FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO

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1 FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO Distributiva o Estado passa recurso dos mais favorecidos para os menos favorecidos de renda. Alocativa oferecimento de bens e serviços à população. Reguladora estabelecimento de regras para exercício da atividade econômica. Estabilizadora gerenciamento de índices e variáveis macroeconômicos que podem afetar a economia. As quatro funções mencionadas devem ser exercidas de forma simultâneas, sendo que, a depender da situação de cada país, uma delas pode ser mais intensa. Evolução do Papel do Estado O papel do Estado começa a ser estudado a partir do final da Idade Média, mas a separação em fases é feita a partir do século XIX, com a separação do Estado e da Igreja e o início da ideia de que o poder nasce do povo. Primeira fase (final do século XVIII até início do século XX) Estado Liberal caracterizada por nenhuma ou quase nenhuma intervenção do Estado na economia. Isto é fruto de ideia de economistas como Adam Smith, considerando que o próprio mercado teria um autocontrole. O mercado é auto regulável. Para que essa economia funcione é necessário que haja a livre concorrência, com muitos compradores e muitos vendedores, além da livre migração. No entanto, o mercado não seguiu dessa forma, surgindo cartéis no petróleo, ações de dumping com baixos preços com o intuito de quebrar outras empresas, além do mercado de ações que se tornando mais popular. O resultado desse mercado ocorreu em 1929 com a quebra da bolsa de Nova York. Segunda fase (início do século XX até a década de 1970) Estado Social forte intervenção estatal na economia. Aumento dos gastos públicos. Com a crise, as empresas reduzem suas vendas, aumentando as demissões. Devido a isso, surgem sindicados e as leis trabalhistas passam a ser mais representativas como a irredutibilidade do salário. Estima-se que nessa época, houve um índice de desemprego de 30% a 35%. Assim, o Estado precisava intervir, demandando bens e 1

2 serviços. A teoria da necessidade da intervenção do Estado na economia é defendida por John Kennedy. A partir daqui, a ideia de que o Estado era responsável por direitos sociais, como educação e saúde, também iniciou a se difundir. A consequência desse novo papel do Estado foi prover os serviços, mas também um aumento dos gastos públicos devido a esses novos serviços. Terceira Fase (após a década de 1970, segunda metade) Estado Neoliberal redução da intervenção estatal na economia. Privatizações e redução de gastos públicos. Nessa década, ocorrem as chamadas crises do petróleo. Foi criada a OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A OPEP define o preço mínimo dos barris de petróleo, havendo um aumento no preço do petróleo. Com isso, o preço de outros produtos aumentaram, pois o petróleo é um dos produtos que mais interfere na produção dos demais. A escola Neoliberal prega a redução da interferência do Estado na economia. Crescem as privatizações e concessões. Estruturas de Mercado Está relacionado a como o mercado de consumo e o mercado de oferecimento de bens e serviços está organizado, avaliando o número de fornecedores e compradores e a influência deles na formação do preço do produto. - Livre concorrência ou concorrência perfeita: o mercado se auto regulariza não havendo interferência do Estado. Há um grande número de vendedores e compradores. Conhecido como mercado atomizado, pois como são muitos compradores e vendedores, cada um deles representa uma parcela muito pequena, não podendo apenas um vendedor definir o preço de mercado. Por outro lado, coloca-se o preço mais baixo possível, ou o comprador comprará no concorrente. Assim, nenhum vendedor ou comprador consegue ou tem influência significativa sobre o preço do bem ou serviço. Há a livre entrada de saída de vendedores e compradores, não havendo barreiras. Há também grande mobilidade dos fatores de produção, podendo os trabalhadores mudar de emprego com facilidade, tendo as empresas que manter um salário na média do mercado ou perderão seus funcionários para concorrência. Outra característica dessa estrutura de mercado é que lucro a longo prazo é igual a zero, ou seja, todo produto a longo prazo dará o mesmo lucro a todas as empresas, uma vez que o preço deve ser competitivo e que, de acordo com as novas 2

