Projeto Euroace Invest

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto Euroace Invest"

Transcrição

1 Consejería de Economía, Competitividad e Innovación Registro. SV:3/3/15 Elaboração de estudos e análises de dados socioeconómicos da Eurorregião, incluindo o desenvolvimento de uma estratégia de especialização inteligente para a EUROACE, no âmbito da internacionalização das regiões Alentejo-Centro e Estremadura, dentro do Projeto Euroace Invest lote 2 caracterização económica e empresarial da Eurorregião

2

3 Consejería de Economía, Competitividad e Innovación Registro. SV:3/3/15 Elaboração de estudos e análises de dados socioeconómicos da Eurorregião, incluindo o desenvolvimento de uma estratégia de especialização inteligente para a EUROACE, no âmbito da internacionalização das regiões Alentejo-Centro e Estremadura, dentro do Projeto Euroace Invest lote 2 caracterização económica e empresarial da Eurorregião UTE AT Clave-Arenal GC

4 EQUIPO CONSULTOR Juan Requejo, economista y geógrafo. Director del proyecto y Libro Blanco José Ignacio Macías, economista. Coordinador del proyecto y Turismo José Belis, economista. Estructura económica y Hoja de Ruta Paulo Queiroz, economista. Coordinación regiones portuguesas Eva Herrera, economista. Coordinación de Caracterización económica y Energía, Agroalimentaria Manuel Fernández, sociólogo. Estudios técnicos de regiones y capital humano Alejandro Luna, sociólogo. Estudios técnicos de regiones Reyes Muñoz, geógrafa. Coordinación de los Estudios técnicos territoriales Virginia del Río, consultora de planificación. Normativa y planificación Claudia Lousada, economista. Entrevistas en regiones portuguesas André Pinheiro. Traducción al portugués Miguel Ángel León, consultor de planificación. Memoria de I+D+i Amanda Gurruchaga. Traducción al inglés Angel Alonso, operador de sistemas. Figuras y gráficos Pablo García, ingeniero informático. Sistema de información Alegría Canivell. Maquetación Equipo de Apoyo: Andrea García Guillen, Miguel Ángel León, José Francisco Requejo DIRECCIÓN FACULTATIVA Iluminada Mendoza, licenciada en derecho Dirección General de Comercio de la Junta de Extremadura José Manuel López, Asesor de la Dirección Facultativa Invest in Extremadura Julio, 215

5 Presentação O presente documento enquadra-se no projeto ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E ANÁLISES DE DADOS SOCIOECONÓMICOS DA EURORREGIÃO, INCLUINDO O DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRATÉGIA DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE PARA A EUROACE, no âmbito da INTERNACIONALIZAÇÃO DAS REGIÕES ALENTEJO-CENTRO E ESTREMADURA, dentro do PROJETO EUROACE INVEST, QUE A UTE At Clave-Arenal GC tem contratado com a Consejería de Economía, Competitividad e Innovación del Gobierno de Extremadura. O estudo realizado no âmbito do projeto EUROACE INVEST estrutura-se, de acordocom o levantamento das necessidades técnicas do contrato, nos seguintes documentos: 1. Estudo Técnico conjunto do Centro e Alentejo. Este documento corresponde aosseguintes conteúdos: Geografia, População, Organização administrativa, Espaçosnaturais, Espaços urbanos, Atençãosanitária, Turismo, Gastronomia e Desportos. Adicionalmente temum documento anexo de dados e um anexo de identificação de fontes. 2. Estudo Técnico conjunto da zona Estremadura. Este documento corresponde aosseguintesconteúdos: Geografia, População, Organização administrativa, Espaçosnaturais, Espaços urbanos, Atençãosanitária, Turismo, Gastronomia e Desportos. Adicionalmente temum anexo estatístico e um anexo de identificação de fontes. 3. Estudo Técnico da Eurorregião. Este documento corresponde aosseguintesconteúdos: Geografia, População, Organização administrativa, Espaçosnaturais, Espaços urbanos, Atençãosanitária, Turismo, Gastronomia e Desportos. Adicionalmente temum documento anexo de dados e um anexo de identificação de fontes. 4. Documento Executivo do Estudo Técnico EUROACE 5. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião. Este documento inclui as seguintesanálises e relatórios: - Análise económico geral da EUROACE. - Caracterização do tecido empresarial da Eurorregião. - Análise do capital humano da Eurorregião. - Análise das infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaçosindustriais, centros I+D+i e telecomunicações. - Companhias estrangeiras nas trêsr egiões. - Anexos: Identificação de fontes e Fichas de Companhias Estrangeiras. 6. Análise dos Setoresde Ponta. Este documento inclui a análise dos seguintessetores: - Indústria Agroalimentar, - Energia, - Turismo, - I+D+i. - Incluitambémum anexo estatístico e um anexo de identificação de fontes. 7. DocumentoCompilatório.Este documento inclui as seguintesanálises: - Contextualização - Desenho de Cadeia de Valor - Análise DAFO. 8. Documento Estratégico. Composto por: - Livro Branco de propostas de Especialização Inteligente - Planeamento para as prioridades

6 - Metodologia de Avaliação e Acompanhamento. 9. Normativa e Planificação. Composto por doisblocos de informação: - Normativa. - Planificação 1. Documento Executivo e de Síntese: Este documento é apresentado em três idiomas: Espanhol, Português e Inglês. ANEXOS - Relação qualificada de atores do âmbito transfronteiriço. - Relatório de participação.

7 Índice pág. Capítulo 1 Economia da EUROACE Produto Interno Bruto Atividades geradoras de valor Produtividade Exportações 18 Capítulo 2 Caracterização do tecido empresarial Evolução empresarial Dimensão das empresas Forma jurídica Especialização setorial Atividades de média-alta tecnologia Empreendimento 38 Capítulo 3 Capital humano Nível de estudos Perfil profissional Desemprego 52 Capítulo 4 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Infraestruturas de transporte Fornecimento energético Espaços industriais e centros de I+D+i Telecomunicações 84 Capítulo 5 Estabelecimento de empresas estrangeiras em EUROACE 87 Anexo estatístico Anexo empresas estrangeiras

8

9 Capítulo 1 Economia da EUROACE

10

11 Economía da EUROACE Produto Interno Bruto Em 213 o Produto Interno Bruto (PIB) da EUROACE situou-se em milhões de euros, valor relativamente ao PIB de Espanha e Portugal aproximadamente de 5,% proporção ligeiramente inferior à que este território representa na população de ambos países, mas muito inferior do que representa em termos de superfície, que é de 16,9%. Como consequência, o PIB por habitante da EUROACE em 213 não está muito afastado do PIB por habitante do conjunto de Espanha e Portugal, euros e euros respetivamente (3,8% menos), mas existem sim muita diferença no PIB por km 2, que na EUROACE só alcança 29,1% da média de Espanha e Portugal (,59 e 2,4 milhões de euros por km 2 ), Entre os anos 2 e 213 o PIB da EUROACE tem aumentado a uma taxa anual média de 2,72%, o que significa um crescimento acumulado neste período de 35,4%. Todo o crescimento foi verificado até 28, pois com o início da crise, o PIB deste território, como na maioria dos territórios de Espanha e Portugal, retrocedeu, principalmente a partir de 211, pois em 21 foi alcançado o maior PIB nominal da história deste território, milhões de euros. O crescimento da economia da EUROACE desde o ano 2 tem sido muito inferior ao conjunto de Espanha e Portugal, com uma diferença média anual de 1,7 pontos percentuais, que, para todo o período analisado, representa um diferencial de crescimento de 22,1 pontos percentuais. Evolução do PIB EUROACE, Espanha e Portugal 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 1, EUROACE Portugal Espanha Espanha y Portugal Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. O menor ritmo de crescimento da economia da EUROACE relativamente a Espanha e Portugal levou a que este território tenha perdido,8 pontos na participação que em 2 teria o PIB de

12 8 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião ambos países, descida que se produziu no início do século XXI, pois em 26 a EUROACE representava a mesma proporção que em 213 (5,%) A região Centro de Portugal é a que contribui com mais PIB na EUROACE, 53,2% em 213, muito acima de Estremadura (28,2% total) e ainda mais do Alentejo (18,7%).Também é a região de maior PIB por km 2, superando em mais de 2,5 vezes Estremadura e quase 3 vezes o Alentejo, mas não ocorre o mesmo no PIB por habitante, já que esta última região supera moderadamente ao Centro e quase duplica o nível de Estremadura. Produto Interno Bruto das regiões que formam a EUROACE (213) Indicadores Centro Alentejo Estremadura EUROACE PIB (milhões de euros) PIB por habitante (euros) PIB por km2 (milhares de euros) Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. A distribuição do PIB da EUROACE entre regiões é em 213 ligeiramente distinta do ano 2, pois das duas regiões portuguesas sofreram uma perda progressiva de participação na economia deste território (2,7 pontos percentuais Centro e 1,4 pontos percentuais Alentejo) e, por tanto, Estremadura ganhou participação (4,1 pontos percentuais). Esta evolução deve-se a que o PIB de Estremadura cresceu entre 2 e 213 a uma taxa média anual de 4,5%, diferente dos 2,2% do Centro e 2,% do Alentejo, diferença que em termos acumulados neste período, supõe um crescimento de Estremadura de 29,6 pontos percentuais mais que o Centro e de 32,3 pontos percentuais mais que o Alentejo. Evolução do PIB nas regiões que formam a EUROACE Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios.

13 Economía da EUROACE 9 O crescimento do PIB do Centro e Alentejo tem sido inferior ao de Portugal no período de (4,5 e 7,2 pontos percentuais respetivamente) e o mesmo ocorreu em Estremadura relativamente a Espanha (3,9 pontos percentuais menos). Aliás, o crescimento acumulado das duas regiões portuguesas foi inferior em todos os anos ao de Portugal, tendo-se agravado o diferencial de crescimento com o início da crise económica, fundamentalmente no Alentejo, enquanto que em Estremadura tem sido inferior em todos os anos, salvo em 21. Evolução do PIB do Alentejo e Centro relativamente a Portugal e de Estremadura relativamente a Espanha Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios Atividades geradoras de valor A economia da EUROACE é basicamente de serviços, já que em conjunto contribuem com milhões de euros ao Valor Acrescentado Bruto (VAB) em 213, valor que representa 68,8% do total. A preponderância dos serviços ocorre em três regiões, ainda que com certa diferença entre duas delas, Estremadura e Alentejo, que contribuem respetivamente com 71,6% e 65,2%. Apesar da grande importância dos serviços têm no VAB da EUROACE, a proporção que representam neste território é inferior à que representam Espanha e Portugal, 76,7% e 73,9% respetivamente, pois em ambos países as atividades agrícolas e as atividades industriais têm uma menor participação na economia (aproximadamente 3 pontos menos em média ambas). Na EUROACE as atividades primárias (agricultura, gado, caça, pesca, etc.) geraram em 213 5,5% do VAB, proporção que se superou significativamente no Alentejo (9,%) e moderadamente em Estremadura (6,8%). Na região Centro estas atividades têm menos

14 1 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião importância económica que nas outras duas regiões da EUROACE, apesar de contribuírem mais para o VAB em Portugal (3,6% e 2,3% respetivamente em 213). Pelo que se refere a atividades industriais, a sua contribuição ao VAB da EUROACE foi de 2,4%, nível que se superou nas duas regiões portuguesas (23,2% no Centro e 22,% no Alentejo), enquanto que em Estremadura a sua contribuição é notavelmente inferior, por debaixo da média de Espanha (14,2% e 17,5% respetivamente). Relativamente à construção, a participação que tem o VAB da EUROACE é similar à que apresenta o conjunto de Espanha e Portugal (5,4% e 5,5% respetivamente), apesar de que existem fortes diferenças nas três regiões, principalmente pela grande importância que tem Estremadura, que contribui com 7,4% do VAB, quase dois pontos percentuais mais que em Espanha, muito acima do que contribui o Centro e Alentejo (4,8% e 3,8% respetivamente). Distribuição por setores do VAB da EUROACE (% 213) 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,, Centro Alentejo Extremadura EUROACE Portugal Espanha Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Indústria, energia, água, etc. Construção Serviços Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Dois ramos de serviços destacam-se em relação aos outros na sua contribuição à economia da EUROACE, Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria e Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais, que presentam 22,2% e 22,9% respetivamente do VAB gerado em 213. As diferenças diferenças entre as três regiões da EUROACE na contribuição destas duas atividades são importantes, pois Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria representa 6,3 pontos percentuais mais no Centro que Estremadura e Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais representa 8,5 pontos mais em Estremadura que no Centro, ficando o Alentejo em ambas atividades com uma posição intermédia entre as outras duas regiões.

15 Economía da EUROACE 11 Outro ramo de serviços representa mais de 1% do VAB da EUROACE, as Atividades imobiliárias, com 12,2%, sendo que todas as restantes se encontram abaixo dos 5%. As diferenças entre as regiões na participação destes serviços são escassas salvo Atividades financeiras e de seguros e Atividades artísticas, recreativas, outros serviços, etc., cuja contribuição do VAB de Estremadura é bastante superior ao do Alentejo. Contribuição dos ramos económicos ao VAB da EUROACE (%, 213) Ramo Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 3,6 9, 6,8 5,5 2,3 2,8 Indústrias extrativas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 23,2 22, 14,2 2,4 16,9 17,6 Construção 4,8 3,8 7,4 5,4 4,2 5,7 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos; transportes e armazenagem; atividades de alojamento e restauração 24,3 22,8 18, 22,2 24,9 23,8 Informação e comunicação 1,5 1,2 1,9 1,6 3,5 4,1 Atividades financeiras e de seguros 3,2 2,7 3,6 3,2 5,9 3,7 Atividades imobiliarias 12,8 11,4 11,4 12,2 12,2 11,9 Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares; actividades administrativas e dos serviços de apoio 3,9 3,5 4, 3,8 6,9 7,4 Administração pública e defesa; segurança social obrigatória; educação, saúde humana e ação social 2,2 21,2 28,7 22,9 2,3 18,6 Atividades artísticas e de espetáculos; reparação de bens de uso doméstico e outros serviços 2,5 2,4 4, 2,9 2,9 4,3 Total 1, 1, 1, 1, 1, 1, Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. As atividades primárias são onde a EUROACE tem maior representação na economia de Espanha e Portugal, 9,8% do VAB em 213, mais do dobro que no conjunto de atividades (4,8%), sendo estas atividades nas que, portante, é maior a especialização deste território (o Índice de Especialização é de 2,3). Há que destacar que o Alentejo e Centro representam 55,% do VAB primário de Portugal. Em dois outros ramos a EUROACE representa mais de 5% do VAB de Espanha e Portugal, Indústria, energia, água, etc. com 5,6% e Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais com 5,9%. Estas atividades

16 12 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião apresentam também uma especialização moderadamente alta (Índice de Especialização de 1,17 e 1,21 respetivamente). Em todos os ramos restantes a participação da EUROACE no VAB de Espanha e Portugal está abaixo da média, exceto as Atividades imobiliárias, que se encontra praticamente na média (4,9%), com níveis muito baixos em Informação e Comunicação e Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativos e serviços auxiliares (1,9% e 2,5% respetivamente), os dois ramos de serviços com maior taxa de valor adicionado. Contribuição da EUROACE para o VAB de Espanha e Portugal (% 213) Contribuição para o VAB EUROACE Ramo Centro Alentejo Estremadura Contribuição Alentejo e Centro VAB Portugal Contribuição Estremadura VAB Espanha Ramo Contribuição EUROACE VAB Espanha e Portugal Centro Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 34,1 3,2 35,7 55, 4, 9,8 Indústrias extrativas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 59,9 19,9 2,1 34,5 1,3 5,6 Construção 46,7 13,2 4,2 27,2 2,1 4,7 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos; transportes e armazenagem; atividades de alojamento e restauração 57,6 19, 23,5 24,3 1,2 4,5 Informação e comunicação 51,1 13,5 35,4 1,4,8 1,9 Atividades financeiras e de seguros 52,3 15,5 32,2 13,1 1,6 3,9 Atividades imobiliarias 55,5 17,4 27,2 25,9 1,5 4,9 Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares; actividades administrativas e dos serviços de apoio 53,1 16,7 3,1 13,9,9 2,5 Administração pública e defesa; segurança social obrigatória; educação, saúde humana e ação social 46,5 17,1 36,4 25,6 2,5 5,9 Atividades artísticas e de espetáculos; reparação de bens de uso doméstico e outros serviços 44,7 15,1 4,2 21,1 1,5 3,4 Total 52,6 18,5 29, 25,3 1,6 4,8 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios.

17 Economía da EUROACE 13 Índice de Especialização da EUROACE relativamente a Espanha e Portugal Agricultura, produção animal, caça, floresta Administração pública e defesa; segurança Indústrias extrativas; indústrias Atividades imobiliarias Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação Atividades financeiras e de seguros Atividades artísticas e de espetáculos; Atividades de consultoria, cientificas, Informação e comunicação,5 1 1,5 2 2,5 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Entre 2 e 213 o VAB da EUROACE cresceu a uma taxa média anual de 2,78%, ritmo que foi amplamente superado pelas Atividades imobiliárias (12,13%) e, em certa medida, pelas Atividades artísticas, recreativas, outros serviços, etc. e as Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços auxiliares (5,42% e 4,22% respetivamente). O VAB dos outros cinco ramos também cresceu no período em questão. Dois destes ramos acima de 2% de média anual ( Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais e Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria ). Foram dois ramos cujo VAB, de uma forma geral, decresceu entre 2 e 213, o de Agricultura, gado, caça, etc e o de Construção, sendo que o primeiro ligeiramente mais que o segundo. Em alguns ramos os ritmos de crescimento foram muito semelhantes nas três regiões da EUROACE, como são os casos de Agricultura, gado, caça, etc. e Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria. Noutras as diferenças em crescimento são moderadas, entre elas Indústria, energia, água, etc. e Informação e Comunicação, enquanto que em vários ramos as diferenças são muito significativas entre regiões, principalmente em Atividades imobiliárias (21,1 pontos percentuais de diferença).

18 14 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Diferenças entre regiões no crescimento do VAB dos ramos económicos no período (% médio anual) Actividades Centro Alentejo Estremadura EUROACE Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca -1,55-1,99-1,62-1,72 Indústrias extrativas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição,75 1,75 7,84 1,83 Construção -1,71-2,66,7-1,28 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos; transportes e armazenagem; atividades de alojamento e restauração 3,65 4,27 3,92 3,82 Informação e comunicação 1,39 3,9 1,3 1,52 Atividades financeiras e de seguros 2,5 2,28 1,39 1,86 Atividades imobiliarias 9,28 8,78 29,88 12,13 Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares; actividades administrativas e dos serviços de apoio 4,79 3,88 3,51 4,22 Administração pública e defesa; segurança social obrigatória; educação, saúde humana e ação social 2,26 2,14 6,34 3,41 Atividades artísticas e de espetáculos; reparação de bens de uso doméstico e outros serviços 4,9 5,6 5,97 5,42 Total 2,24 2,4 4,58 2,78 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Uma parte muito importante dos milhões de euros de aumento do VAB entre 2 e 213 deve-se a três ramos da economia, que somam entre elas 82,2% do mesmo: Atividades imobiliárias (28,%), Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria (27,8%) e Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais (26,5%). Dos restantes ramos, só Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços auxiliares representam mais do que 5% do aumento total do VAB, enquanto que entre os dois ramos que perderam VAB entre 2 e 213 geram uma diminuição de quase 1%, milhões de euros, dos quais 847 milhões correspondem a Agricultura, gado, caça, etc. e 574 milhões a Construção. A contribuição dos ramos aos crescimento do VAB nas regiões da EUROACE é em geral muito díspar, principalmente nos quatro ramos em que a diferença é de mais de dez pontos percentuais entre regiões: Agricultura, gado, caça, etc. (11, pontos entre o Alentejo e Centro), Indústria, energia, água, etc. (1,4 pontos entre Alentejo e Centro), Comércio, reparação de veículos, transporte e hotelaria (22,7 pontos entre Alentejo e Estremadura) e Administração Pública e defesa, segurança social obrigatória, educação, atividades sanitárias e serviços sociais (14,4 pontos entre Estremadura e Centro).

