UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL CAXIAS DO SUL 2011

2 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ELABORADO E ORGANIZADO PELAS PROFESSORAS: MS. ELIZABETE BERTELE DRA. MARA DE OLIVEIRA DRA. ANA MARIA PAIM CAMARDELO PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL FORMATADO E REVISADO PELA ACADÊMICA: ANA KELEN DALPIAZ CAXIAS DO SUL 2011

3 SUMÁRIO LISTA DE QUADROS... 5 LISTA DE SIGLAS APRESENTAÇÃO JUSTIFICATIVA REFERENCIAIS ORIENTADORES O SERVIÇO SOCIAL: PROFISSÃO INSERIDA NA DIVISÃO SÓCIO-TÉCNICA DO TRABALHO Espaços sócio-ocupacionais: campo de atuação dos assistentes sociais Demandatários da ação profissional do assistente social Competências e habilidades gerais e especificas do trabalho do Assistente Social Princípios fundamentais do exercício profissional Política Nacional de Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos PARÂMETROS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL OBJETIVO PERFIL DO EGRESSO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DISCIPLINAS PERTINENTES DEFINIDOS PELAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira Núcleo de fundamentos do trabalho profissional CONJUNTOS DE ATIVIDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM COM VISTAS À FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM NÍVEL DE GRADUAÇÃO DEFINIDO PELA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Formação Geral Formação Específica Básica... 31

4 Formação Específica Própria da Profissão Formação Complementar SÍNTESE DOS CRÉDITOS E HORAS TOTAL, CONSIDERANDO O CONJUNTO DE ATIVIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM CONCEPÇÃO METODOLÓGICA CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO PLANO DE EXECUÇÃO CURRICULAR PROJETOS DAS UNIDADES DE APRENDIZAGEM ESTÁGIOS EM SERVIÇO SOCIAL Estágio Obrigatório em Serviço Social Estágios não-obrigatórios em Serviço Social TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ATIVIDADES COMPLEMENTARES ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REFERÊNCIAS ANEXO A - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO B - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO C - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO TERCEIRO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO D - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO QUARTO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO E - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO QUINTO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO F - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO SEXTO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO G - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO SÉTIMO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO H - PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO OITAVO SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

5 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social...26 Quadro 2 - Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos da formação sóciohistórica da sociedade brasileira...27 Quadro 3 - Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos do trabalho profissional...29 Quadro 04 - Relação das disciplinas, créditos e quantidades de horas de Formação Geral...30 Quadro 05 - Relação das disciplinas, créditos e quantidades de horas de Formação Específica Básica...30 Quadro 06 - Relação das disciplinas, créditos e quantidades de horas de Formação Específica Própria da Profissão...31 Quadro 07 - Relação das disciplinas, créditos e quantidades de horas de Formação Complementar...33 Quadro 8 - Plano curricular do curso de Serviço Social...38 Quadro 9 - Relação das disciplinas que devem ser cursadas anteriormente ou concomitantemente ao desenvolvimento do estágio, de acordo com as habilidades/competências exigidas...46

6 LISTA DE SIGLAS ABEPSS Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa em Serviço Social ABESS Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CEPE Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CES Câmara de Educação Superior CFESS Conselho Federal de Serviço Social CNE Conselho Nacional de Educação CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CRAS Centro de Referência de Assistência Social CRESS Conselho Regional de Serviço Social CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social FG Formação Geral FE Formação Específica FEB Formação Específica Básica FEP Formação Específica Própria da Profissão FC Formação complementar MEC Ministério da Educação RJ Rio de Janeiro UBS Unidade Básica de Saúde UCS Universidade de Caxias do Sul

7 1 APRESENTAÇÃO O presente Projeto do Curso de Serviço Social, tendo como produto um novo Plano de Execução Curricular, é resultado de um processo coletivo de debates, reflexões e proposições entre docentes e estudantes do Curso de Serviço Social da UCS, profissionais assistentes sociais inseridos na região, além da participação de representante da Seccional do CRESS de Caxias do Sul. No ano de 2010, esse processo coletivo foi efetivado através de 12 oficinas, envolvendo os diferentes sujeitos: três oficinas abarcando todos os estudantes do Curso; duas oficinas específicas com os estudantes inseridos em estágios obrigatórios e não obrigatórios; cinco oficinas com os professores assistentes sociais e de áreas afins; duas oficinas com os profissionais assistentes sociais da região e representantes da Seccional do CRESS Caxias do Sul, além das inúmeras reuniões com os membros do Colegiado do Curso de Serviço Social. É importante informar ainda que, os estudantes formaram uma comissão para acompanhar diretamente o processo de construção do referido projeto, facilitando desta forma a comunicação entre os diferentes protagonistas. Utilizaram-se como dispositivo nucleador dos debates perguntas abertas e alguns indicativos de respostas apresentadas pela coordenação de curso, tendo em vista levantamento construído pela mesma, diante das avaliações on-line realizadas semestralmente pelos estudantes, das avaliações feitas por estudantes em estágio obrigatório, supervisão acadêmica e supervisão de campo; das discussões ocorridas no espaço do Colegiado do Curso e nas reuniões de professores. As perguntas foram: a) Que profissão é esta (Serviço Social), quais os princípios fundamentais do exercício profissional e quais os espaços sócio-ocupacionais (campo de atuação dos assistentes sociais) que vem demandando intervenção? Quem são os demandatários da ação profissional? b) Quais são as competências e habilidades gerais e específicas do trabalho do Assistente Social definidas à profissão? c) Qual o Perfil do egresso, capaz de exercitar qualificadamente as competências e atribuições dispostas ao assistente social? 7

8 d) Por que mudar o Projeto do Curso e o Plano de Execução Curricular (SER 227 G)? Os indicativos de respostas às perguntas a) e b) foram sistematizados a partir das definições pautadas pelo Projeto Ético Político Profissional, consensado pela categoria profissional dos assistentes sociais e dispostos entre outros, na Lei de Regulamentação da Profissão (BRASIL, 1993); no Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais (CFESS, 1993); nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (CNE/CES, 2002). A revisão de conceitos; princípios; direitos e responsabilidades gerais e específicas do Assistente Social; relações profissionais, com os usuários, com as instituições empregadoras, com outros profissionais, com as diferentes entidades governamentais e não governamentais; competências gerais e específicas responderam a pergunta c) Qual é o perfil do egresso, capaz de exercitar qualitativamente as competências e atribuições dispostas ao Assistente Social? e justificaram a pergunta d) Por que mudar o Projeto do Curso e o Plano de Execução Curricular (SER 227 G)? As reflexões e proposições efetuadas nas oficinas ocorreram de forma cumulativa onde em cada uma resgataram-se as reflexões e proposições da anterior, diante do que ocorreram os avanços e decisões sobre o resultado ora apresentado. Estes aspectos, conjuntamente com as discussões articuladas aos Núcleos de Fundamentação da Formação Profissional apontados nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (2002) e pelos Conjuntos de atividades de ensino e de aprendizagem com vistas à formação profissional em nível de graduação definido pela universidade de Caxias do Sul, determinaram os Parâmetros da Formação Profissional, Objetivos e Organização Curricular propostos. 8

