UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LÁZARO MATEUS DELLA FLORA CRESCENTE

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1 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL LÁZARO MATEUS DELLA FLORA CRESCENTE INVENTÁRIO E PARTILHA AMIGÁVEL COM ENFOQUE NA LEI /2007: OBRIGAÇÃO OU FACULDADE? Ijuí (RS) 2015

2 LÁZARO MATEUS DELLA FLORA CRESCENTE INVENTÁRIO E PARTILHA AMIGÁVEL COM ENFOQUE NA LEI /2007: OBRIGAÇÃO OU FACULDADE? Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Direito objetivando a aprovação no componente curricular Trabalho de Curso - TC. UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. DCJS - Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais. Orientador: MSc. Luiz Raul Sartori Ijuí (RS) 2015

3 Dedico este trabalho à minha família, pelo incentivo, apoio e confiança em mim depositados durante toda a minha jornada.

4 AGRADECIMENTOS À minha família, que sempre confiou em meu potencial e me incentivaram nos momentos mais difíceis da minha caminhada. Em especial ao meu pai Elio Joares Crescente e a minha mãe Glacir Teresinha Della Flora Crescente, pela confiança, incentivo e apoio na minha jornada. Ao meu professor orientador, Luiz Raul Sartori, pelo apoio, paciência, dedicação, conhecimento e disponibilidade no auxilio na elaboração do presente trabalho de conclusão de curso. A minha companheira, Gabriela Lippert Vettorello, por sua compreensão, carinho e auxilio, no caminho trilhado para alcançar esta tão sonhada conquista. A Dra. Geovana de Quadros Martins Bortoli e ao Dr. Volmar Inácio Soares Bortoli, pela oportunidade de trabalho a mim conferida, sempre atenciosos e compreensivos com minhas necessidades e dificuldades.

5 A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras. Aristóteles. 5

6 RESUMO O presente trabalho de conclusão de curso aborda o inventário e partilha tanto pela via judicial quanto pela via administrativa, o direito sucessório e as formas de suceder. O direito sucessório em nosso ordenamento jurídico vem do Direito Romano e Germânico. Aborda as mudanças e benesses trazidas pela Lei /2007. Traz de forma aprofundada, quais os requisitos para que se possa proceder o inventário e partilha pela via extrajudicial, bem como qual a documentação necessária exigida pelo Tabelião de Notas. Aborda ainda, o instituto da cessão de direitos, tanto a titulo gratuito ou oneroso e também o instituto da renúncia de herança. Explica que a própria escritura pública de inventário e partilha é titulo hábil para transferência dos bens e direitos dos falecidos para seus sucessores. E por fim, afirma, de forma consistente, se o procedimento do inventário e partilha, desde que cumpridos os requisitos exigidos pela legislação, é obrigatório ou facultativo proceder pela via administrativa. Palavras-Chave: Inventário e Partilha Judicial. Inventário e Partilha Extrajudicial. Obrigação. Faculdade. Tabelionato de Notas. Notário. Lei /2007.

7 7 ABSTRACT This paper deals with the inventory and partition in juridical and administrative means, the succession right and manners of how to succeed with it. The succession right in our legal system comes from Roman and Germanic Law. The text discusses about the changes and benefits brought by Law /2007. The paper presents in details what are the requirements for the inventory and partition proceeding by extrajudicial means, as well as the documentation required by the Notary Office. The text also covers the assignment of rights institute, whether as costless or onerous title, and the inheritance renunciation institute. In the course of the paper, it is explained that the public deed of inventory and partition its own is an able title for the transference of assets and rights from the decedent to their successors. Finally, the paper states if the inventory and partition proceeding, since the legal requirements are met, is mandatory or optional to go through administrative ways. Keywords: Judicial Inventory and Partition. Extrajudicial Inventory and Partition. Obligation. College. Notary Office. Notary Public. Law /2007.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO NOÇÕES HISTÓRICAS DO INVENTÁRIO E PARTILHA Concepção de inventário e partilha no direito romano e germânico Inventário e Partilha Judicial DO INVENTÁRIO E PARTILHA AMIGÁVEL E SEUS REQUISITOS Da aceitação, cessão e renúncia da herança Documentação necessária para a realização do inventário partilha Extrajudicial Inventário e partilha extrajudicial: obrigação ou faculdade? CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 33

9 9 INTRODUÇÃO O presente trabalho de conclusão de curso aborda em específico o procedimento do inventário e partilha, tanto judicial quanto extrajudicial. No primeiro capítulo, faz-se uma abordagem histórica do referido instituto, dando ênfase, principalmente, ao Direito Romano e Germânico, pois são basilares para o nosso direito sucessório. Após, traz, como era realizado e as possibilidades de se realizar o inventário e partilha, apenas pela via judicial ou com intervenção do Poder Judiciário, com base no Código Civil e Código de Processo Civil. O segundo capítulo, dedica-se exclusivamente em relação da entrada em vigor da Lei /2007, que possibilitou o procedimento do inventário e partilha de forma extrajudicial, podendo o Tabelião de Notas ou Notário lavrar escritura pública de inventário e partilha amigável em suas notas, desde que cumpridos alguns requisitos. Aborda ainda, alguns pontos da referida legislação, tais como os documentos exigidos pelo Notário para a realização do ato pela via administrativa, ou seja no Tabelionato de Notas. Por fim, busca, de forma concisa, afirmar se o procedimento do inventário e partilha, desde que cumpridos os requisitos exigidos pela legislação torna-se obrigatório ou facultativo, ser realizado pela via extrajudicial.

