e por observações em campo entre outras coletas de dados. Dentre os mamíferos podemos citar alguns representantes como: morcegos, cutia, paca, onça, macacos (com várias espécies), porcos do mato, cateto, quatipurú, tatu, veado, dentre outros. A avifauna está representada por: araras, papagaios, sanhaço, gavião, urubu-rei, jacu, garça, corujas, tucano, dentre outras várias espécies. Dentre os répteis podemos destacar as diferentes espécies de cobras como: pico de jaca, boipeva, caninana, surradeira, coral, papagaio, papa-ova, jibóia, salamandra, etc. Além dos ofídios, podemos citar: jacaré, jabuti entre outros. Os peixes são representados por grandes bagres como: surubim, jaú, pirarara, bico de pato, etc; ainda, pode-se encontrar: jatuarana piabas, piau, piranha, entre muitos outros Meio Sócio-Econômico O Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes foi criado pelo INCRA. Apesar de a comunidade ali residir a muitos anos, somente em abril de 1989 é que se deu o ato de criação do PAE. Atualmente todos já receberam os Créditos Habitação do INCRA. Em 2002 foi construído um ramal financiado pelo INCRA e administrado pela prefeitura de Epitaciolândia, que atende à maioria das famílias. Hoje, este ramal, distante a 19 km da saída da BR 317, possui 9 km até o final de uma das bifurcações e mais 5 km até o final da outra e sua manutenção anual é feita pela Prefeitura de apuri. A comunidade é organizada, sindicalizada e comercializa sua produção de borracha e castanha com a Cooperativa Agroextrativista de apuri, da qual os produtores são associados. Os seringueiros têm o suporte da fábrica de camisinhas Natex, com postos de recolhimento do látex. Há o posto de recolhimento principal e outros menores espalhados pelo seringal para que o material de armazenamento da borracha, como a amônia não contaminem as pessoas que vivem no local. Toda semana os encarregados da fábrica de camisinhas Natex buscam a produção da semana, a qual já teve devidamente medida, a porcentagem de água contida no látex. Na área do PAE-CM, vizinho ao Seringal Equador, existe um núcleo na colocação Fazendinha onde estão instalados galpões para a compra e armazenamento da castanha e da borracha. Neste núcleo existe também uma hospedagem com pousada, instalações sanitárias, cozinha, um chapéu de palha (uma barraca, coberta de palha e sem paredes) para reuniões e cursos. Além disso, neste local existe um sistema de iluminação, utilizando-se da rede elétrica estadual, e há também dois postos de saúde e quatro escolas. 10

16 2.4. Zoneamento da Propriedade O uso atual de terras é basicamente composto por roçados, pastagens para a criação de bovinos, eqüinos, caprinos e ovinos (acontece com menos freqüência) e floresta. Nos roçados observam-se as seguintes culturas: mandioca, arroz, feijão, banana e em algumas localidades mamão. A floresta contribui com parte da renda, como já foi descrito, através da castanha do Brasil e açaí, principais produtos extrativistas explorados Macrozoneamento da propriedade Com o objetivo principal de mapeamento dos diferentes usos das áreas das colocações para melhor planejar suas atividades, ressaltando que o zoneamento é a base para o planejamento do manejo florestal, os trabalhos foram realizados através da coleta de pontos dos limites e confrontantes das colocações participante do grupo de manejadores. Com uso de GPS portátil e com o auxílio dos moradores e de seus confrontantes (vizinhos), foram levantados os seguintes dados: Limite da colocação: os moradores juntamente com os seus vizinhos em comum acordo para evitar possíveis contestações sobre a definição dos limites indicaram os pontos extremos que formam os limites da colocação. Cada ponto foi registrado no GPS, enumerado e catalogado para posterior processamento; Área de atividade agrícola (roça): as áreas destinadas para cultivo agrícola foram mapeadas e catalogadas; Área de pastagem: assim como a roça, as áreas de pastagem foram levantadas. O macrozoneamento das áreas da propriedade foi realizado usando como base os seguintes passos: Legislação sobre meio ambiente (Código Florestal e /2002); Informações de imagem de satélite georreferenciada (CBERS II, , com passagem em 11/12/2006); Base Cartográfica DSG 1: ; Informações dos manejadores e informações coletadas em campo através de GPS portátil. Abaixo pode ser observada a tabela com os resultados do macrozoneamento da área das colocações envolvidas no manejo. 11