3 oportunidades, as empresas acabam por migrar para os novos produtos. Alguns produtos / serviços se assemelham a essa condição de mercado, como o mercado de ações, no qual muitas pessoas compram e vendem ações em um único dia, por exemplo, ações do Google. Os produtos, para estarem dentro da livre concorrência, devem ser idênticos. - Monopólio tem-se apenas um só fornecedor / vendedor de determinado produto / serviço. Isso dá um grande controle ao vendedor referente ao produto ou serviço, sendo o preço definido por ele. Vale ressaltar que não é qualquer preço, mas certamente um preço mais alto do que seria caso tivesse concorrência. Ocorre, principalmente, com o lançamento de novos produtos. - Monopsônio nesse caso, há apenas um comprador, sendo ele o determinante do preço a se pagar. Como qualquer comprador, ele desejará pagar o menor preço possível, mas assim como no monopólio não se consegue colocar um valor excessivamente alto, no monopsônio também não se pode ter um valor excessivamente baixo, ou o vendedor mudará de produto a se produzir. - Oligopólio mercado dominado por um pequeno número (poucos) de fornecedores, com produtos muito semelhantes entre si, como automóveis, eletrodomésticos, etc. O preço desses produtos é controlado pelos fornecedores, havendo um alto grau de interdependência entre eles, uma vez que o que um vendedor faz influência na decisão do outro. Se uma empresa aumenta o preço de seu produto, há uma tendência de que as demais também aumentem os seus preços. Os produtos, aqui, são muito semelhantes, mas com pequenas diferenças. O oligopólio favorece a formação de cartéis, porém essa atividade, se comprovada, é proibida. Por exemplo: quando há poucos bancos, com altas tarifas e juros. - Oligopsônio poucos compradores, que influenciam a formação do preço, havendo também interdependência entre eles. Os produtos são muito semelhantes. - Concorrência monopolística meio termo entre concorrência perfeita e oligopólio. Há certa dificuldade da entrada de novas empresas, assim como na mudança de fatores. Por exemplo: venda de automóveis no varejo. As regras da economia clássica funcionam apenas no mercado de livre concorrência. Monopólio natural é uma situação excepcional em que o monopólio é melhor que a concorrência. Normalmente, são mercados de produtos que ocorrem com altíssimo investimento e um prazo longo de retorno. Ex.: mercado de geração e distribuição de energia elétrica, pois 3

4 o custo de construção de uma hidrelétrica é altíssimo e não faria sentido construir mais de uma, já que não haveria garantia de retorno. Nesses casos, é comum que o Estado regule os preços máximos para não haver abusos. Função Produção As empresas só devem produzir aquilo que elas vendem. Assim, produção = venda, buscando a maximização do lucro. A empresa produzirá aquilo que ela vende. Pode haver aumento ou redução da venda. Porém, se a empresa produz abaixo do que pode vender, ela deixará de ganhar. Por outro lado, se a venda for menor que a produção, haverá prejuízo. Tudo aquilo que o empresário usa para fabricar os seus produtos, ou seja, são os elementos da produção. São fatores de produção: Capital (K) máquinas, equipamentos e dinheiro ou capital de giro. Trabalho (L) mão de obra dos trabalhadores Terra (T) instalação física, espaço físico ocupado pela empresa. Matérias-Primas (Mp) insumos. Capacidade Tecnológica e Empresarial (CT) administração dos recursos. Todos os fatores de produção geram custos para empresa. O capital pode gerar custos como financiamento e leasing para máquinas; o trabalho tem o custo de salários, o espaço tem o aluguel, IPTU e manutenção; os insumos e a capacidade tecnológica também têm custos. Cada empresa tem um gasto diferenciado para cada fator, com uma combinação diferente de fatores de produção. Algumas provas separam insumos dos fatores de produção. Para efeito de simplificação, são considerados por alguns apenas dois fatores de produção: capital (onde são inclusos todos os fatores, salvo mão de obra) e trabalho (mão obra). Essa combinação de fatores para cada produto ou serviço é representada pela função produção: Y = f(k, L, T, Mp, CT) A função de Produção é a relação matemática existente entre o número de produtos fabricados e os fatores de produção. Nessa função é importante diferenciar os conceitos de curto e longo prazo. Curto Prazo período em que pelo menos um dos fatores de produção é fixo (tempo em que não se consegue variar a quantidade de 4