10 10 1. NOÇÕES HISTÓRICAS DO INVENTÁRIO E PARTILHA Neste primeiro capítulo, aborda-se o inventário e partilha. Primeiramente, as noções históricas do referido instituto, dando um enfoque especial no Direito Romano e Germânico. Feita essa abordagem histórica, inicia o inventário e partilha judicial, dando ênfase a suas peculiaridades e forma que se opera o mesmo. 1.1 Concepção de inventário e partilha no direito romano e germânico Primeiramente, neste primeiro capítulo o objetivo é fazer uma abordagem histórica referente ao direito das sucessões e ao inventário e a partilha, dando ênfase principalmente ao Direito Romano e Germânico. O direito das sucessões é um ato de transmissão dos bens, direitos e obrigações da pessoa falecida, ou seja, o de cujus aos seus herdeiros, tanto herdeiros legítimos ou testamentários. Assim é o ensinamento de Silvio de Salvo Venosa (2004, p.15, grifo do autor): Quando se fala, no direito, em direito das sucessões, está se tratando de um campo específico do direito civil: a transmissão de bens, direitos e obrigações, em razão da morte. É o direito hereditário que se distingue no sentido lato da palavra sucessão, que se aplica também a sucessão entre vivos.como explanado pelo autor, o direito das sucessões é um ramo específico do direito civil, ou seja, é através dele que se transmite tanto os bens, direitos, haveres ou deveres de uma pessoa, após a sua morte para os seus herdeiros ou sucessores. Tal direito é muito usual em nosso sistema jurídico, pois é a única forma de transmissão do patrimônio da pessoa falecida para seus sucessores. Dessa forma, aprofundarei de onde são os primórdios do referido instituto.

11 11 O direito das sucessões surgiu em tempos remotos, tomando o direito de família como basilar, onde as pessoas buscavam manter ao longo dos tempos os bens e os costumes de seus familiares antepassados. Tais bens, objetos, costumes eram passados de geração para geração, onde buscava-se nunca perder suas raízes. Basilares são, para o nosso ordenamento pátrio, nesse aspecto, o Direito Romano e o Direito Germânico. No Direito Romano, a regra era suceder por testamento, onde o autor da herança deixava expresso a quem iria pertencer seu patrimônio, para depois de sua morte. No Direito Germânico, a regra era a total liberdade de suceder entre os herdeiros legítimos, ou seja, todo o patrimônio era dividido entre todos os herdeiros legítimos. Por esses motivos, que nosso ordenamento jurídico adotou as duas principais formas de sucessão, quais sejam, a sucessão decorrente de lei (sucessão legítima) e a sucessão decorrente de disposição de última vontade, através de testamento (sucessão testamentária), conforme ensina Pinto Ferreira (1990, p.8): Há duas espécies de sucessão: a) a sucessão que resulta de lei (sucessão legítima); b) a sucessão que resulta de disposição de última vontade (sucessão testamentária). Destarte, podemos perceber que no direito pátrio existem reflexos de ambas civilizações, tanto romana, quanto germânica, pois a pessoa pode, se houver interesse, testar, ou de deixar testamento, agindo desta forma, a mesma define a quem ficará com o seu patrimônio, para depois de sua morte. Nesse ponto, deve-se ressaltar que, dependendo do caso, a liberdade não é total em testar, pois existem restrições, este reflexo do direito romano.

12 12 Se preferir, a pessoa poderá deixar todo o seu patrimônio para que seja dividido entre todos os seus herdeiros, ou seja, deixar que a sua sucessão decorra de lei, este reflexo do direito germânico. Segundo o entendimento de Venosa (2004, p. 18): O homem, pouco importando a época ou sua crença, sempre acreditou, ou ao menos esperou, poder transcender o acanhado lapso da vida. Já vimos que a personalidade surge com o nascimento e extingue-se com a morte. No direito sucessório, porém, não se pode aplicar o brocado mors omnia solvit, uma vez que as relações jurídicas permanecem após a morte do titular. Ademais, cumpre esclarecer que o nosso ordenamento jurídico veda, expressamente, a herança de pessoa viva, conforme artigo 426, do Código Civil Brasileiro, o qual tem a seguinte redação: Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. (in Vade Mecum 2013, Saraiva, 16ª Edição, p. 183). Com a redação do referido artigo, é notório que podemos falar em sucessão, direito sucessório, apenas após o óbito do autor da herança, ou seja, do de cujus. 1.2 Inventário e partilha judicial Conforme já dito anteriormente, o Direito das Sucessões vem de um tempo bastante remoto, tendo por base, principalmente, o Direito Romano e Germânico. Portanto, deve-se a este direito, uma aplicação devida, ou seja, o mesmo deve ser posto em prática. Dessa forma, prossigo o trabalho abordando o Inventário e Partilha Judicial. O direito sucessório nada mais é do que a forma de como ocorrerá a transmissão dos bens e obrigações de uma pessoa falecida, ou seja, o de cujus.

