OCORRÊNCIA DA FAMÍLIA LORICARIIDAE (PISCES: SILURIFORMES) NO ALTO CURSO DO RIO SUCURIÚ. Nadialine Stefan Barbosa¹ & Maria José Alencar Vilela 2

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1 OCORRÊNCIA DA FAMÍLIA LORICARIIDAE (PISCES: SILURIFORMES) NO ALTO CURSO DO RIO SUCURIÚ. Nadialine Stefan Barbosa¹ & Maria José Alencar Vilela 2 1 Aluna do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFMS/CPTL, bolsista de Iniciação Científica CNPq - PIBIC 28/9. 2 Professora UFMS/CPTL, Departamento de Ciências Naturais; mjavilela@yahoo.com.br Resumo: Este trabalho apresenta os primeiros resultados sobre a ocorrência de peixes da Família Loricariidae pertencentes ao Gênero Hypostomus no alto curso do Rio Sucuriú, MS. Conhecidos popularmente como cascudos, habitam ambientes lênticos e lóticos, vivendo próximo ao substrato. As coletas ocorreram a intervalos de um a três meses, no período de outubro de 25 a março de 29, utilizando redes de espera de vários tamanhos de malha, redes de arrasto e peneirão, em diferentes ambientes ao longo da área de influencia da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Alto Sucuriú. Os exemplares capturados foram fixados, medidos para anotação de parâmetros biométricos, fotografados, analisados para a identificação e guardados. Entre os exemplares capturados foram registradas quatro espécies, sendo uma ainda não descrita: a) Hypostomus ancistroides, com 47 indivíduos, comprimento médio de 23,44 cm; b) Hypostomus cf. strigaticeps, com 11 exemplares coletados, comprimento médio de 17, 8 cm; c) Hypostomus albopunctatus, com 26 indivíduos capturados e comprimento médio de 17,7 cm; d) Hypostomus sp. aff. latirostris, a espécie nova, com 36 exemplares e comprimento médio de 11,69 cm. A relação peso x comprimento, estimada para cada espécie, revelou uma correlação elevada (próxima a 1) entre os parâmetros e coeficiente angular b 3, indicando crescimento alométrico, para as quatro espécies. As capturas foram mais abundantes no período de seca e sobre indivíduos jovens, favorecidas pelo menor volume de águas nas corredeiras, um dos ambientes preferenciais na fase juvenil. A observação da distribuição dos indivíduos na área de implantação da PCH, antes e após o represamento já indica algumas alterações, com tendência à diminuição de indivíduos na área represada. Palavras chave: ictiofauna, Hypostomus, peixes

2 INTRODUÇÃO O Rio Sucuriú é um dos grandes tributários da margem direita do Rio Paraná, com nascentes situadas no município de Costa Rica, Mato Grosso do Sul, localizadas nas fazendas Sucuriú e Pontal ( S W) e foz no município de Três Lagoas, ( S W), em uma trajetória de aproximadamente 34 quilômetros. Ao longo de seu curso encontram-se cachoeiras e corredeiras, nas áreas de afloramentos rochosos, e trechos sinuosos e mais lentos, nas regiões de várzea, com muitos brejos e lagoas marginais, em grande parte com matas ciliares em bom estado de conservação. As atividades predominantes na região são a pecuária (Pagotto et al, 26) e extensas monoculturas de soja, milho, algodão e girassol. Por suas características de água corrente e muitos desníveis, o Rio Sucuriú e alguns de seus afluentes vêm sendo modificados com a instalação de usinas hidrelétricas, principalmente as chamadas PCH s (Pequena Central Hidrelétrica), assim classificados os empreendimentos com potência superior a 1. kw e inferior a 3. kw e área de reservatório igual ou inferior a 3, km 2 (ANEEL, 1998). Uma delas, a PCH Alto Sucuriú, instalada no alto curso do rio Sucuriú ( S W), teve o reservatório formado em janeiro de 28, ocupando terras dos municípios de Chapadão do Sul e Água Clara. Como parte das medidas ambientais previstas no EIA RIMA, o monitoramento da ictiofauna na área de influência da usina começou anteriormente ao início das obras, em outubro de 25. Neste trabalho são apresentados os resultados de um estudo sobre os cascudos do Gênero Hypostomus, Família Loricariidae, registrados na região. Trata-se de um dos gêneros mais complexos e com maior número de espécies dentre os Siluriformes, compreendendo de 117 a 13 espécies (Jerep et al., 27; Zawadzki et al., 28). São habitantes usuais de ambientes fluviais lênticos e lóticos (Gery, 1969), próximos ao fundo, sobre substrato rochoso, troncos e vegetais submersos (Casatti, 22), onde vivem raspando algas do substrato ou caçando invertebrados (Britski, 1999). Este tipo de ambiente é comumente encontrado ao longo do curso do rio Sucuriú, o que favorece a ocorrência de espécies do grupo. O objetivo principal deste trabalho foi identificar as espécies de cascudos Hypostomus encontradas na região do alto rio Sucuriú e elaborar uma chave dicotômica simplificada,

