UMA REFLEXÃO CENTRADA NA APRENDIZAGEM NO JOGO DE BASQUETEBOL António Paulo Ferreira Faculdade de Motricidade Humana; Lisboa

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1 UMA REFLEXÃO CENTRADA NA APRENDIZAGEM NO JOGO DE BASQUETEBOL António Paulo Ferreira Faculdade de Motricidade Humana; Lisboa Introdução Qualquer reflexão efectuada sobre o ensino do jogo de basquetebol, deve necessariamente ver implicada a citação de Hermínio Barreto. Tendo nos últimos anos, centrado a sua preocupação no processo de ensino e aprendizagem do Jogo, trata-se de uma personalidade, cuja vida e obra marca incontornavelmente a existência do basquetebol português. Num momento em que um virar de página da vida profissional, se apresenta diante do Professor Hermínio Barreto, julgamos que uma justa forma de homenagem, é recriar alguns temas que têm norteado as suas preocupações enquanto professor de basquetebol. É o que procuramos fazer com a presente reflexão. O seu objectivo, ao mesmo tempo que procuramos participar nesta forma de homenagem ao professor, é dar vida em jeito de reflexão, a algumas das temáticas que ao longo dos últimos anos têm sido motivos de conversa, discussão e opinião conjunta. Sempre com o calor e amizade contagiantes que nos é reconhecido no inigualável Professor Hermínio. Ensinar o Suficiente Para a Esperar a Aprendizagem Não ensine muito, espere que eles aprendam bastante. É uma expressão marcada por um significativo conteúdo pedagógico, que em muito reflecte as necessidades do processo ensino-aprendizagem do jogo de basquetebol. Fundamentalmente, nas suas primeiras etapas. Não se trata apenas de uma frase extraordinária por aquilo que objectivamente a expressão nos diz, mas sobretudo pela implícita reflexão a que nos remete. Afinal de contas, como será possível proporcionar aprendizagens bastantes, sem contudo, se ensinar muito? Se pudéssemos caracterizar sumariamente o jogo de basquetebol praticado pelos jovens aprendizes, diríamos que se trata de um jogo confuso, marcado por um sinal sobre o qual tudo decorre: a forte atracção pela. Como afirma Lima (1988), a é mágica, e de facto, a dimensão da magia que ela representa, assume-se nesta primária etapa de aprendizagem do jogo, como um factor prejudicial em relação ao seu desenrolar. Aliada à falta de domínio dos fundamentos técnicos do basquetebol e à inexistência de uma consciência clara das regras básicas, o jogo tem a designação que normalmente atribuímos

2 de Anárquico. A questão anterior continua pertinente mas agora contextualizada: como será possível perante um quadro tão alargado de problemas que o Jogo apresenta, conseguir que se aprenda bastante sem ter necessidade de se ensinar muito? Será possível? Mais do que se levada à letra a expressão convida à reflexão. Porque de facto este é um problema típico que nos parece actual e presente nos mais diversos contextos de ensino e aprendizagem dos jogos desportivos colectivos em geral, e do basquetebol em particular. Seja no âmbito das práticas escolares, seja no caso das actividades praticadas no clube, como é o designado mini-basquetebol. Como se depreende, a expressão de Hermínio Barreto, não desresponsabiliza o professor/treinador da sua função de ensinador. Vem sobretudo alertálo para um cuidado criterioso na construção de contextos e implementação de estratégias que, se esperam, sejam favorecedoras da aprendizagem. A mensagem deixada por esta enigmática expressão, parece ao nosso olhar, conter três ideias fortes que do ponto de vista pedagógico merecem um destaque particular: a ideia de não ensinar muito deve ser compreendida na perspectiva de se ensinar o que é preciso. Esta ideia supõe uma adequada hierarquização das prioridades do ensino. A necessidade de se efectuar uma avaliação diagnostica e a sua confrontação com o modelo de jogo a seguir (que requer a clarificação de objectivos a médio e longo prazo), deve dar aos conteúdos uma ordem de prioridades, cuja sequencialização deve estar no sentido do enriquecimento gradual que o nível de jogo deve apresentar. De facto, não é necessário ensinar muito. O importante é que se definam objectivos, seleccionem conteúdos e se organizam meios e estratégias coerentes e adequadas com e para cada etapa de aprendizagem. Nesta perspectiva, o que é importante é ensinar o que é preciso. a ideia de aprender bastante, no caso do basquetebol, supõe a promoção de comportamentos de leitura das diferentes situações do jogo e uma capacidade de tomada de decisão ajustada a tais situações. A pouco e pouco, um domínio progressivamente mais seguro das diferentes técnicas que podem dar resposta às diversas situações que o jogo impõe. Neste sentido só a criação de contextos de aprendizagem que apelem à identificação de sinais, à sua interpretação e consequente acção, permitem a construção de um reportório que prograssivamente se torne em aprendizagens bastantes.