9 2 JUSTIFICATIVA O Curso teve seu reconhecimento através da Portaria do MEC nº 226, de 18 de março de Em 1996, a partir da aprovação de novas diretrizes sobre a Política e Diretrizes de Ensino de Graduação - CEPE/93 - o Curso de Serviço Social desta Universidade revisou seu currículo levando em consideração essas novas diretrizes; bem como introduziu, na referida revisão, alguns princípios que estavam, naquele momento, sendo discutidos no âmbito da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social ABEPSS, sobre as novas diretrizes orientadoras do processo de formação profissional. A partir da aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais, o Colegiado do Curso de Serviço Social da UCS estabeleceu avaliações sistemáticas, buscando integralizar os princípios das novas Diretrizes Curriculares Parecer CNE/CES 492/2001 e Resolução CNE/CSE 15/2002, bem como os subsídios definidos pela UCS para elaboração e avaliação do projeto do curso, sem, no entanto, realizar alterações no plano de execução curricular. O processo de revisão curricular teve por princípios: o envolvimento efetivo de alunos e professores do Curso de Serviço Social, tanto no âmbito das reuniões do Colegiado, quanto em oficinas, seminários e encontros programados para este fim, além dos resultados das avaliações desencadeadas pelo Colegiado e da autoavaliação institucionalizada pela Universidade de Caxias do Sul. Assim, pode-se apontar que as alterações previstas no novo Projeto do Curso de Serviço Social estão amparadas não somente nos aspectos jurídico-legais, mas também, na realidade e nas necessidades provindas da comunidade acadêmica. Portanto, o atual Projeto do Curso de Serviço Social pauta-se em quatro conjuntos de necessidades que direcionaram as discussões e proposições de mudanças do referido projeto. São elas: a) atender às exigências apontadas pelas normatizações estabelecidas pela UCS através da Resolução nº CEPE/UCS, distribuindo as disciplinas de acordo com o conjunto de atividades de ensino e de aprendizagem com vistas à formação profissional em nível de graduação (formação 9

10 geral, formação específica básica e própria da profissão e formação complementar); b) possibilitar ao acadêmico atividades de Estágio não vinculadas especificamente a disciplinas; c) atender às demandas atuais de inserção do assistente social junto às diferentes políticas sociais públicas, por meio da ampliação da oferta de disciplinas na área das políticas sociais públicas para, também, educação, habitação, segurança pública e meio ambiente. Cabe ressaltar que as demandas atuais para os profissionais em Serviço Social emergem da conjuntura nacional e internacional que passa por processos intensos de transformações do modo como se configuram as relações de uma sociedade globalizada. Nesses sentido, vários estudos apontam um importante papel sendo exercido pelas chamadas cidades médias. Em linhas gerais, pode-se considerar que as cidades médias passam a se constituir em territórios de referência, pois possibilitam pôr em evidência os resultantes sociais determinados pelas dimensões políticas e econômicas presentes nas mesmas e que, de maneira particularizada, expressam as marcas históricas do desenvolvimento desigual da sociedade brasileira. 1 No caso, o município de Caxias do Sul, cumpre um importante papel sociopolítico na região nordeste e no Estado do Rio Grande do Sul. Constitui o segundo maior e mais influente município do Rio Grande do Sul, possui, conforme dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE) (2007) habitantes, sendo o principal município da chamada região da Serra, cujo conjunto de mais de 50 municípios perfaz mais de um milhão de habitantes. 2 A cidade tem uma identidade urbano-industrial, que apresenta muito das características próprias das grandes metrópoles industrializadas, com todas as conseqüências decorrentes da sociedade de mercado, ou seja, já vivenciou e vem vivenciando processos de transformações decorrentes do atual modelo de sociedade globalizada. Pesquisas já foram realizados a respeito da vocação 1 Para maiores aprofundamentos: VELTZ (2001). 2 Dados extraídos do site Acesso em: set

11 econômica e industrial da cidade e também tem apontando as problemáticas sociais presentes nesse contexto. 3 Com isso, verifica-se que, a Universidade, especialmente as comunitárias, deve contribuir para construção de uma sociedade que contemple crescimento econômico com desenvolvimento humano e social. Nesse sentido, a existência do curso de Serviço Social na UCS se justifica, à medida que se propõe a produzir conhecimento que permita aos futuros profissionais do campo social compreender e reconhecer as expressões da questão social contemporâneas com a finalidade de formular e implementar propostas de intervenção para o enfrentamento das múltiplas expressões da questão social, com capacidade de: promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. (CNE/CES, Resolução CNE/CES nº 15 de 2002). 3 Vejam-se os estudos desenvolvidos por HERPICH (2001), PARENZA (2003) e PERUZZO (2004). 11

12 3 REFERENCIAIS ORIENTADORES 3.1 O SERVIÇO SOCIAL: PROFISSÃO INSERIDA NA DIVISÃO SÓCIO-TÉCNICA DO TRABALHO O Serviço Social surge no Brasil como profissão na década de 1930 e foi uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada sua lei de regulamentação profissional (CFESS, 2010). As duas primeiras escolas de Serviço Social no Brasil foram: a Escola de Serviço Social de São Paulo, em 1936 e a Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3.252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. A institucionalização do Serviço Social está diretamente vinculada às necessidades de atendimento às contradições que são próprias da sociedade capitalista em seus processos sociais, políticos e econômicos que caracterizam as relações entre as classes sociais. Assim, a institucionalização da profissão de uma forma geral, nos países industrializados, está associada à progressiva intervenção do Estado nos processos de regulação social. As particularidades desse processo no Brasil evidenciam que o Serviço Social se institucionaliza e legitima profissionalmente como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da Questão Social, a partir dos anos 30, quando a intensidade e extensão das suas manifestações no cotidiano da vida social, adquire expressão política. A Questão Social em suas variadas expressões e, em especial, quando se manifesta nas condições objetivas de vida dos segmentos mais empobrecidos da população é, portanto, a matéria prima e a justificativa da constituição do espaço do Serviço Social na divisão sócio-técnica do trabalho e na construção/atribuição da identidade da profissão. (YAZBEK, 2009, p. 130, grifo nosso). Hoje é uma profissão devidamente regulamentada pela Lei 8.662, de 17/06/93 e orientada pelo Código de Ética Profissional do Assistente Social (Resolução do CFESS nº 273/93). A partir da década de 1980, a área do Serviço Social passou a ser reconhecida pelos órgãos de fomento de pesquisa CNPq e CAPES, ganhando 12

13 assim sua autonomia acadêmico-científica, ampliando-se com isso os cursos de pósgraduação lato sensu em diferentes universidades brasileiras e as pesquisas em Serviço Social. Desde 1946 a ABEPSS responde pela qualidade da formação profissional. Inscrito na divisão social e técnica do trabalho social, a intervenção do assistente social participa do processo de produção e reprodução das relações sociais. Sua atuação é demarcada no campo da prestação dos denominados serviços sociais, diretamente vinculados ao campo das políticas sociais públicas e privadas. O Serviço Social é uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da questão social isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de prestação de serviços. (CRESS/RJ, 2008, p. 11) Espaços sócio-ocupacionais: campo de atuação dos assistentes sociais Historicamente, os assistentes sociais inseriram-se em espaços de trabalho governamentais e não governamentais, sendo estes últimos com ou sem fins lucrativos. O trabalho profissional, na contemporaneidade, vem sendo exercido junto a: a) entidades estatais vinculadas ao poder executivo, da administração direta esferas nacional, estaduais e municipais e da administração indireta autarquias, fundações, empresas estatais; consórcios públicos e entes paraestatais; b) entidades estatais vinculadas aos poderes judiciário e legislativo; c) ministério público; d) entidades com fins lucrativos: sociedade empresária e sociedade simples, inclusive sociedades cooperativas; 13

14 e) entidades não governamentais sem fins lucrativos tais como as fundações e associações, com ou sem Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social; f) conselhos de direitos, de políticas sociais e tutelares; g) unidades de ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pósgraduação; h) associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social; i) órgãos e entidades representativas da categoria profissional; j) organizações populares, que agregam, entre outros, movimentos sociais em geral, associações de moradores, sindicatos, etc Demandatários da ação profissional do assistente social Os demandatários da ação profissional do assistente social são usuários (sujeitos): indivíduos, grupos de diferentes segmentos sociais (inclusive famílias), população; organizações: movimentos sociais; órgãos da administração pública direta e indireta; empresas privadas e outras entidades; organizações populares; unidades de serviço social e serviços técnicos; unidades de ensino; associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa; órgãos e entidades representativas da categoria profissional; conselhos de direitos e de políticas sociais públicas Competências e habilidades gerais e especificas do trabalho do Assistente Social De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social (Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993); Lei de regulamentação da Profissão (Lei n 8.662, de 7 de junho de 1993); Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (Resolução CNS/CES nº 15 de 13 de março de 2002), os 14