19 Economía da EUROACE 15 Contribuição dos ramos económicos ao aumento do VAB na EUROACE no período de (milhões de euros correntes) Ramo Centro Alentejo Estremadura EUROACE Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Indústrias extrativas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos; transportes e armazenagem; atividades de alojamento e restauração Informação e comunicação Atividades financeiras e de seguros Atividades imobiliarias Atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares; actividades administrativas e dos serviços de apoio Administração pública e defesa; segurança social obrigatória; educação, saúde humana e ação social Atividades artísticas e de espetáculos; reparação de bens de uso doméstico e outros serviços Total Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Contribuição dos ramos económicos de aumento do VAB da EUROACE no período Ramo Centro Alentejo Estremadura EUROACE Agricultura, ganadería, caza, etc. -4, -15, -4,8-5,9 Industria, energía, agua, etc. 9,1 19,5 19,2 14,7 Construcción -6, -9,7,2-4, Comercio, reparación de vehículos, transporte y hostelería 34,6 38,9 16,3 27,8 Información y Comunicación 1, 1,9,6 1, Actividades financieras y de seguros 3, 3, 1,5 2,4 Actividades inmobiliarias 31, 29,1 24,3 28, Actividades profesionales, científicas y técnicas, administrativas y servicios auxiliares 6,6 5,6 3,3 5,1 Administración Pública y defensa, SS obligatoria, educación, actividades sanitarias y servicios sociales 2,4 22, 34,8 26,5 Actividades artísticas, recreativas, otros servicios, etc. 4,3 4,8 4,7 4,5 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Total 1, 1, 1, 1,

20 16 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião 1.3. Produtividade A produtividade aparente do trabalho na EUROACE foi em 212 de euros 1, 25,9% inferior à media de Espanha e Portugal, que se situou em euros. A diferença deve-se principalmente à menor produtividade de Estremadura relativamente a Espanha e do Centro relativamente a Portugal, pois a produtividade do Alentejo superou a média da economia portuguesa. As diferenças em produtividade aparente do trabalho entre as três regiões que compõe este território são significativas, principalmente entre a região espanhola e as duas regiões portuguesas, pois a produtividade de Estremadura superou em 35,2% a do Alentejo e esta região foi 12,% maior que a do Centro. Produtividade aparente do trabalho na EUROACE (211) Indicador Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Produtividade (euros) Diferença em relação à média dos países (%) -6,5 4,7-7,9-25,9 Diferença em relação à média do EUOROACE (%) -12, -1,4 33,3-5,8 44,7 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Entre 2 e 211 a produtividade aparente do trabalho aumentou na EUROACE numa média anual aproximada de 3,6%, ritmo que em todo o período acumula um crescimento de 44,1%, o que significa 1.51 euros mais de produtividade. O maior crescimento da produtividade foi atingido em Estremadura donde a média anual aumentou 4%, superior à do Alentejo e Centro em 1,4 e,6 pontos percentuais respetivamente e também superior ao crescimento da produtividade de Espanha (,3 pontos percentuais mais cada ano). A produtividade no Alentejo tem sido inferior à media de Portugal (,9 pontos percentuais menos de média anual), enquanto que no Centro o aumento tem sido muito semelhante à média da economia portuguesa (,1 pontos percentuais menos de média anual). Resumindo, o diferencial de produtividade gerado desde 2 a favor de Estremadura relativamente às duas regiões portuguesas é muito significativo: euros relativamente ao Centro e euros relativamente ao Alentejo.

21 Economía da EUROACE 17 Evolução da produtividade aparente do trabalho na EUROACE entre 2 e 211 (preços correntes) Indicador Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Aumento relativo total (%) 37,4 28,7 44,1 39,1 38,5 4,6 Média aumento relativo anual (%) 3,4 2,6 4, 3,6 3,5 3,7 Aumento absoluto total (euros) Média aumento absoluto anual (euros) Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. A produtividade aparente do trabalho aumentou em preços correntes em todos os anos do período 2-211, excepto em 211 em que se registou um decréscimo de,2%. Em todos os anos o crescimento da produtividade tem sido superior a 2%, por cima de 4% em 21 e 27 (4,4% e 5,3% respetivamente) Em Estremadura a produtividade cresceu em todos os anos do período mencionado, em quatro anos mais do que 4%, destacando-se o aumento conseguido em 29 (5,9%). No Alentejo e Centro a produtividade cresceu em todos os anos excepto 211, com crescimentos superiores a 4% em dois anos em cada uma das regiões, 24 e 26 no Alentejo e 21 e 27 no Centro. Evolução da produtividade aparente na EUROACE (euros; preços correntes) Centro Alentejo Extremadura EUROACE Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. As taxas de crescimento da produtividade em cada ano apresentam importantes diferenças entre as três regiões da EUROACE, do que se deriva que respondem a dinâmicas específicas e fatores próprios das atividades produtivas de cada uma delas.

22 18 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Estas diferenças têm sido mais pronunciadas desde 28, como o início da crise económica, aumentando muito mais a produtividade de Estremadura que Alentejo e Centro devido, em grande medida, à destruição dos postos de trabalho na economia de Estremadura (2,3% de média anual no período ). 6, 5, 4, 3, 2, 1,, -1, Taxas anuais de variação da produtividade aparente do trabalho na EUROACE (% preços correntes) -2, Centro Alentejo Extremadura EUROACE Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios 1.4. Exportações As exportações de bens da EUROACE situaram-se em 214 em milhões de euros, 4,8% das exportações de bens do conjunto de Espanha e Portugal, proporção ligeiramente inferior do que este território representa na economia de ambos países, o que leva a que a contribuição das exportações ao PIB da EUROACE seja levemente inferior à média de Espanha e Portugal (22,8% e 23,6% respetivamente). A relevância das exportações na economia das três regiões da EUROACE é muito díspar, principalmente pela baixa contribuição que têm em Estremadura, onde as vendas de bens a outros países representam 9,6% do PIB, muito inferior dos níveis que se alcançam no Alentejo e Centro (25,6% e 28,8% respetivamente) A maior parte das exportações de bens da EUROACE é realizada por empresas situadas no Centro, região que representou em ,1% do total exportado desde este território transfronteiriço, milhões de euros, más do triplo que o Alentejo e 5,5 vezes mais que as exportações de Estremadura, que representaram respetivamente 2,9% e 12,% das exportações da EUROACE.

23 Economía da EUROACE 19 Exportações da EUROACE em 214 Indicador Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Exportações (milhares de euros) As exportações para o PIB 28,8 25,6 9,6 22,8 28,1 22,7 Distribuição das exportações Regional (%) 67,1 2,9 12, 1, Nota: Para as regiões portuguesas e portugueses tomou o PIB de 213, porque não é publicada 214 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Entre 21 e 214 as exportações da EUROACE têm aumentado a uma taxa média anual em preços correntes de 5,3%, o que supõe um crescimento de 21,2% para todo o período, 2.41 milhões de euros mais exportados. O crescimento das exportações da EUROACE desde 21 tem sido inferior ao conjunto de Espanha e Portugal (1,9 pontos percentuais menos), que por sua vez resulta em que a participação da EUROACE nas exportações de ambos países tenha decrescido,3 pontos percentuais. Estremadura foia região a registar um maior crescimento relativo das exportações no período , com uma média anual a preços correntes de 7,8%, superior em 1 ponto percentual ao ritmo de crescimento das exportações do Alentejo e 3,3 pontos percentuais mais que as exportações do Centro. Estes diferentes ritmos de crescimento provocaram uma leve variação da distribuição regional da exportações da EUROACE, com aumentos de Estremadura e Alentejo (,9 e 1, pontos respetivamente) e decréscimo do Centro (1,9 pontos percentuais). A concentração da exportação da EUROACE no Centro leva a que, apesar do seu menor ritmo de crescimento que as outras duas regiões, uma parte muito importante do aumento corresponda a esta região, nomeadamente 58,2% entre 21 e 214, enquanto que o Alentejo representou 25,5% do aumento e Estremadura 16,3%. Evolução das exportações da EUROACE Indicador Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Exportações Variação (milhares de euros) Exportações Variação (%) 17,9 27,1 31,3 21,2 29,3 28,5 As exportações médias anuais (%) Contribuição das exportações para o PIB mudança Variação na distribuição regional das exportações Distribuição regional do crescimento das exportações (%) 4,5 6,8 7,8 5,3 7,3 7,1 5,5 6,3 2,6 4,9 7,4 5,4-1,9 1,,9, 58,2 25,5 16,3 1, Nota: Para as regiões portuguesas e portugueses tomou o PIB de 213, porque não é publicada 214

24 2 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Evolução das exportações da EUROACE Indicador Centro Alentejo Estremadura EUROACE Portugal Espanha Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. As exportações de Maquinaria, material elétrico e relacionados, dispositivos de som, dispositivos de imagem e som em televisão, partes e acessório de gravação foram as de maior quantia em 214 na EUROACE. Esta exportações contribuíram com milhões, 15,9% do total, sendo que 81,3% destas foram realizadas por empresas situadas no Centro. Em segundo nível de importância situam-se três grupos de bens, que representam cada uma em redor de 1% das exportações da EUROACE: Plásticos e as suas manufacturas; borracha e as suas manufactura com milhões de euros, Metais comuns e as suas obras com milhões de euros e Alimentos preparados; bebidas líquidos alcoólicos e vinagre; tabaco e substitutos de tabaco elaborado com milhões de euros. Nos outros três grupos de bens as exportações da EUROACE rondaram os 1. milhões de euros em 214. Equipa de transporte com 1.99 milhões de euros, Produtos das indústrias químicas ou de indústrias relacionadas com 1.23 milhões de euros e Manufacturas de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e as suas manufacturas com 94 milhões de euros. As exportações de estes três grupos de bens também se concentram no Centro, muito mais de Equipa de transporte e Manufacturas de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e as suas manufacturas que as de Produtos das indústrias químicas ou de indústrias relacionadas (85,9%, 84,8% e 53,5% do total respetivamente). Sendo assim, as exportações em 214 dos sete primeiros grupos de bens exportadores atingem os milhões de euros, 68,1% do total dos 22 grupos de bens. Tais bens alcançam 71,4% das exportações do Centro, ligeiramente mais que em Estremadura e muito mais que no Alentejo, onde representam 66,9% e 58,3% respetivamente. Estes sete grupos de bens lideram em geral as exportações das três regiões da EUROACE, apesar de que em todas há outros bens muito relevantes nas exportações, como são os casos de Produtos do reino vegetal e Madeira e carvão vegetal: cortiça e as suas manufacturas; artigos de cestos e semelhantes em Estremadura, Produtos minerais no Alentejo e Pasta de madeira ou das restantes matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar (desperdícios); papel e as suas obras e Têxteis e obras têxteis no Centro.

25 Economía da EUROACE 21 Distribuição das exportação da EUROACE por tipos de bens (%, 214) Tipo de mercadorias Centro Alentejo Estremadura EUROACE Animais vivos e produtos do reino animal 3,7 2,9 3,7 3,5 Produtos do reino vegetal 2, 8,4 14,3 4,8 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentícias elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal,8 3,8 2,7 1,6 Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos manufaturados 4,8 11,3 33,4 9,6 Produtos minerais,9 18,6,2 4,5 Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 5,9 14,3 3,9 7,4 Plástico e suas obras; borracha e suas obras 11, 12, 4,7 1,5 Peles, couros, peles com pelo e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa 1,3,5,1 1, Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 4,2 2, 7,2 4,1 Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar(desperdicios e aparas); papel e suas obras 5,3,3,9 3,7 Matérias têxteis e suas obras 6,3 2,4 2,3 5, Calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, guardachuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo 1,2,1,2,8 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e suas obras 8,3 2,3 4,3 6,6 Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes,metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos,e suas obras; bijutaria;moedas,,,, Metais comuns e suas obras 11,7 3,7 11,9 1,1 Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios 19,3 9,8 7,8 15,9 Material de transporte 1,2 4,9,8 8, Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos;aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais; suas partes e acessórios,3 1,1 1,1,6 Armas e munições; suas partes e acessórios,,,, Mercadorias e produtos diversos 2,7 1,6,3 2,2 Objetos de arte, de coleção e antiguidades,,,, Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios Outros produtos,,,1, Total 1, 1, 1, 1,

26 22 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Distribuição das exportações da EUROACE por tipos de bens (%, 214) Tipo de mercadorias Centro Alentejo Estremadura EUROACE Animais vivos e produtos do reino animal 7,1 17,1 12,8 1 Produtos do reino vegetal 27,5 36,7 35,7 1 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentícias elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal 31,8 48,7 19,5 1 Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos manufaturados 33,6 24,6 41,8 1 Produtos minerais 12,8 86,7,5 1 Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 53,5 4,3 6,3 1 Plástico e suas obras; borracha e suas obras 7,6 24, 5,4 1 Peles, couros, peles com pelo e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa 88,1 1,4 1,5 1 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 68,6 1,3 21,1 1 Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar(desperdicios e aparas); papel e suas obras 95,8 1,4 2,8 1 Matérias têxteis e suas obras 84,6 1, 5,5 1 Calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo 94,3 2,8 2,9 1 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e suas obras 84,8 7,4 7,8 1 Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes,metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos,e suas obras; bijutaria;moedas 92,3 7,7, 1 Metais comuns e suas obras 78,1 7,7 14,2 1 Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios 81,3 12,8 5,9 1 Material de transporte 85,9 12,9 1,2 1 Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos;aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais; suas partes e acessórios 38,7 38, 23,3 1 Armas e munições; suas partes e acessórios 93,4 6,6, 1 Mercadorias e produtos diversos 82,9 15,5 1,6 1 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 59,3 39,7 1, 1 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios Outros produtos,, 1, 1 Total 67,1 2,9 12, 1

27 Economía da EUROACE 23 As exportações da EUROACE aumentaram em todos os grupos de bens no período , excepto Pasta de madeira ou das restantes matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar (desperdícios); papel e as suas obras, que diminuíram 21,6, dinâmica que se verificou nas três regiões, ainda que com muito mais intensidade no Centro (36,7% de decréscimo), região que representa 75,9% das exportação da EUROACE neste grupo de bens. Além deste grupo de bens, as exportações de Equipas de transporte realizadas desde o Centro também retrocederam entre 21 e 214 (2,4% menos), sendo o único caso adicional com decréscimo em todas as regiões da EUROACE. Os aumentos de maior quantidade nas exportações verificaram-se em Alimentos preparados; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagre; tabaco e substitutos elaborados do tabaco, Produtos das indústrias químicas ou de indústrias relacionadas, únicos grupos de bens que representam mais de 15% do aumento total (365 e 368 milhões de euros mais respetivamente). O aumento das exportações de Alimentos preparados;bebidas, líquidos alcoólicos e vinagre; tabaco e substitutos elaborados do tabaco esteve moderadamente distribuído entre as três regiões da EUROACE, sendo o Centro a que mais acumula e o Alentejo a que menos (44,4% e 2,7% respetivamente). Mais polarizado tem sido o aumento das exportações de Produtos das indústrias químicas ou de indústrias relacionadas já que o Centro concentra 59,7%, bastante mais que o Alentejo (36,8%) e muito mais que Estremadura (3,5%). Outros três grupo de bens também contribuíram substancialmente ao aumento das exportações da EUROACE, Plásticos e as suas manufacturas; borracha e as suas manufacturas, Metais comuns e as suas obras e Maquinaria, material elétrico e relacionados; dispositivos ou reprodução de som, dispositivos ou reprodução de imagens e som em televisão, e as partes e acessórios de gravação, que individualmente representam à volta de 14% do aumento total das exportações (348, 357 e 324 milhões de euros respetivamente. Nestes três grupos de bens o aumento das exportações tem estado concentrado no Centro (91,3%, 83,8% e 87,8% respetivamente), basicamente porque em 21 as empresas desta região representavam a maior parte das exportações destes produtos. Os restantes grupos de bens significaram menos de 5% do aumento total das exportações da EUROACE excepto Produtos do reino vegetal, Gorduras ou óleos animais ou vegetais; produtos derivados; gorduras alimentares; ceras de origem animal ou vegetal, Madeira e carvão vegetal: cortiça e as suas manufacturas; artigos de cestos e semelhantes, Têxteis e obras têxteis e Manufacturas de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e as suas manufacturas que representaram entre 5,6% e 7,2% do incremento total. Nenhum destes cinco grupos de bens teve uma especial relevância no aumento das exportações em alguma das três regiões da EUROACE.

28 24 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Distribuição da variação das exportações da EUROACE por tipo de bens entre 21 e 214 (% preços correntes) Tipo de mercadorias Centro Alentejo Estremadura EUROACE Animais vivos e produtos do reino animal 5,6 1,6 3,3 4,2 Produtos do reino vegetal 2,1 12,7 14,1 6,7 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentícias elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal 1,8 14,3 5,6 5,6 Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos manufaturados 11,6 12,3 32,4 15,2 Produtos minerais 1,4 1,2,6 1,2 Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 15,7 22,1 3,3 15,3 Plástico e suas obras; borracha e suas obras 22,7 3,5 2,2 14,5 Peles, couros, peles com pelo e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa 3,9,9,1 2,5 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 8,4 2,3 1,2 7,2 Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar(desperdicios e aparas); papel e suas obras -36,7-1,9 1,2-21,6 Matérias têxteis e suas obras 8,7 2,3 6,3 6,7 Calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, guardachuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo 1,8,3,2 1,2 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e suas obras 7,6 3, 8,5 6,6 Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes,metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos,e suas obras; bijutaria;moedas,1,,,1 Metais comuns e suas obras 21,3 5,1 6,7 14,8 Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios 2,3 4, 3,7 13,5 Material de transporte -2,4 12,4,9 1,9 Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos;aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais; suas partes e acessórios,9 1,5 1,9 1,2 Armas e munições; suas partes e acessórios,, -1,2 -,2 Mercadorias e produtos diversos 6,5 2,4, 4,4 Objetos de arte, de coleção e antiguidades -1,3,, -,7 Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Outros produtos,,,, Total 1, 1, 1, 1,

29 Economía da EUROACE 25 Participação de cada região da EUROACE na variação das exportações por tipo de bens entre 21 e 214 (%, preços correntes) Tipo de mercadorias Centro Alentejo Estremadura EUROACE Animais vivos e produtos do reino animal 77,4 9,9 12,7 1, Produtos do reino vegetal 17,8 48,1 34,1 1, Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentícias elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal 18,4 65,1 16,4 1, Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos manufaturados 44,4 2,7 34,9 1, Produtos minerais 66,8 25,2 8,1 1, Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 59,7 36,8 3,5 1, Plástico e suas obras; borracha e suas obras 91,3 6,3 2,5 1, Peles, couros, peles com pelo e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa 91, 8,7,3 1, Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 68,5 8,2 23,3 1, Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar(desperdicios e aparas); papel e suas obras 98,6 2,3 -,9 1, Matérias têxteis e suas obras 75,9 8,7 15,4 1, Calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo 9,8 6,6 2,5 1, Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes; produtos cerâmicos; vidro e suas obras 67,4 11,5 21,2 1, Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes,metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos,e suas obras; bijutaria;moedas 87,2 12,8, 1, Metais comuns e suas obras 83,8 8,8 7,4 1, Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios 87,8 7,7 4,5 1, Material de transporte -72,4 165,1 7,3 1, Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos;aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais; suas partes e acessórios 42, 31,7 26,3 1, Armas e munições; suas partes e acessórios 3,7, 96,2 1, Mercadorias e produtos diversos 86,4 13,8 -,1 1, Objetos de arte, de coleção e antiguidades 11,2-1,4,2 1, Fonte: INE de Espanha e INE de Portugal; cálculos próprios. Outros produtos,, 1, 1, Total 58,2 25,5 16,3 1,

30

31 Capítulo 2 Caracterização do tecido empresarial

32

33 Caracterização do tecido empresarial Evolução empresarial 1 O número de empresas ativas na EUROACE, de acordo com os últimos dados proporcionados pelos Institutos Nacionais de Estatísticas de Espanha e de Portugal, é à volta de 34., número que representa 8% do total de empresas da Península Ibérica. A evolução na última década apresenta duas etapas diferenciadas, com um crescimento muito intenso desde 24 até 27 e um forte retrocesso a partir de 28, tendo-se contraído o tecido empresarial da EUROACE em quase 5. empresas relativamente a 24, das quais metade se perdeu nos últimos 4 anos. Evolução do tecido empresarial por regiões EUROACE 214* Var 214*/21 Var 28/21 Var 24/27 Nº % Nº % Nº % Estremadura , , ,2 Alentejo , , ,5 Centro , , ,1 EUROACE , , ,6 Nota: * os dados Alentejo, Centro e EUROACE são referenciados a 212. Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas. INE Portugal. Por regiões destaca-se o peso da Região Centro com 63% do total em 212 frente aos 19% e 19% que representam as empresas de Estremadura e do Alentejo, respetivamente, no âmbito da EUROACE. A evolução por regiões caracteriza-se, de igual forma que no conjunto da Eurorregião, pelo incremento no número de empresas entre os anos 24 e 27, com um crescimento especialmente importante em Estremadura, que alcançou os 19% frente aos 9% das regiões portuguesas. Este crescimento viu-se bruscamente atrasado a partir de 28 como consequência da crise económica generalizada, sofrida de forma muito intensa em Espanha em Portugal. Nesta segunda etapa o comportamento de Estremadura volta a ser mais positivo que no Alentejo e Região Centro e a destruição de empresas tem sido menor. Esta circunstância permitiu que a participação das empresas de Estremadura tenham aumentado em 1,6 pontos percentuais desde 28, sendo o decréscimo na participação da Região Centro de um ponto percentual e do Alentejo dos,6% restante 1 A principal fonte de informação consultada para elaborar este relatório em relação à região de Estremadura foi o Diretório Central de Empresas (DIRCE) que elabora o Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE), e dado que a informação do DIRCE não inclui as atividades empresariais nos ramos produtivos primários, os dados referem-se ao tecido industrial nos setores não agrários.

