Apresentação. Seções. Ano 4 Número 29 Janeiro de Assunto em Destaque A agenda de Infraestrutura no Brasil. 2.

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1 Apresentação O Boletim Econômico Capixaba é uma publicação mensal do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), entidade da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) e apresenta as principais análises e indicadores da economia brasileira e capixaba. O objetivo do Boletim é reunir os últimos dados disponíveis para cada área. Assim, para algumas como produção física, comércio, serviços e crédito, a última informação refere-se a novembro de Para outras, como inflação, comércio exterior e finanças públicas, os números mais recentes são de dezembro de Os dados apresentados são aqueles disponíveis até o dia 29/01/2020. A publicação está dividida em oito seções. A primeira seção se alterna, ora trazendo um Assunto em Destaque, ora um Especialista Convidado. Nesta edição, o assunto em destaque é a agenda de infraestrutura no Brasil. A segunda seção Cenário Econômico mostra que a inflação acumulada em 2019 fechou em 4,31% no Brasil e 3,29% para a Grande Vitória. As atuais expectativas de mercado são de taxa Selic caindo para 4,25% a.a. até o final de Os resultados da atividade econômica no acumulado em 12 meses até novembro revelaram que o Brasil tem crescimento de 0,90%, enquanto o Espírito Santo tem evolução -0,85% no período. US$ 46,7 bilhões e a capixaba de US$ 2,5 bilhões. A sexta seção Crédito traz o saldo da carteira total no mês de novembro, com aumento de 1,1% para o país e de 1,0% para o estado, em relação a outubro. Na comparação anual contra novembro de 2018, o crédito nacional acumula alta de 6,3% e o capixaba tem aceleração de 6,6%. A sétima seção Finanças Públicas Estaduais aborda os resultados da arrecadação e dos gastos do Governo do Estado. A receita realizada em 2019 ficou em R$ 19,3 bilhões, enquanto as despesas alcançaram R$ 14,9 bilhões. A última seção apresenta os Comentários Finais. Além deste documento com as análises completas, o Ideies disponibiliza todo os gráficos e tabelas deste Boletim em formato de planilha, possibilitando uma nova forma de visualizar e interagir com os dados. Você pode baixar o arquivo em: Ótima leitura! Seções A terceira seção Mercado de Trabalho aponta que, segundo os dados do Caged, o Brasil teve saldo líquido de 644 mil postos formais de trabalho em O Espírito Santo foi o 9º estado que mais contribuiu com o saldo, gerando 19,5 mil novas vagas. Na quarta seção Desempenho Industrial os dados da produção física de novembro mostram que a indústria brasileira teve queda de -1,2% no mês, enquanto a capixaba caiu -4,9%. No acumulado em 12 meses até novembro, a indústria nacional registra desempenho negativo de -1,3% na produção física, e o Espírito Santo apresenta queda de -13,5%. A quinta seção Comércio Exterior expõe que as balanças comerciais do Brasil e do Espírito Santo fecharam com superávits em A balança nacional acumulou saldo positivo de 1. Assunto em Destaque A agenda de Infraestrutura no Brasil 2. Cenário Econômico 3. Mercado de Trabalho 4. Desempenho Industrial 5. Comércio Exterior 6. Crédito 7. Finanças Públicas Estaduais 8. Comentários Finais

2 1. Assunto em Destaque A agenda de Infraestrutura no Brasil Uma importante agenda econômica que vem avançando no país nos últimos anos, é a de privatizações e de concessões do setor de infraestrutura. Estes foram temas que ganharam corpo especialmente a partir da criação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) em 2016 e, posteriormente, com a intensificação dos trabalhos do Ministério da Economia e do Ministério da Infraestrutura do atual Governo Federal. e de ações do BNDESPar, braço de investimentos e participações do banco de desenvolvimento federal. Para 2020, a Secretaria Especial anunciou a meta de privatizações em torno de R$ 150 bilhões, considerando a venda de cerca de 300 ativos. A intenção é se desfazer de empresas controladas diretamente pela União, as suas subsidiárias, as coligadas e outras participações simples em empresas. Dentre as principais realizações do Ministério da Infraestrutura em 2019, destacam-se a concessão de 27 ativos nos diversos modais de transporte, que propiciaram receitas de R$ 5,9 bilhões em outorgas e futuros investimentos na ordem de R$ 9,4 bilhões. Dentre os ativos concedidos estão 13 terminais portuários, incluindo um em Vitória/ES, e 12 terminais aeroportuários, incluindo o aeroporto de Vitória. A Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, vinculada ao Ministério da Economia, divulgou um balanço das suas atividades em 2019, que resultaram na venda de 71 ativos totalizando R$ 105,4 bilhões. As desestatizações somaram R$ 51,4 bilhões, com destaque para a venda de subsidiárias da Petrobras, como a BR Distribuidora, Liquigás e Transportadora Associada de Gás (TAG), enquanto os desinvestimentos totalizaram R$ 54,0 bilhões, com a venda de campos de petróleo da Petrobras Na mesma direção, o Governo Federal pretende enviar em fevereiro um projeto de lei ao Congresso Nacional para acelerar o trâmite de privatizações e regulamentar um novo marco legal que facilite o processo. Entre os principais pontos, as empresas a serem privatizadas seriam desobrigadas do aval do Conselho do PPI e o BNDES deixaria de ser o único habilitado a realizar os estudos de modelagem das operações. Além disso, há a intenção de propor uma espécie de autorização em bloco para a venda de uma série de empresas que dependem de aprovação direta do Poder Legislativo. Já no Ministério da Infraestrutura, a agenda para 2020 é ainda mais robusta do que foi no ano passado. A expectativa é leiloar 44 ativos, com meta de R$ 101 bilhões para investimentos. Modal Tabela 1 - Agenda de concessões Ministério da Infraestrutura Nº de ativos Investimentos previstos Rodoviário 7 R$ 42,6 bi Ferroviário 6 R$ 52,8 bi Aquaviário 9 R$ 0,9 bi Aéreo 22 R$ 5,0 bi Fonte: Ministério da Infraestrutura Obs. Inclui trecho de 672km da BR-381/262, Governador Valadares (MG) - Viana (ES) Concessão de duas ferrovias e renovação antecipada de outras quatro, incluindo a Estrada de Ferro Vitória-Minas Inclui terminal de passageiros de Forataleza/CE e dois terminais portuários de Santos/SP Concessão de 22 aeroportos, incluindo terminais de nove capitais do Norte, Nordeste, Centro- Oeste e Sul 2

3 Mapa 1 Concessões previstas para 2020 Ministério da Infraestrutura 1 Fonte: Ministério da Infraestrutura Acesse mapa detalhado em: Além da agenda de concessões, o Ministério da Infraestrutura divulgou o planejamento de entrega de 50 obras públicas federais no decorrer deste ano, nos modais rodoviário, aquaviário e aéreo. Dentre as obras listadas estão incluídas a duplicação da BR 101/ES entre Viana e Guarapari e a modernização do aeroporto de Linhares. O Brasil tem, portanto, significativas concessões, privatizações e desinvestimentos previstos para 2020, alinhados a uma expectativa de recuperação do mercado imobiliário e da construção civil, além de futuras oportunidades de investimento privado, como por exemplo, na área de saneamento básico¹. Acrescente-se as expectativas de manutenção da Selic em 4,50% a.a. até o fim do ano, segundo o Boletim Focus. As implicações são de um custo de oportunidade mais favorável aos investimentos no setor produtivo, uma redução no custo de capital e um impulso ao mercado de crédito, que já teve boa recuperação durante todo o ano passado. 1 Em discussão desde 2018, a proposta do Novo Marco Legal do Saneamento Básico (PL 4.162/2019) foi aprovada na Câmara dos Deputados em dezembro de 2019 e seguirá neste ano para análise do Senado. O texto traz novas regulamentações para o setor, uma abertura para maior participação da iniciativa privada nos investimentos da área e estabelece metas de acesso de 99% da população à agua potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto, até É estimada a necessidade de R$ 700 bilhões em investimentos para alcançar essas metas. Veja mais informações em: 3