13 13 Levando-se em consideração que não se pode dispor e é nula a herança da pessoa viva, deve-se estabelecer um ponto, um marco, desde quando torna-se efetiva a herança, e, para tanto, válida. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico estipula que a transmissão da herança se dá no momento da abertura da sucessão, ou seja, do óbito do de cujus, pelo principio da saisine, estampado no artigo do Código Civil Pátrio, o qual tem a seguinte redação: Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. (in Vade Mecum 2013, p. 276). Uma e a única vez aberta a sucessão, ou seja, com o fato morte de uma pessoa, a herança se transmite aos herdeiros, tanto legítimos, quanto testamentários. Porém, cabe destacar que o inventário e partilha surgiu para que se pudesse fazer o levantamento de bens e haveres da pessoa falecida, e, a partir desse momento efetuar a partilha do patrimônio do de cujus. Ainda, existem três formas de sucessão no direito brasileiro, as quais são: Sucessão por Cabeça: ocorre quando todos os herdeiros são do mesmo grau. Cada herdeiro do mesmo grau corresponde uma quota igual na herança. A herança é dividida entre todos os herdeiros aos quais é deferida. Sucessão por Estirpe: ocorre quando concorrem, na sucessão, descendentes que tenham com o de cujus graus de parentesco diferentes, ou quando a partilha, em vez de se fazer igualmente entre pessoas, faz-se entre certos grupos de descendentes, grupos constituídos pelos descendentes do herdeiro do grau mais próximo. A sucessão por estirpe dá-se na linha reta descendente, excepcionalmente, na linha transversal, mas nunca na linha reta ascendente.) Sucessão testamentária: é a sucessão que ocorre com base em testamento, ou seja, disposição de ultima vontade do autor da herança.

14 14 Tais formas de sucessão estão expressas no Código Civil Brasileiro, em seus artigos e 1.835, os quais tem as seguintes redações: Art A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, e, Art Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. (in Vade Mecum 2013, p. 276 e 279). A ordem sucessória ou a vocação hereditária, que é de que forma, ou quem tem preferência ou direito na herança deixada pelo autor da herança, também esta expressa no Código Civil Brasileiro, especificamente em seu artigo 1.829, o qual tem a seguinte redação: Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Com base no dispositivo legal exposto, se dá a ordem de sucessão, a qual deve ser observada e cumprida no direito pátrio. Essa transmissão de bens da pessoa falecida para seus herdeiros, até o ano de 2007, ocorria, única e exclusivamente pela via judicial, com fundamento no artigo 982 do Código de Processo Civil. Assim, verificamos que não se pode tratar de herança de pessoa viva, sob pena de nulidade, portanto, o momento da abertura da sucessão é o momento do óbito do de cujus, a partir desse ponto que se transmite a herança, pelo principio da saisine, expresso em nosso ordenamento jurídico, existem três formas de sucessão, quais sejam, sucessão por cabeça, sucessão por estirpe ou sucessão testamentária, e, além disso, a ordem sucessória ou vocação hereditária, a qual deve ser observada e cumprida. Seguindo, devemos distinguir o que é inventário, o que é partilha, e quais as formas de se proceder ao inventário e partilha via judicial.

15 15 Assim, o inventário é o levantamento dos bens, haveres e dívidas do de cujus, que serão arrolados, para que sejam adimplidas as dívidas que este deixou, e o restante dos bens posteriormente partilhados entre os herdeiros, tanto legítimos ou testamentários, conforme o caso. Quem paga pelas dívidas deixadas pelo extinto é o espólio, ou seja, os bens, e não a sucessão, que são os herdeiros. Portanto, é digno de nota que, quem paga as dívidas deixadas pelo autor da herança é o espólio, ou seja, o patrimônio que o mesmo deixou, e não a sucessão, que de fato, são os herdeiros, assim, não pode o patrimônio particular de cada herdeiro, pagar as dividas deixadas pelo falecido, mas cada herdeiro responde por sua cota na herança. Segundo Maria Helena Diniz (2005, p. 368): O inventário é o processo judicial tendente a relação, descrição, avaliação e liquidação de todos os bens pertencentes ao de cujus ao tempo de sua morte, para distribuí-los entre seus sucessores. Portanto, o inventário é o momento de que se verifica e se arrola todo o patrimônio e as dívidas do de cujus. Existindo dívidas, quita-se as mesmas, para que a partir desde momento estejam aptos os bens para a partilha, ou seja, a transmissão dos bens para os herdeiros. Partilha para Clovis Beviláqua apud Rodrigues, (2002, p. 293) é a divisão dos bens da herança segundo o direito hereditário dos que sucedem, e a consequente e imediata adjudicação dos quocientes assim obtidos aos diferentes herdeiros. Para Diniz (2005, p. 400): A partilha é, portanto, a divisão oficial do monte líquido, apurado durante o inventário, entre os sucessores do de cujus, para lhes adjudicar os respectivos quinhões hereditários. Tem, portanto, efeito declaratório, pois assim que for julgada o direito de cada herdeiro

