Auditoria Tribunal de Contas

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1 Auditoria Tribunal de Contas Situação económico Financeira do SNS Lisboa, 26 de Novembro de 2007

2 Auditoria Tribunal de contas nota prévia O Relatório do Tribunal de Contas (RTC) sobre o acompanhamento da situação económico financeira do SNS de 2006, centra-se essencialmente nos resultados da agregação das contas de um conjunto de entidades que integram o SNS. Essa informação e análise efectuada não esgota o universo do SNS, não sendo, por exemplo, considerada a ACSS e os montantes do Orçamento de Estado afectos à tesouraria central, as receitas provenientes dos jogos sociais assim como as despesas referentes a convenções internacionais. Por outro lado, o RTC não teve em atenção os fluxos existentes entre as diferentes entidades do SNS que, no âmbito da conta consolidada do SNS devem ser anulados, sendo certo, como o RTC explicita que os procedimentos contabilísticos de consolidação não estão ainda normalizados e publicitados. A título exemplificativo, se estes procedimentos fossem tidos em conta, então o saldo financeiro do SNS em 2006 não seria de -272,8 M como é apresentado no RTC (resultante da agregação de um conjunto de entidades do SPA que integram o SNS), mas sim de +104,3 M que é o valor que consta do mapa da execução financeira consolidada do SNS anteriormente publicitado. Por fim, o RTC explicita um conjunto de diferenças que imputa à falta de fiabilidade da informação, mas que, nalguns casos, após aprofundamento técnico são apenas resultado de diferentes metodologias, universos não comparáveis e diversas agregações de contas.

3 Auditoria Tribunal de contas Questão 1 Na situação financeira das entidades do SPA, o saldo financeiro do exercício apresentou valores negativos em 2006, verificando-se a passagem de positivo em 2005 (aproximadamente 51M ) a negativo em 2006 (aproximadamente - 273M ), justificado, em grande parte, pela descida das transferências correntes obtidas. pag 10, ponto Quadro nº 10 do RTC pag 25 do anexo Situação financeira das entidades do SPA que integram o SNS

4 Auditoria Tribunal de contas Questão 1 Explicação SPA HEPE * Outros SNS não Consolidado Consolidação efectuada Total SNS Consolidado** Receita Cobrada Transferências Correntes Obtidas (OE) (1) 5.185, ,8 (2) 201, , ,9 Subsídio Investimento 98,4 98,4-25,4 (3) 73,0 Prestações de Serviços 166,8 166,8 166,8 Outros Proveitos Operacionais 35,3 35,3 35,3 Proveitos e Ganhos Financeiros 4,8 4,8 4,8 Outras Receitas do Prop Ano (4) 21,0 202,7 223,7 223,7 Total Receita do Exercício 5.511, ,8 404, ,9-25, ,5 Despesa Total Despesa com Pessoal (5) 2.054, ,0-2,4 (6) 2.051,6 Compras (5) 618,3 618,3-0,4 (6) 617,9 Fornecim. e Serviços (5) e (7) 361,5 361,5-11,0 (6) 350,5 Sub-contratos (8) 2.537, , ,9-57, ,5 Imobilizações 167,4 167,4 167,4 Outras Despesas (9) 45,1 119,2 164,3 164,3 Total da Despesa Exercício 5.784, ,1 119, ,5-71, ,2 Saldo do Exercício -272,2 58,5 104,3 Saldo de Gerencia 178,8 13,7 192,5 192,5 Recebimentos de Anos Anteriores 199,7 199,7 199,7 Despesas Anos Anteriors 1.083, ,6-152,3 931,3 Saldo Anos Anteriores -705,1-691,4-539,1 Saldo Acumulado -977,4-633,0-434,8 Nota: Partindo dos valores do quadro 10 do Relatório do Tribunal de Contas e considerando os valores dos HEPE e as outras receitas e despesas do SNS, obtem-se o SNS não consolidado. Abatendo os fluxos inter-instituições e agregando o Saldo de Gerência do SNS obtem-se o valor do SNS Consolidado. * Ver explicação na Questão 7. ** Ver explicação na Questão 2.