17 Tabela 2: Resultados obtidos com o macrozoneamento Proprietário Colocações Propriedade Área de Manejo Florestal % AMF Áreas Convertidas %AC José Ricardo de Oliveira Botafogo 318,84 ha 106,27 ha 33,33% 12,29 ha 3,85% Francisco Menezes da Silva Brasil 1052,71 ha 98,78 ha 9,38% 43,66 ha 4,15% João Nunes Moreira Caco da Cuia I 372,81 ha 98,17 ha 26,33% 10,47 ha 2,81% Milton Nunes Moreira Caco da Cuia II 298,39 ha 101,47 ha 34,01% 13,64 ha 4,57% Ilsiney Sena Castro Centro dos Caboclos I 296,47 ha 101,56 ha 34,26% 20,71 ha 6,98% José Ribeiro da Silva Centro dos Caboclos II 601,29 ha 103,66 ha 17,24% 22,57 ha 3,75% Manoel Ribeiro da Silva Chora Menino I 131,47 ha 80,43 ha 61,18% 24,61 ha 18,72% Reinaldo Ferreira da Silva Chora Menino II 383,34 ha 97,38 ha 25,40% 16,48 ha 4,30% Francisco Paes de Souza Limoeiro I 174,68 ha 100,33 ha 57,44% 26,94 ha 15,42% Ilson Medeiros de Castro Limoeiro II 454,00 ha 98,43 ha 21,68% 59,63 ha 13,13% Raimundo de Souza Maciel Nova Vida I 157,48 ha 100,82 ha 64,02% 1,24 ha 0,79% José Maria Evangelista da Silva Nova Vida II 278,18 ha 100,46 ha 36,11% 10,76 ha 3,87% Raimundo Nonato Santiago Nova Vida III 104,89 ha 85,70 ha 81,71% 0,00 ha 0,00% Manoel das Graças Santiago Nova Vida IV 202,87 ha 99,64 ha 49,12% 1,41 ha 0,69% Edival Alves da Silva Palmares I 183,14 ha 101,14 ha 55,23% 0,00 ha 0,00% Isaias Rodrigues de Menezes Paçoca I 81,97 ha 61,24 ha 74,71% 0,00 ha 0,00% Marcus Sebastião Nobre Menezes Paçoca II 229,50 ha 98,69 ha 43,00% 2,47 ha 1,08% Sebastião Paes de Souza Salvador 285,55 ha 101,49 ha 35,54% 17,72 ha 6,21% Narciso Gonçalves Bezerra Santa Julia 385,16 ha 101,76 ha 26,42% 17,35 ha 4,51% Mário Aurélio Santiago São Bento 211,46 ha 101,54 ha 48,02% 14,12 ha 6,68% Marilzo Alves de Moura São Raimundo II 245,02 ha 101,78 ha 41,54% 3,89 ha 1,59% Irmãos Alves Miranda São Salvador I e II 820,83 ha 412,49 ha 50,25% 19,91 ha 2,43% Sebastião Reis da Silva Tabocal 220,59 ha 100,31 ha 45,47% 6,14 ha 2,78% Gilson Soares de Oliveira Vitória 110,35 ha 84,87 ha 76,91% 10,29 ha 9,32% TOTAL 7.600,99 ha 2638,43 ha 34,71 % 356,260 ha 4,69%

