II ENCONTRO DOS PARCEIROS DO CLUSTER DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR AVEIRO 28 JANEIRO 2011
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- Filipe Godoi di Castro
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1 NOVO QUADRO DE RECONHECIMENTO DE POLOS E CLUSTERS REUNIÃO DE TRABALHO Ministério da Economia, 14 de Março de 2012 II ENCONTRO DOS PARCEIROS DO CLUSTER DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR AVEIRO 28 JANEIRO 2011
2 Sumário Ponto prévio - Apresentação do Cluster e sua evolução 1. Contributos do Cluster para a melhoria da competitividade e internacionalização das atividades da economia do Mar 2. Modelo de governação e gestão operacional do Cluster: limitações e mudanças a introduzir 3. Oportunidades e constrangimentos ao desenvolvimento das diferentes fileiras da economia do Mar 4. Que formas e instrumentos poderão favorecer a internacionalização das atividades da economia do Mar 5. Como avaliar a atividade do Cluster no desenvolvimento da economia do Mar 6. Relação do Cluster com organismos de Estado: constrangimentos e evoluções 7. Propostas para reforçar o papel do Cluster no desenvolvimento da economia do Mar
3 Apresentação do Cluster Pescado Fileiras Cordoaria e redes Indústria Naval Ambiente Transportes marítimos Turismo marítimo e náutica Atividades económicas principais Pesca marítima Aquicultura (produção de peixe e produção de alimentos) Conservação e transformação do pescado Comércio por grosso Comércio a retalho Fabricação de redes e de cabos para atividades marítimas Construção e reparação de embarcações Construção de estruturas metálicas com utilização no meio marinho; Equipamentos elétricos e eletrónicos; Mobiliário Recolha, drenagem e tratamento de águas residuais, GIZC Transporte marítimos de mercadorias Infraestruturas portuárias e logística Turismo de cruzeiros Cultura marítima e turismo Navegação de recreio Desportos náuticos
4 Apresentação do Cluster Fileiras Defesa e Segurança Serviços Emergentes Atividades económicas principais Sistemas de deteção e sistemas de comunicação aplicados a atividades de defesa, segurança e salvamento no mar Financeiros; Gestão; Advocacia; Seguros; Tecnológicos Energia Offshore (produção de eletricidade a partir das ondas, correntes, vento, marés, biomassa) Biotecnologia (saúde e cosmética) Extração Minerais solo e sub-solo marinho Robótica submarina
5 Apresentação do Cluster Tipo de Entidade PCT/ Cluster Associação Empresarial Associação Produtores Empresa Entidade regional Instituição de ensino superior e formação profissional Instituição de I&DT Outra Total Associados Cluster do Conhecimento e Economia do Mar Destaque para: A presença de 39 organizações de natureza empresarial sendo que 8 delas têm natureza associativa representando um leque muito alargado e diversificado de empresas (cerca de 280 empresas associadas além das 1974 empresas associadas da AEP); A presença de 14 organizações com funções de I&D na área da Mar; O aumento do número de novos associados entre Janeiro de 2011 e o momento presente: 17 sendo 13 empresas
6 1. Contributos do Cluster para a melhoria da competitividade e a internacionalização das atividades da economia do Mar Atendendo à juventude do Cluster os principais contributos evidentes situam-se ao nível de indicadores de realização; Há que dar tempo para a produção de resultados e impactos ; A construção do Cluster é um processo evolutivo de envolvimento dos atores, a criação de relações de confiança é indispensável ao desenvolvimento de dinâmicas de cooperação e de inovação Indicadores de realização: Projetos âncora Nº de projetos aprovados: 6 Valor de investimento aprovado: 60, 003 milhões de euros Projetos Complementares Nº de projetos aprovados: 11 Valor de investimento aprovado: 27, 257 milhões de euros Outros projetos complementares candidatados a aguardar decisão Nº de projetos em apreciação: 8 projetos Valor de investimento: 24, 939 milhões de euros