5 Auditoria Tribunal de contas Questão 1 Execução financeira consolidada ano 2006 UN: Milhões de uros 2006 Rubricas Definitivo Receita Cobrada Transferências Correntes Obtidas (O.E.) 7.631,9 Subsídio de Investimento 73,0 Prestações de Serviços 166,8 Outros Proveitos Operacionais 35,3 Proveitos e Ganhos Financeiros 4,8 Outras Receitas do P. Ano (*) 223,7 Total da Receita do Exercício 8.135,5 Despesa Total Despesa com Pessoal 2.051,6 Compras 617,9 - Produtos Farmacêuticos 457,5 - Material Consumo Clinico 129,0 - Outras 31,4 Fornec. e Serviços 350,5 Sub-Total 3.020,0 Sub-Contratos: 4.679,5 - Produtos V. Farmácias a) 1.452,4 - M.C.D.T. 675,2 - Outros Subcontratos b) 352,8 - Outros Serviços de Saúde (HPE) 2.199,1 Imobilizações 167,4 Outras Despesas (*) 164,3 Total da Despesa do Exercício 8.031,2 Saldo do Exercício 104,3 Saldo de Gerência dos Serviços + SNS 192,5 Recebimentos de Anos Anteriores 199,7 Despesa de Anos Anteriores 931,3 Saldo de Anos Anteriores -539,1 Saldo Acumulado -434,8

6 Auditoria Tribunal de contas Questão 2 A informação económico-financeira consolidada do SNS quer de 2005 quer de 2006 continua a não dar uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das entidades que integram o SNS, em virtude de a actual metodologia de consolidação de contas não garantir o resultado dessa informação seja exacto e integral, não só devido às limitações inerentes ao tratamento das relações económico-financeiras inter-instituições, como também, por não incluir os fluxos económico-financeiros globais do SEE. pag 9, ponto 2.1 Explicação Consolidação de Contas no SNS Estão em curso trabalhos no âmbito da consolidação cujo escopo vai dar normas regulamentares á parametrização de sistemas informáticos, de complexidade muito elevada face á dimensão do universo a consolidar. Apesar disto, a consolidação efectuada já permite monitorizar o universo SNS, e assenta nos seguintes critérios: RECEITA COBRADA: No Subsidio à Exploração considera-se a dotação atribuída pelo OE ao SNS (1). Em 2006 foram transferidos 356,9 milhões de relativos ao acerto de contas do Contrato-Programa de 2005 e 3,7 milhões de relativos a 2004 (2). Para as outras rubricas agregam-se, discriminadamente, e por natureza, todas as receitas das Instituições do SPA No que respeita ao Subsidio de Investimento expurgam-se os montantes que as ARS s transferem para as outras Instituições do SNS (3). Em Outras Receitas agregam-se as Receitas Próprias Cobradas do SNS (4).

7 Auditoria Tribunal de contas Questão 2 DESPESA TOTAL: Para as rubricas de Compras, Pessoal, Imobilizações, Fornecimentos e Serviços e Despesas de Anos Anteriores agregam-se os montantes relativos a cada uma das Instituições do SPA (5). Seguidamente, retiram-se os fluxos inter-instituições do SPA, em que para este efeito se solicita a cada uma das instituições do SPA a facturação inter-serviços por rubrica do próprio ano e anos anteriores (6). Considera-se em Produtos Vendidos por Farmácias e MCDT apenas os valores contabilizados pelas ARS por serem a entidade responsável pelo pagamento. Deste modo, não se incluem estas facturações nos outros grupos de serviços (7). Nos outros Subcontratos apenas se consideram os valores relativos à rubrica Outros (8). Em Outras Despesas agregam-se, para além das outras despesas das Instituições, as outras do SNS, nomeadamente, as Convenções Internacionais, pagamentos a Subsistemas e outros (9). Para além do trabalho já desenvolvido pelo grupo de trabalho interno, no âmbito da consolidação, será igualmente solicitado apoio externo especializado no sentido de elaboração de um manual de consolidação que será submetido à aprovação da Comissão de Normalização Contabilística.