16 circunscrever-se-á ao seu quinhão e também retroativo, desde a abertura da sucessão. Segundo Rodrigues (2002, p. 14): 16 O principal efeito da partilha é extinguir a comunhão hereditária que existia. Com a partilha o espólio desaparece e cada herdeiro recebe sua respectiva quota. O inventário judicial pode ser feito pelo rito comum e pelo rito de arrolamento. O inventário judicial mais utilizado no nosso sistema é o que tramita pelo rito comum, pois esse não exige requisitos para que se possa proceder dessa forma. Assim, uma vez ocorrendo algum desentendimento entre os herdeiros, quanto a partilha, o patrimônio, o inventariante, ou ainda, existir alguma parte interessada menor ou incapaz, é pelo rito comum que se deve realizar o inventário e partilha. Porém, em casos específicos, podem ser feitos o inventário e a partilha pelo rito de arrolamento, que pode ser comum ou ordinário. O arrolamento comum tem base legal no artigo 1036 do Código de Processo Civil, o qual tem a seguinte redação: Art Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a (duas mil) Obrigações do Tesouro Nacional - OTN, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente da assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição do valor dos bens do espólio e o plano da partilha. Nesse caso, o que influencia no procedimento a ser adotado é o valor do patrimônio a ser partilhado, pois o dispositivo legal diz que o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a (duas mil) Obrigações do Tesouro Nacional OTN, devendo, desta forma, ser cumprido este requisito. Já, o arrolamento sumário, poderia ser feito quando houvesse concordância das partes e as mesmas fossem maiores e capazes, nesse caso, independente do valor do patrimônio a ser partilhado.

17 17 Esse procedimento é facultado, conforme redação do artigo do Código de Processo Civil (in Vade Mecum 2013, Saraiva, 16ª Edição, p. 450): Art A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos do art da Lei nº , de 10 de janeiro de Código Civil, será homologada de plano pelo juiz, mediante a prova da quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas, com observância dos arts a desta Lei. O arrolamento na forma sumária era a forma mais rápida de se proceder o inventário e a partilha do de cujus, pois desde que cumpridas as exigências, caberia ao juiz apenas homologar a partilha realizada pelos herdeiros. Para melhor esclarecimento sobre o que é a figura do inventário judicial, transcrevo o entendimento de Rodrigues (2002, p. 285) inventário é o processo judicial que se destina a apurar os bens deixados pelo finado, a fim de sobre o monte proceder-se a partilha. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial, assim como dispõe a primeira parte do artigo 982 do Código de Processo Civil. Ainda, conforme Venosa (2009, p. 90): Aquele que estiver na posse e administração do espólio (art. 987 do CPC) incumbe, no prazo de sessenta dias a contar da morte (art. 983, com nova redação), requerer o inventário e a partilha. Documento essencial para instruir o pedido é a certidão de óbito (parágrafo único do art. 987). Juntar-se-á também a procuração do advogado, com convenientes poderes para prestar compromisso de inventariante. O artigo 983, do Código de Processo Civil, diz que o processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de oficio ou a requerimento da parte. É digno de nota que uma vez aberta a sucessão, os herdeiros tem prazo de sessenta (60) dias para dar abertura no inventário e partilha do falecido, á luz do artigo 983 do Código de Processo Civil, o qual tem a seguinte redação:

18 Art O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimandose nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento de parte. 18 Porém, este prazo de sessenta (60) dias serem prorrogados, de ofício pelo juiz, ou a requerimento das partes, desde que seja comprovadamente necessária a prorrogação de tal prazo. Ademais, cabe salientar que a partilha dos bens do de cujus poderia, desde que as partes fossem maiores, capazes e de acordo com a divisão do patrimônio, ser lavrada pelo Tabelião, através de uma escritura pública, a qual, posteriormente, deveria ser levada ao conhecimento do juiz, para que fosse homologada a partilha, e assim, tivesse eficácia a escritura, conforme inteligência do artigo do Código Civil Brasileiro, o qual tem a seguinte redação: Art Se os herdeiros forem capazes, poderão fazer partilha amigável, por escritura pública, termo nos autos do inventário, ou escrito particular, homologado pelo juiz. Porém, diante da grande demanda de inventários judiciais, e com o intuito de desafogar o judiciário, o legislador criou a Lei /2007, de 04 de janeiro de 2007, a qual permitiu que desde que cumpridos alguns requisitos, poderia ser feito o inventário e partilha extrajudicial pela via administrativa, ou seja, perante o Tabelião de Notas ou Notário. O propósito desta norma legal, de fato, era desafogar o judiciário, desviando várias demandas de seu crivo, podendo assim o mesmo se preocupar e dar atenção especial para as causas complexas, e, ainda, dar mais celeridade na resposta dos interesses das partes. Referida lei, sua forma de aplicação e peculiaridades será abordada no próximo capítulo.

19 19 2 DO INVENTARIO E PARTILHA AMIGÁVEL E SEUS REQUISITOS Como visto no capítulo anterior, até o ano de 2007, a única maneira de proceder o inventario e partilha, era pela via judicial. A partir do ano de 2007, mais especificamente, com a entrada em vigor da Lei /2007, de 04 de janeiro de 2007, a mesma introduziu outra possibilidade de se realizar o procedimento do inventário, que não mais apenas pela via judicial, mas sim, pela via administrativa, lavrada por tabelião de notas, desde que fossem cumpridos alguns requisitos, alterando então a redação do artigo 982 do Código de Processo Civil, o qual tem a seguinte redação: Art Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. 1º O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado comum ou advogados de cada uma delas ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 2º A escritura e demais atos notariais serão gratuitos àqueles que se declararem pobres sob as penas da lei. Com a análise do referido artigo, verifica-se que existem quatro requisitos a serem cumpridos para que se possa obter o inventário e partilha pela via administrativa, os quais são: Partes maiores e capazes: Todos os herdeiros do de cujus devem ser maiores, ou seja, terem 18 anos ou mais, ou é possível também ser emancipado, e ter plena capacidade mental. Nesse sentido Humberto Theodoro Júnior (2007, p. 35) diz que: Todos os interessados hão de ser maiores e capazes ; os regularmente emancipados, antes da idade legal, equiparam-se plenamente aos maiores e, assim, poderão também participar do ato notarial (Código Civil, art. 5º, paragrafo único); basta que um dos participantes seja incapaz para inviabilizar a solução administrativa da sucessão.

