32 ª Convenção. Nacional TRR. Você é nosso convidado. Mudança na Diretoria Geral da ANP - PÁG.: 06. Conhecendo a atividade de TRRNI- PÁG.

Transcrição

1 Edição 79 - novembro ª Convenção Nacional TRR Você é nosso convidado Mudança na Diretoria Geral da ANP - PÁG.: 06 Conhecendo a atividade de TRRNI- PÁG.: 11

2 Bomba Adam Pumps HI-TECH 60 BOMBAS PARA ABASTECIMENTO BOMBAS MEDIDORES FILTROS bicos equipamentos para arla MANGUEIRAS Bomba Adam Pumps Combo assistência técnica qualificada produtos certificados pelo inmetro melhor preço qualidade garantida Medidor de Vazão Mat Flow 3D Bomba FILL-RITE FR 311 VELN Bico Automático 3/4 TD20C Medidor Sotera Digital 1 DEF Arla Mangueira Padrão Bomba Adam Pumps AF LPM Bomba FILL-RITE DEF FRSD MN Arla central petroserv (11) conheça nosso catálogo de produtos comercial@petroservcomercial.com.br petroservcomercial.com.br

3 EDITORIAL No último dia primeiro de novembro a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard deixou oficialmente o cargo. Para seu lugar foi indicado Décio Oddone, oriundo do mercado e da Petrobras. Para nós empresários TRR a mudança na ANP sempre gera expectativa. Estávamos acostumados com uma linha de trabalho que sempre primou pelo diálogo e harmonia. Ao longo dos últimos anos aprendemos a ouvir e também opinar de forma aberta sobre as questões que envolvem nosso setor. Não conhecemos o novo diretor, mas esperamos que ele continue o trabalho que vinha sendo feito, investindo na capacitação dos técnicos da ANP e mantendo o diálogo aberto com os setores, para que possamos garantir a competitividade saudável. Estamos entrando em um período totalmente novo, com a expectativa dos impactos das mudanças na política da Petrobras no mercado de abastecimento, e certamente, será muito importante ter um agente regulador forte e interado das necessidades dos mercados. Ainda sob esse aspecto encaminhamos nossas sugestões para o Ministério de Minas e Energia, ressaltando a necessidade de garantia do fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional; o estabelecimento de diretrizes para a importação e exportação; garantir a autonomia da ANP; restringir a propriedade da infraestrutura de dutos/ cabotagem somente a agentes que não participem da distribuição de combustíveis, dentre outras. Estamos atentos e empenhados em contribuir para a manutenção do mercado com a observância dos princípios da livre concorrência. Mais do que nunca precisamos permanecer unidos. A nossa representatividade é fundamental para garantir nossa voz. Por isso espero todos vocês na próxima Convenção Nacional TRR, oportunidade em que pretendemos mostrar para o novo diretor da ANP a força e a importância da nossa categoria. Alvaro Faria Presidente SindTRR

4 NOVAS REGRAS PARA O SIMPLES NACIONAL Publicada no DOU de 28/10/2016 a Lei Complementar nº 155, de 27/10/2016, que alterou o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e aprovou o parcelamento dos débitos apurados na forma do Simples Nacional. De acordo com disciplina que será estabelecida pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), poderão ser parcelados em até 120 (cento e vinte) meses os débitos vencidos até a competência do mês de maio de 2016 e apurados na forma do Simples Nacional, inclusive os créditos constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, parcelados ou não e inscritos ou não em dívida ativa do respectivo ente federativo, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada. O pedido de parcelamento deverá ser apresentado em até noventa dias contados a partir da regulamentação a ser feita pelo CGSN, podendo esse prazo ser prorrogado ou reaberto por igual período, sem apresentação de qualquer garantia por parte do contribuinte. A dívida objeto do parcelamento será consolidada na data de seu requerimento e será dividida pelo número de prestações que forem indicadas pelo sujeito passivo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a R$ 300,00 (trezentos reais) para microempresas e empresas de pequeno porte. A majoração dos limites de faturamento para o SIMPLES NACIONAL ficou para SindTRR Atualidades é uma publicação do Sindicato Nacional TRR Rua Lord Cockrane, andar - salas 801/804 - CEP Ipiranga - São Paulo - SP Telefone: (11) Site: Presidente - Alvaro Rodrigues A. Faria Diretoria - Francisco Fraia Neto, Marcelo Arruda Gebara, Marino Pedreschi, Fernando Borges Fortes, Daniel Gaspar, Paulo da Costa Serena Conselho Editorial - Marino Pedreschi, Marcelo Arruda Gebara, Deise Brandileone Jornalista Responsável - Ana Azevedo - Mtb:

5 A mais avançada tecnologia dedicada à distribuição de combustíveis e lubri cantes Soluções customizadas em medição de combustíveis DP PA 5

6 ANP Décio Oddone é indicado para assumir ANP O presidente Michel Temer indicou no dia 25 de outubro o nome de Décio Oddone para a diretoria geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ele assumirá o cargo no lugar de Magda Chambriard, na direção geral desde 2012, e cujo mandato terminou no dia 4 de novembro. Oddone vem do setor privado, tendo passado pela petroquímica Braskem e pela Petrobras. Seu nome foi anunciado durante a abertura da Rio Oil & Gas. Na oportunidade o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, aproveitou para destacar o objetivo de criar um ambiente de negócios que ajude a atrair investimentos privados. Com carreira na Petrobras, principalmente na área internacional, Oddone foi presidente da Petrobras Bolívia e atualmente é diretor de projetos de óleo e gás da Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, no Rio. Seu nome ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. 6

7 ANP Despedida Uma cerimônia marcou o encerramento do mandato da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, no último dia 1º de novembro. Na presença de representantes de praticamente todos os setores da cadeia de petróleo e gás e do presidente da Petrobras, Pedro Parente, Magda agradeceu aos servidores e destacou ações para descentralizar investimentos no país e fortalecer a ANP. A diretora lembrou que todo o quadro de servidores, cerca de 1,5 mil pessoas, não existia em 2002, quando até os computadores eram utilizados em sistema de rodízio. Depois de 14 anos na Agência ela falou sobre a licitação de blocos de petróleo, cujas rodadas mais importantes foram realizadas sob sua gestão, e destacou que foi possível atrair investimentos para a Linha do Equador, descentralizando operações "concentradas no Sudeste". Ela também ressaltou o trabalho de fiscalização, que não deixou nenhuma região de fora. "Posso dizer que fiscalizamos tanto que nem a Ilha do Marajó (Pará), que nunca tinha sido fiscalizada, ficou de fora." O presidente do SindTRR, Alvaro Faria, destacou o número de autoridades presentes ao evento. "Isso demonstra a firmeza e ao mesmo tempo cordialidade com que o trabalho foi desenvolvido, sempre pensando no crescimento do mercado de abastecimento." Para ele fica uma grande expectativa sobre a gestão de Décio Oddone. "Esperamos que ele dê continuidade ao trabalho da Magda, investindo na especialização dos técnicos da ANP, no diálogo com os agentes, promovendo a equiparação entre os setores e garantindo uma concorrência sadia, bem como mantendo uma postura de combate às irregularidades." Solenidade despedida Magda Chambriard 7

8 Jurídico ALTERAÇÃO na tributação sobre ganho de capital para pessoas físicas Por: Professor Dr. Alexandre Gonzales especialista em Ciências Contábeis As pessoas físicas atualmente pagam imposto de renda sobre o ganho de capital a uma alíquota de 15%. De maneira bem resumida, o ganho de capital é o lucro que essa pessoa física tem ao vender bens e direitos, como por exemplo imóveis e participações societárias. Existe um programa da Receita Federal do Brasil que auxilia no cálculo, que pode ser relativamente complexo em virtude dos detalhes da legislação. A título de ilustração, podemos citar o caso da apuração do ganho de capital na venda de imóveis, que sofre redução de acordo com o tempo que ficou em propriedade do vendedor, e que ainda pode ser isento dependendo do valor no caso de ser residencial, ou então da aplicação do recurso obtido pela sua venda. Esse programa se chama Ganhos de Capital, e a cada ano a Receita Federal libera uma versão. O imposto de renda sobre ganhos de capital para pessoa física deve ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente à venda, podendo em alguns casos ser parcelado o recolhimento na medida em que há o recebimento da venda realizada. Esse imposto de renda não se confunde com o imposto de renda sobre os demais rendimentos, como por exemplo aluguéis, salários, pró-labore, sendo seu recolhimento definitivo, não dando origem à restituição quando se elabora da declaração anual do imposto de renda da pessoa física. Dessa maneira, caso um imóvel seja vendido à vista em Novembro de 2016, o respectivo imposto de renda deve ser recolhido até o final de Dezembro de 2016, e seu valor não vai influenciar aquele outro valor de imposto de renda a ser apurado na declaração de imposto de renda da pessoa física a ser entregue até o final de Abril de