8 Auditoria Tribunal de contas Questão 3 Em Dezembro de 2006, as dívidas do SNS, segundo a agregação dos dados a partir dos mapas de acompanhamento elaborados pelo IGIR/ACSS, IP., ascendem a 1.989,4M. Todavia, este montante diverge em 225,3M do montante global de 2.214,7M apurado pelo TC através da agregação dos balanços das entidades (SPA e SEE). pag 11, ponto 2.3 Quadro nº 11 do RTC pag 28 Dívidas das entidades do SNS Quadro nº 12 do RTC pag 29 Mapa das dívidas segundo o balanço agregado (SPA e SEE)

9 Auditoria Tribunal de contas Questão 3 Explicação Quadros nº 11 e nº 12 Dívidas das Entidades do SNS O Quadro 11 é elaborado mensalmente pelo IGIF / ACSS com o único objectivo de monitorizar a dívida a fornecedores (contas 22 e 26), ou seja, apenas uma parte da dívida. O Quadro 12 foi produzido pelo TC, com uma agregação de contas da sua exclusiva responsabilidade, espelhando outras dívidas para além das dívidas a fornecedores (contas 22 e 26), nomeadamente as contas 21, 23 e 24, razão pela qual não é comparável com o Quadro 11. A inexistência da divergência de 225,3 M em Dívidas das Entidades do SNS é demonstrada na conciliação apresentada no slide seguinte.

10 Auditoria Tribunal de contas Questão 3 Explicação DÍVIDAS DAS ENTIDADES DO SNS M Justificação / Reconciliação Quadro 12 - Balanço (contas de terceiros 21, 22, 23, 24 e 26) - Agregação da responsabilidade do TC 2.214,70 (inclui as contas de terceiros ; 21, 22, 23, 24 e 26) Quadro 11 - OFA (apenas algumas contas de terceiros) - Elaborado pela ACSS para monitorizar apenas as contas 22 e ,40 (inclui as contas 22, 261, 262, 263, 267, 2685, 2686, 2687, 2688, 2689) 225,30 (Diferença a justificar) 101,00 Adiantamentos do contrato programa (conta 219) - Não incluída no Quadro 11 60,00 Dívidas de 2 hospitais (Matosinhos e Barreiro) não constantes do Quadro 11 à data de disponibilização dos dados ao TC. Situação atempadamente reportada ao TC e que este não atendeu na comparação dos dados. 52,60 Retenções de impostos (conta 24). Não incluída no Quadro 11 11,70 Devedores diversos (contas 2681, 2682, 2684). Não incluída no Quadro ,30 (Diferença justificada) Reconciliação da diferença Nota: A diferença de 225,3 M entre o Quadro 11 e o Quadro 12 deve-se ao facto de eles não serem comparáveis. Enquanto que o Quadro 12 tem um conjunto de contas devedoras da 22 à 26, mas excluindo a 27 (especialização de custos com o pessoal) o Quadro 11 apenas reflete as contas 22 e algumas contas 26. Também, os dados reportados pelo TC no Quadro 11não evidenciam sa dìvidas de 2 hospitais, conforme informação que havia sido dada ao TC