18 2.5. Descrição dos Recursos Florestais Inventário Florestal Amostral Produtos Florestais Não Madeiráveis Produtos florestais não madeireiros (PFNM), embora utilizados há centenas de anos, apresentam baixo valor comercial agregado, principalmente devido à escassez de capital e tecnologia no processo de produção (Ticktin, 2004). Mesmo com o aumento do uso de Produtos Florestais Não Madeireiros PFNM - ainda pouco se sabe acerca dos padrões de produção e comercialização, talvez pela falta de investimentos financeiros, políticas públicas e pesquisa científica em prol de novas descobertas sobre a flora não madeireira Amazônica. Os produtores envolvidos nesta atividade, geralmente extrativistas, ficam à margem de conseguir um retorno econômico justo pelo seu trabalho. Falta agregar valor aos produtos extraídos o que possibilitaria aumento nos lucros dos extrativistas, já que a maior parte da renda fica concentrada nas mãos dos intermediários. A assistência técnica ajudaria também a aprimorar e colaboraria para a continuidade da atividade, cujos métodos tradicionais de extração normalmente geram um grande desperdício de matéria prima, qualidade e um baixo preço pago por estes produtos. A dificuldade de acesso às áreas onde os PFNM são mais abundantes, particularmente na Amazônia, é também um dos entraves que mantêm a retirada a granel destes produtos, colocados imediatamente à venda sem maior possibilidade de agregação de valor, devido ao alto custo de transporte até os pontos de comercialização dos centros consumidores Inventário florestal diagnóstico Utilizou-se como parâmetro para o inventário Florestal diagnóstico o Plano de Manejo Florestal de Uso Múltiplo com rendimento sustentado da reserva extrativista São Luis do Remanso Braz et AL 1997, localizada a aproximadamente 50km da área em questão, na mesma bacia hidrográfica. Este documento encontra-se em meio digital, em anexo. 13

19 INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO FLORESTAL O manejo florestal visa obter benefícios econômicos, sociais e ambientais de forma sustentável, colaborando na melhoria da qualidade de vida dos comunitários, na continuidade do estoque de matériaprima para indústrias madeireiras e promovendo a regeneração natural, através do monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente, para isso faz o uso dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos de forma sustentável, socialmente justa e economicamente viável Sistema Silvicultural O sistema de manejo adotado tem como princípio a exploração de apenas uma parte das árvores comerciais que atingiram o tamanho de corte. Árvores de tamanho intermediário e parte de árvores com diâmetro de corte constituem o estoque para o próximo ciclo. A floresta é submetida a uso de técnicas silviculturais que reduzem os danos à floresta residual, bem como os custos de exploração, visando aumentar a produção das espécies de valor comercial, com redução do ciclo de corte. Este sistema é denominado Sistema de Manejo CELOS SMC e foi desenvolvido nas florestas tropicais do Suriname, pela Universidade de Waginengen da Holanda e apela Universidade de Kom, do Suriname, tendo início em No presente Plano Operacional Anual (POA) o ciclo de corte previsto será de 25 anos e a intensidade de corte de no máximo 10 m³/ha. O princípio geral do sistema proposto preconiza que a regeneração natural de espécies desejáveis pode ser promovida pela distribuição dos impactos ao longo do tempo, reduzindo a competição com espécies pioneiras, com menos danos ao ecossistema como um todo e sem perda de produtividade (D'Oliveira, 2000). A repetição das intervenções feitas na floresta, em menor escala do que nos projetos de manejo florestal tradicional e em períodos curtos, junto com a aplicação de tratamentos silviculturais, cria um mosaico de clareiras, com diferentes idades, que permite o crescimento e regeneração da floresta conservando sua estrutura e biodiversidade (D'Oliveira et al., 1998). O presente Plano de Manejo contará com uam área de Manejo dividida em 24 colocações, onde, após exploração florestal, serão mantidas em pousio durante 25 anos. Os trabalhos de campo são realizados exclusivamente por profissionais da área e os agentes florestais comunitários já capacitados para tal fim, o que aumenta a experiência dos comunitários, bem como diminui a dependência pela assistência técnica, cujo maior papel é facilitar o processo de aprendizagem da comunidade. Procura-se também incentivar a geração de trabalho através da prestação de diversos serviços pelo pessoal da própria comunidade como: motosserristas, donos de bois para o arraste, entre outros Cronologia das Principais Atividades do Manejo Florestal As cronologias das atividades a serem desenvolvidas e respectivas descrições estão apresentadas na tabela a seguir: Tabela 3: Cronologia das atividades a ser desenvolvidas no Manejo Florestal FASES ATIVIDADES DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 1 a Fase Zoneamento das colocações Delimitação das colocações dos proprietários que desejam executar o manejo em sua área de floresta. O zoneamento é importante na organização dos dados que serão coletados no inventário, pois é ele que irá fornecer informações sobre a área de cada colocação e uso do solo. Depois de realizado, o zoneamento é apresentado aos manejadores para aprovação, caso todos concordem com os limites estabelecidos. 14