3 especialmente delineada para reconhecimento em campo, a fim de facilitar o reconhecimento dos exemplares. Com os dados obtidos também se buscou descrever a composição em tamanho e peso, aspectos relativos à maturação e à distribuição espacial dos cascudos na região, além de verificar a possível influência do represamento sobre a ocorrência das espécies. MATERAL E MÉTODOS O material foi coletado na área de implantação da PCH Alto Sucuriú (Figura 1). As amostragens foram realizadas com intervalos de um a três meses, totalizando 23 campanhas entre outubro de 25 a março de 29. Os indivíduos foram capturados com redes de espera de diferentes malhas, rede de arrasto e peneirão, em diferentes ambientes do rio, incluindo praias, corredeiras, desembocaduras de afluentes e lagoas marginais distribuídas a montante (limite superior ,7 S 53 13,5 W) e a jusante (limite inferior S W) do eixo da barragem, antes e depois do represamento. Após a coleta, os exemplares foram etiquetados e fixados em solução de formol 1% e levados ao Laboratório de Ictiologia da UFMS/Campus Três Lagoas. Posteriormente, foram transferidos para uma solução de álcool 7%. Dos exemplares mediu-se o comprimento total (Lt, em cm) e o peso total (Wt, em g) e registrou-se o sexo e o estágio de maturação gonadal, conforme análise macroscópica, considerando características de cor, transparência, vascularização e flacidez. O estágio de maturação foi atribuído utilizando a escala constituída pelos seguintes estágios: A = imaturo ou virgem, B = em maturação, C = maduro, D = esvaziado em recuperação e E = em repouso (Vazzoler, 1996). Muitos exemplares foram mantidos inteiros (sem incisão para verificação de gônadas), para garantir a manutenção das características necessárias à identificação. A identificação dos exemplares baseou-se na chave disponível para a bacia do rio Paraná (Graça e Pavanelli, 27), com auxílio de Britski (1999). Para a elaboração da chave dicotômica simplificada foram levados em consideração atributos referentes à cor do corpo, cor das manchas ou pintas, formato da cabeça e do focinho, e outros atributos que poderiam ser facilmente reconhecíveis. Com os dados de peso e comprimento foram elaborados os histogramas de distribuição de peso e de comprimento, utilizando-se o programa Microsoft Excell. A relação entre peso e comprimento total foi estimada para todos os indivíduos amostrados de cada espécie segundo

4 a equação exponencial: W t = a Lt b (Le-Cren, 1951), onde: W t = peso total em gramas; Lt = comprimento total em centímetros; a = uma constante; b = coeficiente angular. Figura 1. Região de implantação da PCH Alto Sucuriú, MS, Brasil (em amarelo). (Mapa esquemático modificado de imagem cedida por DM Construtora de Obras). O registro fotográfico dos exemplares foi feito com câmera digital Sony Cyber-shot DSC-W55, 7,2 megapixels, lentes Carl Zeiss, editado em Corel PHOTO-PAINT 12 e Corel DRAW 12. Os exemplares das espécies estão depositados no Laboratório de Ictiologia da UFMS/Campus Três Lagoas, para compor a amostra-testemunho. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período amostrado foram capturados 21 indivíduos pertencentes ao Gênero Hypostomus, distribuídos em quatro espécies, conforme detalhamento na Tabela 1. Exemplares das espécies coletadas foram levados ao NUPELIA, da Universidade Estadual de