11 Auditoria Tribunal de contas Questão 4 Comparando os valores apurados no quadro nº 15 com os valores apurados no quadro nº 16 verifica-se uma divergência na ordem dos 209 M, colocando em causa a fiabilidade e consistência da informação disponibilizada. pag 31 ponto RECONCILIAÇÃO DO QUADRO 15 E QUADRO 16 DO RELATÓRIO DO TRIB. CONTAS DÍVIDAS DAS ENTIDADES DO SNS SPA M Justificação / Reconciliação Quadro 15- Situação financeira - Dívidas por Natureza 1.376,95 Quadro 16 - Dívidas Balanço 1.167,60 209,35 (Diferença a justificar) Reconciliação da diferença 209, Acréscimo de Custos (especialização Pessoal) 209,85 (Diferença justificada) Nota: A diferença de 209,35 M entre o Quadro 15 e o Quadro 16 deve-se ao facto de eles não serem comparáveis. Enquanto que o Quadro 15 refere-se à totalidade da dívida por natureza e que inclui a especialização de custos com pessoal na conta 64, o Quadro 16 apenas tem a dívida que consta no Balanço sem a conta 273

12 Auditoria Tribunal de contas Questão 5 De referir que a não compatibilização do valor do quadro nº 15 com o quadro nº 13 resulta do facto do IGIF no seu acompanhamento não apresentar a totalidade dos valores em dívida pelas entidades do SPA. RECONCILIAÇÃO DO QUADRO 13 E QUADRO 15 DO RELATÓRIO DO TRIB. CONTAS DÍVIDAS DAS ENTIDADES DO SNS / SPA M Justificação / Reconciliação Quadro 15- Situação financeira - Dívidas por Natureza 1.376,95 (todas as contas da situação Financeira - mapa 7.4 POCMS) Quadro 13 - Dívidas das Entidades do SPA (22 e 26) 1.142,90 (apenas contas 22, 261, 262, 263, 267, 2685, 2686, 2687, 2688, 2689) 234,05 (Diferença a justificar) Reconciliação da diferença 0, Custos Diferidos não incluído no quadro 13 0,09 63 Transferências Correntes concedidas não incluído no quadro ,85 64 Custos com Pessoal em divida decorrentes do acréscimo de custos não incluidos no Quadro 13 3,94 Outros Custos com Pessoal em divida 18,90 Retenções de impostos (conta 24). Não incluída no Quadro 13 0,93 Custos Extraordinários não incluído no quadro ,05 (Diferença justificada) Nota: A diferença de 234,05 M entre o Quadro 15 e o Quadro 13 deve-se ao facto de eles não serem comparáveis. Enquanto que o Quadro 15 refere-se à totalidade da dívida por natureza (incluído dívida ao Pessoal e ao Estado), o Quadro 13 apenas reflete a dívida das contas 22 e 26

13 Auditoria Tribunal de contas Questão 6 Da análise por grupo de entidades que integram o SNS, verificou-se que, em 2006, o montante com maior peso (42,5%) no total das dívidas a fornecedores, diz respeito à dívida dos hospitais EPE, a qual registou, em 2006, um crescimento de 52,5% (vd. Anexos quadro nº 14) Pag. 29, ponto Quadro nº 14 do RTC pag 30 do anexo Dívidas por tipo de credor dos grupos de entidades do SNS

14 Auditoria Tribunal de contas Questão 6 Explicação COMENTÁRIO AO QUADRO 19 DO RELATÓRIO E QUADRO 14 DO ANEXO RELATÓRIO DO TRIB. CONTAS DÍVIDAS A FORNECEDORES EXTERNOS AO ESTADO - HOSPITAIS EPE M Justificação / Reconciliação Valores do Tribunal de Contas (Universo não comparável) ,1 Não Inclui CH Setubal e CHL Ocidental (31 Hospitais) ,2 Inclui CH Setubal e CHL Ocidental (33 Hospitais) +52,5% (Universo não comparavel) Ajustamento ao valor do Tribunal de Contas Universo Comparável , ,2 Não Inclui CH Setubal e CHL Ocidental Crescimento da Divida +19,1% Ajustamento realizado tornando o Universo Comparável (31 Hospitais) Elementos de Balanço (Divida Total) , ,5 Crescimento efectivo da Divida +14,6% Inclui a totalidade dos 35 Hospitais EPE Nota: O cálculo da Divida pelos valores do Tribunal de Contas, apenas reflecte uma uma dívida parcial e os universos em análise não são comparaveis e contempla um universo de Hospitais diferentes da realidade. Tornando os Universos comparáveis o crescimento da dívida não seria 52,5%, mas sim 19,1%. Para se avaliar o crescimento da dívida dos Hospitais EPE deverá ser considerado os valores globais incritos em balanço, para o conjunteo de 35 Hospitais, nesta situação o crescimento é de 14,6%. De referir ainda que 5 Hospitais SPA em 2005, que passaram a integrar o universo EPE em 2006, receberam em 2005 cerca de 218,7 M de Rectificativo o que contribuiu para o crescimento de 14,6%, anulando o efeito do rectificativo em 2005, a variação para 2006 seria negativa.