4 Em 2019, o Brasil foi o quarto principal 2345 destino de investimentos diretos estrangeiros, segundo dado recém divulgado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O país atraiu US$ 75 bilhões e ficou atrás apenas de Estados Unidos, China e Cingapura, tendo apresentado ampliação de 26,0% em relação aos investimentos estrangeiros obtidos em 2018, enquanto o fluxo global teve queda de -1,0%². As boas expectativas para atração de novos investimentos externos para este ano também foram ratificadas recentemente em um dos maiores encontros de negócios do mundo, o Fórum Econômico Mundial 2020, realizado entre os dias 21 e 24 de janeiro em Davos, na Suíça. Entre as grandes agendas da programação oficial e os encontros paralelos e mais restritos com grandes empresas e investidores de todo mundo, os relatos predominantes foram de otimismo em relação ao Brasil. Foram ponderadas, no entanto, condicionantes relativas à continuidade e à efetividade das reformas em andamento e à preocupação com a condução da política ambiental por parte do governo brasileiro, temática que ganha cada vez mais peso na análise de risco e na tomada de decisões por parte dos investidores 3. Presente no Fórum Econômico Mundial, o Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo 4, destacou que o Brasil teve um 2019 de realizações importantes e inicia 2020 em posição privilegiada no cenário mundial de elevada liquidez e maior aversão ao risco. Ele alega que o país tem uma das mais robustas agendas de reformas do mundo e é a maior fronteira de investimentos em infraestrutura, além de estar buscando ampliar sua integração internacional enquanto diversas nações começam, em sentido contrário, a adotar políticas protecionistas. A manutenção das expectativas positivas para o Brasil em 2020 passa pelo sucesso da agenda de infraestrutura, de desestatização e dos investimentos privados. Conforme avaliação da agência de classificação de risco Moody s 5, uma das mais importantes do mundo, a consolidação das previsões de privatização tendem a retroalimentar positivamente a economia brasileira, fortalecendo o perfil de crédito do país - ou seja, melhorando a confiança de investidores em relação ao Brasil -, possibilitando a obtenção de recursos financeiros adicionais por parte do governo, aumentando a produtividade e estimulando as perspectivas de crescimento para os próximos anos. 2. Cenário Econômico Na última reunião de 2019, em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu em 0,5 p.p. a taxa Selic, renovando a sua mínima histórica em 4,50% a.a. Com unanimidade, esta decisão foi baseada na recuperação, ainda que gradual, da economia brasileira, na agenda nacional de reformas econômicas e no cenário externo favorável às economias emergentes. O Copom voltará a se reunir nos dias 4 e 5 de fevereiro de De acordo com o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central, a expectativa do mercado para a taxa Selic em 2020 passou de 4,50% a.a para 4,25% a.a. Em relação à atividade econômica, espera-se um crescimento de 2,31% para o PIB em Confira em: aponta-unctad.ghtml 3 Leia mais sobre as repercussões do Fórum em: 4 Veja mais em: 5 Leia em: 4

5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Os dados divulgados pelo Tesouro Nacional mostram que 67 houve um déficit de R$ 96,3 bilhões no resultado primário do governo central no fechamento de Este resultado ficou abaixo da meta de R$ 139,0 bilhões e abaixo do registrado em 2018 no valor de R$ 126,3 bilhões em termos reais. Para 2020, a meta é de déficit no valor de R$ 132,0 bilhões. Os especialistas consultados pela Focus reduziram de 3,56% para 3,47% as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. Em 2020, a meta de inflação é de 4,00% a.a., com intervalo de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos. Gráfico 1 - Evolução da Selic, IPCA acumulado em 12 meses e Juros Reais (%) 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 4,50 4,31 0, Fonte: Banco Central do Brasil; IBGE; LCA Selic IPCA acum. 12 meses Juros reais De acordo com os dados divulgados pelo IBGE no dia 10 de janeiro, o IPCA acumulou alta de 4,31% a.a. em Este resultado ficou acima do centro da meta fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 4,25% a.a., porém, dentro do intervalo de tolerância (de 2,50% a 5,75%). Dos nove grupos pesquisados, alimentação e bebidas foi o que apresentou a maior variação anual, no valor de 6,37%. Este resultado foi influenciado, principalmente, pela alta de 32,4% no preço das carnes, devido à elevada demanda chinesa e à desvalorização da moeda nacional. Vale ressaltar que a expectativa para a inflação de 2020 não foi impactada pela alta dos preços das carnes no final de Outros itens que contribuíram para a inflação de 2019 foram o etanol (9,85%), os planos de saúde (8,24%), os jogos de azar (40,36%), o ônibus urbano (6,64%) e a gasolina (4,03%). Exceto pelo primeiro item, todos os outros também contribuíram para a alta de 5,54% dos preços administrados em Em relação ao índice mensal, o IPCA de dezembro variou 1,15% em comparação com novembro. Além das carnes, cujos preços aumentaram 18,1% no último mês do ano passado, os itens que contribuíram para a inflação de dezembro foram: tomate (21,7%), passagem aérea (15,6%), etanol (5,5%) e gasolina (3,4%). Do lado das baixas, a energia elétrica residencial apresentou deflação de -4,24%, devido à mudança de bandeira tarifária 7. 6 Os produtos e serviços que compõem o IPCA podem ser divididos entre os que têm preços livres, ou seja, que variam de acordo com o mercado, e os que têm preços administrados, que são os preços regulados por contrato ou por órgão público. O preço dos combustíveis, apesar de terem sido desregulamentados em 2002, ainda são incluídos no grupo de preços administrados por sofrerem influência direta da Petrobras, que possui um quase monopólio sobre a produção doméstica e distribuição no atacado. 7 A bandeira tarifária passou de Vermelha I em novembro para Amarela em dezembro. As bandeiras tarifárias que constam nas contas de luz dos brasileiros são definidas pela Aneel. Seguindo as cores do semáforo, estas bandeiras representam os custos advindos da geração de energia elétrica, e que serão repassados ao consumidor final, independentemente do consumo individual. 5

6 Tabela 2 - Variação (%) do IPCA dezembro de 2019 Período Brasil RMGV Índice Mensal 1,15 0,85 Preços Livres 1,44 1,44 Preços Administrados 0,35-0,76 Acumulado no Ano 4,31 3,29 Preços Livres 3,89 3,34 Preços Administrados 5,54 3,19 Acumulado em 12 meses 4,31 3,29 Preços Livres 3,89 3,34 Preços Administrados 5,54 3,19 Fonte: IBGE / Ideies Medida pelo IPCA, a inflação da Região pelo reajuste de 6,68% nos serviços de saúde. Metropolitana 8 da Grande Vitória (RMGV) atingiu 3,29% em Os preços livres aumentaram 3,34% e os administrados 3,19%. No mês de dezembro, o índice da RMGV foi de 0,85%. Nesta variação mensal os preços livres aumentaram 1,44%, enquanto os preços administrados registraram deflação de -0,76%, in- Com alta de 7,01%, o grupo alimentação e bebidas da RMGV foi pressionado pelos preços das carnes (31,01%), de aves e fluenciados pela redução de -9,80% na tarifa de ovos (19,45%) e das frutas (18,86%). Em segundo lugar, o energia elétrica residencial. grupo de saúde e cuidados pessoais (4,88%) foi influenciado Gráfico 2 - Variação anual (%) do Índice de inflação (IPCA) por grupos, Brasil e RMGV dezembro 2019 Alimentação e bebidas 6,37 7,01 Saúde e cuidados pessoais 5,41 4,88 Educação 3,44 4,75 Despesas pessoais 3,37 4,67 Índice geral 3,29 4,31 Habitação 0,95 3,90 Transportes 2,35 3,57 Comunicação 1,07 0,93 Vestuário 0,74 0,21 Artigos de residência -0,36 0,21 Brasil Grande Vitória Fonte: IBGE / Ideies 8 Veja mais sobre a inflação da RMGV em: 6

7 De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central no dia 16 de janeiro, a atividade econômica brasileira mensurada pelo IBC-BR acumulou alta de 0,90% em 12 meses encerrados em novembro de , e 0,95% no acumulado de janeiro a novembro. Na variação mensal, o IBC-BR de novembro aumentou 0,18% em relação a outubro, na série com ajuste nacional, e registrou o quarto aumento consecutivo. No entanto, o IBCR do Espírito Santo caiu -0,85% no acumulado em 12 meses e -1,08% no acumulado do ano até novembro. Estes resultados refletem a queda da produção industrial do estado, a qual compensou os aumentos das vendas do comércio e do setor de serviços. De acordo com as pesquisas mensais do IBGE, as vendas do comércio varejista capixaba cresceram 5,0% tanto no acumulado em 12 meses quanto no acumulado do ano. Estes números ficaram acima dos indicadores nacionais, que registraram alta de 1,6% e 1,7% no comércio brasileiro, nas respectivas bases de comparação. No setor de serviços, as vendas capixabas aumentaram 0,5% em 12 meses e 1,0% de janeiro a novembro. Em comparação a outubro, a atividade econômica do Espírito Santo recuou -0,23%, influenciada pelas quedas de -4,9% na produção industrial, de -0,5% nas vendas do comércio varejista ampliado 9 e -3,5% nas vendas de serviços. 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00 Gráfico 3 - IBC-BR vs IBCR-ES - Variação (%) acumulada em 12 meses IBC-BR IBCR-ES 0,90-0,85 Fonte: Banco Central do Brasil Indicadores Mensais Tabela 3 - Indicadores Econômicos (variações %) Nov 2019 / Out 2019¹ Nov 2019 / Nov 2018 Acumulada no ano Acumulada em 12 meses Índice de atividade econômica (IBC-BR) 0,18 1,10 0,95 0,90 Índice de atividade econômica regional ES -0,23-3,28-1,08-0,85 Produção Física da Indústria (PIM-PF) Brasil -1,2-1,7-1,1-1,3 Produção Física da Indústria (PIM-PF) ES -4,9-24,3-14,9-13,5 Volume de vendas do comércio (PMC) Brasil 0,6 2,9 1,7 1,6 Volume de vendas do comércio (PMC) ES 0,1 4,9 5,0 5,0 Volume de vendas do comércio varejista ampliado² - Brasil -0,5 3,8 3,8 3,6 Volume de vendas do comércio varejista ampliado² - ES -2,8 4,2 5,1 5,3 Volume de vendas de serviço (PMS) - Brasil -0,1 1,8 0,9 0,9 Volume de vendas de serviço (PMS) - ES -3,5 2,3 1,0 0,5 ¹ Valores com ajuste sazonal ² Comércio Varejista Ampliado, que abrange os segmentos Veículos, Motos e Peças; Material para Construção e Varejo Restrito Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil 9 Os resultados da PMC a nível Brasil ficaram abaixo do esperado pelos especialistas, que previam um efeito maior da Black Friday nos resultados mensais das vendas. Entretanto, considerando os grupos individualmente, aqueles que se submeteram às promoções da Black Friday apresentaram desempenho positivo, como os artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%), móveis e eletrodomésticos (0,5%) e artigos farmacêuticos e de perfumaria. O segmento que afetou negativamente o indicador mensal foi o de veículos e motocicletas (-1,0%), e o de hipermercados e supermercados que, devido ao aumento dos preços das carnes, não apresentou variação (0,0%). Veja mais em: 7