5 Maringá, PR, para análise pelo Dr. Cláudio H. Zawadzki, para confirmação das identificações feitas previamente e estão depositados na coleção de peixes daquela instituição. Tabela 1. Posição taxonômica dos cascudos registrados na PCH Alto Sucuriú, Rio Sucuriú, MS. Ordem Siluriformes Família Loricariidae Subfamília Hypostominae Hypostomus albopunctatus (Regan, 198) Hypostomus ancistroides (Ihering, 1911) Hypostomus sp. aff. latirostris (Regan, 194) Hypostomus cf. strigaticeps (Regan, 198) A elaboração de uma chave dicotômica simplificada foi executada agrupando-se as informações semelhantes, admitidas somente duas possibilidades classificatórias, com o objetivo de facilitar a identificação das espécies em campo (Tabela 2). Tabela 2. Chave dicotômica para as espécies de Hypostomus da área de influência da PCH Alto Sucuriú, rio Sucuriú. Chave Dicotômica Hypostomus 1. Corpo claro com pintas escuras 2 1. Corpo escuro com pintas claras 3 2. Focinho pontiagudo, presença de 4 quilhas horizontais ao longo do corpo Hypostomus ancistroides 2. Focinho arredondado, manchas sobre a cabeça menores que as do corpo, sem quilhas Hypostomus sp. aff. latirostris 3. Corpo marrom, perfil elevado na altura do focinho/cabeça Hypostomus cf. strigaticeps 3. Corpo cinza-escuro, perfil achatado na altura do focinho/cabeça Hypostomus albopunctatus 1. Hypostomus ancistroides (Ihering, 1911). Caracteriza-se por possuir o corpo castanho, todo coberto com pintas escuras, sendo menores sobre a cabeça; as nadadeiras são castanhas e também possuem pintas escuras (Graça e Pavanelli, 27). O corpo é alto, apresentando quilhas horizontais ao longo do comprimento; os olhos apresentam tamanho médio e o focinho possui um formato pontiagudo (Figura 2). Foram capturados 47 exemplares desta espécie, variando, quanto ao comprimento total, de 11,5 cm a 32 cm, com média de 23,44 cm, em distribuição unimodal (Figura 3). O peso total variou de 2 g a 341 g, com média de 149,8 g (Figura 4).

6 A relação peso x comprimento, estimada para machos e fêmeas, resultou na equação: Wt =,194 Lt 2,811 (R 2 =,9536) (Figura 5). Figura 2. Exemplar de Hypostomus ancistroides. (Foto: N. S. Barbosa) 12 1 N de indivíduos Lt (cm) Figura 3 Distribuição de comprimento total (Lt) de Hypostomus ancistroides N de indivíduos Peso (g) Figura 4. Distribuição de peso total (g) de Hypostomus ancistroides.

7 Peso (g) y =.194x R 2 = Lt (cm) Figura 5. Relação peso x comprimento de Hypostomus ancistroides. Indivíduos maduros ou recém desovados foram registrados nos meses de junho a janeiro, indicando uma longa temporada reprodutiva. No entanto, dado o número relativamente pequeno de indivíduos adultos, esta observação deve ser considerada em caráter preliminar. 2. Hypostomus sp. aff. latirostris (Regan, 194) Este cascudo foi identificado com auxílio do especialista no grupo, Dr. Claudio H. Zawadzki, da Universidade Estadual de Maringá, como se tratando de uma espécie nova, sendo chamado provisoriamente de Hypostomus sp. aff. latirostris. A expressão sp. é utilizada ou porque não se pôde aplicar nenhum dos nomes atualmente disponível à espécie descrita, ou porque se trata de uma nova espécie, ou ainda porque carece de revisões que permitam uma identificação concludente. A expressão aff. é usada nos casos em que os exemplares ou pertencem às espécies sob o qual eles estão designados, mas sobre a qual não se tem segurança, ou aproximam-se muito da espécie em questão (Britski, 1999). Possui corpo de cor clara, com manchas escuras ao longo de sua extensão, sendo menores sobre a cabeça. As nadadeiras são castanho-escuras e também possuem manchas escuras; na caudal, as manchas são fortes e evidentes. A parte anterior da cabeça, correspondente ao focinho, tem uma forma mais arredondada. Os olhos são grandes (Figura 6).