20 FASES ATIVIDADES DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 2 a Fase Inventário Florestal Diagnóstico 3ª Fase 4 a Fase 5 a Fase Abertura das picadas e delimitação das UT s Inventário Florestal a 100% Microzoneamento Processamento dos dados Elaboração de mapas Elaboração do PMFS Elaboração do POA Apresentação junto ao órgão ambiental - IMAC Acompanhamento da exploração Processamento de dados pós-exploratório Elaboração do Relatório pós-exploratório Inventário amostral realizado na área de manejo florestal, com objetivo de estudar as espécies com potencial florestal e seus estoques (regeneração florestal), os quais nortearam as atividades de exploração florestal. Essa atividade é a base para o manejo florestal, pois irá abrir picadas na floresta para que a equipe de inventário florestal possa realizar a coleta dos dados, bem como delimitar as unidades de trabalho O inventário florestal é o levantamento das árvores inseridas nas unidades de trabalho. É ele que fornece informações como: estado físico, localização na UT, DAP, altura estimada, qualidade de fuste e faz observações. O microzoneamento tem a função de acrescentar informações importantes ao inventário tais como declividade da área, áreas de preservação permanente, hidrografia, usos do solo e outras. O processamento consiste na fusão das informações obtidas com o inventário e com o microzoneamento. A partir dessas informações realiza-se desde a seleção das árvores até o planejamento da exploração. Os mapas indicam e nos fornecem informações importantes sobre a área, localização, usos do solo, etc. Documento que reúne as informações necessárias ao Manejo Sustentável, sobre a área em questão. São as informações coletadas e processadas, é composto basicamente por planilhas e mapas. Protocolo. Atividade suporte para que o planejamento realizado aconteça obedecendo todas as normas impostas. Informações coletadas durante a exploração são processadas e a partir delas é elaborado o relatório pós-exploratório. União das informações coletadas, e já processadas, durante o acompanhamento da exploração Espécies Florestais a Manejar e a Proteger Espécies Florestais prioritárias ao manejo florestal, classificadas por uso Foram consideradas no inventário todas as árvores acima de 120 cm de circunferência a altura do peito (CAP), equivalente a 40 cm de diâmetro (DAP), com exceção de árvores protegidas por lei, como castanheira, seringueira e mogno, bem como algumas outras espécies cujas propriedades da madeira são impróprias para utilização comercial, bem conhecidas pelos seringueiros das áreas e o mateiro. Também as árvores mortas naturalmente, em pé e caídas, são consideradas no inventário 100%, já que terão sua madeira aproveitada para fins comerciais. Abaixo segue a lista das espécies encontradas na área, com o uso classificado em Serraria, para espécies cuja madeira tem utilidade para construção civil, estacas, movelaria, e caixotaria. Laminação é a classificação dada às espécies que se destinam exclusivamente para a confecção de painéis de madeira laminada. 15

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Parcela permanente (quando houver), tamanho e localização.