15 Auditoria Tribunal de contas Questão 7 A metodologia seguida pelo IGIF para tornar o universo dos hospitais comparável conduziu, quanto a 2005, a uma redução do défice financeiro global do SNS (saldo financeiro acumulado) de cerca de 25% (de -821M para -615 M ) e ao mesmo tempo uma melhoria do saldo financeiro do exercício de 140% (verificando-se um superavit de 27M em vez de um défice de 68M correspondente ao saldo do universo real). pag 9, ponto 2.1 Quadro nº 5 do RTC pag 19 SNS/Execução financeira consolidada

16 Auditoria Tribunal de contas Questão 7 Explicação Quadro nº5-sns/execução Financeira Consolidada No quadro nº5 apresenta-se a situação financeira consolidada do SNS de 2005 e A conta de 2005 não foi alterada, apenas se apresentam dois universos, a saber: o universo real onde se incluem as receitas e despesas discriminadas por rubrica de todos os hospitais que nesse ano pertenciam ao SPA e um outro denominado de comparável onde não se inclui aquela discriminação para os Hospitais de Santa Maria, S.João, Outão, Mirandela e Macedo de Cavaleiros que foram empresarializados em Dezembro de A separação entre estes dois universos apenas tem como objectivo permitir estabelecer comparações reais com o mesmo número de hospitais nos 2 anos. Acresce que os valores de Dezembro de 2006 apresentados se referem ao universo real. É de notar que dada a natureza dos Hospitais EPE e de acordo com orientações transmitidas pela DGO e INE, o valor do Contrato Programa (contratualização)dos H.E.P.E. deve ser contabilizado em termos de despesa na rubrica de Subcontratos (Outros serviços de saúde), pelo chamado montante ACRUAL que é seguida pelo INE na apresentação das contas nacionais. No orçamento do SNS a inscrição é efectuada na mesma rubrica orçamental (subcontratos). De notar que o Orçamento de Estado não inclui as Instituições do Sector Empresarial. Esta orçamentação cumpre as regras da apresentação das Contas Nacionais. O IDT e o INEM não integram o orçamento do SNS. No entanto em 2005 foi abatido ao orçamento inicial do SNS o valor de 3,1 milhões de para reforçar o orçamento do IDT e em 2006 esse abatimento foi 4,8 Milhões de para o mesmo fim. O IDT só integrou o SNS até 2002 (como SPTT). O INEM é um serviço integrado que faz parte do orçamento global do Ministério da Saúde mas que não integra o orçamento do SNS.

17 Auditoria Tribunal de contas Questão 8 A Situação económica global das entidades que integravam o SNS em 2006 reflecte um agravamento tanto dos resultados operacionais como dos resultados líquidos, os quais atingiram -294,5M e -284,8M respectivamente, representando decréscimos de 233,4% nos resultados operacionais e 290,1% nos resultados líquidos. pag 9, ponto 2.2.1

18 Auditoria Tribunal de contas Questão 8 Explicação Os valores apresentados no quadro nº 8 do relatório referem-se a uma agregação de contas dos diferentes universos de instituições do SNS. Estes valores não traduzem uma verdadeira consolidação de contas do SNS. Em todo o caso, deve referir-se que a evolução dos custos totais em 2006 face a 2005 se traduziu numa redução de 3,2% o que demonstra um grande controlo efectuado ao longo do ano no que se refere ao desempenho das diferentes instituições. Relativamente à evolução dos proveitos é de salientar que em 2005 houve um orçamento rectificativo que permitiu nesse ano reforçar financeiramente as instituições, o que não se verificou em 2006.

