APONTAMENTOS SOBRE HIPERTEXTO E MULTILETRAMENTO

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1 APONTAMENTOS SOBRE HIPERTEXTO E MULTILETRAMENTO Ana Paula Domingos Baladeli 1 Introdução A ampliação do uso da rede mundial de computadores Internet, para a comunicação, a informação e a interação, o uso da língua tende a se adaptar a fim de atender a uma comunicação dinâmica e interativa. Além disso, a rede permite que as relações entre escritor, leitor e texto também sejam alteradas (BRAGA, 2003; MARCUSCHI, 2005, 2007). Recentemente é possível observar a criação de novos espaços e novas formas para o uso da linguagem verbal e não-verbal. Nas páginas da web, a atividade de leitura e a produção de sentido no hipertexto tende a ser complexificada devido à crescente convergência entre as linguagens e o uso de recursos interativos disponíveis nesta tecnologia. Assim, ler na web representa uma tarefa nada fácil já que desafia a nossa concepção de texto e de leitura a qual fomos escolarizados. Diferente da leitura realizada em material impresso em que temos acesso à totalidade do texto, na web, a navegação pelos nós (hyperlinks) disponíveis na tela do computador exercem a função de conectar palavras e/ou termos a outros textos ou blocos de informações. Este, pois, é o desafio posto ao leitor/navegador que além de correr o risco de perder-se nos hyperlinks transitando de um nó a outro, tem a difícil tarefa de transformar as partes lidas do texto em unidades significativas. Diante disso, as reflexões apresentadas neste estudo partem do pressuposto de que a leitura em ambiente virtual se consolida como uma modalidade emergente e, por esta razão, requer a formação de um leitor/navegador que utilize e compreenda os novos arranjos textuais mediados pela tecnologia. Na web, o texto verbal ainda permanece como o foco das produções, entretanto, o que se observa é a convergência entre elementos visuais, sonoros e verbais na constituição de novos gêneros textuais 1 Mestre em Educação UEM. Professora de Línguas Portuguesa e Inglesa na educação básica de Cascavel - PR. Contato: annapdomingos@yahoo.com.br

2 característicos deste suporte. O fato inconteste é que a Internet e todos os gêneros a ela ligados são eventos textuais fundamentalmente baseados na escrita. Na Internet, a escrita continua essencial apesar da integração de imagens e de som (MARCUSCHI, 2005, p.19). Assim, estudos realizados por (BRAGA, 2003; MARCUSCHI, 2005, 2007; XAVIER, 2005, 2009; RIBEIRO, 2007, 2009) fundamentam nossa discussão acerca das transformações geradas pelo uso da Internet como suporte e meio para as atividades de linguagem e de leitura. Embora haja certa descrença por parte de alguns pesquisadores em relação à interferência da tecnologia na estrutura da língua, o que se observa nas páginas da web é a hibridização de gêneros textuais, o surgimento de gêneros digitais e a crescente fusão entre palavras, ícones, imagens e símbolos. Dado que pode ser constatado em gêneros digitais como o e o bate-papo virtual em que os emoticons (carinhas que representam emoções) são utilizados com muita frequência em lugar de palavras. Além disso, outra característica do uso da linguagem em ambiente virtual é a abreviação das palavras tendo como subterfúgio a necessidade de velocidade em situações de comunicação síncrona (tempo real). Grosso modo, o crescente acesso à Internet tem possibilitado às pessoas conhecer novos espaços para comunicação, informação e interação, o que, no entanto, não garante que todo leitor/navegador faça uso competente da língua neste suporte. Pelo contrário, o que ocorre é a transposição das dificuldades de leitura, escrita e interpretação vivenciadas no dia a dia para o ambiente virtual. Conforme Ribeiro (2009), o texto no suporte digital influencia o surgimento de novos gêneros textuais que, lançando mão das ferramentas interativas das tecnologias tem suas características ampliadas. A conectividade da web e a possibilidade de reunir vários conteúdos e/ou textos em diferentes formatos ampliam o acesso do leitor/navegador aos discursos construídos socialmente. Isso significa dizer que o processo de leitura que se realiza mediado por essa tecnologia amplia vertiginosamente o acesso à informação e a conteúdos das mais variadas áreas, o que, para um leitor inexperiente representa um trabalho maior nas atividades de seleção e de leitura. Todas as formas de ler parecem vilãs de um tempo sem calor, quando, na verdade, são apenas novas possibilidades para algo que já se fazia e já se fez na história das interfaces de leitura (RIBEIRO, 2009, p. 129).

3 Processo de leitura em ambiente virtual Conforme (CHARTIER, 2002), o texto eletrônico é móvel, flexível e aberto passível de recorte, recomposição, extensão e edição. Ainda na concepção do linguísta, a fragmentação e a não-linearidade do texto eletrônico complexifica o processo de produção de sentido uma vez que o leitor não tem acesso à totalidade do texto e tem pela frente a difícil tarefa de unir as pontas deixadas pelos blocos de informações acessados através dos hiperlinks. A revolução do texto eletrônico é, de fato, ao mesmo tempo, uma revolução da técnica de produção dos textos, uma revolução do suporte do escrito e uma revolução das práticas de leitura (CHARTIER, 2002, p. 113). Neste sentido, o texto eletrônico e o desenvolvimento constante das tecnologias que o suportam ao mesmo tempo em que provocam mutações na textualidade também permitem a conferência da veracidade das informações e dos textos (quando conectado à rede). Desse modo, o processo de leitura em ambiente virtual também se caracteriza como um processo de escrita, pois, o papel do leitor é elevado à condição de co-autor das produções, rompendo com a supremacia do autor sob o leitor (CHARTIER, 2002; XAVIER, 2005; MARCUSCHI, 2007). Navegar pelas páginas da web não é uma tarefa simples. As demandas cognitivas para a produção de sentido nesta tecnologia são complexificadas pela convergência cada vez maior entre o texto verbal, os recursos visuais e sonoros, que representam novos modos de enunciação (XAVIER, 2009). Embora o acesso a diferentes textos e diversos gêneros seja ampliado com o avanço das tecnologias digitais, um ponto que vem sendo discutido por pesquisadores é a emergência no desenvolvimento de habilidades leitoras que permitam ao leitor/navegador fazer uso competente da língua no ambiente virtual (XAVIER, 2009; RIBEIRO, 2007; 2009). Diante disso, vale ressaltar o crescente interesse de pesquisadores acerca da formação adequada que nos permita utilizar, interagir e interpretar as múltiplas linguagens veiculadas no contexto virtual. Emerge deste contexto a compreensão de que uma nova aprendizagem da leitura e da escrita mediada pela tecnologia proporcionaria as habilidades básicas para a interação e interpretação das práticas de linguagem (BRAGA, 2003; COSCARELLI, 2007; XAVIER, 2009).

4 Hipertexto: nova organização textual Para (MARCUSCHI, 2007; XAVIER, 2009; RIBEIRO, 2009), Theodore Nelson em meados de 1960 foi responsável pela ideia primária do hipertexto. Naquele contexto o propósito era representar um modelo de leitura e escrita personalizado, que se realizasse único para cada leitor. No entanto, ainda hoje se observa opiniões divergentes de pesquisadores sobre o hipertexto, isso porque, por se tratar de uma organização textual recente e em constante evolução da tecnologia que o suporta, os conceitos e as definições criados são sempre provisórios e passíveis de alterações. Como fundamento básico para nossa compreensão do processo de leitura na web, encontramos a consonância entre os pesquisadores a respeito da natureza não linear, híbrida e altamente intertextual do hipertexto. Assim, o hipertexto que se efetiva nas páginas da web caracteriza-se como um emaranhado de nós (hiperlinks) que podem ser acionados aleatoriamente visto que são blocos de informações ou acesso a textos, páginas, arquivos independentes entre si. Por essa razão, a leitura no hipertexto desafia a nossa concepção de leitura e de texto. O hipertexto se caracteriza, pois como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço (MARCUSCHI, 2007, p. 146). Conforme (KOCH, 2007), hipertexto refere-se a uma forma de escrita que rompe com a linearidade e estrutura sequencial de um texto impresso convencional. Além disso, para o hiperleitor, o acesso a outros textos e páginas é possível através dos hiperlinks (nós entre um bloco de informação e outro), disponíveis na superfície do texto. O hipertexto não é feito para ser lido do começo ao fim, mas por meio de buscas, descobertas e escolhas, que irão levar à produção de UM sentido possível, entre muitos outros. Ou seja, no hipertexto a multiplicidade de leituras é a condição mesma de sua existência: sua estrutura flexível e não-linear favorece buscas divergentes e o trilhar de caminhos diversos (KOCH, 2007, p. 28). A metáfora mais difundida para exemplificar o hipertexto é a do labirinto. Nele, o leitor/navegador é convidado a acionar diferentes (links) ao longo de uma página na web que o conduzem a textos com diferentes formatos (verbal e não-verbal). No hipertexto, a conectividade e a intertextualidade promovidas pelos (hiperlinks)

5 remetem de certa forma ao funcionamento do pensamento humano, de estrutura também não- linear ou sequencial (XAVIER, 2009). Para este grupo de pesquisadores (RIBEIRO, 2007; XAVIER, 2009) o hipertexto também existe fora do ambiente virtual, como por exemplo, em um livro impresso convencional em que os marcadores espaciais; sumário, índice remissivo, notas de rodapé, contracapa norteiam as escolhas e a trajetória de leitura. Diante disso, a unanimidade entre os pesquisadores, si é que em relação ao hipertexto se pode chegar a uma, está na natureza intertextual, interativa e não-linear que demarcam e diferenciam o hipertexto da web de um texto impresso. Por outro lado, a divergência estaria no modo em que ele ocorre e, não em sua natureza que, para (BRAGA, 2003; MARCUSCHI, 2005, 2007; RIBEIRO, 2007, 2009; XAVIER, 2009) é marcada pela fragmentação e pela ruptura com a linearidade, características próprias de um texto impresso. O hipertexto parece só se deixar decifrar fragmentariamente, funcionando como uma tecnologia enunciativa, ao mesmo tempo, mutante e plural, cuja inteligibilidade potencial é conquistada, lentamente, por meio dos mergulhos nos links que abrem infinitas portas para outros hipertextos inseridos na malha digital da Internet (XAVIER, 2009, p. 126). O hipertexto na web não foi concebido para ser lido em sua totalidade. Ao longo da trajetória do leitor/navegador os links disponíveis na superfície do texto podem ser acionados ou não, dependendo do interesse e dos objetivos da leitura. Cabe ao leitor, durante a leitura, determinar - com base em seu interesse, curiosidade, conhecimento prévio, ou tarefa de leitura tanto a ordem de acesso às diferentes secções textuais, quanto o eixo coesivo que confere sentido ao texto lido (BRAGA, 2003, p. 80). Neste sentido, diferente de um texto impresso em que a leitura fragmentada prejudica a compreensão da totalidade e o processo de produção de sentido, no hipertexto na web, o acionamento de alguns links em detrimento de outros não compromete a compreensão, até porque, não foram projetados de forma linear ou sequencial e, sim para serem acessados isoladamente sem um tópico norteador. Por essa razão, a abordagem de um hipertexto sempre será diferente, ainda que seja feita pelo mesmo usuário (XAVIER, 2009, p.123).

6 Esta desterritorialização do texto na web pode prejudicar um leitor/navegador inexperiente que transita entre um link e outro sem saber o que é relevante ler e o que deve ser descartado - tamanha a aparência convidativa e sedutora das informações e/ou textos linkados. Por se tratar de uma experiência de leitura diferente de um texto impresso, com começo, meio e fim, com o qual fomos escolarizados e estamos habituados, na web, o leitor/navegador tem pela frente uma trajetória imprevisível e altamente convidativa em que escolhas devem ser tomadas constantemente para conduzi-lo ao conteúdo e/ou texto desejado. De modo geral, a leitura nas páginas da web conduz o leitor/navegador a um universo multisemiótico em que o papel das linguagens (verbal e não-verbal) é equiparado, esta é a razão pela qual os pesquisadores acreditam na experiência sinestésica desta modalidade de leitura, já que, neste ambiente a imagem torna-se um meio de acelerar o processo comunicativo (BRAGA, 2003, p. 68). Outro aspecto que merece destaque, diz respeito ao papel do leitor. A web projeta o leitor/navegador para a posição de co-autor tendo em vista que cada trajetória de leitura é única. O fato de os links não serem definitivos, e, representarem apenas sugestões do autor para o leitor faz com que o papel do leitor seja mais ativo na leitura no hipertexto se comparado ao texto impresso convencional. Tal possibilidade modifica profundamente as técnicas clássicas da prova (notas de rodapé, menções, referências), que pressupunham a confiança do leitor no autor, na podendo aquele colocar-se no lugar deste diante dos documentos analisados e utilizados. Nesse sentido, a revolução da textualidade digital constitui também uma mutação epistemológica que transforma as modalidades de construção e crédito dos discursos do saber (CHARTIER, 2002, p. 25). Assim, a trajetória do leitor/navegador está relacionada diretamente com seus interesses pessoais e disponibilidade de navegar, logo, é pouco provável que dois leitores realizem o mesmo trajeto de leitura, o que para (CHARTIER, 2002; XAVIER, 2005, 2009) representa a emancipação do leitor em relação ao autor. Em defesa do Multiletramento Neste contexto de ampliação dos espaços de informação e comunicação promovida pela Internet, o desenvolvimento de habilidades específicas que permitam ao leitor/navegador pesquisar, selecionar e refletir sobre as informações navegadas emerge

7 como uma condição para atuação com a língua(gem) mediada pela tecnologia. Assim, o conceito de letramento digital ganha adesão de pesquisadores (MARCUSCHI, 2005; COSCARELLI, 2007; RIBEIRO, 2007; XAVIER, 2009) que acreditam ser este o sinônimo adequado para o conjunto de habilidades que possibilitam ao leitor/navegador interpretar e fazer uso da linguagem no ambiente virtual. Segundo Coscarelli (2007), ações como utilizar o editor de texto; o corretor ortográfico; o dicionário on-line; enviar e receber e cartões virtuais e utilizar as ferramentas de busca da web corroboram para o letramento digital. Nesta direção, letramento digital representa a capacidade do leitor/navegador interagir com a linguagem mediada pela tecnologia digital, em específico na Internet. O letramento, além de significar a experiência com objetos de leitura, também deve possibilitar que o leitor deduza e explore o que pode haver de híbrido e reconhecível em cada gênero ou em cada suporte, e, assim, manipulá-lo como quem conquista, e não como quem tem medo (RIBEIRO, 2007, p. 136). Dado inconteste, o desenvolvimento dessas habilidades para interpretar e interagir com a língua (gem) de forma competente e crítica é uma demanda social que independe do suporte em que as atividades de linguagem se realizam. No caso da leitura no hipertexto, as dificuldades de produção de sentido são maiores uma vez que requer do leitor/navegador maior grau de conhecimentos prévios e maior consciência quanto ao buscado, já que é um permanente convite a escolhas muitas vezes inconscientes (MARCUSCHI, 2007, p. 148). O que ocorre, pois, é que um leitor com dificuldades de interpretar os discursos que veiculam na sociedade na modalidade impressa também apresentará dificuldade na modalidade virtual devido à multisemiose 2, que exige do leitor/navegador mais empenho cognitivo na interpretação das linguagens. Segundo Goulart (2007), as habilidades de leitura e escrita continuam sendo exigidas na atualidade como pressuposto para a interação e a inserção na sociedade letrada. A novidade, porém, diz respeito à interpretação e a organização dos discursos veiculados na tela do computador. Para a pesquisadora, as condições de produção e a mudança no suporte dos textos requerem o desenvolvimento de outro sistema de 2 Este traço caracteriza-se pela possibilidade de interconectar simultaneamente a linguagem verbal com a não-verbal (MARCUSCHI, 2007).

8 convenção próprio para esta tecnologia, o que exige necessariamente da formação de sujeitos letrados no sentido tradicional (GOULART, 2007, p. 55). Com o surgimento de novos gêneros textuais, digitais e novos arranjos textuais é requerido que o leitor/navegador supere as limitações impostas pela tela do computador e seja capaz de integrar eficientemente as modalidades textuais mediadas pela tecnologia. Um dos problemas mais evidentes na concepção e apresentação de textos escritos via computador é que a tela não é página, e nela o texto desdobra-se verticalmente como um rolo contínuo (BRAGA, 2003, p. 70). Embora o letramento digital tenha sido um termo recorrente nas publicações sobre o uso da linguagem mediada por tecnologia, destacamos a relevância do multiletramento como condição para o leitor interpretar os novos modos de enunciação disponíveis na prática social. Para (BRAGA, 2003; DIONÍSIO, 2006), os novos modos de representação da linguagem exigem habilidades específicas para interpretar a fusão entre as múltiplas linguagens e considerar a leitura e a escrita em suas diferentes manifestações na sociedade contemporânea. Na atualidade, uma pessoa letrada deve ser uma pessoa capaz de atribuir sentidos a mensagens oriundas de múltiplas linguagens (DIONÍSIO, 2006, p. 131). Diante disso, o multiletramento por sua vez, possibilita ao leitor/navegador a compreensão dos novos modos de representação da linguagem verbal e não-verbal que se materializam em diferentes gêneros textuais, digitais veiculados nas diferentes esferas de atividade humana. O pressuposto de qualquer letramento é o uso eficiente das habilidades de leitura e de escrita. Conforme (DIONÍSIO, 2006), o multiletramento contempla não só das habilidades precípuas do letramento como também habilidades de interpretação emergentes dos novos arranjos textuais. Assim, a concepção de multiletramento incorpora os letramentos; científico, visual, midiáticos, digital entre outros que surgem como demandas da sociedade atual. Considerações finais A web tem representado um importante e abrangente suporte para a produção e a veiculação de textos. Além disso, como canal de comunicação e fonte de informação esta tecnologia tem ampliado os espaços para as práticas de linguagem. No entanto, diante da crescente fusão entre os recursos e linguagens (verbal e não-verbal) o que se

9 observa é a preocupação com a formação de leitores que tenham condições de interpretar e produzir sentido ao lê nas páginas da web. Nesse sentido, as reflexões aqui expostas proporcionaram a compreensão sobre o caráter inovador que o hipertexto imprime à atividade de leitura bem como apontaram o desafio da produção de sentido em um cenário em que a convergência entre linguagens torna-se constante. Além da compreensão do hipertexto como uma materialização discursiva aberta e fluída, as leituras apontaram a emergência no desenvolvimento de habilidades específicas para a leitura de texto na tela do computador e na web, a fim que os hyperlinks efetivamente desempenhem a função de ampliar o conhecimento e corroborar com a produção de sentido de um texto. Por fim, as leituras realizadas fundamentaram o nosso argumento a favor de um multiletramento que favoreça ao leitor; revisitar a concepção de texto e de leitura; conhecer a natureza do hipertexto; compreender o papel das múltiplas linguagens; reconhecer novos gêneros textuais e digitais; redefinir o seu papel de leitor nas atividades de linguagens mediadas pela tecnologia, estas que encontram-se em constante estado de evolução. REFERÊNCIAS BRAGA, Denise B. A natureza do hipertexto e suas implicações para a liberdade do leitor e o controle do autor nas interações em ambiente hipermídia. São Paulo, FFLCH/USP. Revista ANPOLL, n. 15, CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. Trad. Fúlvia M.L. Moretto. São Paulo: Ed. UNESP, COSCARELLI, Carla V. Alfabetização e letramento digital. In: COSCARELLI, C.V.; RIBEIRO, A.E. (org) Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2 ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, DIONÍSIO, Ângela P. Gêneros multimodais e multiletramento. In: KARWOSKI, A.M. et al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, GOULART, Cecília. Letramento e novas tecnologias: questões para a prática pedagógica. In: COSCARELLI, C.; RIBEIRO, A. E. (org) Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2 ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, KOCH, Ingedore G. V. Hipertexto e construção do sentido. Alfa, vol. 51, n.1, p.23-38, São Paulo, 2007.

10 MARCUSCHI, Luiz A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital In: MARCUSCHI, L.A.; XAVIER, A C. (org). Hipertexto e gêneros digitais. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, Luiz A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio de Janeiro: Lucerna, RIBEIRO, Ana Elisa. Navegar lendo, ler navegando. Notas sobre a leitura de jornais impressos e digitais. Belo Horizonte: Interditado, RIBEIRO, Ana Elisa. Ler na tela letramento e novos suportes de leitura e escrita. In: In: COSCARELLI, C.; RIBEIRO, A. E. (org) Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 2 ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, XAVIER, Antônio C. Leitura, texto e hipertexto In: MARCUSCHI, L.A.; XAVIER, A C. (org) Hipertexto e gêneros digitais. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, XAVIER, Antônio C. A era do hipertexto: linguagem e tecnologia. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2009.

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