A IMAGEM DO FEMININO NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: ESTUDOS DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A IMAGEM DO FEMININO NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: ESTUDOS DE CASO"

Transcrição

1 CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA JULIANA ACIOLY LIMA A IMAGEM DO FEMININO NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: ESTUDOS DE CASO FORTALEZA 2008

2 JULIANA ACIOLY LIMA A IMAGEM DO FEMININO NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: ESTUDOS DE CASO Monografia apresentada à banca examinadora dos trabalhos de conclusão curso de graduação da Faculdade 7 de Setembro como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social Publicidade e Propaganda. FORTALEZA 2008

3 JULIANA ACIOLY LIMA A IMAGEM DO FEMININO NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: ESTUDOS DE CASO Monografia apresentada ao curso de Comunicação Social da Faculdade 7 de Setembro, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel, com habilitação em Publicidade e Propaganda. Data de Aprovação: BANCA EXAMINADORA Assinatura: Prof. Dr. Paulo Germano Barrozo de Albuquerque Orientador Assinatura: Prof. Ms. Leonardo Paiva Macêdo Membro Assinatura: Profa. Ms. Ana Paula Rabelo Membro

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a algumas pessoas. Primeiro, a minha mãe, que sempre acreditou em mim, no meu potencial e foi a primeira que me deu apoio a fazer esse curso, enquanto muitos diziam que não valia à pena, e que também pagou meu curso com muito esforço e carinho. Dedico ao meu pai, que sempre esteve ali do meu lado quando eu precisasse. Também dedico a todas as pessoas da minha família que de alguma forma me ajudaram a conceder o meu trabalho, em especial a Tia Silvana e a minha avó Ivone, que sempre me perguntava se eu já tinha terminado. Aos meus primos, Lucas e Pedro, pois quando ia dormir na casa deles, eles me deixavam estudar, mesmo que às vezes também não deixavam, pois a gente ficava horas conversando. Dedico também a minha irmã, que me ajudava em dizer palavras bonitas quando meu vocabulário já estava esgotado. Não posso esquecer também de agradecer ao meu namorado, Elias, por seu companheirismo e amor, me dando forças, quando eu achava que não ia dar tempo, e entendendo o tempo que eu passava estudando sem lhe dar atenção.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor Paulo Germano, que aceitou essa difícil tarefa de ser meu orientador, compreendendo os meus atrasos, as minhas faltas na orientação, tirando as minhas dúvidas, me tranqüilizando quando achava que não ia dar tempo. Agradeço simplesmente por toda a sua paciência e dedicação comigo. Agradeço também ao professor Leonardo Paiva, pois ele me ajudou na escolha inicial do tema da monografia. Enfim, agradeço a todos que de alguma forma me ajudaram na execução desse trabalho.

6 RESUMO LIMA, Juliana Acioly. A imagem do feminino na publicidade contemporânea: estudos de casos. Fortaleza, Monografia Publicidade e Propaganda Faculdade 7 de Setembro. Este trabalho visa discutir a imagem do feminino no campo publicitário, com o objetivo de descobrir qual o papel da mulher na publicidade, de como ela é vista nas propagandas atuais e também antigas, utilizando análises de propagandas, em especial de cervejas. Para isso, o trabalho foi dividido em 3 capítulos. No primeiro, procurou-se discutir primeiro a sociedade de consumo, visto que se precisava de um embasamento teórico para entender como se deu o processo de consumo nas pessoas. Foi visto também nessa parte, o conceito de Indústria cultural, para complementar ainda mais o capítulo. O segundo, visou apresentar a imagem da mulher na publicidade e como se deu o movimento feminista, quais suas características e influência para a sociedade contemporânea. Por fim, no terceiro capítulo, é feita uma análise de propagandas de cervejas que utilizam à imagem da mulher, como um objeto de consumo ou coisa. Palavras-chave: publicidade, propaganda, mulher, cerveja.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I A SOCIEDADE DE CONSUMO ORIGEM A SOCIEDADE DE CONSUMO NA VISÃO SOCIOLÓGICA INDÚSTRIA CULTURAL E SOCIEDADE DE CONSUMO CAPÍTULO 2 - A IMAGEM DA MULHER NA PUBLICIDADE O FEMINISMO A MULHER NAS DÉCADAS DE 70 E A MULHER NA DÉCADA DE CAPITULO 3 ANÁLISES DE PROPAGANDAS CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA

8 INTRODUÇÃO A indústria cultural foi um processo que resultou na crescente mercantilização das formas culturais, ocasionadas pelo surgimento das indústrias de entretenimento na Europa e nos Estados Unidos no final do século XIX e inícios do século XX. Tais bens culturais produzidos por estas indústrias são planejados e manufaturados de acordo com os objetivos capitalistas que buscam por lucro, eles não surgem espontaneamente das próprias massas, são planejados para o seu consumo. (THOMPSON, 1995). Mesmo fora da procura de lucro, todo sistema industrial tende ao crescimento, e toda produção de massa destinada ao consumo tem sua própria lógica, que é a máquina de consumo. A indústria cultural não escapa a essa lei. Mais que isso, nos seus setores os mais concentrados, os mais dinâmicos, ela tende ao público universal. (MORIN, 1997, p.35) Para Horkheimer e Adorno (apud THOMPSON, 1995), o desenvolvimento da indústria cultural faz parte de um processo de crescimento nas sociedades. Tal processo faz com que os indivíduos se tornem menos capazes de serem independente e sempre mais dependente dos processos sociais podendo ter ou não controle. Em vez de fazer com que esses indivíduos tenham seu próprio pensamento, sua individualidade, esse novo universo faz com que os indivíduos consumam bens padronizados. A indústria cultural, fruto do desenvolvimento capitalista, trouxe a mercantilização do erotismo e da sensualidade, utilizando o desejo e o sonho como principais ingredientes para obtenção do lucro. Com esse objetivo, imagens eróticas e linguagem ambígua invadem todos os meios de comunicação de massa, e os anúncios publicitários são constituídos de ícones sexuais que apelam ao consumo. (JORDÃO,2005: n.p.). A publicidade faz com que consumidores sejam um objeto que ela pode brincar da maneira que quiser, seduzindo-os, fazendo com que eles consumam descontroladamente. Para Grillo (2006), a mulher está enquadrada em dois tipos de propaganda: a de consumidora, por decidir a compra, podendo se identificar com a modelo ou atriz e este ser o grande trunfo para a 1

9 decisão de compra, se sentir parecida com a modelo ou atriz em questão. O segundo tipo é a da mulher ser utilizada em propagandas, atraindo o desejo dos consumidores, ocasionando assim a compra de produtos e mais lucros para as empresas. Os anúncios publicitários, ao exporem atraentes modelos, provocam não só o desejo masculino para a aquisição do produto, como o público feminino, pois, quando entra em jogo a magia da sedução, a mercadoria confunde-se com a imagem feminina, objeto de desejo masculino e figura a ser copiada pela mulher. É como se o homem, ao adquirir o produto, estivesse mais próximo de celebridades televisivas (...). (JORDÃO,2005: n.p.) Isso acontece nas propagadas de cerveja, onde na cerveja são vistas as qualidades da modelo, sendo esta gostosa, atraente, faz com que os consumidores relacionem os fatos e como conseqüência o consumo. Essa utilização das mulheres em anúncios publicitários de cerveja não só fazem com que as empresas obtenham lucro, mas nos faz ver uma outra face da mulher. Uma mulher sem sentimentos, sem essência, sem ideais. Onde está sua pureza? Seu orgulho? Seu valor? A publicidade vem destituindo o papel feminino na sociedade, sujeitando a mulher na condição de objeto e esta acaba aceitando isso de forma clara para sentir-se aceita perante a sociedade. Usando a mulher como isca, esta se vê reduzida à aparência e a representação de papéis. Destituída de direitos, essência, subjetividade, idéias e valores, aceita o jogo para se sentir mais importante perante a sociedade. A aceitação desse jogo mostra tanto o machismo do homem quanto o da mulher, já que esta aceita a submissão e, portanto a humilhação, de forma tácita, ao comprar os produtos que são vendidos desta forma. (GRILLO, 2006: n.p.) Hoje a mulher participa ativamente do mercado consumidor de cerveja. Antes elas só decidiam o poder das compras do lar, das roupas dos filhos e maridos e hoje elas também bebem cerveja. Com isso, as propagandas de cerveja utilizam as mulheres em mesas de bares, donas de bares, consumindo cervejas, etc. 2