7 1. Contributos do Cluster para a melhoria da competitividade e a internacionalização das atividades da economia do Mar Projetos transversais organizados em cooperação pela Oceano XXI: Fórum do Mar (1ª Edição, Jun 2011) o Reuniões de negócio entre organizações nacionais e estrangeiras: 100 o Expositores presentes na Feira do Mar: 90 Concepção da Plataforma Experimental Offshore (em cooperação com ENERGYIN e FEM) Participação em rede de clusters marítimos europeus: candidatura a FP7 projeto REMCAP ( 1, 97 milhões de euros; 14 parceiros sendo 5 clusters) Participação em Feiras Internacionais: Biomarine;Oceanology; Participação no programa de cooperação Portugal / Noruega e Portugal /Finlândia (em lançamento) Realização dos Encontros sobre o Mar (aquacultura, náutica, robótica)
8 Preparação, para as principais atividades da economia do Mar,de planos de 1. Contributos do Cluster para a melhoria da competitividade e a internacionalização das atividades da economia do Mar Modelo de avaliação: - Acompanhamento da evolução dos projetos âncora (presencial; por telefone; articulação com entidades gestoras); - Acompanhamento da evolução dos projetos complementares; - Avaliação do Fórum do Mar; - Controle de gestão; - Avaliação de desempenho. Principais limitações à obtenção de melhor desempenho: - Equipa limitada; - Fase inicial de vida do Cluster trabalho de mobilização de parceiros e de criação de um ambiente propício à cooperação (consumidor de tempo) - Dificuldades financeiras dos promotores dos projetos no que respeita à disponibilização da contrapartida nacional - Financiamento de iniciativas emergentes
9 2. Modelo de governação e gestão operacional do Cluster: limitações e mudanças a introduzir Principais alterações com vista à melhoria da eficácia e eficiência da governação do Cluster Melhorar o modelo de organização e funcionamento interno: Direcção que reflita, na sua composição, os diferentes tipos de associados e as diferentes atividades em presença; Uma Equipa Técnica reforçada responsável pela gestão executiva da atividade do Cluster Um Conselho Estratégico consultivo que apoie a Direcção na formulação das estratégias de desenvolvimento a seguir; Criar uma plataforma que favoreça a articulação e cooperação entre os atores Ajustar as intervenções aos contextos específicos e às necessidades de desenvolvimento de cada fileira; Preparação de estratégias de desenvolvimento em colaboração com os respetivos atores relevantes Prosseguir a identificação e realização de projetos transversais de interesse para várias fileiras Estimular a capacidade dos parceiros para desenvolverem projetos cujos resultados possam ser apropriáveis coletivamente Reforçar a cooperação com outras EEC com intervenção na área do Mar (ex: Energia, Saúde, TICE, Agro-alimentar, Turismo, )
10 3. Oportunidades e constrangimentos ao desenvolvimento das diferentes fileiras da economia do Mar Fileiras Pescado Cordoaria e redes Indústria Naval Oportunidades: - Desenvolvimento aquacultura visando sobretudo a satisfação de necessidades do mercado nacional; - Certificação de produtos; Constrangimentos: - Sustentabilidade dos stocks; - Licenciamento de atividades de aquacultura Oportunidades: - Desenvolvimento das atividades de exploração em offshore - Novas redes com menor impacto ambiental Oportunidades: - Reparação naval; - Construção de navios com maior incorporação tecnológica - Construção de estruturas metálicas para exploração de energias renováveis offshore Constrangimentos: - Concorrência internacional; - Descapitalização do setor; dificuldade em aceder a incentivos devido insuficiência do rácio da autonomia financeira
11 3. Oportunidades e constrangimentos ao desenvolvimento das diferentes fileiras da economia do Mar Fileiras Transportes marítimos Turismo marítimo e náutica Oportunidades: Posicionamento geo-estratégico dos portos nacionais nas grandes rotas do transporte marítimo e nas cadeias globais de logística, entre a Europa e a Ásia e a Europa e as Américas; Alargamento canal do Panamá Constrangimentos: Persistência de dificuldades na ligação ao hinterland (transporte ferroviário) Oportunidades: Aproveitamento de fluxos de turismo de cruzeiro entre o Norte e Sul do Atlântico e entre a Europa e as Caraíbas; Possibilidades para o turnaround (Lisboa e Porto) Aproveitamento dos fluxos de turismo náutico que passam ao largo da costa nacional; Potencial e imagem de Portugal nos desportos de deslize Constrangimentos: Infraestruturas de apoio à náutica insuficientes Défice de cultura marítima em Portugal Portugal não é suficientemente reconhecido como destino de turismo marítimo; Licenciamento das atividades náuticas
