Cálculo dos requisitos de arrefecimento para centros de dados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cálculo dos requisitos de arrefecimento para centros de dados"

Transcrição

1 Cálculo dos requisitos de arrefecimento para centros de dados Por Neil Rasmussen Aplicação Técnica Nº 25 Revisão 1

2 Sumário executivo Este documento descreve como estimar o calor dissipado pelos equipamentos de Tecnologia de Informação (TI) e de outros dispositivos nos centros de dados tais como UPS, com o objectivo de dimensionar sistemas de ar condicionado. Também inclui uma série de factores comuns de conversão, valores de referência e linhas mestras de concepção. 2

3 Introdução Todos os equipamentos eléctricos produzem calor, que tem de ser removido para prevenir o aumento da temperatura dos equipamentos para níveis inaceitáveis. A maior parte dos equipamentos de TI encontrados em centros de dados ou em salas de equipamento de rede tem refrigeração a ar. Dimensionar um sistema de arrefecimento implica uma percepção da quantidade de calor produzido pelo equipamento contido no espaço fechado e do calor produzido por outras fontes de calor tipicamente presentes. Medir a quantidade de calor produzida A energia do calor é normalmente expressa em Joules, BTU, Toneladas ou Calorias. As medidas mais comuns para a taxa de produção de calor são os BTU por hora, as Toneladas por dia e Joules por segundo (Joules por segundo é igual a Watts). Não há nenhuma razão evidente para a existência de tantas designações diferentes para exprimir a mesma grandeza, até porque qualquer uma delas pode servir para exprimir capacidades de potência ou de arrefecimento. O uso alternado destas medidas provoca uma grande e injustificada confusão nos utilizadores e especificadores. Felizmente que há uma tendência mundial entre as organizações de estabelecimento de padrões para passar todas as medidas de capacidade de potência e de arrefecimento para uma medida padrão, o Watt. Os termos arcaicos BTU e Toneladas serão eliminados com o tempo 1. É por isto mesmo que este artigo irá apresentar as capacidades de potência e arrefecimento em Watts. A escolha do Watt como medida padrão, que será explicada mais à frente, é feliz, porque simplifica o trabalho associado à concepção de centros de dados. Na América do Norte, as especificações para capacidade de arrefecimento aparecem ainda muitas vezes em BTU e Toneladas. Como tal, são aqui apresentadas as seguintes conversões para auxiliar o leitor. Valor em Multiplicar por Para obter BTU por hora 0,293 Watts Watts 3,41 BTU por hora Toneladas Watts Watts 0, Toneladas 1 Toneladas tem a ver com a capacidade de arrefecimento do gelo e é uma relíquia do período , altura em que arrefecimento e ar condicionado eram diariamente fornecidos por blocos de gelo. 3

4 A potência dissipada por computadores ou outros equipamentos de TI através das linhas de dados é negligenciável. Assim sendo, a potência eléctrica de entrada consumida é essencialmente toda ela convertida em calor. Tal facto permite assegurar que a sua dissipação térmica em Watts iguala o seu consumo de energia de entrada. A medida BTU por hora, como surge por vezes em folhas de dados, não é necessária para determinar a dissipação térmica do equipamento. A dissipação térmica é exactamente igual à potência eléctrica de consumo na entrada 2. Determinar a dissipação térmica de um sistema A dissipação térmica total de um sistema corresponde, à soma das dissipações de cada um dos componentes. O sistema completo engloba o equipamento de TI e outros itens como UPS, distribuição de energia, unidades de ar condicionado, iluminação e, eventualmente, pessoas. Felizmente, essas dissipações térmicas podem ser facilmente calculadas através de regras simples e padronizadas. A dissipação térmica da UPS e da distribuição de energia tem uma perda fixa e outra proporcional à potência de operação. Essas perdas são suficientemente consistentes entre os diferentes modelos e fabricantes e, por isso, pode fazer-se uma aproximação sem erro significativo. As da iluminação e das pessoas também podem ser facilmente estimadas usando valores padrão. A única informação necessária para calcular a carga de arrefecimento para o sistema completo baseia-se num conjunto de valores, de fácil obtenção, tais como a área do chão em metros quadrados e a potência nominal do sistema eléctrico. As unidades de ar condicionado criam uma quantidade significativa de calor que deriva de ventoinhas e compressores. Esse calor é expelido para o exterior e não cria uma carga térmica no interior do centro de dados. Contudo provoca uma diminuição da eficiência do sistema de ar condicionado e é normalmente tido em conta quando este é dimensionado. É possível fazer uma análise térmica detalhada para cada item do centro de dados usando dados de dissipação térmica, mas uma estimativa rápida usando regras simples dá resultados que ficam dentro da margem de erro típica para as análises mais complicadas. A estimativa rápida também tem a vantagem de poder ser feita por uma pessoa sem conhecimento ou formação especializada. Na Tabela 1 encontra-se uma folha de trabalho que permite efectuar um cálculo rápido da carga térmica. Usando essa folha de trabalho é possível fazer um cálculo rápido e fiável da dissipação térmica no centro de dados. O seu modo de utilização está descrito nos procedimentos por baixo da Tabela 1. 2 Nota: a única excepção a esta regra é a dos routers de Voice Over IP; cerca de 30 % da potência consumida por estes dispositivos pode ser transmitida para terminais remotos, para que a sua dissipação térmica possa ser mais baixa que a potência eléctrica que consomem. Partindo do princípio que toda a potência eléctrica se dissipa localmente tal como considerado neste artigo, apenas resultará num ligeiro exagero dos dados obtidos para os routers VoIP, mas na maior parte dos casos é um erro insignificante. 4

