SUMÁRIO PROJETO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

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1 SUMÁRIO PROJETO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 11. PLANO DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PROJETO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS INTRODUÇÃO RESULTADOS CONSOLIDADOS DIAGRAMAS DE PIPER VALORES DE NITRATO, NITRITO, AMÔNIA, ph, TDS, Na, K, Ca, Mg E CLORETO ESPACIALIZAÇÃO DE VARIAÇÕES DE VALORES DE FERRO, CLORETO, AMÔNIA, NITRATO, CHUMBO, ph, COLIFORMES FECAIS E TURBIDEZ NA ÁREA URBANA DE ALTAMIRA ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO PROJETO ATENDIMENTO ÀS METAS DO PROJETO ATIVIDADES PREVISTAS ATENDIMENTO AO CRONOGRAMA CONSIDERAÇÕES FINAIS EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO ANEXOS i

2 11. PLANO DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PROJETO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS INTRODUÇÃO Os estudos de Análise de Impactos do EIA/RIMA 1 da UHE Belo (Volume 11) caracterizaram a qualidade da água subterrânea na região de Altamira, na área de influência da UHE Belo Monte. Os resultados das análises da qualidade da água permitiram concluir que a água do aquífero superficial constituído por aluvião na região de Altamira já se encontrava contaminada antes de qualquer intervenção. O lançamento de efluentes domésticos nos igarapés, a existência de fossas e a disposição de lixo de forma inadequada são os agentes poluidores mais significativos, dadas as elevadas concentrações de DBO, de DQO e de coliformes totais e fecais registradas nos relatórios do EIA. No entanto, de uma forma geral, os resultados das análises da qualidade da água mostraram uma variação significativa de certas substâncias (ex.: nitrato, amônia, sódio, cloreto, dentre outras) que é muito provavelmente, associada à contaminação do entorno, tendo em vista que as águas analisadas eram provenientes de poços rasos. Não foi encontrada uma relação direta entre os resultados de qualidade e o nível d água dos poços. Ressalta-se também que na avaliação e caracterização dos possíveis impactos ocasionados pelo empreendimento da UHE Belo Monte realizadas no EIA/RIMA 2 (Volume 31), a formação dos reservatórios do Xingu e Intermediário alterará a movimentação das águas subterrâneas, provocando a elevação dos níveis freáticos/cargas hidráulicas e consequentemente acréscimo da vulnerabilidade dos aquíferos à contaminação. Fato este, que estabeleceu a necessidade de implantação do Projeto de Monitoramento da Qualidade das Águas Subterrâneas. Um dos fatores determinantes da qualidade das águas subterrâneas é a dissolução dos minerais presentes nas rochas dos aquíferos. Além da dissolução dos minerais outros fatores podem também influenciar nas características das águas, tais como composição da água de recarga, tempo de contato entre a água e o meio físico, clima e, ainda, presença de substâncias poluentes. 1 Leme Engenharia. Estudos de Impacto Ambiental do AHE Belo Monte Diagnóstico das Áreas Diretamente Afetadas e de Influência Direta Meio Físico Volume Leme Engenharia. Estudos de Impacto Ambiental do AHE Belo Monte Avaliação de Impactos e Prognóstico Global PARTE 3 Volume Pag

3 As águas subterrâneas são, portanto, influenciadas pelos processos naturais e/ou antrópicos que podem interferir em sua qualidade. Dentre as causas que alteram a qualidade e disponibilidade hídrica destacam-se: as flutuações sazonais (causa natural); o desmatamento, a irrigação, o tipo de uso do solo e a formação de reservatórios (exemplos de interferências de origem antrópica). Em função das premissas caracterizadas acima, a implantação e desenvolvimento do Projeto de Monitoramento da Qualidade das Águas Subterrâneas tem como finalidade acompanhar as possíveis alterações na qualidade da água subterrânea decorrentes da formação do reservatório e prioriza a região urbana de Altamira, incluindo o perímetro da área do antigo Lixão de Altamira, trecho a jusante do Sítio Pimental, o entorno dos Reservatórios Xingu e Intermediário, além das localidades de Belo Monte (Município de Vitória do Xingu) e Belo Monte do Pontal (Município de Anapu). A implantação do empreendimento pode resultar em algumas alterações, como elevação do nível freático/cargas hidráulicas, surgências de água, perenização e formação de áreas úmidas e alagadas e acréscimo da vulnerabilidade dos aquíferos à contaminação. Portanto, o acompanhamento das possíveis alterações nas características da água se faz necessário a fim de que medidas de controle possam ser tomadas, caso os resultados apontem para tal necessidade RESULTADOS CONSOLIDADOS A rede de monitoramento, do presente Projeto, foi definida seguindo recomendações do PBA e é composta por cisternas/cacimbas e poços cadastrados, bem como poços de monitoramento instalados especificamente para este fim. Os métodos são apresentados no Anexo e os mapas de localização da rede de monitoramento estão apresentados no Anexo , Anexo e Anexo O Quadro apresenta os poços/cacimbas que compõem a rede de monitoramento, com o código atribuído a cada um, coordenadas UTM e correlação com a malha sugerida no PBA, quando for o caso. Os Anexos e apresentam fichas de campo atualizadas (s realizadas no último período, em julho e outubro/2014), com o registro fotográfico atualizado dos poços/cacimbas amostrados durante o segundo semestre de Pag

