CÁLCULO DE ÍNDICES AMBIENTAIS DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PARANAENSES COM BASE NO ICMS ECOLÓGICO. Máriam Trierveiler Pereira 1. Marcelino Luiz Gimenes 2

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1 CÁLCULO DE ÍNDICES AMBIENTAIS DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PARANAENSES COM BASE NO ICMS ECOLÓGICO Máriam Trierveiler Pereira 1 Marcelino Luiz Gimenes 2 RESUMO A qualidade de vida urbana está diretamente relacionada a aspectos que retratam o cotidiano dos citadinos, ou seja, fatores da infra-estrutura, o desenvolvimento econômico-social e aspectos ambientais. Dentro da esfera ambiental, destacam-se as áreas verdes públicas, pois influenciam diretamente no bem estar, na saúde física e mental da população. Além de várias funções nobres, as áreas verdes, no Paraná, também proporcionam ao município um repasse de verbas provenientes do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) por força da Lei Complementar nº 59/91, a Lei do ICMS Ecológico. Em vista da importância do tema, o objetivo do trabalho foi calcular, para as principais cidades do Paraná, índices ambientais com base nos dados do ICMS Ecológico para o ano de Foram calculados o Índice de Áreas Verdes (IVA), o Índice de Repasse de ICMS Ecológico (IRIE) e o Índice Monetário das Áreas Verdes (IMAV) para dezesseis municípios do Paraná. Com relação ao IVA, os municípios de Paranaguá, Guarapuava e Ponta Grosssa apresentaram os maiores valores. Os municípios com maiores valores de IRIE foram Paranaguá, Foz do Iguaçu, Apucarana e Pinhais. Os municípios que têm as áreas verdes mais caras são Apucarana, Maringá, Cascavel e Toledo. Paradoxalmente, esses municípios apresentaram menores valores de IVA. Portanto, não podem ser fixadas taxas de áreas verdes baseando-se apenas em sua quantidade, mas também em sua qualidade. Dessa forma, a recomendação da OMS deve ser revista e ampliada. Percebeu-se, ainda, que a preservação ambiental das áreas verdes do município traz benefícios diretos e indiretos para a população e ecossistemas. Palavras-chave: Área verde urbana. ICMS ecológico. Índices ambientais. 1 Doutoranda, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Programa de Pós-graduação em Engenharia Química, mariam.trier@gmail.com 2 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maringá-UEM, Departamento de Engenharia Química DEQ, marcelino@deq.uem.br