5 todos os seus fatores de produção). Sendo assim, não está relacionado a 1 ano, 2 anos, ou qualquer variação disso, mas sim o tempo fixo de um dos fatores para determinada quantidade. Ex.: Uma empresa tem 1000 máquinas, 5000 trabalhadores, de área de terra. A empresa, nesse exemplo, contratou mais trabalhadores, passando de 5000 para 7000, mantendo o curto prazo, uma vez que os outros fatores se mantiveram. Depois ela aumenta sua área para de área de produção, ainda mantendo o curto prazo. Apenas ao comprar novas máquinas é que mudará o curto prazo, pois não haverá mais nenhum fator de produção fixo. Enquanto houver fixo um dos fatores, manter-seá o curto prazo. Sendo assim, no curto prazo. Haverá uma parte da produção fixa e todas as demais variam: Y = f(k, L...) Longo prazo é o tempo necessário para que todos os fatores de produção sejam alterados. Nenhum dos fatores de produção se manterá fixo. É o período em que varia a quantidade de todos os fatores de produção. Nenhum dos fatores é fixo: Y = f(k, L,...) Essa variação é representada na curva de Isoquanta, em que são representada várias combinações de capital e de trabalho que darão resultado fixo de quantidade produzida. Quanto mais para direita esta curva estiver, maior a produtividade. Por exemplo: Um aumento da produtividade de trabalhador, por exemplo, pode desloca a curva de isoquanta para direita, ocorrendo o mesmo com uma melhora nas máquinas, por exemplo. No entanto, a empresa pode querer manter a produção e com isso reduzir a quantidade de trabalhadores, deslocando a curva de isoquanta para esquerda, uma vez que reduziu outros fatores de produção e voltou à quantidade de produção inicial. De acordo com o número de trabalhadores e o número de máquinas, teremos um número de produtos fabricados diferentes. 5

6 Por fim, vale ressaltar que esses números podem estar saturados, não havendo alteração do resultado da produtividade ainda que haja aumento de trabalhadores. Cada empresa tem a sua própria função produção. MACROECONOMIA Microeconomia se preocupa com os agentes econômicos e o mercado de forma individual, segmentando os mercados e serviços. A macroeconomia se preocupará com o total de bens produzidos no País, com a inflação do País, enfim, agregados econômicos que vão atingir ao País como um todo. A macroeconomia trabalha com conceitos próprios, principalmente com os agregados macroeconômicos, que podem ser definidos como os resultados da mensuração da atividade econômica considerada como um todo. A referência básica é a soma de todas as transações, realizadas por todos os agentes, na totalidade dos mercados. É a dimensão total, o todo, não as partes isoladamente consideradas. Alguns agentes econômicos são importantes para a análise macroeconômica: Empresas (produtores) Famílias (consumidores) Governo (Estado) Resto do Mundo (outros Países) Os fatores de produção são os mesmos apresentados na microeconomia: terra, capital, trabalho (mão de obra), atividade empresária. A remuneração dos fatores de produção é o custo dado a cada fator, como aluguel, juros, salários e lucro (atividade empresarial). Alguns outros conceitos, porém, são importantes para macroeconomia: PIB Produto Interno Bruto soma de todos os bens e serviços finais, produzidos no País num certo período de tempo. Alguns bens e serviços são considerados intermediários e esses não entram no PIB. Sendo assim, o trigo e a farinha utilizados na fabricação do pão não são considerados na soma do PIB. Esses produtos (farinha e trigo) seriam considerados apenas se vendidos para o consumidor final. Assim, os produtos finais são aqueles produzidos para o consumidor final. Os produtos intermediários já estão considerados no valor do produto final e por isso não são considerados. 6