34 Nº empresas 3 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Evolução do número de empresas em EUROACE Extremadura Alentejo Centro EUROACE Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. A densidade empresarial medida em relação à extensão do território regional apresenta uma grande diferença entre a Região Centro com 7,7 empresas por Km 2 e as outras duas regiões que integram a EUROACE (com 1,9 e 1,6 empresas por Km 2 respetivamente no Alentejo e Estremadura), o que situa o valor da Eurorregião em 212 em 3,4 empresas por Km 2. O indicador de densidade empresarial relativo à população (medida como o número de empresas por cada 1. habitantes) situava-se na EUROACE em 82,4 em 212, valor bastante superior ao valor médio corresponde a Espanha (67,1) mas inferior ao valor correspondente a Portugal (96,). A Região Centro é a que maior densidade empresarial apresenta relativamente à população em geral, com 93,3 empresas por cada 1. habitantes, valor superior ao correspondente no Alentejo (81,3) e situando-se em ambos os casos muito acima da densidade empresária de Estremadura (59,7). A evolução tem sido negativa para este indicador tanto para o conjunto da EUROACE como para cada uma das regiões. A taxa de variação registada entre 28 e 212 foi de -14,5% no Alentejo, de -11,4% na Região Centro e de -5,1% em Estremadura, o que volta a destacar a maior destruição de empresas portuguesas neste último período.

35 Nº empresas / 1. pessoas Caracterização do tecido empresarial 31 Nº empresas / 1. pessoas. EUROACE Extremadura Alentejo Centro EUROACE Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal Dimensão das empresas O predomínio das pequenas empresas é claro no tecido empresarial da EUROACE. Do total de empresas ativas em 212, 96,5% tinha menos de 1 assalariados, 2,% ocupava entre 1 e 19 trabalhadores, 1,% empregava entre 2 e 49 trabalhadores e apenas,5% tinham uma força de trabalho superior a 5 trabalhadores. Esta estrutura repete-se em todas as regiões em proporções quase idênticas. Também se aprecia de forma generalizada que nos últimos anos as médias e grandes empresas diminuíram a sua participação em relação às pequenas e micro-empresas, já que só as empresas com menos de 1 assalariados apresentam taxas de variação positivas na sua proporção relativamente ao total de empresas entre 21 e 212. Empresas por escalão de pessoal ao serviço. 212 e taxa de varição Estremadura Centro Alentejo EUROACE 212 (%) Taxa Var. 212/21 (%) 212 (%) Taxa Var. 212/21 (%) 212 (%) Taxa Var. 212/21 (%) 212 (%) Taxa Var. 212/21 Menos de 1 pessoas 96,8,9 96,3,2 97,1,2 96,5, pessoas 1,9-17,4 2,1-7,6 1,8-6,8 2, -9, pessoas,9-28, 1,1-2,,8-9,5 1, -8, pessoas,3-25,7,4-4,8,3 1,,4-7,8 25 e mais pessoas,1 13,7, -,4, 11,7, 4,2 Total 1, 1, 1, Nota 1: Estremadura 5-2 pessoas, mais de 2 pessoass e datos 214. Nota 2: Centro e Alentejo incluem las empresas do setor primário. Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. (%)

36 32 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião O tamanho médio das empresas em relação ao número de funcionários era de 4,3 funcionários por empresas na EUROACE, sendo algo menor no Alentejo e Região Centro (4,2) e maior em Estremadura (4,6), apesar de que em todos os casos este indicador apresenta uma taxa de variação negativa relativamente a 21 (2,1% menos para o conjunto da EUROACE). As grandes empresas concentram-se na Região Centro, com 11 das 175 empresas de mais de 25 funcionários, apesar de ser a única região que diminuiu este conjunto de empresas desde Forma jurídica Atendendo à personalidade jurídica das empresas 67,9% do total adotaram uma estrutura de pessoa física em EUROACE, enquanto que 32,1% se declaram sociedades (sejas estas anónimas, de responsabilidade limitada, coletiva ou comanditárias), ou como cooperativa ou outro tipo de condição jurídica. Por regiões, o peso das empresas constituías como pessoas físicas situa-se mais 1 pontos acima nas regiões portuguesas que em Estremadura, que é a única região onde as sociedades, cooperativas ou outro tipo de condição jurídica superam o 4% do total. Nota: * os dados Alentejo, Centro e EUROACE são referenciados a 212. Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal.

37 Caracterização do tecido empresarial Especialização setorial A análise do tecido empresarial de EUROACE relativamente à sua estrutura setorial mostra que se trata de uma economia fortemente terciarizada em que o setor denominado Resto dos serviços concentra o maior número de empresas com 53,6% do total de empresas localizadas na Eurorregião. Este setor engloba as seguintes atividades: hotelaria, transporte, comunicação, atividades imobiliárias e de aluguer, serviços empresariais, atividades educativas, sanitárias e de assistência social ou outro tipo de atividades sociais, incluindo os serviços pessoais. As atividades comerciais situam-se em segundo lugar e concentram 27% das empresas. A construção representa 11,5% e finalmente as empresas do setor industrial, que são aproximadamente 27. empresas, supõe 7,9% do tecido empresarial da Eurorregião. A distribuição de empresas por grandes setores é semelhante entre as três regiões que compõe a EUROACE, destacando o peso algo maior que a indústria na Região Centro e da construção e comércio em Estremadura, que fazem que o setor resto de serviços seja inferior nas regiões portuguesas. Nota: * los datos de Alentejo, Centro e EUROACE están referidos a 212 Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. Segundo o número de pessoas ocupadas por grandes setores, o setor serviços (incluindo o comércio) é também o mais importante, tal como se verifica com o número de empresas. Os serviços concentram 71,9% do emprego no primário em EUROACE, enquanto que 19,1% é ocupado pela indústria e 9% é correspondente à construção.

38 34 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. Na distribuição do emprego por grandes setores nas três regiões que compõe a EUROACE, é significativo o maior peso do emprego industrial nas regiões portuguesas, em especialmente na região Centro, que em Estremadura. Na região de Estremadura, o emprego no setor de construção também é ligeiramente inferior que nas outras regiões da EUROACE, pelo que a concentração de ocupados nos serviços é mais elevada. Estremadura Detalhando ao nível de ramos de atividade, a estrutura empresarial de Estremadura caracteriza-se fundamentalmente por: A indústria manufactora representa a maior parte do tecido industrial, com mais de 4. empresas. Os ramos de atividade principais são a indústria agroalimentar (com quase 3% das empresas de manufacturação), a fabricação de produtos metálicos (22%), a indústria de madeira e cortiça e a fabricação de móveis (9% nos dois casos). O comércio concentra-se principalmente em retalho, ao que pertencem 65% das empresas do setor. Os ramos de atividade mais destacados dentro do setor serviços são os de restauração e serviços de comidas e bebidas (2% do total de empresas de serviços) e de transporte terrestre e canalização (1%). O resto dos ramos tem um peso relativo inferior a 1%, situando entre 5% e 1% as atividades jurídicas e de contabilidade; outros serviços pessoais, as atividades sanitárias e os serviços técnicos de arquitetura e engenharia.

39 Caracterização do tecido empresarial 35 Distribuição do número de empresas por atividade produtiva em Estremadura Empresas Nº % total INDÚSTRIAS EXTRATIVAS 136,22 INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS ,59 Indústrias alimentares ,91 Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos 96 1,44 Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, exceto mobiliári 363,58 Fabrico de mobiliário e de colchões 355,56 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 32,51 Impressão e reprodução de suportes gravados 194,31 Indústria das bebidas 142,23 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos 18,17 Outras indústrias transformadoras 555,88 ELETRICIDADE, GÁS, VAPOR, AGUA E RESÍDUOS 551,88 CONSTRUÇÃO ,5 COMÉRCIO , SERVIÇOS ,4 Restauração e similares ,47 Transportes terrestres e gasoduto 3.1 4,93 Atividades jurídicas e de contabilidade ,74 Outras atividades de serviços pessoais ,65 Atividades de saúde humana 2.2 3,18 Atividades de arquitetura, de engenharia e técnicas afins ,1 Educação ,55 Atividades imobiliárias ,29 Serviços financeiros ,23 Outras atividades de serviços ,37 Fonte: Explotación Estadística del Directorio Central de Empresas. INE Espanha... Alentejo e Região Centro No Alentejo, os ramos de atividade mais destacados na estrutura empresarial são: A indústria de manufacturação representa a maior parte do tecido industrial, com mais de 4.2 empresas. Os ramos de atividade principais são a indústria agroalimentar (com quase 3% das empresas de manufacturação), a fabricação de produtos metálicos (19%), a indústria da madeira e da cortiça (1,2%) e a fabricação de produtos minerais não metálicos (9,3%) Os ramos de atividade mais destacados dentro do setor serviços são a venda de atividades de serviços administrativos de apoio às empresas e a de restauração e serviços de comidas e bebidas (18% do total das empresas de serviços cada uma). Num nível inferior, mas ainda acima dos 1%, situam-se os serviços relacionados com a educação e a saúde.

40 36 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Distribuição do número de empresas pela sua atividade produtiva no Alentejo Empresas Nº % total INDÚSTRIAS EXTRATIVAS 172,28 INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS ,94 Indústrias alimentares ,7 Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos 8 1,3 Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, exceto mobiliári 435,71 Fabrico de mobiliário e de colchões 145,24 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 398,65 Impressão e reprodução de suportes gravados 142,23 Indústria das bebidas 136,22 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos 248,4 Fabricação de têxteis 13,17 Outras indústrias transformadoras 679 1,1 ELETRICIDADE, GÁS, VAPOR, AGUA E RESÍDUOS 38,6 CONSTRUÇÃO ,37 COMÉRCIO ,39 SERVIÇOS ,95 Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas ,33 Restauração e similares ,28 Educação ,9 Atividades de saúde humana ,88 Outras atividades de serviços pessoais ,9 Atividades jurídicas e de contabilidade ,81 Atividades de arquitetura, de engenharia e técnicas afins ,4 Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas ,37 Atividades imobiliárias ,79 Alojamento 712 1,16 Atividades desportivas, de diversão e recreativas 531,87 Atividades das sedes sociais e de consultoria para a gestão 58,83 Outras atividades de serviços ,26 Fonte: Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. Relativamente aos principais ramos de atividade presentes na Região Centro dentro da indústria de manufacturação e o setor serviços: A indústria manufactora concentra-se principalmente na fabricação de produtos metálicos (mais de 4. empresas que representam 25,7% do total de indústria de manufacturação da Região Centro) e na indústria da alimentação (17,5%). Outras manufacturas representativas são a indústria de madeira e a cortiça e a fabricação de produtos minerais não metálicos (ambas atividades com 9% das empresas) Os ramos de atividade mais destacados dentro do setor serviços são os de atividades de serviços administrativos de apoio às empresas (18,3%) seguido de outras três atividades que também representam mais de 1% do total de empresas do setor serviços

41 Caracterização do tecido empresarial 37 (restauração e serviços de comidas e bebidas, atividades sanitárias e atividades relacionadas com a educação). Distribuição do número de empresas segundo a sua atividade produtiva na Região Centro Empresas Nº % total INDÚSTRIAS EXTRATIVAS 429,2 INDÚSTRIAS TRANSFORMADORAS ,76 Fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos ,99 Indústrias alimentares ,36 Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, exceto mobiliári 1.514,7 Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 1.56,7 Fabrico de mobiliário e de colchões 1.2,47 Fabricação de têxteis 96,42 Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos 83,37 Impressão e reprodução de suportes gravados 514,24 Outras indústrias transformadoras ,46 ELETRICIDADE, GÁS, VAPOR, AGUA E RESÍDUOS 498,23 CONSTRUÇÃO ,87 COMÉRCIO ,85 SERVIÇOS ,9 Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas ,92 Restauração e similares ,33 Atividades de saúde humana ,66 Educação ,84 Atividades jurídicas e de contabilidade ,49 Outras atividades de serviços pessoais ,32 Atividades de arquitetura, de engenharia e técnicas afins ,67 Atividades desportivas, de diversão e recreativas ,18 Atividades imobiliárias ,6 Atividades das sedes sociais e de consultoria para a gestão 2.94,97 Alojamento 1.727,8 Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e simil 1.697,78 Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 1.572,73 Consultoria e programação informática e atividades relacionadas 1.313,61 Reparação de computadores e de bens de uso pessoal e doméstico 1.282,59 Fonte: Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal. Outras atividades de serviços ,48

42 Nº empresas 38 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião 2.5. Atividades de média-alta tecnologia As empresas industriais dedicadas a atividades consideradas de média e média-alta tecnologia representavam em 212 aproximadamente 6,2% das empresas industriais localizadas na EUROACE. Quase três quartos do total se localizam na Região Centro de Portugal, 15% no Alentejo e à volta de 11% em Estremadura. Quanto à evolução nos últimos anos, enquanto que as regiões portuguesas têm sofrido um declínio no número de empresas dedicadas a atividades consideradas de média a média-alta tecnologia, em Estremadura o número de empresas deste tipo aumentou 7,4% entre 21 e 212. Empresas das indústrias de alta e média-alta tecnologia Extremadura Alentejo Centro Nota: * os dados Estremadura são referenciados a e 212. Fonte: Indicadores de alta tecnología 213. INE Espanha e Sistema de Contas Integradas das Empresas.INE Portugal Empreendimento Em Julho de 212 foi apresentado o primeiro relatório GEM 2 referente à atividade e dinâmica empreendedora na Eurorregião EUROACE. Segundo os resultados deste relatório 6,49 da população adulta envolveu-se em atividade empreendedora na EUROACE. A Região Centro de Portugal é a que teve uma maior atividade empreendedora total (TEA) com 7,3% de empreendedores. Em segundo lugar situa-se o Alentejo com 6,4%, enquanto que Estremadura é a que menos atividade empreendedora registou, com 5,8%. A maior parte das iniciativas empreendedoras (à volta de dois terços do total) em EUROACE têm-se sustentado em identificação de uma oportunidade, situando-se em segundo lugar na necessidade como motivo para empreender (3% aproximadamente). O Alentejo é a região que apresenta mais iniciativas baseadas na identificação de uma oportunidade e menos na 2 O projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM - é o maior estudo atual sobre empreendimento em todo o mundo, e tem como objetivo avaliar as atitudes, atividades e aspirações empreendedoras de pessoas e o seu papel no desenvolvimento económico num amplo conjunto de países.

43 Caracterização do tecido empresarial 39 necessidade, precisamente o contrário do que se verificou em Estremadura, donde a opção predominante foi a necessidade. A Região Centro apresenta umas percentagens muito semelhantes à EUROACE no seu conjunto. Fonte: Informe sobre el Emprendimiento en laeuroace214. Gobierno de Estremadura. O perfil do empreendedor da EUROACE é o de um homem, de idade média (38 anos), com estudos secundários, que vive numa casa de três pessoas e tem um rendimento anual inferior a 2. euros. A maioria dos negócios criados contam com um só sócio (62,5%) sendo os setores escolhidos maioritariamente os orientados ao consumidor (como bares, restaurantes ou comércios com 61,6%) ou em serviços a empresas (17,1%), empregando o próprio empresário ou a menos de cinco trabalhadores. O estudo também conclui que as condições para empreenderem a EUROACE não são muito favoráveis, apesar de haver resultados positivos para as avaliaçõessobre o acesso à estrutura física, o interesse pela inovação, o apoio à mulher empreendedora, a motivação para empreendimento e o apoio a negócios de alto crescimento. Outros fatores que estão a favorecer a atividade empreendedora na Eurorregião são os níveis de educação e formação da população ativa, os programas e políticas dos governos e as normas sociais e culturais. Pelo contrário, os fatores que dificultam mais significativamente a atividade empreendedora são: a falta de apoio financeiro, as normas culturais e sociais e as políticas governamentais.

44 4 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Percentagem da população adulta que perceciona boas oportunidades para a criação de empresas (num horizonte temporal de seis meses) 25% 2% 13,6% 13,3% 14,7% 13,9% 16,% 2,2% 15% 1% 5% % Extremadura Alentejo Centro EUROACE España Portugal Fonte: Informe sobre el Emprendimiento en laeuroace214. Gobierno de Estremadura.

45 Capítulo 3 Capital humano 41

46

47 Capital humano Nível de estudos Um aspeto importante no momento de caracterizar o capital humano é o nível de estudos que possuam as pessoas que desenvolvem a sua atividade profissional em determinado território. Para fazer uma classificação homogénea entre as três regiões da EUROACE, agruparam-se os níveis de estudos em diferentes categorias educativas: pessoas analfabetas, pessoas sem estudos, primeiro grau, segundo grau e terceiro. Os estudos de primeiro grau contêm os estudos básicos, no segundo graus agrupam-se os estudos secundários e a Formação profissional de distintos níveis e no terceiro grau os estudos universitários. Nível de estudos por regiões EUROACE Analfabeto Sem estudos Primeiro grau Segundo grau Terceiro grau Alentejo Centro Estremadura EUROACE Fonte: INE Espanha e INE Portugal. Em Estremadura, no ano 211, predominavam as pessoas que tinham uma educação de segundo grau, que corresponde a estudos secundários (ESO, EGB, Bachalerato, COU e FP) e correspondia quase a metade da população desta região. No caso do Alentejo e Centro as pessoas que receberam algum tipo de educação primária (Ensino básico 1º, 2º e 3º) representam uma percentagem maior, com 52% e 55% respetivamente. Fonte: INE Espanha e INE Portugal.