10 A mulher-objeto 1, objeto de divertimento, de prazer e de luxo, seria, de algum modo, a vítima do cinismo desfrutador de um homem. É o reino do novo ídolo da cultura de massa: não a deusa nua das religiões antigas, não a madona de corpo dissimulado do cristianismo, mas a mulher seminua, em pudor impudico, a provocadora permanente.(morin, 1997, p. 122) Assim, a figura feminina serve como um instrumento de venda de produtos, em nosso caso a cerveja. E a propaganda tem captado isso, e cada vez mais a mulher vem sendo utilizada. No primeiro capítulo, falaremos dos conceitos dados por Lívia Barbosa sobre como se deu a sociedade de consumo. Ela fará um estudo sobre diversos conceitos de sociólogos e estudiosos, sempre fazendo a sua crítica. O estudo da sociedade de consumo é muito importante nesse primeiro passo, pois é a partir dele que iremos entender o porquê que as pessoas passaram a consumir, escolhendo objetos pelo prazer. Toda essa análise será baseada na obra da autora chamada Sociedade de consumo. No segundo capítulo, entraremos no conceito da imagem da mulher na publicidade, de como ela é vista perante aos olhos da sociedade, se ela é explorada pela mídia ou se ela vista de forma natural de ser mulher feminina. No decorrer deste capítulo, faremos uma breve pausa para discorrer como se deu o movimento feminista, na procura de entender os conceitos dados à mulher hoje, complementando com a análise de algumas propagandas. Basearemos-nos nos artigos reunidos na obra de Maria Inês Ghilardi Lucena, chamada de Representações do feminismo. Por fim, no terceiro capítulo, analisaremos algumas propagandas de cervejas, com o objetivo de responder aos nossos questionamentos, explanaremos também alguns dados sobre o mercado de cerveja em Fortaleza, para assim concluirmos nosso trabalho. 1 Conceito utilizado por Morin em seu livro Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo. V.1. onde a mulher é definida como um objeto, uma imagem que provoca o desejo masculino, atribuindo à mulher suas condutas sedutoras. 3

11 1. CAPÍTULO I - A SOCIEDADE DE CONSUMO 1.2 A ORIGEM Lívia Barbosa, em seu livro Sociedade de consumo, faz um estudo sobre os conceitos de diversos autores acerca da sociedade de consumo, quais são suas características e qual sua influência na sociedade contemporânea. Para entender melhor como se deu o processo de origem da sociedade de consumo, na qual há muitas controvérsias sobre as origens históricas, a autora dividiu inicialmente em duas etapas: quando ocorreu e o que mudou. Em meados da década de 1980, historiadores começaram a expor novas leituras para antigos dados históricos, fazendo assim uma revisão da importância da Revolução Industrial no surgimento da sociedade contemporânea. O que se coloca em questão é o surgimento de uma Revolução do Consumo e Comercial que teria acontecido bem antes da Revolução Industrial e foi um ingrediente importante para a modernidade e modernização ocidental. Assim, em relação a historiografia tradicional, esse revisionismo confronta-o com novas questões. Uma questão, por exemplo, é de que como a industrialização poderia ter ocorrido em bases capitalistas sem a existência prévia de uma demanda adequada para a produção?. (BARBOSA, 2004, p. 15). Outro fator importante destacado pela autora e que vale ressaltar é que as grandes invenções tecnológicas relacionadas à Revolução Industrial ocorreram depois da explosão do consumo. Então, pode-se concluir que não foram as invenções tecnológicas que influenciaram as pessoas a consumirem mais. As principais invenções mecânicas da indústria de tecidos, cabeça de lança da industrialização, só apareceram a partir da década de 1780, embora a indústria de roupas já funcionasse a pleno vapor, fundada no trabalho externo ou doméstico dos artesãos, permanecendo com essa estrutura produtiva até a década de O mesmo se refere a indústria de brinquedos, cujas inovações tecnológicas só vieram a afetá-la depois de plenamente estabelecida. Podemos concluir, portanto, que não foram essas invenções que criaram as condições materiais para as pessoas consumirem mais. (BARBOSA, 2004, p.15-16) 4

12 Para a autora, o lado econômico desse debate entre produtivistas e os que acreditam que houve uma Revolução do Consumo antes da Revolução Industrial assume ou que as pessoas são insaciáveis pelo consumo, ou que existe uma tendência natural a consumir, que faz com que qualquer aumento no salário ou na renda seja destinado a compra de mais bens e mercadorias. Com base nesses pressupostos, a preocupação dos estudiosos se volta para a investigação de como essas diferentes maneiras e outras puderam afetar o consumo. Entretanto, esse lado econômico não consegue e nem está interessado em explicar a origem dessa insaciabilidade e nem dessa propensão natural a consumir. Tais idéias são compartilhadas por Keynes e Marx e todos os economistas até hoje. Para eles, essas idéias são aspectos psicológicos do ser humano e que não seria o papel da economia investigar, mas apenas constatar. Essa constatação, contudo, nunca se baseou em qualquer evidência empírica, apenas na preferência cultural ocidental recente em destinar ao consumo de bens e mercadorias todo aumento da renda. Ao contrário, a insaciabilidade, que constitui uma das características da sociedade de consumo moderna, é o resultado de um processo histórico, no interior do qual podemos observar transformações que começaram a se delinear nos dois séculos anteriores ao XVII, quando atingem o seu apogeu e se consolidam.(barbosa, 2004, p. 17). De acordo com a autora, embora não se saiba bem do quando aconteceu a sociedade de consumo, variando do século XVI até o XVIII, existe, por outro lado a ocorrência de algumas mudanças. Algumas delas começaram a aparecer a partir do século XVI, registrando-se o aparecimento de novas mercadorias de diversos segmentos sociais, fruto da expansão ocidental para o oriente. Os observadores da época consideravam que esse conjunto de mercadorias não poderia ser dito de necessidade, pois incluíam objetos tais como alfinetes, brinquedos, fitas, fivelas de cinto, plantas ornamentais e também novos itens de alimentação, bebidas e produtos de beleza, dentre outros muitos produtos. Outras mudanças que contribuíram para a constituição da sociedade contemporânea que Barbosa destaca, foram as mudanças culturais como o surgimento do romance ficcional moderno, o aumento do grau de literariedade 5