4 Quadro Rede de monitoramento para e análise da qualidade das águas subterrâneas no PBA da UHE Belo Monte POÇO/CACIMBA TIPO X Y CORRELAÇÃO COM A MALHA SUGERIDA NO PBA 1 ALT_C2 Cisterna/cacimba PR57 2 ALT_C6 Cisterna/cacimba PR04 3 ALT_C17 Cisterna/cacimba PR34 4 ALT_C19 Cisterna/cacimba PR47 5 ALT_C25 / ALT_C26 Cisterna/cacimba PR40 6 ALT_PT4 Poço tubular/raso PT23 7 ALT_PT7 Poço tubular/raso PR52 8 ALT_PT9 Poço tubular/raso PR30 9 ALT_PT10 Poço tubular/raso PR29 10 ALT_PT29 Poço tubular/raso PT05 11 PZ_RX_8 / ALT-PTR Poço tubular/raso SP_C1 Cisterna/cacimba SP_C2 Cisterna/cacimba PR02 14 SP_PT1 Poço tubular/raso BM_PT1 Poço tubular/raso BM_PT2 Poço tubular/raso BM_PT3 Poço tubular/raso BMP_C1 Cisterna/cacimba BMP_C2 Cisterna/cacimba BMP_PT2 / BMP_C3 Cisterna/cacimba BMP_PT1 Poço tubular/raso PZ_ALT3 Poço instalado pela Executora PZ7 23 PZ_ALT4 Poço instalado pela Executora PZ8 24 PZ_ALT7 Poço instalado pela Executora PZ12 25 PZ_ALT8 Poço instalado pela Executora PZ13 26 PZ_ALT9 Poço instalado pela Executora PZ15 27 PZ_ALT11 Poço instalado pela Executora PZ17 28 PZ_ALT12 Poço instalado pela Executora PZ18 29 PZ_ALT13 Poço instalado pela Executora PZ19 30 PZ_ALT14 Poço instalado pela Executora PZ20 31 PZ_ALT16 Poço instalado pela Executora PZ22 32 PZ_ALT17 Poço instalado pela Executora PZ PZ_ALT18 Poço instalado pela Executora PZ24 34 PZ_LX_ALT1 Poço instalado pela Executora PZ_LX_ALT2 Poço instalado pela Executora Pag

5 POÇO/CACIMBA TIPO X Y 36 PZ_LX_ALT3 Poço instalado pela Executora PZ_LX_ALT4 Poço instalado pela Executora PZ_LX_ALT6 Poço instalado pela Executora PZ_RAPELD Poço instalado pela Executora PZ_RX_2 Poço instalado pela Executora PZ_RX_3 Poço instalado pela Executora PZ_RX_4 Poço instalado pela Executora PZ_RX_5 Poço instalado pela Executora PZ_RX_6 Poço instalado pela Executora PZ_RX_7 Poço instalado pela Executora PZ_RX_9 Poço instalado pela Executora PZ_RX_10 Poço instalado pela Executora PZ_RI_1 Poço instalado pela Executora PZ_RI_2 Poço instalado pela Executora PZ_RI_3 Poço instalado pela Executora PZ_RI_4 Poço instalado pela Executora PZ_RI_5 Poço instalado pela Executora PZ_RI_6 Poço instalado pela Executora PZ_RI_7 Poço instalado pela Executora PZ_RI_8 Poço instalado pela Executora CORRELAÇÃO COM A MALHA SUGERIDA NO PBA Os resultados das análises de água são comparados aos valores estipulados pela Portaria do Ministério da Saúde (N 2914, de 12/12/2011) vigente, quanto aos padrões de potabilidade da água e sua qualidade para o consumo humano, bem como com a Resolução CONAMA Nº 396/2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas (conforme métodos apresentados no Anexo ). O banco de dados é atualizado semestralmente e está disponível em formato digital. Os resultados das análises das s trimestrais, das campanhas 1 a 8 foram analisados e apresentados em relatórios anteriores. Os resultados referentes às s do segundo semestre de 2014 são apresentados no presente relatório, de maneira consolidada. Os resultados das análises da trimestral 9, realizada em julho/2014 (fichas de campo apresentadas no Anexo ), foram compilados em tabelas apresentadas no Anexo e no Anexo , e os laudos laboratoriais apresentados no Anexo Ressalta-se que alguns poços/cacimbas não foram amostrados, sendo apresentadas as justificativas a seguir: BM_PT1, BM_PT3: bomba quebrada impossibilitando a ; PZ-RAPELD: local sem acesso; PZ_RI_4: poço Pag

6 danificado; e PZ_ALT3, PZ_LX_ALT1, PZ_LX_ALT2, PZ_LX_ALT_4 e PZ_RI_6: com lâmina de água in. Já a compilação dos resultados das análises, referente à trimestral 10, realizada em outubro/2014 (fichas de campo apresentadas no Anexo ) é apresentada no Anexo e no Anexo , e os laudos laboratoriais no Anexo A seguir são apresentadas as justificativas dos poços/cacimbas não amostrados: ALT_C17; PZ_ALT3; PZ_RI4; PZ_RI_6; PZ_RAPELD; PZ_LX_ALT2; PZ_LX_ALT4: lâmina de água in ; e, BM_PT1: bomba quebrada impossibilitando a. Considerando o objetivo de consolidação de resultados, desde o início do monitoramento referente ao presente projeto, o Quadro apresenta uma comparação de análises dos resultados com valores fora dos Valores Máximos/Mínimos Permitidos - VMPs, para as Coletas Trimestrais realizadas desde outubro/2012. Durante as 10 s trimestrais já realizadas, 452 amostras foram analisadas. Como pode ser observado no Quadro todos os poços/cacimbas amostrados apresentaram registros de não conformidade em pelo menos uma trimestral executada para alguma variável analisada. Das 452 amostras analisadas, 81 amostras (aproximadamente 17,9%) estiveram em total conformidade com a legislação. Portanto, mais de 82% das amostras analisadas, apresentaram não conformidades em pelo menos uma variável. O Quadro apresenta a compilação das não conformidades em todas as s realizadas até o momento. 64,15% dos registros (290 amostras) em não conformidade quanto ao ferro, 70,13 % dos registros (317 amostras) em não conformidade quanto ao ph; 52,87 % dos registros (239 amostras) em não conformidade quanto ao ; 47,56% dos registros (215 amostras) em não conformidade quanto ao ; 46,01 % dos registros (208 amostras) em não conformidade quanto à turbidez; 29,86 % dos registros (135 amostras) em não conformidade quanto à presença de coliformes fecais; 20,57% dos registros (93 amostras) em não conformidade quanto ao chumbo; 11,06 % dos registros (50 amostras) em não conformidade quanto ao nitrato; Pag

7 11,06 % dos registros (50 amostras) em não conformidade quanto à amônia; 11,94 % dos registros (54 amostras) em não conformidade quanto à cor; 6,63% dos registros (30 amostras) em não conformidade quanto ao cromo; 3,53 % dos registros (16 amostras) em não conformidade quanto ao arsênio; 3,31 % dos registros (15 amostras) em não conformidade quanto aos sólidos suspensos totais; 0,22 % dos registros (1 amostra) em não conformidade quanto ao mercúrio; 3,53 % dos registros (16 amostras) em não conformidade quanto ao níquel; 0,22 % dos registros (1 amostra) em não conformidade quanto ao cobre; e, 0,66 % dos registros (3 amostras) em não conformidade quanto ao sulfato. Pag