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Parcela permanente (quando houver), tamanho e localização. TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO OPERACIONAL DE EXPLORAÇÃO - POE CATEGORIA: MENOR E MAIOR IMPACTO DE EXPLORAÇÃO 1. Informações Gerais 1.1 Identificação Processo Administrativo; Número do Processo;

Leia mais

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Resumo Público RIO CAPIM PA / 2011 2 EMPRESA CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA - COMPLEXO RIO CAPIM Fazenda Rio Capim, Rod. BR 010, Km 1564, Zona Rural Paragominas-PA

Leia mais

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Termo de Referência para Elaboração do Plano Avenida Nascimento de Castro, 2127 Lagoa Nova Natal RN

Leia mais

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

Estrutura de projeto de Serviços Ambientais

Estrutura de projeto de Serviços Ambientais Estrutura de projeto de Serviços Ambientais 1 Definição do escopo NOME: PAE SERINGAL MATA GRANDE - BEIRA DA BR, ESTADO DO ACRE OBJETIVOS: CONTER O DESMATAMENTO DENTRO DO PAE ATRAVÉS DE ATIVIDADES EXTRATIVISTAS

Leia mais

Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP

Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, Paragominas- PA PECUÁRIA VERDE RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais em Paragominas,

Leia mais

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL CAPÍTULO 5 DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL Demarcação da Exploração Florestal 53 APRESENTAÇÃO A demarcação das estradas, ramais de arraste, pátios de estocagem e a indicação da direção de queda das

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

PNPCT Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

PNPCT Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais Políticas Públicas PNPCT Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais A PNPCT reafirma a importância do conhecimento, da valorização e do respeito à diversidade

Leia mais

Resumo público do Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário

Resumo público do Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário Resumo público do Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário Nome do empreendimento: Associação Seringueira Porto Dias CNPJ: 01.444.236/0001-80 Presidente: Raimundo Ferreira da Silva Código FSC:

Leia mais

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Reserva Extrativista Chico Mendes Termo de Referência 2013.0729.00042-4 1 - Identificação Contratação de Serviço Pessoa

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Monitoramento dos Impactos à Comunidade Plano de monitoramento dos impactos sociais Os impactos

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS.

GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS. GEOPROCESSAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NOS IMPACTOS AMBIENTAIS: MINERADORA CAMPO GRANDE TERENOS/MS. CÁSSIO SILVEIRA BARUFFI(1) Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Católica

Leia mais

NORMA DE EXECUÇÃO N.º 2, DE 26 DE ABRIL DE 2007

NORMA DE EXECUÇÃO N.º 2, DE 26 DE ABRIL DE 2007 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DIRETORIA DE FLORESTAS NORMA DE EXECUÇÃO N.º 2, DE 26 DE ABRIL DE 2007 Institui, no âmbito desta Autarquia, o Manual Simplificado

Leia mais

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

Leia mais

Sumário. 1 Características da propriedade 2 1.1 - Cobertura vegetal 2. 1.2 Hidrografia 2. 1.3 Topografia 2. 1.4 - Área de reserva florestal legal 3

Sumário. 1 Características da propriedade 2 1.1 - Cobertura vegetal 2. 1.2 Hidrografia 2. 1.3 Topografia 2. 1.4 - Área de reserva florestal legal 3 Sumário Pág. 1 Características da propriedade 2 1.1 - Cobertura vegetal 2 1.2 Hidrografia 2 1.3 Topografia 2 1.4 - Área de reserva florestal legal 3 1.5 Acesso 3 2 Objetivo Geral 4 3 Metodologia 5 3.1

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO CAPÍTULO 4 PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO Planejamento da Exploração 43 APRESENTAÇÃO A localização e o tamanho dos pátios de estocagem, a posição dos ramais de arraste e a direção de queda das árvores são

Leia mais

Nota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL. Em 16 de setembro de 2005.

Nota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL. Em 16 de setembro de 2005. Nota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL Em 16 de setembro de 2005. Processo: 48500.002475/04-97 Assunto: Análise da 2 a parte do Plano de Universalização de Energia Elétricas da Companhia de Eletricidade do

Leia mais

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (PRAD) ATENÇÃO O DOCUMENTO DEVE CONTER,

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito

Leia mais

FICHA PROJETO - nº 172 MA

FICHA PROJETO - nº 172 MA FICHA PROJETO - nº 172 MA Mata Atlântica Pequeno Projeto 1) TÍTULO: Morro do Caçador Uma Proposta de Unidade de Conservação. 2) MUNICÍPIOS DE ATUAÇÃO DO PROJETO: Florianópolis, Ilha de Santa Catarina.