9 Jurídico Recentemente porém houve alteração na legislação sobre a tributação dos ganhos de capital para pessoas físicas. Até o final de 2016 existe apenas uma alíquota, a de 15% (quinze por cento). A partir de Janeiro de 2017 passarão a existir 4 alíquotas diferentes, de acordo com o valor do ganho de capital. Serão elas: Alíquota Limite valor do ganho de capital 15,0 % Parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ ,00 17,5 % Parcela dos ganhos entre R$ ,01 a R$ ,00 20,0 % Parcela dos ganhos entre R$ ,01 a R$ ,00 22,5 % Parcela dos ganhos acima de R$ ,00 A alteração na legislação também prevê uma maneira de se acumular os ganhos de operações em casos de serem divididas em partes. Normalmente a tributação sobre ganhos de capital já merece atenção especial em função do prazo curto para recolhimento do imposto de renda, e a partir das alterações que entrarão em vigor essa atenção deve ser reforçada para que não haja surpresa relacionada ao valor do imposto de renda incidente nas operações, afetando diretamente seus resultados. Referências: Programa Ganhos de Capital Receita Federal do Brasil -parcelamentos/pagamento-do-imposto-de-renda-de-pessoa-fisica/ganho- -de-capital/programa-de-apuracao-de-ganhos-de-capital-moeda-nacional Lei nº /16 Ato /2016/Lei/L13259.htm 9

10 Artigo 10

11 TRRNI O MUNDO DOS TRRNI Terminal de Embarque de Grãos Durante a Reunião da Diretoria Sindical Regional do Norte, realizada em agosto, o consultor Ambiental do SindTRR, Maurício Prado Alves, agendou uma reunião com os TRRNI para os dias 8 e 9 de setembro, em Santarém. Segundo consta na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) existem 18 empresas cadastradas e apenas uma era associada ao SindTRR quando da reunião; atualmente esse número cresceu para cinco empresas. TRRNI de litros, da IS Barbosa Da esq. Para direita Maurício Prado, Mazio TRRNI M Bandeira; Leonardo TRRNI IS Barbosa; César Olivi diretor Regional SindTRR; Idelvan TRRNI IS Barbosa Filtro prensa Detalhe das instalações do TRRNI da IS Barbosa 11

12 TRRNI Terminal Fluvial Graneleiro Em dois dias o consultor percorreu a cidade de Santarém, no Pará, para conhecer a realidade dessa atividade. As empresas possuem embarcações que atendem às comunidades ribeirinhas. Segundo o consultor do SindTRR, a malha fluvial atendida é muito grande o que dificulta muito o trabalho da fiscalização. Uma característica que chamou a atenção foi o fato das Distribuidoras não suprirem adequadamente o mercado com o óleo diesel marítimo na região de Santarém, apesar de obrigados a isso, o que faz com que os TRRNI, na maioria das vezes utilizem o óleo diesel S10 e S500. As embarcações percorrem longas distâncias levando o produto para as comunidades ribeirinhas. "É uma realidade muito diferente da que temos nas demais regiões do país, com peculiaridades que fogem ao que conhecemos como atividade TRR." De maneira geral a reunião abriu as portas para uma série de discussões sobre o atendimento às Resoluções da ANP. A proposta do SindTRR é elaborar uma cartilha de procedimentos operacionais/ ambientais para servir de referência aos empresários, bem como discutir com a Agência alterações na Resolução vigente, em função de algumas características exclusivas desse tipo de atividade. Detalhes das instalações do TRRNI IS Barbosa Alter do Chão, área turística próxima de Santarém 12

13

14 CAPA CONVENÇÃO TRATARÁ SOBRE O NOVO CENÁRIO DO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS No momento em que o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), começam a discutir os impactos do novo cenário do setor de combustíveis no mercado nacional, tornou-se fundamental estar presente na Convenção Nacional TRR, que acontece em março, na Bahia. Na análise do presidente Alvaro Faria, a Convenção ganhou um papel ainda mais importante. "Será uma grande oportunidade para discutirmos e avaliarmos os rumos desse mercado, inclusive trocando ideias com os representantes das Distribuidoras que estarão presentes." A Convenção poderá ainda propiciar um primeiro contato entre o segmento e o novo diretor-geral da ANP, que deverá substituir Magda Chambriard. Décio Oddone. Faria diz que ele será convidado e espera que seja possível contar com sua presença. "É sempre uma oportunidade para estreitar essa relação e mostrar mais de perto as peculiaridades da nossa atividade, principalmente no momento em que ela comemora 100 anos de Brasil." Faria acredita que a Convenção, mais uma vez, será um marco para a categoria TRR. "Estamos em um momento de decisões e principalmente, de traçar um planejamento para os próximos anos foi um ano difícil, de muita incerteza. Temos que nos fortalecer para enfrentar 2017 e reverter o quadro atual." 14