7 Despesa nacional total dos gastos dos agentes econômicos (família, empresa, governo e resto do mundo) com o Produto Nacional. Costuma-se dizer que a despesa nacional é igual ao PIB, pois aquilo que é produzido é consumido, podendo haver uma pequena sobra. Renda Nacional soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção. É o custo que cada fator de produção tem. Todo o dinheiro que circula na economia, circula para reembolsar os gastos dos fatores de produção. Por exemplo, o que o empresário vende é consumido pelas famílias, sendo que as empresas fornecem bens e serviços para as famílias e as famílias pagam por isso e, por outro lado, as famílias fornecem mão de obra para empresas e as empresas pagam salários por isso. Sendo assim, a renda nacional deve ser igual ao PIB que deve ser igual à despesa nacional. Por exemplo: Preço = custo + lucro, sendo o custo do produto incluso tudo que ela gasta para fazer o produto, e o lucro aquilo que ela quer ganhar, a remuneração da capacidade empresarial, formando o preço com todos os rendimentos pagos aos fatores de produção. Assim: PIB = Despesa Nacional = Renda Nacional Valor adicionado valor somado ao produto em cada etapa de produção. Sua soma total é o preço final do produto. Por exemplo: Produto Custo Venda Valor Adicionado Trigo - R$ 100,00 R$ 100,00 Farinha R$ 100,00 R$ 250,00 R$ 150,00 Pão R$ 350,00 R$ 400,00 R$ 50,00 Existem 3 formas de calcular o PIB: - somando os valores finais - somando os valores adicionados (chamado PIB agregado) - a ser mencionada O governo calcula as três formas e faz uma média para e obter o PIB real mais próximo. 7

8 Modelos de funcionamento de uma economia Fluxo de renda numa economia fechada e sem governo: Salários, aluguéis, juros e lucros (renda) Fatores de produção Família Bens e serviços Empresas Pagamento de bens e serviços Fluxo Real Fluxo Monetário A economia fechada é aquela sem governo, que não tem transações com o resto do mundo. Não trata de importações e exportações. É considerada mais simples, da época feudal em que não havia troca de moedas entre os feudos. O fluxo monetário está relacionado a dinheiro e o fluxo real a outras coisas. As famílias fornecem mão de obra, capital, máquinas, capacidade empresária, ou seja, os fatores de produção, e em compensação, as empresas remuneram pagando salários, aluguéis, juros e lucros. Por outro lado, as empresas fornecem bens e serviços e as famílias pagam por esses produtos. O fluxo monetário é aquele que envolve pagamentos e o fluxo real é aquele que não está relacionado a dinheiro, ou seja, os bens e serviços e os fatores de produção. Uma vez que tudo que as famílias recebem é empregado na compra de bens, do esquema acima, podemos concluir que o produto (total de bens e serviços) será sempre igual a renda e estes, por sua vez, sempre serão iguais à som adas despesas das famílias: PRODUTO = RENDA = DESPESA Na prática isso não acontece, pois há a intenção de poupança das famílias, que varia dependendo do lugar, da cultura, de crises, etc. Esta igualdade entre produto nacional e renda nacional é uma das identidades fundamentais da macroeconomia. Na verdade, ela também pode ser concluída através da própria definição de renda: Renda = salários + juros + aluguéis + lucros 8

9 Assim, como se sabe que o preço dos produtos é igual ao seu custo (salários + juros + aluguéis) mais o lucro do empresário, vê-se que a identidade entre renda e produto é óbvia. O produto calculado da forma como analisamos é chamado de Produto Interno Bruto a Custo de Fatores (PIB cf ) porque em seu cálculo somente entram as variáveis dos fatores de produção, e não leva em conta as interferências do Governo e dos Mercados Externos, ou seja, não considera tributos, subsídios do governo, importação e exportação. Ocorre que, numa economia real, o fluxo monetário não se restringe às transações entre famílias e empresas. Fluxo de renda numa economia fechada e com governo Governo tributos transferência subsídios tributos Família Empresas Salários, aluguéis, juros e lucros Fatores de produção Além das empresas e das famílias, há a participação de governo. O governo tem funções políticas, funções sociais, funções econômicas, etc. Em termos de economia, a maior interferência que o governo faz é através de tributos. O governo também intervém de outras formas, como regulação, mas a principal delas é através de tributos. A relação entre família e empresas com a troca de fatores de produção e pagamentos respectivos continua existindo. Além disso, entra a participação do governo. O governo retira das famílias e das empresas os tributos. Esses valores são repassados às famílias e às empresas 9