Leia mais

projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio

projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio Introdução A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) tem por finalidade colocar em prática ações efetivas de conservação do meio ambiente,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MEIO RURAL DO MUNICÍPIO DE JAÚ -SP

ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MEIO RURAL DO MUNICÍPIO DE JAÚ -SP ELABORAÇÃO DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MEIO RURAL DO MUNICÍPIO DE JAÚ -SP INTRODUÇÃO A Agenda 21 Local é um instrumento de planejamento de políticas públicas que envolve tanto a sociedade

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado

Leia mais

FICHA PROJETO - nº383-mapp

FICHA PROJETO - nº383-mapp FICHA PROJETO - nº383-mapp Mata Atlântica Pequeno Projeto 1) TÍTULO: Restauração da Região Serrana RJ: assistência técnica para consolidar uma rede de produtores rurais e viveiros comunitários. 2) MUNICÍPIOS

Leia mais

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental;

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental; Portaria Normativa FF/DE N 156/2011 Assunto: Estabelece roteiros para elaboração de Plano Emergencial de Educação Ambiental e de Plano de Ação de Educação Ambiental para as Unidades de Conservação de Proteção

Leia mais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Andreia Fernandes da Silva (IBGE/DI/COBAD) Celso José Monteiro Filho (IBGE/DGC/CREN) Hesley da Silva Py (IBGE/DI/COBAD) Resumo Tendo em vista a grande

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS Resumo da Agenda 21 CAPÍTULO 1 - Preâmbulo Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS CAPÍTULO 2 - Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas

Leia mais

Reserva da Biosfera da Amazônia Central

Reserva da Biosfera da Amazônia Central Reserva da Biosfera da Amazônia Central Estudo de caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã Seminário Internacional sobre Mineração e Sustentabilidade Socioambiental em Reservas da Biosfera

Leia mais

REGIÃO NORTE: MAIOR REGIÃO BRASILIERA EM EXTENSÃO. 45% do território nacional

REGIÃO NORTE: MAIOR REGIÃO BRASILIERA EM EXTENSÃO. 45% do território nacional REGIÃO NORTE REGIÃO NORTE: MAIOR REGIÃO BRASILIERA EM EXTENSÃO. 45% do território nacional GRANDE ÁREA COM PEQUENA POPULAÇÃO, O QUE RESULTA EM UMA BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA (habitantes por quilômetro

Leia mais

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 O espaço urbano como bem ambiental. Aspectos ambientais do Estatuto da cidade garantia da qualidade de vida. Meio ambiente natural; Meio ambiente cultural; Meio ambiente

Leia mais

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Perfil - 2-1. Fatos sobre Brasil 2. Contexto Florestal 3. Estratégias para

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais O Secretário do Meio Ambiente, considerando: A necessidade de regulamentação da utilização

Leia mais

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 Programa Áreas Protegidas da Amazônia Departamento de Áreas Protegidas Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 APOIO FINANCEIRO AO PROCESSO DE

Leia mais

PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PECUÁRIA DE LEITE EM JARU. Prefeitura Municipal de Jaru Embrapa Rondônia

PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PECUÁRIA DE LEITE EM JARU. Prefeitura Municipal de Jaru Embrapa Rondônia PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA PECUÁRIA DE LEITE EM JARU Prefeitura Municipal de Jaru Embrapa Rondônia 81 81 83 72 88 68 Figura 1. Percentual de estabelecimentos de agricultura familiar nas regiões

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria do Meio Ambiente Secretaria da Agricultura e Abastecimento Dezembro de 2005 COBERTURA FLORESTAL (Inventário Florestal,

Leia mais

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico gico-econômico Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Étnica Stuckert Cardeal,

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO Conceitualmente, Área de Influência abrange todo o espaço suscetível às ações diretas e indiretas do empreendimento, tanto na fase de implantação como na de operação,

Leia mais

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo Exercícios Amazônia 1. As florestas contribuem com a fixação de parte do carbono atmosférico do planeta, amenizando o processo do aquecimento global. As queimadas realizadas nessas formações vegetais,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS BRASILEIROS 2011 Aula VII BRASIL E VARIABILIDADE FITOGEOGRÁFICA O Brasil possui um território de dimensões continentais com uma área de 8.547.403 quilômetros quadrados. 4.320

