movimento & saúde REVISTAINSPIRAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "movimento & saúde REVISTAINSPIRAR"

Transcrição

1 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR Página - 1

2 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde R454 Revista Eletrônica Inspirar [recurso eletrônico] - Curitiba: Faculdade Inspirar, Bimestral, v.6, n.5, Edição 26, set/out ISSN X Modo de acesso: 1. Saúde - Periódicos. CDD 610 CDU 614 Página - 2

3 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR A REVISTA A Revista Eletrônica da Inspirar é um periódico de acesso aberto, gratuito e bimestral, destinado à divulgação arbitrada da produção científica na área de Ciências da Saúde, de autores brasileiros e de outros, contribuindo, desta forma, para o crescimento e desenvolvimento da produção científica. MISSÃO Publicação de artigos científicos que contribuam para a expansão do conhecimento da área da saúde, baseados em princípios éticos. OBJETIVO Propiciar meios de socialização do conhecimento construído, tendo em vista o estimulo à investigação científica e ao debate acadêmico. Página - 3

4 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde CONSELHO EDITORIAL Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin SP Alonso Romero Fuentes Filho SC Álvaro Luiz Perseke Wolf PR Ana Francisca Kleiner-SP Ana Maria Cardoso Cepeda - PR Ana Paula Rodrigues - PR Andrea Cristiane Janz Moreira - RS César Antonio Luchesa PR Dulce Satori-SP Eduardo Ferro - SP Eliana Portella Carzino PR Evelise Guimarães da Silva SP Fabiana Carvalho-PR Fernando Henrique de Sousa - SP Gilian Fernanda Dias Erzinger - PR Janaina Medeiros de Souza SC Janaina Vall - PR Juliana Viana Paris -S P Karina Brongholi SC Lidiane Isabel Filippin RS Marcelo Zager SC Maria Aparecida Rapozo Araldi PR Maria de Fátima Fernandes Sípoli PR Marcos Claudio Signorelli- PR Nelson Francisco Serrão Junior SP Patricia Hommerding-RS Paulo José Oliveira Cortez - SP Rafael Vercelino - SP Renata Campos - SC Sheila Schneiberg - CE Sibele Melo PR Silvio Assis de Oliveira Junior MS Telma Cerqueira - SE Vanessa Fogaça -PR EDITORES Prof. Dr. Esperidião Elias Aquim - PR Prof. MSc. Marcelo Márcio Xavier - PR COORDENAÇÃO EDITORIAL Profa. Dra. Angélica Lodovico - revistacientifica@inspirar.com.br EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Ivone Sens - marketing@inspirar.com.br INFORMAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Todo o material a ser publicado deve ser submetido online através do site: I.P. (Informação Publicitária): As informações são de responsabilidade dos anunciantes. Faculdade Inspirar - Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida, arquivada ou distribuída por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia ou outro, sem a permissão escrita do proprietário do copyright Inspirar. O editor não assume qualquer responsabilidade por eventual prejuízo a pessoas ou propriedades ligado à confiabilidade dos produtos, métodos, instruções ou idéias expostas no material publicado. Apesar de todo o material publicitário estar em conformidade com os padrões de ética da saúde, sua inserção na revista não é uma garantia ou endosso da qualidade ou valor do produto ou das asserções de seu fabricante. Página - 4

5 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR SUMÁRIO EDITORIAL...7 OCORRÊNCIA DA SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM DOENTES CARDIOVASCULARES AVALIADOS PELO QUESTIONÁRIO DE BERLIM E ESCALA DE EPWORTH...8 Occurrence of the Obstructive Sleep Apnea Syndrome in Cardiovascular Patients Evaluated by the Survey of Berlin and Epworth Sleepiness Scale Patricia Fernanda Sandrini, Bruna Prado Gomes, Wellington Contiero, Fabio Antonio Néia Martini, Paulo Fernandes Pires. AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA EM AMPUTAÇÕES TANSTIBIAIS ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR DOS FLEXORES E EXTENSORES DOS JOELHOS...13 Gilmar Camilo da Silva, Caio Augusto de Sousa Nery, Therezinha Rosane Chamlian, Gustavo Rauen Buck. BANDAGEM ELÁSTICA ASSOCIADA À FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA...18 Elastic bandage associated respiratory therapy in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Evelyn Regina Couto, Fernanda Aparecida Figueiredo, Pamela Carvalho Augusto, Simone Fernandes Davi. CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSAS...23 Characterization, analysis and correlation between quality of life and urinary incontinence of elderly women Sabrina Sanny Moreira Fontes, Thatiane da Silva Oliveira, Maria Virgínia Motta Barbosa, Alexandre Wesley Carvalho Barbosa, Débora Fernandes de Melo Vitorino. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA COMO COADJUVANTE NO MANEJO DA DOR ONCOLÓGICA...28 Virgínia Hanel Villanova, Lorena Pohl Fornazari, Keila C. Deon. PERFIL CLÍNICO-CIRÚRGICO, FISIOTERAPIA E DESFECHO DO PACIENTE CARDIOPATA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: EXPERIÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO NA CIDADE DE SÃO PAULO...34 Clinical and surgical characteristics, physiotherapy and the outcome of cardiac patient in the Intensive Care Unit: experience of a public hospital in São Paulo city Cauê Padovani, Laisa Ayusso Teixeira, Maria Harue Misao, Aparecida Cristina Chrispim Pires, Margarida Sales Carneiro Marques de Oliveira. Página - 5

6 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde ANALISE HISTOLOGICA DOS EFEITOS DA ELETROPORAÇÃO NA PENETRAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA LIPOSSOMADA NAS CAMADAS DA PELE: ESTUDO PILOTO...39 Analysis Histological The Effects of Electroporation in the Penetration of a Substance in Lipossomes on the Layers of the Skin Rodrigo Marcel Valentim da Silva, Patrícia Froes Meyer, Maria Goretti Freire de Carvalho. Página - 6

7 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR EDITORIAL A Revista Inspirar Movimento & Saúde foi parceira da VII edição do Congresso Paranaense de Fisioterapia CPF. O evento aconteceu nos dias 01 e 02 de novembro de 2013, nas dependências da CEAVEL em Cascavel PR e foi promovido pelo Colegiado do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Campus de Cascavel e o Centro Acadêmico de Fisioterapia da Unioeste. A comissão organizadora do evento buscou escolher temas atuais sobre a profissão da fisioterapia que foram abordados por renomados profissionais da área. Além das palestras, os pesquisadores da área puderam apresentar os resultados de suas pesquisa em sessões pôsteres. Foram apresentados 47 pesquisas durante o evento e os resumos foram publicados no suplemento 26 da revista e já estão disponíveis para acesso. Boa leitura, Profa. Dra. Angélica Lodovico Coordenação Editorial revistacientifica@faculdadeinspirar.com.br Página - 7

8 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde OCORRÊNCIA DA SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM DOENTES CARDIOVASCULARES AVALIADOS PELO QUESTIONÁRIO DE BERLIM E ESCALA DE EPWORTH Occurrence of the Obstructive Sleep Apnea Syndrome in Cardiovascular Patients Evaluated by the Survey of Berlin and Epworth Sleepiness Scale Patricia Fernanda Sandrini¹, Bruna Prado Gomes¹, Wellington Contiero², Fabio Antonio Néia Martini³, Paulo Fernandes Pires 4. Resumo A Síndrome Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma disfunção respiratória caracterizada por episódios repetidos de obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores durante o sono. A SAOS induz uma série de alterações fisiopatológicas que aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, destacando-se: insuficiência cardíaca congestiva, arritmias cardíacas, doença arterial coronária, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e hipertensão arterial. A falta de diagnóstico da síndrome é preocupante, devido à comorbidades associadas e ao risco de morte súbita nos pacientes portadores da mesma. O objetivo foi analisar a ocorrencia da SAOS em portadores de doneças cardiovasculares. Foram avaliados 74 indivíduos, de ambos os gêneros, das cidades de Jacarezinho- -Pr e Ourinhos-SP, com idade média de (60,06±12,4) anos, por meio de dois questionários subjetivos, Questionário de Berlim (QB) e Escala de Sonolência de Epworth (EP), para analisar o risco de desenvolver a síndrome e avaliar a sonolência diurna excessiva e patológica. Dos 74 pacientes, 52,7% eram homens; sendo que 87,8% desses homens eram hipertensos. Analisando o QB: 70,2% do total de participantes obtiveram alto risco para a síndrome, e na EP: 28,3% apresentaram sonolência excessiva e 12,1% sonolência patológica. Por meio do estudo, conclui-se que a HAS destacou-se dentre as doenças cardiovasculares com maior probabilidade para a síndrome. Palavras-chave: ocorrência; síndrome; apnéia; cardiovascular. Abstract Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSA) is a breathing disorder, characterized by repetitive episodes of partial or complete obstruction of the upper airway during sleep. OSA induces a series of pathophysiological changes which increase the risk of developing cardiovascular diseases,especially: congestive heart failure, cardiac arrhythmias, coronary artery disease, myocardial infarction, stroke and hypertension. The lack of diagnosis of this syndrome is worrying due to associated comorbidities and to risk of sudden death in patients with the same disease. The objective was to analyze the ocurrence of OSA in carriers cardiovascular diseases. We evaluated 74 people, of both genders, from the cities of Jacarezinho-Pr and Ourinhos-SP, with an average age of (60.06±12.4) years through two subjective questionnaires, Berlin Questionnaire (BQ) and Epworth Sleepiness Scale (ES), to analyze the high risk of having / developing the syndrome and evaluate the pathological and excessive daytime sleepiness. Of the 74 patients, 52.7% were men, wereas 87.8% of men were hypertensive. Analyzing QB: 70.2% of participants had a high risk for the syndrome, and EP: 28.3% had excessive sleepiness and 12.1% pathologic sleepiness. Through the study, it was concluded that HBP pointed out among cardiovascular diseases are most likely to syndrome. Keywords: occurence; sydrome; apnea; cardiovascular. 1.Graduada em Fisioterapia na Universidade Estadual do Norte do Paraná/ UENP/ Jacarezinho/ Paraná/Brasil. 2.Mestrando em Patologia Experimental, Universidade Estadual de Londrina/UEL/ Londrina/Brasil. 3.Doutor em Ciências do Desporto pela Universidade Tras os Montes e Auto Douro/Vila Real/Portugal. 4.Docente em Fisioterapia na Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP/ Jacarezinho/Brasil. Autor Correspondente: Patrícia Fernanda Sandrini, Rua Francisco de Oliveira nº:120, Jardim Alpes. Londrina/Paraná. patisandrini@hotmail.com Página - 8