15 CAPA 4JÁ SE INSCREVEU? Se você ainda não se inscreveu para a 32ª Convenção Nacional TRR não perca mais tempo. Reservas feitas até o dia 30 de dezembro poderão ser parceladas em até 3 vezes. As inscrições terminam no dia 27 de fevereiro. O pacote inclui hospedagem - 4 noites - com serviços totalmente inclusos (café da manhã, petiscos e lanches; almoço e jantar; bebidas alcoólicas e não alcoólicas, nacionais e importadas). Inscrições feitas até o dia 30 de dezembro concorrem a um pacote terrestre completo para uma pessoa. 15

16 CAPA 4O LOCAL O hotel destaca-se pelas práticas ambientais sustentáveis e é composto por quartos rústicos no total de 234, muito bem conservados e agradáveis. O restaurante atende 450 pessoas e montado com várias ilhas de tipos de alimentos. Academia de fitness, campos de tênis e poliesportivos e inúmeras atividades de animação para adultos e crianças com especial destaque para atividades náuticas e para o clube de crianças. O hotel fica num dos cenários mais deslumbrantes do Brasil, onde se destaca a possibilidade de fazer caminhadas ecológicas pela Mata com direito a cachoeiras, passeios de barco pelas ilhas e ainda fazer programas de mergulho. Inscrições

17 Entrevista Capa Knowledge grows O maior produtor mundial de ARLA 32 Qualidade garantida e suprimento confiável arla32.vendas@yara.com Tel:

18 Reunião SINDTRR participa de reunião em Brasília Reunião na sede do Sindicato O presidente Alvaro Faria foi convocado, juntamente com representantes da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), para participar de reunião na sede do Ministério de Minas e Energia (MME), no último dia 28 de setembro. A convocação feita pelo MME, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), teve por objetivo a troca de informações sobre questões relacionadas à revenda de combustíveis e a melhoria do abastecimento nacional de combustíveis no Brasil. 18

19 Reunião Na análise geral foi consenso que o país precisa se preparar para o surgimento de um novo cenário nacional no abastecimento de combustíveis derivados de petróleo e biocombustíveis. Dessa forma, a ANP, EPE e MME vêm coordenando ações junto às atividades relacionadas ao setor do petróleo e combustíveis, para a definição mais clara do papel dos biocombustíveis na matriz energética. Para o presidente Alvaro Faria ficou claro na reunião que o governo está preocupado em saber como o mercado reagirá durante esse tempo, e se teremos investidores dispostos a aplicar recursos em infraestrutura e aquisição das participações que a Petrobras pretende vender, e se haverá garantia para os investidores quando a Petrobras retomar o crescimento. As entidades se comprometeram a apresentar ao MME uma proposta baseada nas considerações de cada mercado. O presidente Alvaro Faria promoveu ampla discussão interna com a Diretoria e consulta junto às associadas, e após análise das sugestões recebidas através das Diretorias Sindicais Regionais, elaborou um documento no qual apresenta várias sugestões. São elas: 4 Manutenção dos Princípios e Disposições da Lei n 9.478, de , insculpidos no Art. 1, em especial os previstos nos incisos V (garantir o fornecimento de derivados de pretróleo em todo território nacional, nos termos no 2 do art. 177 da Constituição Federal) e IX (promover a livre concorrência); 4 Incrementar a atuação do Conselho Nacional de Política Energética CNPE no tocante ao estabelecimento de... diretrizes para a importação e exportação, de maneira a atender às necessidades de consumo interno de petróleo e seus derivados... e assegurar o adequado funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis, de que trata o art. 4 da Lei n de 8 de fevereiro de 1991 ; 4 Garantir a plena autonomia da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis na implementação da política nacional do petróleo, e na regulação, autorização e fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo (Art. 8, I e XVI da Lei ); 4 Evitar critérios políticos para a nomeação dos integrantes da Diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, exigindo de seus integrantes plena neutralidade no exercício de seus mandatos; 4 Incrementar a aproximação e interlocução entre MME, ANP e SEAE com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), possibilitando maior agilidade na atuação desta autarquia e da SDE visando coibir atos de concentração, práticas abusivas, preços predatórios e garantir a estabilização dos preços diante do novo cenário (Lei 8.884/94); 4 Restringir a propriedade da infraestrutura de dutos/ cabotagem somente a agentes que não participem direta ou indiretamente da distribuição de combustíveis, para evitar a verticalização, ainda que parcial, no sistema e assegurar o acesso à logística de importação, atraindo novos investimentos; 4 Utilização das instalações de armazenamento dos Transportadores Revendedores Retalhistas como apoio às Distribuidoras na manutenção dos estoques de combustíveis, incentivando a aplicação através de linha de crédito do BNDES; 4 Utilização mecanismos de ampliação variável de alíquotas na cobrança da Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) (Lei n /2001) incidente sobre a importação e comercialização de combustíveis, no controle e garantia de abastecimento, preço e concorrência; 4 Instituir, no âmbito da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis um foro permanente, com a participação das entidades representantes do setor, para o acompanhamento, discussão e solução de pendências regionais relacionadas ao abastecimento. 19

