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1 jamais puniu um parlamentar Ailton de Freitas algum político. - Há obstáculos intransponíveis. E o principal é o foro privilegiado - diz o ministro Joaquim Barbosa, que faz uma revelação desanimadora: - Estou há quatro anos no Supremo Tribunal Federal e não vi chegar ao fim nenhuma ação penal ( contra parlamentares). JOAQUIM BARBOSA: "Há obstáculos intransponíveis. E o principal é o foro privilegiado" Nem todos os ministros e juristas consagrados são contrários ao foro privilegiado. Mas a maioria concorda que, com o congestionamento de processos, poucas ações penais chegarão ao fim. Ou, se chegarem, podem já não valer de nada porque os crimes já estariam prescritos, com o esgotamento do prazo para puniro réu.hoje,cada ministrodo Supremo recebe, em média,dez mil ações por ano,quevãodebrigas de vizinhos não resolvidas em acordos até processos complexos, como o que julga os 40 personagens denunciados pelo Ministério Público pelo escândalo do mensalão. IMPUNIDADE Congestionamento de processos beneficiaria investigados, que têm for privilegiado Alan Gripp e Carolina Brígido BRASÍLIA O retrospecto da principal corte do país é um alívio para as dezenas de parlamentares que devem explicações à Justiça. No Supremo Tribunal Federal ( ), eles permanecem invictos - jamais houve uma condenação. Geralmente discretos ao falarem de assuntos que envolvam representantes de outros poderes, os ministros do Supremo começam a externar cada vez mais essa preocupação. Para eles, a impunidade de autoridades tem sido alimentada pelo foro privilegiado, direito dado a deputados e senadores de serem julgados na corte mais alta do país, já abarrotada de ações de toda a natureza. Esse cenário, dizem, dificilmente permitirá a condenação de Um levantamento feito pelo próprio Supremo revelou que, nos últimos dez anos, o tribunal concluiu apenas 20 ações criminais envolvendo políticos. Entre os processos que chegaram ao desfecho, 13 já estavam prescritos. Nos outros sete, os acusados foram absolvidos. Processo de Cunha Lima já leva 12 anos Um dos casos mais emblemáticos é o do deputado Ronaldo Cunha Lima ( PSDB-PB), ex-governador da Paraíba. Em 1993, ele disparou dois tiros contra um adversário político, Tarcísio Buriti, dentro de um restaurante em João Pessoa. Até hoje, o processo por tentativa de homicídio, que chegou ao Supremo dois anos depois, se arrasta. A investigação ficou parada por cinco anos porque o tribunal aguardava uma autorização do Senado para seguir adiante - regra que não está mais em vigor. pg.3