9 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR INTRODUÇÃO O sono apresenta várias funções como restaurativa; termorreguladora; consolida a memória e o aprendizado. Durante o repouso em um o sono normal ocorre a redução da pressão arterial, diminuição da frequência cardíaca, relaxamento muscular, redução da produção de urina. Além disso, alguns hormônios são fortemente influenciados pelo sono, explicando porque o individuo que não têm um sono reparador apresenta maior tendência à obesidade, dislipidemia, intolerância à glicose, distúrbios do crescimento, dificuldades na amamentação, hipertensão arterial sistêmica, doenças cardíacas e vasculares, destacando-se acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, impotência sexual¹. Existem vários distúrbios do sono relatados pela American Academy of Sleep Medicine (1999)². Dentre eles, os mais comuns são os problemas respiratórios do sono, como o ronco e a apnéia do sono, denominados de Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS)³. A SAOS é uma síndrome comum, porém, ainda subdiagnosticada no dia-a-dia médico¹. Os principais fatores de risco para a SAOS incluem obesidade; sexo masculino; aumento da idade 4 ; anatomia genética crânio facial 5. Ademais a SAOS é uma das entidades clínicas mais encontradas na população e suas conseqüências envolvem sonolência excessiva, além de déficits cognitivos e doenças cardiovasculares 6. Segundo a Associação Americana de Medicina do Sono (AASM) a SAOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono. Manifesta-se como uma redução (hipopnéia) ou cessação completa (apnéia) do fluxo aéreo, apesar da manutenção dos esforços inspiratórios 7. De acordo com Mediano et al. (2007) 8, a SAOS tem demonstrado causar uma limitação significativa da qualidade de vida do indivíduo, bem como um aumento da morbidade e mortalidade, devido às conseqüências como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e aos riscos de acidentes ocupacionais e automobilísticos em decorrência da sonolência diurna excessiva, ainda sim, tem revelado ser o mais freqüente distúrbio respiratório do sono que levam a apnéia 10,11. A incidência da doença cardiovascular e os mecanismos básicos que levam indivíduos a apresentar a SAOS são pouco compreendidos. Já sua patogenia tem descrito ser susceptível de um processo multifatorial, na qual envolve uma gama diversificada de mecanismos, incluindo a hiperatividade do sistema nervoso simpático, ativação seletiva de vias inflamatórias, disfunção endotelial e desregulação metabólica 11. O diagnóstico da SAOS deve ter como base o quadro clínico, porém sua certeza é obtida por meio da polissonografia associando os achados clínicos como ronco; engasgos freqüentes; sonolência diurna; cansaço; alteração na capacidade de concentração, muitas vezes associado á obesidade e a orofaringe pequena1, entretanto, a realização do exame é pouco executada. Para tanto, foram desenvolvidos questionários subjetivos que avaliam a possível síndrome nos pacientes. Dentre eles, o Questionário de Berlim e a Escala de Sonolência de Epworth. O questionário clínico de Berlim (QB) apresenta várias características inerentes à SAOS, sendo sua positividade indicativa à alta probabilidade da mesma. A presença de sintomas como sonolência ou ronco habitual e intenso tem o mesmo peso que a HAS ou o IMC para predizer a doença 12. Este questionário inclui 10 itens, organizados em 3 categorias referentes à roncopatia e apnéias presenciadas (5 itens), sonolência diurna (4 itens) e hipertensão arterial (HAS)/obesidade (1 item). A determinação do alto ou baixo risco para a SAOS é baseada nas respostas em cada categoria de itens 13. A escala de sonolência de Epworth (Epworth Sleepiness Scale-ESS) é um questionário que se refere à possibilidade de cochilar durante o cotidiano, sendo utilizado para medir a sonolência diurna excessiva. Foi idealizado com base em observações relacionadas à natureza e à ocorrência da sonolência diurna e trata-se de um questionário autoaplicável que avalia a probabilidade de adormecer em oito situações envolvendo atividades diárias, algumas delas conhecidas como sendo indutoras de sono. A escala é composta por 8 perguntas com pontuação de 0 a Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco e a ocorrência das doenças cardiovasculares prevalentes em pacientes que possuem alto risco de ter e desenvolver a SAOS, utilizando ambos os questionários. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo foi realizado em forma de pesquisa transversal, onde aplicou-se questionários específicos que evidenciam os sintomas e indicam alta probabilidade da doença em pacientes cardiovasculares. Todos os pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido que foi aprovado pelo comitê de ética (012/2012), realizado pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). A amostra deste estudo foi composta por indivíduos de ambos os gêneros portadores de doeças cardiovascuçlares abordados em clínicas específicas nas cidades de Jacarezinho, Paraná, e de Ourinhos, São Paulo. Foram utilizados como critérios de inclusão: pacientes diagnosticados clinicamente com doença cardiovascular, ter no mínimo 26 anos de idade, fazer acompanhamento em clínica cardiológica nas cidades de Jacarezinho-PR ou Ourinhos-SP, aceitar participar do estudo. Já como critérios de exclusão: não ser portador de doenças cardiovasculares, não realizar acompanhamento médico em clínicas das cidades de Jacarezinho-PR ou Ourinhos-SP, ter diagnóstico confirmado para a SAOS. Os pacientes foram abordados ao adentrarem nas clínicas para a realização das suas consultas, onde foi explicado o presente estudo, sendo questionado quanto à possibilidade de participar do mesmo. Os pacientes iniciaram a pesquisa respondendo alguns dados da anamnese inicial com informações sobre sua idade; gênero; diagnóstico médico (doença cardiovascular); se é hipertenso, diabético e ou fumante; sua altura e peso, para o calculo do IMC, e se já havia realizado a polissonografia. Posteriormente, foram aplicados os Questionários de Belim e Escala de sonolência de Epworth. Os dados coletados foram tabulados e organizados utilizando o programa Microsoft Office Excel 2007, para posteriormente iniciar-se a análise dos resultados. Para comparação entre os dados foi utilizado teste de aderência não paramétrico Qui-quadrado (χ2). Para a análise estatística foi utilizado software SPSS 13.0 (Chicago USA), para diferença significativa foi considerada o valor de p<0.05. Todos os dados coletados foram transpostos e analisados estatistica- Página - 9

10 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde mente, que serão apresentados á seguir em porcentagem (%). (n =21) apresentaram sonolência diurna excessiva; 12,16 (n =9) apresentaram sonolência diurna patológica. RESULTADOS Características gerais da população: Foram aplicados 98 questionários, porém, a amostra foi composta de 74 pacientes de ambos os sexos. Os demais foram excluídos, pois não apresentaram todos os requisitos designados nos critérios de inclusão. A amostra apresentou predominância do sexo masculino (52,70%); e idade média de (60,06±12,4) anos. Todos apresentando alguma doença cardiovascular (tabela 1), sendo que 33,78% dos indivíduos apresentaram pelo menos dois achados clinicos. Na amostra do estudo foi constatado que 65 (88%) dos indivíduos eram hipertensos, enquanto apenas 9 (12%) eram normotensos. Também, foi composta por 15 diabéticos (20,27%) e 13 fumantes (17,56%). Por meio de uma avaliação subjetiva, 79,7% dos pacientes apresentaram uma alteração em seu IMC com pelo menos sobrepeso. Apenas um participante do estudo havia realizado a polissonografia, porém a mesma não apresentou resultados positivos para a SAOS. Por intermédio da análise estatística, os dados encontrados no QB (figura 1) foram que 70,2 apresentaram alto risco de ter a SAOS, enquanto na EP (figura 2) 12,1% apresentaram a probabilidade de ter sonolência patológica e 28,3% sonolência excessiva. Agora, observando os resultados pode-se notar que 24 pacientes (32,43%) apresentaram positividade em ambos os questionários. Porém, 58 pacientes (78,37%) apresentaram indicativo para a síndrome, apresentando positividade em pelo menos um dos questionários. Por meio de uma análise estatística pelo Teste χ2, observamos os seguintes resultados: quando analisados o gênero da amostra (masculino/feminino), observou-se a não significância na prevalência da síndrome pelo Questionário de Berlim (χ2 = 0.520) e da sonolência diurna excessiva/patológica pela Escala de Epworth (χ2 = 0.462) em nenhum dos sexos. Já nos diabéticos e não diabéticos; tabagistas e não tabagistas, também não foram encontrados dados que indicariam significância da síndrome por intermédio do Questionário de Berlim (χ2 = 0.35; χ2 = 0.21) e da sonolência diurna excessiva/patológica pela Escala de Epworth (χ2 =0.52; χ2 = 0.22) respectivamente. Ainda sim, nos hipertensos e não hipertensos houve significância nos resultados observados no teste χ2 ; onde no Questionário de Berlim (χ2 = 0,001) observa-se que existe uma prevalência de hipertensos com alto risco de desenvolver a síndrome (67,6%). Porém na Escala de Epworth esta significância não foi encontrada (χ2 = 0.43), já que, um grande número de pacientes com hipertensão foram classificados nas três categorias da escala: sonolência diurna normal (50%); sonolência diurna excessiva (27%); sonolência patológica (11%) (Figura 3). Figura 3. Questionário de Berlim em hipertensos (67,6% alto risco), Escala de Epworth em hipertensos (50% normal; 27% sonolência diurna excessiva; 11% sonolência diurna patológica). Figura 1. Resultados pelo QB: 70,2% (n = 51) possuem Alto Risco; 29,7% (n = 23) Baixo Risco de te ter/desenvolver a síndrome. DISCUSSÃO Figura 2. Resultados pela EP: 59% (n =44) normal; 28,37% A ocorrência do possível diagnóstico da SAOS em doentes cardiovasculares neste estudo foi de 70,2% pelo QB e 39,1% pela EP. Uma pesquisa na população americana, utilizando questionários, avaliou adultos, desses, que obtiveram positividade nos questionários, 80 a 90% foram confirmados com a síndrome pela polissonografia e ainda não haviam sido Página - 10