20 Norma NR9 sofre alteração Todas as empresas devem atender às exigências da Norma Regulamentadora 9, que tem relação direta com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. A novidade é que a Norma foi alterada com a introdução de um novo Anexo II, que define os requisitos mínimos de segurança para atividades com exposição ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis. 4 capacitação dos trabalhadores, CIPA, PCMSO, avaliação ambiental, uniformes, responsabilidades das partes envolvidas, sinalização de segurança, etc; os prazos diferenciados para alguns itens do novo Anexo II variam de 12 a 84 meses contados de sua publicação; e para o sistema de recuperação de vapores dos Postos Revendedores de Combustíveis, os prazos variam entre 72 a 180 meses contados de acordo com o ano de fabricação da bomba de combustível. O PCMSO tem o caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Já, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Estes programas devem ser elaborados anualmente, pois sua vigência é de apenas 1 ano e caso não sejam renovados as empresas, quando fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho estarão sujeitas a multa por descumprimento a legislação. 20

21 PRODUTOS E SOLUÇÕES PARA A GESTÃO EFICIENTE DE COMBUSTÍVEL Prime e Atena Consulte a Gilbarco Veeder-Root e saiba como aumentar sua lucratividade! Red Jacket Prime LH Arla Bombas Industriais Eletrônicas e Mecânica Bomba Submersa Dispenser Industrial Islander Plus EMR3 TLS-4B, Sonda e Sensores Controle de frotas Medidor de linha eletrônico Sistema de medição e monitoramento ambiental / /gilbarco.veeder.root.br /Gilbarco Veeder-Root Brasil /GVR_brasil /company/gilbarco-veeder-root-do-brasil 21

22 Delegacias Diretorias Sindicais fortalecem discussões regionais Reuniões registraram número significativo de participantes Secretário prestigiou o evento 4 SANTA CATARINA Em função da mudança no estatuto, realizada em março de 2016 durante a Convenção, em Angra dos Reis, as Delegacias Sindicais passaram a ser denominadas Diretorias Sindicais Regionais, e os delegados diretores Sindicais Regionais. As nomeações estão sendo realizadas durante as reuniões, como foi o caso das duas últimas, em Santa Catarina e Mato Grosso. Durante a reunião em Jaraguá do Sul o consultor Jurídico e coordenador das Diretorias Sindicais, Edison Gonzales, entregou a nova credencial ao diretor Rolf Bayerl. O mesmo foi feito em Cuiabá, com o diretor Paulo César Rodrigues. Mais uma vez as reuniões cumpriram o papel de aproximar o Sindicato dos associados, levando informações sobre questões ambientais, jurídicas, trabalhistas e sobre legislações de transporte. Participaram do evento os consultores Jurídico, Edison Gonzales e Ambiental, Mauricio Prado, e os assessores Jurídicos, Cláudia Marques e Marcel Januário, e de Transporte Mário Sérgio Turiani. Além de debater os temas comuns ligados ao dia a dia da categoria, como legislação, convenção coletiva de trabalho, a concorrência desleal e multas no transporte, a reunião de Jaraguá do Sul teve como destaque a presença do Secretário de Estado de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina e Deputado Estadual, Carlos Chiodini. 22