15 assistentes sociais, nos espaços sócio-ocupacionais, campo de atuação, indicados no item devem exercer competências e habilidades específicas tais como: elaborar, formular, planejar, organizar, implementar, executar, coordenar/dirigir/administrar (gestar) e avaliar políticas sociais, planos programas, projetos, serviços, benefícios, estudos, pesquisas no âmbito de atuação do Serviço Social; exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de Serviço Social; prestar assessoria e consultoria às entidades e órgãos definidos no item Espaços sócio-ocupacionais: campo de atuação dos assistentes sociais; orientar, acompanhar, encaminhar, através de atendimento direto, a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e necessidades sociais; realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; supervisionar estagiários de Serviço Social; fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; assumir em unidades de ensino de Serviço Social graduação e pósgraduação lato e stricto sensu, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular. O exercício destas competências e habilidades, efetuadas por meio de políticas sociais públicas e privadas, podem ser assim sintetizadas: a) organização e gestão de políticas sociais públicas (assistência social, educação, saúde, segurança pública, habitação, previdência social, entre outros); b) organização e gestão de unidades de serviços (básicos e especializados de média e alta complexidade, tais como, CRAS, CREAS, UBS, Serviços Especializados de saúde mental, rede hospitalar); c) organização e gestão junto a serviços sociais de entidades privadas e de unidades de Serviço Social de entidades públicas e privadas; 15

16 d) atendimento direto aos usuários dos serviços, programas, projetos e benefícios das políticas sociais públicas e privadas; e) assessoria e consultoria a técnicos de diferentes áreas de conhecimento sobre políticas sociais públicas; f) assessoria e consultoria a instituições públicas e privadas no âmbito de atuação do Serviço Social; g) serviços técnicos especializados em Serviço Social a diferentes entidades e profissionais tais como constituição de diagnósticos sociais, planejamentos, avaliações sociais, etc.; h) supervisão e orientação técnica a estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais; i) planejamento de serviços, benefícios, programas, projetos, políticas sociais e do próprio atendimento direto prestado ao usuário; j) avaliação de pesquisas, programas, projetos, benefícios e políticas sociais. Independente do espaço sócio-ocupacional e das competências específicas exercidas, o assistente social tem como competências e habilidades gerais: compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social; contribuição na viabilização da participação dos usuários nas decisões institucionais; desenvolvimento de ações vinculadas à defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da liberdade, da equidade e da justiça social, incidindo diretamente: na melhoria da qualidade de vida nos processos de trabalho; voltadas para a superação de vulnerabilidades, riscos sociais e pessoais; voltadas à superação das necessidades humanas e sociais. 16

17 3.1.4 Princípios fundamentais do exercício profissional De acordo com o Código de Ética do Assistente Social 4, norteador das ações profissionais, são princípios fundamentais, que devem orientar, então, a formação de futuros assistentes sociais: Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero; Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. (Código de Ética do Assistente Social, Princípios Fundamentais, 1993, grifo nosso). Tais princípios devem ser concretizados no cotidiano profissional do assistente social, efetivado, como dispõe, também, seu Código de Ética: a partir do fundamental: compromisso com a qualidade dos serviços prestados; tendo como diretriz o permanente aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; com eficiência e responsabilidade, em acordo com legislação em vigor; na constituição de procedimentos que viabilizem a participação da população usuária nas decisões institucionais; 4 Este código, instituído pela Resolução CFESS nº 273/93, de 13 de março de 1993, está publicado no Diário Oficial da União, nº 60, de 30/03/93, Seção I, pp a

18 na garantia, à população usuária, à plena informação e reflexão sobre as possibilidades e consequências das alternativas profissionais apresentadas, respeitando, rigorosamente, desde que não firam a lei e coloquem em risco a vida e dignidade de outrem, as decisões dos usuários, mesmo que contrárias aos do profissional; com transparência, de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usuários. Na sociedade contemporânea exercitar esses princípios demanda uma luta permanente contra a corrente. Pode-se dizer que no Brasil e na América Latina como um todo os assistentes sociais há muito acenaram a bandeira da esperança - essa rebeldia que rejeita o conformismo e a derrota -, contradizendo a cultura da indiferença, do medo e da resignação que conduz à naturalização das desigualdades sociais, da violência, de preconceitos de gênero, raça e etnia. E conseguiram manter viva a capacidade de indignação ante o desrespeito aos direitos humanos e sociais de homens e mulheres, crianças, jovens e idosos das classes subalternas com os quais trabalhamos cotidianamente (IAMAMOTO, 2004, p. 6, grifo nosso) Política Nacional de Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9795 de 27/04/1999) define educação ambiental como sendo os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Em respeito a essa política, o curso assume os princípios básicos previstos: a) o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; b) a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; c) o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; 18

19 d) a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; e) a garantia de continuidade e de permanência do processo educativo; f) a permanente avaliação crítica do processo educativo; g)a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; g) o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Do mesmo modo, em vista da defesa da igualdade de direitos e da dignidade humanas, o curso também assume e reconhece a importância da Educação em Direitos Humanos, atendendo à Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012 do Conselho Nacional de Educação, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos de responsabilidades individuais e coletivas. 3.2 PARÂMETROS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL Os parâmetros da formação profissional encontram-se totalmente sintonizados com os princípios fundamentais do exercício profissional do assistente social, uma vez que estes foram definidos nos vários fóruns de discussão e deliberação da categoria profissional (apresentados na parte Princípios Fundamentais do Exercício Profissional), orientam, assim, a formação de futuros bacharéis em Serviço Social. No entanto, diante das particularidades que envolvem a formação profissional em nível superior preparatória de assistentes sociais que deverão apreender e colocar em ação tais princípios, em determinados espaços sócio-ocupacionais, é preciso que se faça uma interpretação dos mesmos, identificando que parâmetros são necessários à capacitação do egresso para que esse realize, de forma qualificada, as ações definidas como de sua competência e atribuição privativa. 19

20 Para dar conta disso, o Projeto Pedagógico do Curso pauta-se naquelas definições estabelecidas aos Núcleos de fundamentação da formação apontados pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (CNE/CES nº 15, 2002): núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Destarte, o Serviço Social, como as demais profissões inseridas na divisão sócio-técnica do trabalho coletivo, desenvolve uma atividade especializada (em nível de graduação): tem uma direção social claramente definida e requer fundamentos teórico-metodológicos, a eleição de uma perspectiva ética e a formação de habilidades densas de política (IAMAMOTO, 2004, p. 9). Dito de outra forma: A análise do significado social do trabalho profissional, na ótica da totalidade, supõe decifrar as relações sociais nas quais se realiza em contextos determinados: as condições de trabalho, o conteúdo e direção social atribuídas ao trabalho profissional, as estratégias acionadas e os resultados obtidos, o que passa pela mediação do trabalho assalariado e pela correlação de forças econômica, política e cultural no nível societário. Articula, pois, um conjunto de determinantes a serem considerados: as particulares expressões da questão social na vida dos sujeitos, suas formas de organização e luta; o caráter dos organismos empregadores, seu quadro normativo, políticas e relações de poder que interferem na definição de competências e atribuições profissionais; os recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis à viabilização do trabalho. Aliam-se a estes determinantes os compromissos firmados no contrato de trabalho (salário, jornada, benefícios, etc) e sua efetivação, envolvendo padrões de produtividade, formas de gestão, entre outras dimensões, que afetam o conteúdo do trabalho do assistente social. Certamente as respostas acionadas dependem do perfil social e profissional dos assistentes sociais e, em particular, da apropriação teórico-metodológica para leitura dos processos sociais, princípios éticos, a clareza quanto às competências, atribuições e o domínio de habilidades adequadas ao trabalho concreto realizado, o que condiciona a eleição das estratégias acionadas, a qualidade e resultados dos serviços prestados. (IAMAMOTO, 2004, p. 23, grifo nosso). Diante disso, os parâmetros da formação profissional, aqui demarcados, intencionam dar conta dos desafios de capacitar estudantes dentro dos princípios fundamentais do exercício profissional, do perfil do formando, das competências gerais e específicas e dos conteúdos preconizados nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (CNE/CES, nº 15, 2002). O cumprimento dos princípios da formação profissional do Curso de Serviço Social da Universidade de Caxias do Sul baseia-se na premissa que esse Projeto de Curso, conforme já afirmado, somente será efetivado a contento se o mesmo for compreendido como um processo através de uma construção que é coletiva. Isso 20