11 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR diagnosticadas 15. Dados que corroboram com o nosso estudo, aonde foram observados 78,37%, que obtiveram positividade em pelo menos um dos questionários, são doentes com alto risco de desenvolver a doença, porém não sabem. Um estudo analisando a relação da SAOS em pacientes com hipertensão arterial mostrou uma associação positiva entre a severidade da sonolência e a da HAS independente de outros fatores de risco. Quanto maior a pressão arterial média, maior foi à pontuação da sonolência diurna excessiva pela EP16. Já outro, aplicou o QB em pacientes hospitalizados com diagnóstico de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), observou que 47% apresentavam suspeita da SAOS pelo QB. E ainda sugerem que a síndrome é um fator agravante de risco cardiovascular em pacientes com a SCA 17. Estudos que correlacionam com a nossa pesquisa, onde uma alta probabilidade para a SAOS foi identificada em pacientes hipertensos e que não apenas para a SCA, mas as demais doenças cardiovasculares apresentam maior probabilidade para a síndrome do que a população geral. A SAOS está relacionada a vários mecanismos fisiopatológicos deflagrados pela hipóxia e fragmentação do sono 18,19 ; incluindo ativação simpática 20, inflamação 21,22, disfunção endotelial 23,24, alteração na coagulabilidade25, dentre outros. Esses mecanismos podem levar a consequências cardiovasculares, como hipertensão arterial 26, síndrome metabólica27 e insuficiência cardíaca 28. Portanto, é difícil determinar uma característica cardiovascular única nos pacientes com SAOS29. Observa-se esta afirmação, nas características da amostra, onde vários achados clínicos foram encontrados na amostra do estudo, como, HAS; Insuficiência Cardíaca Congestiva; Infarto Agudo do Miocárdio; Aterosclerose; Arritmias; Isquemia Miocárdica, Valvulopatias. Estudos recentes confirmam a associação entre a HAS e a SAOS, e mostram que, em um período de quatro anos, aqueles indivíduos com um índice de apnéia/hipopnéia maior que 15 por hora de sono têm um risco três vezes maior (45% de probabilidade) de desenvolver HAS. Um estudo com 44 pacientes portadores de HAS resistente à medicação mostrou que 83% apresentavam SAOS 30. Neste estudo foram encontrados 65 indivíduos (87,8%) hipertensos, e ainda 57 desses pacientes (77,0%) apresentam positividade em pelo menos um dos questionários, indicando a possibilidade de ser portador da síndrome. Estudos populacionais têm mostrado que tanto a apneia do sono e a sonolência diurna são frequentes na população em geral e aumentam com a idade 11, sendo altamente prevalente nas pessoas com mais de 65 anos 10. Já em relação ao gênero masculino e feminino, pouco se sabe sobre possíveis diferenças relacionadas ao sexo no prognóstico da SAOS 11. Na análise estatística realizada no presente estudo, pode-se confirmar a afirmação, pois não houve significância na prevalência da síndrome de acordo com o QB (χ2 = 0.520) e da sonolência diurna excessiva/patológica pela EP (χ2 = 0.462) em nenhum dos sexos. Estudos relatam que as mulheres podem apresentar a síndrome devido ao tratamento hormonal no período pós-menopausa. E que os homens, devido as suas características físicas; exposições ambientais e hábitos de vida; morfologia craniofacial e a deposição de gordura aumentada na região do pescoço explicam a incidência do risco de SAOS no sexo masculino 10. Estudos de prevalência realizados na última década fornece dados consideráveis de diversas populações com a SAOS. No entanto, a ocorrência e estimativas são extremamente vulneráveis a metodologia utilizada 10, visto que o método padrão-ouro para o diagnóstico é a polissonografia. Portanto, não foi possível a comprovação da SAOS nos voluntários devido ao pequeno numero da amostra e a não realização do exame necessário. CONCLUSÃO Conclui-se que a HAS destacou-se entre as doenças cardiovasculares encontradas com maior probabilidade para a SAOS. E que o QB obteve maior positividade em todos os resultados, sendo, portanto, considerado específico para identificar a síndrome. AGRADECIMENTOS Aos Cardiologistas que cederam seus pacientes em prol da pesquisa. Dr. Robertson M. Ito; (CRM:14261); Dr. Fábio Luis de Oliveira (CRM: ); Dr. Eurico Cabral Junior (CMR: 70193); Dr. Sebastião Luiz T. Grosse (CRM: 8794). REFERÊNCIAS 1. Brasileiro, H. Síndrome a Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono SAOS. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba American Academy of Sleep Medicine Task Force. Sleep- related breathing disorders in adults: recommendations for syndrome definition and measurement techniques in clinical research. Sleep 1999;22, Duarte, ER. Tratamento da Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono e do ronco com placa reposicionadora da mandíbula: avaliação dos efeitos por meio de polissonografia e do exame físico da musculatura de pacientes sem disfunção craniomandibular. [Tese] São Paulo: Universidade de São Paulo; Dealberto MJ, Ferber C, Garma L, Lemoine P, Alpérovitch A. Factors related 3. to sleep apnea syndrome in sleep clinic patients. Chest. 1994;105: Guilleminault C, Partinen M, Hollman K, Powell N, Stoohs R. Familial Aggregates in Obstructive Sleep Apnea Syndrome. Chest 1995;107; Chaves Junior CM, Dal-Fabbro C, Bruin VMS, Tufik S, Bittencourt LRA. Consenso brasileiro de ronco e apneia do sono aspectos de interesse aos ortodontistas. Dental Press J Orthod, 2011 Jan-Feb;16(1):34.e1-10. Disponível em < American Academy of Sleep Medicine (AASM). International Classification of Sleep Disorders. Westchester, AASM; Mediano O, La Peña M, Gozal D, Agusti A. Hipersonolência diurna e variáveis polissonográficas em doentes com síndrome da apnéia do sono. European Respiratory Journal. v.13, n.6, nov./dez Disponível em < arttext> 09. Simas JMM; Silva KF; Camargo SPP; Bredariol IF; Mitsyua MMF. Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono: uma revisão bibliográfica sobre conceitos, sintomatologia, tratamento e qualidade de vida.[tese] Lins-SP: Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium (UNISALESIANO); Página - 11

12 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde 10. Young T, Peppard PE, Gottlieb DJ. Epidemiology of obstructive sleep apnea. A populationhealth perspective. Am J Respir Crit Care Med 2002;165: Disponível em < ajrccm.atsjournals.org/content/165/9/1217.full.pdf>. 11. McNicholas WT, Bonsignore MR, Management Commitee of EU COST ACTION B26. Sleep apnoea as an independent risk factor for cardiovascular disease: current evidence, basic mechanisms and research priorities. Eur Respir J 2007 Jan;29(1): Disponível em < uk/content/29/1/156.full.pdf>. 12. Togeiro SMGP. Avaliação Peri-Operatória da Apnéia Obstrutiva do Sono no Obeso. Pneumologia Paulista. São Paulo, v.21, n.3, p , set Vaz AP, Drummond M, Caetano MP, Severo M, Almeida J, Winck CJ.Tradução do Questionário de Berlim para língua postuguesa e sua aplicação na identificação da SAOS numa consulta de patologia respiratória do sono. Portuguese journal of pulmonology; 2011;17(2): Disponível em < articulo= &pident_usuario=0&pcontactid=&pident_re vista=320&ty=108&accion=l&origen=elsevierpt%20 &web= pdf001.pdf> 14. Soares FSN. A prevalência e o impacto da síndrome de apnéia obstrutiva do sono em pacientes submetidos á cirurgia de revascularização miocárdica [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; Young T, Blustein J, Finn L, Palta M. Estimation of the clinically diagnosed proportion of sleep apnea syndrome in middle-aged men and women. Sleep1997; 20: Gus, M; Silva, D.N.; Fernandes, J. Cunha, C.P; Sant Anna, G.D. Escala de Sonolência de Epworth em pacientes com diferentes valores na monitorização ambulatorial de Pressão Arterial. Arg Bras Cardiol, 2002, volume 78, Jesusl, E.V.S; Filho, E.B.D; Motal, B.M; Souza, L.; Santos, C.M; Rocha, J.B.G; Oliveira, J.L.M; Souza, A.C.S; Filho, J.A.B. Suspeita de Apnéia Obstrutiva do Sono Definida pelo Questionário de Berlim Prediz Eventos em Pacientes com Síndrome Coronariada Aguda.. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marshall NS, Wong KK, Liu PY, Cullen SR, Knuiman MW, Grunstein RR. Sleep apnea as an independent risk factor for all-cause mortality: the Busselton Health Study. Sleep 2008;31(8): Disponível em < nih.gov/pmc/articles/pmc /pdf/aasm pdf> 19. Bennet LS, Barbour C, Langford B, Stradling JR, Davies RJ. Health status in obstructive sleep apnea: relationship with sleep fragmentation and daytine sleepiness, and effects of continuous positive airway pressure treatment. Am J Respir Crit Care Med. 1999;159(6): Disponível em < ajrccm.atsjournals.org/content/159/6/1884.full.pdf> 20. Guilleminault C, Poyares D, Rosa A, Huang YS. Heart rate variability, sympathetic and vagal balance and EEG arousals in upper airway resistance and mild obstructive sleep apnea syndromes. Sleep Med. 2005;6(5): Disponível em < neurosono.com.br/arquivos/ pdf> 21. Patel AD, Cohen Z. Inflammation and obstructive sleep apnea: thinking outside of the fat. Respiration. 2008;76(4): Disponível em < produkte.asp?doi= &typ=pdf> 22. Jelic S, Padeletti M, Kawut SM, Higgins C, Canfield SM, Onat D, et al. Inflammation, oxidative stress, and repair capacity of the vascular endothelium in obstructive sleep apnea. Circulation. 2008;117(17): Disponível em < nihms pdf> 23. Chung S, Yoon IY, Shin YK, Lee CH, Kim JW, Lee T, et al. Endothelial dysfunction and C-reactive protein in relation with the severity of obstructive sleep apnea syndrome. Sleep. 2007;30(8): Disponível em < Itzhaki S, Lavie L, Pillar G, Tal G, Lavie P. Endothelial dysfunction in obstructive sleep apnea measured by peripheral arterial tone response in the finger to reactive hyperemia. Sleep. 2005;28(5): Disponível em < arquivos/ pdf> 25. Al Lawati NM, Ayas NT. Hypercoagulability: another potential mechanism of obstructive sleep apnea-related cardiovascular disease? [abstract] Lung. 2008;186(4): Peppard PE, Young T, Palta M, Skatrud J. Prospective study of the association between sleep-disordered breathing and hypertension. N Engl J Med. 2000;342(19): Disponível em < NEJM > 27. Yeh SY, Rahangdale S, Malhotra A. Metabolic syndrome, obstructive sleep apnea, and continuous positive airway pressure: a weighty issue. Chest. 2008;134(4): Laaban JP, Pascal-Sebaoun S, Bloch E, Orvoen-Frija E, Oppert JM, Huchon G. Left ventricular systolic dysfunction in patients with obstructive sleep apnea syndrome. Chest. 2002;122(4): Cintra FD, Poyares D, Guilleminault C; Carvalho, AC; Tufik S; Paola, AAV. Alterações Cardiovasculares na Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Sociedade Brasileira de Cardiologia; São Paulo; Volume 86, Nº 6, Junho Disponível em < X &script=sci_arttext> 30. Haggsträm FM, Zettler EW, Fam CF. Apnéia Obstrutiva do sono e alterações Cardiovasculares. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 19, Página - 12