19 Auditoria Tribunal de contas Questão 9 O agravamento mais significativos dos resultados líquidos, de 2005 para 2006, verificou-se no conjunto dos hospitais do SEE sem que tenham sido esclarecidas as principais causas que terão contribuído para essa tão elevada variação nos resultado liquido agregado. -pag 10, ponto Quadro nº 9 do anexo pag 21 Demonstração de resultados agregada do SNS por grupo de serviços

20 Auditoria Tribunal de contas Questão 9 Explicação A evolução dos resultados líquidos dos Hospitais EPE de 2005 para 2006, passam de euros para euros conforme quadro nº 6 apresentado no Relato do Tribunal de Contas. No entanto é necessário ter em atenção que o Universo dos Hospitais EPE sofreu alteração em 2006, passando a integrar o Hospital de Sta Maria, Hospital de S. João, Outão, Macedo de Cavaleiros e Mirandela, que em 2005 não pertenciam a este Universo. Como sabemos, a principal alteração que resulta da empresarialização dos Hospitais tem a ver com o facto destes passarem a ser financiados em função da sua actividade, nos termos de um contrato programa estabelecido entre as partes. Assim, a evolução dos proveitos e em consequência a evolução dos resultados dos Hospitais que passaram a integrar o sector empresarial do estado em 2006, não são directamente comparáveis com os proveitos e resultados de De facto se em relação a estes 5 hospitais expurgarmos o efeito das dotações feitas a estes mesmos hospitais em 2005 por via do orçamento rectificativo então os resultados do Universo EPE passaria de um resultado liquido de ( euros) em 2005 para um resultado liquido de ( euros) em 2006.

21 Auditoria Tribunal de contas Questão 11 Quanto às entidades do SPA que integram o SNS, da comparação dos valores dos créditos a receber expressos no mapa da situação financeira (658M ), no balanço (578M ) e nos mapas de acompanhamento produzidos pelo IGIF (658M ) resultaram valores não coincidentes, colocando em causa a fiabilidade e consistência da informação disponibilizada. - pag 37, ponto 5.4 Quadro nº 25 do RTC pag 36 Mapa dos valores por cobrar por natureza de receita (SPA) Quadro nº 26do RTC pag 37 Créditos a receber tendo por origem os balanços (SPA)

22 Auditoria Tribunal de contas Questão 11 Explicação RECONCILIAÇÃO DO QUADRO 25 E QUADRO 26 DO RELATÓRIO DO TRIB. CONTAS Créditos de Balanço e Valor a Cobrar da Situação Financeira M Justificação / Reconciliação Quadro 25- Situação financeira - valor por cobrar 657,80 Quadro construido na óptica dos proveitos, incluindo todos os saldos de proveitos por cobrar. Quadro 26 - Balanço valor de créditos 577,70 Quadro construído na óptica de terceiros, incluindo saldos das contas 21,24, 26 e 229 mais a adiantamentos a fornecedores. 80,10 (Diferença a justificar) Reconciliação da diferença 18,76 48,30 Saldos de Clientes registados no Quadro 25 e não registados no Quadro 26, pois encontram-se registados (no Balanço) em acréscimos e Diferimentos e não em Terceiros. Provisão de Cobrança Duvidosa considerada no Quadro 26. As Provisões não são reflectidas no mapa da Situação Financeira, razão pela qual não constam do Quadro ,04 diferença a reconciliar 80,10 (Diferença justificada)

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