8 1,23 1,32 1,28 1,41 1,55 1,56 1,63 1,60 1,51 1,46 1,47 1,54 1,57 Em 2019, a arrecadação das Receitas Federais totalizou R$1,57 trilhão. Em relação a 2018 houve um aumento real de 1,69% no montante arrecadado. Este é o melhor 10 resultado desde 2014, quando as arrecadações atingiram R$ 1,60 trilhão (deflacionado pelo IPCA). De acordo com a Receita Federal 10, foram quatro destaques que contribuíram para o desempenho de As arrecadações do imposto de renda sobre a pessoa jurídica, que aumentaram 12,77% em relação a 2018, a contribuição social sobre o lucro líquido, com variação de 8,08%, o imposto de renda retido na fonte sobre o trabalho (4,29%) e o imposto sobre operações financeiras (8,44%). Gráfico 4 Arrecadação das Receitas Federais em R$ trilhões (a preços de 2019) Fonte: Ministério da Economia - Receita Federal 3. Mercado de Trabalho De acordo com o Caged, o saldo líquido de empregos formais do Brasil em 2019 totalizou +644,1 mil vagas celetista, resultado decorrente da diferença entre as 16,2 milhões de admissões e os 15,5 milhões de desligamentos. Esse saldo foi 21,6% maior que o registrado em Todos os oito setores econômicos registraram crescimento nos seus postos de trabalho formal em As maiores expansões ocorreram nos setores de serviços (+382,5 mil), comércio (+145,5 mil) e construção civil (+145,5 mil), que juntos foram responsáveis por 93,0% do saldo total de vagas celetista do país. Tabela 4 - Evolução do emprego formal no Brasil e Espírito Santo dezembro de 2019 Período Brasil Espírito Santo Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo Dezembro de Acumulado em 2019 ()* Acumulado em 12 meses (dez/18 - dez/19)* (*) Dados sem ajuste das declarações fora do prazo. (**) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged 10 Veja mais em: 8

9 As indústrias extrativa e de transformação registraram um saldo líquido de +5,0 mil e +18,3 mil novas vagas celetista, respectivamente. As maiores criações de postos formais ocorreram nas atividades de: produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+26,7 mil); mecânica (+11,2 mil) e metalurgia (+7,6 mil). Em contrapartida, houve a redução no número de vagas celetistas nas indústrias de têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (-10,3 mil), material de transporte (-6,3 mil) e papel, papelão, editorial e gráfica (-6,4 mil). Entre as unidades federativas, São Paulo, Minas Gerais e Santa Cataria tiveram as maiores expansões no número de vagas celetistas no ano passado. O Espírito Santo ocupou a 9ª posição. Gráfico 5 Saldo líquido de empregos formais, por estado- Acumulado de 2019* (*) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged Ao longo de 2019, no Espírito Santo foram admitidas 353,0 mil pessoas e desligadas outras 333,5 mil, o que correspondeu a um saldo líquido de+19,5 mil vagas celetista. Este foi o melhor resultado do estado desde 2014 (gráfico 6). O desempenho positivo ratifica a continuidade da recuperação do mercado de trabalho formal capixaba. Gráfico 6 Evolução do saldo líquido de empregos formais no Espírito Santo Acumulado no ano* (*) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged 9

10 Em 2019, os setores econômicos que mais contribuíram para a geração de postos de trabalho formal no estado foram os serviços (+11,0 mil), o comércio (+4,7 mil) e a construção civil (+1,5 mil), que juntos responderam por 87,9% do saldo líquido total. O primeiro setor foi, principalmente, impulsionado pelas atividades de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos (+6,3 mil postos celetista). A indústria de transformação do Espírito Santo, com um saldo líquido de +959 vagas formais em 2019, foi o quarto setor na geração de empregos formais no estado. As atividades industriais que mais contribuíram foram a mecânica (+1,0 mil vagas celetistas), produtos minerais não metálicos (+503 vagas celetistas) e produtos de alimentos, bebidas e álcool etílico (+427 vagas celetistas). Contrabalancearam o resultado as atividades industriais de: metalurgia (-688 postos formais); química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (+426 postos formais); e papel, papelão, editorial e gráfica (-228 postos formais). Tabela 5 Saldo líquido de empregos formais no Espírito Santo, por setores econômicos Acumulado em 2019* Setores Econômicos Acumulado de 2019 Serviços Comércio Construção civil Indústria de transformação 959 Agropecuária 779 SIUP 671 Extrativa mineral 76 Administração pública -118 (*) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged Gráfico 7 Saldo líquido de empregos formais no Espírito Santo, por atividade industrial Acumulado em 2019* Indústria mecânica Indústria de produtos minerais não metálicos Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico Indústria da madeira e do mobiliário Indústria do material elétrico e de comunicações Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 61 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos Indústria de calçados Indústria do material de transporte Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria Indústria metalúrgica (*) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged 10

11 No mês de dezembro, o emprego celetista apresentou redução de -3,8 mil postos de trabalho formal no Espírito Santo. Esse resultado negativo também foi registrado pelo país (-307,3 mil postos). A redução de vagas celetista é uma característica do último mês do ano devido à sazonalidade presente nos setores de serviços, indústria e construção civil (tabela 6) e aos encerramentos dos contratos no final do ano. A média salarial em dezembro de 2019 no Espírito Santo foi de R$1.419,09 para os admitidos e de R$1.590,1 para os desligados. Ao comparar com o mesmo mês de 2018, esses valores tiveram uma variação real, respectivamente, de 0,6% e -1,0%. Com os dados de dezembro, o Espírito Santo terminou 2019 com 736,4 mil pessoas empregadas. Os setores com os maiores estoques de empregos formais foram os serviços (330,5 mil), o comércio (118,0 mil) e a indústria de transformação (115,0 mil). Tabela 6 Saldo Líquido de empregos formais no Brasil e Espírito Santo, por setor econômico Dezembro 2019 Setores econômicos BR ES Serviços Indústria de transformação Construção civil Administração pública Agropecuária Extrativa mineral SIUP Comércio (*) Valores ajustados por meio das declarações enviadas (até novembro de 2019) fora do prazo para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Fonte: ME / Caged Tabela 7 Estoque de empregos formais no Espírito Santo, por setor econômico 2019 Setores econômicos Estoque Serviços Comércio Indústria de transformação Construção Civil Agropecuária Extrativa mineral SIUP Administração Pública Total Fonte: ME / Caged 4. Desempenho Industrial No acumulado de janeiro a novembro de 2019, a produção física da indústria nacional reduziu -1,1 % em comparação ao mesmo período de Com queda mais expressiva, a indústria extrativa caiu -9,5%, enquanto a indústria de transformação variou apenas 0,1%. Na análise mensal, tanto a indústria extrativa (-1,7%) quanto a de transformação (-1,3%) influenciaram negativamente o resultado da indústria geral (-1,2%) em novembro. Sendo assim, todos os bens das grandes categorias econômicas variaram negativamente nesta base de comparação. Na passagem de outubro para novembro, a produção da indústria brasileira reduziu -1,2% na série com ajuste sazonal. Com este resultado, a indústria interrompe a sequência de três meses 11 de crescimento: 1,2% em agosto, 0,2% em setembro e 0,8% em outubro (0,8%). Especificamente sobre a redução de -2,4% dos bens de consumo duráveis, esta categoria foi impactada pela diminuição na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%). De acordo com o Valor Econômico 11, o setor automotivo antecipou a sua produção para o mês de outubro com o objetivo de formar estoque nos últimos meses do ano, período de recesso da indústria. 11 Veja mais em: 11

12 Tabela 8 - Variação (%) da Produção Industrial, Brasil - novembro 2019 Classificação Nov.19 / Out.19* Nov.19 / Nov.18 Variação (%) acumulada no ano Variação (%) acumulada nos últimos 12 meses Indústria geral -1,2-1,7-1,1-1,3 Indústrias extrativas -1,7-8,9-9,5-8,2 Indústrias de transformação -1,3-0,6 0,1-0,3 Bens de Capital -1,3-3,1 0,2-0,2 Bens Intermediários -1,5-2,8-2,2-2,3 Bens de Consumo -1,3 1,0 1,1 0,7 Bens de consumo duráveis -2,4 0,7 2,0 0,9 Bens de consumo semiduráveis e não duráveis -0,5 1,1 0,8 0,6 (*) Dados com ajuste sazonal Fonte: PIM-PF / IBGE A produção industrial no Espírito Santo acumulou queda de -14,9% de janeiro a novembro de 2019 em relação ao mesmo período de Esta foi a maior redução entre as 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Nesta base de comparação, a produção da indústria extrativa recuou -19,6%, puxada pelas menores produções de minério de ferro pelotizado, de óleos bruto de petróleo e gás natural. A indústria de transformação reduziu -10,2%, influenciada pelas quedas na fabricação de produtos alimentícios (-3,4%), na fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-36,0%) e no setor de metalurgia (-9,8%). Entre os produtos alimentícios com queda na produção estão os bombons e chocolates com cacau e as carnes de bovino frescas e congeladas. Entre os metalúrgicos, estão as bobinas, os tubos de ferro e aço e o ferro-gusa. Do lado das altas, a fabricação de produtos minerais não metálicos aumentou 10,2%, influenciada pela maior 1213 produção de ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica, cimentos Portland e massa de concreto. Sobre o setor de papel e celulose, que enfrentou a redução da demanda mundial bem como a queda dos preços da matéria-prima em 2019, a expectativa é de uma recuperação lenta e gradual em 2020, segundo o Valor Econômico 12. No Espírito Santo, a empresa Suzano anunciou que investirá, a partir de 2020, em uma nova fábrica de papel higiênico e papel toalha em Cachoeiro de Itapemirim, na modernização das unidades de Aracruz e na base florestal local 13. Na passagem de outubro para novembro de 2019, a indústria capixaba reduziu -4,9%, influenciada tanto pela indústria extrativa (-4,3%) quanto pela indústria de transformação (-0,4%). Com este resultado, a indústria registra a segunda taxa negativa consecutiva na variação contra o mês anterior. 12 Veja mais em: 13 Veja mais em: 12

13 Tabela 9 - Variação (%) da Produção Industrial, Espírito Santo - novembro 2019 Classificação Nov.19 / Out.19* Nov.19 / Nov.18 Variação (%) acumulada no ano Variação (%) acumulada nos últimos 12 meses Indústria geral -4,9-24,3-14,9-13,5 Indústrias extrativas -4,3-31,8-19,6-17,6 Indústrias de transformação -0,4-16,9-10,2-9,3 Fabricação de produtos alimentícios 8,3 5,2-3,4-3,5 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 4,1-44,5-36,0-33,2 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 0,4 9,7 10,2 9,8 Metalurgia -16,2-28,9-9,8-8,6 (*) Dados com ajuste sazonal Fonte: PIM-PF / IBGE Gráfico 8 - Variação no acumulado do ano (%) da produção industrial das regiões pesquisadas novembro ,4 3,5 3,3 2,9 2,5 2,0 1,4 0,3 Brasil -1,1-1,5-2,4-2,8-2,9-4,9-14,9 (*) Dados com ajuste sazonal Fonte: PIM-PF / IBGE De acordo com os dados da ANP, a produção nacional de petróleo aumentou 7,0% e a de gás natural 8,3% no acumulado de janeiro a novembro de 2019, em relação a Somente em novembro foram produzidos, em média, 3.090,5 milhares de barril por dia (Mbbl/d) de petróleo e 136,6 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d) de gás natural. No total, foram produzidos, em média, 3.949,7 milhares de barris de óleo equivalente por dia (Mboe/d) em novembro no país. Este resultado é 20,6% acima do verificado em novembro de 2018 e 4,2% acima do registrado em outubro de No Espírito Santo, a produção de petróleo de janeiro a novembro de 2019 acumulou queda de -14,5% e a de gás natural -22,5%. Somente no mês de novembro foram produzidos 316,9 Mbbl/d de petróleo e 7,7 (MMm³/d) de gás natural no estado. No total, foram 365,4 Mboe/d, o que resulta na queda de -8,1% em relação a novembro de 2018 e no aumento de 5,8% em relação a outubro de

14 dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez fev abr jun ago out dez Tabela 10 - Variação (%) e Produção de Petróleo e Gás Natural, Brasil e Espírito Santo novembro 2019 Brasil Espírito Santo Indicadores Gás Natural (MMm³/d) Petróleo (Mbbl/d) Total (Mboe/d) Gás Natural (MMm³/d) Petróleo (Mbbl/d) Total (Mboe/d) Produção 136, , ,7 7,7 316,9 365,4 Variação (%) - acumulada no ano 8,3 7,0 7,2-22,5-14,5-15,7 Variação (%) - nov.19/nov.18 21,6 20,4 20,6-19,2-2,5-8,1 Variação (%) - nov.19/out.19 3,8 4,3 4,2 12,5 4,9 5,8 Fonte: ANP Em janeiro de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) nacional marcou 65,3 pontos, 1,0 ponto acima do registrado em dezembro (64,3) do ano passado. O ICEI do Espírito Santo registrou 64,1 pontos, mesmo resultado para o mês de dezembro, apontando estabilidade na confiança do industrial capixaba. Gráfico 9 - ICEI - Índice de confiança do empresário industrial ,3 64, Espírito Santo Brasil * Índice: 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança dos empresários. Fonte: Ideies / Findes e CNI 5. Comércio Exterior As exportações brasileiras em 2019 totalizaram US$ 223,7 bilhões, valor -6,5% menor que o de 2018 (US$ 239,1 bilhões). Essa redução é explicada pelo menor nível de comercialização de todos os grupos que compõem a pauta exportadora. Entre os produtos que mais impactaram negativamente as vendas externas, destacam-se a soja (-21,3%), devido à redução de -25% na comercialização com a China (US$- 6,8 bilhões), e os automóveis de passageiros (-26,4%), explicado pela redução de -49,6% nas compras pela Argentina (US$- 1,9 bilhão). Por outro lado, o Brasil elevou suas vendas externas de milho em grãos (+82,0%), algodão em bruto (+66,2%), carne bovina (+18,9%) e carne de frango (+7,6%), os dois últimos puxados pelas compras da China e Japão. 14

15 No Espírito Santo, o ano de 2019 resultou em US$ 8,84 bilhões exportados, uma queda de -0,7% em relação 1415 ao realizado em 2018 (US$ 8,78 bilhões). A maior queda foi registrada nas vendas externas de produtos semimanufaturados (-27,0%), entre eles os semimanufaturados de ferro ou aço (-22,4%) e de celulose (-32,5%). Em relação à celulose, essa queda é explicada pelos altos níveis de estoques acumulados nas empresas, pela diminuição dos preços globais da commodity e pelo contexto internacional ao longo de Sobre as vendas externas dos produtos de ferro ou aço, a redução na extração do minério de ferro ao longo de 2019 impactou tanto a exportação do próprio minério de ferro (-29,5%) quanto ao longo da cadeia que utiliza o minério de ferro como insumo. Gráfico 10 Evolução da participação no total da exportação do Espírito Santo, segundo classes, US$ FOB bilhões e % do total 10,90 1% 13% 17% 12,69 1% 14% 19% 69% 66% ,83 22% 21% 56% % 33% 37% 29% 26% 45% Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços 1% 6, % 8, % 8,84 8,78 0% 0% 27% 20% 20% 36% 52% 44% 2018 Básicos Manufaturados Semimanufaturados Outros 2019 Tabela 11 Identificação dos produtos 15 com maior participação nas exportações do Espírito Santo, em US$ milhões e em mil toneladas e 2019 Descrição US$ mi Part. % Mil Ton Part. % US$ mi Part. % Mil Ton Part. % 1 Minérios de ferro e concentrados ,7% ,4% ,3% ,9% 2 Plataformas de perfuração ou de exploração 0 0,0% 0 0,0% ,1% 76 0,2% 3 Óleos Brutos de Petróleo ,9% ,8% ,6% ,7% 4 Pastas químicas de madeira ,4% ,1% 598 6,8% ,3% 5 Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado 846 9,6% ,9% 585 6,7% ,0% 6 Café não torrado em grão 445 5,0% 239 0,6% 533 6,1% 355 1,1% 7 Produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços 486 5,5% 804 2,0% 448 5,1% 821 2,7% 8 Outros granitos trabalhados 459 5,2% 770 1,9% 416 4,7% 751 2,4% 10 9 Outras pedras de cantaria 120 1,4% 56 0,1% 184 2,1% 88 0,3% Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado 225 2,5% 380 0,9% 174 2,0% 362 1,2% Total dos 10 produtos ,2% ,8% ,5% ,9% Total das exportações ,0% ,0% ,0% ,0% * valores referentes ao acumulado de janeiro a novembro Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços 14 Para mais informações sobre este tópico, ver a Nota Conjuntural do Comércio Exterior - 4º trimestre: 15 Identificação dos principais produtos por meio da desagregação em grupos de mercadorias, constituídos por famílias de produtos por códigos NCM-6 dígitos e NCM-8 dígitos, conforme classificação feita pela Funcex. 15

16 Em 2019 os principais países compradores de produtos capixabas foram Estados Unidos, China, Índia, Egito e Japão (mapa 2). Ao desagregar a demanda dos principais produtos e participação de cada país, nota-se a concentração da pauta em commodities e com baixa diversificação. Mapa 2 Principais parceiros comerciais de destino das exportações do Espírito Santo em 2019, US$ milhões e participações (%) em relação ao total de cada país Nota: A Plataforma P-68, produto que aparece como o de segundo maior peso no total das exportações do Espírito Santo, pertence ao regime aduaneiro especial que possibilita o tratamento diferenciado nos controles aduaneiros e exceção à regra geral de aplicação de impostos exigidos na importação e exportação. Dessa forma, a transação da P-68 foi registrada como venda para a Holanda, mesmo que a sua real operação tenha sido realizada nos campos de águas ultraprofundas na Bacia de Santos, em São Paulo. Diante disso, como o objetivo do mapa é evidenciar os principais parceiros comerciais do Espírito Santo, optou-se por desconsiderar o valor da P-68 e, assim, a Holanda não foi destacada entre os cinco países. Caso contrário, a Holanda apareceria como 2º maior parceiro do estado, tendo em vista o grande peso monetário (US$ 1,5 bilhão) da P-68. Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços Sobre as importações realizadas pelo Brasil, estas totalizaram US$ 177,2 bilhões em 2019, resultado -2,2% inferior ao de 2018 (US$ 181,2 bilhões). A categoria econômica com maior impacto nessa redução foi a de bens de capital (-11,8%), seguida pelos combustíveis (-6,2%). No Espírito Santo, as importações avançaram 24,7% em 2019 e alcançaram US$ 6,3 bilhões, maior patamar desde O crescimento no estado está ligado à maior aquisição externa de bens de capital (+52,9%) e de bens intermediários (+40,4%). Na primeira categoria destacamse as altas, em relação a 2018, na importação de aviões e outras aeronaves (+37,0%) e de tratores e veículos de carga (+422,6%). Na segunda, ressaltam-se os avanços dos produtos de rolamentos e engrenagens, demais partes de motores e bombas (+766,2%) e dos produtos siderúrgicos (+551,1%). 16

17 Gráfico 11 Evolução da participação no total da importação para o Espírito Santo, segundo categorias econômicas, US$ FOB bilhões e % do total 7,4 9% 37% 26% 6,9 10% 37% 26% 28% 28% 5,1 5,0 14% 4,6 3,7 23% 29% 39% 17% 35% 44% 34% 28% 22% 23% 18% 19% 17% 18% 21% 6,3 17% 39% 18% 26% Bens de Capital Bens de Consumo Bens Intermediários Combustíveis Fonte: Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços Tabela 12 Identificação dos produtos 16 com maior participação nas importações para o Espírito Santo, em US$ milhões e em mil toneladas 2018 e 2019 Descrição US$ mi Part. % Mil Ton Part. % US$ mi Part. % Mil Ton Part. % 1 Hulha ,1% ,7% ,9% ,4% 2 Torneiras e dispositivos semelhantes para canalizações 13 0,3% 168 0,0% 344 5,5% ,0% 3 Automóveis com motor a explosão 361 7,2% ,4% 302 4,8% ,3% 16 Outros veículos automóveis com motor a 4 1 0,0% 99 0,0% 154 2,5% ,2% diesel Outros equipamentos terminais ou ,0% 322 0,0% 145 2,3% 341 0,0% repetidores 6 Malte não torrado 68 1,4% ,6% 133 2,1% ,3% 7 Outros veículos, equipados para propulsão 68 1,4% ,1% 132 2,1% ,1% 8 Veículos automóveis para transporte 0 0,0% 0 0,0% 127 2,0% ,1% 9 Desperdícios e resíduos de alumínio 94 1,9% ,7% 116 1,8% ,0% 10 Outros tubos de plásticos 2 0,0% 192 0,0% 101 1,6% ,0% Total dos 10 produtos ,1% ,6% ,7% ,6% Total das Importações ,0% ,0% ,0% ,0% Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços Os principais países dos quais o Espírito Santo adquiriu mercadorias foram China, Estados Unidos, Argentina, Austrália e Canadá (mapa 3), com destaque para a aquisição de carvão mineral e gás natural, avião e outras aeronaves, veículos e suas partes e equipamentos eletrônicos e tecidos. 16 Identificação dos principais produtos através da desagregação em grupos de mercadorias, constituídos por famílias de produtos por códigos NCM-6 dígitos e NCM-8 dígitos, conforme classificação feita pela Funcex. 17

18 Mapa 3 Principais parceiros comerciais de origem das importações do Espírito Santo em 2019, US$ milhões e participações (%) em relação ao total de cada país Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços A balança comercial capixaba finalizou o ano de 2019 com superávit de US$ 2,5 bilhões, contudo, o resultado foi significativamente inferior (-34,2%) ao ocorrido no ano de 2018 (gráfico 12). Esse comportamento é reflexo da alta das importações durante todo o ano e estagnação das exportações. No Brasil, o saldo da balança comercial em 2019 foi de US$ 46,7 bilhões, -19,6% menor que o realizado no ano anterior. No decorrer do ano as cotações das principais commodities para o Espírito Santo variaram bastante. O minério de ferro iniciou o ano com o nível de preços relativamente elevado, contabilizando seu maior patamar em julho (US$ 120,02). Nos últimos meses do ano houve Gráfico 12 Balança comercial do Espírito Santo, US$ FOB milhões 10,9 3,5 7,4 12,7 5,8 6,9 9,8 4,7 5,1 6,5 2,8 3,7 Exportação Importação Saldo 8,0 8,8 8,8 6,3 4,6 5,0 3,4 3,8 2, Fonte: Funcex e Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços 18

19 variações negativas e a média anual foi de US$ 93,3, bastante acima da média de 2018 (US$ 69,5). As cotações do petróleo, Brent e WTI, demonstraram poucas variações negativas durante o ano, mantendo-se em níveis mais estáveis que o minério de ferro. Abril foi o mês com maior valor comercial para o petróleo, em que o Brent chegou a US$ 72,80 e o WTI a US$ 63,91. A média anual do preço do petróleo foi de US$ 64,6 para o Brent e US$ 57,1 para o WTI, ambas representando queda em relação aos valores do ano anterior (Brent US$ 71,6 e WTI US$ 64,5). Gráfico 13 Evolução das cotações das principais commodities brasileiras, em US$ - média anual* 135,5 108,4 97,6 97,5 96,4 91,2 55,2 54,4 49,3 55,2 46,0 44,5 70,7 55,7 51,9 Petróleo Brent Petróleo WTI Minério de Ferro 93,3 71,6 69,5 64,6 64,5 57, (*) os valores retratados correspondem à média dos valores de fechamento de cada mês do ano Fonte: Investing Além do acompanhamento das três commodities acima, o Banco Central divulga o Índice de Commodities Brasil 17 (IC-Br), que apresentou resultado positivo em 2019 (+1,0%) quando comparado ao ano anterior, registrando cotação de R$ 190,90. Ao desagregar esse indicador, observa-se crescimento no grupo das commodities agropecuárias 18 (+5,2%), único a acompanhar o índice geral, e reduções nas cotações dos grupos de metal 19 e de energia 20, -0,1% e -9,3%, respectivamente. Gráfico 14 Evolução dos principais grupos de commodities brasileiras, média anual (2005 = 100) Agropecuária Metal Energia 189,3 188,0 144,8 158,0 185,5 155,2 127,9 136,3 103,5 108,9 94,8 70,3 204,1 169,1 83,9 238,7 238,6 188,6 198,4 117,0 106, Fonte: Bacen 17 O indicador, IC-Br, é elaborado a partir, da média mensal, dos preços internacionais de commodities convertidos para reais, em busca de refletir a relevância de cada commodity para a dinâmica da inflação doméstica e captar os impactos proveniente das variações na taxa de câmbio. 18 Composição: carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz, carne de porco, suco de laranja e cacau. 19 Composição: alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel, ouro e prata. 20 Composição: petróleo brent, gás natural e carvão. 19

20 6. Crédito Em novembro, a expansão do mercado de credito do estado (1,0%) e do país (1,1%) foi influenciada pelo crescimento da carteira de crédito às empresas. Em linha com os cortes da Selic e as reformas estruturais, a taxa de inadimplência e o spread médio das operações com pessoas jurídicas do país registraram quedas. No estado, a redução da taxa de inadimplência das empresas (-1,1 p.p.) foi responsável pela queda da taxa de inadimplência total (-0,4 p.p.). Em relação às reformas estruturais, estão em discussão nas esferas do Banco Central (BC), da Receita Federal e da Secretaria do Tesouro Nacional iniciativas que ampliem o acesso das fintechs e dos bancos digitais aos serviços de recebimento, e medidas que visam facilitar o pagamento de contas de serviços públicos e tributos por parte de consumidores e empresas 21. As novas regras para o cheque especial, que estabelecem limite de juros de 8% ao mês para esta modalidade e possibilidade de cobrança de tarifa sobre a disponibilidade deste tipo de crédito, também passaram a valer em janeiro, em conformidade com as ações da Agenda BC# 22. O objetivo das medidas é estimular a concorrência e a eficiência no mercado de crédito brasileiro. Em novembro de 2019, o saldo da carteira de crédito nacional somou R$ 3,4 trilhões, valor 1,1% maior que o de outubro. As carteiras de crédito para empresas e para famílias registraram saldos de R$ 1,44 trilhão e de R$ 1,97 trilhão, com expansões mensais de 1,4% e 0,9%, respectivamente. Pela ótica do tomador, o crescimento do mercado de crédito foi impulsionado pelas operações de crédito com recursos livres (1,8%) 23. Tabela 13 Variações (%) e saldos da carteira de crédito, por tipo de tomador Brasil e Espírito Santo Saldo da Carteira de Crédito Variação no mês (%) Novembro/18 Outubro/19 Novembro/19 Variação Saldo Variação Variação Variação Variação Saldo R$ Interanual R$ no mês Interanual no mês Interanual (Bilhões) (%) (Bilhões) (%) (%) (%) (%) Saldo R$ (Bilhões) Brasil Credito Total 1,1 4, ,8 0,3 6, ,2 1,1 6, ,5 Pessoa Jurídica 0,8 0, ,4-0,8 0, ,5 1,4 0, ,5 Pessoa Física 1,4 7, ,4 1,1 11, ,7 0,9 10, ,0 Recursos Livres 1,9 10, ,8 0,4 13, ,4 1,8 13, ,3 Pessoa Jurídica 1,7 10,0 778,8-0,7 9,9 841,3 2,6 10,9 863,4 Pessoa Física 2,1 10,4 936,0 1,4 16, ,1 1,1 15, ,9 Recursos Direcionados 0,2-1, ,1 0,1-1, ,9 0,3-1, ,1 Pessoa Jurídica -0,4-9,7 651,7-0,9-11,6 578,2-0,4-11,6 576,1 Pessoa Física 0,6 5,3 842,4 0,8 5,9 886,6 0,7 6,0 893,1 Espírito Santo Credito Total 2,3 5,5 49,0 0,5 8,0 51,7 1,0 6,6 52,2 Pessoa Jurídica 3,6 5,8 20,0 0,3 7,2 20,7 1,2 4,7 20,9 Pessoa Física -1,4 5,3 29,0 0,7 8,5 31,0 0,9 7,9 31,3 Nota: Variação ao mês refere-se à comparação ao mês imediatamente anterior. Variação Interanual é a comparação do mês de referência contra o mesmo mês do ano anterior (variação em 12 meses). Fonte: Banco Central 21 Veja nota em reportagem do Valor Econômico 22 Para maiores informações sobre as novas regras do cheque especial, veja matéria em e a análise técnica do Banco Central que embasou a decisão da nova resolução: 23 Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os sinais da recuperação da economia (1,1%) em novembro, refletiramse nas melhores condições de acesso ao crédito pelos consumidores, no aquecimento do mercado de trabalho, e nas promoções da Black Friday 20

21 jul/14 dez/14 mai/15 out/15 mar/16 ago/16 jan/17 jun/17 nov/17 abr/18 set/18 fev/19 jul/19 jul/14 dez/14 mai/15 out/15 mar/16 ago/16 jan/17 jun/17 nov/17 abr/18 set/18 fev/19 jul/19 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 jul/17 nov/17 mar/18 jul/18 nov/18 mar/19 jul/19 nov/19 O crescimento do crédito com recursos livres resultou da elevação dos créditos destinados a empresas (2,6%) e famílias (1,1%). As modalidades que mais se destacaram 2425 no segmento de crédito livre para as empresas foram o desconto de duplicatas e recebíveis (7,3%), cartão de crédito rotativo (5,5%), financiamento para aquisição de veículos (5,2%), capital de giro rotativo (3,6%) e desconto de cheques (3,8%). Na análise de alocação de crédito por porte de empresa, o saldo das operações para Micro, Pequena e Média (MPMe) empresa foi de R$ 541,0 bilhões e para empresas de grande porte foi de R$ 898,5 bilhões. Tanto as MPMe como as empresas de grande porte impulsionaram a expansão da carteira de crédito às pessoas jurídicas, com crescimentos de 2,1% e 1,0%, respectivamente. Já na análise por controle de capital, em novembro de 2019 os bancos privados registraram um volume de créditos concedidos na ordem de R$ 1,78 trilhão, crescimento de 14,8%. Essas instituições seguem liderando a expansão de crédito do país, ocupando 52% da fatia de mercado. Por sua vez, as operações de crédito contratadas com os bancos públicos perderam participação e registram movimentos negativos, puxadas pelo recuo dos empréstimos e financiamentos do BNDES no crédito total 24. No Espírito Santo, o mercado de crédito cresceu 1,0% na comparação de novembro contra outubro de 2019, totalizando R$ 52,2 bilhões, influenciado pelo crescimento da carteira de crédito para empresas (1,2%). Gráfico 15 Saldo de Operações de Crédito, Espírito Santo - (R$ bilhões) 49,0 29,0 20,0 52,2 31,3 20,9 A taxa média de juros das operações em novembro foi de 23,9% a.a., alta de 0,1 p.p. causada pelo aumento das taxas de juros para pessoas físicas (+0,3 p.p.) e pelas operações de crédito com recursos livres (+0,3 p.p.). Em linha com os cortes da Selic, a taxa média de juros das operações de crédito de pessoas jurídicas caiu -0,4 p.p. Gráfico 16 Taxa média de juros, por tipo tomador e por tipo de recurso - Brasil (% a.a.) Taxa média de juros Pessoas Físicas Recursos Direcionados Fonte: Banco Central 37,9 36,2 30,4 30,4 24,5 23,9 15,8 13,7 8,3 7,4 Pessoas Jurídicas Recursos livres Em relação às dívidas em atraso superior a 90 dias contraídas pelos tomadores de crédito, os índices de inadimplência ficaram estáveis em novembro, à exceção da inadimplência da carteira de crédito de recursos livres que teve leve aumento (+0,1). A relativa estabilidade e a tendência de queda das taxas de inadimplência associadas ao crédito bancário estão relacionadas com a recuperação econômica 25, que desde setembro de 2019 apresenta indicadores mais consistentes de retomada da economia. Gráfico 17 Taxa de Inadimplência por tipo de tomador e tipo de recurso Brasil (%) 4,0 3,3 3,8 3,5 3,0 3,0 2,5 2,3 1,8 1,9 Pessoas físicas Pessoas Jurídicas Crédito Fonte: Banco Central Inadimplência Total Pessoas físicas Recursos direcionados Fonte: Banco Central Pessoas jurídicas Recursos livres 24 Em novembro de 2019, o crédito direcionado somou R$ 1,44 bilhões, dos quais, 30,5% foram concedidos pelo BNDES, e destinados maioritariamente a empresas (88,0%) e em menor medida a famílias (12,0%). 25 De acordo com o BC, a inadimplência remete às reestruturações da dívida e reflete os efeitos de recessão ( ) ou de recuperação ( ) econômica. Veja relatórios de econômica bancária do BC de 2017 e 2018 em 21

22 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/18 abr/18 jul/18 out/18 jan/19 abr/19 jul/19 out/19 Mesmo com um índice acima da média nacional, a taxa de inadimplência do estado registrou a uma queda significativa em novembro de ,4 p.p.). Acompanhando o processo de recuperação econômica, a taxa de inadimplência no estado ficou em 4,1%, puxada pela redução de -1,1% na inadimplência das pessoas jurídicas. Gráfico 18 Taxa de Inadimplência total Espírito Santo e Brasil (%) 3,3 3,3 3,5 3,5 3,8 4,1 4,6 4,5 4,2 4,5 4,1 3,0 2,9 3,0 3,0 3,0 2,9 3,0 3,0 3,1 3,0 3,0 3,2 3,4 3,1 3,4 3,3 3,7 3,2 3,7 3,8 3,7 4,7 3,6 6,0 3,7 5,8 3,7 4,9 3,8 5,5 3,8 4,4 3,8 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 Pessoas jurídicas - ES Pessoas físicas - ES Espírito Santo Brasil Fonte: Banco Central O spread médio atingiu 19,3 p.p. em novembro, crescimento de +0,1 p.p. devido aos aumentos no spread para pessoas físicas na modalidade de créditos livres. O spread médio teve baixa nas operações de crédito direcionado e nas operações com pessoas jurídicas, sendo este o que mais caiu (-0,3 p.p.). Gráfico 19 Spread médio, por tipo de tomador e por tipo de recurso - Brasil (em p.p.) 29,9 30,6 24,2 25,9 18,1 19,3 9,2 8,9 3,9 4,1 Spread médio total Pessoas jurídicas Pessoas físicas Recursos livres Fonte: Banco Central Recursos direcionados Considerando-se as taxas médias de juros cobradas pelas principais instituições financeiras do varejo no país, a primeira semana de janeiro de 2020 registrou aumento para as modalidades de capital de giro de curto e de longo prazo, quando comparado com a primeira semana de dezembro de Na mesma análise, as taxas de juros sobre adiantamento de contrato de câmbio também aumentaram. 22

23 No Banestes, todas as modalidades de crédito tiveram seus custos elevados. A maior elevação se deu nas taxas cobradas ao ano da linha de crédito de Capital de Giro de até 365 dias (+20,7 p.p.), seguida da linha de Desconto de Duplicatas (+4,7 p.p.) e de Capital de Giro com prazo superior a 365 dias (+3,1 p.p.). Tabela 14 - Taxas médias de juros cobradas pelas principais instituições financeiras do varejo - Pessoa Jurídica Período Analisado: de 02/01/2020 a 08/01/2020 Instituição Capital de Giro até 365 dias Capital de Giro superior 365 dias Conta Garantida Desconto de Duplicatas Adiantamento Contrato Câmbio % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. % a.m. % a.a. Banco do Brasil 1,0 12,7 1,1 13,9 2,3 30,8 1,6 21,3 0,2 2,9 Caixa Econômica 2,5 34,6 1,4 18, ,3 31,4 0,6 7,7 Santander 2,1 28,3 2,1 28,6 2,3 31,5 1,2 15,5 0,3 3,5 Itaú-Unibanco 1,8 23,5 1,6 20,5 3,4 49,0 1,6 20,7 0,2 2,5 Bradesco 1,9 25,5 1,7 21,7 3,3 47,3 1,1 14,6 0,3 3,3 Banestes 2,9 40,1 2,1 28,8 2,5 33,8 2,0 27,2 0,8 9,5 Média Total 1,9 24,9 1,6 20,6 2,8 39,6 1,6 20,7 0,3 4,0 Variação Banestes* 1,4 20,7 0,2 3,1 0,1 1,2 0,3 4,7 0,2 2,8 Variação média total* 0,2 2,2 0,1 1,8 0,0 0,0 0,0 0,7 0,1 0,8 * Variação de p.p. em comparação com as taxas do período de 02/12/2019 a 06/12/2019 Fonte: Instituições Financeiras / Banco Central Elaboração: Depecon / Fiesp e Ideies / Findes O Banestes e o Bandes operarão linhas de financiamento emergencial para pessoas físicas e jurídicas, visando auxiliar a retomada dos negócios e a reconstrução das cidades capixabas afetadas pela chuva deste início de ano 26. A rede Sicoob também se pronunciou e lançou medidas similares para seus cooperados. O Banestes ainda irá operar o Cartão Reconstrução, que terá valor de até R$ 3 mil para compra de móveis, eletrodomésticos e material de construção por parte de famílias com renda de até três salários mínimos que tenham sido atingidas pelas chuvas. 7. Finanças Públicas Estaduais O ano de 2019 se encerrou com um desempenho favorável para as finanças públicas do Espírito Santo. A arrecadação total do Governo do Estado foi de R$ 19,3 bilhões, representando uma alta real, já descontada a inflação, de 13.2% em relação a Já as despesas estaduais 27 somaram R$ 14,9 bilhões, um desempenho quase estável, com alta real de 0,1% em comparação ao ano anterior. Quando analisadas as previsões iniciais do Orçamento de 2019, o desempenho das receitas foi além do esperado, tendo correspondido a 109,1% do montante originalmente previsto, enquanto no caso das despesas a proporção efetivamente realizada foi de 88,4% do orçado Veja mais informações sobre as ações anunciadas pelo Governo do Estado e detalhamentos sobre as linhas de financiamento emergencial em: 27 Todos os dados referentes às despesas utilizados nessa seção consideram o valor da despesa empenhada, por ser uma análise de fechamento do exercício orçamentário. Durante o exercício, somente as despesas liquidadas são consideradas executadas. No encerramento do exercício, as despesas não liquidadas inscritas em restos a pagar não processados são também consideradas executadas, sendo a soma das duas equivalente à despesa empenhada ao final do exercício. 23

24 Tabela 15 - Receitas e Despesas do Governo do Espírito Santo e 2019 (em R$ milhões)¹ Receitas e despesas² Jan - Dez 2018 (a) Jan - Dez 2019 (b) Variação (R$) (b) - (a) Variação (%) 2019/2018 (b) / (a) Previsto 2019 (c) Realizado 2019 (%) (b) / (c ) Receita Total , ,1 Receita Tributária , ,0 ICMS Total , ,4 ICMS - Comércio , ,8 ICMS - Indústria , ,4 Outras Receitas Tributárias , ,4 Transferências Correntes , ,3 FPE , ,0 IPI , ,9 Royalties e Part. Especiais , ,8 Demais Transf. Correntes , ,9 Demais Receitas , ,1 (-) Deduções da Receita , ,6 Despesa Total , ,4 Pessoal e Encargos Sociais , ,8 Investimentos , ,2 Demais Despesas , ,5 Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA de 2019 Nota 2: Despesas empenhadas Fonte: Portal da Transparência ES Gráfico 20 - Receitas e despesas orçadas para o ano (em R$ milhões) e total realizado (em %) - Governo do Espírito Santo e ,7% 109,1% 89,6% 88,4% Receitas 2018 Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 2: Despesas liquidadas Fonte: Portal da Transparência ES e Lei Orçamentária Anual/ES Receitas 2019 Despesas 2018 Despesas

25 Conforme mostrado na tabela 15, a arrecadação tributária é o principal componente das receitas totais do Governo do Estado. Dentre os tributos, o de maior destaque é o ICMS, que em 2019 gerou R$ 11,2 bilhões para os cofres estaduais, crescimento real de 7,3% em comparação ao ano anterior e a maior arrecadação desde O gráfico 21 destaca os principais componentes do ICMS e as suas participações no total arrecadado nos últimos anos. O ICMS Indústria, por exemplo, teve redução de 1 p.p. de participação de 2018 para 2019, apesar de seu montante ter sido ampliado em R$ 22 milhões e de ter superado a previsão inicial do orçamento para o ano, conforme visto na tabela 15. Gráfico 21 - Receitas de ICMS, em R$ milhões e participação (%) por setor Governo do Espírito % 8% 13% 23% 18% 14% % 23% 24% 25% 6% 6% 13% 6% 5% 13% 14% 12% 24% 23% 27% 26% 19% 20% 18% 18% 11% 13% 17% 16% ICMS - Outros ICMS - Importação ICMS - Serviços de Energia Elétrica ICMS - Substituição Tributária ICMS - Comércio ICMS - Indústria Nota: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Fonte: Portal da Transparência ES Outro componente importante das receitas estaduais, as da atividade de exploração de petróleo somaram R$ 1,82 bilhão, o que significa uma retração de -11,0% em relação a A queda é reflexo da menor produção de petróleo no estado e da baixa nos preços da commodity durante o ano de Gráfico 22 - Receitas do Petróleo - Governo do Espírito Santo (em R$ milhões) 1.646, , , , , Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 2: inclui royalties e participações especiais; não inclui os recebimentos retroativos referentes ao acordo do Parque das Baleias Fonte: Portal da Transparência ES 25

26 Além dos valores acima citados, no ano passado o Governo do Estado também recebeu um significativo montante de recursos retroativos provenientes da exploração de petróleo, totalizando outros R$ 911,5 milhões, em decorrência do acordo do novo Parque das Baleias, assinado no último mês de abril 27. Recebidos a 28 título de transferência de capital da União, esse valor retroativo compõe a linha de Demais receitas na tabela 15. Ao contrário das receitas, que em 2019 tiveram desempenho bastante superior ao ano de 2018 e ultrapassaram o montante previsto no orçamento anual, as despesas ficaram praticamente estáveis e corresponderam a 88,4% do total orçado para O principal componente das despesas estaduais é o gasto com pessoal, formado, na maior parte, pelos vencimentos e vantagens dos servidores ativos, as obrigações patronais e as aposentadorias e pensões dos servidores inativos. Em 2019, o gasto total com pessoal e encargos sociais somou R$ 8,77 bilhões, valor 0,6% maior do que o registrado em 2018, já descontada a inflação. Dentre as principais categorias componentes das despesas com pessoal, os vencimentos e as vantagens dos servidores ativos atingiram montante -3,5% menor do que no ano anterior, assim como o valor das contratações por tempo determinado, que teve queda de -7,2%, resultados que indicam uma gestão de pessoal mais calibrada e cautelosa por parte do Governo do Estado. Em movimento contrário, como consequência das atuais tendências demográficas e se tratando de um gasto obrigatório com pouco espaço para flexibilização, as despesas com as aposentadorias e pensões e com as obrigações patronais registraram aumento de 3,3% e 3,9%, respectivamente. Gráfico 23 - Despesas com pessoal e encargos sociais (em R$ milhões) Governo do Espírito Santo Outros Contratações por tempo determinado Obrigações Patronais Vencimentos e Vantagens Fixas Aposentadorias e Pensões Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 2: Despesas empenhadas Fonte: Portal da Transparência ES Na análise das despesas sob a ótica da função, os números mostram que em 2019 a Previdência Social continuou a representar o maior gasto do Governo do Estado, com 20,0% do total. Em seguida, as maiores despesas se deram com as funções de saúde, de segurança pública e de educação, sendo que as duas primeiras apresentaram queda em relação ao ano anterior (-2,8% e -4,4%) e a última ficou estável (0,0%), conforme tabela Veja mais detalhes sobre o acordo na edição de Maio/2019 deste Boletim, na seção Finanças Públicas Estaduais : 26