3 finalmente, a ideia de que a aprendizagem ultrapassa em muito o esforço de ensino; o que significa afirmar que existem muitas outras formas de aprendizagem que estão muito para além das situações formais de aula ou de treino. A observação, a imitação, o ensaio e erro, são fontes de aprendizagem que, sabemos, dão um contributo fundamental ao reforço e aperfeiçoamento das competências a aprender. O projecto de intenções pedagógicas que quem ensina possui, não pode esquecer o potencial de aprendizagem que fica para lá da sua intervenção. Porém, o problema não está resolvido. O que fazer para se criarem ambientes de aprendizagem em que, o ensino suficiente resulte em aprendizagens bastantes? Aprender o Jogo. Como? Como resposta, que se quer rápida e tão directa quanto possível, a questões sempre difíceis de serem respondidas, diríamos que o Jogo constitui-se como o ambiente por excelência, no qual o ensino das competências importantes pode resultar, em sólidas aprendizagens. Aprender o jogo, jogando, é mais uma das célebres mensagens, que o legado do professor Hermínio Barreto nos deixa a propósito do ensino do mini-basquetebol. Muito simplesmente, quer afirmar que é no Jogo e através dele, que se encontra a sede de todo o processo de aprendizagem. O Jogo, é nesta visão um Fim, na medida em que ele próprio é objecto de ensino, mas também a Estratégia, no sentido de ser o meio privilegiado através do qual toda a intervenção do praticante se refere. Thiess (1986) e Shallenberger (1990) (citados por Tavares e Faria, 1996) designam a capacidade de jogo, como uma qualidade característica do praticante de um jogo desportivo colectivo. O entendimento do Jogo nesta perspectiva, vai de encontro à necessidade de assumir esta capacidade como o elemento nuclear de toda a aprendizagem do basquetebol. Esta, orienta-se pela qualidade da tomada de decisão, que não podemos ter dúvidas, se constitui a base do saber jogar. Como observadores atentos da prática do mini-basquetebol, somos muitas vezes confrontados com jovens aprendizes cujo potencial técnico que apresentam, fica muito para além das respostas que vão oferecendo a cada uma das situações do jogo. O que pretendemos afirmar, é que não são raras as vezes, em que vemos jovens cuja riqueza dos argumentos técnicos que possuem, nada se relacionam com

4 a qualidade das decisões que tomam enquanto jogam. Não é invulgar, nos apercebermos de jovens que tratam a por tu, mas muitas vezes, vemos tais praticantes a persistentemente, não darem a ofensividade necessária ao seu drible. A propósito desta realidade, julgamos mesmo que se exercita muito e joga-se pouco (Ferreira, 2002). As estratégias e meios privilegiados para o ensino do jogo, parecem centrar-se fundamentalmente nas diversas formas de exercício, que analiticamente exploram os comos e que raras vezes são ligados ao mundo imenso de circunstâncias que podemos situar pelos quandos. Não se pretende afirmar que a técnica e o esforço para o seu permanente aperfeiçoamento, não ocupe um lugar importante no desenvolvimento do praticante. A questão central é que o seu ensino não pode nem deve estar desenquadrado das exigências correspondentes a cada etapa de aprendizagem do Jogo. Por isso, aprender a jogar, jogando, é uma sugestão que deve nortear toda a lógica do ensino nas primeiras etapas de abordagem. Arriscamos a afirmá-lo, como uma proposta metodológica fundamental a seguir, cujo interesse se pode aplicar seja no contexto da escola, seja no do clube. Parece-nos existir um conjunto de vantagens que suportam esta ideia-chave: o Jogo é uma fonte de prazer; não parece existir nenhum outro tipo de proposta de prática que em si mesma, estimule um grau de satisfação tão elevado como aquele que as diversas situações de jogo despertam. Sendo