13 da população, a prática da leitura silenciosa, a preocupação com novas formas de lazer, a construção da subjetividade, a valorização do amor romântico e a expansão da ideologia individualista e por fim, a o desenvolvimento de novos processos e modalidades de consumo, bem como sistemas e práticas de comercialização que buscavam atingir novos mercados de consumidores. Apesar de várias mudanças, a autora irá se deter em duas. A passagem do consumo familiar para o consumo individual e a transformação do consumo de pátina para o consumo de moda. No que diz respeito a primeira transformação, Barbosa argumenta que o consumo familiar, característico da sociedade tradicional, era para suprir as necessidades de reprodução física e social. Formada por grupo de status, a sociedade era composta por grupos com estilo de vida previamente definidos na escolha de roupas, atividades de lazer, alimentos, dentre outros bens de consumo, aos quais as escolhas individuais encontravam-se subordinadas e condicionadas. Todo este estilo de vida era controlado e regulado por leis suntuárias. Essas leis definiam o que podia e o que não podia ser consumido, elas tinham uma preocupação moral com o luxo até a demarcação de posição social. Segundo Barbosa, para Nobert Elias, status e estilo de vida eram variáveis dependentes entre si e independentes da renda na sociedade francesa dos séculos XVII e XVIII. O autor quis dizer que a posição social de uma pessoa determinava o seu estilo de vida, independentemente de sua renda. Essa relação é inteiramente rompida na sociedade contemporânea individualista e de mercado. Nessa sociedade, a liberdade de escolha e autonomia na decisão de como queremos viver e a ausência das instituições e de códigos sociais e morais são suficientes para que todos nós tenhamos o poder de decidir por nós mesmo, seja na escolha de simples necessidades, como na escolha de um presidente. O que existe nessa sociedade é uma variedade de grupos, tribos urbanas e indivíduos criando as suas próprias modas. Uma sociedade que não existem grupos de referência, não existem regras ou restrições para consumir, onde cada um possui liberdade de escolha, onde só bastaria desejar e possuir dinheiro. 6

14 Dessa maneira, Barbosa argumenta que estilo de vida e identidade passaram a ser opcionais, independente da renda, posição social e idade. Segundo Stuart Ewen e Zygmunt Bauman (2004, p.22) não é só uma questão de opção individual, mas também, uma situação transitória.transitória, pois estilo de vida e identidade são variáveis que podem ser compostos e decompostos, de acordo com o estado de espírito de cada um, mesmo com a renda limitada. Isso ocorre com a existência de produtos considerados piratas, permitindo que os estilos de vida sejam construídos e desconstruídos e lançados ao mercado, e utilizados por pessoas na qual a renda não seja compatível com o produto original. Assim, estilo de vida, no contexto da cultura do consumo, sinaliza para a individualidade, auto-expressão, estilo pessoal e autoconsciente. A roupa, o corpo, o discurso, o lazer. A comida, a bebida, o carro, a casa, entre outros, devem ser vistos como indicadores de uma individualidade, propriedade de um sujeito específico, ao invés de uma determinação de um grupo de status. Os objetos e as mercadorias são utilizados como signos culturais de forma livre pelas pessoas para produzirem efeitos expressivos em um determinado contexto. Para alguns autores, essa tendência sugere a irrelevância das divisões sociais do tipo classe social, idade e sexo na determinação da vida cotidiana. Para outros, contudo esse ponto é altamente discutível. (BARBOSA, 2004, p. 23). Outra mudança que a autora relata na sociedade tradicional para a sociedade de consumo foi a mudança do consumo de pátina para o consumo de moda. No consumo de pátina os objetos pertencem às mesmas famílias e são usados há gerações, conferindo nobreza, tradição e status aos seus proprietários. Ao contrário do consumo de pátina, o consumo de moda é a curta duração, é a valorização do novo e do individual. É impressionante a velocidade com que os estilos de vida mudam e como a vida útil de um produto é pequena e de como as pessoas se desfazem das coisas e compram mais para satisfazer desejos. Um dos impulsos a esse processo foi dado pela criação de lojas de departamentos, pois estrategicamente gigantescas, elas atiçavam o desejo de consumir nas pessoas, fornecendo um mundo de sonhos e utilizando-se da nova tecnologia do olhar ao apresentar as mercadorias ao alcance das mãos sem obrigatoriedade da compra: a vitrine. Eles se utilizavam também de cenários, com manequins de papelão disponibilizando para o público o que estava sendo 7

15 usado no momento, facilitando a divulgação das últimas tendências por todos os segmentos. Além de tudo isso, essas lojas facilitavam as compras, os sonhos. Com essa forma de financiar os sonhos, ocorreu o surgimento do crédito direto ao consumidor, que foi criado por Aristie Boucicaut, dono do Bon Marché, uma das primeiras lojas de departamentos, inaugurada em meados do século XX em Paris. Por fim, a autora conclui que qualquer que tenham sido as razões para a democratização do consumo, o fato é que no século XIX estava estabelecida uma sociedade de consumo claramente diferenciada e novas modalidades de comercialização e técnicas de marketing. A Inglaterra, França e Estados Unidos já faziam parte dessa realidade. 1.2 A SOCIEDADE DE CONSUMO NA VISÃO SOCIOLÓGICA São diversas as teorias que Lívia Barbosa relatou em seu livro para entendermos o processo sociológico de como ocorreu a constituição da sociedade de consumo. Ela utilizou diversas teorias para caracterizar sociologicamente a sociedade de consumo. O primeiro aspecto ressaltado pela autora, é que as teorias sobre sociedade de consumo dizem respeito à natureza da realidade social. Elas mapeiam e analisam o porque da importância do consumo na sociedade contemporânea ocidental. Mas, ao mesmo tempo, essas teorias sobre o consumo dizem respeito a outras dimensões da vida social. Elas procuram resposta para várias questões como: Quais os processos sociais e subjetivos que estão na raiz da escolha de bens e serviços? Quais são os valores, as práticas, os mecanismos de fruição e os processos de mediação social a que se presta o consumo? Qual o impacto da cultura material na vida das pessoas e, ainda, como o consumo se conecta a outros aspectos da vida social? Para Barbosa, um outro autor fundamental para o entendimento da sociedade de consumo é Don Slater. Em suas obras, o surgimento de uma cultura do consumo deve ser compreendida nos quadros dos tempos modernos. Em sua análise, ele relaciona valores, práticas e instituições no interior das quais nossos desejos e necessidades se definem mutuamente. Ele 8

16 define a cultura do consumidor através de indicadores sociológicos, pois seria impossível ter uma única definição. O primeiro indicador diz que a cultura do consumidor é uma cultura de consumo de uma sociedade de mercado. (BARBOSA, 2004, p.32). Nela, o consumo tornou-se o foco central da vida social, na qual as relações sociais, os valores culturais, as idéias, identidades estão relacionadas de acordo com o consumo as invés de estar ligadas ao trabalho, cidadania e religião. Dessa maneira, ele acaba por descrever a sociedade contemporânea de uma forma negativa, totalmente materialista, no qual os valores das pessoas estão nas coisas que elas possuem. Um segundo indicador é a cultura do consumidor é a cultura de uma sociedade de mercado. (BARBOSA, 2004, p.33). Tudo que consumimos esta em forma de mercadorias e o acesso das pessoas a essas mercadorias é através de recursos materiais como dinheiro ou recursos culturais, como gosto e estilo de vida. Para o autor o terceiro indicador seria a cultura do consumidor é, em principio, universal e impessoal.(barbosa, 2004, p.33). Nesta cultura, as mercadorias são produzidas para um mercado de massas e não para indivíduos específicos. Isto quer dizer que qualquer objeto, experiência, atividade, enfim, qualquer coisa pode ser, em princípios, consumida por qualquer pessoa. O quarto indicador diz que a cultura do consumidor identifica liberdade com escolha e vida intima. (BARBOSA, 2004, p.34). Ser consumidor é comprar, pagar e fazer do seu dinheiro o que quiser, sendo assim o consumo é um ato privado, supostamente, sem a interferência de terceiros. No quinto indicador o autor faz referência à necessidade dos consumidores que são ilimitados e insaciáveis. Segundo ele, a insaciabilidade pode ser interpretada de duas formas. Na primeira é vista como conseqüência de refinamento, sofisticação, de imaginação dos desejos e necessidades das pessoas ou da vontade individual de progresso econômico e social. A segunda é vista como uma exigência do sistema capitalista para sua própria sobrevivência. O sexto indicador diz que a cultura do consumidor é a forma privilegiada para negociar identidade e status em uma sociedade pós- 9

17 tradicional. (BARBOSA, 2004, p.34). Nela, a identidade social é construída pelos indivíduos a partir de suas escolhas individuais, não havendo mais instituições que escolhem o que as pessoas devem que fazer. Um sétimo indicador seria a cultura do consumo representa a importância crescente da cultura no exercício do poder.(barbosa, 2004, p.32). Neste ponto, a questão cultural confronta entre a real liberdade de escolha ou a submissão a interesses econômicos maiores que se escondem atrás do marketing. Concluindo a sua definição sobre cultura do consumidor, Slater nos alerta sobre o perigo de transformá-la em uma questão de mera preferência do consumidor e segundo ele, elas precisam ser compreendidas como parte de uma história dos tempos modernos. O próximo autor que merece destaque é Mike Featherstone. A sua análise é associada a pós-modernidade, ao contrário de Slater que é compreendida nos tempos modernos. Ele reúne suas teorias sobre cultura do consumidor em três grandes grupos. O autor define cultura do consumidor como sendo um termo usado para ressaltar que o mundo de mercadorias e os seus princípios são fundamentais para o entendimento da sociedade contemporânea. Isto envolve uma dupla perspectiva: primeiro, na dimensão cultural da economia, a simbolização e o uso de bens materiais como consumidores e não apenas utilidades; segundo, na teoria dos bens culturais, os princípios de mercado como oferta, demanda, acumulação de capital, competição e monopólio operam no interior da esfera dos estilos de vida, bens culturais e mercadorias. (BARBOSA, 2004, p. 36). Barbosa argumenta que é de suma importância à ligação entre a cultura do consumidor e a pós-modernidade, tanto para Feathestone, como para vários outros autores. Pois, para eles a cultura do consumidor é a própria cultura pós-moderna. Uma cultura cheia de signos e mensagens. Featherstone reúne suas teorias sobre cultura do consumidor em três grandes grupos: as teorias sobre a produção do consumo, teorias sobre os modos de consumo e o consumo de sonhos, imagens e prazeres. Na primeira divisão, produção do consumo, Featherstone compreende a cultura do consumidor como conseqüência da expansão capitalista e do grande impulso 10

18 trazido à produção pelos métodos tayloristas e fordistas. (BARBOSA, 2004, p. 37). As pessoas passaram a consumir mais, com a alta produção de mercadorias, e o marketing e a propaganda foram essenciais para que isso acontecesse, pois eles têm o poder de sedução e manipulação para com as pessoas, deixando-as com vontade de consumir. Segundo Barbosa, isso nos leva a ver que a cultura do consumidor é desintegradora, pois os valores e as relações sociais começam a ser diferentes, pois não existem mais as leis suntuárias que decidem pelas pessoas. Agora ser um consumidor é fazer escolhas do que quer comprar, de como pagar e gerir o seu dinheiro sem qualquer interferência institucional ou de terceiros. Apesar de sua perspectiva sociológica, Featherstone acaba naturalizando o modelo contemporâneo de consumo, que é o poder de decisão de cada pessoa. O autor centrará sua atenção nas interpretações neomarxistas. Ele dará ênfase nas implicações para a cultura do consumo segundo a interpretação da escola de Frankfurt. A primeira diz respeito à Indústria Cultural, ou seja, a transformação da cultura em mercadoria; e a segunda diz respeito à anulação do valor de uso em relação ao valor de troca, ou seja, permite que as mercadorias se tornem livres para serem associadas à muitos valores. Portanto, Featherstone diz que o marketing e a propaganda tornam-se capazes de explorarem e associarem imagens de romance, aventura, exotismo, desejo, beleza, realização, progresso científico a mercadorias mundanas tais como sabão, máquinas de lavar, carros e bebidas alcoólicas. Para o entendimento da influência da Indústria Cultural na sociedade de consumo, daremos uma pausa para discutir um pouco o seu conceito. 1.3 INDÚSTRIA CULTURAL E SOCIEDADE DE CONSUMO A indústria cultural foi um processo que resultou na crescente mercantilização das formas culturais, ocasionadas pelo surgimento das indústrias de entretenimento na Europa e nos Estados Unidos no final do século XIX e inícios do século XX. Tais bens culturais produzidos por estas indústrias são planejados e manufaturados de acordo com os objetivos 11

19 capitalistas que buscam por lucro, eles não surgem espontaneamente das próprias massas, são planejados para o seu consumo. (THOMPSON, 1995) De acordo com Coelho, os termos indústria cultural, meios de comunicação de massa, cultura de massa são expressões que estão sempre correlacionados. Ao se referir de um, lembramos dos outros, mas esses termos não são iguais, possuem diferenças. Para entendermos os meios de comunicação de massa é necessário à existência de meios, mas não se precisa deles para existir a cultura de massa. O surgimento desses meios veio com a invenção dos tipos móveis de imprensa feita por Gutenberg no século XV, mas isso não significa, porém, que a partir disso passe a existir uma cultura de massa, embora com este meio já se pudessem reproduzir em massa os textos da época. Para o autor, a indústria cultural só iria aparecer com os primeiros jornais e a cultura de massa para existir exigiu a presença do romance de folhetim, esse seria sim, um produto da cultura de massa. Mas, para se ter uma cultura de massa outros produtos deveriam estar juntos a esses dois, formando um sistema: o teatro de revista, a opereta, o cartaz. Isso marcaria o surgimento da cultura de massa na segunda metade do século XIX europeu. Não se poderia, de todo modo, falar em indústria cultural num período anterior ao da Revolução Industrial, no século XVIII. Mas embora esta Revolução seja uma condição básica para a existência daquela indústria e daquela cultura, ela não é ainda a condição suficiente. É necessário acrescentar a esse quadro a existência de uma economia de mercado, isto é, de uma economia baseada no consumo de bens; é necessário, enfim, a ocorrência de uma sociedade de consumo, só verificada no século XIX em sua segunda metade período em que se registra a ocorrência daquele mesmo teatro de revista, da opereta, do cartaz. (COELHO, 2003, p. 10). Contudo, o autor argumenta que os termos indústria cultural, meios de comunicação de massa, cultura de massa surgiram com a industrialização, que junto a ela veio à mudança na produção, na forma de trabalho humano, onde o uso de máquinas estava crescendo e o trabalho humano tornou-se submisso ao ritmo da máquina, a exploração ao trabalhador e a divisão do trabalho. Tudo isso são indícios marcantes da sociedade capitalista liberal para o surgimento da cultura de massa. 12

20 Para o autor dois desses traços merecem destaque especial: a reificação (coisificação) e a alienação. Esses traços passaram a ser marcantes, pois para a sociedade capitalista liberal tudo é dito como coisa, bem, produto, até mesmo o homem é transformado em coisa. E este homem só pode ser alienado de trabalho, pois possui um valor em moeda inferior às forças por ele gastas, alienado do produto de seu trabalho, que ele mesmo não pode comprar, pois seu trabalho não é remunerado à altura do que ele produz. (COELHO, P.11). Portanto, ele é alienado de tudo, da vida do país e da sua própria vida, dos seus projetos, uma vez que não tem capacidade de ter um pensamento crítico de si mesmo e da sociedade. Assim para Coelho, a cultura feita em série, realizada industrialmente em grande escala, passa a ser vista não como instrumento de livre expressão, crítica e conhecimento, mas como produto trocável por dinheiro e que deve ser consumido como se consome qualquer outra coisa. (COELHO, P.11). Dessa maneira, Coelho conclui que a revolução industrial, o capitalismo liberal, a economia de mercado, a sociedade de consumo, a alienação, a reificação são acontecimentos que caracterizam a indústria cultural, mas os mesmo não são suficientes para descrevê-la. Para Horkheimer e Adorno (apud THOMPSON, 1995), o desenvolvimento da indústria cultural faz parte do processo de desenvolvimento do capitalismo. Tal processo faz com que os indivíduos se tornem menos capazes de serem independentes e mais dependente dos processos sociais podendo ter ou não controle. Em vez de fazer com que esses indivíduos tenham seu próprio pensamento, sua individualidade, esse novo universo faz com que os indivíduos consumam bens padronizados. Continuando a discussão sobre indústria cultural Coelho explica as três formas de manifestação cultural dadas por Dwight MacDonald: superior, média e de massa. A cultura superior são todos os produtos canonizados pela crítica erudita, como pinturas, romances, arquiteturas e composições. A cultura média é a chamada midcult, remete ao universo dos valores pequenoburqueses, como por exemplo os Mozarts em ritmo de discoteca. A cultura de massa, conhecida como masscult, é difícil de classificar os produtos, pois há uma comparação feita pela cultura dos produtos dos meios de comunicação de massa (TV, rádio e cinema) e pela cultura dos produtos vindos da literatura ou 13

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda

CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda CURSO e COLÉGIO ESPECÍFICO Ltda www.especifico.com.br DISCIPLINA : Sociologia PROF: Waldenir do Prado DATA:06/02/2012 O que é Sociologia? Estudo objetivo das relações que surgem e se reproduzem, especificamente,

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

Marxismo e Ideologia

Marxismo e Ideologia Rita Vaz Afonso 1 FBAUL, 2010 Marxismo e Ideologia 1 rita.v.afonso@gmail.com. O trabalho responde à disciplina semestral de Cultura Visual I do primeiro ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre 01-O homo sapiens moderno espécie que pertencemos se constitui por meio do grupo, ou seja, sociedade. Qual das características abaixo é essencial para

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

1 Briefing de Criação

1 Briefing de Criação 1 Briefing de Criação Antecedentes do processo de criação Para se criar uma campanha ou mesmo uma única peça é imprescindível que antes seja feito um briefing para orientar o trabalho do planejamento,

Leia mais

estão em evidência hoje?

estão em evidência hoje? estão em evidência hoje? delas. Muito antes de entender quem eram e como pensavam as mulheres, percebemos que era fundamental identificar as diferenças comportamentais entre homens e mulheres. Afinal,

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado.