13 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA EM AMPUTAÇÕES TANSTIBIAIS ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR DOS FLEXORES E EXTENSORES DOS JOELHOS Evaluation in below knee amputees Resumo Gilmar Camilo da Silva¹, Caio Augusto de Sousa Nery², Therezinha Rosane Chamlian³, Gustavo Rauen Buck 4 Introdução: Este estudo foi realizado visando estabelecer o déficit de força muscular dos flexores e extensores dos joelhos, no período protético e pós-protético, entre o membro amputado e o não amputado, em amputações transtibiais. Material e Método: Foi realizada avaliação isocinética com o dinamômetro Cybex em 21 pacientes com amputação transtibial unilateral, para análise da força e do déficit muscular, para os movimentos de flexão e extensão dos joelhos na velocidade angular de 60º, 180º e 300º/s no período pré e pós protético. A primeira avaliação foi realizada logo após a colocação da prótese e a segunda avaliação após 120 dias. Resultados: Verificou-se que, o aumento da força muscular para os músculos flexores dos joelhos nas três velocidades angulares e nos dois membros. Em relação ao déficit muscular, houve uma tendência de diminuição no período pós-protético nas maiores velocidades para o pico de torque e o trabalho total dos músculos extensores dos joelhos. Os pacientes jovens e do sexo masculino obtiveram melhores valores da força muscular. O déficit do membro amputado em relação ao membro não amputado foi menor nos pacientes jovens e nas mulheres em relação ao trabalho total dos músculos extensores dos joelhos. Conclusão: A dinamometria isocinética é um método de avaliação efetivo e confiável no exame do paciente amputado transtibial para estabelecer as diferenças das forças musculares dos flexores e extensores dos joelhos no período pré e pós-protética. Revela significante mudança da força muscular no período pós-protético quando comparado ao período pré-protético. Abstract Introduction: This study was conducted to determine the muscle strength deficit of the knee extensors and flexors, on the prosthetic and post prosthetic period, between the amputee and the non amputee, in below knee amputees. Material and methods: The evaluation was performed with isokinetic dynamometer Cybex in 21 patients with unilateral below knee amputees, for analysis of strength and muscle deficit, for flexion and knee extension at the angular velocity of 60º, 180º and 300º/s in the pre and post prosthetic. The first evaluation was performed immediately after placement of the prosthesis and the second evaluation after 120 days. Results: There was an increase in muscle strength for the knee flexor muscles in the three angular velocities for both limbs. Regarding the muscle deficit, there was a decreasing trend in the post-prosthetic in higher speeds for peak torque and total work of knee extensor muscles. Young male patients obtained better values of muscle strength. The deficit of the amputated limb compared to the non amputated was lower in younger patients and in women in relation to the total work of knee extensor muscle. Conclusion: The isokinetic evaluation method is effective and reliable in examining the transtibial amputee to establish the differences in muscle strength of the knee extensors and flexors in pre and post-prosthethic. Reveals significant change in muscle strength in the post- -prosthetic when compared to the pre-prosthetic. Palavras-chave: amputação transtibial, dinamometria isocinética, força muscular. Keywords: below knee amputees, isokinetic dynamometry, muscle strength 1. Fisioterapeuta da Universidade Federal do Paraná e da Clínica de Amputados da Associação Paranaense de reabilitação Curitiba-Pr e Pós-Graduando da Universidade Federal de São Paulo, Brasil. 2. Médico Ortopedista, Professor do Departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo, Brasil. 3. Médica Fisiatra, do Departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo e do Lar Escola São Francisco- São Paulo, Brasil. 4. Fisioterapeuta, Professor da Universidade Tuiuti do Paraná e do Centro de Avaliação Isocinética, Curitiba-Pr, Brasil. Autor correspondente: Gilmar Camilo da Silva Universidade Federal do Paraná e da Clínica de Amputados da Associação Paranaense de Reabilitação Curitiba-Pr e Pós-Graduando da Universidade Federal de São Paulo, Brasil. gilmarcamilo@ufpr.br Página - 13

14 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde INTRODUÇÃO A amputação é, geralmente, o resultado inevitável de um acidente, enfermidade ou de um fracasso terapêutico. Mas, seja qual for a causa, pode-se diminuir consideravelmente os efeitos do resultado mutilante, através de uma boa técnica cirúrgica e a reabilitação com a adaptação do membro protético. Nos países industrializados, o déficit no suprimento sanguíneo nos membros inferiores é a maior causa de amputação, sendo que 2/3 destas amputações são realizadas por doença vascular periférica. Por mais que haja novos avanços terapêuticos e cirúrgicos, na última década observa-se ainda um grande número de amputações a cada ano. São estimados em torno de pessoas com amputação nos Estados Unidos, com aproximadamente amputações das extremidades inferiores. Na França, indivíduos são submetidos à amputação de membros inferiores a cada ano¹. O objetivo da reabilitação dos pacientes amputados é a melhora na qualidade de vida e a promoção da reintegração social e ocupacional. Atenção tem sido dada em relação à perda da força e à atrofia muscular associada à marcha com a prótese, com complicações secundárias e recorrentes atrasando a sua reabilitação e independência. Para estes estudos está claro que a recuperação da força e da massa muscular é de crucial importância para a reabilitação do paciente. A principal função do membro inferior é a de carga, e para isto, é necessário estabilidade articular, força muscular e amplitude de movimento articular². Os pacientes com amputações de membros inferiores apresentam um déficit de força muscular em relação ao membro contra-lateral, dificultando o processo de reabilitação. Na realidade, a amputação deve ser considerada como o princípio de uma nova fase que, de um lado mutila a imagem corporal, e por outro lado elimina o risco de perder a vida, dá alívio ao sofrimento e possibilita a liberdade de locomoção, restaurando a capacidade física. Para tanto, é necessário que estes pacientes desenvolvam uma força muscular satisfatória para a movimentação do coto com a prótese ortopédica ³. Delorme, foi um dos primeiros autores a relatar a importância do exercício físico para a recuperação de lesões musculares, introduziu o conceito de carga máxima que um paciente pode mover como parâmetro para mensurar a força muscular 4. Já a primeira abordagem clássica na literatura, referente ao conceito do exercício isocinético foi feita por Hislop e Perrini 5, quando foram definidos parâmetros como: trabalho total, potência máxima, resistência muscular e resistência acumulativa do sistema isocinético. O exercício isocinético foi definido assim como aquele capaz de se acomodar em termos de força muscular exercida a uma velocidade angular fixa. Moffroid et al6. estabeleceram normas para configurar a validade e reprodutibilidade do método, normas para a execução do exercício isocinético, bem como definiram as medidas a serem tomadas como padrão 6. Nas amputações transtibiais a preservação da musculatura extensora e flexora do joelho é de vital importância para mobilidade, sustentação e equilíbrio com a prótese 7. Além disto, para manter a força muscular o paciente amputado de membros inferiores deve retomar o mais rápido possível suas atividades físicas 8. A musculatura da coxa tem grande importância na deambulação e na estática corporal e observa-se assimetria no padrão de marcha devido à diminuição da força muscular 9,10,11,12. O desequilíbrio provocado pela assimetria de marcha sobrecarrega o membro contra-lateral, o que leva a um aumento do consumo energético para andar, que aumenta quanto mais proximal for o nível da amputação 13,14. O conceito da correção da avaliação isocinética pelo peso da perna amputada para evitar os efeitos da gravidade nos testes, foi estudado por Van Der Leeuw, Stam e Niewenhyzen 15. Estes autores utilizaram a movimentação isocinética passiva para estabelecer uma equação para esta redução e concluíram que a força muscular exercida pelo músculo quadríceps não é só diminuída pela gravidade, mas também por outras forças musculares em ação durante o movimento avaliado. Os cotos curtos tendem a ser mais fracos, causando transtornos à deambulação dos pacientes com amputação e a hipotrofia muscular parece estabilizar-se com o decorrer do tempo, após a amputação 7. O objetivo deste trabalho é avaliar o benefício da protetização em pacientes amputados transtibiais unilaterais, comparando a evolução da força muscular dos músculos flexores e extensores dos joelhos através da avaliação isocinética, tendo assim parâmetros confiáveis nas metas do processo de reabilitação. Material e Método Foram analisados vinte e um pacientes com amputação transtibial unilateral através da avaliação isocinética, no Centro de Avaliação e Reabilitação Isocinética da Clínica de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, após aprovação pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina. Foram incluídos no estudo pacientes com amputação transtibial unilateral da Associação Paranaense de Reabilitação(APR) no período protético e pós-protético, com coto de amputação em terço médio da perna. Os pacientes em tratamento fisioterapêutico em outras instituições; com cotos de amputações em outros níveis segmentares; amputações congênitas, crianças ou amputação bilateral foram excluídos. Consideramos neste estudo, o período protético como sendo o período compreendido entre o primeiro dia da colocação da prótese até o décimo quinto dia, período este para ajustes, adaptação e correções de alinhamento que forem necessárias. Após este período, foi agendada a primeira avaliação e a segunda avaliação após quatro meses de utilização da prótese. Utilizou-se a dinamometria isocinética como forma de mensurar e quantificar a força dos músculos extensores e flexores dos joelhos em pacientes com amputação transtibial unilateral, com avaliação do pico do torque(pt), trabalho total(tw) e o déficit muscular nos movimentos de flexão e extensão da articulação do joelho pelo dinamômetro Cybex modelo Norm na velocidade angular de 60º, 180º e 300º/s. O modo de operação do dinamômetro isocinético foi o concêntrico. Para a análise estatística foram utilizadas a ANOVA e o teste t de Student. O tamanho da amostra foi estimado considerando um erro de tipo I de 5% (alfa) e erro do tipo II de 10%. RESULTADOS Constituíram a amostra deste estudo vinte e um pacientes, 16 do sexo masculino e 05 do sexo feminino, com uma média de idade de 53, ,20 anos, peso de 71,90 + 9,47 Kg e altura de 1,72 + 0,08 metros. O intervalo médio entre as avaliações Página - 14

15 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR realizadas nos períodos pré e pós-protético foi de 124, ,61 dias. As etiologias das amputações foram trauma (09), doença vascular (08), infecção (03) e tumoral (01). Em 12 casos o membro amputado foi o direito e em 09 do lado esquerdo. Quanto ao tipo de prótese usada, 15 foram modular ou endoesquelética e 06 do tipo convencional ou exoesquelética. Em relação ao encaixe protético, em 13 pacientes foi utilizado o encaixe tipo Kondilian Bettung Munster (KBM), em 07 o encaixe Patelar Tendon Bearing (PTB), e em 01 o encaixe do tipo silicone liner. Os pés protéticos utilizados foram articulados em 14 casos e do tipo Solid Ankle Cushion Hell (SACH) em 07 casos. Para o grupo de músculos flexores observou-se em relação ao PT do membro amputado que houve um aumento significativo da força muscular do período pré para o pós-protético nas 3 velocidades (60/s p = 0,00; 180º/s p = 0,00; 300º/ - p = 0,01). Verificou-se, portanto, um aumento da força muscular no período pós-protético nas 3 velocidades, mais acentuada nas velocidades de 60 e 180º/s. Quando foi considerado o membro sadio houve, igualmente, um aumento significativo da força muscular deste grupo no período pós-protético nas velocidades 60 e 180º/s. Observou-se, assim, que o PT foi significativamente maior no membro sadio mas a performance relativa foi semelhante nos dois membros (Figura 1). Para o grupo de músculos flexores observou-se, em relação ao TW do membro amputado, além da diminuição da força muscular que ocorre com o aumento da velocidade (p < 0,000), um aumento significativo da força muscular em todas as velocidades aplicadas. Quando o membro sadio foi considerado observou-se também diferença estatisticamente significativa entre os períodos pré e pós-protético nas 3 velocidades aplicadas. Da mesma forma observou-se nos músculos flexores que o TW foi sempre superior no membro sadio (Figura 2). Em relação aos músculos extensores, quando avaliado o PT do membro amputado observou-se diferença estatisticamente significativa somente nas 2 velocidades iniciais entre os períodos pré- e pós-protético. No membro sadio não houve diferença significativa da força muscular entre os dois períodos avaliados. Em relação ao TW, considerando o grupo de músculos extensores do membro amputado, não se observou diferença estatisticamente significativa nas três velocidades aplicadas. Para o membro sadio houve diferença em nenhuma das velocidades aplicadas. Nos músculos extensores, da mesma forma que nos músculos flexores, os valores obtidos de PT e TW no membro sadio foram sempre superiores aos do membro amputado. Para todos os resultados relatados verificou-se uma tendência de melhor performance dos pacientes mais jovens e do sexo feminino. Em relação ao déficit estimado entre o membro amputado e membro sadio observou-se sempre (independente do grupo muscular e do fator avaliado PT ou TW) maior déficit quanto menor a velocidade nos 2 períodos. Para os músculos flexores (PT) houve diminuição significativa do déficit com o aumento da velocidade aplicada de forma semelhante nos dois períodos. Não houve diferença estatisticamente significativa do déficit observado antes e após a colocação da prótese, embora tenha sido observada uma tendência de menor déficit no período pós- -protético na velocidade de 300º/s (Tabela 1). Tabela 1 Avaliação do déficit dos músculos flexores ( Pico detorque - N.m) Figura 1 Avaliação isocinética dos músculos flexores (Pico de torque - PT) Figura 2 Avaliação isocinética dos músculos flexores (Trabalho Total - TW) O mesmo pôde ser observado em relação ao trabalho total (TW) do mesmo grupo muscular, com uma tendência de menor déficit observado nas velocidades de 180 e 300º/s. Para o grupo de músculos extensores observou-se o mesmo comportamento, com tendência de menor déficit nas 3 velocidades na avaliação do PT e nas velocidades de 60 e 180º/s no TW. Verificou-se entretanto, que em relação ao TW houve diferença significativa do déficit observado entre os períodos pré e pós-protético com diminuição do mesmo no último período na velocidade de 300º/s (Tabelas 2 e 3). Tabela 2 Avaliação do déficit dos músculos extensores (Pico de Torque N.m) Página - 15

16 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde Tabela 3 Avaliação do déficit dos músculos extensores (Trabalho Total joules) Considerando as covariáveis idade e sexo observou-se que de uma forma geral para os músculos flexores o déficit de PT tende a ser menor no período pós-protético nos pacientes mais jovens. DISCUSSÃO A literatura nos mostra uma dificuldade em desenvolver a força e o aumento da massa muscular da coxa em pacientes com amputação transtibial e de estabelecer uma avaliação desta diferença entre o membro amputado e o não amputado de uma forma mais fidedigna. Neste estudo utilizou-se a dinamometria isocinética como método de avaliação da força muscular com velocidades angulares de 60o/s, 180o/s e 300o/s. Os resultados foram semelhantes comparando com os resultados obtido na literatura (Klingenstierna et.al), com resultados satisfatórios na avaliação muscular. Os autores ainda desenvolveram um programa de reabilitação em amputações transtibiais. Estes autores realizaram treinamento isocinético por um período de 8 a 12 semanas. Nosso estudo avaliou um grupo de pacientes com amputação transtibial comparando o membro amputado com o membro não amputado. Pedrinelli et.al, realizou um estudo comparativo com pacientes com amputação transtibial unilateral e com um grupo de voluntários sadios, tendo como resultado que os parâmetros de trabalho e força, são menores no lado amputado do que o não amputado, e que o tamanho do comprimento do coto não interferiu no desempenho com a prótese. Foi observado aumento do pico de torque tanto para os músculos flexores como nos extensores da coxa, principalmente no membro amputado estando estes resultados de acordo com os descritos por Moirenfeld, Ben e Isakov. Ryser, Erickson e Cahalan, descreveram que a hipotrofia muscular está diretamente ligada ao desuso do membro amputado após a amputação, comparando a avaliação isocinética com a isométrica. Os resultados apresentados neste trabalho indicam que a melhora da performance muscular no período pós-protético está condicionada ao retorno das atividades dos membros inferiores relacionados com a colocação da prótese e o desenvolvimento da marcha. Observou-se sempre menor performance com o aumento da velocidade aplicada independente do grupo muscular avaliado no período pré ou pós-protético além de maiores valores do torque e do trabalho total nos músculos flexores e extensores no membro sadio do que o amputado. Observamos melhora do torque e do trabalho total nos músculos flexores que aumentaram nas 3 velocidades nos membros amputado e sadio. A força dos músculos extensores aumentou nas 2 primeiras velocidades no membro amputado mas não se modificou no membro sadio enquanto o trabalho total dos músculos extensores não se modificou nos membros amputado e sadio. Foi observada ainda uma tendência de diminuição do déficit no período pós-protético nas maiores velocidades tanto no pico de torque quanto no trabalho total dos músculos flexores e extensores dos joelhos. O déficit foi menor nos pacientes do sexo feminino quando consideramos o trabalho total dos músculos extensores. Ao pacientes jovens e do sexo masculino obtiveram melhores valores do pico de torque e trabalho total. Estes resultados também foram obtidos por Stalberg, Murray et. al, e encontraram um decréscimo da força muscular com o passar da idade. Conclusão: A dinamometria isocinética é um método de avaliação efetivo e confiável no exame do paciente amputado transtibial para estabelecer as diferenças das forças musculares dos flexores e extensores dos joelhos no período pré e pós- -protética. Revela significante mudança da força muscular no período pós-protético quando comparado ao período pré-protético. Referências Bibliográficas 1. Croisier JL, Maertens DNB, Maquet A, Camus G, Hac S, Feron F, De Lamotte O, Crielard JM. Iskinetic evalution of hip strenghth muscle proups in unilateral lower limb amputees. Isokinetics Exerc Science 2001, 9: Powers CM, Boyd LA, Fontaine CA, Perry J. The influence of lower-extremity mucle force on gait characteristics in individuals with below knee amputations secondary to vascular disease. Physical Therapy 1996, 76: Rossi S, Doyle W, Skinner HB. Gait anitiation of persons with below-knee amputation: The characterization and comparison of force profiles. J Rehabil Res Dev 1995, 32: Delorme T. Restoration of muscle power by heavy- -resistance exercises. J Bone Joint Surg 1945, 28: Hislop H, Perrine J. The isokinetic concept of exercise. Phys Ther 1967, 47: Moffroid M, Whipple R, Hofkosh J, Lowman E, Thistle H. A study of isokinetic exercise. Phys Ther 1969, 49: Isakov E, Burger H, Gregoric M, Marincek C. Stump length as related to atrophy and strength of the thigh muscles in trans- tibial amputees. Prostetics and Orthotics Int 1996, 20: Skinner BH, Rossi AS, Doyle W. Gait initiation in below knee amputees: Analysis of safe function. Department of veterans affair medical center, São Francisco ( ). 9. Stalberg E, Borges O, Ericsson M, Essen-Gustavsson B, Fawcett PRW. The quadricep femoris muscle in year old subjects. Muscle Nerve 1989, 12: Renström P, Grimby G, Larsson E. Thigh muscle strength in below knee amputees. Scand J. Rehabil Med 1983, 15: Renström P, Grimby G, Morelli B, Palmertz BO. Thigh muscle atrophy in below knee amputees. Scand J Rehabil Med 1983, 15: Sanderson, DJ, Martin PE. Joint kinetics in unilateral below knee amputees patients during running. Arcs Phys Med Rehabil 1996, 77: Hunter D, Cole ES, Murray JM, Murray TD. Energy Página - 16

17 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR expenditure of below-knee amputees during harness-supported treadmill ambulation. JOSPT 1995, 21: Pinzur MS, Gold J, Schwartz D, Gross N. Energy demands for walking in dysvascular amputees as related to the level of amputation. Orthopedics 1992, 15: Van Der Leeuw GHF, Stam HJ, Nieuwenhyzen JFU. Correction for gravity in isokinetic dynamometry of knee extensors in below knee amputees. Scan J Reabil Med 1989, 21: Beasley WC. Influence of method on estimates of normal knee extensor force among normal and postpolio children. Phys Ther Ver 1956, 36: Klingenstierna U, Renström P, Grimby G, Morelli B. Isokinetic strength training in below knee amputees. Scand J. Rehabil Med 1990, 22: Moirenfeld MA, Ben SD, Isakov E. Isokinetic strength and endurance of the knee extensors and flexors in trans- tibial amputees. Prosthetics and Orthotics Int 2000, 24: Murray MP, Baldwin JM, Gardner GM, Sepic SB, Downs WJ. Maximum isokinetc knee flexor and extensor muscle contractions. Phys Ther 1977, 57: Ryser DK, Erickson RP, Cahalan T. Isometric and isokinetic hip abductor strength in persons with above knee amputations. Arch Phys Med 1988, 69: Página - 17

18 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde BANDAGEM ELÁSTICA ASSOCIADA À FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Elastic bandage associated respiratory therapy in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Evelyn Regina Couto¹, Fernanda Aparecida Figueiredo², Pamela Carvalho Augusto², Simone Fernandes Davi² RESUMO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um problema de saúde pública, parcialmente reversível, com limitação ao fluxo aéreo e desvantagens musculares que sobrecarregam a musculatura respiratória. Além disso, a força muscular insuficiente gera dificuldade inspiratória tendo a fisioterapia um papel importante no tratamento de pacientes com DPOC. Constantemente, novos estudos buscam técnicas inovadoras para auxiliar a promoção da qualidade de vida de doentes crônicos. Recentes pesquisas sugerem a utilização de bandagem elástica (BE) como alternativa para diferentes distúrbios relacionados à reabilitação neuromuscular, analgesia, aumento de amplitude articular, entre outros. Este estudo objetivou verificar a ação da BE, na musculatura respiratória, associada à fisioterapia convencional (FTC) em pacientes com DPOC; e estimular novos conhecimentos na área. Um único grupo, composto por dez mulheres, foi avaliado e submetido a duas sessões, randomizadas por sorteio: uma com FTC e outra FTC associada à BE em que responderam a perguntas sobre a ação da BE (avaliação subjetiva). Após a FTC a variável Borg apresentou diferença estatisticamente significativa. Com o uso da BE houve melhora da percepção da facilitação respiratória, aumento da Pressão Expiratória Máxima, Cirtometria Axilar e Cirtometria Abdominal, sendo esta a única a apresentar diferença estatisticamente significativa. Portanto, com o uso da BE, a maioria das pacientes apresentaram maior mobilidade abdominal e 60% delas relataram maior facilidade para realizar a incursão respiratória. ABSTRACT The chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a public health problem, partially reversible, with airflow limitation and muscles dysfunctions that overwhelm the respiratory muscle. Moreover, insufficient muscle strength generates inspiratory difficulty and physical therapy has an important role in the treatment of patients with COPD. Constantly, new studies seek innovative techniques to help the promotion of quality of life of chronically-ill patients. Recent research suggests the use of elastic bandage (EB) as an alternative for different disorders related to neuromuscular rehabilitation, pain relief, increased joint range of motion, among others. This study aimed to verify the action of EB, in the respiratory muscles, associated with conventional physical therapy (PT) in patients with COPD, and stimulating new knowledge in the area. One group, consisted of ten women, was evaluated and underwent two sessions, randomly selected: one session with PT and other PT with EB in which the patients answered questions about the action of EB (subjective assessment). After the PT the variable Borg statistically significant difference. With the use of EB was improved perception of respiratory facilitation, increased maximum expiratory pressure, axillary cirtometry and abdominal cirtometry this being the only one to present a statistically significant difference. Therefore, by using the EB most patients had increased mobility abdominal and 60% reported greater ability to perform the inspiration. Palavras-chave: bandagem, fisioterapia, respiratória, doença pulmonar obstrutiva crônica. Keywords: bandages, physical therapy, respiratory, chronic obstructive pulmonary disease 1.Fisioterapeuta, Co-coordenadora do Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Campinas-SP, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Campinas-SP, Brasil. Autor correspondente: Evelyn Regina Couto, Ambulatório de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Rua Zeferino Vaz, S/N, (segundo andar), Cidade Universitária, Campinas SP. Cep: , Caixa Postal: frsimonef@yahoo.com.br Página - 18

19 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR INTRODUÇÃO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como um problema de saúde pública, sendo a décima segunda enfermidade mais prevalente no mundo. A Organização Mundial de Saúde fez uma estimativa de que em 2020 essa doença ocupará a quinta posição no ranking mundial 1,2. De acordo com as definições da Gold - Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Diseas - a DPOC é uma doença parcialmente reversível, caracterizada por limitação progressiva ao fluxo aéreo devido à obstrução crônica e está associada à resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos. A DPOC pode ser estadeada, segundo a Gold, em: leve (I), moderada (II), grave (III) e muito grave (IV), dependendo da avaliação espirométrica, funcional e clínica 1, 2. A diminuição deste fluxo aéreo na DPOC é multifatorial podendo ocorrer por aumento na quantidade de muco intraluminal, alterações das pequenas vias aéreas, espessamento da parede brônquica, perda da retração elástica pulmonar e perda dos pontos de fixação das vias aéreas terminais aos alvéolos 2. Pacientes portadores de DPOC são propensos à fadiga, pois apresentam algumas desvantagens musculares para realizar as trocas gasosas, sendo as principais: a sobrecarga da musculatura respiratória imposta pela obstrução crônica ao fluxo aéreo, que tem como resultado uma grande demanda energética; o músculo diafragma geralmente encontra-se numa posição geométrica anormal (aplanado) alterando sua capacidade de gerar força e contração muscular. Adicionalmente, apresentam massa muscular reduzida, o que contribui para a diminuição da capacidade de gerar pressão inspiratória e que leva à fraqueza muscular 3. A fisioterapia tem importante papel no tratamento da doença e sua aplicabilidade tem se tornado cada vez mais diversificada com o surgimento de novas técnicas. A bandagem elástica (BE), tipo de bandagem funcional, foi criada no Japão pelo Dr. Kenzo Kase na década de 70 4, e é considerada pelos fisioterapeutas como um método auxiliar na reabilitação do sistema neuromusculoesquelético 5,6 levando à melhor adequação do tônus muscular, facilitação ou inibição da ação muscular, diminuição da dor, correção de posicionamentos inadequados e melhora local do fluxo sanguíneo e linfático 5. Tais ações se devem à combinação de efeitos mecânicos e excitatórios, sendo o principal deles a ativação dos mecanorreceptores cutâneos, formando um arco de resposta muscular de acordo com o sentido da tensão exercida pela bandagem 7. O principal objetivo deste estudo foi verificar a ação da BE, sobre os músculos diafragma e intercostais externos em pacientes com DPOC, associada a um programa de reabilitação pulmonar por meio da fisioterapia convencional (FTC); e estimular novos conhecimentos na área. MATERIAIS E MÉTODOS Este foi um estudo descritivo, analítico e transversal realizado nos anos de 2012 e 2013 após aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de Campinas sob o número / CEP. Foram estudadas 10 pacientes do sexo feminino, com idades entre 40 e 75 anos, encaminhadas pela equipe médica de pneumologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) para o ambulatório de fisioterapia respiratória do mesmo serviço, com diagnóstico clínico de DPOC Gold lll ou lv 2. As pacientes foram submetidas a uma avaliação geral e específica do sistema respiratório e assinaram um termo de consentimento para participar do programa proposto, conforme recomenda o parecer 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Antes de iniciada a primeira sessão foi realizado um teste de sensibilidade que consistia em aplicar uma estreita faixa da BE no antebraço da participante e, após 30 minutos, caso não apresentasse qualquer tipo de reação alérgica dava-se continuidade ao protocolo. Foram incluídos no estudo indivíduos com diagnóstico prévio de DPOC que não manifestaram qualquer tipo de alergia ao material da BE ou desconforto considerável durante o tratamento. E foram excluídos os indivíduos com DPOC exacerbada; hemodinamicamente instáveis; e que não completaram o protocolo determinado. Todas as mulheres realizaram duas sessões de fisioterapia, com duração de uma hora e trinta minutos cada, sendo que ao início e término de cada sessão verificaram-se as medidas PIM, PEM, Cirtometria (axilar e abdominal), SPO 2 e BORG. No primeiro dia, a própria voluntária a participar do estudo sorteava se realizaria a FTC apenas ou esta associada à aplicação da BE, realizando na próxima semana a sessão não sorteada. As variáveis analisadas foram: 1- Manovacuometria A manovacuometria é um método para avaliar a força muscular respiratória inspiratória e expiratória (por meio da PIM e PEM, respectivamente) tendo como instrumento um aparelho analógico escalonado de 0 a 120 cmh 2 O, da marca Clinical Medica. As voluntárias foram orientadas a ficarem na posição ortostática, utilizando clipe nasal, de acordo com o método descrito por Black e Hyat (1969) 8. A PIM foi mensurada a partir do volume pulmonar residual (VR), após uma expiração máxima e a PEM foi mensurada a partir da capacidade pulmonar total (CPT), após uma inspiração máxima. As pacientes foram orientadas a manter a pressão por mais de um segundo e cada manobra foi realizada três vezes, sendo considerado o maior valor mensurado. Saturação Periférica de Oxigênio A Saturação Periférica de Oxigênio (SpO 2 ) foi mensurado através de um oxímetro de pulso arterial (OPA) que fornece continuamente e de forma não invasiva informações clínicas sobre o carreamento pela hemoglobina do oxigênio presente no sangue arterial. É utilizada para monitorar pacientes com risco de desenvolver hipoxemia, tanto na fase de repouso como de atividade. Os valores normais situam-se entre 95 a 100% 9. Escala de Borg Modificada É a escala mais utilizada na prática clínica, que consiste em uma avaliação subjetiva do nível de percepção de dispneia do paciente que varia de zero a dez pontos, sendo que o zero indica nenhum sintoma e o valor dez o máximo de sintoma 10. Página - 19

20 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde Cirtometria É um método de avaliação que consiste em medir, por meio de uma fita métrica, a circunferência torácica e abdominal durante a expiração e inspiração, e tem como objetivo avaliar a melhora da mobilidade e expansibilidade destas regiões. Para a realização da cirtometria foi utilizada uma fita métrica com escala de 0 a 150 centímetros. O exame foi realizado com a paciente em pé e o examinador na frente da mesma. Avaliaram-se o perímetro axilar; e abdominal passando sobre a cicatriz umbilical, realizando três mensurações em cada região. Primeiramente a medida foi realizada na inspiração máxima ao nível da capacidade pulmonar total e posteriormente na expiração máxima ao nível do volume residual, nas regiões citadas anteriormente, antes e após cada sessão 11. RESULTADOS Foram incluídos no estudo dez pacientes, com idade média de 60,10±7,78 anos. As variáveis SPO 2, Cirtometria Axilar e Abdominal, PIM e PEM não apresentaram resultados estaticamente significativos, apesar do aumento após a FTC, com exceção da Cirtometria Abdominal que se manteve sob o mesmo valor (Tabela 1). Tabela 1: Variáveis, por meio da mediana e p valor, antes e após FTC e FTC associada à BE. Fisioterapia Convencional A fisioterapia convencional foi composta por exercícios com duração dede 30 minutos (série de 10 repetições e intervalo de um minuto entre as séries), sendo utilizados bastões e halteres de 1 Kg para membros superiores; bolas e caneleiras de 1 Kg para membros inferiores e cicloergômetro (Diamond E B 597e Profissional Series ) durante 20 minutos; finalizando com alongamentos gerais e relaxamento por 10 minutos. Durante a realização dos exercícios as pacientes foram orientadas a realizar respiração diafragmática para controle do padrão respiratório na tentativa de diminuir a retenção de ar e minimizar o trabalho da respiração 12. Bandagem Elástica A BE deve ser colocada sobre a pele limpa e seca, podendo ser usada nos casos de fraqueza muscular com tensão de média à máxima; e aplicada com sentido da origem à inserção dos músculos para facilitar a contração 13,14. No estudo, todas as voluntárias foram submetidas à aplicação da BE, seguindo o método de Kinesio Taping, em formato de I no sentido das fibras dos músculos diafragma e intercostais externos, para maior tensão e facilitação muscular; sendo aplicada ao início de uma das sessões de fisioterapia 15. Ao final da sessão com BE a voluntária realizava uma avaliação subjetiva da ação muscular por meio de duas perguntas: se houve diferença ou não em realizar a FTC com a faixa; e caso tenha sentido diferença se foi muito bom, bom nem bom, nem ruim, ruim, muito ruim, não sei responder. ANÁLISE ESTATÍSTICA Para análise estatística, foram utilizados o software R e o programa Microsoft Excel. Os dados foram expressos em mediana e desvio padrão (±DP), sendo este usado apenas para a idade. As variáveis intragrupo pré e pós-condutas foram analisadas por meio do teste não paramétrico de Wilcoxon para amostra pareada assumindo como valor de significância p<0,05 16,17. Tabela 1: Em destaque p valor significativo. Houve diferença estatisticamente significativa dada pela escala de Borg quanto à percepção da dispneia quando as pacientes foram submetidas exclusivamente a FTC. Em contrapartida, após a FTC associada à BE tal diferença não foi estatisticamente significativa, com aumento discreto da mediana (0,25 0,5) comparado com o protocolo apenas com FTC, ou seja, quando usado a BE a percepção de dispneia foi menor. As variáveis PIM e PEM mostraram discreta diminuição e aumento de seus valores iniciais, respectivamente, porém sem diferença estatisticamente significativa. Quando analisada a variável SPO 2 após a FTC esta apresentou aumento, porém após FTC + BE houve discreta diminuição da mediana, ambas sem significância estatística. Em relação à avaliação subjetiva, 60% das pacientes perceberam melhora na sensação da ação muscular descrita com o uso da BE. Destas, quatro avaliaram a diferença como muito boa e duas como boa. DISCUSSÃO A bandagem elástica nos últimos 20 anos tem sido muito usada como forma de tratamento fisioterapêutico, existindo um vasto número de estudos relacionados à área ortopédica, porém em relação à fisioterapia respiratória as referências bibliográficas são escassas apontando a importância deste estudo na literatura 18. A BE pode ser usada em qualquer localização do corpo como forma de tratamento de alterações neuro musculoesqueléticas. Os efeitos da técnica são gerados por meio de mecanismos neurofisiológicos e biomecânicos, e dependem do modo de aplicação que engloba a tensão causada pelo estiramento e o sentido da BE. Quando o objetivo da aplicação da BE é proporcionar Página - 20

movimento & saúde REVISTAINSPIRAR

movimento & saúde REVISTAINSPIRAR AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA EM AMPUTAÇÕES TANSTIBIAIS ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR DOS FLEXORES E EXTENSORES DOS JOELHOS Evaluation in below knee amputees Resumo Gilmar Camilo da Silva¹, Caio Augusto de Sousa Nery²,

Leia mais

TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01

TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01 TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01 5304 ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS EM PORTADORES DE SAOS 5305 PERFIL DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO INSTITUTO DO SONO DE CUIABÁ/MT PARA REALIZAÇÃO

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera),

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPB0576 ALTERAÇÕES DO SONO E TRANSTORNO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

REVISTAINSPIRAR movimento & saúde

REVISTAINSPIRAR movimento & saúde OCORRÊNCIA DA SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM DOENTES CARDIOVASCULARES AVALIADOS PELO QUESTIONÁRIO DE BERLIM E ESCALA DE EPWORTH Occurrence of the Obstructive Sleep Apnea Syndrome in Cardiovascular

Leia mais

LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ

LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ 2015 LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa ARTIGO ORIGINAL Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas Eduardo Telles de Menezes Stewien

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO DE IDOSOS COM LOMBALGIA E SUA INTERFERÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO DE IDOSOS COM LOMBALGIA E SUA INTERFERÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA 1 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO DE IDOSOS COM LOMBALGIA E SUA INTERFERÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA FEITOSA P. O. ; FELIPE D. M. Resumo: Entre os declínios fisiológicos relacionados ao envelhecimento

Leia mais

ANÁLISE DAS RESPOSTAS NEUROMUSCULARES DOS EXTENSORES DO JOELHO APÓS PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO COM CONTRAÇÕES RECÍPROCAS

ANÁLISE DAS RESPOSTAS NEUROMUSCULARES DOS EXTENSORES DO JOELHO APÓS PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO COM CONTRAÇÕES RECÍPROCAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA PÂMELLA RIBEIRO RODRIGUES ANÁLISE DAS RESPOSTAS NEUROMUSCULARES DOS EXTENSORES DO JOELHO APÓS PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO [ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; SILVA, Priscila Oliveira Costa; FERNANDES, Luana Ramos; SOUTO, Moama Araújo; LIMA-SILVA, Maria Fabiana Bonfim] Centro

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO

Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO Data: 01/11/2012 Nota Técnica 12 /2012 Solicitante: Dra. Elisandra Alice dos Santos Juíza de Ibiraci-MG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PRÁTICAS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO LAGO JABOTI

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PRÁTICAS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO LAGO JABOTI FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PRÁTICAS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO LAGO JABOTI COELHO, J.C; FONTOURA, R.S; PEREIRA, C.A; DOBICZ, A.F; TORRES, A.A.S. Resumo O presente estudo tende em verificar as principais causas

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 105 Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia 7.1 Introdução Relembrando o que foi dito no capítulo 1 os estudos randomizados,

Leia mais

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR)

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) Priscila Bendo Acadêmica do Curso de Educação Física da UFSC Luiza Borges Gentil Acadêmica do Curso de Medicina da UFSC José Henrique Ramos

Leia mais

Laboratório de Análise de Movimento: pilares técnico-científicos. Miguel Velhote Correia João Manuel R. S. Tavares Jorge G.