2 Continuação: jamais puniu um parlamentar Com tantos obstáculos, a denúncia só foi aceita em agosto de 2002, quando finalmente o inquérito se transformou em um processo. Não parou por aí. Só quatro meses depois o tribunal conseguiu tomar o depoimento do réu, primeiro ato do processo criminal. Até hoje, o está ouvindo testemunhas de defesa, tendo que acionar varas da Justiça Federal em diversos estados para localizar as pessoas indicadas pela defesa de Ronaldo Cunha Lima. Protagonista de escândalos que o obrigaram a renunciar ao mandato de senador para fugir do risco de cassação, o hoje deputado Jader Barbalho ( PM- DB-PA) responde atualmente a três ações penais. Seu caso é um exemplo de como o foro privilegiado pode retardar o fim de um processo. Em 2002, antes de se reeleger e recuperar o direito ao foro privilegiado, Jader foi denunciado por evasão de divisas. Eleito, o caso subiu para o. O deputado tentou anular a denúncia, mas a presidente do tribunal, Ellen Gracie, não aceitou o pedido. A ação se arrasta em meio a diversos recursos de advogados do deputado. A incapacidade da principal corte brasileira para punir já é conhecida no exterior. Este mês, o promotor de Justiça de Nova York, Robert Morgenthau, que indiciou o deputado Paulo Maluf ( PP-SP) pelo desvio de US$ 11, 6 milhões para um banco americano, se mostrou desanimado com o provável desfecho da ação. - Como deputado, seu caso irá para a Suprema Corte, e nenhum deputado jamais foi condenado pela Suprema Corte no Brasil - disse ele. "Investigar é para 1ª e 2ª instâncias" O também ministro do Supremo Marco Aurélio de Mello diz que, com tantas ações, o tribunal não tem estrutura para conduzir investigações criminais. - Com essa carga ( de trabalho), é impraticável chegar-se em tempo hábil ao desfecho dos processos. Nesses 17 anos de tribunal, não me lembro de nenhuma uma ação em que tenha havido condenação do acusado - diz ele, lembrando que o último caso concluídofoio do ex-presidente FernandoCollor, absolvido pelos ministros. O ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles condena o foro privilegiado para autoridades. Em especial, no caso do. Ele acredita que os ministros da corte estão preparados para debater teses jurídicas constitucionais, mas não para conduzir investigações que envolvam colher depoimentos de testemunhas e examinar provas documentais. Fonteles ressalta que, com a extensão do foro privilegiado para autoridades em ações de improbidade administrativa, o tribunal ficou ainda mais abarrotado e, portanto, as conclusões dos processos ficaram mais improváveis. Fonteles atua no há mais de duas décadas e diz também não se lembrar de nenhuma condenação imposta pelo tribunal. - Em um sistema autenticamente republicano e democrático, não há espaço para o foro privilegiado. O ministro do não é cacifado para fazer toda essa garimpagem em torno dos fatos. O papel dele é dar definições sobre o direito. Investigação é tarefa para juízes de primeira e segunda instâncias - diz. Os novos parlamentares ( 263) que respondem por crimes na Justiça conquistaram o foro privilegiado ao serem diplomados no cargo no ano passado, após as eleições. Com isso, os casos que tramitam em instâncias inferiores devem ser transferidos, aos poucos, para a mais alta corte. Até agora, poucas investigações chegaram ao. pg.4

3 (continuação de: jamais puniu um parlamentar) Um para 700 autoridades Muito trabalho também no Superior Tribunal de Justiça, que processa governadores BRASÍLIA. A legislação em vigor dá a mais de 700 autoridades dos três poderes o direito de somente serem investigadas e processadas no Supremo Tribunal Federal ( ). São eles o presidente e o vice-presidente da República, os atuais 34 ministros do governo, 81 senadores, 513 deputados, além dos ministros do próprio Supremo, do Tribunal Superior do Trabalho ( TST), do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) e do Superior Tribunal de Justiça. Já os 27 governadores dos estados e do Distrito Federal só podem ser processados no STJ, que enfrenta igual dificuldade com a alta carga de trabalho. Apesar de juristas de renome condenarem o foro privilegiado, deputados planejam estendêlo a ex-autoridades. Isso derramaria uma enxurrada de processos ainda não calculados sobre o já congestionado. Semana passada, o projeto foi defendido pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia ( PT-SP). O projeto tenta recuperar um benefício assegurado por lei sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no último mês de seu segundo mandato. A lei foi anulada pelo. O novo projeto já foiaprovado no Senadoeestá pronto para ir à votação no plenário da Câmara dos Deputados desde o final do ano passado. Chinaglia, que, na época do governo Fernando Henrique, se opôs juntocom outros petistas àproposta,agora já dásinaisde que mudou de opinião. Mas a idéia de dar foro privilegiado a ex-autoridades é considerada trágica pelo ministro do Joaquim Barbosa. Para ele, isso condenaria a Lei da Improbidade. Também têm foro no STJ desembargadores de Justiça e dos tribunais de contas ( TCEs), tribunais regionais federais ( TRFs, segunda instância da Justiça Federal), tribunais regionais eleitorais ( TREs) e tribunais regionais do Trabalho ( TRTs). Já juízes e integrantes do Ministério Público da União têm foro especial nos tribunais regionais federais. Prefeitos e vereadores também têm direito a foro privilegiado. No caso deles, os processos criminais tramitam em órgãos especiais dos Tribunais de Justiça dos estados. Pela regra atual, quando uma autoridade deixa o cargo ou mandato, o processo que tramita contra ela no foro especial volta a tramitar na primeira instância. Caso a pessoa reconquiste o direito ao foro, o processo volta mais uma vez à corte que julga autoridades, o que pode atrasar ainda mais a tramitação da ação ou inquérito. pg.5