8 Figura 6. Exemplar de Hypostomus sp. aff. latirostris. (Foto: N. S. Barbosa) Nos 36 indivíduos capturados, o comprimento total variou de 2 a 28 cm, com média de 11,69 cm (Figura 7). A distribuição mostra duas (talvez três) modas, o que se deve à captura de juvenis na temporada de águas baixas. A estrutura de população quanto ao peso em gramas variou de,1g a 27 g, com média de 46,52 g (Figura 8) N de indivíduos Lt (cm) Figura 7. Distribuição de comprimento total (Lt) de Hypostomus sp. aff. latirostris. 25 N de indivíduos ,1 3,1 6,1 9,1 12,1 15,1 18,1 21,1 24,1 Peso (g) Figura 8. Distribuição de peso total (g) de Hypostomus sp. aff. latirostris.

9 A relação peso x comprimento, estimada para machos e fêmeas, resultou na equação: Wt =,93 Lt 3,855 (R 2 =,9945) (Figura 9). Peso (g) y =.93x R 2 = Lt (cm) Figura 9. Relação peso x comprimento de Hypostomus sp. aff. latirostris. A análise de maturação gonadal mostrou a ocorrência de indivíduos maduros no mês de novembro, o que sugere um período reprodutivo mais relacionado ao período chuvoso, o que de certa forma explica as duas classes modais de comprimento observadas na Figura 7, resultantes de ingressos de novos indivíduos na população em períodos definidos. 3. Hypostomus cf. strigaticeps (Regan, 198). Indivíduos caracterizados por possuir corpo escuro em tonalidade marrom, com pintas claras, sendo menores sobre a cabeça; as nadadeiras são escuras, também tendo pintas claras (Graça e Pavanelli, 27). A cabeça possui um formato ligeiramente pontiagudo, com o focinho com perfil elevado (Figura 1). Olhos de tamanho mediano. Figura 1. Exemplar de Hypostomus cf. strigaticeps (Foto: N. S. Barbosa).

10 Foi a espécie coletada em maior número, entre os cascudos. Em 11 indivíduos coletados observou-se uma variação do comprimento total de 6 a 29 cm, com média de 17,8 cm, em distribuição bimodal (Figura 11). O peso total dos indivíduos capturados variou de 2,9 g a 255 g, com média de 89,64 g (Figura 12) N de indivíduos Lt (cm) Figura 11. Distribuição de comprimento total (Lt) de Hypostomus cf. strigaticeps. N de indivíduos Peso (g) Figura 12. Distribuição de peso total (g) de Hypostomus cf. strigaticeps. A relação peso x comprimento, estimada para machos e fêmeas, resultou na equação: Wt =,79 Lt 3,1357 (R 2 =,9925) (Figura 13).