21 demanda a imprescindível e permanente participação com postura crítica dos docentes e dos estudantes envolvidos [em um] processo de acompanhamento das ações decorrentes do Projeto, o seu constante aprimoramento [...] a partir dos resultados das ações implementadas (UCS, 2008, p. 14). Em acordo com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (CNE/CES nº 15, 2002, p. 3) e com os Princípios e Orientações para a Organização Curricular dos Cursos de Graduação da Universidade de Caxias do Sul (UCS, 2008) são onze os parâmetros que orientarão o presente Projeto, indicando a formação profissional a ser efetuada pelo Curso de Serviço Social da UCS: a) sólida formação geral-profissional, pautada por princípios ético-político e técnico-científico, voltados para a complexidade das relações e das demandas humanas e sociais (UCS, 1999, p. 29); b) formação profissional em processo contínuo de aperfeiçoamento e atualização; compreensão da profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade globalizada, tendo por base a comunidade regional (UCS, 1999, p. 29); c) rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta (CNE/CES nº15, 2002, p. 3); d) Adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade (MEC, Diretrizes Curriculares Serviço Social, 1999); e) desenvolvimento de competências e habilidades que possam servir: para uma compreensão de mundo no qual o graduando se insere; como elemento de fundamentação adequada para as futuras atividades profissionais; para a identificação dos necessários aprofundamento de estudos; para a criação de uma concepção de mundo diferenciada e, que isto, resulte em ações profissionais que contribuam com processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero ; f) estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como requisitos indispensáveis para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o futuro exercício da profissão; 21

22 g) consciência das implicações éticas do fazer profissional. Para isso, entre outros, é necessário que os estudantes realizem vivências e práticas que possibilitem refletir sobre sua dimensão de sujeito histórico, político e social e em que medida as suas ações implicam melhorias ou retrocessos na condição de vida da população com a qual irá trabalhar (UCS, 2008, p. 14); h) respeito à ética profissional; i) exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional (CNE/CES nº 15, 2002, p. 3); j) interdisciplinaridade: princípio orientador que não somente dá unidade ao conhecimento, mas que serve como um elemento epistemológico indispensável para evitar a elaboração de um currículo fragmentado [...].O essencial é que o processo de construção do conhecimento seja amplo, promova a integração disciplinar e seu diálogo, possibilite análises da realidade sob diversos olhares (UCS, 2008, p. 19). A interdisciplinaridade está intimamente relacionada à flexibilidade curricular; k) flexibilidade curricular possibilitadora e integradora da diversidade de experiências como princípio de realidade, potencializando as conexões sóciopolíticas e profissionais do processo formativo (UCS, 2008, p. 19). Isso abarca, também, diferentes formas de trabalhar os conteúdos [...] buscando com que o processo de construção do conhecimento, alcance níveis cada vez mais elevados de complexidade e inter-relação, superando o conceito do aprendizado linear, cumulativo, isolado e solidificando a interdisciplinaridade; a construção de uma estrutura curricular que permita incorporar outras formas de aprendizagem e formação presentes na realidade social (UCS, 2008, p. 19); l) indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e supervisão de campo na atividade de estágio; Em síntese, pretende-se, no âmbito da formação profissional em nível de graduação propiciar a oferta de referenciais teóricos básicos, que possibilitem a instrumentalização do futuro profissional em Serviço Social para atuar de forma criativa e competente, não apenas em situações rotineiras, mas também em situações imprevisíveis. 22

23 3.3 OBJETIVO Ofertar uma sólida formação geral e específica (básica e própria da profissão) objetivando formar cidadãos, trabalhadores competentes, críticos e atualizados com o debate acerca das expressões da questão social contemporâneas, para o exercício profissional voltado à defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da liberdade, da equidade e da justiça social. 23

24 4 PERFIL DO EGRESSO Tendo como referencial o perfil do egresso definido para todos os cursos da Instituição 5, o perfil do egresso do Curso de Serviço Social da Universidade de Caxias do Sul pauta-se nas definições apresentados nos itens 3.1, 3.2 e 3.3. Neste sentido, espera-se que o egresso seja um profissional com base intelectual e cultural generalista crítica, com capacidade de inserção criativa e propositiva em sua área de desempenho para, no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho viabilizar através de capacitação teórico-metodológica e ético-política, requisito fundamental para a execução de atividades técnicooperativas, exercitar as competências e atribuições dispostas ao assistente social, o que demanda: compreender, interpretar e explicar as múltiplas expressões da questão social e os efeitos das mesmas nas condições e modo de vida e de trabalho, materiais e culturais, dos demandatários de sua ação profissional; planejar e executar propostas de intervenção para o enfrentamento das expressões da questão social, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço; gestar, monitorar e avaliar políticas sociais (públicas e privadas), planos programas, projetos, serviços, benefícios, estudos, pesquisas no âmbito de atuação do Serviço Social; supervisionar estagiários de Serviço Social; fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; saber utilizar, com qualidade os recursos da informática. 5 Cf. STEDILLE, Nilva L. R. (org.). Cadernos da Graduação: Princípios e orientações para organização curricular do curso de graduação da Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul: Educs, 2008, p : atuar profissionalmente, pautado por princípios éticos, políticos, científicos e técnicos voltados à complexidade das relações e das demandas humanas e sociais; desenvolver autonomia de aprendizagem, buscando continuamente o aprimoramento de competências e habilidades humanas e profissionais, para atuação nos âmbitos regional, nacional e internacional; intervir profissionalmente tendo como base as necessidades da sociedade e nela atuar de forma a promover o desenvolvimento sustentado no conhecimento; avaliar permanentemente sua intervenção, com vistas ao aperfeiçoamento de sua atuação profissional; prevenir e resolver problemas ligados a sua área, por meio de uma atuação profissional responsável, empreendedora e atualizada em relação às questões sociais e ambientais; agir de forma interdisciplinar e interprofissional, resguardadas a autonomia e a identidade profissional; e utilizar os conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e disponíveis e produzir novos conhecimentos, deles derivando condutas pessoais e profissionais responsáveis, justas e éticas. 24

25 Com isto, espera-se formar um profissional capaz de: produzir efeitos nas condições de vida materiais e culturais, comportamentos, valores, representações da população; contribuir para a consecução das finalidades sociais das entidades e órgãos onde trabalha; afiançar acesso aos bens socialmente produzidos e à satisfação de necessidades sociais, visando a garantia dos princípios estabelecidos pelo Projeto ético-político profissional; efetuar uma atuação profissional responsável, crítica e criativa, atualizada e respeitosa em relação aos aspectos sociais, políticos, culturais e ambientais; pensar e de aportar o seu conhecimento no conhecimento já disponível, de maneira crítica, pessoal e consistente (UCS, 1999, p. 30); utilizar os conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis e de produzir novos conhecimentos, deles derivando condutas pessoais e profissionais responsáveis, justas e éticas (UCS, 1999, p. 29); auto-análise tendo em vista o aprimoramento de seu autoconhecimento e das suas relações interpessoais (UCS, 1999, p. 29). 25

