O PROJETO DE FUNDAÇÃO ESTATAL

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1 O PROJETO DE FUNDAÇÃO ESTATAL Resumo e comentários111[1] Subseção DIEESE CUT Nacional1[2] Introdução: O Projeto de criação da figura jurídica da Fundação Estatal é fruto do trabalho de um grupo interministerial constituído pela Portaria nº 1.643/2006. Este Projeto requer Lei Complementar para a sua aprovação, estabelecendo as áreas de atuação das fundações estatais. A lei também deverá prever, dentre outros, aspectos básicos sobre sua direção e administração, sobre o contrato de gestão a ser firmado com o Poder Publico, para pagamento pelas atividades e serviços públicos que forem contratados. 3[1] Texto elaborado a pedido da Secretaria Nacional de Organização da CUT. 18/6/2007, coordenada pela Secretária Denise Motta Dau. 4[2] Equipe técnica da Subseção DIEESE-CUT responsável pelo estudo: Fausto Augusto Junior, Jefferson José da Conceição e Patrícia Toledo Pelatieri. Colaboraram também os advogados Renan Arrais (CUT Nacional) e Maria da Consolação Vegi da Conceição (ex-advogada do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC). 1

2 Na síntese do projeto disponibilizada pelo governo, assume-se que as fundações estatais deverão atuar em setores nos quais o Estado não detém a exclusividade, mas atua de forma concorrente com a livre iniciativa em áreas como as de saúde, educação, cultura, esporte e pesquisa científica, entre outras. Isto por si só já traz um forte conteúdo de polêmica para o projeto. O regime jurídico de pessoal da fundação estatal proposto é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), observadas as restrições impostas aos órgãos e entidades públicas, ainda que de direito privado, pelo art. 37 da Constituição. O ingresso seria por concurso público de provas ou de provas e títulos, mas os concursados não se beneficiariam da estabilidade assegurada no art. 41 da Constituição Federal (CF), pois se equiparam aos trabalhadores da iniciativa privada. O financiamento da Fundação Estatal não integra o Orçamento da União. Entretanto, os recursos que custearão a prestação de serviços ocorrerão por meio de um Contrato de Gestão com os órgãos públicos superiores. Esse modelo prevê também a criação de um conselho curador que será composto majoritariamente por representantes do governo. Segundo os formuladores, o objetivo principal é dar mais autonomia, agilidade, flexibilidade e responsabilidade ao Estado. A seguir, apresenta-se uma síntese tópica e esquemática do projeto. Mais adiante são sugeridas algumas considerações preliminares para a reflexão e discussão do projeto pelas entidades sindicais do setor e pela CUT. O PROJETO DE FUNDAÇÃO ESTATAL: A VISÃO DO GOVERNO Conceito histórico de Fundação Está relacionado com o espírito de filantropia e solidariedade 2

3 No setor público brasileiro, há referências às fundações públicas, como modalidade de descentralização e especialização funcional da administração, a partir da década de 1940 Doutrina brasileira Define a fundação como pessoa jurídica oriunda do direito privado. Fundações instituídas Poder Público pelo De acordo com Eduardo Szazi: Fundação é um patrimônio destinado a servir, sem intuito de lucro, a uma causa de interesse público predeterminada, que adquire personificação jurídica por iniciativa de seu instituidor Tem como características básicas a figura do instituidor, o fim social da entidade e a ausência de fins lucrativos. Existem duas espécies: fundação pública (ou autárquica) e a fundação privada. A fundação pública integra a administração pública indireta. Passou a desempenhar um papel mais participativo na sociedade, no que se refere à prestação de serviços públicos em setores nos quais o Estado não detém a exclusividade, mas atua de forma concorrente com a livre iniciativa em áreas como as de saúde, educação, cultura, esporte e pesquisa científica, entre outras. Historio legislativo É regida por regras do código civil, em similaridade às demais organizações de direito privado, inclusive no que se refere às obrigações civis, comerciais e trabalhistas Código Civil disciplina sobre as fundações. Decreto lei 200/1967 integrou as fundações públicas à esfera da administração pública indireta (...) com expressa menção à sua personalidade do direito privado; 3