2 1. INTRODUÇÃO A qualidade de vida urbana está diretamente relacionada a aspectos que retratam o cotidiano dos citadinos, ou seja, fatores da infra-estrutura, o desenvolvimento econômico-social e aspectos ambientais. Dentro da esfera ambiental, destacam-se as áreas verdes públicas, pois influenciam diretamente no bem estar, na saúde física e mental da população. A vegetação tem várias funções nobres em uma cidade, como por exemplo, regular a temperatura, manter a umidade relativa do ar, promover sombra fresca, diminuir a poluição atmosférica, preservar ecossistemas terrestres e aquáticos, aumentar a área permeável urbana, favorecer momentos de lazer e recreação, amenizar a paisagem urbana, entre outros. Além dessas, as áreas verdes também podem proporcionar aos municípios paranaenses um repasse de verbas provenientes do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) por força da Lei Estadual Complementar nº 59/91, a Lei do ICMS Ecológico. Em vista da importância do tema, o objetivo geral do trabalho foi calcular índices ambientais com base no ICMS ecológico para os principais municípios do Paraná. Para tanto foi necessário: a) definir os municípios a serem estudados; b) conhecer os relatórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) com os dados básicos para os cálculos dos coeficientes de conservação da biodiversidade e repasse do ICMS Ecológico; c) definir os índices a serem calculados; d) totalizar as áreas das unidades de conservação cadastradas por município em cada ano estudado; e) totalizar os valores repassados por município com o ICMS ecológico em cada ano estudado; e f) totalizar a população dos municípios no período estudado. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Áreas verdes urbanas Os jardins naturalistas surgiram na China, e logo foram incorporados ao Japão. Tinham cunho religioso, e para cada elemento que os compunham existia um significado simbólico próprio. Assim, tornava-se quase obrigatória a presença de pedras, água, pontes, lamparinas, dentre outros (LOBODA & DE ANGELIS, 2005). No Egito, Grécia e Roma os espaços verdes foram criados nas cidades para regulagem da temperatura e para o lazer. No Renascimento, essas áreas ganharam poder arquitetônico. No Brasil, os jardins seguiram essa tendência (MUMFORD, 1982). Ao longo da história o papel desempenhado pelos espaços verdes nas nossas cidades tem sido uma conseqüência das necessidades experimentadas de cada momento, ao mesmo tempo em que é um reflexo dos gostos e costumes da sociedade (LOBODA & DE ANGELIS, 2005). A vegetação ganhou espaço nas cidades de todas as civilizações, porém nos tempos modernos os jardins foram ficando cada vez mais raros (SANTOS, 1997). Assim, as zonas verdes devem ser estudadas sob o tríplice ponto de vista: da qualidade, da quantidade e da distribuição. Segundo Puppi (1986), se bem organizadas e distribuídas, as áreas verdes deveriam contar com 15 a 20% da superfície urbana. Como as cidades crescem também com relação à densidade demográfica, deve ser reservada, no mínimo, 10m² por habitante. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os municípios mantenham 12m² de área verde por habitante para a garantia de uma vida saudável nos meios urbanos (ALVES, 1992). O conceito de área verde é, entretanto, controverso. Lima (1994) estabeleceu que espaço livre deve ser um conceito mais abrangente, que integra os demais espaços contrapondo-se à área urbana construída. Lima (1994) ainda conceituou área verde como o local onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros 2

3 centrais de avenidas e os trevos e rotatórias de vias públicas que exercem funções estéticas e ecológicas, devem, também, conceituar-se como área verde. Entretanto, as árvores que acompanham o leito das vias públicas não devem ser consideradas como tal, pois as calçadas são impermeabilizadas. Um parque urbano foi definido por Lima (1994) como uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, no entanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos. Estes últimos podem não ser considerados áreas verdes quando não têm vegetação e encontram-se impermeabilizados ICMS Ecológico O artigo 132 da Constituição do Estado do Paraná, em seu parágrafo único diz que terá direito ao crédito da receita estabelecida pelo ICMS os municípios que tenham unidades de conservação ambiental ou mananciais de abastecimento público em seu território (PARANÁ, 1989). Em vista disso, a Lei Estadual nº 9491, de 1990, estabeleceu que fosse repassado 5% do valor arrecadado em ICMS aos municípios enquadrados no Art. 132 da Constituição do Estado do Paraná (PARANÁ, 1990). Em 1991, a Lei Estadual Complementar nº 59, estabeleceu que 2,5% do ICMS arrecadado no Estado fossem destinados aos municípios com mananciais de abastecimento e os outros 2,5%, para os municípios com unidades de conservação ambiental. Estabeleceu, também, que no caso de municípios com sobreposição de áreas, fosse considerado o critério de maior compensação financeira (PARANÁ, 1991). Segundo essa Lei, são consideradas unidades de conservação as áreas de preservação ambiental, as estações ecológicas, os parques, as reservas florestais, as florestas, os hortos florestais e as áreas de relevante interesse de leis ou decretos federais, estaduais ou municipais, de propriedade pública ou privada. Os critérios técnicos de alocação de recursos a que alude a Lei Estadual Complementar nº 59 são definidos pelo Decreto Estadual nº 2791, de As fórmulas utilizadas estão reproduzidas nas Equações (1) a (4). Auc CCB ij *Fc (1) Am CCBI ij [CCB (CCB * Quc)]P (2) ij ij CCBMi CCBI ij (3) FM2 i CCBMi 0,5 100 (4) CCBM i Com i variando de 1 até o total de número de municípios beneficiados e j variando de 1 ao número total de Unidades de Conservação, a partir de suas interfaces, registradas no cadastro; Sendo: CCB ij Coeficiente de Conservação da Biodiversidade básico; Auc Área da unidade de conservação no município, de acordo com sua qualidade física; AM Área total do território municipal; Fc Fator de conservação, variável, atribuído às Unidades de Conservação em função das respectivas categoria de manejo, de acordo com Anexo III da Portaria IAP n 263/98; CCBI ij Coeficiente de Conservação da Biodiversidade por Interface; ΔQuc Variação da qualidade da Unidade de Conservação; P Peso ponderado, definido em Portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); 3

4 CCBM i Coeficiente de Conservação da Biodiversidade para o Município, equivalente a soma de todos os Coeficientes de Conservação de Interface calculados para o município; FM2 i Percentual calculado, a ser destinado ao município, referente às unidades de conservação, Fator Municipal 2. O Decreto Estadual nº 2791/96 não considera, para fins de registro no cadastro, as praças, áreas de lazer e espaços similares. O município pode cadastrar ou descadastrar as áreas de unidade de conservação apenas por força legal. O registro da unidade de conservação no cadastro deve ser precedido de um procedimento administrativo especial, composto de uma vistoria técnica investigatória, e se for o caso, a aplicação de uma tábua de avaliação da sua qualidade. Mais do que uma compensação, o ICMS Ecológico é instrumento de incentivo e contribuição complementar à conservação ambiental, segundo Loureiro (2002). Dessa forma, há... a possibilidade de incremento (ou diminuição) dos recursos repassados, em função da participação do município no esforço pela manutenção e recuperação do objeto conservado, as áreas especialmente protegidas. Este incremento é possibilitado a partir da utilização do "gabarito vertical", que, na prática, funciona como um multiplicador, ou seja, o município pode ter de "um andar" de unidade de conservação e até 31 andares de recurso financeiro, dependendo do seu nível de conservação. Um parque municipal na região de Maringá, por exemplo, pode ter uma superfície de 40 hectares que, dependendo do seu nível de conservação, pode representar ao município receita máxima na mesma ordem de uma unidade de conservação de hectares, ou seja, 31 vezes sua superfície original. Cada categoria de manejo de unidade de conservação, em seus diferentes níveis de criação e gestão, tem seus parâmetros, podendo incrementar recursos aos municípios em função da melhoria da qualidade da sua conservação (LOUREIRO, 2002). 3. METODOLOGIA Foram eleitos como principais municípios do Paraná os que, em 2008, contavam com habitantes. São eles: Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Toledo. O ano estudado foi de 2008, pois está disponível pela internet a memória de cálculo e extrato financeiro do ICMS Ecológico por biodiversidade, em reais, acumulado por mês e individualizado por município e por unidade de conservação ou área protegida (IAP, 2008). Nessa memória de cálculo estão apresentados os dados básicos para os cálculos dos coeficientes da conservação da biodiversidade, os nomes e as áreas das unidades de conservação ou outra área protegida, o Coeficiente de Conservação da Biodiversidade para o Município, o Índice Ambiental por Unidades de Conservação para o Município e o total de recursos financeiros repassados ao município. Com base nesses dados foram calculados o Índice de Áreas Verdes (IAV), o Índice de Repasse de ICMS Ecológico (IRIE) e o Índice Monetário das Áreas Verdes (IMAV) para os dezesseis municípios estudados. Esses índices (IAV, IRIE e IMAV) fazem parte do Índice de Qualidade Sócio-Ambiental Urbana (IQSAU), que é composto de índices sócio-econômicos, índices de infra-estrutura, índices ambientais e índices climáticos. Para o cálculo do Índice de Áreas Verdes (IAV) foram consideradas apenas as áreas cadastradas como unidades de conservação. As praças, áreas de lazer e arborização urbana foram desconsiderados. A Equação (5) foi utilizada para o cálculo do IAV. 4

5 AV IAV (5) P Onde: IAV Índice de Áreas Verdes, em m²/hab AV Áreas verdes no município cadastradas no IAP como base de cálculo para o ICMS Ecológico, em m² P população do município O Índice de Repasse de ICMS Ecológico (IRIE) foi calculado com a Equação (6). TRF IRIE (6) P Onde: IRIE Índice de Repasse de ICMS Ecológico, em R$/hab TRF Total de recursos financeiros repassados ao município, em R$ P população do município A população municipal de 2008 foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (IPARDES, 2009). O Índice Monetário das Áreas Verdes (IMAV), em R$/km², foi calculado com a Equação (7). IRIE IAV 6 IMAV *10 (7) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A Tabela 1 apresenta os dados retirados da memória de cálculo e extrato financeiro do ICMS Ecológico por biodiversidade, em reais, acumulado por mês e individualizado por município e por unidade de conservação ou área protegida (IAP, 2008). Os maiores valores estão em destaque. Percebe-se que os municípios com maiores áreas verdes cadastradas são Ponta Grossa, Guarapuava, Paranaguá, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu. Os maiores valores repassados foram para Foz do Iguaçu, Paranaguá e Curitiba. Os valores repassados para Ponta Grossa, Guarapuava e São José dos Pinhais não foram tão expressivos como para os outros municípios com grandes áreas. Observa-se que o valor repassado para Curitiba foi grande mesmo com uma área verde menor. Isso ocorre porque o cálculo do ICMS Ecológico é feito com base na quantidade a qualidade da área verde do município. A Tabela 2 mostra os valores calculados de IVA, IRIE e IMVA para os municípios em Os valores em destaque são os maiores índices. Com relação ao IVA, deve-se observar que as áreas utilizadas no cálculo podem fazer parte da área rural do município, o que faz com que o IVA seja majorado, como ocorre em Campo Largo, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. Essas áreas, entretanto, encontram-se disponíveis e com fácil acesso à população local, além de influenciar diretamente no microclima do município, amenizando as temperaturas, aumentando a umidade relativa do ar, regulando o regime de chuvas e diminuindo a poluição atmosférica. Deve-se atentar também para o fato de que não são computadas as áreas de praças, áreas de lazer e arborização, o que pode fazer com que os municípios apresentem menor IVA real. 5

6 Tabela 1 Dados da memória de cálculo e extrato financeiro do ICMS Ecológico por biodiversidade Municípios Área verde (km²) Recursos financeiros repassados População (hab) (R$) Apucarana 0, , Arapongas 1, , Araucária 8, , Campo Largo 97, , Cascavel 2, ,70 292,318 Colombo 0,0000 0, Curitiba 84, , Foz do Iguaçu 139, , Guarapuava 452, , Londrina 19, , Maringá 1, , Paranaguá 378, , Pinhais 12, , Ponta Grossa 454, , São José dos Pinhais 223, , Toledo 1, , FONTE: IAP (2008); IPARDES (2009) Com relação ao IRIE, pode-se observar que Paranaguá obteve o maior valor para 2008, seguido dos municípios de Foz do Iguaçu, Apucarana e Pinhais. Esses valores são significativos, porque os recursos repassados aos municípios representam melhorias para a população. Tabela 2 Índices ambientais com base no ICMS Ecológico para os municípios em 2008 Municípios IVA (m²/hab) IRIE (R$/hab) IMVA (R$/km²) Apucarana 7,58 2, ,32 Arapongas 18,42 0, ,14 Araucária 75,70 1, ,15 Campo Largo 878,89 1, ,88 Cascavel 7,41 0, ,89 Colombo 0,00 0,00 0,00 Curitiba 46,50 0, ,06 Foz do Iguaçu 435,88 5, ,03 Guarapuava 2.635,20 1,16 440,96 Londrina 38,77 0, ,13 Maringá 5,03 1, ,65 Paranaguá 2.718,71 10, ,16 Pinhais 103,47 2, ,93 Ponta Grossa 1.461,54 1,24 849,58 São José dos Pinhais 813,25 1, ,05 Toledo 8,75 0, ,84 FONTE: Cálculos realizados pelos autores 6

7 Com relação ao IMAV, as áreas verdes mais caras estão nos municípios de Apucarana, Maringá, Cascavel e Toledo. Esses valores representam a qualidade da biodiversidade das áreas verdes cadastradas. Paradoxalmente, esses municípios apresentam os menores IVA. Não se deve, portanto, apenas utilizar o critério de quantidade de área verde em um município sem observar sua qualidade. Percebe-se, ainda, que o ICMS Ecológico é um excelente instrumento para a preservação ambiental por parte dos municípios. A conservação de áreas verdes urbanas motiva políticas públicas ambientalmente corretas, que além de melhorar a qualidade de vida da população, traz ao município benefícios financeiros diretos e indiretos. 5. CONCLUSÕES Após o término desse estudo, podem-se obter algumas conclusões: 1) Os municípios com maiores IVA, em 2008, são Paranaguá (2.718,71m²/hab), Guarapuava (2.635,20m²/hab) e Ponta Grossa (1.461,54m²/hab); 2) Os municípios com as maiores áreas cadastradas são Ponta Grossa, Guarapuava, Paranaguá, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu; 3) As cidades de Apucarana, Cascavel, Colombo, Maringá e Toledo possuem menos que 12m²/hab de áreas verdes, valor recomendado pela OMS; 4) Os municípios com maiores IRIE, em 2008, são Paranaguá, Foz do Iguaçu, Apucarana e Pinhais; 5) Os municípios com menores IRIE, em 2008, são Arapongas, Toledo e Cascavel; 6) Os maiores valores repassados em 2008 foram aos municípios de Foz do Iguaçu (mais de R$1,9 milhão), Paranaguá (mais de R$1,4 milhão) e Curitiba (mais de 1,2 milhão); 7) Os municípios que têm as áreas verdes mais caras são Apucarana, Maringá, Cascavel e Toledo; 8) As áreas verdes são mais caras quanto maior sua qualidade em biodiversidade; 9) Não podem ser fixadas taxas de áreas verdes baseando-se apenas em sua quantidade, mas também em sua qualidade. Dessa forma, a recomendação da OMS deve ser revista e ampliada; 10) A preservação ambiental das áreas verdes do município traz benefícios diretos e indiretos para a população e ecossistemas. AGRADECIMENTOS Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo financiamento de bolsa de pesquisa de Doutorado. Agradecemos também ao Helverton Luis Corino (IAP) pela colaboração na elaboração do artigo. REFERÊNCIAS ALVES, J. F. Metrópole, cidadania e qualidade de vida. São Paulo: Moderna, p. IAP (Instituto Ambiental do Paraná). Memória de cálculo e extrato financeiro do ICMS ecológico por biodiversidade, em reais, acumulado por mês e individualizado por município e por unidade de conservação ou área protegida. Disponível em: 7

8 < Acesso em: 11 jun IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Base de dados do Estado BDEweb. Disponível em: < Acesso em: 10 mai LIMA, A. M. L. P. et al. Problemas de utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAÇÃO URBANA, 2, São Luiz/MA. Anais... São Luiz: Imprensa EMATER/MA, p LOBODA, C. R.; DE ANGELIS, B. L. D. Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência - Revista do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais. v. 1, n. 1, Jan/Jun LOUREIRO, W. Contribuição do ICMS ecológico à conservação da biodiversidade no Estado do Paraná p. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, MUNFORD, L. A cidade na história: suas origens, desenvolvimento e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, PARANÁ. Constituição do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, Decreto Estadual nº 2.791: Estabelece os critérios técnicos de alocação de recursos a que alude o art. 5º da Lei Complementar n.º 59, de 01 de outubro de 1991, relativos a mananciais destinados a abastecimento público e unidades de conservação. Curitiba: Imprensa Oficial, Lei Estadual nº 9491: Estabelece critérios para fixação dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS. Curitiba: Imprensa Oficial, Lei Estadual Complementar nº 59: Dispõe sobre a repartição de 5% do ICMS, a que alude o art.2º da Lei 9.491/90, aos municípios com mananciais de abastecimento e unidades de conservação ambiental, assim como adota outras providências. Curitiba: Imprensa Oficial, PUPPI, Ildefonso C. Estruturação sanitária das cidades. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; São Paulo: CETESB, p. SANTOS, M. Espaço do cidadão. 3. ed. São Paulo: Nobel,

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