26 5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social (SER 227 H) pauta-se em suas definições e organização a partir de dois grandes preceitos: os Núcleos 6 de fundamentação da formação profissional definidos pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social, e o conjunto de atividades de ensino e de aprendizagem com vistas à formação profissional em nível de graduação, definidos pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) 8. Para melhor esclarecimento explicitam-se os aspectos contemplados em cada Núcleo e, no conjunto de atividades de ensino e aprendizagem nos itens 5.1 e NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DISCIPLINAS PERTINENTES DEFINIDOS PELAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL Os Núcleos de fundamentação da formação profissional indicam que a organização curricular dos Cursos de Serviço Social, em todo Brasil, devem constituir-se de forma articulada em um processo em que a construção de conhecimentos, efetivada na relação ensino e aprendizagem, remete, diretamente, a um conjunto de conteúdos indissociáveis (teóricos, éticos, políticos, culturais, significando que diferentes disciplinas, apesar de indicadas em apenas um Núcleo, articulam-se, fazem parte de mais de um Núcleo, considerando seus objetivos e 6 Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem definidas pelos colegiados, se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. (CNE/CES, Resolução CNE/CES nº 15 de 2002). 7 Diretrizes curriculares para os Cursos de serviço Social, estabelecidas pelas: a) Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, tendo em vista o disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995 (Lei que altera dispositivos da Lei n.º LDB, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências) e, ainda, o Parecer CNE/CES 492/2001 (tendo como assunto as Diretrizes Curriculares Nacionais de vários Cursos de Graduação, entre eles o de Serviço Social), homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 9 de julho de 2001 através do Parecer CNE/CES 1.363/2001; b) Resolução nº 2, de 18 de Junho de 2007 do Ministério da Educação que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 8 Definido pela Resolução nº CEPE/UCS. 26

27 conteúdos programáticos) que se traduzem em NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO constitutivos da FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL, a saber: núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Melhores esclarecimentos acerca destes Núcleos 9 são descritos nos item 5.1.1; e Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social Integram este Núcleo: conhecimentos que propiciam apreender o ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo os componentes fundamentais da vida social que serão particularizados nos Núcleos de Fundamentação da Realidade Brasileira e do Trabalho Profissional. Objetiva-se que os estudantes, através dos conhecimentos obtidos: compreendam acerca do ser social, historicamente situado no processo de constituição e desenvolvimento da sociedade burguesa, apreendida em seus elementos de continuidade e ruptura, frente a momentos anteriores do desenvolvimento histórico. O trabalho é assumido como eixo central do processo de reprodução da vida social: sendo tratado como práxis, o que implica no desenvolvimento da sociabilidade, da consciência, da universalidade e da capacidade de criar valores, escolhas e novas necessidades, e, como tal, desenvolver a liberdade. Quadro 1: Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social. Disciplinas pertinentes: Teorias sociológicas. 9 A síntese acerca dos componentes, objetivos, eixo central e disciplinas pertinentes, encontra-se exposta em ABEPSS,

28 Trabalho e processos de trabalho em Serviço Social. Fundamentos de Filosofia. Ciência Política. Economia Política Teoria social crítica e Serviço Social. Epistemologia. Ética. Antropologia. Famílias na contemporaneidade. Psicologia social. Eletiva. Total créditos/horas: 46 créditos/690 horas. Nota: Elaborado em 2011, pelas professoras organizadoras desse projeto Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira Integram este Núcleo: conhecimento da constituição econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, na sua configuração dependente, urbano-industrial, nas diversidades regionais e locais, articulada com a questão agrária e agrícola, como elemento fundamental da particularidade histórica nacional. Objetiva-se que os estudantes, através dos conhecimentos obtidos: apreendam os movimentos que permitiram a consolidação de determinados padrões de desenvolvimento capitalista no país, bem como os impactos econômicos, sociais e políticos peculiares a sociedade brasileira, tais como suas desigualdades sociais, diferenciação de classe, de gênero e étnicoraciais, exclusão social e outros. Quadro 2: Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira. Disciplinas pertinentes: Universidade e Sociedade. Formação Social, Econômica e Política do Brasil. Direito e Legislação Trabalhista. Questão social: objeto de trabalho em serviço social. Políticas sociais no Brasil. Questão Urbana e Rural no Brasil. Seguridade Social no Brasil: Saúde 28

29 Seguridade Social no Brasil: Assistência Social Política social de Segurança Pública no Brasil. Política Social de Educação no Brasil. Seguridade Social no Brasil: Previdência Social. Participação e Controle Social. Eletiva. Total créditos/horas: 48 créditos/720 horas Nota: Elaborado em 2011, pelas professoras organizadoras desse projeto Núcleo de fundamentos do trabalho profissional Integram este núcleo: conhecimentos referentes à profissionalização do Serviço Social como uma especialização do trabalho e a sua prática é entendida como concretização de processos de trabalho. Os processos de trabalho, como o de qualquer outro trabalhador, têm como dimensões constitutivas do fazer profissional os seguintes elementos fundamentais: o objeto ou matéria-prima sobre a qual incide a ação transformadora, no caso a questão social e suas múltiplas expressões; os meios de trabalho - instrumentos, técnicas e recursos materiais e intelectuais que propiciam uma potenciação da ação humana sobre o objeto; a atividade do sujeito direcionada por uma finalidade, ou seja, o próprio trabalho; o produto do trabalho profissional em suas implicações: materiais, ídeopolíticas e econômicas. Objetiva-se que os estudantes, através dos conhecimentos obtidos: reconheçam o caráter interventivo da profissão, por meio da articulação dos diferentes conhecimentos teórico-metodológicos, técnico-operativos e éticopolíticos que permitem ao assistente social colocar-se diante das situações das quais se defronta, vislumbrando com clareza os objetos de intervenção, em suas particularidades sócio-institucionais, para a elaboração de propostas de intervenção comprometidas com as proposições do projeto ético-politico profissional. 29

30 Quadro 3: Disciplinas pertinentes ao núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Disciplinas pertinentes: Leitura e Escrita na Formação Universitária. Introdução ao Serviço Social. Fundamentos Históricos, Teórico-metodológicos do Serviço Social I. Fundamentos Históricos, Teórico-metodológicos do Serviço Social II. Seminários de Pesquisa. Instituições e Serviço Social. Planejamento em Serviço Social. Ética em Serviço Social. Pesquisa em Serviço Social. Organização e Gestão das Políticas Sociais Públicas. Dinâmicas institucionais: relações de poder e violência. A materialização do trabalho em serviço social I. A materialização do trabalho em serviço social II. Instrumentalidade no trabalho do assistente social I. Instrumentalidade no trabalho do assistente social II. Avaliação e monitoramento em políticas, programas e projetos sociais. Serviço Social na Contemporaneidade. Estágio em Serviço Social I Estágio em Serviço Social II Estágio em Serviço Social III Trabalho de Conclusão de Curso I. Trabalho de Conclusão de Curso II. Eletiva. Total créditos/horas: 94 créditos/1.680 horas Nota: Elaborado em 2011, pelas professoras organizadoras desse projeto CONJUNTOS DE ATIVIDADES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM COM VISTAS À FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM NÍVEL DE GRADUAÇÃO DEFINIDO PELA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL. Os conjuntos de atividades de ensino e de aprendizagem da graduação definidos pela Universidade de Caxias do Sul contemplam: Formação Geral (FG), Formação Específica e Formação Complementar (FC). Sendo que a Formação Específica envolve a Básica (FB) e a Própria da Profissão (FP), a exemplo do já apresentado em relação aos Núcleos de fundamentação da formação profissional, devem constituir-se de forma articulada em um processo em que a construção de conhecimentos, efetivada na relação ensino e aprendizagem, remete, diretamente, a um conjunto de conteúdos indissociáveis. Para melhores esclarecimentos acerca destes conjuntos de atividades, os 30

Prof. Dra. Michelly L Wiese Assistente Social

Prof. Dra. Michelly L Wiese Assistente Social Prof. Dra. Michelly L Wiese Assistente Social 1988: Constituição Federal do Brasil Carta Cidadã do Brasil. Art. 194 - A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes

Leia mais

TEXTO PRELIMINAR PARA O WORKSHOP SOBRE A DEFINIÇÃO MUNDIAL DE TRABALHO SOCIAL DA FITS 1

TEXTO PRELIMINAR PARA O WORKSHOP SOBRE A DEFINIÇÃO MUNDIAL DE TRABALHO SOCIAL DA FITS 1 TEXTO PRELIMINAR PARA O WORKSHOP SOBRE A DEFINIÇÃO MUNDIAL DE TRABALHO SOCIAL DA FITS 1 A atual definição de Trabalho Social da Federação Internacional de Trabalhadores Sociais FITS foi aprovada na assembleia

Leia mais

PROCESSOS DE TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDE A DIMENSÃO ÉTICA