4 O decreto-lei 900/1969 subtraiu as fundações do rol das entidades da administração pública. Posteriormente, o Decreto 2299/1986 reintegrou as fundações instituídas por lei federal ou mantidas pela União na administração pública indireta. Lei nº 7596/87: manteve regime privado e exclui a fiscalização prevista no Código Civil Decisão do STF abrindo possibilidade para 2 formas de fundação: privada e pública. São públicas quando: é instituída pelo Poder Público; a gestão de serviço é estatal; submete-se ao regime administrativo dos Estados-membros. CF 1988: consagrou a fundação pública: restrições administrativas, orçamentárias e financeiras. Emenda Constitucional 19/98: alterou o inciso XIX, do artigo 39 da CF: Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de atuação. Alguns doutrinadores entendem que esta emenda jogou uma pá de cal sobre a discussão da fundação ter ou não personalidade jurídica de direito privado. Somente as autarquias serão criadas por lei. As demais entidades serão apenas autorizadas pela lei. Órgão responsável Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SEGES no governo federal pela concepção dos modelos de gestão 4

5 pública Início dos debates no interior do SEGES Objetivo Propor um modelo institucional - fundação estatal adequado à: 1. atividade de caráter social não exclusiva do Estado e que concorrem com a iniciativa privada; Fundação (F.E.) Estatal 2. maior autonomia e flexibilidade de gestão: a) processos de aquisição de bens e serviços b) incorporação tecnológica c) contratação d) estrutura de carreira e remuneração da força de trabalho 1. Áreas de atuação: a) atividades não exclusivas do Estado: educação, assistência social, saúde, ciência e e tecnologia, meio ambiente, cultura, desporto e previdência complementar de servidores públicos; b) atividades sem finalidade lucrativa; c) atividades de caráter social; d) atividades em que o Estado atua de maneira concorrente com o particular. Obs.: não atuará nas áreas que exige o uso do poder de autoridade do Estado. 2. Pessoa jurídica de direito privado. a sua criação depende da autorização da lei;. adquire personalidade jurídica com a sua inscrição dos atos constitutivos no Cartório de 5

6 Pessoa Jurídica;. aplicação mista de normas do direito privado e público (com menor prevalência da segunda);. estatuto (ato do Poder Executivo). 3. Vínculo institucional: a) ministério, órgão ou entidade da administração pública indireta; Autorização legislativa b) sujeita-se às macro-orientações do governo e à política setorial Será enviado projeto de lei complementar que regulamenta a figura jurídica da fundação estatal. Necessariamente será enviado projeto de lei específico para a criação de cada uma das fundações. Deverá constar na lei que autorizar a criação da fundação estatal: a) o patrimônio público e sua personificação b) finalidade/objetivo institucional c) patrimônio transferido ou doado d) fontes de receitas e) direção e contrato de gestão com o poder público 6

7 Agentes da F.E Os agentes serão contratados da seguinte forma: a) concurso público b) empregados públicos (regime CLT) Patrimônio da F.E. Os agentes terão responsabilidade pública. Natureza: patrimônio público personalizado segundo as regras do direito privado para prestar serviço público. * Espécies: móveis, imóveis, valores, direitos, etc. Aquisição: a) na lei que autorizar a criação, pode ser prevista a cessão gratuita de bens do setor público, para o exercício da sua finalidade; b) aquisição com a própria receita c) doados Fontes de Receita da F.E. Alienação (venda): poderá ser alienado os bens de acordo com o que estiver previsto no contrato de gestão (observado o processo de licitação). 1. Contrato de prestação de serviço para o Estado (com base no contrato de gestão); 2. Prestação de serviços: pode prestar serviços a terceiros, desde que não seja da mesma natureza a que presta ao serviço público; 7

8 Autonomia orçamentária, financeira gerencial e 3. Aplicações no mercado financeiro 4. Convênios e parcerias para pesquisa 5. doações Obs.: A F.E. não pode cobrar taxa aos usuários do serviço. 1. Não integra o orçamento geral da União; 2. Apenas recebe do Estado pela prestação do serviço; 3. O contrato deve fixar metas de desempenho; 4. Não tem recursos assegurados no orçamento fiscal, mesmo para folha de pagamento (diferentemente das empresas estatais); 5. Há controle apenas dos resultados; 6. Publicidade e transparência dos contratos: a lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre a forma de apresentação destes contratos na lei orçamentária anual. 7. Tem sistema de administração próprio de pessoal, compras, orçamento e serviços gerais. Não adota aqueles fixados para a administração pública, ou seja, não tem licitação, por exemplo. 8. Estão fora dos sistemas: SIAPE, SIASG, SICAF, SIORG, SIAFI, SIDOR, etc. 9. As fundações estatais não estão sujeitos à Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101). 8

9 Gestão de pessoal 1. Regime jurídico: celetista; 2. Admissão: concurso; 3. Ausência de estabilidade; 4. Adoção de medidas de avaliação de desempenho; 5. Acordos Coletivos: possibilidade da sua realização; data base única, com os reajustes mínimos fixados conforme a categoria preponderante na fundação; 6. Plano de cargos e salários: cada F.E. terá o seu próprio plano, fixado no seu estatuto, prevendo: atribuições, a estruturação, a classificação e o salário; 7. Empréstimo de servidores públicos, com a correspondente compensação do salário no pagamento da prestação de serviços da fundação; 8. A lei poderá fixar o % máximo com gasto de pessoal, e exigir um % para requalificação profissional. Contrato de gestão 1. Fixação de metas; 2. Celebração com o órgão ou entidade do Poder Público incumbido da supervisão (comissão de acompanhamento) 3. pagamento: condicionado ao cumprimento das metas 9

10 4. sistemática de avaliação: cabe à lei autorizar a criação da fundação e dispor sobre aspectos gerais. Imunidade tributária 1. Isenção do pagamento de impostos sobre: patrimônio, renda e serviços; desde que relacionados à sua finalidade social; 2. Isenção do pagamento da seguridade social Esta isenção será dada mesmo se os dirigentes destas entidades forem remunerados, exceto os conselheiros. Isso é vedado atualmente pela Lei nº 9.532/97. Licitação 1. Será observada a licitação nos contratos da fundação; 2. Poderá ser adotado regulamento próprio, conforme previsto no artigo 119. da Lei nº 8.666/93. Penhora de bens 1. Poderá ser penhorado nas execuções judiciais; Sistema Governança de 2. Depositário é um diretor que apresentará uma programação de pagamento dos débitos; 3. Recorrerá ao Poder Público quando a penhora recair sobre todo o patrimônio. 1. Conselho Curador/Administrativo: a) representação majoritária do Governo (natos); b) presidente é o titular do órgão ou entidade do Poder Público responsável pela 10

11 supervisão; c) participação obrigatória de representantes da sociedade civil e dos empregados; d) podem ser remunerados 2. Diretoria Executiva: a) responsável pela gestão técnica, patrimonial, financeira e assistencial; b) pode ser ou não empregado da F.E. c) presidente: nomeado pelo Ministro do Estado. 3. Conselho Fiscal: controle interno 4. Conselho Consultivo Social: a) consultivo (informar e orientar); b) subordinado ao Conselho Curador; c) representantes da sociedade civil (usuários); Controle Interno e Externo d) outros com interesses nos serviços da entidade. 1. Controle interno: a supervisão é exercida pelo órgão ou entidade que estiver inserida a sua atividade 11

12 2. Controle externo: a) Tribunal de Contas (do respectivo órgão supervisor), Ministério Público Extinção da F.E. 1. Por ato do Estado: criação, modificação e extinção. 2. O patrimônio ou legado será incorporado ao do Estado. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES PARA A REFLEXÃO 1. SUS e controle social O projeto da fundação estatal sustenta que o modelo é próprio para a atuação do Estado em áreas que não lhe são exclusivas, ou seja, onde não é requerido o exercício do seu poder de autoridade, como a saúde, a educação, esporte, turismo, tecnologia, assistência social, dentre outras. No entanto, é possível desde logo questionar esta perspectiva bastante restrita da atuação exclusiva do Estado vinculado ao seu poder de autoridade. A saúde e a educação, por exemplo, são áreas que, embora não sejam exclusivas da atuação do Estado, pressupõem que as entidades públicas e privadas atuem de modo menos concorrencial do que complementar. Na saúde, esta complementaridade é expressa na Constituição Federal, quando esta se refere à construção e o funcionamento do Sistema Único de Saúde. Assim, pode existir um latente conflito entre a difusão das fundações estatais e os princípios do SUS. Um exemplo é o do controle social, cuja previsão nas fundações estatais é bem distinta dos mecanismos atualmente existentes no SUS. Não está prevista, na composição do conselho curador das fundações, a representação de usuários, o que contraria os princípios do SUS. 12

13 Cabe indagar sobre a hipótese do contrato de gestão (metas, etc) não atender as necessidades dos usuários. Pergunta-se, a quem será atribuída responsabilidade? O Poder Público poderá ser responsabilizado? No caso da saúde, se o Estado não puder ser responsabilizado, isso também colide com os princípios da universalização e da integralização da saúde no SUS. 2. Concurso público e estabilidade De acordo com o projeto, haverá necessidade de concurso público para a contratação dos agentes das fundações estatais. Esses agentes serão empregados públicos, regidos pela CLT. Esses empregados não possuirão estabilidade no emprego. Poderão ser dispensados, recebendo apenas o FGTS e sua respectiva indenização5[1]. Por outro lado, estarão amparados por acordos ou convenção coletiva. Todos os empregados da fundação deverão ter apenas uma data base e o reajuste será pelo menos o mínimo fixado pela categoria preponderante. Estas vantagens são apregoadas, no projeto do governo, como contrapartidas do fim da estabilidade. Sabendo-se que a fundação deverá prestar serviços somente para o poder público, pode-se perguntar se isto não significa também responsabilidade do Estado com relação aos trabalhadores da fundação. Afinal, o que diferencia o empregado da fundação do servidor público? 6 [1] De acordo com a súmula nº 390, II, do TST, a estabilidade constitucional não se aplica aos empregados públicos. Apenas aos agentes públicos que são servidores públicos com cargos de provimento efetivo. 3. Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) Cada fundação estatal terá o seu próprio plano. Este plano será fixado no seu estatuto e disporá sobre: atribuições, a estruturação, a classificação e o salário. Há que se ressaltar que, mesmo assim, o PCCS terá que observar o teto7[1] previsto na CF e as limitações em relação à ascensão funcional. Isto se deve ao fato da natureza pública da fundação que será mantida com dinheiro público. 13

14 É importante mencionar que a administração pública poderá ceder servidores públicos para estas fundações, mediante abatimento no contrato. Poderão ocorrer casos em que existirão diferenças de remuneração para o mesmo serviço. Como se resolverá esta questão? Cabe dizer que é bastante questionável a adoção do regime celetista para os funcionários, ainda que por concurso público e face à possibilidade dos funcionários estatutários que já fizerem parte do quadro e optarem por permanecer na instituição terem o direito a um complemento salarial que os equiparará aos novos (complemento este que, no entanto, não será integrado ao salário). Um dos argumentos reside em que o regime celetista favoreceria a instalação de planos de carreiras, cargos e salários. Entretanto, este argumento se esvazia quando se sabe que uma das principais reivindicações dos servidores públicos hoje é o Plano de Carreira, com diretrizes já construídas no âmbito do Sistema Único de Saúde e em adiantada discussão no ensino superior. Outra questão é: se a natureza pública da fundação está baseada no concurso público, as limitações existentes hoje aos planos de carreira do setor público - ascensão funcional, por exemplo - serão as mesmas? 8[1] Limite constitucional (art. 37, XI, CF): no município, o subsídio do prefeito; nos Estados, o subsídio do Governador; na União, os dos Ministros do STF. 4. Contribuição para a seguridade social As fundações gozarão de imunidade tributária sobre o patrimônio, renda ou serviços e serão isentas da contribuição da seguridade social. Entretanto, se o regime é de CLT (por conseguinte, cobertos pelo Regime Geral da Previdência - RGP), o que justifica a não contribuição patronal? Pode ser que o órgão a ser onerado seja o Tesouro, uma vez que este terá que aportar o recurso no orçamento da seguridade social. No caso da extensão das fundações para estados e municípios, a União arcará com a despesa patronal de previdência, cobrindo a isenção dos estados e municípios. 5. Orçamento Os recursos orçamentários provêm: a) dos contratos com a administração pública; b) da prestação de serviços para terceiros; c) dos convênios e parcerias para pesquisa; d) das aplicações financeiras; e) de doações. 14

15 Uma vez que as fundações são computadas no orçamento público como prestação de serviço, ficam fora dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, o projeto está em consonância com o PLP 01, que limita os gastos das despesas com o funcionalismo público. Isto porque as fundações permitirão a realização de gastos com o pessoal fora da referida limitação. Assim, os recursos orçamentários das fundações estatais não estarão assegurados no orçamento fiscal e tampouco o da seguridade. Nem mesmo os recursos da folha de pagamentos estarão garantidos. Cabe ressaltar, ainda, que as principais receitas da fundação serão de natureza orçamentária e pública, porém, sem os controles inerentes ao trâmite orçamentário público. Há dúvidas quanto à participação do Legislativo e dos Tribunais de Contas no controle dos gastos da fundação. Tendo em vista a autonomia orçamentária e financeira das fundações, será preciso a constituição de mecanismos muito eficazes de acompanhamento dessas entidades, uma vez que o Estado não pode intervir nas questões econômicas. No caso de um endividamento da fundação ou da mesma não ter capacidade de financiar seus custos (pessoal, principalmente) quem se responsabiliza? O projeto diz que a fundação estará sujeita ao controle estatal para que a vontade do ente Público que a instituiu seja cumprida, através do contrato de gestão. A questão que fica é quais os mecanismos mais apropriados para o acompanhamento deste contrato? Em caso de não cumprimento do contrato, quais as possibilidades do Estado em faze-lo cumprir? 6. Isenções fiscais No caso dos Estados e Municípios criarem suas fundações estatais, o custo patronal da seguridade recairá todo no orçamento da União, uma vez que seus trabalhadores estão vinculados ao Regime Geral da Previdência. Ou seja, a fundação estatal será na prática uma forma de transferência dos custos previdenciários de Estados e Municípios para a União. 7. Licitação 15

16 É necessária a licitação nos moldes da administração pública. O projeto, embora não detalhe, prevê que poderá ser adotado regulamento próprio, com normas específicas para a fundação, conforme previsto atualmente na lei de licitações9[1]. 8. Patrimônio e Passivos O projeto prevê que, no ato da constituição da fundação, há a possibilidade da administração pública ceder gratuitamente os bens públicos destinados àquelas atividades. Assim, os bens públicos passam a incorporar o patrimônio da fundação. Ele também assegura que todos os bens da fundação são passíveis de penhora em eventuais execuções judiciais. Neste aspecto, cabe considerar que poderá existir uma dilapidação do patrimônio público, caso esta fundação não consiga manter-se financeiramente. 10 [1] Lei nº 8.666/93, artigo 119. Além disso, o projeto menciona que, no caso de todo o patrimônio estar penhorado, a fundação poderá socorrer-se do Governo. Mas não esclarece qual será este socorro que a administração pública dará nestes casos. A lei que autorizar a instituição da fundação pode permitir a cessão gratuita de bens públicos. A questão é: em sendo a fundação pessoa jurídica de direito privado com autonomia orçamentária e financeira, o gestor pode dispor dos bens como quiser? Segundo o projeto, o ato da instituição da fundação, pelo Poder Público, não é irrevogável... A fundação estatal pode ser extinta ou modificada a qualquer tempo, a partir de alterações na sua lei instituidora. Pergunta-se: em que condições isso pode ocorrer e quem ficará com o passivo trabalhista? 9. Alguns elementos eventualmente positivos O projeto prevê que, por meio do contrato de gestão, a administração pública poderá fixar metas de desempenho das fundações, que é modelo de gestão almejado para toda a administração pública. Para alguns, trata-se de uma alternativa pública às chamadas Organizações Sociais (OSs) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs). Pode-se, em suma, concluir que o tema é bastante polêmico e complexo. São extensos seus efeitos. Assim, a constituição de um grupo de trabalho multidisciplinar, no âmbito da CUT Nacional, para aprofundamento do debate, 16

17 elaboração de análises e propostas para o tema, é fundamental para a intervenção da entidade, seja junto ao governo, seja no Congresso Nacional QUADRO COMPARATIVO DAS FORMAS JURÍDICO-INSTITUCIONAIS Relação com a Adm. Pública Personalidade Jurídica Normas de Direito Público Financiam. / fomento Autonomia e finan. Supervisão Ministerial orc. Órgão Ad. Direta Administr. Direta Direito Público Regime Administ. Direto do OGU Nenhuma Das atividades do orgão Autarquia Fund. Pub. Administr. Indireta Direito Público Regime Administ. Direto do OGU Financeira Das atividades da entidade Fundação Estatal Administr. Indireta Direito Privado Regime Administ. Mínimo Contrato de Gestão Orçament. e financeira Das atividades da entidade Empresa S/A Administr. Indireta Direito Privado Regime Administ. Mínimo Orçament. Investiment.PDG Orçament. e financeira Das atividades da entidade OS OSCIP Não é administr. Pública Direito Privado Não observa C. Gestão Termo de Parceria Orçament. e financeira Do contrato de Gestão ou Termo de Parceria SSA Não é administr. Pública Direito Privado Não observa Subvenção Contribuiç. Parafiscais Orçament. e financeira Supervisão finalistica Fund. Apoio e outros Não é administr. Pública Direito Privado Não observa Convênio Orçament. e financeira Do convenio Não Não Não LRF Observa Observa Não observa Não observa observa observa observa Da aplicação Da Da Da gestão Da gestão Da gestão Da gestão e dos dos recursos aplicação aplicação Controle interno e dos e dos e dos resultados da do contrato de dos dos e externo resultados resultados resultados entidade Gestão/Termo recursos recursos do do órgão da entidade da entidade de Parceria para fiscais convenio Fonte: Tabela extraída da publicação Projeto Fundação Estatal: principais aspectos. Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SEGES. 17

18 Quanto ao Regime Administrativo Regime de Emprego Licitações Contratos Imunidade Tributária e Órgão Ad. Direta Autarquia Fund. Pub. Fundação Estatal Empresa S/A OS OSCIP SSA Fund. Apoio e outros Estatutário Estatutário CLT CLT CLT CLT CLT Lei Lei Tem imunidade Penhorabilidade Impenhorabilidade Sistema Governança de Singular Tem imunidade Impenhorabilidade Singular Lei Regulam. próprio Em alguns casos Sistema especial de penhora Colegiado Part. Lei Regulam. próprio Regulam. próprio Regulam. próprio Não tem Tem imunidade Tem imunidade Penhorabilidade Impenhorabilidade dos bens públicos Penhorabilidade Livre Em alguns casos Penhorabilidade Colegiado Colegiado Colegiado Colegiado Social Fonte: Tabela extraída da publicação Projeto Fundação Estatal: principais aspectos. Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SEGES. 10. Anexo Constituição Federal: artigos 37 e 41...Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 18

19 ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 19

20 Poder Legislativo e o sub-sídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, ) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de 20

21 sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento) XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 21

22 pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal. 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.(incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Or gânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 22

23 centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 23

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