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas Trabalho final: Projeto de adequação

Leia mais

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SE É DESENVOLVIMENTO É PRIORIDADE DO SEBRAE LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA REGULAMENTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA LG REGULAMENTADA LG REGULAMENTADA

Leia mais

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM I.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente

Leia mais

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 SOJA BRASILEIRA A soja é a principal cultura agrícola do Brasil - 28 milhões de ha (25% da área mundial plantada)

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2006 1. PROGRAMA: ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO- (0512)

RELATÓRIO DE GESTÃO 2006 1. PROGRAMA: ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO- (0512) RELATÓRIO DE GESTÃO 2006 1. PROGRAMA: ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO- (0512) 1.1 OBJETIVOS: 1.1.1 Objetivo Geral: Promover o zoneamento ecológico-econômico para planejar e organizar, de forma sustentável,

Leia mais

Projeto aposta no cultivo da seringueira em consorcio com pupunha como fonte de renda e sustentabilidade

Projeto aposta no cultivo da seringueira em consorcio com pupunha como fonte de renda e sustentabilidade Projeto aposta no cultivo da seringueira em consorcio com pupunha como fonte de renda e sustentabilidade De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apenas os estados de

Leia mais

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica.

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica. MISSÃO Desenvolver e implantar projetos que tenham como foco a geração de benefícios para o Planeta, provocando modificações conscientes, tanto no campo das ciências, quanto das atividades humanas. PRINCÍPIOS

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ GASODÁ SURUI TURISMOLOGO E COORDENADOR DE CULTURA PAITER NA ASSOCIAÇÃO METAREILA DO POVO INDIGENA SURUI.

Leia mais

Belém, 13 de maio de 2014.

Belém, 13 de maio de 2014. Belém, 13 de maio de 2014. Ao Ministério Público Federal Procuradoria da República no Estado do Pará À Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará Ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Leia mais

Manejo Florestal Sustentável: Dificuldade Computacional e Otimização de Processos

Manejo Florestal Sustentável: Dificuldade Computacional e Otimização de Processos Manejo Florestal Sustentável: Dificuldade Computacional e Otimização de Processos Daniella Rodrigues Bezerra 1, Rosiane de Freitas Rodrigues 12, Ulisses Silva da Cunha 3, Raimundo da Silva Barreto 12 Universidade

Leia mais

6 Exploração florestal ATENÇÃO!

6 Exploração florestal ATENÇÃO! 6 Exploração florestal 6.1 O que depende de autorização ambiental? Uso alternativo do solo Toda intervenção na cobertura vegetal nativa (ou seja, desmatamento com ou sem destoca, raleamento ou brocamento

Leia mais

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS Referência: Agenda para a criação de instrumentos de financiamentos e crédito para o setor florestal Interessado: DFLOR/SBF/MMA. 1. ANTECEDENTES: O

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Missão. Objetivos Específicos

Missão. Objetivos Específicos CURSO: Engenharia Ambiental e Sanitária Missão O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Estácio de Sá tem por missão formar profissionais com sólida formação técnico científica nas áreas

Leia mais

6 - Áreas de Influência... 1. 6.1 - Delimitação das Áreas de Influência... 2. 6.1.1 - Área de Influência Direta (AID)... 2

6 - Áreas de Influência... 1. 6.1 - Delimitação das Áreas de Influência... 2. 6.1.1 - Área de Influência Direta (AID)... 2 Índice 6 -... 1 6.1 - Delimitação das... 2 6.1.1 - Área de Influência Direta (AID)... 2 6.1.2 - Área de Influência Indireta (AII)... 2 Índice de Quadros Quadro 1 - Lista dos Municípios da Área de Influência

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A FLORESTA AMAZÔNICA 2011 Aula XII O bioma Amazônia representa aproximadamente 30% de todas as florestas tropicais remanescentes do mundo e nele se concentra a maioria das florestas

Leia mais

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério 1 FLORESTA AMAZÔNICA 2 Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior bioma brasileiro ocupa, praticamente, um terço da área do País.