PROCESSOS DE TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDE A DIMENSÃO ÉTICA PROCESSOS DE TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDE A DIMENSÃO ÉTICA Cristiana Lima A ética têm sua gênese no processo de autoconstrução do ser social. O ser social fundamenta-se em categorias ontológico-sociais, pois

Leia mais

Seduc debate reestruturação curricular do Ensino Médio

Seduc debate reestruturação curricular do Ensino Médio Seduc debate reestruturação curricular do Ensino Médio Em função da manifestação da direção do CPERS/sindicato sobre a proposta de reestruturação curricular do Ensino Médio a Secretaria de Estada da Educação

Leia mais

S enado Federal S ubsecretaria de I nfor mações DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

S enado Federal S ubsecretaria de I nfor mações DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL S enado Federal S ubsecretaria de I nfor mações LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017

Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso

Leia mais

Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas

Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas Curso de Filosofia-Licenciatura / Campus de Toledo Ester Maria Dreher Heuser (Coordenadora Geral) Nelsi Kistemacher Welter (Coordenador Suplente) ========================================================================

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES N 4, DE 4 DE OUTUBRO DE 2017 Diário Oficial da União nº 192, de 05 de outubro de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº. 02/2014 CUn

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº. 02/2014 CUn ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº. 02/2014 CUn PLANO DE CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES DESTA UNIVERSIDADE 1. APRESENTAÇÃO O Plano de Cargos e Carreiras do Pessoal Técnico-Administrativo em Educação (PCCTAE) foi implantado

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA. Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA. Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO Campo Limpo Paulista 2016 1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

Reunião geral de alunos 10/03/2015

Reunião geral de alunos 10/03/2015 Reunião geral de alunos 10/03/2015 PARCEIROS DO CURSO DE TEOLOGIA DA ULBRA SEMINÁRIO CONCÓRDIA TEOLOGIA ULBRA PASTORAL UNIVERSITÁRIA TEOL ECLESIÁSTICA /TEOLOGIA PÚBLICA/ CONFESSIONAL CONFESSIONALIDADE

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR

PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR EIXO TECNOLÓGICO: AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico em Meio Ambiente Subsequente COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA DE PESQUISA E CÓDIGO: APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICOS Currículo:

Leia mais

11) Incrementar programas de mobilidade e intercâmbio acadêmicos. Propiciar a um número maior de discentes a experiência de interação

11) Incrementar programas de mobilidade e intercâmbio acadêmicos. Propiciar a um número maior de discentes a experiência de interação Apresentação A vocação natural da instituição universitária é fazer-se um centro de convergência e articulação de esforços intelectuais, científicos, artísticos e culturais, estimulando o pensamento crítico,

Leia mais

CURRÍCULO DO CURSO. Mínimo: 9 semestres. Profª Drª Edilane Bertelli 37216638

CURRÍCULO DO CURSO. Mínimo: 9 semestres. Profª Drª Edilane Bertelli 37216638 Documentação: Objetivo: Curso reconhecido pelo Decreto - 50868 de 27/06/1961. Renovação do reconhecimento - DOU 23/11/2009 - Seção 1 - página 40, - Portaria nº 1.658 de 18/11/2009. Decreto de Criação do

Leia mais

Pós-Graduação Lato Sensu a Distância. 1º semestre 2012

Pós-Graduação Lato Sensu a Distância. 1º semestre 2012 Pós-Graduação Lato Sensu a Distância 1º semestre 2012 FEVEREIRO/2012 Índice dos Cursos de Pós-Graduação a distância Oferta: primeiro semestre 2012 Curso Mensalidade Total Pagina ÁREA: ADMINISTRAÇÃO MBA

Leia mais

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira.

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira. COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Coordenadora de Graduação - Diurno Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira e-mail: liviapereira@unb.br Tel: 61 31077501 Horário de atendimento: Terça-feira: 10h às 12h Coordenadora de

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

Educação financeira no contexto escolar

Educação financeira no contexto escolar Educação financeira no contexto escolar Sueli Teixeira Mello e Caroline Stumpf Buaes Ministério da Educação do Brasil (MEC) Rio de Janeiro, 09/12/2015 Sumário 2 1. O papel institucional do Ministério da

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÁTICA EDUCACIONAL / PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Português e Inglês Licenciatura Currículo: LPI00001

REGULAMENTO DE PRÁTICA EDUCACIONAL / PROJETOS INTERDISCIPLINARES Curso de Letras Português e Inglês Licenciatura Currículo: LPI00001 REGULAMENTO DE PRÁTICA EDUCACIONAL / PROJETOS Fundamentação Legal PARECER CNE/CP 28/2001, DE 02 DE OUTUBRO DE 2001 - Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária

Leia mais

Assistente Social: quem é e o que faz

Assistente Social: quem é e o que faz 1 Assistente Social: quem é e o que faz Assistente Social é o/a profissional que cursou a faculdade de Serviço Social e possui inscrição no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). O primeiro curso

Leia mais

Escola de Turismo e Hotelaria Canto da Ilha PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Educação Integral dos Trabalhadores

Escola de Turismo e Hotelaria Canto da Ilha PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Educação Integral dos Trabalhadores Escola de Turismo e Hotelaria Canto da Ilha PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Educação Integral dos Trabalhadores ESCOLA DE TURISMO E HOTELARIA CANTO DA ILHA - CUT Projeto Político Pedagógico da Escola de Turismo

Leia mais

Disciplina: Ética e Serviço Social. Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva

Disciplina: Ética e Serviço Social. Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva Disciplina: Ética e Serviço Social Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva Conhecendo o Código de Ética de 1993 Duas dimensões 1) Conteúdo dos princípios: conjunto de Valores fundamentais

Leia mais

DOCUMENTO SUBSIDIO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DA ANPSINEP

DOCUMENTO SUBSIDIO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DA ANPSINEP DOCUMENTO SUBSIDIO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DA ANPSINEP RESGATE HISTÓRICO Em 2010, por ocasião da realização do I Encontro Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) sobre Relações Raciais

Leia mais

- a compreensão da profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade, tendo por base a comunidade regional;

- a compreensão da profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade, tendo por base a comunidade regional; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE-RS/UFSM PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BACHARELADO (NOTURNO) PERFIL DESEJADO DO FORMANDO Entende-se que a formação

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

24/8/2011. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS UNITINS Curso: Serviço Social FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS UNITINS ACADÊMICOS FORUM...

24/8/2011. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS UNITINS Curso: Serviço Social FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS UNITINS ACADÊMICOS FORUM... Curso: Serviço Social DISCIPLINA: Orientação e Supervisão da Páti Prática Profissional i II PALMAS TO, 08 de agosto de 2011. DISCIPLINA: Orientação e Supervisão da Prática Profissional II PROFESSORA: Elizângela

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. Estabelece preceitos para o aperfeiçoamento da política educacional estadual dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alunos com distúrbios,

Leia mais

Gestão Pública Democrática

Gestão Pública Democrática Gestão Pública Democrática Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Gestão Pública Democrática Conceito de gestão Tem origem na palavra latina gestione que se refere ao ato de gerir, gerenciar e administrar.