27 Tabela 16 Despesas¹ por função Governo do Espírito Santo (em R$ milhões)² Funções Participação em 2019 (%) Variação (%) 2019/2018 Previdência Social 2.903, ,7 20,0% 2,7% Saúde 2.930, ,1 19,1% -2,8% Segurança Pública 2.431, ,1 15,6% -4,4% Educação 2.262, ,7 15,2% 0,0% Encargos Especiais 1.282, ,4 9,6% 11,7% Transporte 564,5 747,8 5,0% 32,5% Administração 736,5 677,7 4,5% -8,0% Direitos da Cidadania 652,3 629,0 4,2% -3,6% Agricultura 345,1 261,3 1,8% -24,3% Outros³ 793,4 748,6 5,0% -5,6% Total , ,3 100,0% 0,1% Nota 1: Despesas liquidadas Nota 2: valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 3: a categoria "Outros" engloba as seguintes funções: Essencial à Justiça, Assistência Social, Urbanismo, Ciência e Tecnologia, Saneamento, Gestão Ambiental, Comércio e Serviços, Cultura, Desporto e Lazer, Comunicações, Indústria, Habitação, Trabalho. Fonte: Portal da Transparência ES Os investimentos públicos estaduais também são um importante componente dos gastos. Em 2019, houve investimentos de R$ 1,055 bilhão por parte do Governo do Estado, o que representa uma queda real de -4,8% em relação a No entanto, ao se comparar o montante de investimentos realizados em relação ao total orçado para 2019, alcançou-se 77,2%, o que representa a melhor proporção desde Gráfico 24 - Investimento total orçado para o ano (em R$ milhões) e quantidade realizada (em R$ milhões e em %) - Governo do Espírito Santo ,8% 77,2% 29,7% 28,3% 41,2% Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 2: Despesas empenhadas Fonte: Portal da Transparência ES e Lei Orçamentária Anual/ES ( ) 27

28 Na análise dos investimentos públicos por função, o destaque ficou por conta dos transportes, que concentraram 45,9% dos valores investidos, com R$ 484,5 milhões. Destes, o principal dispêndio se deu com obras rodoviárias e viárias (R$ 333,4 milhões). Na sequência das funções com maior investimento em 2019 veio o urbanismo, que se concentrou basicamente em auxílios transferidos aos municípios. A educação foi a terceira função com mais investimentos, somando R$ 89,6 milhões, com destaque para obras e instalações. Na agricultura, os principais investimentos se deram na forma de bens móveis adquiridos para doação e de obras e instalações, enquanto na saúde, fechando o ranking das cinco maiores funções de investimento, os R$ 69,7 milhões foram gastos, principalmente, com equipamentos e material permanente e com obras e instalações. Gráfico 25 - Principais Investimentos, por função (em RS milhões) - Governo do Espírito Santo 484, ,4 152,8 129,6 151,6 101,9 89,6 80,7 86,2 69,7 Transporte Urbanismo Educação Agricultura Saúde Nota 1: Valores deflacionados pelo IPCA médio de 2019 Nota 2: Despesas empenhadas Fonte: Portal da Transparência ES 8. Comentários Finais A divulgação de dados relativos ao mês de dezembro possibilitou a análise do fechamento do ano para vários indicadores. A taxa Selic iniciou 2019 na casa dos 6,50% a.a. e em dezembro chegou aos 4,50% a.a. A inflação oficial para o país registrou 1,15% no último mês do ano, somando um acumulado de 4,31% em 2019, enquanto na Região Metropolitana da Grande Vitória o IPCA acumulado foi de 3,29%. Para o fim do ano as expectativas do mercado são de que a Selic seja reduzida mais uma vez para 4,25% a.a. e que a inflação alcance 3,47%. Os dados do Caged mostram que a evolução do mercado de trabalho no país foi positiva em 2019, com criação de vagas formais. No acumulado do ano para o Espírito Santo, o saldo também foi positivo com novos postos de trabalho criados. Tanto no país quanto no estado, o setor que mais contribuiu para o crescimento do número de empregos formais no ano foi o de serviços. As exportações brasileiras tiveram redução de -6,5% em comparação a 2018, enquanto as capixabas caíram -0,7%. As importações do Brasil também tiveram queda, de -2,2%, mas no caso do Espírito Santo as compras do exterior subiram 24,7%. Os saldos da balança comercial do país e do estado reduziram em 2019 na comparação com o ano anterior, mas ambos se mantiveram superavitários, em US$ 46,7 bilhões e US$ 2,5 bilhões, respectivamente. 28

29 No setor público, as finanças do Governo do Estado do Espírito Santo tiveram trajetória positiva em 2019, com alta real de 13,2% nas receitas (R$ 19,3 bilhões), enquanto as despesas registraram ligeira ampliação de 0,1% (R$ 14,9 bilhões). Já a arrecadação do Governo Federal aumentou 1,7% no ano passado, chegando a R$ 1,57 trilhão, maior valor desde Outros indicadores, ainda referentes ao mês de novembro, evidenciam as tendências para o resultado consolidado do ano. É o caso dos dados sobre a atividade econômica, que mostram uma evolução de 0,90% para o Brasil no acumulado em 12 meses até novembro. Na mesma base de comparação, a atividade econômica capixaba acumula retração de -0,85%. Dentre os setores de atividade, o país acumula alta em 12 meses tanto para o comércio (3,6%) quanto para os serviços (0,9%), assim como o Espírito Santo, que tem evoluções positivas de 5,3% para o comércio e de 0,5% nos serviços. No entanto, a produção física da indústria acumula quedas em âmbito nacional (-1,3%) e local (-13,5%). O mercado de crédito tem resultados positivos até novembro de O saldo de crédito total do Brasil tem variação de 6,3% em 12 meses, enquanto para o Espírito Santo o crescimento é de 6,6%. A taxa média de juros do país recuo - 0,6% no mesmo período, enquanto o spread bancário médio teve aumento de 1,2%. O ano de 2020 se inicia com expectativa de crescimento do PIB em 2,31%, segundo o Boletim Focus. Há certo otimismo para o desempenho da economia brasileira, condicionado à evolução da agenda de reformas estruturantes, como a tributária e a administrativa, além da atração e viabilização de investimentos internos e estrangeiros em linha com os programas de privatizações e concessões. 29

30 Lista de Siglas e Fontes dos indicadores utilizados nesta publicação ACC: Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ANP: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Anatel: Agência Nacional das Telecomunicações BC: Banco Central do Brasil BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Cade: Conselho Administrativo de Defesa Econômica Caged: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CMN: Conselho Monetário Nacional CNAE: Classificação Nacional de Atividades Econômicas Copom: Comitê de Política Monetária Fecomércio-ES: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo Fed: Federal Reserve Banco Central dos Estados Unidos Fiesp: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Findes: Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo FMI: Fundo Monetário Internacional Focus: Relatório semanal organizado pelo BC, com expectativas de mercado de cerca de 130 instituições FPE: Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal FOB: Free On Board Funcex: Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior Fundeb: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação IBC: Índice de Atividade Econômica do Banco Central IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBRE/FGV: Instituto Brasileiro de Economia / Fundação Getúlio Vargas IC-Br: Índice de Commodities Brasil ICEI: Índice de Confiança do Empresário Industrial ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IJSN: Instituto Jones dos Santos Neves IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados IR: Imposto de Renda LCA: LCA Consultores MDIC: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços ME: Ministério da Economia IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Pasep: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIB: Produto Interno Bruto PIM-PF: Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física PMC: Pesquisa Mensal do Comércio PMS: Pesquisa Mensal de Serviços RMGV: Região Metropolitana da Grande Vitória SEFAZ: Secretaria de Estado da Fazenda Selic: Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SIGEFES: Sistema Integrado de Gestão das Finanças Públicas do Espírito Santo SIUP: Serviços Industriais de Utilidade Pública STN: Secretaria do Tesouro Nacional 30

31 Seção Destaque - Rodrigo Taveira Rocha Cenário Econômico Jordana Teatini Duarte Mercado de Trabalho Thais Maria Mozer Desempenho Industrial Jordana Teatini Duarte Comércio Exterior Taíssa Farias Soffiatti Crédito Balmore Alírio Cruz Aguilar Finanças Públicas Estaduais Rodrigo Taveira Rocha Comentários Finais Rodrigo Taveira Rocha 31

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