11 Peso (g) y =.79x R 2 = Lt (cm) Figura 13. Relação peso x comprimento de Hypostomus cf. strigaticeps. Indivíduos maduros foram observados nos meses de maio e de agosto a novembro, sugerindo uma temporada reprodutiva mais longa. No entanto, como nas demais espécies, estas observações são preliminares, sendo adequado um maior número análises em exemplares adultos para confirmação.. 4. Hypostomus albopunctatus (Regan, 198). Caracteriza-se por possuir corpo de coloração cinza-escuro, com pintas claras, quase brancas no exemplar recém coletado, que são menores sobre a cabeça; nadadeiras escuras com pintas claras (Graça e Pavanelli, 27), sendo que a nadadeira dorsal tem início aproximadamente na mesma linha das pélvicas. A cabeça é levemente pontiaguda em vista superior; a altura do pedúnculo caudal chega a cerca de 6% da altura da cabeça, conferindo ao animal um perfil achatado (Figura 14). Figura 14. Exemplar de Hypostomus albopunctatus. (Foto: N. S. Barbosa)

12 Foram coletados 26 indivíduos, variando em comprimento de 8,6 a 26,5 cm, com média de 17,7 cm, em distribuição bimodal (Figura 15). O peso variou de 5,1 a 25 g, com média de 81,6 g (Figura 16). N de indivíduos Lt (cm) Figura 15 Distribuição de comprimento total (Lt) de Hypostomus albopunctatus. 7 6 N de indivíduos Peso (g) Figura 16 Distribuição de peso total (g) de Hypostomus albopunctatus. A relação peso x comprimento, estimada para machos e fêmeas, resultou na equação: Wt =,58 Lt 3,2496 (R 2 =,984) (Figura 17). Indivíduos maduros foram observados nos meses de maio e novembro.

13 Peso (g) y =.58x R 2 = Lt (cm) Figura 17. Relação peso x comprimento de Hypostomus albopunctatus. A observação dos resultados na relação peso x comprimento revelou coeficientes de correlação elevados, próximo a 1, para todas as espécies, o que é explicado pela possibilidade de se capturar, na pesca científica, exemplares de diferentes tamanhos, representando quase todas as classes de tamanho das espécies na região. O coeficiente angular b, relacionado com a forma de crescimento do indivíduo, girou em torno de 3, para Hypostomus ancistroides (b=2,811), Hypostomus sp. aff. latirostris (b=3,855), Hypostomus cf. strigaticeps (b=3,1357) e Hypostomus albopunctatus (b=3,2496), indicando um crescimento alométrico (b 3) (Santos et al., 22)., onde houve um maior incremento em peso do que em comprimento, nos valores maiores que 3,. As variáveis biométricas podem ser afetadas por diversos fatores que influenciam os valores estimados das relações obtidas, incluindo composição gênica e fatores do meio. Dos indivíduos capturados, somente 71,5% foi analisado quanto ao estágio de maturação gonadal; os demais ou foram mantidos inteiros, para facilitar a caracterização, ou foram liberados ainda vivos, caso ocorrido durante a operação de fechamento da represa, quando muitos indivíduos ficaram retidos em uma grande poça formada na corredeira a jusante. Estes indivíduos foram capturados em rede, contados por espécie e liberados em seguida. Cerca de 78,2 % dos indivíduos capturados eram imaturos (estágio A), o que pode ter sido influenciado pela distribuição preferencial de juvenis nas áreas rasas e de corredeiras. As coletas mais abundantes ocorreram no período da seca, que abrange os meses de abril a setembro (Figura 18), provavelmente devido ao baixo volume das águas, o que facilita a captura, principalmente nos trechos de corredeira.

14 % de Indivíduos Estação seca Estação chuvosa H. ancistroides H.sp. aff. latirostris H. cf. strigaticeps H. albopunctatus Figura 18. Porcentagem de captura de Hypostomus nos períodos secos e chuvosos, na área de influência da PCH Alto Sucuriú, rio Sucuriú. A maioria das capturas ocorreu na calha principal, tanto em região mais profunda como nas áreas mais próximas à margem (Figura 19). Exemplares de H. ancistroides foram capturados na calha do rio, em trechos característicos de águas correntes, próximo às margens, associados ou não a macrófitas aquáticas, na desembocadura de córregos e em praias arenosas. Froehlich et al. (26) já relataram a ocorrência da espécie em córregos da bacia do Sucuriú, relacionada a águas correntes. H. albopunctatus Calha Praia Corredeira H. cf. strigaticeps H. sp aff. latirostris H. ancistroides Figura 19. Porcentagem de captura das espécies de Hypostomus segundo o local de ocorrência, na área de influência da PCH Alto Sucuriú, rio Sucuriú. %