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado. Módulo 4 Como Organizar a Pesquisa O questionário e a observação são dois métodos básicos de coleta de dados. No questionário os dados são coletados através de perguntas, enquanto que no outro método apenas

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO-SEED COLÉGIO ESTADUAL MARCELINO CHAMPAGNAT-ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA-PDE

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

TÍTULO: NEUROMARKETING: UMA NOVA FORMA DE FAZER PROPAGANDA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS

TÍTULO: NEUROMARKETING: UMA NOVA FORMA DE FAZER PROPAGANDA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS TÍTULO: NEUROMARKETING: UMA NOVA FORMA DE FAZER PROPAGANDA. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES): FELIPE

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO

A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO http://www.administradores.com.br/artigos/ A Revolução Industrial, as descobertas e as contribuições de Taylor, Ford e Fayol para a evolução da APO DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS),

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Palestra tudo O QUE VOCE sobre precisa entender Abundância & Poder Pessoal EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Como aprendemos hoje na palestra: a Lei da Atração, na verdade é a Lei da Vibracao. A frequência

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Max Weber. Sociologia Compreensiva

Max Weber. Sociologia Compreensiva Max Weber Sociologia Compreensiva Índice Max Weber: Vida e obra Uma teia de sentidos 1. O conceito de ação social 1.1 Ação tradicional 1.2 Ação afetiva 1.3 Ação racional com relação a valores 1.4 Ação

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Émile Durkheim 1858-1917

Émile Durkheim 1858-1917 Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

O Valor Ideológico na Propaganda de Cerveja 1

O Valor Ideológico na Propaganda de Cerveja 1 O Valor Ideológico na Propaganda de Cerveja 1 Nathália Sene GARIERI/ Licenciada em História Aline Rafaela Portílio LEMES Aline Aparecida SILVA Samuel Douglas Farias COSTA RESUMO A propaganda ocupa um largo

Leia mais

Gestão. Práticas. Editorial. Geovanne. Acesse online: 01. Indicador de motivo de não venda 02. DRE (demonstração dos resultados do exercício) 03 e 04

Gestão. Práticas. Editorial. Geovanne. Acesse online: 01. Indicador de motivo de não venda 02. DRE (demonstração dos resultados do exercício) 03 e 04 Práticas de Gestão Editorial Geovanne. 02 01. Indicador de motivo de não venda 02. DRE (demonstração dos resultados do exercício) Como faço isso? Acesse online: 03 e 04 www. No inicio da década de 90 os

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: A família patriarcal no Brasil e seus desdobramentos. 2 Habilidade: Reconhecer que a ideologia patriarcal influenciou a configuração

Leia mais

Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? A Evolução da Técnica

Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? A Evolução da Técnica Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? Na Grécia Antiga: A Evolução da Técnica Techné quase sinônimo de arte (enquanto habilidade

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável Educação Infantil Objetivos Gerais : 1. Instigar a sensibilização para os problemas relacionados à saúde do planeta,

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo Entendendo os botões emocionais dos seus clientes Rodrigo T. Antonangelo Olá amigo e amiga, seja bem-vindo(a) a mais um exercício muito importante que vai te ajudar a levar seus negócios ao próximo degrau.

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1

Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1 Modalidade Fotografia Publicitária - Nativa Spa 1 Andressa Cristina Souza Silva 2 Douglas de Oliveira Silveira 3 Gabriella Ornella de Sá Leal 4 Ingrid Silva Albino 5 Larissa Amorim Silva 6 Nathalia Silva

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING Professor: Arlindo Neto Competências a serem trabalhadas GESTÃO DE MARKETING PUBLICIDADE E PROPAGANDA GESTÃO COMERCIAL FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

1. Você escolhe a pessoa errada porque você espera que ela mude após o casamento.

1. Você escolhe a pessoa errada porque você espera que ela mude após o casamento. 10 Maneiras de se Casar com a Pessoa Errada O amor cego não é uma forma de escolher um parceiro. Veja algumas ferramentas práticas para manter os seus olhos bem abertos. por Rabino Dov Heller, Mestre em

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais