A REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS VIA CAPITAL DE RISCO

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1 A REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS VIA CAPITAL DE RISCO I- INTRODUÇÃO Como uma onda que escava a falésia sem descanso, a globalização fustiga a sociedade e as empresas portuguesas, obrigando-as a ter de inovar e a desenvolver sob pena de não conseguirem continuar a existir. Neste cenário os empresários portugueses sentem diariamente, melhor do que ninguém, os efeitos dessa globalização, designadamente a velocidade das mudanças, económicas, políticas e sociais, o foco cada vez maior nos clientes, a margem de lucros cada vez menores e as mudanças no ambiente tecnológico e nas comunicações. O erro, no entanto, não se deve à globalização em si mesma ser a favor ou contra é uma falsa questão, porque ela já é um facto consumado - mas a uma cultura económica e social, que se preocupa mais com a distribuição do que com a criação de riqueza, assente num militarismo de Estado que tudo resolve e protege mas que ano após ano tem um peso cada vez maior no PIB nacional que se torna impossível de sustentar face às consequências negativas daí resultantes. A globalização terá de ser encarada como um motivo que leve os empresários portugueses a deixar para trás os esquemas de pensamento arcaico que não estão à altura das realidades, que nos ensinam os êxitos de outros países e revejam a sua maneira de pensar e um certo número de hábitos que lhes permitirá uma nova relação com o ambiente competitivo que os dotará de uma força e de uma dignidade muito superiores a essa espécie de concha em que hoje vivem. II- A NECESSIDADE DAS OPERAÇÕES DE REESTRUTURAÇÃO

2 Com efeito, o Mundo que nos rodeia está cheio de coisas que só estão à espera de poder alimentar a nossa liberdade. Basta estar suficientemente atento para as descobrir. Por isso, considero que uma das questões mais importantes colocadas pela globalização continua a ser de facto a seguinte: O que os empresários portugueses têm de fazer para que as suas empresas sejam produtivas e possam partir à conquista de novos mercados? Naturalmente que a resposta à presente questão não é fácil e muito menos num artigo de opinião que se encontra sujeito, entre outros, a critérios de espaço. No entanto, não deixarei de acreditar que a melhor resposta girará, inevitavelmente, em torno da seguinte premissa: Respondendo às necessidades dos compradores, que estão sempre a renovar-se, através de uma atitude de inovação permanente assente numa adequada estrutura de capitais próprios que permita financiar a investigação, os esforços dos quadros e dos colaboradores, a assunção de riscos e a garantia do crescimento do seu capital. Para o efeito, torna-se extremamente importante repensar a Reestruturação Organizacional e de Processos, ou seja, olhar para uma organização de forma realista e decidir o que pode ser feito para a obtenção de melhorias de forma continuada, que possibilite às empresas portuguesas posicionaremse de forma competitiva, passando de uma atitude reactiva para uma postura pró-activa em relação às citadas mudanças de maneira a que também elas possam aproveitar a janela de oportunidade que a citada globalização, a integração monetária e económica, o alargamento e as tecnologias proporcionam, uma vez que é nas alturas de grande Incerteza que devemos aproveitar para fazer ensaios, experiências ousadas e promissoras... Aqui chegados, importa referir que o conceito de Reestruturações numa perspectiva complexa deve ter em linha de conta três grandes dimensões: a carteira de negócios ou estratégica, a estrutura organizacional e a operacional. No entanto, apenas nos iremos limitar à abordagem da reestruturação numa perspectiva reduzida e que traduz, fundamentalmente, a dimensão financeira, uma vez que consideramos que um dos principais problemas que os

3 empresários tem de resolver é a criação de adequadas estruturas de capitais próprios nas suas empresas. III- A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE RISCO Mas adequadas estruturas de capitais próprios, como é óbvio, só serão possíveis de obter através da entrada de accionistas que possuam o conhecimento específico do mercado financeiro e das suas instituições e as capacidades, técnica e negocial, que permitam melhorar significativamente a estrutura do passivo da empresa (em particular o passivo bancário), seja por adequação dos montantes em dívida, seja por alteração dos prazos de exigibilidade, seja, ainda, pela melhoria das condições de remuneração (por via da diminuição evidente do risco da empresa após a entrada desses accionistas). Ora, de facto, as Sociedades de Capital de Risco ao serem possuidoras dos citados atributos deverão passar a ser, o mais rapidamente possível, consideradas como parte da solução de Reestruturação a que a maior parte das empresas portuguesas terão de ser sujeitas para conseguirem adaptar-se aos ventos de mudança que a globalização está a provocar. Mas a intervenção das SCR ( sobre o tema vide livro do autor CAPITAL DE RISCO - OS TEMPOS ESTÃO A MUDAR, Editora Bertrand) não deve ser unicamente considerada pela vertente financeira, mas, também, ao nível do estabelecimento de condições que assegurem o seu apoio à gestão durante o período em que participa no capital da empresa. Esse apoio deverá ser mais ou menos formalizado através do estabelecimento de contratos de prestação de serviços, e, procurará acompanhar e ajudar a gestão da empresa em áreas específicas que, sobretudo em pequenas e médias empresas, não são normalmente reflectidas em termos funcionais, como por exemplo, na implementação de sistemas de informação e de controlo de gestão ou no apoio a montagem de engenharias financeiras. A experiência, como foi o caso das célebres e rentáveis Operações de

4 Reestruturação da Coelima e da Maconde, tem mostrado a grande utilidade que as SCR podem ter na ajuda em questões de natureza económicofinanceira. Apesar do verdadeiro espírito do Capital de Risco se encontrar muito ligado à Inovação e ao lançamento de empresas de base tecnológica, verifica-se, no entanto, a tendência para se efectuar investimentos ( vide anexo 1) em empresas que detenham já um suficiente conhecimento do negócio, dominem a tecnologia e o mercado, e, pretendam crescer (qualitativa e/ou quantitativamente), uma vez que são empresas com estas características que se afiguram como potenciadoras de boas rentabilidades para as SCR's. No entanto, também nos projectos de Reestruturação, apesar de se afigurar mais problemática a possibilidade de análise da potencialidade do negócio e do risco intrínseco, já que a incerteza caracteriza múltiplos aspectos da análise, é possível, tal como em relação a todos os tipos de operações de capital de risco, obter boas rentabilidades, tudo dependendo, naturalmente, da forma e dos condicionalismos associados à montagem das operações. Para tal, é importante considerar, tal como refere o Dr Luís Vilela Pimentel no seu texto Capital de Risco e as Operações de Reestruturação publicada na Revista ISCTE, como princípio de orientação, a lógica de que é sempre possível (dentro de certos limites e para empresas com presença no mercado) ter boas probabilidades de sucesso, desde que se atendam a alguns condicionalismos e se validem alguns factores determinantes, tais como a existência de mercado para o produto ou serviço que a empresa produz (condição exógena), o domínio do processo de fabrico, nomeadamente quanto ao know how tecnológico que permita conhecer o produto nas suas características intrínsecas (condição endógena), a existência de clima de confiança com os accionistas promotores do projecto como factor de sucesso para a operação e, a existência de capacidade de gestão, seja relativamente à estrutura de gestão existente, seja relativamente às melhorias ou evoluções que se poderão introduzir na empresa.

5 Por ultimo, importa salientar que a identificação dos investidores (vide em anexo 2 os principais operadores a operar em Portugal) em capitais próprios, nomeadamente ao nível das operações de Reestruturação, é uma tarefa longa e difícil, e por muitos nunca alcançada pois não podemos deixar de ter presente que estamos perante operações onde o financiamento é de alto risco; a análise dos projectos e das estratégias das PME continuam um assunto de especialistas, a engenharia financeira a introduzir é muitas vezes complexa; e trata-se de uma aliança de capitais e de assistência à gestão, ou seja, participação no capital e nas decisões de gestão. Para além disso, equacionese, ainda, o facto de na mentalidade portuguesa ainda se detectar por parte do empresário os receios relacionados com a suspeição de que as Sociedades de Capital de Risco lhes irão roubar as ideias e/ou tomar o controlo dos seus negócios para satisfazerem os seus objectivos à custa do bem-estar dos empresários e dos seus projectos. A superação das características apresentadas, de que depende em parte o êxito da indústria de capital de risco, tem vindo a ser possível nos últimos anos, quer nos países Anglo-Saxónicos, quer mais recentemente em França, Espanha e no nosso País ( através da intermediação de operadores especializados( vide anexo 3), na angariação de capitais próprios para financiamento de empreendimentos que possuam os factores determinantes acima referidos, que se designam por Venture Catalyst. IV- CONCLUSÃO Numa época em que as palavras especialização, segmentação, criatividade, marca, serviço, inovação tecnológica nos produtos e nos serviços e, agressividade comercial, são a chave do futuro e a grande tendência para a Indústria Nacional, nomeadamente nos sectores tradicionais, importa salientar que o investimento nos citados factores de diferenciação sendo mais imateriais que tangíveis e onde o valor acrescentado ainda é possível de obter, obriga à adopção por parte dos empresários de adequadas técnicas de gestão empresarial que lhes permita verificar permanentemente se os investimentos seleccionados são rentáveis e, por conseguinte, se asseguram, por um lado, o

6 futuro da empresa e, por outro, uma justa retribuição dos riscos aceites pelos accionistas. No entanto, e a exemplo de um comandante de um navio que tem sempre presente no seu discurso o casco do seu navio - se houver um buraco no casco o barco afunda-se também os empresários portugueses terão de passar a ter presente a necessidade de as suas empresas possuírem uma adequada estrutura de capitais próprios sob pena de não conseguirem evitar que as suas empresas vão ao fundo Ou seja, já é tempo de por um lado os empresários portugueses recorrerem a adequados instrumentos de financiamento, em que o Capital de Risco assume um protagonismo mais que justificado, que lhes permita investir nos citados factores de diferenciação que conseguem fazer frente à concorrência a que diariamente se encontram sujeitos, e, por outro, as entidades governamentais terão de encarar seriamente a aposta no instrumento Capital de Risco através do reforço do Fundo de Sindicação de Capital de Risco, com montantes específicos para a Reestruturação empresarial, que proporcione aos empresários condições financeiras necessárias ao acompanhamento das investigações científicas, que estão a decorrer no mundo, e alguma flexibilidade ao nível dos capitais próprios que inclusivamente podem contribuir para evitar, em momentos tão difíceis como os que estamos a viver, as convulsões sociais Texto preparado por: Francisco Banha Director Geral da Gesventure fbanha@gesbanha.pt

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