48 44 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião O resto das percentagem de população segundo o seu nível de estudos são bastante semelhante entre as três regiões, já que os dados revelam semelhanças relativamente à população universitária (terceiro grau) e à população analfabeta e sem estudos, sendoa região do Alentejo a que apresenta maior proporção de população analfabeta (8%) e sem estudos (13%), enquanto que Estremadura se destaca ligeiramente em população com estudos universitários (15%). Na distribuição de estudantes matriculados pelo tipo de estudos, destaca-se o número de estudantes matriculados em educação primária, onde se registam as percentagem mais altas em todas as regiões da EUROACE; em segundo lugar situam-se os alunos matriculados em estudos de secundária, que correspondem a 22,2%; de seguida os alunos e alunas universitários (15%) e por último as pessoas pertencentes a educação infantil (14,2%) e Formação Profissional e Cursos de Especialização Tecnológica (CET) (2,6%). Fonte: PORDATA e Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (Governo da Espanha). Realizando uma comparação entre as três regiões que compõe a EUROACE, observa-se onde existem uma maior semelhança no peso relativo sobre o total de alunos é nos estudos de educação infantil. Também é bastante homogénea a distribuição dos matriculados em universidades, apesar de que a região do Centro, com 18,6% de alunos universitários, situa-se acima das outras duas regiões e do valor médio da EUROACE. As maiores disparidades registaram-se na formação primária e secundária, já que as regiões portuguesas têm uns valores mais homogéneos entre si, superando a proporção da EUROACE e distanciando-se do valor da região espanhola no caso da educação primária, e ocorre o contrário no caso da educação secundária. Por último, são destacáveis as diferença entre a EUROACE e os totais nacionais de Espanha e Portugal, especialmente na educação primária, secundária e na formação profissional e CET, já que os valores na Eurorregião nestes níveis são bastante inferiores em termos relativos. Relativamente às infraestruturas universitária, é necessário assinalar que na Eurorregião existem vários centros universitários que oferecem uma ampla oferta de estudos de distinta natureza, contando com faculdades ou escolas de diferentes especialidades como: ciências

49 Capital humano 45 sociais, ciências naturais, desenho, saúde, agriculta, direito, etc. repartidos pelos principais núcleos urbanos da EUROACE. Estremadura Da análise detalhada realizada sobre a região de Estremadura obtiveram-se as seguintes conclusões: A população de Estremadura é caracterizada por possuir uns níveis de educação onde predominam os estudos secundários e formação profissional, apesar de que relativamente, em Estremadura é menor a presença de pessoas com este tipo de estudos. A proporção de pessoas com estudos de segundo grau nos principais municípios de Estremadura é bastante à de Estremadura, destacando-se por cima Montijo e Trujillo. Relativamente a pessoas com estudos universitários, em Estremadura estas representam uma proporção relativamente inferior à estatal. Contudo, este valor é superado em algumas das principais cidades de Estremadura que têm proporções significativamente maiores, como é ocaso de Badajoz, Cáceres, Mérida ou Plasencia, onde se concentram os Campus da Universidade de Estremadura. As pessoas com estudos primários têm também maior presença em Estremadura, comparando com o Estado Espanhol, mas a diferença não é muito significativa. Relativamente aos principais município de Estremadura, destaca-se Jerez de los Caballeros e Guareña, com uma proporção maior à do conjunto da região. As pessoas analfabetas representam 3% da região, que supera a proporção de analfabetos do Estado Espanhol (1,6%), sendo este número superado em alguns municípios como Almendralejo, Navalmoral de la Mata, Jerez de los Caballeros, Talayuelo ou Azuaga. Relativamente à proporção de pessoas sem estudos ocorre algo semelhante, já que é superior à proporção de Espanha e em sete dos principais municípios da região de Estremadura, regista-se uma proporção maior à da comunidade de Estremadura. Relativamente aos alunos matriculados por nível de educação no curso , o nível onde se concentram mais alunos é o nível de ensino primário e secundário. Em ambos os casos a proporção de alunos é superior na região de Estremadura que no Estado Espanhol e também é superior nas províncias de Estremadura que no conjunto estatal e regional. Outro ponto destacável é a maior proporção de alunos na Formação Profissional de distintos níveis em Estremadura comparando com a proporção nacional. Adicionalmente, ao analisar as proporções provinciais, também se registou que apresentam maior presença deste tipo de alunos matriculados. Os centros de formação da Universidade de Estremadura situam-se principalmente em Cáceres e Badajoz, apesar de existirem também em Mérida e Plasencia. O número de

50 46 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião teses aprovadas dentro da Universidade de Estremadura no ano 213 foi de 15, essencialmente nos âmbitos de ciências e informática (32% no total) e ciências sociais e direito (24,1%). Alentejo e Região Centro As principais constatações obtidas do análise detalhado sobre os níveis de instrução da população na região do Alentejo são: Os níveis de educação da região no seu conjunto situam-se abaixo dos níveis nacionais, já que em todos os níveis há uma menor proporção, à exceção da população analfabeta e sem estudos. Não obstante, destacam-se algumas cidades que apresentam altos níveis de educação em comparação com o resto da região e o país (como Santarém, Beja, Portalegre, Benavente, Évora e Santiago do Cacém). No caso particular das pessoas sem estudos, este coletivo além de representar uma proporção maior no Alentejo que no conjunto de Portugal, em mais de metade dos municípios principais da região a proporção de pessoas sem estudos é maior do que a do total regional. Relativamente a pessoas com níveis básicos de educação, ocorre algo semelhante, já que em mais de metade dos principais municípios esta proporção é maior a do conjunto da região, apesar que neste caso é inferior à proporção de Portugal. Os municípios que se destacam são Cartaxo e Azambuja. Relativamente ao número de estudantes matriculados por tipo de estudo, os alunos com maior presença pertencem à educação básica, correspondendo na região do Alentejo a mais de metade do total. De seguida, estão os alunos e alunas matriculados na educação secundária com 19%, seguidos pelos alunos e alunas de educação préescolar e por último os alunos universitários. Nas principais cidades da região a percentagem de alunos universitários supera largamente o valor correspondente ao conjuntoda região e de Portugal. Destacam-se as cidades de Évora, Beja e Portalegre. É relevante destacar o número de alunos matriculados em cursos de doutoramento, que durante o ano de 214 foram um total de 628. As infraestruturas de educação universitárias na região do Alentejo são principalmente escolas universitárias pertencentes à Universidade de Évora, ao Instituto Politécnico de Portalegre, aos Instituto Politécnico de Beja e ao Instituto Politécnico de Santarém. No caso da Região Centro de Portugal, as conclusão mais significativas foram as seguintes:

51 Capital humano 47 Em relação ao conjunto de Portugal, a distribuição percentual da população por nível de educação apresenta valores muito semelhantes com diferenças quase insignificantes em todos os níveis analisados. As diferenças entre municípios dentro da região são algo mais relevante, já que existe um grupo de municípios nos quais a presença de pessoas com níveis de educação universitários é muito mais elevada que no conjunto da Região Centro, destacando neste grupo os município de Coimbra, Viseu e Aveiro. Ao analisar a proporção de pessoas sem estudos e analfabetas dentro da região, os município de Pombal, Castelo Branco, Covilhã, Ourém e Alenquer destacam-se por ter uma proporção maior que estes conjuntos de pessoas relativamente ao valor médio regional. Na distribuição de estudantes matriculados por tipo de estudo, a Região Centro não apresenta também valores muito distantes dos valores médios nacionais, destacandose unicamente que há uma maior proporção de alunos universitários em Portugal pela concentração de alunos nos municípios de Coimbra, Covilhã e Aveiro, já que nessas cidades se localiza grande parte dos centros universitários da região. Também é destacável que durante o ano de 214 se matricularam na Região do Centro alunos e alunas em cursos de doutorado (21,5% do total de Portugal) repartidos por diferentes universidades, principalmente em Coimbra, Aveiro e Covilhã) Perfil profissional Para conhecer quais serão os perfis profissionais relacionais com o ensino superior mais frequente num futuro próximo das regiões da EUROACE, analisou-se o número de pessoas ingressadas em diferentes âmbitos de estudo que estão presentes nas universidade da EUROACE. Do número de titulados universitários que terminaram os estudos no ano de 213 na EUROACE, destacam-se o que tenham cursado estudos que tenham relação com as Ciências Sociais e Jurídicas, já que à volta de nove mil pessoas finalizaram os seus estudos dentro destes campos, seguindo-se as pessoas titulados em estudos no âmbito da Saúde, Arquitetura e Engenharia e, por último, as pessoas ingressados em estudos de Arte e Humanidades e Ciências.

52 48 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Número de pessoas ingressadas por âmbito de estudos por regiões EUROACE Ciências Sociais e Jurídicas Arquitetura e Engenharia Arte e Humanidades Estudos no âmbito da Saúde Ciências Total Alentejo Centro Estremadura EUROACE Fonte: PORDATA e Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (Governo da Espanha). Se atendemos às diferenças entre as regiões que compõe EUROACE, as maiores distâncias dão-se entre as pessoas inscritas em estudos sociais e pessoas inscritas em ciências da saúdo. No primeiro caso, em Estremadura finalizam os estudos dentro deste âmbito 52,4%, enquanto que nas regiões portuguesas se observam valores próximos de 33%. No segundo caso, em Estremadura o valor percentual representa 17,8% enquanto que nas duas regiões os valores são 32,3% (Alentejo) e 25,6% (Centro). Nos restantes âmbitos não se constatam grandes disparidades e os valores são bastantes semelhantes. Na comparação de EUROACE relativamente a Espanha e Portugal as diferenças voltam a centrar-se nas Ciências Sociais e Ciências da Saúde. As primeiras têm maior presença em Espanha que na EUROACE e em Portugal, e no segundo caso ocorre precisamente o oposto em Espanha a percentagem de ingressos em estudos relacionados com o ramo sanitário é menor. Fonte: PORDATA e Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (Governo da Espanha). Além da formação universitária pode ser interessante conhecer que tipo de formação profissional está a ser realizado nas regiões objetos de análise. Nas três regiões que compõe a EUROACE existem organismos públicos que se encarregam de oferecer uma formação focada na melhoria da qualificação profissional dos recursos humanos.

53 Capital humano 49 Em Estremadura, o organismo é autonómico e denomina-se Serviço de Emprego de Estremadura (SEXPE), e nas regiões do Centro e Alentejo existe um organismo semelhante de âmbito estatal, chamado Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Estes recursos públicos dispõe de uma rede de centros que gerem as diferentes ações formativas que organizam e que são dirigidas a diferentes setores da população segundo tenha umas necessidades ou outras em função do coletivo a que pertençam (idade, género, formação, desemprego, emprego, etc.). Na EUROACE existe um total de 56 centros administrados pelo SEXPE e o IEFP. Adicionalmente, estes organismos têm a capacidade de assinar acordos de colaboração e convénios com outras entidades públicas e privadas com o fim de colocar à disposição da população da zona os equipamentos e instalações de que dispõe para desenvolver ações formativas. Durante o ano de 214 na EUROACE desenvolveram-se ações formativas em diferentes temas nas quais participaram um total de alunos e alunas, sendo muito superior o número de pessoas residentes na Região Centro que participaram neste tipo de ações formativas que nas regiões de Alentejo e Estremadura. As áreas de atividade profissional sobre as que trataram as ações formativas descrevem-se nas páginas posteriores. Alunos em ações formativas de formação profissional nas regiões EUROACE Extremadura Alentejo Centro EUROACE Nota: * os dados Estremadura são referenciados a 212. Fonte: SEXPE y IEFP Estremadura As principais constatações obtidas da análise detalhada sobre as pessoas ingressadas por âmbito de estudo e as ações de formação profissional providenciadas em Estremadura apresentam-se de seguida:

54 5 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião As pessoas que obtiveram um título superior em Ciências Sociais e Jurídicas são as mais numerosas, com quase 5% do total de inscritos em Estremadura em 213, seguidos pelas pessoas tituladas em Engenharia, Arquitetura e Ciências da Saúde, com valores próximos a 21% em ambos os casos e, por último, situam-se os estudantes de Artes e Humanidades. Em comparação com o Estado Espanhol, a única diferença significativa é observada nos título relacionados com Saúde, já que em Estremadura é até 5,6 pontos percentuais maior a sua participação que no conjunto de Espanha (2,8% e 15,2% respetivamente). Outro dado significativo é que na região de Estremadura existem 21 colégios profissionais de âmbito autonómico de diversas categorias profissionais. De âmbito provincial existem 18 em Badajoz e 17 em Cáceres. Na formação para o emprego em Estremadura diferencia-se entre a formação dirigida a pessoas ocupadas (para as quais existem planos intersetoriais dirigidos a trabalhadores e trabalhadoras que estão sob o regime geral, a autónomos e planos específicos dirigidos ao coletivo de trabalhadores e trabalhadoras da economia social), e pessoas desempregadas, para as que também existem uma oferta de ações formativas diferenciadas por distintos âmbitos profissionais e programas específicos dirigidos a coletivos diferenciados pela idade (maiores de 45 anos e menores de 3 anos). A formação dirigida principalmente a pessoas ocupada representa praticamente metade dos cursos de formação organizados pelo SEXPE (51,2%), enquanto que a formação dirigida principalmente a pessoas desempregadas cobriu 37,5% do total. Por último, as ações formativas que se desenvolveram desde as Escolas de Mecânica, Casas de Ofícios, Workshops de Emprego e Unidades de Promoção e Desenvolvimento representaram 11% do total de ações formativas durante o ano 212. Na comunidade autónoma de Estremadura existe um total de 41 centros de emprego geridos pelo SEXPE. Alentejo e Região Centro No caso da região do Alentejo as conclusões mais significativas obtidas da análise detalhada sobre as pessoas ingressadas porâmbito de estudo e as ações de formação profissional dadas foram as seguintes: Emcomparaçãocom Portugal, nãoexistem grandes diferenças relativamente à percentagem de pessoasingressadas por âmbito académico. Onde existe umamaiordisparidade é no âmbito da saúde, já que enquanto que em Portugal

55 Capital humano 51 finalizaram os cursos neste campo de estudo 25,2% do total, naregião do Alentejo esta percentagematingiu os 32,3%. Naregião do Alentejo emgeral, o maior número de ingressadosconcentrou-se no âmbito das CiênciasSociais e Jurídicas e das Ciências da Saúde, comumterço aproximadamente para cada caso. No extremo contrárioencontram-se as Ciências, que nãoalcançam 5% do total. As diferenças que existem entre a proporção da região e das subregiões são pouco significativasapesar de se observarem algumas disparidades relativamente ao total de pessoas ingressadas por âmbitos. A zona a que corresponde um maior número de ingressados no ano de 213 é a do Alentejo Central, com mais de um terço do total regional. A entidade que se encarrega de providenciar ações formativas dirigidas a potenciar o mercado laboral denomina-se Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Este organismo oferece ações formativas dirigidas a pessoas que estão desempregadas e outras ações dirigidas a pessoas empregadas, além de outro tipo de atividades dirigidas a coletivos específicos. Na região do Alentejo existem quatro Centros de Emprego e Formação Profissional (CEFP) que se encarregam de gerir este tipo de formação, os quais se localizam em Évora, Alentejo Litoral, Beja, Aljustrel, Portalegre e Ponte do Sor. Os alunos e alunas que tenham concluído algum tipo de formação para a melhoria da capacitação laboral durante o ano 214 forammaioritariamente pessoas adultas, enquanto que as ações destinadas a jovens e formação de formadores foram menos procuradas. Ao comparar com o total nacional de Portugal, não são visíveis diferenças significativas relativamente ao número de alunos em cada tipo de formação dentro da Formação Profissional. No caso da Região do Centro, da análise detalhada realizada sobre as pessoas ingressadas por âmbito de estudo e as ações de formação profissional oferecidas, obtiveram-se as seguintes conclusões: Em comparação com Portugal não existem grandes diferenças relativamente à percentagem de pessoas ingressadas por âmbito académico. Só existe uma disparidade algo significativa no âmbito das ciências sociais, já que enquanto que em Portugal ingressaram 37,8%, na região do Centro foram 33,7%. Também não existem diferenças relevantes entre a proporção da região e cada uma das sub-regiões. A sub-região que mais ingressos apresentou no ano 213 foi a de Coimbra, com quase metade das pessoas ingressadas na região. Na distribuição por âmbitos de conhecimento, na Região Centro o maior número de ingressos correspondeu ao âmbito das Ciências Sociais e Jurídicas (com um terço do total) e das Ciências da Saúde (com um quarto do total).

56 52 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Em Ciências da Saúde, Dão-Lafões sobressai sobre as restantes sub-regiões (36,5%) e Aveiro é a sub-região que registou um maior número de ingressos em estudos de Ciências (16,3%). Tal como no Alentejo, a entidade encarregada de providenciar as necessidades de formação profissional denomina-se Instituto de Formação Profissional (IEF), já que se trata de um organismos de âmbito estatal. Na região do Centro existem atualmente 9 Centros de Emprego e Formação Profissional (CEFP), que gerem este tipo de ações formativas e estão localizados em Coimbra, Águeda, Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Seia, Leiria, Pinhal Interior Norte e Viseu. A maioria dos alunos de ações de formação para o emprego enquadra-se dentro dos cursos que são dirigidos a pessoas adultas (92% do total), seguido por alunos que procuram ações formativas dirigidas a jovens (7,7%) e, por último, os alunos e alunas dos cursos de formação para formadores (,3%). Comparando estes resultados com o total de Portugal é possível observar uns resultados, relativamente à distribuição dos alunos, bastante semelhante Desemprego O número de pessoas desempregadas na EUROACE, segundo os últimos dados disponíveis correspondentes a Janeiro de 215, atingiu os , número ao qual se chegou após um incremento contínuo desde o ano de 29 até 212 e um decréscimo desde esse ano até atualidade, sendo a taxa de variação de desemprego entre os anos de 211 e 215 de 11,5%. Para as regiões que constituem a EUROACE, a tendência é semelhante, salvo para o caso de Estremadura, em que aumentou a população desempregada no ano 215, relativamente a 211 (3,3%). Na região do Centro e Alentejo, o número de pessoas desempregadas diminuiu 23,2% e 3,%, respetivamente. Número de pessoas desempregadas por regiões EUROACE Var (%) Alentejo , Centro ,2 Estremadura ,3 EUROACE ,5 Fonte: PORDATA, IEFP e SEXPE... Em relação ao número de pessoas desempregadas segundo sexo, a distribuição é semelhante em todas as regiões que constituem a EUROACE, pelo que também se verifica para o conjunto da Eurorregião. Na EUROACE a percentagem de homens desempregados

57 Capital humano 53 representa 45,5%, face a 54,5% de mulheres. Onde existe uma maior proporção de mulheres desempregadas é em Estremadura (55,7%) e onde existe uma proporção maior de homens é no Alentejo (47,9%). Fonte: IEFP e SEXPE Relativamente à idade, observa-se que na EUROACE o intervalo de idade que concentra o maior número de pessoas desempregadas é entre os 35 e 54 anos, que representa 47,3%. No extremo oposto, situa-se o coletivo de menores de 25 anos com 11,7%. Para as regiões que constituem a Eurorregião la distribuição é semelhante, destacando unicamente que em Estremadura quase metade das pessoas desempregadas estão entre os 35 e 54 anos; que no Alentejo só 1% da população desempregada tem menos de 25 anos e que na Região Centro quase 22% tem 55 anos ou mais. Fonte: IEFP e SEXPE. Relativamente ao desemprego de acordo com o nível de estudos, na EUROACE concentra-se sobretudo na população com níveis de educação de segundo grau (51%), seguidas por pessoas desempregadas com estudos de primeiro grau (33,5%) e, numa proporção muito menos, encontram-se as pessoas com estudos universitários (11,7%).

58 54 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Ao analisar as semelhanças interregionais identificam-se diferenças significativas, sobretudo se comparadas as regiões portuguesas com Estremadura, já que as pessoas em situação de desemprego com estudos primários em Estremadura representam 16,7% enquanto que no Centro e Alentejo superam essa percentagem, chegando aos 54,6% e 54,6% respetivamente. Em relação às pessoas em situação de desemprego que tenham estudos de segundo grau ocorre ao contrário do que no caso das pessoas desempregados com estudos primários, ou seja, nas regiões portuguesas do Centro e Alentejo as pessoas com estudos secundários que estão no desemprego têm uma menor presença que no caso de Estremadura. As diferenças são ligeiramente menores entre as pessoas desempregadas com estudos de terceiro grau (estudos universitários), sendo Estremadura a região com menor percentagem de pessoas com nível de estudos universitários em desemprego (9,2%), seguindo pelo Alentejo com 11,2% e a Região Centro com 16,2%.. Fonte: IEFP e SEXPE. Estremadura Da análise detalhada realizada sobre as principais características do desemprego na região de Estremadura obtiveram-se as seguintes conclusões: O número de pessoas em desemprego foi aumentando tanto no conjunto da região como em cada uma das duas províncias estremenhas desde 29 até 211, tendo começado a diminuir a partir do ano de 212. No período de 211 a 215, o ano com maior número de pessoas em situação de desemprego foi, para o conjunto da comunidade de Estremadura, o ano de 212 com pessoas desempregadas. Para a província de Badajoz, também foi o ano de

59 Capital humano com em desemprego e, por sua vez, para a província de Cáceres foi o ano de 213 com pessoas em desemprego. Em relação à distribuição do número de pessoas em desemprego de acordo com o seu sexo, em Badajoz existe uma percentagem maior de mulheres que de homens, 57,3% face a 42,7% e em Cáceres ocorre o mesmo, 47,2% face a 52,8%, apesar da diferença ser menor. A distribuição da percentagem de pessoas desempregadas de acordo com a faixa etária tanto no conjunto de Estremadura como das duas províncias (Cáceres e Badajoz) é muito semelhante, com uma grande concentração de pessoas desempregadas no intervalo anos. As menores proporções registaram-se nos intervalos anos e maiores de 6 anos. Atendendo ao nível de educação das pessoas desempregadas em Estremadura, a população com estudos universitários é a que contribui com menor número de pessoas do conjunto de pessoas com algum tipo de estudos. De seguida encontram-se as pessoas com níveis primários de educação e as pessoas com estudos secundários. As pessoas sem estudos representam apenas 1%. Na análise provincial destaca-se que a proporção da população desempregada que carece de estudos é bastante semelhante em ambas províncias e para o conjunto da região de Estremadura. O mesmo ocorre com as pessoas desempregadas com estudos de segundo grau. Contudo, a percentagem de pessoas desempregadas com estudos primários é maior na província de Badajoz que na de Cáceres e na Comunidade de Estremadura. Relativamente a pessoas desempregadas com estudos universitários, a província de Cáceres é a que maior participação representa em comparação com os dados da província de Badajoz e de Estremadura no seu conjunto. Alentejo e Região Centro As características mais relevantes das pessoasemsituação de desemprego residentes naregião do Alentejo resumem-se da seguinte forma: A evolução do número de pessoas desempregadas que sofreu a região do Alentejo entre 211 e 215 não manteve uma tendência estável, com aumentos e diminuições entre anos consecutivos. Dentro da região a tendência é semelhante a todas as subregiões. Relativamente à distribuição por sexo, as pessoas desempregadas, na região alentejana há 47,9% de homens em desemprego e 52,1% de mulheres, apreciando-se diferenças marcadas nas distribuições de cada uma das sub-regiões que formam parte do Alentejo.

60 56 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Segundo a faixa etária em que se encontram as pessoas desempregadas, cabe destacar que onde maior concentração existe é no intervalo de 35 a 54 anos e onde menos existe é na faixa abaixo de 25 anos. Igualmente ao que se verificava na distribuição por sexo, não se apreciam diferenças significativas no desemprego em função da faixa etária em cada uma das sub-regiões. Na análise do desemprego segundo o nível de educação, observa-se que na região do Alentejo os maiores níveis de desemprego se concentram nas pessoas com estudos de primeiro grau, com 54,7%, seguindo-se das pessoas com estudos de segundo grau, com 25,3% e, por último, as pessoas com estudos universitários, com 11,2%. A população desempregada sem estudos é a que representa a menor proporção de 8,8%. Entre os município que se destacam pelas suas maiores e menores proporções de desemprego por níveis de estudos, encontra-se Vendas Novas que é o que tem menor proporção de pessoas desempregadas sem estudos (com 4,19%) e no caso contrário está Campo Maior (com 18,56% é o que maior proporção tem). As pessoas desempregadas com níveis de estudo superiores tem uma maior presença em Portalegre com quase 2% da sua população desempregada, enquanto que Moura se destaca por ser o município que menor proporção possui (5%). No caso da Região Centro, as principais características de desemprego apresentam-se de seguida: A evolução da população desempregada caracteriza-se por apresentar valores oscilantes nos anos analisados ( ). No ano 212 aumenta o número de pessoas desempregadas relativamente a 211, mas a partir de 213 começa a regredir o número, atingindo-se em 214 um total de pessoas desempregadas. A tendência é semelhante em todas as sub-regiões do conjunto da região. A subregião que tem menor número de pessoas em desemprego é a Beira Baixa com pessoas e a que tem maior número de pessoas é a Região de Coimbra, com pessoas. Relativamente ao número de pessoas desempregadas segundo o sexo, na região do Centro existe 46,67% de homens desempregados e 53,3% de mulheres desempregadas. A distribuição do sexo das pessoas desempregadas é praticamente igual nas sub-regiões que constituem a Região Centro e nos municípios de maior tamanho, apesar de existir uma maior proporção de homens desempregados em alguns municípios como Mangualde, Seia, Covilhã e Coimbra. Relativamente à distribuição da população desempregada segundo a idade, o maior número de pessoas desempregadas concentra-se no intervalo de 35 a 54 anos, com pessoas, e onde um menor número de pessoas desempregadas se registou é no coletivo de menores de 25 anos, com pessoas. A distribuição percentual dos grupos de idade é muito semelhante no caso dos municípios com maior presença de pessoas desempregadas.

61 Capital humano 57 Na região do Centro a população em situação de desemprego segundo o nível de educação concentra-se maioritariamente nas pessoas com níveis de educação primários (mais da metade do total) e secundários (quase 25%). As pessoas desempregadas com níveis de educação de terceiro grau representam 16,5% e, por último, as pessoas desempregadas sem estudos 5,7%. Dentro da categoria de pessoas desempregadas sem estudos, Coimbra destaca-se por ter a menor proporção de pessoas desempregadas sem estudos (3,4%) e Estarreja destaca-se pelo contrário (11%). Também é Coimbra a cidade com maior proporção de desempregados com estudos universitários (28,3%), enquanto que Mangualde só representa 1%.

62

63 Capítulo 4 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações

64

65 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Infraestruturas de transporte A eurorregião EUROACE está dotada de uma série de infraestruturas de transporte que ligam as três regiões que a compõe, tanto por estradas como por comboio, o que favorece as relações empresariais e comerciais entre as mesmas e com o resto de regiões de Espanha E Portugal. Adicionalmente, há três aeroportos, apesar de que um ainda não está operativo (Badajoz, Beja e Viseu) e três portos comerciais situados na costa atlântica: Sines, Aveiro e Figueira da Foz. A EUROACE encontra-se dentro do Eixo 16 da Rede Transeuropeia de Transportes, que na atualidade está integrada por estradas e caminhos ferroviários que ligam pontos importantes de distintas regiões europeias Rede de estradas Na EUROACE existem diferentes vias de tráfico rodeado que unem os pontos centrais da Eurorregião, em Estremadura existem duas ligações rápidas principais: Auto-estrada do Norte de Estremadura (EX-A1 Navalmoral de la Mata Plasencia). Auto-estradade las Vegas Altas (EX A2 Miajadas Villanueva de la Serena) ambas são de titularidade autonómica. No Alentejo, destacam-se os siguientes itinerários principais: -IP1 (Valença - Castro Marim). -IP2 (Portelo - Faro). -IP7 (Lisboa Caia). -IP8 (Sines Vila Verde de Ficalho). Na região Centro, é de destacar as estradas que pertencem aos itenerários princiais: -IP5 (Aveiro - Vilar Formoso). -IP1 (Valença - Castro Marim). -IP2 (Portelo - Faro). -IP3 (Vila Verde da Raia Figueira da Foz). As regiões portuguesas da EUROACE são unidas por doze vias de estradas com Estremadura. As ligações transfronteiriças com maior relevância são os pontos que unem Badajoz Caya, Badajoz Marvão e Olivenza Ayuda.

66 62 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião O número total de quilómetros de estradas de diferentes tipos (incluindo autoestradas, vias duplas, etc.) na EUROACE é de Estremadura é a região que tem maior número de quilómetros de estrada da Eurorregião, com um total de quilómetros, seguido pela Região Centro com quilómetros de estranha e, por último, o Alentejo com quilómetros. A Região Centro é onde existe uma maior percentagem de itinerários principais e complementares de dupla via, enquanto que na região do Alentejo predominam as estradas de via única. Por outro lado, também é no Alentejo que há uma maior proporção de estradas nacionais e regionais, apesar de não haver grandes diferenças do resto. De seguida expõe-se dados mais detalhados sobre a rede de estradas de cada uma das regiões que constituem a EUROACE. Estremadura Na rede de estradas da região estremenha distinguem-se estradas que estão sob a competência do Estado, da Comunidade Autónoma e as Diputaciones Provinciales. Como já se expôs anteriormente, existem duas auto-estradas que unem pontos importantes da região. A auto-estrada do Norte de Estremadura (EX-A1 Navalmoral de la Mata - Plasencia) pertence à rede de estradas autonómicas, de titularidaded da Junta de Estremadura. É um importante eixo de comunicação, já que se converte numa das principais saídas de mercadorias do norte da região e serve para ligar Estremadura com o centro peninsular. A auto-estrada de las Vegas Altas (EX-A2), também de titularidade autonómica, origina-se na localidade de Miajadas e conecta vários dos núcleos urbanos mais importantes da região, terminando nas imediações dos municípios de Don Benito e Vilanueva de la Serena. Segundo a administração pública titular das estradas, a administração autonómica e as Diputaciones Provinciales são as que maior quantidade de quilómetros têm sob a sua competência, com 41,9% e 4,8% do total respetivamente, percentagens muito superiores aos correspondentes à Administração Geral do Estado. Relativamente à largura do pavimento, na comunidade estremenha predominam as estradas de uma via maiores de 7 metros. Por outro lado, existem 72 quilómetros de dupla via, tendo praticamente o mesmo número as províncias de Badajoz (4 km) e Cáceres (32 km).

67 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 63 Rede interurbana de estradas. 212 Administração Geral do Estado Administração autonómica Diputaciones provinciales Estremadura Espanha Auto-estradas, estradas e vias rápidas Outras estradas Auto-estradas com portagem 322 Auto-estradas gratuitas Vias rápidas Outras estradas Estradas provinciais Total Fonte: Ministerio de Fomento (Governo da Espanha). Alentejo e Região Centro A rede de estradas da região Alentejo divide-se em estradas principais e complementares. Também existem algumas auto-estradas que servem para ligar os distintos pontos da região entre si e com outros destinos de uma forma mais rápida. Destacam-se os seguintes itinerários principais: IP1 (Valença-Braga-Porto-Aveiro-Coimbra-Leiria-Santarém-Lisboa-Montijo-Setúbal- Aljustrel-Faro-Castro Marim) que une o Alentejo com a área metropolitana de Lisboa pelo norte e com o Algarve pelo sul. IP2 (Portelo-Bragança-Guarda-Covilhã-Castelo Branco-Portalegre-Évora-Beja-Faro), como eixo que percorre o interior da região e une as principais cidades com o centro de Portugal. IP7 (Lisboa-Setúbal-Évora-Estremoz-Elvas-Caia). IP8 (Sines-Santiago do Cacém-Beja-Serpa-Vila Verde de Ficalho) que assegura a ligação por estrada com Estremadura, Espanha e o resto de Europa. No Alentejo existem 1.34 quilómetros de estradas geridas pela administração regional, que reúne o maior número de quilómetros. É seguida pelos 1324 quilómetros de estradas nacionais correspondentes à rede complementar e, além destas, estão as estradas presentes nos itinerários principais, que representam um total de 63 quilómetros (415 quilómetros com duas vias e 215 quilómetros com uma só via). Dentro dos itinerários complementares, as estradas com duas vias representam 76 quilómetros e as de uma via 24 quilómetros.

68 64 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Extensão da rede de estradas, de acordó com o tipo de rede no Alentejo. 213(Quilómetros). Total Total Rede básica Itinerários principais Rede nacional Total Rede complementar Itinerários complementar Duas vias Uma via Duas vias Uma via Estradas nacionais Estradas regionais Alentejo Fonte: INE Portugal Relativamente à rede de estradas da região do Centro, é necessário apontar que dispõe de um eixo transversal que comunica o litoral com a fronteira com Espanha através do Itinerário Principal (IP5 Aveiro-Viseu-Guarda-Vilar Formoso). Adicionalmente, também dispõe de outros itinerários principais: -IP1 (Valença-Braga-Porto-Aveiro-Coimbra-Leiria-Santarém-Lisboa-Montijo-Setúbal- Aljustrel -Faro-Castro Marim). -IP2 (Portelo-Bragança-Guarda-Covilhã-Castelo Branco-Portalegre-Évora-Beja-Faro) que atravessa a região nas zonas litoral e interior e que dispõe de um eixo diagonal. -IP3 (Vila Verde da Raia-Vila Real-Lamego-Viseu-Coimbra-Figueira da Foz) que une a região com o norte através de Viseu. Relativamente aos itinerários principais, na Região Centro existe um total de 836 quilómetros, dos quais 731 quilómetros são de via dupla enquanto que 16 quilómetros são de uma só via. Relativamente aos itinerários complementares, existe um total de quilómetros na região deste tipo de estrada, sendo 412 de via dupla e 218 de via única. Adicionalmente, existem 1529 quilómetros de estradas nacionais. Por último, cabe destacar que quilómetros de estradas são de titularidade regional. Extensão da rede de estradas, de acordó com o tipo de rede na Região Centro. 213 (Quilómetros). Total Total Rede básica Itinerários principais Rede nacional Total Rede complementar Itinerários complementar Duas vias Uma via Duas vias Uma via Estradas nacionais Estradas regionais Centro Fonte: INE Portugal

69 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Rede ferroviária A EUROACE dispõede duas linhas ferroviárias que unem as regiões portuguesas do Alentejo e Região Centro com Estremadura, que se tratam das ligações Valencia de Alcántara Marvão Beira e Badajoz Elvas. Há anos que existe um grande projeto ferroviário com o qual se pretende unir por linhas ferroviárias de alta velocidade Madrid com Estremadura e Portugal, o que seria uma excelente infraestrutura para facilitar o trânsito de pessoas e mercadorias. Relativamente ao tipo de vias que existem na EUROACE, 32,19% estão eletrificadas. Onde existe o maior número de linhas eletrificadas é na Região Centro e Alentejo, sendo que em ambas as regiões a proporção é maior que no conjunto de Portugal. Linhas ferroviárias eletrificadas e não eletrificadas Total Eletrificadas Não eletrificadas Nº Nº % Nº Nº EUROACE , ,81 Centro , ,73 Alentejo , ,73 Estremadura Espanha , ,71 Portugal Continental , ,97 Nota: os últimos dados disponíveis para as regiões do Alentejo e Centro são de 27. Fonte: Ministerio de Fomento (Governo da Espanha). De seguida são expostos dados mais detalhados sobre a rede ferroviária de cada uma das regiões que constituem a EUROACE. Estremadura Em Estremadura existe uma rede ferroviária gerida pela RENFE que une os diferentes municípios da região e comunica Estremadura com as Comunidades Autónomas de Andaluzia, Madrid e Castilla-La Mancha. Os principais trajetos que se estendem entre Estremadura e outros pontos da península, assim como pelas principais estações que existem na região, são: Direção Madrid passando por Badajoz Guadiana - Villafranca de los Barrios- Almendralejo - Cáceres Plasencia Monfragüe- Navalmoral.

70 66 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Direção Sevilla passando por Mérida. Direção Madrid passando por Badajoz - Mérida Valdetorres - Don Benito - Villanueva de la Serena - Campanario Direção à província de Huelva passando por Zafra. Existe um total de 747 quilómetros de via única sem eletrificar, enquanto que em Espanha existe um total de quilómetros de vias sem eletrificar e eletrificadas. Rede ferroviária de Estremadura e Espanha (Quilómetros) Não eletrificadas Eletrificadas Total Vía única Total Vía única Estremadura 747,81 747, Espanha 6.169, , ,76 4.9,6 Fonte: Ministerio de Fomento (Governo da Espanha). Alentejo e Região Centro A linha ferroviária mais importante dentro do Alentejo é a linha Sul, já que desempenha um papel determinante ao interligar o norte com o sul da região. Esta linha está completamente eletrificada e não tem restrições de carga. É de notar que cumpre um papel fundamental ao conectar por rede ferroviária o Porto de Sines. Por outro lado a linha do Este assegura a ligação entre o sul do país com Espanha, já que estabelece ligação com o município estremenho de Badajoz, na sua passagem por Elvas. Por último, a Linha de Alentejo, é uma rota que se estende e estabelece ligação da área metropolitana de Lisboa com a cidade de Beja e, após uma bifurcação, chega até à cidade de Évora. É importante mencionar também que a linha de alta velocidade Alfa-Pendular atravessa a região do Alentejo, unindo-a com Lisboa, passando pelas seguintes estações: Santarém, Lisboa, Grândola, Ermidas Sado, Funcheira e Santa Clara-Sabóia. Na região do Alentejo existem, de acordo com os últimos dados disponíveis, 835 quilómetros de linhas ferroviárias, dos quais 341 são eletrificados e 87 são linhas duplas ou superiores.

71 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 67 Quilómetros de ferroviária no Alentejo. 27. Extensão total Linhas duplas ou superiores. Linhas eletrificadas Alentejo 835,6 87,2 341,6 Portugal 2 838,4 67, ,6 Fonte: INE Portugal. No que diz respeito à rede ferroviária na região Centro, é possível apontar que a linha mais importante é a de alta velocidade Alfa Pendular, a qual percorre do norte ao sul do país e tem estações de serviço dentro da Região Centro nas cidades de Entroncamento, Pombal, Aveiro e Coimbra. Adicionalmente, existem linhas regionais e interregionais que unem diferentes localidades da região e com Espanha: A linha que chega até Vilar Formoso dirigindo-se para Este (ligação com Espanha) desde Coimbra passando antes por Mortágua, Carregal do Sal, Mangualde e Guarda. A linha que vais desde Entroncamento em direçãoeste e termina em Covilhã, comparagens emvários municípios como Abrantes, Velha de Rodão, Castelo Branco, e Alcaide. Por otro lado, a união ferroviária norte-sul entre Porto e Entrocamento, permite a ligação entre os seguintes municípios: Ovar, Estarreja, Aveiro, Águeda, Mealhada, Pampilhosa, Coimbra, Alfarelos, Pombal, Caxarias, Fátima e Tomar. Na Região Centro o número total de quilómetros de linhas ferroviárias é 1.24, dos quais 588 são eletrificados, enquanto que 214 são não-eletrificados, sendo linhas duplas ou superior. Quilómetros de ferroviária na Região Centro. 27. Extensão total Linhas duplas ou superiores. Linhas eletrificadas Centro 1.24,3 214,5 588, Portugal 2 838,4 67, ,6 Fonte: INE Portugal.

72 68 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Portos A Eurorregião caracteriza-se por dispor de três portos marítimos situados na costa de Portugal. O mais importante é o porto de Sines, que se encontra nesta localidade da região do Alentejo e que pelas suas características geofísicas se considera um dos portos mais importantes da Europa, já que é uma das entradas principais de recursos na Península Ibérica, contribuindo de forma ativa no dinamismo económico da zona. Recebe numerosas toneladas de mercadorias todos os dias e adicionalmente é um local de entrada para um grande volume de recursos energéticos através dos seus distintos terminais. Encontra-se a 58 milhas marítimas do Sul de Lisboa e dispõe de distintos terminais de acordo com o tipo de mercadoria: conteúdos líquidos, petroquímicos, gás natural e contentores. É gerido pela Administração do Porto de Sines (APS) que é a entidade encarregada de que se mantenha aberto durante 365 dias ao ano e 24 horas ao dia. Oferece serviços de controlo do tráfico marítimo e está equipado para fazer reparações de embarcações e para responder a acidentes marítimos relacionados com a contaminação. O porto do Porto, próximo à Eurorregião, constitui um ponto de referência fundamental para a logística e as atividades portuaias no centro de Portugal. O porto de Aveiro, gerido pela Administração do Porto de Aveiro (APA), localiza-se na ria de Aveiro, zona catalogada como de especial proteção. Tem capacidade para mover grandes quantidades de mercadorias de diferentes tipos graças à capacidade dos seus diferentes terminais (Norte, grandes sólidos, grandes líquidos, roll on roll off e sul). Permite a entrada de embarcações com um máximo de 9,5 metros de carena e 185 metros de comprimento. Tem ligações com auto-estradas, desde a entrada do porto até A1, A29, A17 e A25, e além disso dispõe de uma ligação ferroviária à linha do norte de Portugal desde o ano de 29, com ligação direta a Espanha. O porto da Figueira da Foz é um porto secundário que atrai menor quantidade de mercadorias, já que só pode albergar embarcações médias ou pequenas, sendo atualmente a carena máxima de 6,5 metros e o comprimento de 12 metros. Pertence ao distrito de Coimbra e está presente no corredor ibérico da Rede Transeuropeia de Transporte com ligações diretas às principais vias ferroviárias de Portugal e de Espanha através da linha da Beira Alta. As auto-estrada de Portugal que se ligam com este porto são a A14, A17, A1, A25 e A23. Segundo as estatísticas, Sines destaca-se como o porto com maior atividade de movimentos de embarcações da Eurorregião, já que em total no ano de 213 teve aproximadamente 4. movimentação de entrada e saída de embarcações, sendo mais de metade da EUROACE, que foram No Porto de Aveiro entraram um total de 926 embarcações e saíram o mesmo número, enquanto que no porto da Figueira da Foz, 532 as que entram e 528 as que saíram. No total, para os portos da região Centro foram registados quase 3. movimentos de embarcações de entrada e saída.

73 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 69 Movimento de embarcações de comércio nos portos localizados na EUROACE Nº TPB GT Total Portugal Aveiro Figueira da Foz Sines EUROACE Entrada Portugal Aveiro Figueira da Foz Sines EUROACE Saída Portugal Aveiro Figueira da Foz Sines EUROACE Fonte: INE Portugal Relativamente ao movimento de contentores, em 213 no porto de Sines foram carregadas um total de toneladas e foram descarregadas um total de , que representa quase a metade de todos os movimentos de contentores do país. Tal reflete a magnitude dos movimentos de mercadorias envolvidos no porto de Sines. No porto da Figueira da Foz foram carregadas 5511 toneladas de mercadorias e descarregadas 348 toneladas e não existe informação disponível sobre cargas e descargas correspondentes ao porto de Aveiro em 213. Movimento de contentores nos portos localizados na EUROACE. 213 (toneladas). Portos Total (Nº) de 2' de 4' > 2' < 4' > 4' Carregada total Portugal Continente Sines Aveiro* Figueira da Foz EUROACE Descarregada total Portugal Continente Sines Aveiro* Nota: * Nenhum dado disponível Fonte: INE Portugal Figueira da Foz EUROACE

74 7 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Adicionalmente, na costa das regiões portuguesas localizam-se porto pequenos de recreio e pesca e que não têm atividade comercial de grandes dimensões. Enunciam-se este portos de seguida: Porto Desportivo de Sines. Amieira Marina. Marina de Torreira. Marina de Ribeira. Marina de Tróia. Núcleo de recreio do porto de Nazaré. Porto de recreio da Figueira da Foz. Porto de recreio de Sesimbra. Porto de recreio de Carregal Aeroportos Existem atualmente três aeroportos na Eurorregião que oferecem serviço para uso comercial: o Aeroporto de Badajoz, que durante o ano de 214 recebeu 39.6 passageiros, o Aeroporto de Beja, que opera como aeroporto de mercadorias e o Aeródromo de Viseu, que está em processo de adaptação e adequação para poder operar com voos comerciais dentro do país. Por outro lado, é necessário mencionar a proximidade de alguns aeroportos importantes dentro da Península Ibérica, como são os de Madrid e Lisboa, já que Estremadura tem boas ligações por estrada com o Aeroporto de Madrid, tal como as regiões do Centro e Alentejo com o Aeroporto de Lisboa. O aeroporto de Badajoz pertence à empresa espanhola AENA e está situado a 14 quilómetros da cidade de Badajoz. Os acessos por estrada são através da BA-23 de titularidade provincial. Os seus principais destinos são nacionais: Barcelona, Palma de Maiorca e Madrid. O número de passageiro oscilou entre os e os no período O Aeroporto Internacional do Alentejo situa-se a 9 quilómetros da cidade de Beja e funciona como aeroporto civil desde o ano 211, pois anteriormente unicamente operava como base aérea militar. Poderia funcionar como plataforma internacional de conetividade, além de ser um impulso para as atividades económicas relacionadas com o setor da aeronáutica. Funciona como infraestrutura de serviço logístico para poder albergar grandes quantidades de mercadorias. O aeródromo de Viseu, denominado Aeródromo Gonçalves Lobato, está situado a 7 quilómetros da cidade de Viseu. No ano de 214, foi atribuída a licença para poder operar como aeroporto comercial e realizar atividades aeronáuticas, apesar de que ainda não está a operar como se esperava e encontra-se em processo de adaptação para poder realizar voos comerciais dentro do país.

75 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Sector logístico Na EUROACE existem atualmente diferentes plataformas de gestão logística. Em Estremadura, encontra-se em processo de desenvolvimento a Plataforma Logística do Sudoeste Europeu, localizada em Badajoz e dentro do triângulo Madrid Lisboa Sevilha, que em pouco tempo poderá operar e colocar à disposição das empresas o que requiram as suas instalações para armazenar, produzir e distribuir mercadorias. A Plataforma Logística do Sudoeste Europeu representará em poucos anos uma grande oportunidade para o setor da logística regional, já que se localiza num ponto estratégico entre o Porto de Sines e o resto de Europa. O Governo de Estremadura impulsiona este projeto e estima que a construção da primeira fase estará finalizada no ano 216. Por essa altura, terá uma capacidade de carga e descarga de 16.5 toneladas, pelo que se converterá numa das zonas logísticas mas importante da Península Ibérica. Está previsto que tenha um tamanho de 6 ha. Na região do Alentejo, dentro do porto de Sines, existe uma área de logística (ZALSINES) que oferece um importante serviço às empresas cuja atividade está relacionada com a atividade portuária e dispõe de uma extensa zona dedicada ao desenvolvimento logístico empresarial. É uma das Zonas de Atividades Logística (ZAL) mais importantes e modernas do país. Tem duas zonas, uma intra-portuária e outra extra-portuária. Entre as duas zonas ocupam uma área total de 85,9 ha. Está focada na atividade de empresas industriais e de serviços. Adicionalmente, está a plataforma transfronteiriça localizada em Elvas/Caia de 37,5 ha de área total que serve de apoio logístico às empresas que operam na zona fronteiriça entre Espanha e Portugal, situando-se concretamente a 2 quilómetros de Badajoz. Na região do Centro existem as seguintes plataformas logísticas: a situada na zona portuária de Aveiro, a de Cacia (que está fundida com a anterior) e a situada na zona fronteiriça com Espanha, na cidade de Guarda. A Plataforma Logística de de Iniciativa Empresarial da Guarda (PLIE) tem como principal função oferecer serviços de apoio ao setores industriais que operam no eixo Lisboa, Porto e Madrid, estando dentro da estratégia de interligação europeia para facilitar as transações comerciais. Tem uma área total de 35,2 ha. Relativamente à plataforma logística de Aveiro, esta tem como principal função apoia e aumentar a atividade comercial do porto e facilitar o acesso à linha de distribuição industrial do porto conectando-o com outros núcleos urbanos, como Salamanca. Ocupa uma área de 86,2 ha e tem ligações por estrada (A1, A25, A17, N16 e N19) e ferroviária, através da Linha do Norte portuguesa.

76 72 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Áreas logísticas na EUROACE Área total (ha) Plataforma Logística Suroeste Europeo (em construção) 6 Zona Actividades Logística Sines 85,9 Plataforma Logística Elvas - Caia 37,5 Plataforma Logística Aveiro 86,2 Plataforma Logística Empreendedorismo de Guarda 35, Fornecimento energético Redes de transporte Na Eurorregião existe uma rede de transporte de energiaelétrica que se distribuem por redes de alta e baixatensãoatravés das rotas que ligam as centrais de energiacom os diferentes núcleos urbanos de cada região. A Comunidade Autónoma de Estremaduradispõe de uma rede elétrica de transporte que distribui pela região a energia, principalmente de norte a sul, desenhada para fornecer os grandes núcleos de consumo e produção e que está ligada à rede de transporte nacional. A rede de alta tensão caracteriza-se por ter conexões desde a Central Nuclear de Almaraz, desde as diferentes centraishidroelétricas das bacias hidrográficas do Tejo e Guadiana e desde as ligaçõescom Portugal. Esta rede dotaestremadura dos fornecimentoselétricosadequadosàsnecessidadesatuais. A região do Alentejo caracteriza-se por dispor de uma rede elétrica que fornece energiaaos diferentes setoresprodutivosououtros tipos de uso, como o domestico. É importante destacar que a rede de transporte de energia se distribui desde as diferentes centrais de produção de energia, destacando-se a Central Hidroelétrica do Alqueva, que se localiza na zona transfronteiriça próxima de Estremadura, a central termoelétrica de Sines, os parques eólicos de Beja e as centrais de energia solar fotovoltaica, Amareleja. Desde as estações e subestações existentes naregião, encontram-se rotas de transporte elétrico que fornecemenergiaelétrica a diferentes municípios. Naregião do Centro existem importantes equipamentos de produção de energiaelétrica que fornecem a rede de transporte de energia nacional, já que é um importante produtor dentro de Portugal. As rotas da rede de alta e baixatensão, canalizam-se desde as principaiscentrais e sub-estaçõessecundárias que existem repartidas pela região. Destacam-se as centraistermoelétricas do Ribatejo e Lares, os parques eólicos situado nasimediações do Parque Natural Serra da Estrela, aproveitando as facilidades geofísicas da zona e as centraishidroelétricas das bacias do rio Tejo nasuapassagem pela região do Centro.

77 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Estrutura produtiva 3 A EUROACE dispõe de potentes centrais de produção de energia de materiaisrenováveis e nãorenováveis. Cada região caracteriza-se pela suaespecializaçãoemalgumatecnologia concreta para obterenergia, aproveitando as potencialidades de cada região, assim como as suas características geofísicas. Naregião de Estremadura localiza-se na central nuclear de Almaraz que temumnível de produçãomuito elevado, váriascentraishidroelétricas, centrais de energia solar, como a de Alvarado, e novas centrais de produção de energia a partir de biomassa, como a central estabelecidaemmiajadas. Naregião do Alentejo destaca-se a central hidroelétrica do Alqueva, a central termoelétrica de Sines e o aumento da instalação de painéis fotovoltaicos. Naregião do Centro destacam-se as váriasinstalações de parques eólicos distribuídos pela região, assim como as centraishidroelétricas e centrais de biomassa. Nos últimos anos está-se a produzirum auge no desenvolvimento e instalação de centrais de obtenção de energia e fontesrenováveis. Estão-se a instalar centrais de painéis fotovoltaicos e termossolares, além de centrais de biomassa e parques eólicos. Portanto, a EUROACE caracteriza-se por aproveitarefetivamente os recursos naturais à suadisposição Consumo elétrico Os dados de consumo energético mostram que a região do Centro é a que maior consumo faz da Eurorregião, já que representa 56,77% do consumo total da EUROACE. O Alentejo e Estremadurapartilham valores próximos de 21%. A distribuição no consumo é bastante parecida, sendo o consumo de energiamaior no Centro que no Alentejo relativamente às redes de alta e baixatensão e menor no caso de autoconsumo. 3 No ámbito deste projeto elaborou-se um estudo específico sobre produção de energía na EUROACE em que se analisa em profundidade este tópico.

78 74 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Consumo de energía elétrica. MWh Total Alta Tensão Baixa Tensão Autoconsumo Nº % Nº % Nº % Nº % Alentejo , , , ,74 Centro , , , ,74 Estremadura* ,48 EUROACE Nota: *212 Fonte: PORDATA e Ministerio de Energía, Industria y Turismo (Governo da Espanha). Relativamente ao consumo de energia por setores de produção, na EUROACE destacam-se os setores da indústria transformadora comum consumo de 37,7% relativamente ao total de consumo da Eurorregião. O consumo de uso doméstico ocupa o segundo lugar com 11,2% e emterceiro lugar encontram-se as atividades do setor do comércio, sendo a suarepresentação 8,4% do total. Consumo de energiaelétrica por setor de atividade económica empercentagens. Principais consumidores. MWh 213 Nota: *212 Alentejo Centro Estremadura* EUROACE Agricultura e Pescas 6,58 2,11 3,71 3,43 Minas e pedreiras 8,72,77,24 2,39 Indústrias transformadoras 33,33 44,79 23,59 37,74 Comércio 6,85 6,79 14,34 8,42 Restauração e Alojamento 1,72 1,77 5,87 2,64 Uso doméstico 8,77 1,99 14,28 11,22 Total Fonte: PORDATA e Ministerio de Energía, Industria y Turismo (Governo da Espanha). A região onde predomina o consumo das indústrias transformadoras é no Centro, com 44,8% valor muito superior à proporção da EUROACE e às do Alentejo e Estremadura. Relativamente ao consumo doméstico, onde existe umamaiorrepresentaçãoénaregiãoestremenha (14,3%) enquanto que no Centro e Alentejo é menor, com 11% e 8,8% respetivamente. Estremaduratambém se destaca por ter umaproporçãomaior de consumo por parte do setor do comércio (14,3%) e hotelaria (5,9%) que o resto das regiões. Onde se regista o maior consumo de energia por parte das atividades agrícolas é no Alentejo (6,6%), tal como o consumo da indústria de extração (8,7%).

79 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 75 Estremadura Em Estremadura o principal consumidor é o uso doméstico com MWh consumidos no ano de 212, seguido do setor de comércio e serviçoscom MWh consumidos, seguido do setor de administração e serviços públicos e, por último a siderurgia e fundição. No que dizrespeitoao consumo por províncias, tanto em Cáceres como em Badajoz destacase o consumo do setor de uso doméstico. Em Cáceres em segundo lugar encontra-se o consumo do setor de comércio e serviços, seguido da administração e serviços públicos e, por último, encontra-se a hotelaria. Em Badajoz, depois do consumo doméstico situa-se o consumo elétrico dos distintos setoresnaseguinteordem: siderurgia e fundição, comércio e serviços e administração e serviços públicos em último lugar. Alentejo e Região Centro No ano 213 naregião do Alentejo o consumo procediamaioritariamente das redes de alta tensão (54,7% do total consumo), sendo que a percentagem das redes de baixatensão48,6%, atingindo o auto-consumo 5,7%. Em Portugal a tendência é semelhante, onde o maior consumo que existe é o fornecido pelas redes de alta tensão, apesar do auto-consumo proporcionalmente ser maior no Alentejo que em Portugal (1,9%). Entre as diferenças que se encontramnas sub-regiões, destaca-se o Alentejo Litoral com 66,4% de consumo de eletricidadedistribuído por redes de alta tensão, enquanto que no Alto Alentejo é onde menor proporçãotem a alta tensãocom 35% do total. A sub-regiãoondemaior auto-consumo se gera é o Alentejo Litoral (17%), que aliás é a região que maiorquantidade de energia consume MWhem213. Relativamente ao consumo de energia por setor de atividade económica, as indústrias transformadoras são as que maiorquantidade de energiaconsomemnaregião do Alentejo (33,3%) e as que menos consomemsão as do setor da banco e seguro e construção, com valores por debaixo de 1%. Relativamente a Portugal, a distribuição é bastante parecida, excetoem casos das indústrias de extração, já que no Alentejo consomemmaiorquantidade de energia que em Portugal em termos relativos (8,7% e 1,3% respetivamente). Relativamente ao número de consumidores por tipo, a maioria dos consumidores são de âmbito doméstico, representando 82,4% faceaos 13,4% de consumidores não domésticos. Neste segundo conjunto, os consumidores da indústriarepresentam 1% e os da agricultura 3,1%. Relativamente a Portugal, os valores sãosemelhantes, à exceção do caso do número de consumidores do setor agrícola, já que no Alentejo a proporção é superior à de Portugal (3,1% e 1,7%, respetivamente). Dentro da região, não se observamdiferenças significativas relativamente à proporção de consumidores de uso doméstico. Onde existe ummaior número de consumidores de uso nãodoméstico é no Alentejo Central, que representa 15,4%.

80 76 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião NaRegião do Centro o consumo proveniente de redes de alta tensão (57,4%) é superior ao das redes de baixatensão (4,8%) e auto-consumo (1,8%). Partilha valores próximos com Portugal. Dentro da Região Centro, Aveiro destaca-se sobre as restante sub-regiões relativamente ao consumo de redes de alta tensão (67,7%). Relativamente aos valores de auto-consumo, Coimbra destaca-se por ter um auto-consumo maior (4,2%) e a sub-região da Beira e Serra da Estrelacaracterizam-se por quasenão ter consumos de energiadeste tipo. As indústrias transformadoras são as que consomemmaiorquantidade de energia (44,8%) e as que menos consomemsão as atividades do setor dos bancos e seguros. Emrelação a Portugal nãoexistem grandes diferenças, apesar de que o consumo das indústrias transformadoras é superior proporcionalmente naregião Centro e menor no caso do comércio e restauração (6,8%). Dentro da região, em Aveiro é ondemaior consumo existe por parte das indústrias transformadoras com 59,6% e onde menos existe é nasbeiras e Serra da Estrela (16,3%). Relativamente aos consumidores por tipo de uso, seja doméstico, não-doméstico, industrial ou agrícola, as proporções de consumo são bastante homogéneas entre todas as sub-regiões do Centro de Portugal, com valor que oscilam entre 82% e 84% relativamente ao número de consumidores domésticos. Tambémocorre o mesmo relativamente ao número de consumidores de uso não doméstico e industrial. Contudo, no consumo no setor agrícola os valores proporcionaissão superiores nas sub-regiões do Centro relativamente ao conjunto de Portugal, destacando-se Dão-Lafõescom 4,3% Espaços industriais e centros de I+D+i Espaçosindustriais e infraestruturas empresariais Na Eurorregião é possível encontrar diferentes equipamentos destinados a albergar desde pequenos projetos empresariais de pessoas empreendedoras com recursos limitados até atividades industriais de grandes dimensões. A EUROACE oferece adicionalmente infraestruturas para conectar os espaços comerciais com os principais pontos de armazenamento e distribuição localizados na Eurorregião, como são os aeroportos, portos, etc. Também estão em funcionamento diferentes parques empresariais que oferecem os seus serviços e instalações para desenvolvimento de iniciativas empresariais e fortalecimento do tecido empresarial existente. Além disto, existem vários parques tecnológicos e científicos de diferentes temáticas e titularidade que oferecem oportunidades para investigação, desenvolvimento e inovação.

81 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações Infraestruturas empresariais Dentro da EUROACE existem diferentes tipos de uso industrial, como os polígonos industriais, zonas industriais, parcelas industriais para a implementação de atividade industrial, assim como parques empresariais e incubadoras de empresas que se focam em atividades empresariais de menor envergadura. Abaixo relacionam-se as infraestruturas mais significativas para cada uma das três regiões que constituem a EUROACE. Estremadura Em Estremadura destaca-se o Proyecto Expacio, criado para oferecer alternativas para as iniciativas empresariaisemgeral e de forma especial para o desenvolvimento de atividadesindustriais e atividades logísticas. Atualmente, existemduas áreas empresariaisincluídasnesteprojeto, o Expacio Mérida e ExpacioNavalmoral (com 543 ha no total). Ambas localizações se encontram localizadas em lugares estratégicos relativamente àsvias de comunicação terrestres e, além de mais, dispõe de boas ligaçõescom o Aeroporto de Badajoz e os portos da costa atlântica portuguesa. Além dos grandes parques empresariais localizados em Mérida e Navalmoral desenvolvidos no âmbito do Proyecto Expacio, em Estremadura existe uma série de espaços que oferecem serviços às empresas e empreendedores. No total há 39 polígonos industriais, com parcelas de 3 a 5. m 2. Alguns destes localizamse nos seguintes municípios:zorita, Villanueva de la Serena, Villafranca de los Barros, Valverde de Leganés, Trujillo,Talarubias, Segura de León, Plasencia,Monterrubio de la Serena,Miajadas, Olivenza, Almendralejo, Azuaga,Malpartida de Plasencia, La Albuera, La Roca de la Sierra, Gargáligas, Fregenal de la Sierra, Casatejada, Campanario ou Castuera. Por outro lado, existem 33 parques empresariais compolígonos até 2 m 2 divididos por diferentes municípios da região como em Miajadas, Trujillo, Villanueva de la Serena, Olivenza, Fregenal de la Sierra, etc. Tanto os parques empresariais como os polígonos industriais mencionados anteriormente pertencem à empresa pública AVANTE Estremadura, que se encarrega de gerir a venda ou aluguer das instalações para uso empresarial e industrial. A Entidade Pública Empresarial de Solo (SEPES) também se encarrega da promoção, aquisição e preparação de parcelas de uso industrial para a posterior venda às empresas que o solicitem.

82 78 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Alentejo e Região Centro Na região do Alentejo existe uma rede de equipamentos industriais (zonas industriais, armazéns, espaços para empresas, zonas de indústria ligeira, etc.), que oferecem às empresas espaços para poder operar de acordo com as necessidades específicas de cada projeto empresarial. Em praticamente cada município do Alentejo existe uma zona dedicada a atividades relacionadas com o desenvolvimento industrial e empresarial. Os espaços mais destacáveis são o Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITE), que oferece espaços para o desenvolvimento industrial, o Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, situado junto ao aeródromo, onde se realizam atividades empresariais relacionadas com a aeronáutica, e o Parque Industrial de Beja, situado próximo do Aeroporto de Beja e a 1 quilómetros do Porto de Sines. Adicionalmente, existem aproximadamente 9 parcelas de terreno para atividade industrial repartidas por diferentes pontos da geografia da região, disponíveis para a localização de tecido empresarial. Convém apontar que está previsto que sejam ampliadas muitas destas zonas industriais. Também estão disponíveis armazéns e espaços dedicados a atividades de administração. Outra infraestrutura destacável é a incubadora de empresas, ÉvoraTech, que oferece espaço e infraestruturas a empresas de base tecnológica. Localiza-se dentro do parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo e está pensada como um espaço de apoio e impulso às empresas da região para fomentar a criatividade, o empreendimento e a modernização do tecido empresarial da região. Na Região Centro de Portugal destacam-se pela sua dimensão os Parques Tecnológicos de Óbidos e Coimbra. Também têm uma grande relevância a Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro (RIERC). Esta rede articula-se como impulsionadora de apoio a pessoas que queiram desenvolver iniciativas empreendedoras no território. A rede conta com as seguintes incubadoras de empresas repartidas por toda a Região Centro de Portugal: - Incubadora de empresas de Viseu. - Associação Incubadora do Beira Atlântico Parque. - Centro Incubadora de Caldas da Rainha. - Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro. - Incubadora de Dinis. - Centro de Incubaçãoe apoio ao empreendedor. - Incubadora Instituto Pedro Nunes. - Centro de Incubação de Oportunidades de Negócio de Marinha Grande. - Incubadora de Empresas de Figueira da Foz. Adicionalmente, há diferentes agrupamentos empresariais relacionados com o desenvolvimento empresarial e tecnológico. De seguida apresentam-se alguns dos mais destacáveis.

83 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 79 - Cluster Agro-Industrial do Ribatejo. - Cluster Vidro, moldes e plásticos de Marinha Grande. - Cluster Innovation Network em Aveiro. - InovCluster em Castelo Branco do sector da agroindústria Centros de I+D+i A EUROACE avançou de forma notável nos últimos anos no tema de I+D+i com a criação de diferentes centros tecnológicos e de investigação localizados por toda a Eurorregião. Este avanço foi possível principalmente graças ao impulso das administrações pública, embora também, apesar de em menor medida, de organismos de carácter privado. O número total de centros de investigação e desenvolvimento tecnológico localizados na EUROACE atingiu os 44, dos quais a maior parte correspondem a Estremadura (26). O segundo lugar é ocupado pela Região Centro (12) e a participação menor corresponde ao Alentejo (6). Também é muito significativa a presença de centros de estudos universitários e institutos politécnicos repartidos pelas três regiões que constituem a EUROACE. Como prova da atividade investigadora, tem-se que para o conjunto da EUROACE se realizaram 15,5 petições por cada milhão de habitantes em 212. Outro elemento importante no tópico de I+D+i para a EUROACE é a Rede de Investigação Transfronteiriça Estremadura, Centro e Alentejo (RITECA), financiada por fundos FEDER, que tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de projetos no âmbito da Investigação, Desenvolvimento e Inovação através da cooperação entre os diferentes organismos tecnológicos da região. Os âmbitos principais no que se realizam projetos são os seguintes: otimização de práticas de cultivo, tecnologia agroalimentar, recursos naturais, energias renováveis, património, materiais de construção e saúde. Abaixo são apresentados de forma detalhada os centros I+D+i e a estrutura de centros de educação universitária presentes em cada uma das três regiões que constituem a EUROACE. Estremadura No que diz respeito às instalações de investigação e desenvolvimento tecnológico que existem na Comunidade Autónoma de Estremadura, é necessário mencionar que o sistema de inovação tem indo avançando nos últimos anos para criar um mecanismo de coordenação e dinamização entre os diferentes atores relacionados com a matéria. De forma paralela, tem-se desenvolvido nos últimos anos o Sistema Extremeño de Ciencia, Tecnologia e Innovación (SECTI), que é responsável por procurar sinergias entre os diferentes atores mencionados

84 8 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião anteriormente, ou seja, os agentes que geram conhecimento, o tecido empresarial e as administrações públicas. Os centros de investigação I+D+i presentes na Comunidade Autónoma de Estremadura são apresentados na seguinte tabela, diferenciados por tipo de afetação e titularidade. Centros de Investigação e desenvolvimento tecnológico em Estremadura Denominación Localización Ámbito Centro de Investigaciones Agrarias La Orden-Valdesequera Badajoz Agroalimentar Instituto Tecnológico Agroalimentario (INTAEX) Badajoz Agroalimentar Instituto del Corcho, la Madera y el Carbón Vegetal (ICMC) Mérida Industrial Centro de Cirugía de Mínima Invasión Jesús Usón (CCMI-JU) Cáceres Saúde Instituto Tecnológico de las Rocas Ornamentales y Materiales de Construcción (INTROMAC) Centro Extremeño de Investigación, Innovación Tecnológica y Supercomputación Cáceres Cáceres Industrial Tecnológica Estación Enológica Almendralejo Agroalimentar Laboratorio Agroalimentario y de Análisis de Residuos de Estremadura Cáceres Agroalimentar Centro Nacional de Selección y Reproducción Animal (CENSYRA) Badajoz Veterinária Centro Regional de Acuicultura Las Vegas del Guadiana Badajoz Agroalimentar Centro de Salmónidos del Jerte Tornavacas Agroalimentar Instituto Arqueológico de Mérida (IAM) Mérida Património Centro Nacional de Referencia de Aplicaciones de las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (CENATIC) Almendralejo Tecnológica Centro Extremeño de Tecnologías Avanzadas (CETA-CIEMAT) Trujillo Tecnológica Centro Nacional de Agricultura Ecológica y de Montaña (CAEM) Plasencia Agroalimentar Centro Tecnológico Agroalimentario de Estremadura (CTAEX) Centro Tecnológico de FEVAL Don Benito Tecnológica Centro Tecnológico Industrial de Estremadura (CETIEX) Villafranca el Guadiana Los Santos de Maimona Agroalimentar Industrial Parque Científico y Tecnológico de Estremadura Badajoz Tecnológica Red de Unidades de Transferencia de Resultados de Investigación de Estremadura Servicio de Gestión y Transferencia de los Resultados de la Innovación (SGTRI) Varios municipios Univ. de Estremadura Universidade Universidade Fundación Universidad Sociedad de la Universidad de Estremadura Badajoz Universidade Escuela de Estudios de Ciencias de la Salud Mérida Saúde Fundación de Estudios Romanos y Consorcio Histórico-Artístico Arqueológico Fundación para la Formación y la Investigación de los Profesionales de la Salud en Estremadura (FUNDESALUD) Fonte: web FUNDECYT Fundación para el Desarrollo de la Ciencia y la Tecnología en Estremadura (FUNDECYT) Mérida Mérida, Badajoz y Cáceres Badajoz Património Saúde Tecnológica

85 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 81 A região estremenha conta também com distintos Campus da Universidade de Estremadura situados nas cidades de Cáceres, Badajoz, Mérida e Plasencia, que contribuem para o desenvolvimento da inovação da região Relação de centros e faculdades da Universidade de Estremadura. TÍTULO CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESCOLA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA FACULDADE DE ENGENHARIA INDUSTRIAL INSTITUTO POLITÉCNICO FACULDADE DE ENFERMAGEM E TERAPIA OCUPACIONAL FACULDADE DE DOCUMENTOS E COMUNICAÇÃO FACULDADE DE CIÊNCIAS FACULDADE DE DESPORTO FACULDADE DE ECONOMIA E NEGÓCIOS ESCOLA DE DIREITO FACULDADE DE EDUCAÇÃO ESCOLA DE ESTUDOS NEGÓCIOS E TURISMO FACULDADE DE FILOSOFIA E LETRAS FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ESCOLA DE MEDICINA Fonte: web FUNDECYT LOCALIZAÇÃO MÉRIDA PLASENCIA BADAJOZ BADAJOZ CÁCERES CÁCERES BADAJOZ BADAJOZ CÁCERES BADAJOZ CÁCERES CÁCERES CÁCERES CÁCERES CÁCERES BADAJOZ Alentejo e Região Centro No Alentejo desenvolveu-se a Rede Regional de Ciência e Tecnologia, que tem a missão de promover o desenvolvimento da inovação na região. Este sistema está composto por entidades de diferente índole e titularidade (universidade, centros de desenvolvimento intermunicipal e centros tecnológicos) que cooperam no processo de inovação tecnológica. É destacável a criação do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo através do impulso do Sistema Regional de Transferência, que atua como pólo de atração de empresas que realizam atividades no âmbito de I+D e promove a realização de projetos empresariais inovadores. Os centros de investigação I+D+i presentes no Alentejo são apresentados na seguinte tabela, diferenciados por tipo de afetação e titularidade.

86 82 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião Centros de Investigação e desenvolvimento tecnológico no Alentejo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P (INIAV) Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P (INIAV) CEVALOR Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais Lógica, Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura, E.M. CEBAL Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo TÍTULO LOCALIZAÇÃO ÁREA Santarém Elvas Borba Moura Beja Agrícola e veterinária Agrícola e veterinária Industrial Tecnológica Agroalimentar INETI (Beja) - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja Beja Industrial Fonte: elaboração própria No Alentejo também existem diferentes centros de formação universitária que contribuem para o desenvolvimento da inovação na região, que se encontram repartidos em várias cidades. Relación centros universitarios región de Alentejo TÍTULO Universidade Instituto Politécnico Instituto Politécnico Instituto Politécnico Instituto Politécnico LOCALIZAÇÃO Évora Portalegre Évora Beja Santarém Fonte: web FUNDECYT A Região do Centro caracteriza-se por ter impulsionado nos últimos anos a inovação com a criação de diferentes parques tecnológico e científicos. Alguns destes pertencem à Associação Portuguesa de TECPARQUES, que tem o objetivo de promover os distintos parques tecnológicos e favorecer a cooperação entre organizações, públicas e privadas, nacionais e internacionais, interessadas em melhorar os seus níveis de inovação por considerar que se representa uma oportunidade de melhorar o tecido empresarial e uma via de transferência de conhecimento.

87 Infraestruturas de transporte, fornecimento energético, espaços industriais, centros I+D+i e telecomunicações 83 Centros de Investigação e desenvolvimento tecnológico na Região Centro de Portugal TÍTULO LOCALIZAÇÃO ÁREA Centro Tecnológico da Indústria de Couro Alcanena Industrial CTCV Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro Coimbra Industrial CENTIMFE - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos Marinha Grande Industrial TAGUSVALLEY - Tecnopolo do Vale do Tejo Abrantes Tecnológica Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã Covilhã Tecnológica BIOCANT Park Canthanede Biotecnologia Terra Digital. Parque Tecnológico Óbidos Tecnológica Tecnopolo. Parque de Ciencia e Tecnología Coimbra Tecnológica Creative Science Park Ílhavo Tecnológica Raiz - Instituto De Investigação Da Floresta E Papel Eixo Industrial ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção Coimbra Tecnológica Fonte: elaboração própria ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saude Coimbra Sanitário Adicionalmente, a Região Centro dispõe de diferentes equipamentos universitários e escolas politécnicas que atuam como potenciadores da inovação. Relação de universidades e institutos politécnicos da Região Centro de Portugal TÍTULO UNIVERSIDADE INSTITUTO POLITÉCNICO UNIVERSIDADE INSTITUTO POLITÉCNICO UNIVERSIDADE DE BEIRA INTERIOR INSTITUTO POLITÉCNICO INSTITUTO POLITÉCNICO INSTITUTO POLITÉCNICO LOCALIZAÇÃO AVEIRO GUARDA COIMBRA VISEU COVILHA CASTELO BRANCO LEIRIA TOMAR Fonte: elaboração própria

88 84 Lote 2. Caracterização económica e empresarial da Eurorregião 4.4.Telecomunicações O estabelecimento de redes de telecomunicações modernas e de última tecnologia favorece o fortalecimento e melhoria das ligações entre pessoas e atividades empresariais. A infraestrutura de telecomunicações na EUROACE caracteriza-se por estar em contínuo desenvolvimento e expansão. Mais da metade dos lares têm acesso a Internet (6%) e a banda larga (57%), apesar de que estas proporções são inferiores às correspondentes às de Espanha e Portugal. Dentro da Eurorregião, em Estremadura é onde há maior proporção de lares com acesso a Internet (68%) e banda larga (62%), enquanto que a região com menor presença deste tipo de ligações é o Alentejo com 54% e 53% respetivamente. Nota: EUROACE valor corresponde à média das três regiões. Fonte: EUROSTAT No conjunto da Eurorregião também os dados de frequência de acesso à Internet são inferiores aos de Espanha e Portugal. A percentagem de população que acede à Internet semanalmente é de 58% e diário de 48%. O maior uso que se dá à Internet é o de participação em redes sociais, com 47% de média, enquanto que 33% da população nunca utilizou Internet. Ao analisar as diferenças entre as três regiões que constituem a EUROACE, é possível observar que Estremadura é a região onde se acede à Internet com maior frequência tanto diária como semanalmente, também se dá maior uso à Internet que noutras regiões, tanto no acesso a redes sociais, como uso bancário ou compra de bens ou serviços, apesar que as diferenças não são muito significativas.

Contexto macroeconómico: recuperação lenta e correção de desequilíbrios

Contexto macroeconómico: recuperação lenta e correção de desequilíbrios Apresentação do Manual Prático de Financiamento da Atividade e do Investimento para a Fileira da Construção Contexto macroeconómico: recuperação lenta e correção de desequilíbrios João Cerejeira EEG-Universidade

Leia mais

ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL PRODUTO E EMPREGO

ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL PRODUTO E EMPREGO ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL 2014 ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Produto interno bruto... 5 3. Estrutura do VAB... 7 4. Emprego... 9 5. Anexo estatístico...

Leia mais

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015 Inquérito de Conjuntura ao Investimento Inquérito de abril de 2015 09 de junho de 2015 Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2015 De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas

Leia mais

AÇORES - FORUM ECONÓMICO E SOCIAL 2018 ECONOMIA E SOCIEDADE

AÇORES - FORUM ECONÓMICO E SOCIAL 2018 ECONOMIA E SOCIEDADE AÇORES - FORUM ECONÓMICO E SOCIAL 2018 ECONOMIA E SOCIEDADE OS PRINCIPAIS GERADORES DE RIQUEZA DOS AÇORES MÁRIO FORTUNA Ponta Delgada 8 de junho de 2018 1 OS PRINCIPAIS GERADORES DE RIQUEZA DOS AÇORES

Leia mais

O que são sociedades de elevado crescimento?

O que são sociedades de elevado crescimento? Estatísticas do Empreendedorismo 29-212 7 de abril de 214 de elevado crescimento: maiores e mais exportadoras O número de de Elevado Crescimento () decresceu ao longo do período 29-212. Em 212, mais de

Leia mais

Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016

Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016 Portugal As exportações no primeiro trimestre de 2016 Na análise dos dados do comércio internacional importa ter presentes dois factores: o primeiro, que estes estão sujeitos a revisões consideráveis ao

Leia mais

CONFERÊNCIA INOVA ALGARVE 2020 LOULÉ NERA 15/03/2018 FRANCISCO SERRA PRESIDENTE DA CCDR ALGARVE E GESTOR DO PO CRESC ALGARVE 2020

CONFERÊNCIA INOVA ALGARVE 2020 LOULÉ NERA 15/03/2018 FRANCISCO SERRA PRESIDENTE DA CCDR ALGARVE E GESTOR DO PO CRESC ALGARVE 2020 CONFERÊNCIA INOVA ALGARVE 2020 LOULÉ NERA 15/03/2018 FRANCISCO SERRA PRESIDENTE DA CCDR ALGARVE E GESTOR DO PO CRESC ALGARVE 2020 1 Algarve Caracterização das Atividades Económicas Regionais III.1.4 -

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Dezembro de Unid. Fonte Notas 2010

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Dezembro de Unid. Fonte Notas 2010 Evolução 2004-2010 Actualizado em Dezembro de 2010 Unid. Fonte 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Notas 2010 População a Milhares Hab. INE 10.509 10.563 10.586 10.604 10.623 10.638 10.638 3º Trimestre

Leia mais

Barómetro das Crises

Barómetro das Crises Barómetro das Crises 02-08-2012 Nº 2 Comércio Externo A última informação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (a 10 de Julho) acerca do comércio externo diz respeito às exportações e importações

Leia mais

SECTOR AGRO-ALIMENTAR

SECTOR AGRO-ALIMENTAR SECTOR AGRO-ALIMENTAR AEP / Gabinete de Estudos Março de 2007 A indústria alimentar e das bebidas ( 15 1 ) é um sector com forte expressividade na economia nacional, o que não é de estranhar dada a sua

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais 30 de Dezembro de 206 3º Trimestre 206 Contacto (s): Próxima edição: 3 Março de 207 José Fernandes Joses.Fernandes@ine.gov.cv Produto Interno Bruto aumentou 4,0% em volume

Leia mais

Índice de Preços do Comércio Externo

Índice de Preços do Comércio Externo Índice de Preços do Comércio Externo Setembro 2015 ** Próxima edição: Contacto (s): Alice Monteiro Alicea@ine.gov.cv Ana Furtado Ana.A.Furtado@ine.gov.cv Os preços dos produtos importados diminuíram, em

Leia mais

Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em 2016

Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em 2016 Empresas em Portugal 28-28 de setembro de 217 Melhoria nos principais indicadores das empresas não financeiras em Em, assistiu-se à melhoria generalizada dos principais indicadores das empresas não financeiras.

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Nº 1 mensal outubro 2014 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio

Leia mais

Produto Interno Bruto aumentou 4,7%, no ano 2016

Produto Interno Bruto aumentou 4,7%, no ano 2016 0,6 1,0 4,7 Contas Nacionais Anuais Definitivas 2016 Próxima edição: 30 de Junho de 2019 17 de julho de 2018 Contacto (s): João Cardoso Joao.cardoso@ine.gov.cv José Fernandes Joses.Fernandes@ine.gov.cv

Leia mais

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001 Informação à Comunicação Social 27 de Dezembro de 22 Contas Económicas da Silvicultura 199 21 O Valor Acrescentado Bruto da Silvicultura decresceu,4% em termos reais, mas aumentou 35% em valor entre 199

Leia mais

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo Atividade Turística Julho de 20 15 de setembro de 20 Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo A hotelaria registou 5,8 milhões de dormidas em julho de 20, valor correspondente a

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal setembro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro.

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro. Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Análise de Conjuntura Julho 2013 Indicador de Sentimento Económico Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União

Leia mais

Os Fundos Comunitários: Passado, Presente e Futuro

Os Fundos Comunitários: Passado, Presente e Futuro Os Fundos Comunitários: Passado, Presente e Futuro Os Fundos e a Competitividade da Economia Portuguesa Manuel Carlos Silva 8 Janeiro 2013 1 Competitividade é o património de uma Economia Requer >/< ACTIVO

Leia mais

VAB do setor não financeiro cresceu 6,0%, em termos nominais, em 2016

VAB do setor não financeiro cresceu 6,0%, em termos nominais, em 2016 Empresas em Portugal Dados definitivos 08 de fevereiro de 2018 VAB do setor não financeiro cresceu 6,0%, em termos nominais, em O ano ficou globalmente marcado pela continuação da evolução positiva dos

Leia mais

SETEMBRO 2017 COMENTÁRIO SITUAÇÃO NO FIM DO MÊS

SETEMBRO 2017 COMENTÁRIO SITUAÇÃO NO FIM DO MÊS set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 QUADRO SÍNTESE SETEMBRO var. % var. % TOTAL PAÍS 2017 mês anterior mês homólogo SITUAÇÃO NO FIM DO MÊS Pedidos

Leia mais

Para efeitos da seleção da amostra, a base de amostragem que serviu de base ao Inquérito aos Custos de

Para efeitos da seleção da amostra, a base de amostragem que serviu de base ao Inquérito aos Custos de 1. NOTA METODOLÓGICA 7.1 BASE DE AMOSTRAGEM Para efeitos da seleção da amostra, a base de amostragem que serviu de base ao Inquérito aos Custos de contexto (IaCC), foi estratificada por duas variáveis:

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

QUADRO SÍNTESE. Pedidos de emprego ,6-8,2 Desempregados ,2-8,0 Ofertas de emprego ,3-14,0 Colocações ,2-6,7

QUADRO SÍNTESE. Pedidos de emprego ,6-8,2 Desempregados ,2-8,0 Ofertas de emprego ,3-14,0 Colocações ,2-6,7 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 QUADRO SÍNTESE JULHO var. % var. % TOTAL PAÍS 2018 mês anterior mês homólogo SITUAÇÃO NO FIM DO MÊS Pedidos de

Leia mais

ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL INDICADORES FINANCEIROS DAS EMPRESAS

ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL INDICADORES FINANCEIROS DAS EMPRESAS ESTUDOS PARA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO OBSERVATÓRIO EMPRESARIAL 2014 ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Crescimento... 5 3. Estrutura Financeira... 8 4. Rendibilidade... 11 5. Produtividade do

Leia mais

As sociedades com perfil exportador representaram em média 32,6% do total do volume de negócios das sociedades não financeiras

As sociedades com perfil exportador representaram em média 32,6% do total do volume de negócios das sociedades não financeiras 31 de julho de 2017 O perfil exportador das sociedades 2010-2015 Na pág. 8, Figura 12 retificada Versão retificada em 01-08-2017 As sociedades com perfil exportador representaram em média 32,6% do total

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal fevereiro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

Informação Comunicação Social 13 de Agosto de 2002

Informação Comunicação Social 13 de Agosto de 2002 Informação Comunicação Social 13 de Agosto de Resultados Provisórios ÍNDICE DE CUSTO DO TRABALHO (ICT) rimestre de O Índice de Custo do Trabalho (ICT) atingiu, no 2º trimestre de e para o conjunto dos

Leia mais

ROMÉNIA RELAÇÕES ECONÓMICAS COM PORTUGAL. Unidade Conhecimento de Mercado. Março 2006

ROMÉNIA RELAÇÕES ECONÓMICAS COM PORTUGAL. Unidade Conhecimento de Mercado. Março 2006 ROMÉNIA RELAÇÕES ECONÓMICAS COM PORTUGAL Unidade Conhecimento de Mercado 2/10 Índice 1. COMÉRCIO 1.1 Importância da Roménia nos fluxos comerciais para Portugal 3 1.2 Evolução da balança comercial bilateral

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal dezembro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

A EVOLUÇÃO DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM NÚMEROS. TERESA CARDOSO DE MENEZES Diretora Geral INFORMA D&B Lisboa, 9 de maio de 2017

A EVOLUÇÃO DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM NÚMEROS. TERESA CARDOSO DE MENEZES Diretora Geral INFORMA D&B Lisboa, 9 de maio de 2017 A EVOLUÇÃO DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM NÚMEROS TERESA CARDOSO DE MENEZES Diretora Geral INFORMA D&B Lisboa, 9 de maio de 2017 PARCERIA COM O BANCO SANTANDER TOTTA Desde 2012 (4ª edição) Premiar empresas

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal outubro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

ONDE NASCE O NOVO EMPREGO?

ONDE NASCE O NOVO EMPREGO? www.informadb.pt ONDE NASCE O NOVO EMPREGO? 2ª EDIÇÃO DO ESTUDO ONDE NASCE O NOVO EMPREGO EM PORTUGAL 63% do novo emprego é criado pelas PEQUENAS EMPRESAS 46% do novo emprego criado vem das EMPRESAS JOVENS

Leia mais

28 de fevereiro de 2019

28 de fevereiro de 2019 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 28 de fevereiro de 2019 Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares (Base 2011)

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

QUADRO SÍNTESE. Pedidos de emprego ,5-6,1 Desempregados ,1-5,4 Ofertas de emprego ,7-8,1 Colocações ,9-8,3

QUADRO SÍNTESE. Pedidos de emprego ,5-6,1 Desempregados ,1-5,4 Ofertas de emprego ,7-8,1 Colocações ,9-8,3 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 QUADRO SÍNTESE NOVEMBRO var. % var. % TOTAL PAÍS 2018 mês anterior mês homólogo SITUAÇÃO NO FIM DO MÊS Pedidos

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5 SÍNTESE DE CONJUNTURA Nº 3 mensal dezembro 2014 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal setembro 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal fevereiro 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2018 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios...

Leia mais

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercados informação estatística Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercado Espanha Dezembro de 2015 Índice 1. Evolução das trocas comerciais de bens de Portugal

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal maio 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal dezembro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Contas Nacionais Anuais: Resultados Finais Para 2014

Contas Nacionais Anuais: Resultados Finais Para 2014 Contas Nacionais Anuais (Base 2011) 2014 23 de setembro de 2016 Contas Nacionais Anuais: Resultados Finais Para 2014 Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) ascendeu a cerca de 173,1 mil milhões de euros.

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal fevereiro 2018 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

SUBSETOR SERRAÇÃO, APLAINAMENTO E IMPREGNAÇÃO DA MADEIRA (CAE 1610)

SUBSETOR SERRAÇÃO, APLAINAMENTO E IMPREGNAÇÃO DA MADEIRA (CAE 1610) INDÚSTRIAS DA MADEIRA E DA CORTIÇA E SUAS OBRAS, EXCETO MOBILIÁRIO; FABRICAÇÃO DE OBRAS DE CESTARIA E DE ESPARTARIA ANÁLISE SETORIAL Novembro 2016 INDÚSTRIAS DA MADEIRA E DA CORTIÇA E SUAS OBRAS, EXCEPTO

Leia mais

OBSERVATÓRIO. Exportações e Investimento Externo. Novembro 2016

OBSERVATÓRIO. Exportações e Investimento Externo. Novembro 2016 OBSERVATÓRIO Exportações e Investimento Externo Novembro O presente documento constitui uma análise do desempenho recente das relações económicas de Portugal com o estrangeiro, ao nível das exportações

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal maio 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

Em 2016 as exportações aumentaram 0,8% e as importações cresceram 1,5%, em termos nominais

Em 2016 as exportações aumentaram 0,8% e as importações cresceram 1,5%, em termos nominais Estatísticas do Comércio Internacional 216 4 de outubro de 217 Em 216 as exportações aumentaram,8 e as importações cresceram 1,5, em termos nominais As exportações de bens totalizaram 5 22 milhões de euros

Leia mais

TABELA DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (TIPI) -VERSÃO 2007-

TABELA DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (TIPI) -VERSÃO 2007- TABELA DE INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (TIPI) -VERSÃO 2007- S U M Á R I O SEÇÃO I ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL 1 Animais vivos. 2 Carnes e miudezas, comestíveis. 3

Leia mais

Turismo ANÁLISE SETORIAL

Turismo ANÁLISE SETORIAL Turismo ANÁLISE SETORIAL Novembro 2016 TURISMO O presente documento constitui um resumo analítico do desempenho recente dos setores: Alojamento; Agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

VALOR ECONÓMICO DO SETOR DA RESTAURAÇÃO E BEBIDAS RESTAURANTE DO FUTURO JOSÉ MENDES IDTOUR UNIQUE SOLUTIONS, LDA.

VALOR ECONÓMICO DO SETOR DA RESTAURAÇÃO E BEBIDAS RESTAURANTE DO FUTURO JOSÉ MENDES IDTOUR UNIQUE SOLUTIONS, LDA. VALOR ECONÓMICO DO SETOR DA RESTAURAÇÃO E BEBIDAS RESTAURANTE DO FUTURO JOSÉ MENDES IDTOUR UNIQUE SOLUTIONS, LDA. AVEIRO, UNIVERSIDADE DE AVEIRO, 27.FEVEREIRO.2012 ANÁLISE MACROECONÓMICA CONTA SATÉLITE

Leia mais

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A FRANÇA

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A FRANÇA Expedições 4.464.744 4.822.900 4.579.743 3.940.828 4.332.395-0,3 9,9 Chegadas 4.790.959 5.207.365 5.198.573 4.288.227 4.101.087-3,3-4,4 Saldo -326.214-384.465-618.830-347.399 231.308 -- -- Coef. Cob. 93,2%

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Indicador de Sentimento Económico. 80 Portugal. Dez-08. Dez-07

Indicador de Sentimento Económico. 80 Portugal. Dez-08. Dez-07 Dez-03 Dez-04 Dez-05 Dez-06 Dez-07 Dez-08 Dez-09 Dez-10 Análise de Conjuntura Janeiro 2014 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico manteve em Dezembro, a tendência de melhoria

Leia mais

RELATÓRIO ÚNICO 2011

RELATÓRIO ÚNICO 2011 RELATÓRIO ÚNICO 2011 ANEXO B FLUXO DE ENTRADA OU SAÍDA DE TRABALHADORES SÍNTESE ESTATÍSTICA NOTA INTRODUTÓRIA A legislação regulamentadora do Código do Trabalho criou uma obrigação única, a cargo dos empregadores,

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal outubro 2018 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5

Leia mais

FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS ANÁLISE SETORIAL

FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS ANÁLISE SETORIAL FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS ANÁLISE SETORIAL Novembro 2016 FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS O presente documento constitui um resumo analítico do desempenho

Leia mais

10- Produtividades e Crescimento

10- Produtividades e Crescimento Formação Livre II O Valor da Tecnologia e a Inovação 10- Produtividades e Crescimento IST MEE (1º ano curricular) 2012/2013, 1º semestre Prof. responsável António S. Carvalho Fernandes Conteúdo 1. O VAB

Leia mais

Produto Interno Bruto aumentou 2,8% em termos homólogos

Produto Interno Bruto aumentou 2,8% em termos homólogos Contas Nacionais Trimestrais (Base 2011) 1º Trimestre de 2017 31 de maio de 2017 Produto Interno Bruto aumentou 2,8% em termos homólogos O Produto Interno Bruto (PIB), em termos homólogos, aumentou 2,8%

Leia mais

ONDE NASCE O NOVO EMPREGO?

ONDE NASCE O NOVO EMPREGO? ONDE NASCE O NOVO EMPREGO? Informa D&B - Maio 2013 UNIVERSO DO ESTUDO Os dados referem-se ao período de 2007 a 2011 Fontes: Análise Informa D&B; dados ministério da justiça: portal da justiça, I.E.S.;

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Março 219 ISEG Síntese de Conjuntura, março 219 1 SUMÁRIO Em geral, os indicadores de confiança das empresas iniciaram o ano de 219 acima dos níveis atingidos no final de 218, mas

Leia mais

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 1. Sectores a montante da indústria agroalimentar Os sectores a montante da indústria agroalimentar

Leia mais

Produto Interno Bruto aumentou 0,9% em volume no 1º trimestre de 2016

Produto Interno Bruto aumentou 0,9% em volume no 1º trimestre de 2016 Contas Nacionais Trimestrais (Base 2011) 1º Trimestre de 2016 31 de maio de 2016 Produto Interno Bruto aumentou 0,9% em volume no 1º trimestre de 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos

Leia mais

O tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira: Caracterização Evolução Crescimento empresarial MADEIRA Funchal, 10 de Novembro de 2011

O tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira: Caracterização Evolução Crescimento empresarial MADEIRA Funchal, 10 de Novembro de 2011 O tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira: Caracterização Evolução Crescimento empresarial MADEIRA 2011 Funchal, 10 de Novembro de 2011 BUSINESS PLAN Financial Analysis Agenda O tecido empresarial

Leia mais

PERFIL E BALANÇA COMERCIAL BARBADOS

PERFIL E BALANÇA COMERCIAL BARBADOS GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL PERFIL E BALANÇA COMERCIAL BARBADOS Última atualização: 19/07/2011

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas Evolução 2007-2013 Actualizado em Março 2013 Unid. Fonte 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Notas População a Milhares Hab. INE 10.604 10.623 10.638 10.636 10.647 10.600 População tvh % INE 0,2 0,2 0,1

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal dezembro 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

setembro 17 SISTEMA PORTUGUÊS DE GARANTIA MÚTUA Evaluación de Impacto Sistema Garantía Portugues

setembro 17 SISTEMA PORTUGUÊS DE GARANTIA MÚTUA Evaluación de Impacto Sistema Garantía Portugues setembro 17 SISTEMA PORTUGUÊS DE GARANTIA MÚTUA Evaluación de Impacto Sistema Garantía Portugues AGENDA DE TRABALHO SISTEMA PORTUGUÊS DE GARANTIA MÚTUA 1 ENQUADRAMENTO 5 DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE EM PORTUGAL

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2018 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A HOLANDA

PORTUGAL: RELACIONAMENTO ECONÓMICO COM A HOLANDA Var % a Expedições 1.331.620 1.324.196 1.277.000 1.147.102 1.400.821 2,0 22,1 Chegadas 2.683.100 2.838.406 3.025.235 2.812.231 2.928.279 2,4 4,1 Saldo -1.351.480-1.514.210-1.748.235-1.665.129-1.527.459

Leia mais

OURIVESARIA RELOJOARIA

OURIVESARIA RELOJOARIA OURIVESARIA RELOJOARIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS JULHO DE 2005 CAE 362 Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares O tecido empresarial da CAE 362 é caracterizado pelo predomínio de unidades

Leia mais

Fonte: Relatório Único Anexo A Quadros de Pessoal Ano 2014 Direção de Serviços de Estatísticas do Trabalho (DSETRA) da Direção Regional do Trabalho e

Fonte: Relatório Único Anexo A Quadros de Pessoal Ano 2014 Direção de Serviços de Estatísticas do Trabalho (DSETRA) da Direção Regional do Trabalho e Fonte: Relatório Único Anexo A Quadros de Pessoal Ano 2014 Direção de Serviços de Estatísticas do Trabalho (DSETRA) da Direção Regional do Trabalho e da Ação Inspetiva e Gabinete de Estratégia e Planeamento

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2019 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global...2 Atividade setorial...3 - Produção...3 - Volume de negócios...4 Comércio

Leia mais

Caracterização Sócio-Económica do Concelho de Mondim de Basto Actividade Económica

Caracterização Sócio-Económica do Concelho de Mondim de Basto Actividade Económica 6. Em 2001 a taxa de actividade em Mondim de Basto ascendeu a 35,8%, valor este, ligeiramente inferior à média registada na NutIII-Tâmega e Região Norte. No concelho registou-se um acréscimo na taxa de

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal maio 2018 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Produto Interno Bruto aumentou 2,1% em volume

Produto Interno Bruto aumentou 2,1% em volume Contas Nacionais Trimestrais (Base 2011) 3º Trimestre de 2018 30 de novembro de 2018 Produto Interno Bruto aumentou 2,1% em volume O Produto Interno Bruto (PIB) registou no 3º trimestre de 2018 uma taxa

Leia mais

INDÚSTRIA DAS BEBIDAS ANÁLISE SETORIAL

INDÚSTRIA DAS BEBIDAS ANÁLISE SETORIAL ANÁLISE SETORIAL Novembro 2016 O presente documento constitui um resumo analítico do desempenho recente dos subsetores que compõem o setor de indústria das bebidas. No final do documento, apresentam-se

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal outubro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Apresentação Geral da CAE-Rev.3

Apresentação Geral da CAE-Rev.3 Apresentação Geral da CAE-Rev.3 Estrutura Secção* Divisão* Grupo* Classe* Subclasse DESIGNAÇÃO CAE- Rev.2.1 A Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Ap Bp Kp 01 Agricultura, produção animal,

Leia mais

EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA NA RAM

EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA NA RAM REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA GABINETE DO SECRETÁRIO REGIONAL Observatório do Sistema Educativo e Cultural da RAM EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA NA RAM

Leia mais

&INST=

&INST= Contas Regionais e 2017Po 13 de dezembro de 2018 Em 2017, o Algarve voltou a apresentar o maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados provisórios de 2017, todas as

Leia mais

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AGRICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIA TRANSFORMADORA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho 2007 1 1. Sectores a montante da indústria agroalimentar De acordo com as Contas Económicas da Agricultura

Leia mais

METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS METALOMECÂNICA AEP / GABINETE DE ESTUDOS FEVEREIRO DE 2005 METALOMECÂNICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA CAE 28 Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamento O tecido empresarial da CAE 28

Leia mais

Mercado de Trabalho e Políticas de Emprego no Alto Minho

Mercado de Trabalho e Políticas de Emprego no Alto Minho Empregabilidade e Emprego: Dinâmicas e Tendências Transfronteiriças Mercado de Trabalho e Políticas de Emprego no Alto Minho Eduardo Pereira 13 dezembro 216 II Forum Ensino Profissional Transfronteiriço

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal julho 2017 - Newsletter ÍNDICE ÍNDICE... 1 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global.......2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, 1 de outubro de 13 Novas estatísticas das não financeiras da Central de Balanços O Banco de Portugal passa a divulgar no Boletim Estatístico (secção A.19 e Capítulo

Leia mais