20 Consenso quanto à partilha: Os herdeiros e interessados devem estar todos de acordo quanto a partilha dos bens do de cujus. 20 Theodoro Júnior (2007, p. 35) diz que todos os interessados devem estar concordes quanto aos termos do inventário e quanto à partilha, de forma que qualquer divergência entre eles conduzirá ao procedimento judicial contencioso. Assistência de advogado ou defensor público: Todas as partes, obrigatoriamente, devem ser assistidas por advogado ou defensor público, podendo ser um advogado para cada parte, como também pode um advogado apenas assistir todas as partes interessadas. Assim é o entendimento de Theodoro Júnior (2007, p. 35): Todas as partes interessadas deverão comparecer à presença do tabelião assistidas por advogado, que pode ser comum ou não; não é preciso de outorgar mandato, porque partes e advogado estarão presentes ao ato notarial e todos firmarão a escritura; declarará cada interessado quem é o advogado que o assiste, e este, no exercício de múnus, se identificará e se qualificará convenientemente; não há necessidade de que todos sejam assistidos pelo mesmo advogado, embora isto possa acontecer, e, se forem vários, cada qual declinará a quem está assistindo; a nenhum dos interessados será permitido firmar a escritura sem a assistência advocatícia, sob pena de invalidar o ato, pois a lei proíbe ao tabelião lavrá-lo sem a observância dessa exigência. Trata-se pois, de solenidade substancial ao aperfeiçoamento do inventário e à partilha administrativos. Inexistência de testamento: Para se obter o inventário pela via administrativa, o de cujus não pode ter deixado testamento, sob pena de o procedimento seja feito exclusivamente pela via judicial. Nos ensinamentos de Venosa (2012, p. 84) persiste a necessidade de inventário judicial se houver testamento ou interessado incapaz. Outro ponto importante, que merece destaque, da leitura do referido artigo, é a questão da gratuidade dos atos perante o tabelião, onde uma simples declaração de que o interessado é pobre, sob as penas da lei, o mesmo fará jus a gratuidade

21 dos emolumentos, tendo, portanto, a isenção das custas referente a escritura perante o tabelionato. 21 Assim leciona Theodoro Junior (2007, p. 41): A gratuidade prevista na Lei nº /2007, segundo a Resolução nº35/cnj, compreende as escrituras de inventário, partilha, separação e divórcio consensuais (art. 6º). Bastará que os interessados declarem não possuir condições de arcar com os emolumentos (art. 7º). Uma vez cumpridos os requisitos acima expostos, os herdeiros podem fazer o inventário via extrajudicial, a luz da referida lei / Da aceitação, cessão e renúncia da herança Primeiramente, resta esclarecer que não há o que se falar em herança de pessoa viva, pois a mesma é nula, conforme artigo 426 do Código Civil Brasileiro: Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Dessa forma, a herança se transmite aos herdeiros legítimos ou testamentários a partir da abertura da sucessão, pelo principio da saisine, estampado no Código Civil Brasileiro, mais especificamente no seu artigo 1.784: Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. A partir deste momento, ou seja, da abertura da sucessão, com o óbito do de cujus que podemos tratar da herança. A luz do mencionado dispositivo legal, percebemos que a herança se transmite desde logo aos herdeiros, entretanto, deve ser realizado o procedimento do inventário e partilha, para que de fato, seja transmitida a herança aos herdeiros.

22 Os herdeiros, por sua vez, podem, aceitar, renunciar ou ceder a herança, conforme lhe convier. 22 Para a aceitação da herança, o que é o mais comum de ocorrer, não é necessário que a mesma seja feita de forma expressa, até por que a regra é que a aceitação da herança se dá de forma tácita. A aceitação da herança é um ato de vontade do herdeiro, onde ele manifesta o interesse de recebê-la, conforme o artigo 1.804, do Código Civil Brasileiro: Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Ainda, sobre o referido tema, nos ensina Diniz (2003, p.61): A aceitação da herança ou adição da herança vem ser o ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro, legítimo ou testamentário, manifesta livremente sua vontade de receber a herança que lhe é transmitida. Aceita a herança, torna-se definitiva sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão (CC, art ) Neste sentido, podemos afirmar que não há a necessidade de formalizar a aceitação da herança, pois ela se dará de forma tácita, após a abertura da sucessão, não podendo o herdeiro aceitar a herança de forma parcial, pois a herança é um todo universal, não podendo o herdeiro aceitar alguma coisa ou bem e não aceitar outra, conforme nos explica Venosa (2004, p. 35, grifo do autor): A aceitação da herança, tradicionalmente é irrevogável: uma vez herdeiro, sempre herdeiro (semel heres semper heres). Nesse sentido, o Código Civil foi textualmente expresso: São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renuncia de herança. (art ). Em não se podendo aceitar a herança de forma parcial, o herdeiro deve decidir, se de fato, aceita ou não a herança que lhe é de direito. Caso o herdeiro não tenha interesse ou não quiser aceitar a herança o mesmo deve renunciá-la.