o prazer um argumento de peso que pode justificar a prática desportiva juvenil, parece-nos que o interesse desta proposta por si só é justificado; são as diversas situações que o Jogo proporciona que podem levar o professor/treinador a criar com maior realismo as diferentes soluções para dar resposta aos problemas que se coloca. Só desta forma é possível ligar o ensino equilibrado da técnica e da táctica; como essência de cooperação-oposição que é o Jogo, só ele próprio consegue recriar o ambiente ecológico onde essa dinâmica se desenrola; no contributo que oferece ao desenvolvimento dos valores de socialização do jovem a riqueza das relações que se estabelecem no jogo é ímpar;

5 no que ser refere à racionalização dos recursos, nomeadamente aos materiais, apenas uma e um campo é o que o jogo requer. No entanto, nem tudo nos parece constituir vantagem. Existem contrariedades importantes nesta proposta, que passam por todo um conjunto de entraves pedagógicos que ao professor/treinador diz respeito. A necessidade do Jogo se constituir como um ambiente pedagogicamente adequado e significativo, solicita ao condutor da actividade um quadro de requisitos que em muito dificulta a sua tarefa. Não pode ser uma actividade desprovida de compromisso. Antes, deve ser o elo de ligação entre as respostas dos praticantes e as exigências do professor/treinador. Parece-nos importante no âmbito da qualidade da intervenção pedagógica realçar os seguintes aspectos: a necessidade de uma gestão equilibrada dos tipos e timings das intervenções sobre o jogo; quando parar o jogo?; que situações típicas do jogo merecem ser alvo de observação/intervenção?; que tipo de soluções introduzirei?; quais as soluções mais adequadas para cada um dos grupos nível? São questões didácticas que só um cuidado processo de planeamento e preparação da condução do ensino pode resolver; a importância da pertinência da informação transmitida; ensinar o Jogo no próprio Jogo, requer uma sistematização muito preparada das alternativas que ajudam na resolução dos problemas concretos, apresentando ou não (conforme a estratégia de ensino seleccionada) os comos mais apropriados; a elaboração e gestão dos grupos de trabalho formados, no sentido de formar níveis de equilíbrio distintos nas diversas situações de jogo pretendidas. Estes níveis de equilíbrio devem ter na base um posicionamento didáctico em que uma vez mais, a antecipação das decisões a tomar na condução da actividade devem estar a cargo do professor/treinador; uma gestão equilibrada da relação entre aquisição/competição, isto é, a necessária condução das situações de jogo que efectivamente sejam momentos de aprendizagem, mas que na realidade são efectuadas num ambiente de conflito em que a oposição está presente. Seguir este caminho não é uma tarefa fácil. Apesar das virtudes que podemos traçar, as suas repercussões em termos das exigências pedagógicas, têm custos que muitas vezes descaracterizam o ambiente de aprendizagem. O Jogo nesta perspectiva, não deve ser considerado

6 apenas o jogo pelo jogo. Deve ser uma proposta cujo compromisso de qualidade se exija e se veja pelas respostas dos praticantes. Ao mesmo tempo, implica uma preparação do professor/treinador, que ultrapassa muito para além da arte de condução do ensino. A sua preparação, a par da experiência, são elementos fundamentais que acompanham uma tarefa que caso seja bem sucedida, só pode confluir numa direcção: aprender a jogar melhor, ensinando o que é necessário. A Evolução da Defesa ao Longo da Aprendizagem Não existem dúvidas de que a essência do jogo colectivo assenta funcionalmente numa relação de cooperação-oposição ( Bayer, 1994; Moreno, 1989), com vista à obtenção dos objectivos que só uma das partes consegue obter: enquanto