5 Tabela 1 Folha de trabalho para cálculo da dissipação térmica num centro de dados Item Dados necessários Cálculo da dissipação térmica Equipamento TI UPS com Bateria Distribuição de energia Potência total das cargas de TI em Watts Potência nominal do sistema eléctrico em Watts Potência nominal do sistema eléctrico em Watts Igual à Potência total das cargas de TI em Watts (0,04 x Potência nominal sistema) + (0,06 x potência de carga de TI total) (0,02 x Potência nominal sistema) + (0,02 x potência de carga de TI total) Iluminação Área do chão (metros quadrados) 21,53 x área do chão (m 2 ) Pessoas Nº máximo de pessoas no centro de dados 100 x Nº máx de pessoas Total Sub totais de parcelas acima Soma dos sub totais de dissipação térmica Sub total da dissipação térmica Procedimentos Obtenha a informação necessária na coluna Dados necessários. No caso de ter questões, consulte as definições de dados abaixo. Faça os cálculos da dissipação térmica e ponha os resultados na coluna de sub totais. Some os sub totais para obter o total da dissipação térmica. Definições de dados Potência de carga TI total em Watts A soma das potência de entradas de todos os equipamento de TI. Potência nominal do sistema eléctrico A potência nominal do sistema UPS. No caso de utilização de um sistema redundante, não inclua a capacidade da UPS redundante. Exemplo de sistema típico Descreve-se a dissipação térmica de um sistema típico. Usa-se um centro de dados nominal de 465 m kw com 150 bastidores e um número máximo de 20 pessoas. No exemplo, parte-se da premissa que o centro de dados está a operar a 30 % da sua capacidade, o que é típico. Para a discussão da utilização típica consulte a Aplicação Técnica nº 37 Evitar os custos de sobredimensionamento das infra-estruturas de centros de dados e salas de rede. A carga de TI total do centro de dados neste caso seria de 30 % de 250 kw, ou 75 kw. Nestas condições, a dissipação térmica total do centro de dados é 108 kw, ou aproximadamente 50 % mais que a carga TI. 5

6 No exemplo, a contribuição relativa dos diferentes itens do centro de dados para o total da dissipação térmica é indicado na Figura 1. Figura 1 Contribuições relativas para o total de saída térmica de um centro de dados típico Dist. Energia 6 % Pessoal 2 % Iluminação 9 % UPS 13 % Cargas TI 70 % Note que as contribuições para o total da dissipação térmica da UPS e da Distribuição de energia têm um peso excessivo porque o sistema está a operar a apenas 30 % da sua capacidade. Se o sistema estivesse a operar 100 % da sua capacidade, o rendimento iria aumentar e a sua contribuição relativa, diminuir. É importante notar que a redução do rendimento representa um encargo financeiro real no caso de sobredimensionamento de um sistema. Outras fontes de calor A análise anterior ignora fontes de calor de natureza ambiental tais como a luz do sol que entra pelas janelas e o calor transmitido pelas paredes do edifício. Muitos centros de dados e salas de rede de pequena dimensão não têm paredes ou janelas para o exterior, não resultando daí qualquer erro para esta hipótese. No entanto, em centros de dados de maiores dimensões com as paredes ou o tecto expostos para o exterior, dá-se entrada de calor adicional que tem de ser removida pelo sistema de ar condicionado. Se a sala de dados estiver localizada dentro do perímetro de uma instalação de ar condicionado, podem ignorar-se as outras fontes de calor. Se o centro de dados tiver uma exposição significativa das paredes ou tectos para o exterior, o técnico de frio (HVAC) terá de calcular a carga térmica máxima, que deve depois ser adicionada aos requisitos térmicos para o sistema completo calculados na secção anterior. 6

7 Humidificação Para além de remover o calor, o sistema de ar condicionado para centros de dados está programado para controlar a humidade. Em condições ideais, ao ser atingida a humidade desejada, o sistema operaria com uma quantidade de água constante no ar e não seria necessário proceder a humidificação. Mas infelizmente, na maior parte dos sistemas de ar condicionado a função de refrigeração do sistema de ar condicionado provoca uma condensação significativa de vapor de água e consequente libertação de humidade. Como tal, é necessária humidificação suplementar para manter o nível desejado de humidade. A humidificação suplementar cria uma carga de calor adicional na unidade de HVAC, diminuindo a sua capacidade de arrefecimento e consequentes requisitos de sobredimensionamento. Em pequenas salas de dados ou grandes armários de cablagem, um sistema de ar condicionado que isole o ar de retorno do ar insuflado através de tubagem, permite uma situação em que não existe condensação e que portanto permite eliminar o ciclo de humidificação suplementar. Tal permite utilizar 100 % da capacidade nominal do ar condicionado, maximizando a sua eficiência. Para grandes centros de dados com grandes misturas de ar, a unidade HVAC tem de distribuir ar a baixas temperaturas para colmatar os efeitos da recirculação do ar que sai dos equipamentos com temperaturas elevadas. Tal resulta numa desumidificação substancial do ar e cria a necessidade de humidificação suplementar. Isso provoca uma diminuição significativa do desempenho e da capacidade do sistema de ar condicionado obrigando à necessidade de o sobredimensionar em cerca de 30 %. O sobredimensionamento necessário para uma unidade de HVAC varia então desde 0 % para pequenos sistemas com de recirculação de ar canalizado, até 30 % para sistemas com níveis elevados de mistura na sala. Para mais informações sobre humidificação veja a Aplicação Técnica nº 58 da APC, Estratégias de Humidificação para Centros de Dados e salas de Rede. Dimensionar o ar condicionado Após o cálculo dos requisitos de arrefecimento, já é possível dimensionar o sistema de ar condicionado. Para tal devem ser tidos em conta os seguintes factores, os quais foram já aqui descritos: O valor da carga de arrefecimento dos equipamentos (incluindo equipamento de potência) O valor da carga de arrefecimento do edifício Sobredimensionar tendo em conta os efeitos de humidificação Sobredimensionar para criar redundância Sobredimensionar para preencher futuros requisitos As potências, em watts, de cada um destes factores podem ser somadas para calcular a carga térmica total. 7

8 Conclusões O cálculo dos requisitos de arrefecimento para sistemas de TI pode ser reduzido a um simples processo executável por qualquer pessoa, mesmo sem formação específica. Apresentar todas as medidas de consumo e arrefecimento em Watts simplifica o processo. Uma regra geral é que o sistema nominal de HVAC tem de ser 1,3 vezes a carga nominal de TI ao qual acresce o nível de redundância necessário para assegurar continuidade. Esta abordagem resulta bem em salas com menos de 375 m 2. Em centros de dados maiores os requisitos de arrefecimento só por si não costumam ser suficientes para seleccionar um ar condicionado. Por norma, os efeitos de outras fontes de calor, tais como paredes e tectos, juntamente com a recirculação de ar, são significativos e têm de ser analisados para qualquer instalação em particular. A concepção das condutas de tratamento de ar ou do chão falso tem um efeito significativo no desempenho geral do sistema e também afecta fortemente a uniformidade da temperatura interna do centro de dados. A adopção de uma arquitectura modular para o sistema de distribuição de ar, combinada com o método simples da estimativa de carga térmica já descrito, podem reduzir significativamente os requisitos de engenharia para a concepção do centro de dados. Acerca do autor: Neil Rasmussen foi um dos fundadores da American Power Conversion, actualmente ele é o Director Técnico. Na APC, Neil administra o maior orçamento do mundo para pesquisa e desenvolvimento, nas áreas de alimentação, arrefecimento, infra-estrutura de bastidores para redes críticas. Com os principais centros de desenvolvimento distribuídos em Massachusetts, Missouri, Dinamarca, Rhode Island, Formosa e Irlanda, Neil, dirige hoje, os esforços da APC para desenvolver soluções em escala modular para os centros de dados. Antes de fundar a APC em 1981, Neil concluiu o seu bacharelato e mestrado no MIT em engenharia eléctrica, onde apresentou a sua tese na análise de uma fonte de alimentação de 200 MW para o reactor de fusão Tokmak. De 1979 a 1981 ele trabalhou no MIT Lincoln Laboratories em sistemas de armazenamento de energia de volante e sistemas de energia eléctrica solar. 8

Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência

Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência Por Neil Rasmussen Aplicação Técnica n.º 15 Resumo Executivo Esta nota ajuda a explicar as diferenças entre Watts e VA e explica de que forma os termos são utilizados

Leia mais

Melhoria do desempenho de bastidores através de painéis falsos

Melhoria do desempenho de bastidores através de painéis falsos Melhoria do desempenho de bastidores através de painéis falsos Por Neil Rasmussen Aplicação Técnica Nº 44 Revisão 1 Sumário Executivo O espaço vertical não utilizado em bastidores de armação aberta e montagens

Leia mais

Tecnologias Alternativas de Geração de Energia em Centros de Dados e Salas de Gerenciamento de Redes

Tecnologias Alternativas de Geração de Energia em Centros de Dados e Salas de Gerenciamento de Redes Tecnologias Alternativas de Geração de Energia em Centros de Dados e Salas de Gerenciamento de Redes Relatório Interno N 64 Revisão 1 Resumo executivo As células a e microturbinas são novas alternativas

Leia mais

Segurança de Sistemas de Informação

Segurança de Sistemas de Informação Segurança de Sistemas de Informação Mestrado em Ciência da Informação E-mail: 1 A segurança ao nível físico 2 Aspectos importantes a considerar ao nível físico Instalações - Rede eléctrica - Ar condicionado

Leia mais

Opções de refrigeração para equipamento de bastidor com fluxo de ar lateral

Opções de refrigeração para equipamento de bastidor com fluxo de ar lateral Opções de refrigeração para equipamento de bastidor com fluxo de ar lateral Por Neil Rasmussen Aplicação técnica nº 50 Sumário Executivo O equipamento com fluxo de ar lateral apresenta desafios de refrigeração

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA BRASILIA, 46, 3º ESQ Localidade APELAÇÃO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA BRASILIA, 46, 3º ESQ Localidade APELAÇÃO Válido até 05/02/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada AVENIDA BRASILIA, 46, 3º ESQ Localidade APELAÇÃO Freguesia CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO Concelho LOURES GPS 38.816247, -9.130431 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.019.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA RIO DE JANEIRO, 38, 3º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA RIO DE JANEIRO, 38, 3º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE Válido até 15/10/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada AVENIDA RIO DE JANEIRO, 38, 3º ESQ. Localidade LISBOA Freguesia ALVALADE Concelho LISBOA GPS 38.754048, -9.138450 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória

Leia mais

Climatização e Refrigeração EXERCÍCIOS PSICROMETRIA

Climatização e Refrigeração EXERCÍCIOS PSICROMETRIA EXERCÍCIOS PSICROMETRIA Quantidade de vapor de água no ar ambiente 1. Uma sala com 5m x 5m x 3m contém ar a 25ºC e 100kPa com uma humidade relativa de 75%. Determine: a) Pressão parcial do ar seco (97,62kPa).

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE GONDARÉM, 822, 2.º Localidade PORTO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE GONDARÉM, 822, 2.º Localidade PORTO Válido até 30/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA DE GONDARÉM, 822, 2.º Localidade PORTO Freguesia ALDOAR, FOZ DO DOURO E NEVOGILDE Concelho PORTO GPS 41.159819, -8.682735 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Dimensionamento Simplificado de Ar Condicionado O objetivo deste capítulo é apresentar ao aluno as principais variáveis que dominam o dimensionamento de um sistema de ar condicionado.

Leia mais

Sistemas de Refrigeração Parte I

Sistemas de Refrigeração Parte I Sistemas de Refrigeração Parte I 1 Tópicos da Aula de Hoje Introdução / definições sobre sistemas de refrigeração Ciclo de refrigeração por compressão Fatores que influenciam o desempenho do sistema de

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CONDE SABUGOSA, 27, 7º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CONDE SABUGOSA, 27, 7º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE Válido até 15/10/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA CONDE SABUGOSA, 27, 7º ESQ. Localidade LISBOA Freguesia ALVALADE Concelho LISBOA GPS 38.748515, -9.140355 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória

Leia mais

Os diferentes tipos de sistemas UPS

Os diferentes tipos de sistemas UPS Aplicação Técnica Nº 1 Revisão 6 por Neil Rasmussen > Sumário Executivo Existe grande confusão no mercado relativamente aos vários tipos de sistemas UPS e respectivas características. Neste documento definem-se

Leia mais

Índice. 1 Descrição Geral Selecção do Idioma 2. 2 Corte Descrição Geral 2

Índice. 1 Descrição Geral Selecção do Idioma 2. 2 Corte Descrição Geral 2 Índice 1 Descrição Geral 2 1.1 Selecção do Idioma 2 2 Corte 2 2.1 Descrição Geral 2 2.2 Placas Base 2 2.2.1 Descrição Geral 2 2.2.2 Introdução, edição 3 2.3 Lista de Peças 4 2.3.1 Medidas 4 2.3.2 Fita

Leia mais

INTERPRETAÇÃO MOLECULAR DA TEMPERATURA:

INTERPRETAÇÃO MOLECULAR DA TEMPERATURA: REVISÃO ENEM Termodinâmica Termodinâmica é o ramo da física que relaciona as propriedades macroscópicas da matéria com a energia trocada, seja ela sob a forma de calor (Q) ou de trabalho (W), entre corpos

Leia mais

solução inovadora de poupança energética para as empresas

solução inovadora de poupança energética para as empresas solução inovadora de poupança energética para as empresas Supostamente a energia que nos chega em forma de corrente eléctrica, bem como os nossos equipamentos em funcionamento, deveriam estar em perfeitas

Leia mais

Laboratório de RAC. Válvulas de Expansão. Filipe Fernandes de Paula

Laboratório de RAC. Válvulas de Expansão. Filipe Fernandes de Paula Laboratório de RAC Válvulas de Expansão Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

IBM Data Center and Facilities Strategy Services data center energy efficiency assessment

IBM Data Center and Facilities Strategy Services data center energy efficiency assessment IBM Data Center and Facilities Strategy Services data center energy efficiency assessment Num Centro de Dados típico, apenas 30% da energia consumida se deve aos equipamentos de TI. 35 Sistema de Refrigeração

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

1-Eletricidade básica

1-Eletricidade básica SENAI 1 1-Eletricidade básica 1.1 - Grandezas Elétricas: 1.1 - Carga Elétrica, Tensão Elétrica, Corrente Elétrica, Resistência Elétrica; 1.2 - Leis de Ohm: 1.2.1-1 a Lei de Ohm 1.2.2 múltiplos e submúltiplos

Leia mais

Introdução. Exergia ou Disponibilidade máximo trabalho útil que pode ser obtido de um sistema em um determinado estado e em um ambiente especificado.

Introdução. Exergia ou Disponibilidade máximo trabalho útil que pode ser obtido de um sistema em um determinado estado e em um ambiente especificado. Exergia Introdução 1ª Lei da Termodinâmica conservação da energia (energia não pode ser criada nem destruída). Serve como ferramenta para contabilizar a energia durante um processo 2ª Lei da Termodinâmica

Leia mais

Ficha de identificação da entidade participante

Ficha de identificação da entidade participante Ficha de identificação da entidade participante Designação ECT-UTAD Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Professor responsável José Boaventura Ribeiro da Cunha

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento ENERGIA: capacidade de produzir trabalho A unidade de trabalho é o Joule (J) Cinética: é a energia em movimento Potencial: é a energia em repouso UNIDADES

Leia mais

Experimento Prático N o 4

Experimento Prático N o 4 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia Área de Eletricidade Experimento Prático N o Eletricidade para Engenharia Lei de Ohm e Potência Elétrica L A B O R A T Ó R I O D E E L E T R I

Leia mais

Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência

Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência Watts e Volt-Amperes: Confusão em potência Aplicação Técnica 15 Revisão 1 por Neil Rasmussen > Resumo Executivo Esta nota ajuda a explicar as diferenças entre Watts e VA e explica de que forma os termos

Leia mais

energia verde

energia verde www.aerolito.com.br energia verde painéis fotovoltaicos no teto dos milhares de caminhões-baú milhões de metros quadrados de painéis fotovoltaicos utilizando o teto dos caminhões-baú que circulam pelas

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

HALOTERAPIA Terapia do Sal

HALOTERAPIA Terapia do Sal HALOTERAPIA Terapia do Sal Sendo mais conhecido como terapia de sal, este é um método totalmente natural com base em nebulização de micropartículas de sal cristalino, que reproduz as condições do ambiente

Leia mais

Auditoria energética à escola noções teóricas

Auditoria energética à escola noções teóricas Auditoria energética à escola noções teóricas O consumo de energia é diferente de escola para escola dependendo da eficiência da gestão e do clima na zona onde a escola está inserida. Se compararmos os

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

PONTOS DE VISTA PRELIMINARES DO ZMWG SOBRE O TEXTO DO TRATADO DO INC 4 MAIO DE 2012

PONTOS DE VISTA PRELIMINARES DO ZMWG SOBRE O TEXTO DO TRATADO DO INC 4 MAIO DE 2012 Introdução Este documento é um resumo das recomendações sobre as opções e alternativas que devem formar a base para o trabalho adicional do INC, e identifica as disposições principais que merecem apoio,

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Termodinâmica e Estrutura da Matéria e Estrutura da Matéria A 1ª Lei da Parte 1 J. Seixas de motor eléctrica Lei 0 da Quantidades relevantes Densidade Uma quantidade intensiva muito importante é a densidade definida, como sempre, por Define

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Estimativa de Carga Térmica Para dimensionar adequadamente um sistema de climatização para um ambiente, algumas variáveis são primordiais: Temperaturas e teor de umidade para

Leia mais

ANEXO II CONCEITOS RELATIVOS À ENERGIA NA COMBUSTÃO

ANEXO II CONCEITOS RELATIVOS À ENERGIA NA COMBUSTÃO ANEXO II CONCEITOS RELATIVOS À ENERGIA NA COMBUSTÃO TEMPERATURA Segundo [9], a temperatura mede a energia cinética média das moléculas de um corpo. De um modo geral, os corpos aumentam de volume com o

Leia mais

Reexaminar a adequabilidade do chão falso em aplicações de centros de dados

Reexaminar a adequabilidade do chão falso em aplicações de centros de dados Reexaminar a adequabilidade do chão falso em aplicações de centros de dados Aplicação Técnica Nº 19 Revisão 0 Sumário executivo São examinadas as circunstâncias que deram origem ao desenvolvimento e implantação

Leia mais

Este tipo de medidor de caudal foi construído por Henri de Pitot ( ).

Este tipo de medidor de caudal foi construído por Henri de Pitot ( ). O tubo de Pitot é um instrumento que mede o caudal. A medida do caudal é tão importante quanto a do consumo de energia eléctrica, para fins contáveis e para a verificação do rendimento do processo. A medição

Leia mais

Termodinâmica II. Tecnologia e Processos

Termodinâmica II. Tecnologia e Processos Termodinâmica II Tecnologia e Processos Geral Estudadas nos gases Propriedades termodinâmicas A temperatura (T) A pressão (P) O volume (V) A densidade ( ) = m / V O calor específico a volume constante

Leia mais

MANUAL DE UTILIZADOR

MANUAL DE UTILIZADOR SENSOR BASE WS8610 E SENSOR REMOTO TX3-TH REGISTADOR DE HUMIDADE RELATIVA E TEMPERATURA MANUAL DE UTILIZADOR 1. Introdução:... 2 2. Descrição Genérica da Base:... 2 2.1. Teclas de Operação:... 2 2.1.1.

Leia mais

Módulo III Primeira Lei da Termodinâmica e em Ciclos de Potência e Refrigeração.

Módulo III Primeira Lei da Termodinâmica e em Ciclos de Potência e Refrigeração. Módulo III Primeira Lei da Termodinâmica e em Ciclos de Potência e Refrigeração. Primeira Lei da Termodinâmica A única maneira de variar a energia de um sistema fechado é por meio de calor ou trabalho.

Leia mais

Reduzir os custos invisíveis associados a actualizações de potência nos centros de dados

Reduzir os custos invisíveis associados a actualizações de potência nos centros de dados Reduzir os custos invisíveis associados a actualizações de potência nos centros de dados Por Richard Sawyer Nota de Aplicação nº 73 Sumário executivo Escalar a capacidade de potência de UPS convencionais

Leia mais

Curso Técnico em Eletrotécnica

Curso Técnico em Eletrotécnica Curso Técnico em Eletrotécnica Eletricidade em Regime de Corrente Contínua 11-POTÊNCIA Sumário Introdução 5 Potência elétrica em CC. 6 Trabalho elétrico 6 Efeito calorífico 6 Efeito luminoso 7 Efeito mecânico

Leia mais

SEL-0437 Eficiência Energética. Sistemas de Refrigeração Parte II

SEL-0437 Eficiência Energética. Sistemas de Refrigeração Parte II SEL-0437 Eficiência Energética Sistemas de Refrigeração Parte II 1 Tópicos da Aula de Hoje Sistemas de ar condicionado Redução do consumo de energia elétrica Termoacumulação Exercícios 2 Sistemas de Ar

Leia mais

Preparação de Água Quente Sanitária

Preparação de Água Quente Sanitária Preparação de Água Quente Sanitária O Ambiente como fonte de energia para água quente Bombas de Calor de Alta Tecnologia OCHSNER Bombas de Calor 3 0 A N O S D E E F I C Á C I A Bombas de calor OCHSNER

Leia mais

Transformadores Trifásicos

Transformadores Trifásicos Três transformadores monofásicos podem ser conectados para formar um banco trifásico de transformadores. Qualquer das conexões mostradas na figura a seguir podem ser usadas. Joaquim Eloir Rocha 1 Joaquim

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Resolução de circuitos série de corrente contínua

Resolução de circuitos série de corrente contínua capítulo 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua A principal característica de um circuito série de corrente contínua (CC) é a maneira como suas partes componentes estão conectadas: eles formam

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi 2015.1 AULA 01 Introdução a disciplina Revisão e conceitos básicos de Química e física eletricidade INTRODUÇÃO Introdução

Leia mais

Sistema de arrefecimento

Sistema de arrefecimento INST. FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RS CAMPUS SERTÃO Sistema de arrefecimento Prof. Dr. David Peres da Rosa Temperaturas (ºc) 85-95ºc 1200ºc 2 Para que arrefecer? O sistema de arrefecimento

Leia mais

AS PERDAS DE ENERGIA NOS EDIFÍCIOS SERVIDOS PELA Rede Urbana de Frio e Calor do Parque das Nações

AS PERDAS DE ENERGIA NOS EDIFÍCIOS SERVIDOS PELA Rede Urbana de Frio e Calor do Parque das Nações AS PERDAS DE ENERGIA NOS EDIFÍCIOS SERVIDOS PELA Rede Urbana de Frio e Calor do Parque das Nações 1. O que são e onde ocorrem as perdas de energia? O serviço prestado pela Climaespaço consiste no fornecimento

Leia mais

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico Figura 35 Relé eletromecânico Figura 36 Aplicação para o relé eletromecânico INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS INDUTORES Três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do

Leia mais

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos /

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos / 5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril 2013 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor.. GRUPO I As seis questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

4/Mar/2015 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos

4/Mar/2015 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos 4/Mar/05 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos Transformações termodinâmicas e gases ideais Tipos de transformações

Leia mais

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO República de Angola Ministério da Energia e Águas GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO Emissão: MINEA/DNEE Dezembro 2010 Av. Cónego Manuel das Neves, 234 1º - Luanda ÍNDICE 1 OBJECTIVO...

Leia mais

série Unidades terminais de caudal variável

série Unidades terminais de caudal variável série KS Unidades terminais de caudal variável www.koolair.com Série KS 1 ÍNDICE Unidades terminais de caudal variável modelo KS Descrição 2 Dimensões e identificação 3 Informação geral 4 Notas sobre os

Leia mais

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS REFRIGERAÇÃO Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Objectivos da refrigeração de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos aumentando as possibilidades de conservação (geral) 1 1. Objectivos da refrigeração

Leia mais

IMOP BENEFICIOS FINANCEIROS E TÉCNICOS IMOP

IMOP BENEFICIOS FINANCEIROS E TÉCNICOS IMOP IMOP BENEFICIOS FINANCEIROS E TÉCNICOS IMOP ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS: O IMOP é um equipamento DESENHADO para OTIMIZAÇÃO DE MOTORES INDUTIVOS Melhorar, localmente, o fator potência de uma carga indutiva,

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Gestão de Actas Escolares. Manual Utilizador. (Versão 4)

Gestão de Actas Escolares. Manual Utilizador. (Versão 4) inovar TI Gestão de Actas Escolares Manual Utilizador (Versão 4) ÍNDICE: INTRODUÇÃO... 3 FUNCIONALIDADES DO UTILACTAS... 3 1.ENTRAR NO PROGRAMA... 4 2.CONVOCAR UMA REUNIÃO... 5 2.1. CRIAR... 5 2.2. EDITAR...

Leia mais

Optimização de Sistemas Eléctricos de Força Motriz Motor de indução trifásico

Optimização de Sistemas Eléctricos de Força Motriz Motor de indução trifásico Zona industrial da Predrulha Coimbra 239 431 827 www.seb.pt Optimização de Sistemas Eléctricos de Força Motriz Motor de indução trifásico Elaborado para: Equipamento: MOTOR DE 18,5KW (VENTILADOR DE RECUPERAÇÃO)

Leia mais

Unimonte, Engenharia Física Aplicada, Prof. Marco Simões Transferência de calor, exercícios selecionados do Sears & Zemansky, cap.

Unimonte, Engenharia Física Aplicada, Prof. Marco Simões Transferência de calor, exercícios selecionados do Sears & Zemansky, cap. Unimonte, Engenharia Física Aplicada, Prof. Marco Simões Transferência de calor, exercícios selecionados do Sears & Zemansky, cap. 17 17.65) Suponha que a barra da figura seja feita de cobre, tenha 45,0

Leia mais

Energia Elétrica transformada em Térmica

Energia Elétrica transformada em Térmica Energia Elétrica transformada em Térmica 1. (ece 017) A unidade de medida de energia utilizada usualmente pelas distribuidoras de energia elétrica é o kwh. Em termos de Joules, a equivalência é 6 a) 1kWh

Leia mais

Gerenciamento dos Custos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Custos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Custos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta etapa inclui processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto,

Leia mais

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2ª Prova 16.05.2014 Instruções: Responda as questões nos espaços reservados para as respostas, caso necessário, utilize o verso da folha que contém

Leia mais

Física e Química A. Versão 1. Teste de Avaliação. 10º Ano de Escolaridade. Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos.

Física e Química A. Versão 1. Teste de Avaliação. 10º Ano de Escolaridade. Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos. Teste de Física e Química A Versão 1 Teste de Avaliação Física e Química A Versão 1 10º Ano de Escolaridade Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos.tk Nome do aluno: N.º: Turma:

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

Artigo. Condensações em Edifícios. Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74. Maio 2005 AC05103LIS/ENG

Artigo. Condensações em Edifícios. Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74. Maio 2005 AC05103LIS/ENG Artigo Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74 Maio 2005 AC05103LIS/ENG Condensações em Edifícios Luís Viegas Mendonça Condensações em Edifícios Luís Viegas Mendonça* Sumário

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP. Departamento de computação - DECOM. CIC345 Modelagem e Simulação de Sistemas Terrestre

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP. Departamento de computação - DECOM. CIC345 Modelagem e Simulação de Sistemas Terrestre UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP Departamento de computação - DECOM CIC345 Modelagem e Simulação de Sistemas Terrestre Ouro Preto Minas Gerais - Brasil Relatório Data: 31/02/2008 2 Aluno: Gilberto

Leia mais

Turma/curso: 5º Período Engenharia Civil Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc.

Turma/curso: 5º Período Engenharia Civil Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: TEORIA DAS ESTRUTURAS I Código: ENG2032 Tópico: ENERGIA DE DEFORMAÇÃO E PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Turma/curso:

Leia mais

ARMAK Ltd Fabricante Britânico da ATEX Air Motors

ARMAK Ltd Fabricante Britânico da ATEX Air Motors M O T O R E S E Q U I PA D O S C O M P I S T O N S D E A R ARMAK Ltd Fabricante Britânico da ATEX Air Motors A Armak Ltd foi fundada em 2007 em parceria com a Krisch-Dienst GmbH e a The Water Hydraulics

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 O primeiro passo para a redução do consumo de energia associado ao uso final do frio e do sistema

Leia mais

SmartPower Motoventiladores

SmartPower Motoventiladores Motoventiladores Índice Páginas 3 Motores de Comutação Eletrónica 4-5 Motores de Polos Sombreados 6-7 Hélices de Alta Eficiência de Sucção 8 Hélices de Sucção 9 - Grelhas de Proteção / Suportes 11 Aros

Leia mais

PA2200C Cortinas de ar, com comando à distância e sistema de regulação integrado

PA2200C Cortinas de ar, com comando à distância e sistema de regulação integrado R Cortinas de ar, com comando à distância e sistema de regulação integrado Altura de instalação até 2,2 metros * ontagem horizontal Larguras: 1; 1,5 e 2 metros 1 Ambiente, sem aquecimento 3 Aquecimento

Leia mais

A) condensação do vapor de água dissolvido no ar ao encontrar uma superfície à temperatura mais baixa.

A) condensação do vapor de água dissolvido no ar ao encontrar uma superfície à temperatura mais baixa. lista_1-conceitos_iniciais_em_termologia Questão 1 Os cálculos dos pesquisadores sugerem que a temperatura média dessa estrela é de T i = 2.700 C. Considere uma estrela como um corpo homogêneo de massa

Leia mais

SOLO NETWORK (11) (21) (31) (41) (48) (51) (61) Watts / 2000 VA

SOLO NETWORK (11) (21) (31) (41) (48) (51) (61) Watts / 2000 VA Page 1 of 5 (11) 4062-6971 (21) 4062-6971 (31) 4062-6971 (41) 4062-6971 (48) 4062-6971 (51) 4062-6971 (61) 4062-6971 APC SMART-UPS RT 2000VA 120V Part Number: Saída Capacidade de Potência de Saída Potência

Leia mais

Física C Extensivo V. 4

Física C Extensivo V. 4 GBITO Física C Extensivo V. Exercícios 0) F. lei de Ohm se refere a um tipo de resistor com resistência constante cuja resistência não depende nem da tensão aplicada nem da corrente elétrica. F. penas

Leia mais

O Manual do Skanlite. Kåre Särs Anne-Marie Mahfouf Tradução: José Pires

O Manual do Skanlite. Kåre Särs Anne-Marie Mahfouf Tradução: José Pires Kåre Särs Anne-Marie Mahfouf Tradução: José Pires 2 Conteúdo 1 Introdução 5 2 Usar o Skanlite 6 2.1 Selecção do Scanner.................................... 6 3 Janela Principal do Skanlite 8 3.1 Digitalização.........................................

Leia mais

Física C Extensivo V. 4

Física C Extensivo V. 4 GBITO Física C Extensivo V. Exercícios 0) F. lei de Ohm se refere a um tipo de resistor com resistência constante cuja resistência não depende nem da tensão aplicada nem da corrente elétrica. F. penas

Leia mais

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO Relatório de Microprocessadores 2007/2008 Engenharia Física Tecnológica MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO USANDO UM PWM E UM CIRCUITO RC E AQUISIÇÃO ATRAVÉS DE UM ADC Laboratório IV Trabalho realizado por:

Leia mais

Sistema Distribuído de Aquisição Remota de Grandezas Atmosféricas

Sistema Distribuído de Aquisição Remota de Grandezas Atmosféricas Orientadores: Prof. Filipe Cardoso Prof. António Abreu Sistema Distribuído de Aquisição Remota de Grandezas Atmosféricas Trabalho final de curso do 1ºCiclo em Engenharia Electrónica e Computadores 2005/2006

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Introdução aos Ciclos Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade

Leia mais

15 aplicações potentes

15 aplicações potentes 15 aplicações potentes para o Termómetro Visual IR da Fluke Nota de aplicação Detecte problemas de forma imediata Os Termómetros Visuais IR da Fluke aliam a comodidade de um termómetro de ponto luminoso

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. Como resultado de um aumento de temperatura de 32 o C, uma barra com uma rachadura no seu centro dobra para cima (Figura). Se a distância fixa for 3,77 m e o coeficiente de expansão linear

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Vapor Unidades Nucleares Joinville, 25 de Abril de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Fissão versus Fusão Nuclear; Tokamak: Controle magnético de plasma

Leia mais

Tratamento de efluentes

Tratamento de efluentes Tratamento de efluentes Aguas residuais não devem ser rejeitadas antes de tratamento adequado industriais / urbanas / agrícolas ETAR - estação de tratamento de águas residuais Objectivo: eliminação de

Leia mais

Transformadores elétricos (trafos)

Transformadores elétricos (trafos) Transformadores elétricos (trafos) Dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a energia elétrica CA em uma certa frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma frequência,

Leia mais

ALUNO(A): TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO:

ALUNO(A): TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO: ALUNO(A): PROVA COMENTADA OBF 014 PRIMEIRA FASE NÍVEL 1 Professor: Edney Melo Nº TURMA: TURNO: DATA: / / COLÉGIO: 01. A unidade de energia no sistema internacional é o JOULE (J) 0. Uma fonte renovável

Leia mais

Ventilo Convector 42N

Ventilo Convector 42N Ventilo Convector 42N NOVA GERAÇÃO DESIGN, PERFORMANCE, CONFORTO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA UM CLARO SUCESSO O IDROFAN encaixa-se perfeitamente na nova visão de edifícios de baixo consumo energético, tendo

Leia mais

Economia da SHT. Custos e benefícios da segurança

Economia da SHT. Custos e benefícios da segurança Metodologia de Diagnóstico e Elaboração de Relatório FASHT Economia da SHT Prof. Cesaltina Pires cpires@uevora.pt Custos e benefícios da segurança Benefício de aumentar a segurança: Redução na probabilidade

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria

Termodinâmica e Estrutura da Matéria e Estrutura da Matéria A 1ª Lei da Parte 2 J. Seixas 1ª Lei da Processos não Imaginemos um processo que leva do estado 1 ao estado 2 através do caminho C. Nesse caso 0 C 2 1ª Lei da Processos não Imaginemos

Leia mais

EQUIVALENTE ELÉCTRICO DO CALOR

EQUIVALENTE ELÉCTRICO DO CALOR EQUIVALENTE ELÉCTRICO DO CALOR 1. Resumo Neste trabalho, considerando que qualquer tipo de energia se pode transformar noutro, coloca-se em evidência que o calor é uma forma de energia estabelecendo uma

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 TURBINAS A GÁS TURBINAS A GÁS Turbogeradores são sistemas de geração de energia onde o acionador primário é uma

Leia mais

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA Radiação Solar 1 Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA Termodinâmica - é a área da Física que nos permite compreender o mundo que nos rodeia, desde a escala dos átomos até à escala do universo.

Leia mais

Poupe entre 50% a 70% na sua factura

Poupe entre 50% a 70% na sua factura Energia da Natureza Aquecimento, Arrefecimento e Águas Quentes Poupe entre 50% a 70% na sua factura...tire maior partido da natureza que nos rodeia... Bombas de Calor de Subsolo 1. Apresentação do sistema;

Leia mais

8.5. Inter-relação entre os requisitos acústicos e as exigências de conforto higrotérmico e ventilação

8.5. Inter-relação entre os requisitos acústicos e as exigências de conforto higrotérmico e ventilação 8.5. Inter-relação entre os requisitos acústicos e as exigências de conforto higrotérmico e ventilação 8.5.1. Introdução O conforto higrotérmico tem motivado o desenvolvimento de tecnologias passivas com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais