Sobre discursos e práticas acerca das manipulações irreversíveis do corpo e a tecnologia médica contemporânea: desafios para a psicanálise no hospital

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1 Sobre discursos e práticas acerca das manipulações irreversíveis do corpo e a tecnologia médica contemporânea: desafios para a psicanálise no hospital Autora: Valéria de Araujo Elias 1 Resumo: Partindo de uma experiência em um hospital público e universitário e de uma pesquisa de doutorado em andamento, este trabalho pretende refletir sobre as manipulações irreversíveis no corpo realizadas pelos transexuais e legitimadas pelo discurso médico, a partir de uma perspectiva psicanalítica. Palavras-chave: psicanálise psicologia hospitalar corpo transexualismotransexualidade Presenciamos na contemporaneidade uma incidência de manifestações subjetivas que se articulam de diferentes formas ao corpo. Não mais o corpo da histeria o corpo erógeno ou representado - mas ao corpo real. Há incontáveis exemplos dessas novas modalidades de gozo em que o psicanalista se vê convocado a produzir novos saberes. Muitas delas são novas não por sua fenomenologia, já que a antropologia nos apresenta variantes de subjetivação do corpo através dos tempos e culturas, mas pela grande visibilidade produzida pela mídia e porque são elas as que demandam intervenções clínicas atualmente. Lacan (1966/2001) disse que com a oferta se cria a demanda. As ofertas científicas de modificação corporal têm produzido uma crescente busca de 1 Psicanalista. Psicóloga do Serviço de Psicologia do Hospital Universitário e do Ambulatório do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Londrina. Professora do Curso de Especialização em Psicanálise de Freud a Lacan da Faculdade Pitágoras. Doutoranda em psicologia pela UNESP- Assis. Endereço: Rua Luciney Vasconcelos de Castilho, 920 Cond. Resid. Royal Golf CEP Londrina, PR, Brasil. valelias@sercomtel.com.br. Orientador: Abílio da Costa-Rosa. Psicanalista e Analista Institucional. Professor Livre Docente do Departamento de Psicologia Clínica e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP-Assis. Endereço: UNESP Dep. Psicologia Clínica. Avenida Dom Antonio, 2100, CEP , Assis, SP, Brasil. abiliocr@assis.unesp.br

2 pessoas que procuram a medicina para operar no corpo o que, acreditam, terá consequências em seu psiquismo. Embora essas demandas de modificação corporal sejam mais frequentes nas clínicas particulares, muitas delas têm aparecido nos hospitais públicos sendo custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre elas, a cirurgia bariátrica para os obesos e, mais recentemente, a cirurgia de redesignação sexual que se insere em um processo mais amplo de modificações corporais irreversíveis, regulamentado pelo Ministério da Saúde, e que se chama Processo Transexualizador. Para que essas intervenções sejam possíveis o Conselho Federal de Medicina, no âmbito do Sistema Único de Saúde, determinou, por meio de uma resolução, a criação de equipes multiprofissionais a psicologia aí se insere para que, a partir de protocolos, avaliem os candidatos e decidam se eles estão aptos ao processo ou não. Como a psicanálise pode, hoje, se posicionar sobre essas demandas das quais inclusive só temos a oportunidade de escutá-las no hospital por um pedido que nos chega via determinação constante em uma resolução? Trata-se de uma operatória que vai além do registro puramente biológico, mas que busca ser objetivada por um protocolo que visa avaliar se determinado sujeito está certo do que reivindica ao cirurgião. Mais que isso, a proposta atrelada a isso é que se faça um diagnóstico se a pessoa candidata ao processo é um verdadeiro transexual ou não, pois só aos verdadeiros é indicada a cirurgia. Aqui temos um impasse: o diagnóstico que define o que é transexual parte de uma construção da medicina e da psiquiatria e a psicanálise entende o sujeito de modo diferente. A visão cartesiana pela qual o diagnóstico de transexualismo é forjado concebe uma divisão entre mente e corpo em que uma

3 pessoa em conflito entre estas duas instâncias, no que tange ao seu sentimento de identidade sexual, deve adequar seus caracteres sexuais anatômicos a uma conformação corporal, associada ao outro sexo, para retorná-lo ao seu estado normal diante de uma ideia patológica incurável que o torna transtornado pelo DSM IV. Em oposição ao dualismo mente e corpo, a psicanálise concebe o corpo enquanto um organismo em articulação com o inconsciente e a linguagem. A partir dos registros do Simbólico, Imaginário e Real, Lacan entende o corpo em suas dimensões de marcado pelo significante, de imagem e de gozo, em que um corpo só é apreendido por meio de uma incorporação de significantes que o determinam. O discurso reducionista e biologizante desse diagnóstico psiquiátrico, pautado no binômio verdade científica e eficiência, prevalece na instituição na medida em que responde aos anseios de uma cultura fundada no discurso capitalista, que procura eliminar, a qualquer preço e no menor tempo possível, o sofrimento psíquico como marca do sujeito. Transexualismo não tem cura, mas tem tratamento. Sob a égide deste discurso e alienadas por esta prescrição médica, as pessoas que se identificam com a descrição do que é ser transexual veem esse processo como a salvação para os impasses vividos diante de uma anatomia em não conformidade com seu sentimento de identidade sexual. Presenciamos na contemporaneidade novas formas de ser e estar no mundo em que a biotecnologia enquanto representante mor do discurso capitalista promete novas saídas para o mal estar da sexualidade. Trata-se de um fenômeno de corporização da identidade por meio das cirurgias plásticas estéticas em que a

4 demanda transexual, nesse sentido, se afirma e se amplia descaracterizando o que a ciência entendeu inicialmente como sendo um indivíduo transexual. Miller propõe uma distinção entre o ser e a existência, entre o corpo que existe e aquele do semblante masculino ou feminino. O feminino ou masculino no transexual ultrapassa os limites definidos pelo significante e, como semblante, não se define, manifestando-se como puro gozo. Há uma tendência a um gozo desmedido impelido pela ciência e pelo capitalismo. Espera-se com a cirurgia a extirpação de um corpo e o surgimento de outro em que, por meio da imagem, se defina uma identidade, como tentativa de encontrar consistência e de habitar o próprio corpo. É possível escutar na clínica pessoas que diante do desconforto frente a sua sexualidade ou se deparando com uma forma de ser e estar, que não se conforma dentro dos moldes convencionais do que é masculino ou feminino, entendem a transexualidade como um diagnóstico apaziguador para o seu mal estar e um não querer saber sobre isso. O que observamos é que o discurso normativo a que essa tendência se apoia é uma tentativa de não apenas ter um corpo, mas de ser a partir dele, como nos aponta Lacan (1979/2003). Para Lacan (1976/2007) o ser falante encontra sua consistência no sentimento de que é portador de um corpo, esse corpo enraizado no imaginário, e o amor-próprio que lhe está associado, lhe escapa todo o tempo (p.66). Para ele, é o fato de o homem ter um corpo, e não de ser um corpo que o caracteriza (LACAN, 1979/2003, p. 561). Ao apontar para a disjunção entre o ser e o ter um corpo, Lacan nos ensina que o ser humano não se identifica com seu corpo, mas por ter um corpo seus sintomas lhe aparecem como estrangeiros. A noção de ex-sistência foi criada

5 por ele para dizer de algo que, mesmo estando fora do sujeito, lhe permanece ligado. É exterior a ele mesmo, mas ao mesmo tempo em que é êx-timo é intimo. Se ele teihum [ahun], não tem nenhum outro, apesar de, pelo fato de seu falasser, dispor de algum outro, sem chegar a torná-lo seu. Coisa em que ele não pensaria, supomos, se esse corpo que tem, ele verdadeiramente o fosse (LACAN, 1979/2003, p. 563) Esse corpo que para Lacan deixa de ser estrangeiro, ao ser banhado pela linguagem adquire consistência por seus orifícios, principalmente o ouvido, ao ser tocado por um discurso estabelecido e socialmente compartilhado (...) porque ele não pode se tapar, se cerrar, se fechar. É por esse viés que, no corpo, responde o que chamei de voz (ibid). Assim entendemos que o corpo é moldado pela cultura e por isso a forma como lidamos com ele também dependerá (mas não só) da época e da civilização em que o sujeito se encontra. Miller (2004) utiliza-se do termo corporização em oposição ao termo significantização em que neste último o sujeito se apropria de uma parte do corpo para elevá-la à qualidade de significante, conforme dito por Lacan (1972/2003) ao se referir à construção do falo: do discurso psicanalítico, um órgão faz-se o significante (p. 456). Para o autor, se na significantização temos certa sublimação do órgão em face do significante, uma Aufhebung que implica uma conservação da coisa inicial, ao mesmo tempo em que a ultrapassa, dando-lhe um novo estatuto, na corporização tem-se o significante se materializando no corpo (MILLER, 2004, p. 65). Essas atuais possibilidades de identificação com o corpo, ditadas pelo discurso da ciência e que se aproximam do que Miller definiu como fenômeno de corporização, não implicam em nenhuma tentativa de sublimação em que, nesse

6 caso, envolveria processos idealizadores e imaginários. Dessa forma, se afasta radicalmente das práticas de corporização, nas quais o objeto é inseparável da tendência para a qual se dirigem as elaborações culturais. As atuais formas de corporização se caracterizam por não fazerem laço social, uma vez que o sujeito identificado com seu corpo não precisa dispor de nenhum outro. (LUCERO, 2009) Conforme Lucero (2009) não se busca o objeto capaz de satisfazer uma falta em outro corpo, ou mesmo em outros objetos, transformando o próprio corpo no objeto de desejo, e a pulsão se insere no que Lacan denomina de gozo autístico, não compartilhado e fora do sentido. Por meio da sublimação, antigamente era possível se satisfazer imaginariamente com os objetos, atualmente, a satisfação é buscada no objeto em si, em seu real. Nas cirurgias plásticas, o que se busca é ser o seu próprio corpo, fazer dele mesmo um espetáculo. O significante manipulação advém da biociência e assinala a modificação radical promovida no corpo pelas intervenções aqui referidas. Encontramos um corpo que, ao ser tomado pela ciência pode ser retificado, fazendo emergir um sujeito a partir da evidência desse corpo transformado. Nessa lógica, ao consertar um corpo, um sujeito espera poder se inscrever no campo do outro. O efeito dessa operação do discurso científico sobre a relação da medicina com o corpo foi nomeada por Lacan (1966/2001) como falha epistemosomática. A construção do saber científico sobre o corpo apresenta uma lacuna, pois não consegue apreender uma dimensão do corpo que a clínica evidencia: a dimensão do gozo. Este é o lugar que Lacan propõe que a psicanálise poderia ocupar junto aos médicos: tratar o que está excluído da relação epistemo-

7 somática. É justamente aquilo que o corpo, em seu registro purificado, irá propor à medicina, a dimensão do gozo. [...] o corpo que retorna de longe, isto é, do exílio a que o havia condenado a dicotomia cartesiana do pensamento e da extensão, a qual elimina completamente de sua apreensão tudo o que se refere não ao corpo que ela imagina, mas ao corpo verdadeiro em sua natureza (LACAN, 1966/2001, p. 8). Nesse mesmo texto, Lacan propõe que a verdadeira natureza do corpo é a de ser um objeto de gozo, um entre outros, porém um objeto privilegiado. Ele define gozo como algo que o corpo experimenta, é sempre da ordem da tensão, do forçamento, do gasto, até mesmo da proeza. (p. 12) O gozo, então, é algo que se evidencia na experiência clínica, porém, é excluído da compreensão que o discurso científico tem sobre o corpo. Hartmann (2012) questiona se a cirurgia estética é ou não uma nova modalidade de gozo no Brasil. O discurso da ciência torna possível esse tipo de solução face aos impasses que o mundo hoje coloca diante do sujeito, o que nos leva a pensar em uma nova relação do sujeito com seu corpo ante as inúmeras possibilidades de transformá-lo por meio de uma intervenção cirúrgica. A cirurgia estética não é uma escritura, não faz um discurso, à medida que não se endereça a ninguém e não espera uma interpretação. Trata-se de um ato que vem no lugar de uma falta de simbolização. Nesse sentido podemos pensar a transexualização como um ato em busca de palavras, de uma nomeação. Ela é mesmo uma revolta contra a divisão do sujeito. É preciso fazer um trabalho na análise que possibilite passar da passagem ao ato à enunciação; que o sujeito possa falar do que fala nele, que ele possa se reconhecer como sujeito dividido. (HARTMANN, 2012) Para Laurent (2008) em nossa sociedade atual tudo pode ser reduzido à técnica, uma démarche maquinista e o que temos em comum hoje, não é o laço

8 social, político ou religioso, mas nosso corpo, nossa biologia. Para esse autor, transformamos o corpo humano num novo Deus: o corpo como a última esperança de definir o bem comum. Na falta da garantia de Deus, haveria uma garantia no corpo. Ele é suposto ser o fundamento de uma ciência da felicidade. Na verdade, concordando com Laurent, as respostas rápidas oferecidas são falsas respostas que não levam em conta o contexto real. Freud já havia previsto isso em Mal estar na civilização (1930/1976) em que ele observava que embora se buscasse tornar-se um Deus de prótese face às transformações possíveis pela ciência, o homem não se mostrava feliz nesta experiência de semelhante a Deus. Em busca de livrar-se do mal estar, e a serviço do gozo, o sujeito é levado pela ciência e pelo capitalismo às infindáveis modificações corporais na vã tentativa de responder ao que não sabe o que é e nunca saberá. Torna-se uma compulsão à repetição em que o corpo se torna o palco dessas transformações que não apaziguam o gozo nem a falta de saber sobre o sexo. Na ausência desse saber o que se busca é um S1 em resposta à alteridade do corpo gozoso. Lacan parte da teoria dos registros RSI e do nó borromeano propondo que a cirurgia transexual é um modo próprio de enlaçamento dos três registros em que inscreve um S1 no Real do corpo, promovendo o surgimento de uma nova imagem corporal e um novo sujeito. Lacan chamou de sinthoma a essa matriz inaugural em ligação ao real do gozo. O ser está duplamente conectado ao sujeito e ao Outro e, para a disparidade entre o saber e o gozo, a ciência e o capitalismo, para além da imagem, oferecem a promessa de solução autenticando sua inscrição no gozo da imagem ao lançá-lo na busca de um novo território existencial. Mas pelo que sabemos, a questão transexual não se sustenta só pela questão estética e escópica,

9 embora o que se espera com a transexualização seja um olhar que confirme a imagem que tem de si mesmos revelando aí o significante imagem como promessa para o que não se sustentou no real nem no simbólico. Sabemos que esses sujeitos que buscam no hospital público a modificação corporal, submetendo-se ao processo transexualizador, realizarão essa transformação de qualquer forma, afinal, para cada intenção de reparar o corpo haverá um cirurgião disposto a isso, sem se valer de uma norma institucional. Ao inserir a demanda transexual no rol das cirurgias estéticas, a questão subjetiva envolvida aí perde sua complexidade à medida que é banalizada e o que assistimos é um aumento da demanda que em nome desse apelo ao corpo não convida mais o sujeito a se implicar no seu dito, de se haver com o seu desejo e o não saber sobre isso. Lacan (1966/2001) nos disse que a ciência é capaz de saber o que pode, mas ela, não mais do que o sujeito que engendra, é incapaz de saber o que quer. A psicologia nos hospitais tem sido cada vez mais convocada a opinar dentro dos protocolos médicos justamente porque algo da ordem subjetiva sempre escapa nesta tentativa de objetivação. Não basta, portanto fazer a indicação e com isso validar o procedimento médico. O que parece ser fundamental é pensarmos como o protocolo médico, nesse caso, pode desorientar o nosso lugar, se nos colocarmos a serviço disto sem oferecer algo em troca. A contribuição da psicanálise nesses casos é a de implicar o sujeito em sua demanda levando em conta o desejo e o gozo que a ciência excluiu. Se não for assim, corremos o risco de reproduzir o discurso médico subjugado ao discurso capitalista e autenticar a ilusão de que ao atingirem esse objetivo alcançarão a felicidade.

10 A saída para o que de início nos parece sem saída, encontramos em Lacan (1974) em seu texto Televisão onde ele propõe que o psicanalista, com seu discurso, pode fazer frente ao discurso do capitalista, na interlocução com os outros discursos. Um psicanalista que se propõe ao trabalho em uma instituição médica tem o dever ético de fazer valer o seu discurso, que não professa a abnegação, mas o desejo do analista, como única forma de reintroduzir a dimensão do sujeito definido pela psicanálise e que ali se encontra foracluído. É preciso levar o sujeito a se desalienar da prescrição médica pautada em uma descrição diagnóstica para que ele possa construir seu próprio saber sobre si. Desse modo se retira o paciente da condição de objeto da medicina para a de um sujeito responsável pelo seu destino. E, mais ainda, que o sujeito não aceite desistir de seu desejo em prol de se adaptar ao que é o bem para a sociedade. Assim, ele poderá vir a encontrar no psicanalista submetido a outro discurso um sustento para se defender do saber da medicina que, cada vez mais, é substituído pelos exames laboratoriais, pelas técnicas cirúrgicas e pelos medicamentos a serviço da ascensão da ciência e do capitalismo. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 457/SAS, de 19 de agosto de Regulamenta o Processo Transexualizador no SUS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de agosto de ELIAS, V.A. A presença do dispositivo analítico no campo das avaliações de candidatos a procedimentos médicos. Moura, M.D (org.) Psicanálise e Hospital. (no prelo) FREUD, S. Mal estar na civilização (1930). In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Vol. XXI Rio de Janeiro, Imago,1976. HARTMANN, F. A cirurgia estética participa de uma nova modalidade de gozo? In: Association Lacanienne Internationale. Disponível em: http// Acessado em 20/06/2012.

11 LACAN, J. Escritos. (1966) Rio de Janeiro, Jorge Zahar, O lugar da psicanálise na medicina. (1966) In: Opção Lacaniana, São Paulo, n. 32, 2001, p O Seminário, livro 20: mais, ainda. ( ) Rio de Janeiro, Jorge Zahar, Televisão. (1974) Rio de Janeiro: Jorge Zahar, O aturdito (1972) in Outros Escritos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, Joyce, o Sinthoma, (1979) in Outros Escritos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, O Seminário, livro 23: o sinthoma. ( ) Rio de Janeiro, Jorge Zahar, LAURENT, E. Transformamos o corpo humano num novo Deus. Entrevista para o Jornal La Nación, exibida em 9 de julho de 2008 e divulgada por EBP-Veredas em 01/08/2008. LUCERO, A. Joyce, o corpo e a sublimação na contemporaneidade. Rev. Estud. Lacan., 2009, vol.2, no.3, p MILLER, J.-A. A invenção psicótica, Opção Lacaniana, n. 36. São Paulo, pp Biologia lacaniana e acontecimentos de corpo. Opção Lacaniana. São Paulo, n. 41, p. 7-67, dezembro 2004.

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