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Educação Física - Licenciatura Campus: Nova Iguaçu Missão A missão do Curso de Educação Física no campus Nova Iguaçu é formar Professor de Educação Física generalista,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS COLEGIADO DE CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS COLEGIADO DE CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS COLEGIADO DE CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Anexo 4 Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado Não-obrigatório do Curso de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 128, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado

Leia mais

1. Perfil A Faculdade de Medicina de Campos foi criada pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), na sessão de 02 de agosto de 1965,

1. Perfil A Faculdade de Medicina de Campos foi criada pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), na sessão de 02 de agosto de 1965, 1. Perfil A Faculdade de Medicina de Campos foi criada pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), na sessão de 02 de agosto de 1965, para se constituir em uma Instituição de Ensino Superior

Leia mais

PROCESSO N.º 679/04 PROTOCOLO N.º 5.657.507-3/04 PARECER N.º 674/04 APROVADO EM 08/12/2004 INTERESSADA: FACULDADE DA CIDADE DE UNIÃO DA VITÓRIA FACE

PROCESSO N.º 679/04 PROTOCOLO N.º 5.657.507-3/04 PARECER N.º 674/04 APROVADO EM 08/12/2004 INTERESSADA: FACULDADE DA CIDADE DE UNIÃO DA VITÓRIA FACE PROTOCOLO N.º 5.657.507-3/04 PARECER N.º 674/04 APROVADO EM 08/12/2004 CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INTERESSADA: FACULDADE DA CIDADE DE UNIÃO DA VITÓRIA FACE MUNICÍPIO: UNIÃO DA VITÓRIA ASSUNTO: Adequação

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Serviço Social. Grau Conferido: Bacharel em Serviço Social. Modalidade: Presencial. Duração: 4 (quatro) anos ou 8 (oito) períodos. Área de Conhecimento: Ciências

Leia mais

PROC. Nº 0018/11 PLL Nº 001/11. Conforme pesquisa, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROC. Nº 0018/11 PLL Nº 001/11. Conforme pesquisa, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Conforme pesquisa, entende-se por Qualidade de Vida com Amor Exigente, segundo o projeto, os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais de

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL na Educação. Profa. Dra. Silvia da Costa STOCKINGER UFPA/CRESS

SERVIÇO SOCIAL na Educação. Profa. Dra. Silvia da Costa STOCKINGER UFPA/CRESS SERVIÇO SOCIAL na Educação Profa. Dra. Silvia da Costa STOCKINGER UFPA/CRESS A ESCOLA Um cenário próprio: instituição que reflete as problemáticas vivenciadas pela sociedade; apresenta expressões da Questão

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Enfermagem. Grau Conferido: Bacharel em Enfermagem. Modalidade: Presencial. Área de Conhecimento: Ciências da Saúde. Regime Escolar: Crédito

Leia mais

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas 1. Perfil do

Leia mais

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA.

INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA. 1/5 LEI Nº 4588 de 03 de setembro de 2010. INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMA QUE ESPECIFICA. MARCOS JOSÉ DA SILVA, Prefeito do Município de Valinhos, no uso das atribuições que

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei Federal nº 9.795/1999

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei Federal nº 9.795/1999 POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei Federal nº 9.795/1999 Art. 4 o São princípios básicos da Educação Ambiental: Princípios Básicos I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

Leia mais

Portaria Conjunta SAD/SECMULHER nº 096, de 26 de agosto de 2009. EDITAL ANEXO I QUADRO DE VAGAS

Portaria Conjunta SAD/SECMULHER nº 096, de 26 de agosto de 2009. EDITAL ANEXO I QUADRO DE VAGAS Portaria Conjunta SAD/SECMULHER nº 096, de 26 de agosto de 2009. EDITAL ANEXO I QUADRO DE VAGAS 1. Quantitativo de vagas por função e lotação, remuneração mensal e jornada de trabalho semanal a) CARGOS

Leia mais

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, em especial o artigo X da Resolução CNE/CES 6, de 19

Leia mais

Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais

Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Texto referência para a audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Relações Internacionais Comissão da Câmara de Educação Superior

Leia mais

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES:

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES: a) Descrição Sintética: Orientar a aprendizagem do aluno; participar no processo de planejamento das atividades da escola; organizar as operações inerentes ao processo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE SERVIÇO SOCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIO CAPÍTULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE SERVIÇO SOCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIO CAPÍTULO I DA NATUREZA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE SERVIÇO SOCIAL REGULAMENTO DE ESTÁGIO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º O presente regulamento fixa diretrizes e normas básicas para o funcionamento dos estágios

Leia mais

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014.

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014. RESOLUÇÃO CAS Nº 04/2014 DISPÕE A CRIAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS CONTÁBEIS VINCULADO AO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DAS FACULDADES INTEGRADAS MACHADO DE ASSIS FEMA. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.350, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2012 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Química - Licenciatura,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 6/5/2016, Seção 1, Pág. 28. Portaria n 4, publicada no D.O.U. de 6/5/2016, Seção 1, Pág. 2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

NORMATIVA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE HISTÓRIA LICENCIATURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO

NORMATIVA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE HISTÓRIA LICENCIATURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO NORMATIVA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE HISTÓRIA LICENCIATURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Os estágios curriculares no curso de História-Licenciatura

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019 A formação geral comum São Paulo, junho de 2019 BNCC A formação comum Objetivo: compreender o sentido de formação geral comum e aplica-la na estruturação dos tópicos que devem estar contidos para a redação

Leia mais

SEMINÁRIO Planejamento Estratégico Elaborado por: Jesus Borges (Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional) Fabrício Sobrosa Affeldt (Coordenador de

SEMINÁRIO Planejamento Estratégico Elaborado por: Jesus Borges (Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional) Fabrício Sobrosa Affeldt (Coordenador de SEMINÁRIO Planejamento Estratégico Elaborado por: Jesus Borges (Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional) Fabrício Sobrosa Affeldt (Coordenador de Ensino - Campus Feliz) Cláudia Lorenzon (RH-Reitoria)

Leia mais

"DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO Nº 1134, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010 "DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". HERCULANO CASTILHO PASSOS JÚNIOR, Prefeito da

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE)

Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE) Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE) Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão. Objetivo Geral. Objetivos Específicos

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão. Objetivo Geral. Objetivos Específicos SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Nutrição Campus: João Uchoa Missão Formar profissionais nutricionistas generalistas, humanistas e críticos, com habilidades e competências para atuação nos diferentes

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão Curso: ENFERMAGEM SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão Formar Enfermeiros qualificados para atuar em todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema

Leia mais

DISSERTAÇÃO DEFENDIDA EM FEVEREIRO DE 2014... MAIS EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE MESQUITA - RJ

DISSERTAÇÃO DEFENDIDA EM FEVEREIRO DE 2014... MAIS EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE MESQUITA - RJ DISSERTAÇÃO DEFENDIDA EM FEVEREIRO DE 2014... A FORMAÇÃO CONTINUADA NO ÂMBITO DO PROGRAMA A FORMAÇÃO CONTINUADA NO ÂMBITO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE MESQUITA - RJ As novas propostas de educação

Leia mais

Apresentação Prof. Paulo Cézar de Faria. Plano Geral de Gestão, 2007/2011, p. 27

Apresentação Prof. Paulo Cézar de Faria. Plano Geral de Gestão, 2007/2011, p. 27 PROJETO PEDAGÓGICO A missão da UFRN, como instituição pública, é educar, produzir e disseminar o saber universal, contribuindo para o desenvolvimento humano e comprometendo-se com a justiça social, a democracia

Leia mais

ATOS LEGAIS DO CURSO:

ATOS LEGAIS DO CURSO: CATÁLOGO DO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA ATOS LEGAIS DO CURSO: Nome do Curso: Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética Nome da Mantida: Centro Universitário de Rio Preto Endereço

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 21 DE NOVEMBRO DE 2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 21 DE NOVEMBRO DE 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.987, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2017 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em

Leia mais

VERSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO

VERSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO VERSÃO 2014-2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO ARACRUZ 2014 1. INTRODUÇÃO 1.1. Missão No intuito de fortalecer e promover uma educação de qualidade em que o discente é o principal protagonista, a

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 034/ CEPE DE 23 de Agosto de 2006.