12 3. Oportunidades e constrangimentos ao desenvolvimento das diferentes fileiras da economia do Mar Fileiras Defesa e Segurança Atividades Emergentes Atividades principais Oportunidades: Desenvolvimento dos sistemas de defesa e segurança no mar Existência em Portugal de capacidades de I&D nesta matéria Constrangimento: Necessidades de investimento público Oportunidades: Alargamento da plataforma continental Existência em Portugal de algumas capacidades de I&D (biotecnologia; tecnologias offshore) Constrangimentos: Fortes exigências de investimento Posicionamento: Cooperar Inovar Internacionalizar Diminuir custos de contexto
13 4. Que formas e instrumentos poderão favorecer a internacionalização das atividades da economia do Mar Desenvolver networking para a internacionalização (Aproveitar a posição de empresas já internacionlizadas) Dar a conhecer e promover a oferta de produtos e serviços na área da economia do Mar (participação em Feiras; Contactos de negócio) Atrair investimento estrangeiro para a modernização das atividades tradicionais e para o desenvolvimento de atividades emergentes (Ex: Aprofundamento relações com Noruega e com a Finlândia) Reforçar a participação de organizações nacionais nos programas internacionais de I&D (FP 7; Horizon) Participar a plataforma Inocrowd Assegurar o follow-up das dinâmicas de internacionalização
14 5. Como avaliar a atividade do Cluster no desenvolvimento da economia do Mar Criação de um sistema de avaliação organizado segundo um conjunto de critérios e de indicadores com três níveis de organização: Níveis de Avaliação Impacto Resultados Realizações Enfoque Quais os impactos nos principais agregados macroeconómicos: VAB; Exportações; Importações; Emprego Avaliação dos resultados diretos que decorrem das realizações efetuadas (projetos e acções), em que medida contribuíram para o aumento da capacidade produtiva instalada, para a criação de novos produtos, para o desenvolvimento de novas tecnologias, para a implementação de novos modelos organizativos, para a criação de emprego qualificado Avaliação das realizações efetuadas (projetos e acções) relativamente ao programado, identificação e avaliação de desvios
15 Aposta política e de gestão do Governo e dos Agentes Económicos 6. Relação do Cluster com organismos de Estado: constrangimentos e evoluções Principais relações: Tutela (Mar e Economia) Marinha Entidades gestoras (Compete, Programas Regionais; PROMAR; Cooperação Espaço Atlântico); CCDR (Norte, Centro, LVT, Algarve) Universidades Públicas Globalmente positivas; Principais áreas de dificuldade: Articulação com PROMAR Algum desconhecimento do que são as EEC Licenciamentos
16 7. Propostas para reforçar o papel do Cluster no desenvolvimento da economia do Mar Reforçar a cooperação entre as EEC Criar condições para o reforço e a sustentabilidade financeira das EEC e para a capacitação institucional das organizações responsáveis pela sua dinamização Melhorar a articulação das estratégias de internacionalização das EEC em coordenação com os organismos do Estado competentes de forma a criar condições de escala e a produção de sinergias capturáveis pelos parceiros envolvidos Estabelecer estratégias de desenvolvimento das EEC até 2020 construídas num processo interactivo de discussão entre o Estado e os parceiros económicos respetivos Montagem de sistemas de monitorização e avaliação das estratégias anteriormente referidas Reforçar a voz das EEC na definição da política económica e dos respetivos instrumentos de apoio
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