uns defendem e procuram não sofrer cesto, os outros ao mesmo tempo procuram marcar porque a posse de está consigo. Por outras palavras, e anda de uma forma mais simples, Barreto (2002) define que Jogar é conseguir realizar um conjunto de acções que fazem avançar a para esta se aproximar do alvo (cesto) e efectuar o lançamento (p. 137). Estas são duas definições, ambas válidas do que pode caracterizar sumariamente o Jogo. Seja praticado por jovens aprendizes, seja o jogado pelo mais elevado nível profissional. Reportemo-nos à franja inicial da aprendizagem do basquetebol, e façamos um exercício de observação dos comportamentos do Jogo. Verificamos, para além da generalizada atracção pela (anteriormente referida), se trata de um jogo confuso e pouco esclarecido, dominado por uma dificuldade evidente do domínio das técnicas fundamentais. Oliveira e Graça (1998) descrevem com pormenor aquilo que se designa generalizadamente por Jogo Anárquico. A esse conjunto de características que determinam uma incapacidade de cooperar, juntamos normalmente uma oposição feroz, que tal como o ataque, se sente tanto ou mais atraída pela presença da. Não nos parece errado afirmar, que do ponto de vista defensivo (e de forma involuntária), a presença da defesa, no designado Jogo Anárquico, atinge um nível de agressividade tal, que toca os limites da violência e da agressão. Naturalmente, tão ingénua quanto a precariedade dos argumentos ofensivos que o ataque ainda apresenta. Perante este quadro que se nos apresenta e assumindo que a primeira forma de intervenção pedagógica, passa pela estruturação do Jogo Anárquico, parece-nos que a Defesa tem uma importância fundamental na forma como a evolução dos níveis de jogo se processa, desde a estruturação

7 da anarquia até à passagem do 1º ao 2º nível (Barreto & Gomes, 1989; Oliveira & Graça, 1998). No essencial, as primeiras três etapas do percurso de aprendizagem do basquetebol, consiste no reforço dos ingredientes ofensivos de base que permitam dar respostas ao que, como Barreto (2002) afirma, consiste no Jogo: progredir, cooperando, para lançar. Nesta medida, parece-nos que o papel da Defesa na forma como se opõe à construção deste conjunto de relações, deve ser o de se ajustar ao conjunto de objectivos traçados em cada nível de prática. Num contexto de associação ao treino das habilidades técnicas, Mesquita (1997) refere-se ás condições facilitadas da execução, como a primeira de três fases em progressão que devem ser consideradas. Transportando o exemplo para o ensino do Jogo, julgamos que a ideia de condições facilitadas deve estar ligada à de condições que favoreçam a realização de determinado tipo de comportamentos. Julgamos que esta é uma orientação que a Defesa deve ter no ensino das primeiras etapas do Jogo. Não se aceita na Defesa um papel facilitador sem contrapartidas. Mas, com base em compromissos defensivos objectivos e comportamentais, o que se pretende é favorecer o ataque na resposta às exigências que o nível de Jogo vai tendo, e em simultâneo, criar as sólidas bases para, mais tarde, o ensino e treino da Defesa se dirijir para as solicitações competitivas que ela requer. Não faz sentido, na actualidade dos dias de hoje, discutir a forma pela qual a Defesa se deve apresentar nas primeiras etapas de abordagem. É aceite por todos os que respeitam o Jogo e a evolução da sua aprendizagem, a relação individual da defesa para com o ataque, como aquela que melhor serve os interesses do praticante. Podem ser discutidos (se calhar, devem), os objectivos, os meios assim como as estratégias utilizadas para ensinar as competências defensivas ao longo da evolução do Jogo. A nossa proposta centra-se no princípio da adequação da defesa ao nível dos argumentos do ataque em cada etapa Jogo Anárquico, Nível 1 e Nível 2 e segue uma estratégia de equilíbrio-desequilíbrio do nível, como salto de entrada para um nível superior. Para sermos mais claros, a aquisição de argumentos ofensivos deve ser contrabalançada com a aquisição de argumentos que se lhe opõem. O equilíbrio do nível de prática é desta forma atingido. A ruptura ocorre, quando argumentos mais sólidos, proporcionam um novo estado de desequilíbrio, no sentido de, mais tarde, a oposição lhe possa fazer frente. Julgamos que toda a estratégia da sequencialização dos conteúdos deve passar pela dinâmica entre Ataque-Defesa, na qual

8 estados de Equilíbrio-Desequilíbrio são sucessivamente atingidos e interrompidos. A proposta que avançamos para o ensino dos conteúdos da Defesa, assenta na definição de três etapas. Cada uma delas deve ser entendida no quadro das exigências de cada um dos três níveis de jogo, generalizadamente aceites na abordagem inicial ao basquetebol. Parece-nos ainda fazer sentido, distinguir o que fazer relativamente ao atacante com e ao atacante sem. Etapa I Características da Defesa na Estruturação do Jogo Anárquico Defesa Ao Atacante Com Bola Condicionada; caracteriza-se pela limitação imposta à distância a dar ao atacante com. Sendo o nível de jogo caracterizado basicamente pela inabilidade ofensiva, promover o afastamento do defensor relativamente ao portador da, permite ir ao encontro de dois objectivos: (1) retirar a fobia da atracção pela ; (2) dar condições de leitura ofensiva por parte do jogador com, para a utilização precária que o drible, o passe e o lançamento ainda possuem. Defesa Ao Atacante Sem Bola Livre o cada um ao seu ao jogador sem pode ser gerido da forma como o defensor quiser, com maior proximidade ou afastamento do seu par directo. Caso a proximidade do defensor se identifique em relação ao atacante, existem argumentos para a introdução de aspectos ofensivos que o ensino da desmarcação supõe, com o objectivo da abertura de linhas de passe. Caso o defensor esteja afastado, a comunicação através do passe é mais óbvia, facilitando dessa forma a primária relação de cooperação que o Jogo pode começar a ter. Etapa II Características da Defesa no Nível I Defesa ao Jogador com Bola Controlada, significa proceder a um controlo mais efectivo da acção do atacante com. Estando ultrapassada a dificuldade inicial do enquadramento ofensivo, da utilização primária do drible e do passe, o defensor procura agora distinguir: a distância da ao cesto; as situações diferentes em que o atacante se encontra ainda não driblou, está em drible ou interrompeu o drible.

9 Defesa ao Jogador Sem Bola Diferenciada Sendo o jogo de nível 1, caracterizado pela maior profundidade que o espaço em ataque já possui, começa a fazer sentido a introdução da colocação defensiva sobre a primeira linha de passe e diferenciá-la da segunda linha de passe. Tratam-se das bases fundamentais do sabemos designar-se por sobremarcação fechada e aberta. Etapa III Características da Defesa no Nível II Defesa ao Jogador Com Bola Condicionante; porque objectivamente procura agora condicionar o comportamento do atacante portador da. Neste momento, o defensor não só discrimina a distância da ao cesto, as diferentes situações do atacante com, mas também limita procura limitar os espaços por onde a deva andar: fecha o corredor central e encaminha, convidando o drible para as linhas laterais. Defesa ao Jogador Sem Bola Orientada; não só está definida prioridade de acção sobre as diferentes linhas de passe, mas introduzidos os conceitos de lado da e lado contrário da mesma. Aparecem as primeiras preocupações do que mais tarde, será a grande força colectiva da defesa individual: a ajuda defensiva. A utilização do termo orientada surge dado o facto de se pretender começar nesta fase a introdução às bases da ajuda defensiva: é a que entra no cesto, é fundamental não perdermos a noção de onde está! Conclusão Resumimos nos quadros em anexo um sumário da proposta apresentada. Descrevem-se cada uma das etapas do ensino da defesa em termos dos seus objectivos, conteúdos de ensino (quadro 1), comportamentos desejados e indesejados (quadro 2) para cada uma delas. Ensinar primeiro, treinar depois é uma recomendação deixada por Lima (2000; p.29). Pressupõe afirmar que o pilar fundamental da construção, do aperfeiçoamento e do desenvolvimento é a aprendizagem. Toda a orientação desta reflexão, aliás como recomenda Hermínio Barreto, conflui para a obtenção de um estado de prontidão, que permita o jovem, depois de conseguir o equipamento básico e fundamental do Jogo, consiga aperfeiçoá-lo e desenvolvê-lo, no sentido de cada vez mais Jogar melhor. Neste sentido, para além de outros aspectos igualmente importantes neste percurso, ficam três mensagens

10 que importa reter. São aquelas que no relacionamento dos últimos anos ficaram gravadas nas memórias das reflexões conjuntas que sobre o ensino do basquetebol tivemos: Não ensine muito, espere que eles aprendam bastante (Barreto, H.; 1988) Aprender o jogo jogando (Barreto, H.; 2002) Acerca da adequação da defesa: adequando a dose, o que se pretende é conceder ao atacante uma tolerância quanto baste para ele preparar uma resposta, escolher a solução e agir, ou seja, que possa fazer tudo quanto deve fazer por ter a. Trata-se de uma concessão, que se tolera enquanto se justifica. E este é um aspecto importantíssimo a reter. Com efeito à medida que o atacante vai consolidando os seus saberes fazer, a margem de tolerância deve ir variando, o que dizer reduzindo, até que deixe de ser necessária (Barreto, H.; 2002) Bibliografia Barreto, H.; Gomes, M. (1988). Aprender Basquetebol com Hermínio Barreto. Filme Didáctico Produzido pelo IDAF. Barreto, H. (2002). Orientações Para a Aprendizagem. Documento não publicado. Barreto, h. (2002). Orientações Para a aprendizagem da Habilidade de Discriminar Distâncias. situação Crítica: Defensor do Atacante com Bola. Ibanez, S.; Mercedes, M. (Ed.) Novos Horizontes Para o Treino do Basquetebol. Lisboa, FMH; p Barreto, H.; Gomes, M. (1989). A Concretização de uma Unidade Didáctica em Basquetebol. Lisboa. IDAF. Bayer, C. (1994). O Ensino dos Desportos Colectivos. Lisboa. Dinalivro. Ferreira, A.P. (2002). ensinar os Jovens a Jogar...A Melhor Solução Para a Aprendizagem da Técnica e da Táctica. Rev. Treino Desportivo, 20, p Lima, T. (2000). Saber Treinar, Aprende-se!. Lisboa. Centro de Estudos e Formação Desportiva. Lima, T. (1988). A Bola Mágica. Lisboa, Livros Horizonte. Mesquita, i. (1997). A Pedagogia do Treino. A Formação em Jogos Desportivos Colectivos. Lisboa. Livros Horizonte. Moreno, J. (1989). Baloncesto. Iniciación y Entrenamiento (2ª ed.). Barcelona. Paidotreibo Oliveira, J.; Graça, A. (1998). O Ensino do Basquetebol. In Graça, A.; Oliveira, J. (Ed.) O Ensino dos Jogos Desportivos. Porto. Centro de Estudos dos jogos Desportivos. FCDEF. UP; p Tavares, F.; Faria, R. (1997). A Capacidade de Jogo Como Pré-Requisito do Rendimento Para o Jogo. In Oliveira, J.; Tavares, F. (Ed.) Estratégia e Táctica nos Jogos Desportivos Colectivos. Porto. Centro de Estudos dos jogos Desportivos. FCDEF. UP; p

11 Quadro 1. Objectivos e conteúdos do ensino da defesa de acordo com as três etapas básicas de evolução dos níveis de jogo. ETAPA DEFESA OBJECTIVOS CONTEÚDOS atacante com diminuição da tendência de atracção pela Condicionada favorecimento das leituras básicas do ataque Estruturação do Jogo Anárquico Nível I atacante sem Livre atacante com Controlada atacante sem Diferenciada introdução ao triângulo perceptivo:, cesto e atacante controlo das distâncias (da progressão da face ao cesto) diferenciação das situações típicas que o atacante com pode assumir introdução à diferenciação das diferentes linhas de passe noção de enquadramento defensivo discriminação da distância face ao jogador com noção de triângulo perceptivo: a colocação do defensor entre o cesto, a e o atacante passagem da defesa ao jogador sem para o jogador com posição defensiva básica deslocamento defensivo relação de afastamento-aproximação defensiva face à proximidade da ao cesto posição de sobremarcação fechada posição de sobremarcação aberta atacante com Condicionante introdução à limitação da acção do atacante posição defensiva com definição de objectivos: posição dos apoios, acção dos braços Nível II atacante sem Orientada iniciação ao conceito de ajuda defensiva noção de lado da e lado da ajuda (referências abstractas do campo: linha cestocesto; prolongamentos da linha de lance livre) Quadro 2. Comportamentos de jogo desejados e indesejados associados ao ensino da defesa de acordo com as três etapas básicas de evolução dos níveis de jogo. ETAPA DEFESA COMPORTAMENTOS DESEJADOS COMPORTAMENTOS INDESEJADOS cada um ao seu acompanhamento do atacante entre a roubar a atacante com e o cesto interferir no drible ajustamento da distância face à tentativa interferir na tentativa de lançamento de aproximação do atacante sobre o intervenções sobre a de outros Condicionada defensor defensores que não o responsável pelo manutenção da distância entre o defensor atacante com e o atacante: 2 passos, 2 braços Estruturação do Jogo Anárquico Nível I Nível II atacante sem Livre atacante com Controlada atacante sem Diferenciada atacante com Condicionant e atacante sem Orientada situar-se entre a, o cesto e o atacante directo manter-se sempre no respeito pela defesa do seu par atacante aproximação do defensor face ao portador da acompanhamento e ajustamento face ao portador da permitir a intervenção sobre a se o cuidado com a protecção da não for mantido opôr ao lançamento sem salta, respeitando a verticalidade do atacante ver a e o atacante em simultâneo interromper linhas de passe que permitam recepção perto do cesto (cortes) abrir e fechar a marcação consoante a aproximação do atacante quer da quer do cesto avanço de um apoio em relação ao outro, convidando um lado do campo braço do apoio avançado na, braço do apoio recuado no passe reacção de acompanhamento do jogador com, face às mudanças de velocidade e direcção dominar o espaço numa primeira fase através do ganho da posição com os apoios iniciação ao ressalto defensivo após defesa do lançador ajustamento permanente da posição no sentido de ver a e o atacante defender a se esta se aproxima do cesto e o defensor da foi ultrapassado incidir na ida à ajuda ganhando a posição introdução ao ressalto defensivo no lado da e contrário ao da abandonar a ideia do cada um ao seu ficar sobre o portador da, fixando situações de 2X1 roubar a se para isso tiver que perder o enquadramento não adequar a distância nem a posição ao drible saltar desequilibradamente para opor ao lançamento permitir contactos exagerados e despropositados na tentativa de manter o triângulo perceptivo atacar a, querendo roubá-la sem antes ganhar a posição de enquadramento defensivo defender em pé dar uma distância exagerada ao portador da ter iniciativas despropositadas face à fobia de querer roubar ou desarmar o lançamento não ajudar desarmando o lançamento ou imediatamente querendo roubar a não permitir que o atacante se aproxime do cesto a uma distância que a sua recuperação não seja possível manifestando indiferença no ajustamento posicional consoante a aproximaçãoafastamento do atacante face à e ao cesto

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