Leia mais

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Maio de 2008 Introdução O município de Alta Floresta está localizado na região norte do estado de Mato

Leia mais

ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS

ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS ENCONTRO E PROSA PARA MELHORIA DE PASTAGENS: SISTEMAS SILVIPASTORIS 10 DE DEZEMBRO DE 2013 REALIZAÇÃO: CATI SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO E SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DE

Leia mais

Lei 12.651/2012. Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen

Lei 12.651/2012. Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen Lei 12.651/2012 Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen Considerações Padrão Legal X Padrão de Qualidade Capacitação para aplicação da lei Análise individual

Leia mais

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado; 7. Condicionantes De acordo com a legislação em vigor existe um conjunto de figuras legais que de algum modo, condicionam o território ou constituem servidões administrativas e outras restrições de utilidade

Leia mais

FICHA PROJETO - nº 075-MA

FICHA PROJETO - nº 075-MA FICHA PROJETO - nº 075-MA Mata Atlântica Grande Projeto 1) TÍTULO: CENTRO DE REFERÊNCIA EM BIODIVERSIDADE DA SERRA DOS ÓRGÃOS: UMA ALIANÇA ENTRE EDUCAÇÃO, TURISMO E CONSERVAÇÃO. 2) MUNICÍPIOS DE ATUAÇÃO

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que: PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que: Tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; Sejam capazes de se inserir no

Leia mais

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA

Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Índice O que o agricultor brasileiro deve saber sobre o Novo Código Florestal?...1 Começando a regularizar o imóvel rural...2

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG

ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG ATIVIDADE DE ANALISE CRITICA DOS EIXOS, PROG EIXOS E PROGRAMAS EIXO 1 - Uso sustentável dos recursos naturais Programa de fortalecimento do sistema de gestão ambiental Programa de formação e manutenção

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

AÇÕES PARA DINAMIZAR O FUNCIONAMENTO DAS ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS RURAIS

AÇÕES PARA DINAMIZAR O FUNCIONAMENTO DAS ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS RURAIS AÇÕES PARA DINAMIZAR O FUNCIONAMENTO DAS ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS RURAIS Objetivo Consolidar os resultados positivos alcançados pelas associações rurais, assistidas pela EMATER e dinamizar as suas ações,

Leia mais

LEVANTAMENTO E MONITORAMENTO DOS RECURSOS FLORESTAIS DOS TABULEIROS COSTEIROS DO NORDESTE DO BRASIL*

LEVANTAMENTO E MONITORAMENTO DOS RECURSOS FLORESTAIS DOS TABULEIROS COSTEIROS DO NORDESTE DO BRASIL* LEVANTAMENTO E MONITORAMENTO DOS RECURSOS FLORESTAIS DOS TABULEIROS COSTEIROS DO NORDESTE DO BRASIL* BOLFE, É. L. 1 I. INTRODUÇÃO A necessidade de conhecer os modelos atuais de uso da terra e as modificações

Leia mais

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura Planejamento da Propriedade Agrícola (APP e RL) Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes Dept o. Ciências Florestais ESALQ/USP Estação Experimental

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR: TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL E PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PARA PARQUES DE GERAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVA (SOLAR, EÓLICA E OUTRAS) 1. INTRODUÇÃO Este Termo de

Leia mais

FICHA PROJETO - nº 072-MA

FICHA PROJETO - nº 072-MA FICHA PROJETO - nº 072-MA Mata Atlântica Grande Projeto TÍTULO: Vereda do Desenvolvimento Sustentável da Comunidade de Canoas: um Projeto Demonstrativo da Conservação da Mata Atlântica. 2) MUNICÍPIOS DE

Leia mais

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense Biomas Brasileiros 1. Bioma Floresta Amazônica 2. Bioma Caatinga 3. Bioma Cerrado 4. Bioma Mata Atlântica 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense 6. Bioma Pampas BIOMAS BRASILEIROS BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA

Leia mais