15 Hypostomus sp. aff. latirostris ocorreu em corredeiras de fundos rochosos, em praias arenosas e no curso do rio, próximo às margens, com presença ou não de macrofitas e/ou vegetação. Nas coletas realizadas, observou-se maior captura de Hypostomus cf. strigaticeps no leito do rio, próximo às margens cobertas ou não por macrófitas e/ou vegetações, com menor ocorrência nas corredeiras associadas a afloramentos rochosos. Em H. albopunctatus os indivíduos ocorreram em grande parte no curso do rio, próximo às margens, associados ou não a macrófitas e em corredeiras de fundos rochosos, o que também foi observado por Froehlich et al. (26). Um efeito inevitável de qualquer represamento é a alteração na composição e abundancia de espécies da fauna aquática, podendo ocorrer proliferação de algumas e redução ou mesmo eliminação de outras. O represamento, independentemente de sua finalidade, compromete os aspectos da dinâmica dos rios que são fundamentais para a manutenção das características dos ecossistemas aquáticos, incluindo a ictiofauna e seu habitat (Agostinho et al, 1999). Assim, em relação aos cascudos estudados, observou-se que a distribuição dos indivíduos, na montante e jusante, em relação ao eixo da barragem, antes e após o represamento, foi diferente entre as espécies: a) Em Hypostomus ancistroides, a ocorrência antes e após o represamento foi semelhante, tanto na região a jusante quanto a montante (Figura 2), com menor captura após o represamento nas duas áreas. N de Indivíduos Montante Jusante Local Antes do represamento Após o represamento Figura 2. Ocorrência de Hypostomus ancistroides antes e após o represamento em relação ao eixo da barragem da PCH Alto Sucuriú, Rio Sucuriú. b) Em Hypostomus sp. aff. latirostris, os indivíduos ocorreram de igual modo a montante e a jusante, antes do represamento, com diminuição na região de montante e aumento a jusante, após o represamento (Figura 21).

16 N de Indivíduos Montante Jusante Local Antes do represamento Após o represamento Figura 21. Ocorrência de Hypostomus sp. aff. latirostris antes e após o represamento em relação ao eixo da barragem da PCH Alto Sucuriú, Rio Sucuriú. c) Em Hypostomus cf. strigaticeps, a ocorrência foi maior na região a montante, antes do represamento, com marcada diminuição após o represamento, ao mesmo tempo em que se observou aumento na área a jusante (Figura 22), o que pode estar associado ao acúmulo de indivíduos no pé da barragem, quando encontravam-se em deslocamento rio acima. N de Indivíduos Montante Jusante Local Antes do represamento Após o represamento Figura 22. Ocorrência de Hypostomus cf. strigaticeps antes e após o represamento em relação ao eixo da barragem da PCH Alto Sucuriú, Rio Sucuriú. d) Em Hypostomus albopunctatus, antes do represamento houve capturas somente na região de montante, após o represamento essas capturas diminuíram a montante e ocorreram em maior numero a jusante (Figura 23). Da mesma forma que na espécie anteriormente citada, observou-se acúmulo de indivíduos no pé da barragem, logo após o fechamento da mesma.

17 15 N de Indivíduos 1 5 Montante Jusante Local Antes do represamento Após o represamento Figura 23. Ocorrência de Hypostomus albopunctatus antes e após o represamento em relação ao eixo da barragem da PCH Alto Sucuriú, Rio Sucuriú. CONCLUSÃO Pela quantidade de espécies que compõem o Gênero Hypostomus, pode-se firmar que os estudos ainda são insuficientes para descrever a diversidade do grupo, notadamente no que se refere à sua distribuição nos rios e riachos sul-mato-grossenses. A elaboração da chave simplificada irá auxiliar os pesquisadores na continuação dos estudos, permitindo uma maior facilidade na identificação dos exemplares. A continuidade do estudo, com detalhamento das variáveis biométricas, é essencial para a descrição das espécies de cascudo, particularmente da nova espécie registrada neste ambiente. Além disso, a descrição dos ambientes preferenciais das espécies é fundamental na proposição de medidas que possam aumentar as chances de sua permanência na região, sobretudo pelo aumento no número de hidroelétricas que tem sido verificado, que colaboram para intensificar as alterações nos habitats existentes, em grande parte irreversíveis. O estudo e o monitoramento contínuos da região são essenciais para acompanhar as modificações sofridas no ambiente e suas implicações sobre a biologia dos peixes naturais daquele sistema. AGRADECIMENTOS Ao Dr. Claudio H. Zawadzki, do NUPELIA/UEM, pelo auxílio na identificação e nomenclatura das espécies de cascudos.

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, A.A.; JÚLIO Jr., H.F Peixes da bacia do Alto rio Paraná. In: Lowe- Mcconnell, R.H. (Ed). Estudos Ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo, SP: EDUSP. p ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Nº. 394, de 4/12/1998. BRITSKI, H.A..; SILIMON, K.Z.de S. de; LOPES, B.S Peixes do Pantanal. Manual de Identificação. Brasília, DF: Embrapa. CASATTI, L. 22. Alimentação dos peixes em um riacho do Parque Estadual Morro do Diabo, Bacia do Alto Rio Paraná, Sudeste do Brasil. Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, SP, Brasil. FROEHLICH, O.; VILELA, M.J.A.; CAVALLARO, M.R.; CORDEIRO, L.M. 26. Inventário da Ictiofauna no Complexo Aporé-Sucuriú. In: (Orgs) PAGOTTO, T.C.S & SOUZA, P.R. 26. Biodiversidade do Complexo Aporé-Sucuriú: subsidio à conservação e ao manejo do Cerrado. Campo Grande, MS; Editora UFMS, p GERY, J The fresh-water fishes of South America. In: FITTKAW, E.J. et al., Biogeography and Ecology in South America.Volume 2. Amsterdan: Editora Springer, p GRAÇA, W J. & PAVANELLI, C.S. 27. Peixes da Planície de Inundação do Alto Rio Paraná e Áreas Adjacentes. Maringá, PR, EDUEM, Nupélia. JEREP, F.C.; SHIBATTA, O.A; ZAWADZKI, C.H. 27. A new species of Hypostomus Lacépède, 183 (Siluriformes: Loricariidae) from the upper Rio Paraná basin, Southen Brazil. Neotropical Ichthyology, 5(4): LE CREN, E.D The Lenght-weight relation-ship and seasonal cycle in gonad weight and conditions in the perch (Perca fluviatilis). The Journal of animal Ecology, 2(2): PAGOTTO, T.C.S.; CAMILOTTI, D.C.; LONGO. J.M.; SOUZA, P.R. de. 26. Bioma Cerrado e Área Estudada. In: (Orgs) PAGOTTO, T.C.S & SOUZA, P.R. 26. Biodiversidade do Complexo Aporé-Sucuriú: subsídio à conservação e ao manejo do Cerrado. Campo Grande, MS: Editora UFMS, p SANTOS, A.F.G.N; SANTOS, L.N. dos; ARAÚJO, F.G.; SANTOS, R.N. dos; ANDRADE, C.C. de; SILVA, P.S.; ALVARENGA, R.J. de; CAETANO, C. de B.22. Relação pesocomprimento e fatores de condições do acará, Geophagus brasiliensis, no reservatório de Lages, RJ. Rio de Janeiro: Revista Universidade Rural, Série Ciências da Vida, V.22, n.2, p VAZZOLER, A.E.A. de M Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Maringá, PR: EDUEM, Nupélia. ZAWADZKI, C.H; WEBER, C.S. 28. Two new species of Hypostomus Lacépède (Teleostei: Loricariidae) from the upper Rio Paraná basin, Central Brasil. Neotropical Ichthyology, 6(3):

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