23 Delegacias 4CUIABÁ Na companhia do presidente da FATMA (Fundação do Meio Ambiente), Alexandre Waltric Rates e do técnico André Adriano Dick, ele debateu com os presentes sobre a Resolução Consema 67, que aborda o licenciamento ambiental, dirimindo dúvidas e orientando os empresários. Outro tema de destaque foi a discussão com os delegados Adriano Bini e Rodrigo Bortolini, sobre as ações da Polícia Civil implementadas para coibir o roubo de cargas. Ao final dos trabalhos, ficou claro mais uma vez que esse tipo de encontro é fundamental para esclarecer as dúvidas e aproximar os associados do Sindicato, explica o coordenador Edison Gonzales. Consultores e assessores tiraram dúvidas Integridade da carga foi tema de debate A exemplo das demais reuniões a de Cuiabá também abordou os aspectos técnicos do dia a dia da atividade e as legislações. Mas o destaque ficou para um problema que vem sendo enfrentado pelos TRR nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre. De acordo com os associados é comum o registro de problemas em relação à integridade das cargas de combustíveis transportadas pelos carros-tanque. Na conversa com os representantes das Distribuidoras, BR e Raízen, todos reconheceram a gravidade do tema. Ficou acertada a adoção de alguns procedimentos como a mudança do lacre, que hoje permite que o produto seja retirado sem gerar violação. A proposta é que as Distribuidoras aumentem o número de lacres fornecidos aos motoristas no momento do carregamento, para que sejam lacradas pelo menos as alavancas da "válvula rápida" (no caso das carretas mais antigas) e que esse lacre seja colocado na caixa de comando que libera o ar para a "válvula rápida" nas mais novas. De acordo com o cronograma elaborado pelo coordenador das Diretorias, Edison Gonzales, já foram realizadas reuniões das Diretorias de Campo Grande, São Paulo e SP-Interior; Paraná e Paraná-Norte; Goiás; a primeira reunião da Diretoria Regional Norte; Santa Catarina; Mato Grosso; Rio Grande do Sul e agora em novembro, Minas Gerais, encerrando o ano com a realização da primeira reunião abrangendo as Diretorias do Rio de Janeiro, Nordeste e Espírito Santo. 23

24 Suatrans Armazenagem planejada minimiza riscos de acidentes Mesmo com toda a estrutura de segurança e treinamento envolvendo áreas de armazenagem e entrega de combustíveis, graxas e lubrificantes, a ocorrência de acidentes seja por problemas em equipamentos ou erro humano configura-se em uma situação imprevisível que pode fugir ao controle. Para minimizar a possibilidade de acidentes, além da obediência às legislações vigentes, é necessário adotar um planejamento detalhado de protocolos e processos de segurança, alerta Marcel Borlenghi, diretor da Suatrans, empresa especializada no atendimento emergencial e em soluções na prevenção e mitigação de acidentes com produtos perigosos. A Suatrans atua justamente para evitar acidentes, também realizando o treinamento de equipes, especialmente para atender às demandas dos TRRs (Transportador-Revendedor-Retalhista), que armazenam seus produtos em instalações desenvolvidas para evitar a contaminação do meio ambiente, seja na hora do transporte ou na descarga dos produtos. Paralelamente, outras duas empresas do grupo complementam o trabalho da Suatrans. Enquanto a Ambclean atua com produtos para proteção ambiental, a Resi Solution gerencia resíduos, promovendo coleta, transporte e destinação correta. São quase 400 TRRs em operação no Brasil, atendendo mais de 200 mil clientes anualmente, nos mais variados setores. Daí um papel importante dos TRRs na conscientização dos seus clientes em relação à prevenção dos acidentes ambientais; na indicação de equipamentos corretos tanto para a proteção individual dos funcionários como equipamentos de proteção coletiva; além de treinamentos para as equipes envolvidas nos procedimentos de armazenagem e descarga, esclarece Borlenghi. Marcel Borlenghi Suatrans - A Suatrans ( está presente em 70 bases de atendimento emergencial e de soluções na prevenção e mitigação de acidentes com produtos perigosos. São mais de 400 profissionais no Brasil e na América do Sul. - Certificada pelas normas ISO 9001 e e pela norma OHSAS 18001, a Suatrans está sempre buscando soluções e inovações em tecnologias específicas para gestão de riscos ambientais e capacidade de respostas