23 A renúncia, ao contrário da aceitação da herança, deve ser, obrigatoriamente, de forma expressa, por escritura pública ou a termo judicial. 23 Tal instituto está expresso em nosso ordenamento jurídico no parágrafo único do artigo do Código Civil Brasileiro: Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. Querendo o herdeiro renunciar a herança, ele deve estar certo do ato que irá praticar, pois a renúncia é irrevogável, irretratável e definitiva, ou seja, uma vez realizado o ato, nada mais pode ser feito em caso de arrependimento. Cumpre destacar que o herdeiro renunciando o seu quinhão hereditário, é como se ele nunca tivesse existido, sendo sua quota parte atribuída em favor do monte mor, e sua parte sendo dividida em partes iguais aos demais herdeiros. Assim é o ensinamento de Diniz (2003, p. 69): Renúncia é o ato jurídico unilateral, pelo qual o herdeiro declara expressamente que não aceita a herança a que tem direito, despojando-se de sua titularidade. Deveras, o herdeiro não é obrigado a receber a herança; se a recusar, sua renuncia não lhe cria qualquer direito, pois o renunciante é considerado como se nunca tivesse herdado. Com efeito, o parágrafo único do art do Código Civil, assim reza: A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia a herança. Digno de nota, que se tratando do instituto da renúncia, o herdeiro renunciante, não pode destinar seu quinhão hereditário em favor de uma determinada pessoa, pois quando é realizada a renúncia, o quinhão renunciado, automaticamente, volta a fazer parte do monte mor, e o herdeiro que realizou o ato é considerado como nunca se tivesse existido, sendo seu quinhão partilhado com os demais herdeiros, que não renunciaram, em partes iguais, conforme mencionado acima.

24 24 Conforme Monteiro (2003, p.53): Renúncia não é outra coisa senão a demissão da qualidade de herdeiro. Constitui ato unilateral, que não cria para o renunciante qualquer direito. Ela não é considerada transmissão da propriedade, nem liberdade. Ao renunciante se considera como se não existisse, como se nunca tivesse herdado. O herdeiro, aceitando a herança, mas tendo o intuito de transmitir sua quota a um terceiro ou a algum outro herdeiro, pode transmiti-la através da cessão de direitos hereditários. Referida cessão de direitos hereditários, deve obrigatoriamente, ser lavrada por instrumento público, ou seja, deve ser feita de forma pública, conforme estabelece o artigo do Código Civil Brasileiro: Art O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. No tocante as cessões de direitos hereditários, podemos destacar que existem duas formas de ser realizada referida escritura, quais sejam: a cessão de direitos hereditários, a título oneroso e a cessão de direitos hereditários, á título gratuito. uma doação. A escritura de cessão de direitos hereditários, a título gratuito, equivale-se a Nesse caso, a tributação ocorre pelo Estado que se encontra o bem objeto da cessão, podendo ele ser bem imóvel, móvel, semovente, entre outros. O imposto incidente nesse caso é o Imposto de Transmissão Causa Mortis ou Doações ITCD, e como já referido, a responsabilidade pelo recolhimento é do Estado onde o bem objeto da cessão está situado.

25 25 Ainda, pode-se mencionar que, em querendo, convencionando as partes, pode o objeto cedido/doado ser reservado e o mesmo ficar gravado com cláusula de usufruto em favor do cedente/doador. Por outro lado, a escritura de cessão de direitos hereditários, a título oneroso, equivale-se a uma compra e venda. Esta, por sua vez, é utilizada quando o ou os herdeiros vendem o seu quinhão hereditário para um terceiro ou para um herdeiro. Vivos ITIV. O imposto incidente sobre esta transação é o Imposto de Transmissão Inter A cobrança do ITIV é de responsabilidade do município onde se situa o bem, objeto da venda/cessão. Também pode ser objeto de cessão de direitos hereditários, a titulo oneroso os bens imóveis, móveis, semoventes, entre outros. Nesse ponto, deve-se mencionar que, ao contrário da renúncia de herança, que não pode ser parcial, a cessão de direitos hereditários, tanto a onerosa, quanto a gratuita, pode ser parcial, ou seja, o herdeiro pode ceder apenas parte de seu quinhão hereditário. Merece destaque que, o recebedor ou comprador, dependendo da cessão que houver recebido, denominado como cessionário, tem a legitimidade para requerer a abertura do inventário e partilha, conforme dispõe o artigo 988 do Código de Processo Civil: Art Tem, contudo, legitimidade concorrente: I - o cônjuge supérstite; II - o herdeiro; III - o legatário;

26 26 IV - o testamenteiro; V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; Vl - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; Vll - o síndico da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge supérstite; Vlll - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; IX - a Fazenda Pública, quando tiver interesse. Desta forma, definida como será feito o inventário e partilha, cumpridos os requisitos estipulados pela legislação, as partes dirigem-se ao notário, para realizar a Escritura Pública de Inventário e Partilha Amigável. 2.2 Documentação necessária para a realização do inventário e partilha pela via extrajudicial Pois bem, cumpridos os requisitos para que se possa lavrar a escritura pública de inventário e partilha amigável, podemos nos dirigir ao Tabelião de Notas, para que preste este serviço as partes interessadas. Após realizadas as renuncias de heranças, as escrituras de cessão de direitos hereditários, se for o caso. Lembrando sempre que o artigo 983 do Código de Processo Civil estabelece prazo para a abertura do inventário, conforme redação do referido artigo: Art O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimandose nos 12 (doze) meses subseqüentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento de parte. (Redação dada pela Lei nº , de 2007). Nesse sentido, deve-se observar o prazo de 60 dias, estipulado pelo legislador, para proceder o inventario e partilha, entretanto, podendo ainda, este prazo ser prolongado pelo juiz, de oficio, ou a requerimento da parte.

27 27 Ainda, para que o Tabelião de Notas possa lavrar a escritura pública de inventário e partilha amigável, são necessários alguns documentos, que segundo Aldo Safraider (2007) são os seguintes: Esboço da partilha; Comprovante de pagamento do Imposto Causa Mortis; Certidão Negativa de Testamento; Carteira de identidade e CPF das partes interessadas; Certidão de óbito, carteira de identidade e CPF do de cujus; Certidão de casamento do cônjuge sobrevivente; Certidões de casamento/separação dos herdeiros casados/separados; Certidão de nascimento dos herdeiros solteiros; Certidão de inteiro teor dos imóveis; Comprovante de propriedades dos veículos; Extrato dos saldos bancários; Certidões negativas: Municipal, Estadual e Federal; IPTU ou Declaração do valor dos imóveis. Entretanto, vale destacar que, esses documentos, acima expostos, não são os únicos necessários para a lavratura da escritura, podendo, se entender necessário o Tabelião, solicitar alguma documentação a mais ou realizar diligências que entender necessária, bem como dispensar alguns documentos que entender desnecessários. Em se tratando da lavratura da escritura, o Tabelião deve atentar para e obedecer algumas regras. Referente a qualificação das partes e demais qualificações e quesitos de estilo, a Resolução 35 do Conselho Nacional de Justiça estabelece em seu artigo 21 que: Art. 21. A escritura pública de inventário e partilha conterá a qualificação completa do autor da herança, o regime de bens do casamento, pacto antenupcial e seu registro imobiliário, se houver, dia e lugar em que faleceu o autor da herança, data da expedição da certidão de óbito, livro, folha, número do termo e unidade de serviço em que consta o registro do óbito, e a menção ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou testamento e outros herdeiros, sob as penas da lei. Portanto, sendo apresentada a documentação exigida pelo Notário, será lavrada a Escritura Pública de Inventário e Partilha Amigável.

28 28 Merece destaque que, como já referido anteriormente, lavrada a escritura pelo tabelião de notas, a mesma não necessita de homologação judicial, ou seja, o ato lavrado não precisa ser levado ao conhecimento do Judiciário, servindo a própria escritura como titulo hábil para o registro e transferência de bens, regularização e levantamentos de valores, conforme inteligência do artigo 3º da Resolução 35 do Conselho Nacional de Justiça: Art. 3º: As escrituras públicas de inventário e partilha, separação e divórcio consensuais não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.) Nesse sentido, tendo em vista os princípios da celeridade e da economia processual, as escrituras não necessitam de homologação, servindo a própria escritura para defesa dos direitos do herdeiro ou cessionário, sendo da mesma forma, possível realizar a transferência dos bens, ou levantamento de valores, deixados pelo de cujus com a própria escritura de inventário e partilha amigável, sem a necessidade de levar a mesma ao crivo do Judiciário, desafogando e dando mais celeridade também aos demais processos que abarrotam o Poder Judiciário.

29 Inventário e partilha extrajudicial: obrigação ou faculdade? Inicio abordando o tema com uma nova indagação, qual seja: Qual foi o motivo da promulgação da Lei /2007? Referida lei nasceu com o intuito de desafogar o Poder Judiciário, dar mais celeridade ao procedimento do inventário e partilha amigável, dando desta forma, uma resposta mais ágil aos interesses da sociedade. Entretanto, com a leitura e análise do artigo 982 do Código de Processo Civil, o qual a Lei /2007, alterou sua redação, não é possível extrair com clareza e certeza se cumpridos os requisitos lá elencados, torna-se obrigatório o procedimento pela via administrativa, ou ainda, querendo, os envolvidos, seguir pela via judicial. Assim, gerou-se uma confusão no tocante a aplicabilidade da legislação, frente à omissão e obscuridade da referida norma, em relação a obrigação ou não de ser feito o inventário e partilha pela via administrativa ou judicial. Desta forma, com a impossibilidade de interpretação, e com a omissão da legislação quanto a obrigatoriedade ou não do procedimento pela via extrajudicial ou judicial, o Conselho Nacional de Justiça editou uma resolução, a qual regulamentava a aplicabilidade da nova legislação, tal resolução é a Resolução 35, de 24 de abril de 2007, do Conselho Nacional de Justiça. Tal resolução surgiu da necessidade de uniformização da aplicabilidade da Lei /2007. Com a edição da referida resolução, norteou a aplicação da lei, deixando claro que, desde que cumpridos os requisitos, as partes podem optar, tanto pela via judicial, quanto pela via administrativa, conforme estampado no artigo 2º da Resolução 35, do Conselho Nacional de Justiça: Art. 2º: É facultada aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial; podendo ser solicitada, a qualquer momento, a