10 através dos subsídios e transferências. Os subsídios podem ser repassados às empresas diretamente em dinheiro ou em reduções de tributações. Quando se reduz o tributo é o mesmo que está repassando dinheiro à empresa, pois renúncia de receita é considerada despesa. O BNDES, por exemplo, concede crédito subsidiado às empresas. Na Europa, o governo costuma subsidiar a agricultura, uma vez que tal produção é muito cara. Quanto às famílias, o governo também faz transferências como o programa bolsa-família. O conceito mais amplo de transferência inclui inclusive os chamados serviços públicos. Por exemplo, ao fornecer educação, a família deixa de gastar com educação. Esta situação nova (inclusão de governo) implica alteração dos preços pagos pelos consumidores, pois agora, além do custo dos fatores, deve-se incluir os tributos indiretos e subtrair-se o valor dos subsídios. Este preço é o chamado preço de renda de mercado: PIB mercado = PIB custo de fatores + Tributos indiretos subsídios Vale lembrar que subsídio é todo o auxílio que o governo dá em forma de recurso. Os tributos indiretos são aqueles que incidem sobre a venda do produto. Até aqui somente trabalhamos com os modelos e economia fechada, ou seja, somente analisamos as transações que ocorrem dentro do País. Porém, numa economia real, existe uma troca de riqueza mais ou menos intensa (dependendo do grau de abertura da economia) do País com as outras nações. Assim, tem-se as economias abertas. Fluxo de renda numa economia aberta Renda recebida do exterior 10

11 Renda enviada ao exterior Esse é um modelo mais completo, considerando a relação com demais Países. Ao importar produtos, o País envia renda ao exterior; ao exportar, o País recebe renda do exterior. Por esse motivo, o governo quer exportar mais do que importa. Numa economia aberta, existe uma troca de renda entre o País e o resto do mundo. A Despesa Nacional, numa economia aberta, é dada pela fórmula abaixo e representa os gastos dos agentes econômicos com o Produto Nacional. DN = C + I + G + X M Vale lembrar que Despesa Nacional é igual à Receita Nacional que é igual ao PIB. Essa é a terceira forma de se calcular o PIB Nacional. C = Consumo das famílias, ou seja, a maior parte dos gastos I = investimento (basicamente, gasto das empresas) G = Governo (quanto mais o governo gasta, mais o PIB aumenta, mas aumentam também os gastos do governo) X = exportações (aumenta o PIB, pois se produz mais) M = importações (reduz o PIB) Produto Nacional Bruto O PIB é o conjunto de bens e serviços finais produzidos dentro do País. Esse é o PIB a custo de fatores PIB cf que, como sabemos, não leva em conta os tributos e subsídios. Então, se quisermos trabalhar com esses dados, precisamos nos utilizar do PIB a preço de mercado PIB pm, chamados simplesmente de PIB: PIB pm = PIB cf + Tributos Indiretos Subsídios Ocorre que parte do PIB é gerada por fatores de produção de propriedade de estrangeiros e que remetem seus lucros ao exterior. Além disso, não leva em consideração os valores recebidos do exterior por brasileiros como, por exemplo, multinacional brasileira com sede no exterior ou brasileiros que trabalham no exterior e enviam dinheiro para o Brasil. O envio de renda ao exterior significa uma diminuição da riqueza do País, o inverso ocorrendo quando do recebimento de renda 11

12 do exterior. Assim, para se aferir a renda que efetivamente pertence aos nacionais, foi criado o conceito de Produto Nacional Bruto (PNB), que nada mais é do que o PIB mais a renda recebida do exterior menos a renda enviada a outros países: PNB = PIB + Renda Recebida Exterior (RRE) Renda Enviada ao Exterior (REE) A diferença entre a renda recebida e a enviada é chamada de Renda Líquida Externa ou de Fatores Externos (RLE). Assim, a expressão acima fica: PNB = PIB RLE Importante: Se o PIB considerado for a custo de fatores (PIB cf ), o PNB também será (PNB cf ). Caso o PIB seja a preço de mercado, o mesmo ocorrerá com o PNB. Para transformar o PIB cf ou PNB cf em seus equivalentes a preço de mercado basta adicionar os tributos indiretos e subtrair os subsídios. Produto Nacional Líquido Sabe-se que, numa economia, alguns meios de produção sofrem desgaste pelo uso (máquinas e equipamentos, por exemplo), sendo necessário que parte do produto ser revertido para a reposição dessa perda. É a chamada depreciação (D). O Produto Nacional Líquido é justamente a diferença entre o Produto Nacional Bruto e a depreciação: PNL = PNB D Gastar, por exemplo, R$ 10 milhões com máquinas não significa que a empresa comprou R$ 10 milhões em máquinas, mas que parte disso pode ter sido de depreciação dos equipamentos. Quanto maior a depreciação, menos segue para investimento, menor o produto nacional líquido, pois mais a empresa terá que repor. 12

13 Renda Nacional Líquida O Produto Nacional Líquido a custo de fatores (PNL cf ) também é chamado de Renda Nacional Líquida a custo de fatores (RNL cf ) ou simplesmente Renda Nacional, devido à igualdade entre Produto, Renda e Despesa, já vista anteriormente. Um representa a produção e o outro a remuneração dos fatores de produção. Ao falar de renda nacional líquida, considera-se o valor antes de se retirar o valor devido ao Governo. Em uma questão, por exemplo, em que o PIB é R$ 1.000,00, RRE é R$ 200,00, REE é R$ 100,00, a depreciação é R$ 100,00 e os tributos representam R$ 150,00, pede-se a renda nacional. Para isso, deve-se encontrar o PNB. PNB = PIB + RRE REE PNB = = R$ 1.100,00 RNL =? PNL = PNB D PNL = PNL = R$ 1.000,00 Nesse caso, PNL é diferente da renda nacional líquida, pois a renda nacional líquida é a custo de fatores e esse PNL está a custo de mercado, pois a questão fala apenas em PIB. Se a questão falasse em PIB cf, então a questão estaria resolvida, pois RNL cf = PNL cf. Tendo o PNL a preço de mercado, para encontrar o PNL cf basta retirar os tributos. RNL cf = PNL cf = PNL Tributos RNL cf = PNL cf = = R$ 850,00 Renda Pessoal Disponível Este agregado mede quanto da renda gerada fica em poder das famílias. Para calculá-la, devemos partir da Renda Nacional Líquida (RNL cf ), deduzir os valores que não serão repassados ou serão pagos pelas famílias e somar as transferências feitas pelo governo às famílias (aposentadorias e verbas de programas assistencialistas). Vejamos quais serão esses valores a serem deduzidos: - reinvestimentos das empresas (lucros retidos) comprado de outra empresa ou de uma das empresas do próprio grupo; - impostos diretos pagos pelas empresas imposto de renda, imposto sobre o patrimônio, e outros que seguem para o governo; - contribuições previdenciárias; - outras receitas concorrentes do governo; 13

14 - impostos diretos pagos pelas famílias. A partir da renda que ficou no País (RNL), os itens acima devem ser deduzidos, pois não voltarão para mãos das pessoas. A Renda Pessoal Disponível informará quanto ficará para cada família. Desta forma, a fórmula para cálculo da Renda Pessoal Disponível (RPD), a partir da Renda Nacional (RNL cf ) é a seguinte: RPD = Renda Nacional Lucros Recebidos pelas Empresas Impostos Diretos das Empresas Contribuições Previdenciárias Outras Receitas Correntes do Governo Impostos Diretos Famílias + Transferências para as Famílias Diante do que já vimos, podemos montar uma tábua de cálculo desde o valor dos bens produzidos até a obtenção da Renda Pessoal Disponível: Valor Bruto da Produção - Produtos Intermediários = Produto Interno Bruto (PIB) - Rendas Enviadas ao Exterior + Rendas Recebidas = Produto Nacional Bruto a preço de mercado (PIB pm ) - Depreciação = Produto Nacional Líquido a preço de mercado (PNL pm ) - Impostos Indiretos + Subsídios = Renda Nacional Líquida a custo dos fatores (RNL cf = Renda Nacional) - Lucros retidos pelas empresas - Contribuições Previdenciárias - Outras receitas correntes do Governo + Transferências do Governo às famílias - Impostos diretos pagos pelas famílias = Renda Pessoal Disponível 14

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