25 Manutenção Como anda a manutenção da sua FROTA? Em tempos de crise econômica cuidar da manutenção da frota pode ser fator significativo para reduzir custos e evitar problemas com os órgãos reguladores do setor de transporte. Muitas vezes o empresário concentra a atenção na frota de caminhões e esquece dos veículos utilizados pelas equipes técnicas e de vendas. Nesta edição vamos conhecer melhor a importância dos fluídos de arrefecimento. Os fabricantes de motores estão sempre em busca das melhores soluções para aumentar o desempenho e a durabilidade dos motores, seja qual for a aplicação ou combustível utilizado. O motor em funcionamento tem um grande aumento de temperatura e precisa ser constantemente refrigerado. A água é responsável por essa refrigeração, porém, é necessária a utilização de aditivos para a proteção do sistema contra sua ação corrosiva. Pensando nisso, foram desenvolvidos para o mercado líquidos de arrefecimento que melhoram a refrigeração do motor, garantem a estabilidade da temperatura ideal, evitam a formação de bolhas de ar e formam uma película protetora contra o congelamento e a corrosão. Concebidos a partir de muitas pesquisas e testes, os fluidos de arrefecimento atendem normas nacionais e internacionais e são homologados pelas principais montadoras do País e do exterior. Para suprir as necessidades de todos os tipos de motores existem três tipos de tecnologias: fluídos clássicos, fluídos orgânicos e fluídos híbridos. Descubra suas diferenças e escolha o que está recomendado no manual do seu veículo. 4 Fluidos clássicos: os fluidos clássicos também servem para auxiliar o sistema de refrigeração, equilibrar a temperatura do motor, proteger contra a ação de depósitos que podem provocar superaquecimento e evitar a formação de bolhas.embora possuam funções semelhantes e também apresentem agentes anticorrosivos, os fluidos clássicos não garantem proteção total contra a corrosão diferentes dos fluidos orgânicos e são específicos para veículos com mais de 5 anos ou novos que já tenham sinais de corrosão. Além disso, sua vida útil é menor. 25

26 Manutenção 4 Fluidos orgânicos (OAT): os fluidos orgânicos foram concebidos para acompanhar a evolução dos novos motores, que trabalham em níveis muito elevados de temperatura e exigem líquidos de arrefecimento mais eficientes.desenvolvidos inteiramente à base de aditivos orgânicos, esses tipos de fluidos formam uma película protetora muito mais resistente do que a formada pelos aditivos clássicos. Isso, aliado ao fato de o inibidor orgânico aderir rapidamente à superfície dos metais, garante proteção total ao sistema de arrefecimento do motor. 4 Fluidos híbridos ( HOAT): mistura de componentes usados em fluidos clássicos, combinados com fluidos orgânicos. Estes fluidos são comumente usados em veículos asiáticos. Por que não posso usar água de torneira no meu radiador? Porque a água de torneira não tem a pureza necessária e, assim, forma depósitos nas mangueiras do sistema e também nas colméias do radiador. Dilua os fluidos concentrados somente em água desmineralizada, destilada ou deionizada. Posso usar água mineral, que é mais pura? Nem pensar. A água mineral contém substâncias que potencializam a formação de resíduos no sistema de arrefecimento. Quando usar um fluido orgânico, híbrido e quando usar um clássico? Os fluidos orgânicos e híbridos são especificados por algumas montadoras para carros fabricados à partir do ano Para saber qual é o caso do seu carro, verifique o Manual do Proprietário do Veículo. Nunca se oriente só pela cor do produto: ela não indica nem o tipo e nem a qualidade. Qual é a vantagem de usar um fluido orgânico ou híbrido? Os fluidos orgânicos e os híbridos, têm um ciclo de vida duas vezes maior quando comparados aos fluidos clássicos, além de não formarem depósitos e proporcionarem melhor transferência de calor. Sua tecnologia foi desenvolvida a partir de Mas siga sempre a orientação do seu fabricante. Se o seu carro, apesar de novo, não usar a tecnologia orgânica, use os produtos clássicos. ATENÇÃO : Se a água do radiador do seu carro tiver uma aparência enferrujada, utilize um fluido clássico, pois o orgânico ou híbrido pode danificar o sistema de arrefecimento. Fonte: ESG Consultoria e Serviços Ltda 26

27 27

28 28