Laboratório de Análise de Movimento: pilares técnico-científicos. Miguel Velhote Correia João Manuel R. S. Tavares Jorge G. Laboratório de Análise de Movimento: pilares técnico-científicos Miguel Velhote Correia João Manuel R. S. Tavares Jorge G. Barbosa Sumário Motivação e objectivos do projecto Análise clínica da marcha Recursos

Leia mais

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO Introdução NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB. MsC. Elídio Vanzella Professor da Estácio e Ensine Faculdades Email: evanzella@yahoo.com.br O crescimento da população

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004

Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004 Caracterização dos doentes toxicodependentes observados pela equipa de Psiquiatria de Ligação - análise comparativa dos anos de 1997 e 2004 Joana Alexandre *, Alice Luís ** Resumo Analisaram-se as características

Leia mais

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PROMOÇÃO DA SAÚDE COM FOCO EM DIABETES MELLITUS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA BATISTA 1, Mikael Henrique de Jesus; SILVA², Lorrayne Emanuela Duarte da; MOREIRA 3,Samantha Ferreira da; DONATO 4, kelvia Silva

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Características socioeconômicas, demográficas, nutricionais, controle glicêmico e atividade física de adolescentes portadores de diabetes melito tipo 1 Izabela Zibetti de ALBUQUERQUE 1 ; Maria Raquel Hidalgo

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21 Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Introdução ; O que é a obesidade? ; Índice de massa corporal

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA SIMPÓSIO APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM CRIANÇAS Itapeva São Paulo Brasil ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Fisioterapia 2010-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Fisioterapia 2010-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais. Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Fisioterapia 2010-2 DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO PROPOSTA DE UM PROGRAMA DE ERGONOMIA

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Siomara F. M. de Araújo; Dyego F. Facundes; Erika M. Costa; Lauane L. Inês; Raphael Cunha. siomarafma@hotmail.com

Leia mais

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES A ACTIVIDADE FÍSICA F NA PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES Epidemiologia do Envelhecimento O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de

Leia mais

MODIFICAÇÕES NA FLEXIBILIDADE E NA FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM DOR LOMBAR TRATADOS COM ISOSTRETCHING E RPG

MODIFICAÇÕES NA FLEXIBILIDADE E NA FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM DOR LOMBAR TRATADOS COM ISOSTRETCHING E RPG 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MODIFICAÇÕES NA FLEXIBILIDADE E NA FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM DOR LOMBAR TRATADOS COM ISOSTRETCHING E RPG Fábio Alexandre Moreschi Guastala 1, Mayara

Leia mais

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Rui Cerejo, Luís Baquero, Andreia Gordo, Hagen Kahlbau, Nuno Banazol, José Fragata Hospital de Santa Marta Centro Hospitalar Lisboa

Leia mais

Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária Coordenadoria de Extensão e Ação Comunitária PROPOSTA DE PROGRAMA

Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária Coordenadoria de Extensão e Ação Comunitária PROPOSTA DE PROGRAMA Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária Coordenadoria de Extensão e Ação Comunitária Coordenadoria de Extensão e Ação Comunitária PROPOSTA DE PROGRAMA Número da Ação (Para

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das

Leia mais

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Blood Pressure and Obesity in the adult population who goes to the municipal market in Portalegre Andreia Costa António

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO?

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO? HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO? Enelúzia Lavynnya Corsino de Paiva China (1); Lucila Corsino de Paiva (2); Karolina de Moura Manso da Rocha (3); Francisco

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA

PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA Viviane Leão da Silva Onishi Suely da Penha Sanches PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

Programa de CPAP/BIPAP

Programa de CPAP/BIPAP 1 SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano Programa de CPAP/BIPAP Protocolo CPAP/BIPAP AUTORA: Roberta Barcellos Couto Médica Pneumologista

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 01 /2014 - CESAU Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Medicamento Rivastigmina para tratamento de Alzheimer REFERÊNCIA: Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde - GESAU

Leia mais

1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MARCHA EM CASOS DE FRATURAS DO MEMBRO INFERIOR.

1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MARCHA EM CASOS DE FRATURAS DO MEMBRO INFERIOR. 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MARCHA EM CASOS DE FRATURAS DO MEMBRO INFERIOR. Quando ocorre uma fratura envolvendo o membro inferior, a reeducação do padrão de marcha normal até o nível da função anterior à

Leia mais

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 660 ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Camila Rodrigues Costa 1, 2 Matheus

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

A EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES FÍSICO-FUNCIONAIS DE MEMBRO SUPERIOR NA MASTECTOMIA UNILATERAL TOTAL: ESTUDO DE CASO

A EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES FÍSICO-FUNCIONAIS DE MEMBRO SUPERIOR NA MASTECTOMIA UNILATERAL TOTAL: ESTUDO DE CASO A EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES FÍSICO-FUNCIONAIS DE MEMBRO SUPERIOR NA MASTECTOMIA UNILATERAL TOTAL: ESTUDO DE CASO GUIZELINI, L.H.; PEREIRA, N.T.C. RESUMO A mastectomia pode

Leia mais

Função pulmonar na diabetes mellitus

Função pulmonar na diabetes mellitus Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Elasticidade pulmonar anormal em DM Juvenil - 1976 11 diabéticos (24 anos) de início juvenil Dependentes

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria.

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. Artigo Técnico Saúde Total Novembro / 2007 Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. O envelhecimento populacional fará com que os médicos e profissionais de saúde,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA MEIA ELÁSTICA NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

UTILIZAÇÃO DA MEIA ELÁSTICA NO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

RESUMO PARA O CONGRESSO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2011

RESUMO PARA O CONGRESSO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2011 RESUMO PARA O CONGRESSO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 2011 Modalidade: Mesa Redonda TÍTULO DA MESA: UTILIZAÇÃO DOS SUBTESTES RACIOCÍNIO MATRICIAL E CÓDIGOS DO BETA III EM DIVERSOS CONTEXTOS Coordenador da mesa:

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Trabalho em Turnos e Impactos na Saúde

Trabalho em Turnos e Impactos na Saúde Avaliação dos impactos do trabalho em turnos noturnos na produção de citocinas inflamatórias salivares e na secreção dos hormônios rítmicos melatonina e cortisol Érica Lui Reinhardt Trabalho em Turnos

Leia mais

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP (1 a 3 de dezembro de 2010) Objetivos da Pesquisa: 1) Gerais: Conhecer mais profundamente a saúde e condições de trabalho

Leia mais

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR Vitor Key Assada 1 ; Kristoffer Andreas Wendel Ribas 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: Condições

Leia mais

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM IDOSOS HIPERTENSOS DA CIDADE DE JACAREZINHO

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM IDOSOS HIPERTENSOS DA CIDADE DE JACAREZINHO INCIDÊNCIA DA SÍNDROME APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO EM IDOSOS HIPERTENSOS DA CIDADE DE JACAREZINHO Bruna Prado Gomes (1); Anderson da Silva Honorato (1, 2, 3); Denílson de Castro Teixeira (1, 2). GEPEHAF

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono 1990 Pneumologia do HG 1995 Centro Medicina Sono 2008 2014 2012 Competência e Creditação Integração no CHUC Conjunto de conhecimentos e de tecnologias que assumem que o sono é um estado biológico específico

Leia mais

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica, Obesos Graves & Cirurgia Bariátrica HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA A prevalência de obesidade é crescente nos últimos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Palavras-chave: Aptidão Física. Saúde. Projeto Esporte Brasil.

Palavras-chave: Aptidão Física. Saúde. Projeto Esporte Brasil. APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA Á SAÚDE DE CRIANÇAS E JOVENS DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM APODI/RN Jorge Alexandre Maia de Oliveira Maria Lúcia Lira de Andrade Maikon Moisés de Oliveira

Leia mais

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA Obesidade 300 mil mortes / ano; 100 bi dólares / ano; O excesso de peso (IMC >25) acomete de 15% a 60% da população de todos os países civilizados. EUA...

Leia mais

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II III SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA 30 de Outubro a 02 de Novembro de 2004 DAIANA CRISTINE BÜNDCHEN INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA-CT SERVIÇO

Leia mais

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira²

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira² COMPARAÇÃO DO EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO E SUA INFLUÊNCIA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE SADIOS SEDENTÁRIOS MENSURADO PELO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique

Leia mais

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada.

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada. 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AVALIAÇÃO

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR.

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. Janaína Pelosi Bezerra (PIBIC/UNIOESTE/PRPPG), Vanessa Cristine Beck, Éverson Andrade, Ligiane de Lourdes Silva, Poliana Vieira

Leia mais

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro Sophia Lanza de Andrade 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 Jorge Gustavo Falcão 3 José Sílvio Govone 3 1 Resumo O presente trabalho

Leia mais

Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância

Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial

Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial Autores: Liza Batista Siqueira¹, Paulo César Brandão Veiga Jardim², Maria Virgínia Carvalho³,

Leia mais

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.... 272 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL: ESTUDO DOS FATORES DE ATRASO E DE ADIAMENTO DA ADAPTAÇÃO.

Leia mais