4 (continuação de: jamais puniu um parlamentar) 'Foro privilegiado agrava a situação' As pilhas intermináveis de processos espalhados pelo gabinete do ministro Joaquim Barbosa o ajudam a explicar por que são raros os processos contra autoridades que chegam ao fim. Instigado, ele evita citar o nome dos políticos que já se beneficiaram do congestionamento de ações penais no. Mas não se furta em dizer que, ao manter o foro privilegiado, muitos investigados estão pensando em se beneficiar da lentidão da Justiça. "É uma tentativa de obter essa incapacidade através da asfixia dos tribunais", diz. O GLOBO: O que o senhor achou da declaração do promotor de Nova York? JOAQUIM BARBOSA: Lamento o fato de que já tenha chegado a autoridades internacionais a constatação da incapacidade brasileira de punir seus dirigentes. Para o Brasil, que mudou de patamar na percepção internacional, é lamentável ver que nesse campo estamos atrasados. Isso é um fato. Estou há quatro anos no Supremo Tribunal Federal e não vi chegar ao fim nenhuma ação penal. Qual é a conseqüência disso? JOAQUIM BARBOSA: A realidade é muito grave. Um exemplo de como isso é dramático são as dezenas de casos urgentes de pessoas que estão presas aguardando o julgamento de extradição para outros países. Em 2005, só em relação ao governo alemão, eu decretei 16 prisões. Já passaram dois anos, e não consegui julgar nem três casos de habeas corpus. Como resolver? JOAQUIM BARBOSA: O foro privilegiado agrava muito essa situação. Seria mais eficaz se ( políticos) fossem julgados na Justiça de primeira instância. Os tribunais superiores não têm vocação para julgar crimes, não têm estrutura para ouvir diversas testemunhas para cada caso. Hoje, a maioria dos processos que são arquivados são por prescrição. O que acontecerá se ex-autoridades também conquistarem o direito ao foro privilegiado? Por que isso acontece? JOAQUIM BARBOSA: Há obstáculos estruturais intransponíveis que levam a essa incapacidade de punir. O principal é o foro privilegiado, que é uma tentativa de obter essa incapacidade através da asfixia dos tribunais. Os órgãos estão abarrotados de trabalho. JOAQUIM BARBOSA: Será um desastre, um grande retrocesso. A lei da improbidade vem rendendo bons frutos, diversos prefeitos perderam os seus cargos em função de irregularidades cometidas. O que vai acontecer é que essa lei vai ser neutralizada, será reduzida a pó. Só em Minas Gerais há mais de 700 municípios, todos os casos seriam transferidos para o Tribunal de Justiça, onde há apenas um procurador -geral. pg.6

5 (continuação de: jamais puniu um parlamentar) NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Quem tem foro privilegiado Desembargadores dos TCEs, TRFs, TREs e TRTs Presidente da República e vice 34 ministros de governo 81 senadores 513 deputados Ministros do TST, TSE e STJ NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 27 governadores NOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS Juízes federais e integrantes do Ministério Público da União AÇÕES PENAIS EM ANDAMENTO Atualmente, cerca de 100 deputados e senadores respondem a ações penais na Justiça, sendo 55 reeleitos. O número podeser maior, já queos processos dos novos deputados ainda estão espalhados por tribunais de todo o país. Eles serão enviados nos próximos dias para o Supremo. Desembargadores de Justiça pg.7

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