30 suspensão, pelo prazo de 30 dias, ou a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial. Ainda, mesmo que a abertura da sucessão ocorreu antes da vigência da Lei /2007, desde que cumpridos os requisitos elencados na mesma, poderá ser feito o inventário e partilha pela via administrativa, desde que observada a legislação da época do óbito, conforme artigo 35 da Resolução 35 do Conselho Nacional de Justiça, o qual tem a seguinte redação: 30 Artigo 30: Aplica-se a Lei nº /07 aos casos de óbitos ocorridos antes de sua vigência. Assim, podemos perceber e afirmar que o processamento do inventário e partilha, desde que estejam presentes os requisitos que os autorizam, podem ser realizados tanto pela via administrativa, quanto pela via judicial, a escolha das partes. Podendo ainda, esta aplicação se dar da forma inversa, ou seja, estão autorizadas as partes interessadas, a encaminhar o procedimento de inventário e partilha pela via administrativa, e, a qualquer tempo, e sem necessidade de justificativa, proceder o mesmo pela via judicial. Por fim, podemos afirmar que a Lei /2007, surgiu para dar mais celeridade ao procedimento do inventário e partilha e desafogar o judiciário, tendo a sociedade a possibilidade da opção de realizar o mesmo, tanto pela via administrativa ou pela via judicial, desde que cumpridos os requisitos estabelecidos pela legislação, podendo ainda, ser procedido, com base na Lei /2007, inventários e partilhas pela via administrativa, cuja abertura da sucessão se deu antes da promulgação da legislação, ora em análise, sendo observadas e cumpridas a legislação vigente na época da abertura da sucessão.

31 31 CONCLUSÃO O inventário e partilha é a única forma de transmissão de bens e deveres da pessoa falecida, ou seja, o de cujus, para os seus sucessores legais ou testamentários. O direito sucessório pátrio tem suas raízes ligadas, principalmente no Direito Romano e Germânico. Até a entrada em vigor da Lei /2007, a única forma de se proceder o inventário e partilha, deveria passar pelo crivo do Poder Judiciário. Com a entrada em vigor da referida legislação, com intuito de agilizar o procedimento e desafogar o poder Judiciário, podendo este dar mais atenção e celeridade as causas mais complexas, passou-se a ser feito o inventário e partilha pela via administrativa, ou seja, junto ao Tabelionato de Notas. A escritura pública de inventario e partilha amigável, pode ser lavrada pelo Tabelião de Notas ou Notário, desde que cumpridos alguns requisitos, tais como inexistência de herdeiros ou interessados menores ou incapazes, concordância quanto a partilha dos bens, inexistência de testamento e assistência de advogado. De acordo com o estudo realizado, a Lei /2007, atingiu seu objetivo, que principalmente visava desafogar o Poder Judiciário e dar uma resposta mais ágil e simplificar o procedimento do inventario e partilha.

32 32 sociedade. Ainda, podemos afirmar que a legislação foi uma benesse trazida para a A escritura pública de inventário e partilha é título hábil para o registro e transferência de bens e direitos da pessoa falecida para os seus sucessores. Por fim, a realização do inventário e partilha pela via administrativa é facultativa e não é obrigatória, podendo ser iniciado o processo pela via judicial e finalizar pela via administrativa e vice-versa, ou seja, iniciar o procedimento pela via administrativa e ser finalizado pela via judicial.

33 33 REFERÊNCIAS BRASIL. Código Civil e de Processo Civil. In: Vade mecum. 16. ed. São Paulo: Saraiva, Lei , de 05 de janeiro de Resolução 35 do Conselho Nacional de Justiça, de 24 de abril de CORRÊA, Comendador Domingos Faustino. Disponivel em: Acesso em: 01 de outubro de 2014, às 15:11 horas. DINIZ, Maria Helena. Direito das sucessões. São Paulo. Saraiva, Curso de direito civil brasileiro: Direito das Sucessões. v ed. São Paulo: Saraiva, FERREIRA, Pinto. Tratado das heranças e dos testamentos. São Paulo: Editora Saraiva, MAGNABOSCO, Camila. Inventário e Partilha no Direito Brasileiro: Particularidades da Lei /2007. (Monografia de Graduação apresentada no Curso de Direito da UNIJUÍ, campus Santa Rosa, 2012). MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Direito das Sucessões. São Paulo, Saraiva, RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das sucessões. v ed. São Paulo: Saraiva, SAFRAIDER, Aldo. Inventário, partilha e testamentos. Curitiba, Paraná: Juruá Editora, 2007.

34 THEODORO JUNIOR, Humberto. Inventário e partilha e separação e divórcio por via administrativa reforma da lei , de Revista IOB de Direito de Família, Porto Alegre, v 9, n. 44, p.33-47, out-nov VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 9. ed. São Paulo: Atlas, Curso de Direito Civil. Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, Direito civil: direito das sucessões. 12. ed. São Paulo: Editora Atlas,

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