8 Quadro Histórico de não conformidades por poço/cacimba dos de 2012 a 2014 (quando não indicada a variável encontra-se em conformidade com a legislação pertinente) TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 1 ALT-C2 2 ALT-C6 3 ALT-C17 4 ALT-C19 fecais, ph, cor, turbidez, fecais, ferro, ph, cor, turbidez, ferro e fecais, ferro e chumbo amônia, ferro e ph, cor, nitrato, ferro, ph e coliformes fecais ph e ph, turbidez e ferro fecais, nitrato, 5 ALT-C25/ALT-C26 ferro ph ph e nitrato VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO ph fecais e coliformes fecais e ferro fecais e ph, nitrato e amônia ph e ph, turbidez e amônia, ferro e Não do ph, amônia e ph, ferro e fecais, ferro e amônia, ferro,, chumbo e fecais, nitrato, amônia e ph e amônia ph e Alumínio ph, cor, turbidez ph, nitrato, ph e nitrato fecais fecais, Turbidez, ferro, ph, nitrato, fecais, nitrato fecais ph, ph, cor, ferro e ph, nitrato, ph, nitrato, amônia coliformes fecais e fecais, Não do ph, nitrato, fecais, nitrato, amônia 6 ALT-PT4 - Coliformes fecais - - Ferro e Coliformes fecais Amônia 7 ALT-PT7 ph, ferro ph ph ph ph ph ph ph ph ph, turbidez 8 ALT-PT9 ph, ferro ph, cor, turbidez e ferro 9 ALT-PT10 ph, cor e ferro Não do ph e coliformes fecais 10 ALT-PT29 ph ph, ferro ph, amônia e ferro ph, amônia e ferro ph e ferro Coliformes fecais, ferro ferro ferro ph e turbidez Não do ph Coliformes fecais ph ph ph ph e coliformes fecais - Coliformes fecais - 11 PZ-RX8/ALT-PTR Não do Não do Não do Não do Não do Não do Não do 12 SP-C1 fecais - ph e coliformes fecais ph ph e coliformes fecais ph ph e coliformes fecais Ferro e Coliformes fecais Turbidez, amônia, ferro, - Turbidez, ferro Coliformes fecais - Turbidez, ferro e 3 - ALT-C = cisterna/cacimba cadastrada e monitorada na área urbana de Altamira; ALT-PT = poço cadastrado e monitorado na área urbana de Altamira; SP-C = cisterna/cacimba cadastrada e monitorada na região do Sítio Pimental; SP-PT = poço cadastrado e monitorado na região do Sítio Pimental; BM-PT = poço cadastrado e monitorado na área urbana da localidade Belo Monte; BMP-C = cisterna/cacimba cadastrada e monitorada na área urbana da localidade Belo Monte; BMP-PT = poço cadastrado e monitorado na área urbana da localidade Belo Monte do Pontal; PZ-ALT = poço de monitoramento instalado na área urbana de Altamira; PZ-RX = poço de monitoramento instalado no entorno do futuro Reservatório Xingu; e, PZ-RI = poço de monitoramento instalado no entorno do futuro Reservatório Intermediário. Pag

9 TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 13 SP-C2 ph, cor, turbidez, ph e cor fecais, ferro, e VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO fecais, ferro e ph e coliformes fecais fecais, ferro e ph e coliformes fecais ph e coliformes fecais ph,coliformes fecais e ferro e 14 SP-PT1 Cor, turbidez, ferro, Cor Ferro e Ferro e Manganês - Ferro e - Ferro e, - 15 BM-PT1 Manganês Manganês Manganês Manganês Manganês Manganês - Sulfato Não do Não do 16 BM-PT2 17 BM-PT3 18 BMP-C1 19 BMP-C2 20 BMP-PT2/BMP- C3 Cor, turbidez, ferro, Cor, turbidez, ferro e ferro e ph, cor, turbidez, ferro e Cor, turbidez, ferro, 21 BMP-PT1 Não do 22 PZ-ALT3 Cor, turbidez, ferro, Ferro e Não do Coliformes fecais e ferro Coliformes fecais Turbidez, ferro e fecais e ferro ph, cor, amônia, ferro,, arsênio, chumbo, cromo níquel e Turbidez, ferro, chumbo e Ferro e ph, turbidez e coliformes fecais ph e coliformes fecais ferro e Ferro e ph e coliformes fecais ph e coliformes fecais Turbidez, ferro e Turbidez, ferro e ph ph e coliformes fecais Turbidez, ferro e Manganês fecais e amônia ph e coliformes fecais Turbidez, ferro,, Coliformes fecais, coliformes fecais ferro, Não do Não do Não do Não do Não do ph nitrato, ferro,, níquel e Turbidez, ferro,, chumbo e nitrato, amônia, chumbo, níquel e - - Coliformes fecais Não do Não do Não do Ferro e Ferro e Turbidez, ferro, - Não do - Turbidez, ferro, e Coliformes fecais Cor, turbidez, coliformes fecais Coliformes fecais, sulfato. ph, cor, arsênio, chumbo, níquel, fecais fecais ferro Coliformes fecais ph ph - Ferro Não do Não do 23 PZ-ALT4 ph, cor, nitrato, ferro e ph, nitrato, ferro, e nitrato, amônia, e nitrato, amônia, ferro, e fecais, nitrato, amônia, ferro, e ph, nitrato, amônia, ferro,, ph, nitrato, amônia,, nitrato, amônia, nitrato, amônia, ferro,, 24 PZ-ALT7 25 PZ-ALT8 Cor, turbidez, ferro,, ph, cor, ferro,, chumbo, ph, ferro, chumbo e Cor, coliformes fecais, ferro e ferro e ph, nitrato, e ph, ferro, e Turbidez, coliformes fecais e chumbo e Turbidez, amônia, ferro e chumbo e nitrato, amônia, chumbo, fecais, nitrato, ferro, ph, ferro,, fecais, ferro, Turbidez, ferro,. nitrato, amônia, ferro, Pag

10 TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 26 PZ-ALT9 VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO ferro e ph, cor, nitrato, chumbo, cromo ph, nitrato, ferro e ph nitrato, ferro e fecais, nitrato, ferro, e ferro, ph nitrato, ferro, nitrato, ferro,, chumbo, 27 PZ-ALT11 ph, cor, turbidez, Coliformes fecais, ferro, e Ferro, e Turbidez, ferro e ferro, e ph, nitrato, ferro,, arsênio e chumbo Turbidez, ferro,, Nitrato e ferro Coliformes fecais, nitrato, ferro,, chumbo, 28 PZ-ALT12 Cor, turbidez, ph, cor, ferro e ph, ferro e ph, ferro e ph, ferro e ferro e ph, ferro,, ph, ferro, ph, ferro, ferro, 29 PZ-ALT13 ph, cor, turbidez, coliformes fecais ph, ferro e ferro, e amônia, ferro, e nitrato, amônia, ferro e ferro e fecais, amônia, ferro, sólidos suspensos totais, nitrato, ferro,, nitrato, amônia, ferro, chumbo e cromo 30 PZ-ALT14 ph, cor turbidez, chumbo, ph, ferro, e ph ph nitrato, ferro e nitrato, ferro e nitrato, ferro, ph, nitrato, nitrato, amônia, chumbo, nitrato, ferro, 31 PZ-ALT16 Cor, turbidez, amônia, ferro, Cor, amônia, ferro e Turbidez, amônia, ferro e Turbidez, amônia, ferro e amônia, ferro e amônia, ferro, e Turbidez, amônia, ferro, Amônia, ferro, Turbidez, amônia, ferro, Turbidez, amônia, 32 PZ-ALT17 Cor, turbidez, ph, cor, turbidez, ferro, e Cor, turbidez, chumbo, cromo, níquel e chumbo e ph, cor, turbidez, nitrato, ferro,, chumbo, cromo, níquel e chumbo e sólidos suspensos totais, arsênio, chumbo, cromo, ph, cor, turbidez, sólidos suspensos totais, arsênio, chumbo, cromo, chumbo, cromo, chumbo, cromo, 33 PZ-ALT18 ph, cor, ferro, ph, ferro, e ferro, e ph ferro e nitrato, ferro e sólidos suspensos totais, ph e nitrato, ferro, nitrato, ferro, Pag

11 TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 34 PZ-LX-ALT1 ph, cor, turbidez, chumbo, Ferro,, chumbo e Não do VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO Não do chumbo e Não do Não do sólidos suspensos totais, amônia, ferro,, chumbo, Não do Não do 35 PZ-LX-ALT2 Não do Não do Não do Não do Turbidez, amônia, ferro, e Não do Não do Não do Não do Não do 36 PZ-LX-ALT3 37 PZ-LX-ALT4 38 PZ-LX-ALT6 Cor, turbidez, Só foram medidos parâmetros in situ Cor, turbidez, chumbo e Só foram medidos parâmetros in situ chumbo, e ph, turbidez e coliformes fecais chumbo e ph e turbidez chumbo e Não do arsênio, chumbo e arsênio, chumbo, cobre, níquel e Cor, turbidez, chumbo, Turbidez, sólidos suspensos totais, chumbo, Turbidez, ferro,, sólidos suspensos totais, chumbo, chumbo, chumbo, chumbo, 39 PZ-RAPELD 40 PZ-RX-2 Cor, turbidez, níquel, Coliformes fecais, ferro, e - ph e e cromo e ph e ferro ph ferro, 41 PZ-RX-3 Não do Não do Não do Não do Não do Não do Não do Não do 42 PZ-RX-4 ph, ferro,, chumbo, cromo, ph (só foram medidos parâmetros in situ) ph e turbidez ph, amônia, ferro, e Não do chumbo, cromo e ph, sólidos suspensos totais, chumbo, cromo, sólidos suspensos totais, sulfato, ferro,, chumbo, Turbidez, ferro, sólidos suspensos totais, chumbo, ferro, chumbo, Pag

12 TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO 43 PZ-RX-5 fecais, ferro,, chumbo e ph, ferro, e ph ferro e ferro e ph, ferro,, chumbo ph e coliformes fecais ferro, ferro, 44 PZ-RX-6 Cor, turbidez ph, ferro, chumbo e Ferro e Ferro e Turbidez, ferro, e Turbidez, ferro e fecais, amônia, ferro, Turbidez, ferro, Ferro Turbidez, ferro,, 45 PZ-RX-7 46 PZ-RX-9 ph, cor, chumbo, cromo ph, cor, turbidez, chumbo, 47 PZ-RX-10 Não do 48 PZ-RI-1 ph, cor, chumbo, cromo e arsênio, chumbo e Ferro e ph, cor, ferro, chumbo e ph, ferro e ph, ferro,, chumbo e ferro e arsênio, chumbo e ph chumbo e Turbidez, ferro e ph, ferro e ferro e chumbo e Coliformes fecais ph, cor, turbidez, arsênio, chumbo e ph, ferro e ph, ferro,, arsênio, chumbo e fecais, ferro, e chumbo e chumbo chumbo, ph ph, ferro, Ferro, - sólidos suspensos totais, arsênio, chumbo, ferro, ph, ferro fecais, ferro Turbidez, ferro e ph, ferro, chumbo Turbidez, ferro,. chumbo, 49 PZ-RI-2 Não do ph, cor, turbidez, chumbo, cromo, níquel e chumbo, cromo, níquel e Não do Não do arsênio, chumbo, cromo, níquel e ph, cor, turbidez, sólidos suspensos totais, arsênio, chumbo, cromo, níquel, ph, cor, turbidez, chumbo, mercúrio, chumbo, cromo, chumbo, cromo, níquel, 50 PZ-RI-3 ph, cor, Só foram medidos parâmetros in situ Não do ferro, e chumbo e ph, ferro,, chumbo, cromo e sólidos suspensos totais, ferro e chumbo, cromo, Pag

13 TRIMESTRAL 1 (OUT/2012) TRIMESTRAL 2 (DEZ/2012) TRIMESTRAL 3 (MAR/2013) TRIMESTRAL 4 (MAI/2013) TRIMESTRAL 5 (AGO/2013) TRIMESTRAL 6 (OUT/2013) TRIMESTRAL 7 (JAN/2014) TRIMESTRAL 8 (ABR/2014) TRIMESTRAL 9 (JUL/2014) TRIMESTRAL 10 (OUT/2014) PERÍODO CHEIA ENCHENTE CHEIA CHEIA VAZANTE SECA ENCHENTE CHEIA VAZANTE SECA POÇO/CACIMBA 3 VARIÁVEIS ACIMA/ABAIXO DO VALOR MÁXIMO/MÍNIMO PERMITIDO arsênio, chumbo, cromo, níquel, 51 PZ-RI4 Não do Não do Não do Não do Não do Não do Não do 52 PZ-RI-5 53 PZ-RI-6 54 PZ-RI-7 ph, cor, ferro, ph, cor, turbidez, chumbo, cromo, ph e ph ph ph e amônia ph (só foram medidos parâmetros in situ) chumbo, cromo e amônia, ferro,, chumbo, cromo, níquel e arsênio, chumbo cromo e fecais, amônia, ferro e chumbo, cromo e ph e coliformes fecais Não do Turbidez, sólidos suspensos totais, ph e coliformes fecais sólidos suspensos totais, amônia, ferro,, chumbo, Não do ph, ferro chumbo, níquel, Não do ph, turbidez Turbidez, ferro,, chumbo, 55 PZ-RI-8 Coliformes fecais (não foram analisados todos os parâmetros) Não do chumbo e Não do amônia, ferro,, chumbo e chumbo, cromo e fecais, ferro,, chumbo, Turbidez, ferro,, chumbo, Pag

14 DIAGRAMAS DE PIPER Considerando os resultados de todas as análises das amostras das, foram elaborados Diagramas de Piper, utilizados para a classificação das águas subterrâneas, trimestralmente. Os resultados são integralmente mostrados e em detalhe no Anexo A seguir, as conclusões dessas análises são apresentadas por grupo de poços avaliados, em cada área de monitoramento. Ressalta-se que existem as diferenças na quantidade de poços/cisternas amostrados (nos itens a seguir) porque nos pontos dos, principalmente na seca, nem sempre há água a realização de todas as análises. A classificação foi feita para diferentes grupos de resultados: 1) Poços e cisternas na área urbana de Altamira (99 amostras): Nos períodos de vazante e seca do rio Xingu, na maior parte dos poços/cacimbas a classificação é mantida, indicando estabilidade nos controles geogênicos, pedogênicos ou antropogênicos na composição química atual das águas. Nos períodos de enchente e cheia, a maior parte das amostras mantém a classificação, indicando que não houve significativa diluição dos elementos. 2) Poços de monitoramento instalados na área urbana de Altamira (136 amostras): Nos períodos de vazante da região, a maior parte das amostras mantém a classificação, indicando estabilidade nos controles geogênicos, pedogênicos ou antropogênicos na composição química atual das águas. Em alguns resultados há mudança no ânion predominante que passa de sulfato para cloreto, por provável entrada de cloreto de águas servidas infiltradas; em outros há mudança do ânion dominante, que passa de cloreto para bicarbonato, o que sugere maior peso do controle geogênico. Nos pontos nos quais a água, que não apresenta dominância química e passa a ser bicarbonatada sódica, sugerem provável contaminação (corroborada pelos valores anômalos de ph). Nos períodos de seca, as amostras de águas subterrâneas mantêm a mesma classificação nos ciclos hidrológicos considerados. Estes dados indicam que o controle geológico e pedogênico na composição das águas é mais estável e evidente na época de seca, o que já é esperado, pois neste período há maior tempo de contato entre as águas e seu reservatório (solo ou rocha). Nos períodos de enchente e cheia, mais de 50% das amostras são classificadas como cloretadas sódico-potássicas; o restante como bicarbonatadas cálcicas e cloretadas magnesianas. A classificação é mantida (nos ciclos hidrológicos considerados), indicando estabilidade nos controles geogênicos, pedogênicos ou antropogênicos na composição química atual das águas. Pag

15 3) Poços e cisternas monitorados na região do Sítio Pimental (30 amostras): Nos períodos de vazante do rio Xingu, o comportamento da composição química das águas mostra mudança da classificação indicando menor influência da diluição pelas águas de chuva. Nos períodos de seca, há maior estabilidade química das águas, em um ponto, e a mudança da classe de água mista para bicarbonatada cálcica indica maior controle do contato água-rocha na composição da água subterrânea. Nos períodos de enchente, o padrão químico se manteve igual nas duas primeiras s, e na terceira, três amostras tiveram sua classificação alterada mostrando que houve redução da diluição das águas de chuva. Já nos períodos de cheia, as amostras mantiveram a mesma classificação, indicando se tratar de águas em contato com saprolito ou rocha fresca, que mantém a composição química. 4) Poços e cisternas cadastrados nas localidades Belo Monte de Belo Monte do Pontal (60 amostras): Em todos os períodos, a maioria das amostras demonstra mudança na composição química das águas, o que indica que a diluição e o controle geogênico são igualmente responsáveis pela composição química das águas freáticas monitoradas. 5) Poços de monitoramento instalados no entorno do futuro Reservatório Xingu (70 amostras): Para este grupo, os resultados indicam que no período seco há maior estabilidade química das águas, sendo que apenas em um poço há mudança da classificação que passa de água mista para bicarbonatada sódica. Para a época de vazante há mudança de cloretada sódica para bicarbonatada sódica em alguns poços o que indica troca do cloreto pelo bicarbonato no conjunto de ânions predominante. Nos outros períodos, a diversificação mais ampla da classificação deve ser em função da maior variedade de ambientes geológicos e materiais pedogenéticos interceptados pelos poços. 6) Poços de monitoramento instalados no entorno do futuro Reservatório Intermediário (50 amostras): Os poços da série associada ao Reservatório Intermediário mostram comportamento contrastante quando comparado aos dados dos poços das demais localidades. As águas mostram maior estabilidade química na época de vazante do que no período de seca. Aparentemente na seca o controle geogênico fica mais nítido, entretanto, não se pode descartar a possibilidade de que a contaminação por cloreto cause a mudança da classificação das águas. Em amostras, nas quais há mudança no ânion predominante, que passa de sulfato para cloreto, é provável que represente a entrada de cloreto de águas servidas infiltradas. Nas águas subterrâneas, o cloreto é oriundo da percolação da água através de solos e rochas. São fontes importantes de cloreto, as descargas de esgotos sanitários, sendo Pag

16 que cada pessoa expele através da urina cerca 4 g de cloreto por dia, o restante é expelido pelas fezes e pelo suor (WHO, 2009) 4. Tais quantias fazem com que os esgotos apresentem concentrações de cloreto que ultrapassam 15 mg/l. O mesmo comportamento é observado na avaliação do sódio, uma vez que tais elementos, quando oriundos de contaminação antrópica, têm a mesma fonte que é representada pelo sal de cozinha (NaCl) VALORES DE NITRATO, NITRITO, AMÔNIA, ph, TDS, Na, K, Ca, Mg E CLORETO Os resultados são integralmente mostrados e em detalhe no Anexo , em que os valores dos parâmetros mencionados neste item são apresentados em gráficos (Anexo ), que visam facilitar a visualização. A seguir, as conclusões dessas análises são apresentadas por grupo de poços avaliados, em cada área de monitoramento VALORES DE NITRATO (VMP = g/l), NITRITO (VMP = g/l) E AMÔNIA (VMP = 1,5 mg/l) A análise dos resultados será apresentada para diferentes grupos: 1) Poços e cisternas analisados na área urbana de Altamira (237 amostras): Os pontos que apresentam valores de amônia > 1,5 mg/l evidenciam contaminação por esgoto doméstico situada nas proximidades do ponto de amostragem. Os valores de nitrato acima de µg/l estão fora do padrão, de acordo com a Portaria nº 2914/2011. Valores de nitrato acima de 5 mg/l, também evidenciam contaminação, uma vez que na geologia local não existe nenhum mineral que possa ser considerado fonte natural de substâncias nitrogenadas. Altamira se situa sobre basaltos e diques da Formação Penatecaua, além de siltitos e folhelhos da Formação Trombetas; tais rochas apresentam composições químicas essencialmente representadas por sílica,, ferro, cálcio e magnésio. 2) Poços e cisternas monitorados na região do sítio Pimental (30 amostras): Na região do Sítio Pimental, nenhum ponto analisado apresentou valor de nitrato, nitrito e amônia acima do VMP previsto na legislação vigente, nas 10 s trimestrais realizadas até o momento, não apresentando evidências de contaminação por esgoto doméstico. Este dado mostra que estas águas apresentam boa qualidade 4 WHO Chemical hazards in drinking-water. Disponível em: Pag

17 próxima à natural, sem efeitos do uso e ocupação do território na composição das águas subterrâneas. 3) Poços e cisternas cadastrados nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (59 amostras): Na região das localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal, assim como na região do Sítio Pimental, nenhum ponto analisado apresentou valor de nitrato, nitrito e amônia acima do VMP previsto na legislação vigente, nas 10 s trimestrais realizadas até o momento, não apresentando evidências de contaminação por esgoto doméstico. 4) Poços de monitoramento instalados no entorno do futuro Reservatório Xingu (70 amostras): Neta região, apenas dois pontos apresentaram valores de amônia acima do VMP previsto na legislação vigente. Vale ressaltar que o PZ-RX4 está localizado nas imediações de uma área recreativa (local conhecido pela população de Altamira como Pedral). Utilizada pelos moradores da cidade, principalmente nos fins de semana, a área conta com edificações constituídas de churrasqueira, banheiros e bar. O PZ-RX6 está situado em região de agricultura e pecuária, podendo haver eventualmente circulação de animais, principalmente gado. 5) Poços de monitoramento instalados no entorno do futuro Reservatório Intermediário (50 amostras): Dos poços analisados, três apresentaram valores de amônia acima do VMP previsto na legislação vigente. O poço PZ-RI5 evidenciando contaminação por esgoto doméstico, nas proximidades do ponto de amostragem; o poço PZ-RI7, situado na localidade Belo Monte do Pontal, em frente à Unidade de Saúde, onde existe uma fossa negra. E o poço PZ-RI8, localizado na área urbana da localidade Belo Monte, portanto provavelmente é contaminação devida à proximidade com algum sistema de saneamento in situ (fossa negra, fossa séptica com sumidouro ou vala de infiltração) VALORES DE ph (VMP = 6,0 9,5) A Portaria Nº (14/12/2011), que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, recomenda que o ph da água seja mantido na faixa de 6,0 e 9,5. O ph representa a intensidade das condições ácidas ou alcalinas do meio líquido, por meio da medição da presença de íons hidrogênio (H+). O valor do ph influi na distribuição das formas livre e ionizada de diversos compostos químicos, além de contribuir para um maior ou menor grau de solubilidade das substâncias e de definir o potencial de toxicidade de vários elementos. As alterações de ph podem ter origem natural (dissolução de rochas, fotossíntese) ou antropogênica (despejos domésticos e industriais). Entretanto, o ph baixo não representa necessariamente fator de risco a saúde, pois o intervalo determinado para a potabilidade é proposto para proteção de corrosão e de Pag

18 incrustação nas tubulações adutoras, sem relação direta com interações orgânicas (Pereira, 2004 e Von Sperling, 1995) 5 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (188 amostras): Os dados mostram que as águas freáticas, nestas áreas, são, de forma geral, levemente ácidas a neutras. 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (137 amostras): Os valores de ph demonstram que as águas são ácidas a levemente ácidas, em concordância com as águas de precipitação pluvial, que é a principal fonte de recarga considerada para estas águas, além de demonstrar que os solos são pouco reativos. 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (137 amostras): Os valores de ph indicam, no geral, águas ácidas a levemente ácidas; a tendência é de que os valores de ph sejam mais altos no período com influência da seca e, provavelmente, menores com a infiltração de águas das chuvas, que são naturalmente mais ácidas. Na maioria dos poços de monitoramento instalados, tanto nas áreas urbanas como no entorno dos futuros reservatórios, os valores de ph são menores que 6,0, evidenciando que toda a região tende a ter águas ácidas, assim como observado nas águas superficiais (resultados apresentados no relatório consolidado do Projeto de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água Superficial PBA ). O ph pode se tornar mais elevado após as interações água-aquífero, desde que a mineralogia das rochas-reservatórios seja favorável, por exemplo, na presença de carbonatos ou outros minerais insaturados em sílica (principalmente os feldspatóides nefelina, sodalita, leucita etc. olivinas ricas em magnésio, raros piroxênios, melilitas, perovskita e córindon Wernick, ). A variação observada nos dados de ph mostra que há uma pequena variação em função da sazonalidade. De forma geral, o ph responde à entrada de águas de chuva que são naturalmente mais ácidas. 5 Pereira, R.S Modelos de Qualidade de Água. Revista Eletrônica de Recursos Hídricos 1(1): Von Sperling, M.V Princípio do tratamento biológico de águas residuárias. IN: Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 6 Wernick, E Rochas magmáticas: conceitos fundamentais e classificação modal, química, termodinâmica e tectônica. São Paulo: Editora UNESP. Pag

19 VALORES DE TOTAIS DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS (TDS) (VMP = mg/l) 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (188 amostras): Considerando os resultados das 10 s trimestrais realizadas até o momento, nenhum poço/cacimba apresentou valor fora do padrão organoléptico de potabilidade (1.000 mg/l) da Portaria Nº (14/12/2011), porém todos os valores superiores a 100 mg/l devem ser considerados como anômalos e muito provavelmente relacionados à contaminação antrópica. A existência de níveis de água rasos, somados à carência de saneamento básico, nos períodos da, na área urbana de Altamira, onde há grande quantidade de fossas e poços construídos sem requisitos mínimos de proteção sanitária, favorece a contaminação do aquífero. 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (122 amostras): Todos os poços de monitoramento instalados na área urbana de Altamira, apresentam valores de TDS dentro dos padrões de potabilidade. Os valores superiores a 150 mg/l, mesmo estando dentro do VMP, devem ser considerados como possível contaminação, uma vez que os valores médios de background são inferiores a 50 mg/l. 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (122 amostras): A maioria dos dados, dos poços instalados especificamente para monitoramento no entorno dos futuros reservatórios, apresenta valores de sólidos totais dissolvidos inferiores a 50 mg/l e alguns poços/cacimbas nos períodos de enchente e cheia apresentam valores maiores que 100 mg/l. Os resultados da maior parte das análises indicam totais de sólidos dissolvidos baixos (menores que 50 mg/l) coerentes com a geologia, composição dos solos e o clima chuvoso da região. Como os solos são profundos e representados por perfis muito intemperizados, os íons presentes nestes materiais ocorrem em minerais estáveis como caolinita, hematita, rutilo e outros que não disponibilizam íons para as águas freáticas. Como os poços não interceptam rocha (pois são perfurados apenas no regolito), não há disponibilização de íons, mesmo para os casos de ocorrência de minerais mais instáveis como plagioclásio, feldspato potássico e biotita. Os valores superiores a 100 mg/l, que foram verificados em 20 poços/cacimbas amostrados em outubro de 2012, devem ser considerados como anômalos e muito provavelmente estão associados à contaminação antrópica ou representam substâncias introduzidas na fase de construção dos poços. No entanto, a própria desagregação mecânica do solo e do saprolito favorecem a solubilização de fases minerais estáveis, que depois de hidrolizadas pela água de recarga volta ao estágio de estabilização e diminui sua disponibilização. Pag

20 VALORES DE SÓDIO (VMP = µg/l) 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (187 amostras): Considerando os resultados das 10 s trimestrais, realizadas até o momento, nenhum poço/cacimba apresentou valor acima do VMP ( µg/l) da Portaria Nº (14/12/2011). 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (134 amostras): Nenhum dos poços de monitoramento instalado na área urbana de Altamira apresentou valor acima do VMP previsto na legislação vigente. 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (124 amostras): Nenhum dos poços de monitoramento instalado no entorno dos futuros Reservatórios, apresentou valor acima do VMP previsto na legislação vigente. Em todos os casos, na área urbana de Altamira e no entorno dos futuros reservatórios, os valores superiores a 20 mg/l devem ser considerados como afetados por contaminação antrópica. Nos demais casos (sódio inferior a 15 mg/l), este elemento é considerado de origem geogênica e muito provavelmente é derivado da alteração de feldspatos alcalinos e outros minerais sódicos VALORES DE POTÁSSIO 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (187 amostras): Considerando os resultados das 10 s trimestrais realizadas até o momento, na maioria dos poços/cacimbas, os valores são maiores nos períodos que sofrem influência das águas pluviais (período considerado como cheia do rio Xingu - março a maio). Os valores até µg/l são compatíveis com a geologia dos pontos monitorados. Os valores acima de µg/l podem estar associados ao potássio liberado de argilominerais e/ou feldspatos sob condições de ph adequado. 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (134 amostrados): Na maioria dos poços/cacimbas os valores de potássio são menores que µg/l. Valores superiores a µg/l devem ser considerados anômalos e, provavelmente, relacionados à contaminação por atividades agropecuárias ou por efluentes domésticos. Pag

21 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (119 amostras): A maioria dos valores é menor que µg/l. Os poços PZ-RI2, PZ-RI3 e PZ-RI 7 apresentam valores anômalos em períodos diferentes. Apesar de não ter sido identificado nenhum foco de contaminação em suas proximidades, este valor é interpretado como vinculado a algum tipo de contaminação antrópica, provavelmente por atividades agropecuárias, em que o potássio é utilizado como fertilizante solúvel na forma de cloreto de potássio ou NPK (mistura de nitrato, fosfato e potássio) VALORES DE CÁLCIO 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (188 amostras): Valores entre e µg/l são compatíveis com águas que circulam em fraturas de diabásio, e neste caso a fonte de cálcio é representada pelo mineral diopsídio (piroxênio rico em cálcio). Os poços/cacimbas com valores do íon cálcio inferiores a µg/l são compatíveis com águas armazenadas em latossolos ricos em óxidos e hidróxidos, sem uma fonte específica para o cálcio. Valores muito superiores a 20 mg/l devem ser considerados como alerta a eventual contaminação, a qual deverá ser confirmada a partir dos valores de outras substâncias que se elevam de forma concomitante ao cálcio. 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (134 amostras): Como já observado, para outras substâncias, existe um número considerável de poços com valores acima de 20 mg/l cuja causa é atribuída à contaminação por atividades antrópicas. 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (122 amostras): A maioria dos resultados apresenta valores inferiores a µg/l, o que é coerente com a geologia e os solos da região. O poço PZ-RI4 apresentou, na de abril/2014, valores acima de µg/l, porém o poço foi amostrado apenas uma vez, tendo em vista que nas demais s anteriores o poço encontrava-se seco ou com água in e análise. Pag

22 VALORES DE MAGNÉSIO 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (188 amostras): Em Altamira a maioria dos poços/cacimbas apresenta teores de magnésio menores que µg/l, exceto o ALT-PT29 e o ALT-PTR. Nas localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal a maioria dos resultados são > µg/l. As amostras que apresentam valores inferiores a µg/l evidenciam águas de aquíferos freáticos associados a solos e saprolitos muito intemperizados que já tiveram a maior parte do conteúdo de magnésio solubilizado e lixiviado pelas águas de drenagem pluvial (por escoamento superficial). 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (134 amostras): Na maioria dos poços os teores são menores que µg/l. 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (122 amostras): Os valores obtidos são compatíveis com as características geológicas da região, sendo que o magnésio é um componente comum em minerais máficos, como anfibólio, piroxênio e biotita, presentes nos gnaisses, granitos e migmatitos presentes na região VALORES DE CLORETO (VMP = µg/l) Geralmente os cloretos estão presentes em águas brutas e tratadas, em concentrações que podem variar de pequenos traços até centenas de mg/l. Estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio. De acordo com a Portaria nº 2914/2011, para água potável o VMP é de µg/l. Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar. 1) Poços e cisternas cadastrados em Altamira, Sítio Pimental, localidades Belo Monte e Belo Monte do Pontal (191 amostras): Nenhum poço/cacimba apresentou valor acima do VMP permitido pela legislação vigente ( µg/l). Porém, alguns poços/cacimbas apresentam valores anômalos, principalmente nos períodos com déficit hídrico, apesar de dezembro ser o mês de início da enchente do rio Xingu (período chuvoso), as águas subterrâneas dependem da infiltração, que precisa de maior tempo para chegar até a zona saturada. Pag

23 Mesmo os poços com teores de Cloreto da ordem de µg/l são considerados não compatíveis com os aquíferos, uma vez que não há nenhuma fase mineral que pode ser considerada fonte deste ânion. Assim, considera-se que todos os poços com valores superiores a µg/l são resultantes de infiltração a partir de águas residuais de uso doméstico. Esta interpretação é corroborada pelo fato do cloreto apresentar valores elevados em concordância com o sódio, o que é indicativo da origem a partir de efluentes sanitários. 2) Poços de monitoramento instalados em Altamira (134 amostras): Nenhum poço/cacimba apresentou valores acima do VMP permitido pela legislação vigente ( µg/l). 3) Poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros Reservatórios Xingu e Intermediário (121 amostras): Também para os poços de monitoramento instalados no entorno dos futuros reservatórios, nenhum poço/cacimba apresentou valores acima do VMP permitido pela legislação vigente ( µg/l) ESPACIALIZAÇÃO DE VARIAÇÕES DE VALORES DE FERRO, CLORETO, AMÔNIA, NITRATO, CHUMBO, ph, COLIFORMES FECAIS E TURBIDEZ NA ÁREA URBANA DE ALTAMIRA Considerando que o PBA sugere a confecção de mapas com avaliação das áreas mais vulneráveis à contaminação; foram elaborados mapas que mostram a variação das principais variáveis utilizadas para avaliação da potabilidade da água, para a área urbana de Altamira. Conforme mencionado no Projeto de Monitoramento da Dinâmica das Águas Subterrâneas, as áreas críticas na cidade de Altamira, devido aos possíveis riscos pela elevação do lençol freático e aos aspectos de vulnerabilidade à contaminação dos aquíferos, são definidas pelas porções com cotas altimétricas inferiores a 100 m, nas quais estão sendo realizadas as atividades de relocação da população ali residente, demolição das edificações e estruturas existentes FERRO E CLORETO A Figura e a Figura apresentam as variações dos valores de ferro total, na área urbana de Altamira entre os anos de 2012 a Nos períodos secos há maior concentração do ferro total devido à menor recarga e consequente diluição deste metal nas águas freáticas. Nos períodos de enchente e cheia, coincidentes com a maior concentração das chuvas, há a natural diluição, pois as águas de precipitação são desprovidas de ferro. A Figura e a Figura apresentam as variações dos valores de cloreto na área urbana de Altamira, onde nenhum poço/cacimba apresentou valor Pag

24 superior ao valor máximo permitido pela legislação ( µg/l). Apesar disso, os poços/cacimbas com valores de cloreto mais elevados, em geral, correspondem àqueles que também apresentaram valores superiores ao VMP para amônia (1,5 mg/l) e nitrato ( µg/l). As distribuições das áreas de maior concentração que ocorrem de forma consistente em associação com certos poços, além da coincidência com anomalias de amônia e nitrato, mostram que a elevada concentração de cloreto é devida à contaminação por efluentes domésticos infiltrados através de fossas sépticas e fossas negras. Pag

25 Figura Variação dos valores de ferro total nos períodos de enchente e cheia a 2014, na área urbana de Altamira. Pag

26 Figura Variação dos valores de ferro total, nos períodos de vazante e seca a 2014 na área urbana de Altamira. Pag

27 Figura Variação dos valores de cloreto, nos períodos de enchente e cheia a 2014, na área urbana de Altamira. Pag

28 Figura Variação dos valores de cloreto, nos períodos de vazante e seca a 2014 na área urbana de Altamira. Pag

29 AMÔNIA, NITRATO E COLIFORMES FECAIS A Figura e a Figura apresentam as variações dos valores de amônia na área urbana de Altamira. É possível observar que os teores de amônia são mais concentrados no período de seca e mais diluídos no período de chuvas. Este comportamento é esperado e é interpretado como resultante da diluição in situ pela infiltração das águas de chuva que não apresentam amônia. A amônia é oriunda de urina humana, sendo formada a partir da metabolização da ureia. Na série nitrogenada a amônia é oxidada para se transformar em nitrito, que depois de nova oxidação se transforma na forma mais estável que é o nitrato. A Figura e a Figura apresentam as variações dos valores de nitrato na área urbana de Altamira, também indica os poços/cisternas nos quais se registrou presença de coliformes fecais (poços/cacimbas amostrados marcados em rosa). Assim, esta associação confirma a contaminação por meio de efluente doméstico infiltrados no solo a partir de fossas e valas de esgotos a céu aberto, pois a forte correlação entre presença de coliformes e valores mais elevados de nitrato (cores alaranjadas e vermelhas). Pag

30 Figura Variação dos valores de amônia, nos períodos de enchente e cheia 2012 a 2014, na área urbana de Altamira. Pag

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