RESOLUÇÃO Nº 034/ CEPE DE 23 de Agosto de 2006. RESOLUÇÃO Nº 034/2006 - CEPE DE 23 de Agosto de 2006. APROVA A ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CEPE N.º 003- A/2003 NORMAS DE ESTÁGIO. O Reitor da Universidade Castelo Branco, usando de suas atribuições legais

Leia mais

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O objetivo geral do Curso de Arquitetura e Urbanismo é propiciar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e competências com sólida base

Leia mais

FORMAÇÃO EM PERSPECTIVA INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE CURSOS DE PEDAGOGIA

FORMAÇÃO EM PERSPECTIVA INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE CURSOS DE PEDAGOGIA FORMAÇÃO EM PERSPECTIVA INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE CURSOS DE PEDAGOGIA Érica Aparecida Garrutti-Lourenço Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Eixo Temático: Formação de professores

Leia mais

Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica - Caminho da Escola. Concessão de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID

Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica - Caminho da Escola. Concessão de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID Programa 1448 Qualidade na Escola Ações Orçamentárias Número de Ações 16 0E530000 Apoio ao Transporte Escolar para a Educação Básica - Caminho da Escola Veículo adquirido Unidade de Medida: unidade UO:

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES Junho de 2014 a junho de 2016

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES Junho de 2014 a junho de 2016 PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES Junho de 2014 a junho de 2016 Apresentação O Curso de Licenciatura em Artes da tem como meta principal formar o professor de artes através de

Leia mais

ORIENTAÇÃO COFI 05 / 2017

ORIENTAÇÃO COFI 05 / 2017 ORIENTAÇÃO COFI 05 / 2017 Orientação acerca da solicitação de emissão de atestado de pobreza para Assistentes Sociais inseridos na Política Pública de Assistência Social e a avaliação socioeconômica como

Leia mais

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO ENGENHARIA CIVIL POÇOS DE CALDAS

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO ENGENHARIA CIVIL POÇOS DE CALDAS SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO ENGENHARIA CIVIL POÇOS DE CALDAS 1) Perfil do curso: O curso de Engenharia Civil da PUC Minas, campus de Poços de Caldas, tem como objetivo principal formar um profissional

Leia mais

Bragança Paulista SP 2017

Bragança Paulista SP 2017 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Bragança Paulista SP 2017 Controle de Versão do Documento Versão Elaborador

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO

REGIMENTO INTERNO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO REGIMENTO INTERNO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 1º. O Estágio Curricular Obrigatório dos cursos de graduação das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu

Leia mais

Curso de Bacharelado em Administração do IFSP, Câmpus São Roque MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Curso de Bacharelado em Administração do IFSP, Câmpus São Roque MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curso de Bacharelado em Administração do IFSP, Câmpus São Roque MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante! Paulo Freire INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Ensino Superior Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO CURSO: FÌSICA FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( X) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( X) Presencial

Leia mais

Faculdade de Serviço Social NORMAS DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Faculdade de Serviço Social NORMAS DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Faculdade de Serviço Social NORMAS DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Estas Normas do Estágio Obrigatório alteram as Normas do Estágio Curricular (de 30 de março de 2010) e as Normas do Estágio Supervisionado em Serviço

Leia mais

Edição Número 137 Páginas 26/27 Data: 19/07/2005 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Edição Número 137 Páginas 26/27 Data: 19/07/2005 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Edição Número 137 Páginas 26/27 Data: 19/07/2005 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2005 Institui as Diretrizes Curriculares

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico Curso: Enfermagem

Síntese do Projeto Pedagógico Curso: Enfermagem Síntese do Projeto Pedagógico Curso: Enfermagem Missão do Curso Formar Enfermeiros qualificados para atuar em todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto

Leia mais

De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros

De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros De acordo ao PDI do IFSP, no que se refere às Políticas de Pesquisa, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são verdadeiros fomentadores do diálogo dentro de seu território, cabe provocar

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL EDITAL Nº 17/2016 BRA/14/011 Contratação de consultoria nacional especializada para produção de subsídios voltados ao fortalecimento da Política

Leia mais

Luiz Dourado CNE/UFG Recife,

Luiz Dourado CNE/UFG Recife, Luiz Dourado CNE/UFG Recife, 16.09.15 PNE e a formação dos profissionais do magistério da Educação Básica Brasil: desigual e combinado; Conferências nacionais e FNE; Pne: princípios, metas e estratégias;

Leia mais

O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional

O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional VI Seminário Nacional de Capacitação das COFIs Brasília Julho/2011 ABEPSS Gestão 2011 2012 Estrutura da apresentação 1. Eixos norteadores

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 7º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 7º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Acompanhamento aos Projetos de Pesquisa I Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 7º 1 - Ementa (sumário, resumo) Trabalho resultante

Leia mais

METODOLOGIA REVISÃO PPC SERVIÇO SOCIAL - UFPR Setor Litoral

METODOLOGIA REVISÃO PPC SERVIÇO SOCIAL - UFPR Setor Litoral METODOLOGIA REVISÃO PPC SERVIÇO SOCIAL - UFPR Setor Litoral PROPOSTA ELABORADA PELO NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO (06/06/2017) APROVADA PELA CÂMARA DO CURSO (20/06/2017) e REVISADA EM CÂMARA TEMÁTICA

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA MISSÃO DA FACULDADE PIO DÉCIMO Ministrar ensino de terceiro grau e de graus posteriores,

Leia mais

DO CURSO DE BACHARELADO EM JORNALISMO

DO CURSO DE BACHARELADO EM JORNALISMO 1 RESUMO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM JORNALISMO CAMPUS DE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE/ RS, 2016. 2 SUMÁRIO 1 OBJETIVOS DO CURSO... 3 2.1 OBJETIVO GERAL... 3 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...

Leia mais

O que vêm à sua mente?

O que vêm à sua mente? Controle Social O que vêm à sua mente? Controle Social Controle da sociedade Algo controla a sociedade X Controle da sociedade A sociedade controla algo Quando o Algo controlou a sociedade Breve resgate

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na

Leia mais

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Direito. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Direito Empresarial. PERFIL PROFISSIONAL: Conhecer a doutrina,

Leia mais

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais Programa 1374 Desenvolvimento da Educação Especial Ações Orçamentárias Número de Ações 15 05110000 Apoio ao Desenvolvimento da Educação Especial Projeto apoiado Unidade de Medida: unidade UO: 26298 FNDE

Leia mais

COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ORGANIZAÇÃO DO CURSO COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO O currículo do curso pretende manter coerência com o perfil profissional, pois além de conjugar as atividades teóricas e práticas,

Leia mais

PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - 2014

PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - 2014 PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - 2014 MACEIÓ Fevereiro de 2015 1 Diretora Geral Profª Ana Paula Nunes da Silva Coordenador Pedagógico Profª Dayse Cristina Lins Teixeira

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/012/2008 * Aprova o Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Química - Licenciatura Plena, do Centro de Ciências e Tecnologia - CCT, da Universidade Estadual da Paraíba,

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO 77. Tendo em vista a construção do PNE e do SNE como política de Estado, são apresentadas, a seguir, proposições

Leia mais

Entenda o BNCC Base Nacional Comum Curricular

Entenda o BNCC Base Nacional Comum Curricular Entenda o BNCC Base Nacional Comum Curricular A Lei de Diretrizes e Bases Educacionais já teve importantes alterações em sua estrutura, o que levantou alguns questionamentos sobre o novo direcionamento

Leia mais

CURRÍCULO E GESTÃO CURRICULAR: UMA REFLEXÃO INICIAL

CURRÍCULO E GESTÃO CURRICULAR: UMA REFLEXÃO INICIAL CURRÍCULOEGESTÃOCURRICULAR:UMAREFLEXÃO INICIAL JoãoManueldeSousaWill 1 JoséAugustoPacheco 2 RESUMO: Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão inicial sobre o projeto pedagógicodocursodeadministraçãodauniversidadefederaldotocantinsuft).épartede

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz

Fundação Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA ENSP Uma Escola para Saúde, Ciência e Cidadania Lucia Maria Dupret Vice-Diretora de Ensino Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial. Prof. Me. Vitor Paulo Boldrin Organizador. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS Regulamento

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial. Prof. Me. Vitor Paulo Boldrin Organizador. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS Regulamento Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial Prof. Me. Vitor Paulo Boldrin Organizador ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS Regulamento Jales 2016 APRESENTAÇÃO E EMENTA O presente texto visa

Leia mais

Resolução n 258, de 05 de maio de 2017.

Resolução n 258, de 05 de maio de 2017. Resolução n 258, de 05 de maio de 2017. O Conselho Universitário - CONSUNI, da Universidade do Planalto Catarinense UNIPLAC, no uso de suas atribuições, e em conformidade com decisão registrada no Parecer

Leia mais