Aula 00. Geoprocessamento para Analista do IBGE. GEOPROCESSAMENTO PARA ANALISTA DO IBGE Noções Básicas de Cartografia. Professor: Giancarlo Chelotti
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- Eliana Galindo Paixão
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1 Aula 00 GEOPROCESSAMENTO PARA ANALISTA DO IBGE Noções Básicas de Cartografia Professor: Giancarlo Chelotti 1
2 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Noções Básicas de Cartografia 11/1/16 01, Cartografia Temática e Sistema de Posicionamento Global por Satélite 18/1/1 02 Sistemas de informação geográfica, topologia; e Interoperabilidade de Sistemas de Informação Geográfica 25/1/16 03 Banco de dados; formato de dados; Infraestrutura de dados espaciais 1/2/16 04 Sensoriamento remoto: 15/2/16 05 Conhecimentos práticos nos softwares: Geomedia ou ArcGis ou QuantumGis. 22/2/16 06 Noções básicas de Geografia Urbana 29/2/16 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ESTRUTURA DO CURSO NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA QUESTÕES DADAS EM AULA GABARITO
3 1 APRESENTAÇÃO Finalmente saiu o Edital da Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE! São pelo menos 140 vagas, dentre as quais 12 (DOZE) são para a área de! Isso é uma raridade! Uma certamente será sua se você se dedicar! Então vamos caprichar nos estudos para que esse cargo seja seu! Seja bem-vindo ao curso de GEOPROCESSAMENTO PARA ANALISTA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Meu nome é Giancarlo Brugnara Chelotti. Sou Engenheiro Florestal e Especialista em, mestrando em Geociências Aplicadas e, desde que me formei, em 2010, me dediquei para me tornar servidor público. Sempre busquei fazer concursos relacionados à minha área de atuação, que é meio ambiente, e esse sempre foi meu foco de estudos. Sou servidor público desde setembro de Atualmente sou Auditor Fiscal de Atividades Urbanas, Especialidade Controle Ambiental e trabalho no Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal IBRAM/DF. Antes de tomar posse no meu atual cargo efetivo, fui, por três anos, Perito em Engenharia Florestal do Ministério Público da União, lotado na Procuradoria Geral da República e, anteriormente, Engenheiro do Ministério da Pesca e Aquicultura, por dez meses. Todos cargos efetivos. Além dos cargos que assumi, já obtive aprovação em diversos outros concursos como EMATER/DF (Extensionista Rural), SEMARH/GO (Analista Ambiental e Técnico em ), INCRA (Analista de Desenvolvimento Agrário), IJSN/ES (Especialista em ), DPF (Perito Criminal Federal). Desde a graduação e em toda minha trajetória como servidor público, trabalho na área de meio ambiente e sempre com auxilio das ferramentas de Geo. Sou apaixonado pelo o que faço e posso dizer que me sinto realizado profissionalmente sendo servidor público e trabalhando pelo meio ambiente. Muitas pessoas dizem que o serviço público é chato, que ninguém é feliz e que as pessoas só fazem concurso pelo dinheiro. Eu não acredito nisso! O 3
4 dinheiro realmente é muito importante para qualquer pessoa, mas acho que, para ser servidor público, a pessoa tem que ter vocação e não apenas ambição. E a vocação do servidor começa a ser trabalhada ainda na fase de concurseiro com o estabelecimento da rotina de estudo, a perseverança e alguns tropeços até a tão sonhada aprovação. No meu antigo cargo me acostumei a escrever de forma mais didática sobre temas ambientais, visto que elaborava pareceres e notas técnicas para assessorar a atuação dos Procuradores da República, que nem sempre tem bom domínio de temas relacionados ao meio ambiente. Atualmente, como Auditor Fiscal, lido diretamente com ferramentas Geo, em especial SIG e Sensoriamento Remoto. Aqui no Ponto dos Concursos já ministrei diversos cursos relacionados ao meio ambiente e direito ambiental, a saber: CURSO: ANO: Direito Público (Item 17) MPOG (Analista Técnico de Políticas Sociais) 2012 Legislação do Setor de Meio Ambiente IBAMA (Analista Ambiental) 2012 Noções de Legislação Ambiental ANP (Analista e Especialista) 2013 Conhecimentos Específicos DNIT: Licenciamento e Auditoria Ambiental 2013 (Analista de Infraestrutura de Trânsito) Legislação do Setor de Meio Ambiente IBAMA (Analista Administrativo) 2013 Meio Ambiente em Teoria e Exercícios FINEP (Analista) 2014 Recursos Florestais em Teoria e Exercícios ICMBIO (Analista 2014 Ambiental) Conhecimentos Específicos - SFB (Analista Ambiental) 2014 Ecologia e Meio Ambiente SEGPLAN/GO (Perito Criminal) 2015 Direito Ambiental EM Exercícios Comentados para Delegado de Polícia PCDF Seja meu amigo no facebook Giancarlo Chelotti e me siga no e no snapchat gianchelotti 4
5 2 ESTRUTURA DO CURSO Esse curso aborda toda a parte de do edital do concurso do IBGE e está dividido em 7 aulas, sendo uma demonstrativa e 6 regulares, conforme o conteúdo programático apresentado na página 2 deste material. As aulas consistirão de um apanhado teórico geral sobre os temas seguido de uma coletânea de exercícios comentados que serão utilizados para fixar os conhecimentos, dando maior ênfase àqueles que são mais importantes e que são frequentemente cobrados em concursos. Não se esqueça que, além das 6 aulas, o Fórum de Dúvidas está sempre disponível para você. Use e abuse dele! Qualquer dúvida sobre as aulas ou sobre o conteúdo, não hesite em me perguntar via fórum! Antes que você continue a ler, preciso fazer um alerta: não é coisa para marinheiro de primeira viagem! Se você nunca teve contato com o tema e quis fazer para essa área em função do número de vagas, DESISTA! Nem perca seu tempo! Esse tema é bastante complexo! Tanto que só é devidamente abordado em nível de pós-graduação. Dessa forma, é impossível eu ensinar para você em seis aulas. O foco desse curso é garantir que você domine o suficiente de Geo para gabaritar essa parte da prova, sem a necessidade de se tornar um especialista no assunto. O foco é total na sua prova! Ao decorrer do curso, vocês perceberão que eu não costumo fazer aulas muito longas e costumo ser bem direto e objetivo, raramente minhas aulas passam de 50 páginas. O conteúdo teórico será bastante enxuto, visto que o foco é na resolução de exercícios. Tudo isso justamente para que você otimize ao máximo o seu tempo de estudo. Um problema que enfrentaremos juntos ao longo desse curso é a escassez de questões. Como o é um tema bastante raro em concursos, a quantidade de questões existentes é pequena em comparação a outras matérias, como as disciplinas do direito, português, informática e raciocínio lógico. Para você ter uma ideia, acompanho concursos desde 2010 e essa é apenas a terceira prova que vejo cobrar exclusivamente Geo na parte específica. 5
6 Isso vai acabar refletindo em um curso com uma quantidade menor questões também. As bancas que mais possuem questões de Geo são o CESPE e a ESAF, que já possuem algum histórico na elaboração de provas com questões sobre essa matéria. Portanto, nosso curso terá a maior parte das questões oriundas dessas bancas e também algumas questões de provas mais antigas para complementar o estudo. Além disso, se eu julgar necessário, colocarei questões de minha autoria para fixar a matéria. Provavelmente teremos poucas questões da FGV, nossa querida banca, mas posso te garantir que fiz uma vasta pesquisa de questões para esse curso e prometo trazer o maior número de questões possíveis. Mesmo assim, se você achar alguma questão que eu não tenha colocado na aula, sinta-se à vontade para colocá-la no fórum para que eu a resolva para a turma, combinado? Agora que estamos devidamente apresentados, vamos começar: 3 NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA Cartografia é entendida como Ciência e a Arte que se propõe a representar através de mapas, cartas, plantas e outras formas gráficas os diversos ramos do conhecimento humano sobre a superfície e o ambiente terrestre. O objeto da cartografia é a representação espacial das combinações e interações dos fenômenos da natureza e da sociedade, bem como suas alterações temporais, por meio de símbolos e convenções cartográficas. A Astronomia é a mais antiga ciência de apoio à Cartografia, pois é utilizada para determinar a posição geográfica de pontos na superfície terrestre. As principais aplicações da cartografia são: - Operações militares e de inteligência; - Planejamento urbano e rural; - Cadastro urbano e rural; - Mapeamento, uso e ocupação do solo; 6
7 - Modelo digital de terreno e outros produtos; - Engenharia Civil; - Telecomunicações; - Engenharia Elétrica; - Indústria do petróleo; - Sistemas de Informações Geográficas; - Entre outros. A Cartografia é dividia em três: Geral: Atende o uso geral, representando a superfície topográfica, os acidentes geográficos e as obras do homem. É base para as demais; Temática: Atende determinados conhecimentos particulares (temas); Especial: Atende um uso específico, uma técnica ou uma ciência. A Cartografia Geral também se divide em três: cadastral, topográfica e geográfica, em função da escala e do detalhamento das informações, conforme figura abaixo: 7
8 Vamos ver as principais características da Cartografia Geral: - Atende a um público amplo e diversificado (vários usuários); - Representação de elementos físicos ligados à topografia do terreno; - Produtos sempre servem de base para outras representações; - Em geral, os elementos podem ser utilizados por um longo tempo; - Trata basicamente de informações qualitativas; - Produção de documentos exige conhecimento especializado em cartografia. Geodésia é uma ciência complexa, que estuda a determinação precisa da forma e das dimensões da Terra e das variações do seu campo gravitacional. Existem três tipos de abordagem para se tentar representar a superfície terrestre, quanto à forma e dimensões, conforme figura a seguir: Tanto o modelo físico quanto o matemático são utilizados em cartografia, embora com finalidades diferentes. A partir do modelo físico, obtém-se o Geóide, é uma superfície equipotencial coincidente com o nível médio dos mares, suposto homogêneo e livre de perturbações de qualquer natureza. Ou 8
9 seja, é uma superfície de nível ondulada e não possui uma forma matemática (ou geométrica) conhecida. Dessa forma, o geoide não pode ser utilizado como superfície de referência para localização, embora possa ser utilizada para altitudes. A partir do modelo matemático, obtem-se a representação da superfície terrestre como um Elipsóide de Revolução. Com base nos modelos geodésicos, foram criados os Sistemas Geodésicos. Um Sistema geodésico é composto de uma elipsoide de referência + um ponto de origem, chamado de Datum. O Datum é um ponto de referência de coordenada conhecida. Ele pode ser horizontal ou vertical. O Datum horizontal é a referência para o posicionamento horizontal (coordenadas planimétricas). Ele Determina a posição do elipsóide em relação ao geóide (vértice). O Datum vertical é a referência para o posicionamento das altitudes. Cada região ou país banhado por um oceano pesquisa em sua costa lugares onde a variação de marés é mínima. Atualmente o Sistema Geodésico de Referência utilizado no Brasil é o SIRGAS 2000, que utiliza pontos de coordenadas conhecidas de diversos países das Américas, bem como o auxílio dos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). O SIRGAS 2000 é um sistema Geocêntrico. Isto significa que esse sistema adota um referencial que tem a origem dos seus três eixos cartesianos localizado no centro de massa da Terra. Sistema de coordenadas no plano cartesiano é um esquema reticulado necessário para especificar pontos num determinado "espaço" com dimensões. A ideia para este sistema foi desenvolvida em 1637 pelo matemático francês e filósofo Descartes. O sistema consiste de duas retas perpendiculares, chamadas eixos cartesianos que se interceptam em suas origens. Equador é uma linha imaginária equidistante dos polos que divide a Terra em dois hemisférios iguais. Ou seja, é o plano perpendicular à linha dos polos. Latitude é um método que descreve posições de pontos situados a norte ou a sul do Equador. Baseado no sistema sexagesimal, o Equador é considerado 0º, os polos são considerados 90º e cada grau pode ser dividido em 60 minutos. A linha de mesma latitude é denominada de Paralelo. 9
10 Longitude é um método que descreve posições de pontos situados a leste ou oeste de um referencial. Por convenção, determinou-se que o referencial seria a linha de mesma longitude que passa pelo observatório de Greenwich, na Inglaterra, sendo esse o meridiano 0º. A linha de igual longitude é denominada Meridiano. A partir dos conceitos de latitude e longitude e da definição de latitude 0º para a Linha do Equador e longitude 0º para o Meridiano de Greenwich, surge o sistema de coordenadas geográficas, no qual a Terra pode ser dividida em 4 quadrantes: NE (latitudes e longitudes positivas), SE (latitudes negativas e longitudes positivas), SW (latitudes e longitudes negativas), e NW (latidudes positivas e longitudes negativas). Para aplicar o posicionamento no sistema de latitudes e longitudes, é necessário plotar a superfície terrestre em um plano. Para isso, existem diversos Sistemas de Projeções. Todos os mapas e cartas são representações aproximadas da superfície terrestre. Não se pode passar de uma superfície curva para uma superfície plana sem que haja deformações. Essas distorções podem ser lineares (altera a dimensão de linhas), angulares (variações de ângulos), de forma (altera o formato de polígonos), ou de área (altera o tamanho de polígonos). As Projeções Cartográficas podem ser definidas como a corresondência matemáticas entre as coordenadas plano-retangulares do mapa e as coordenadas esféricas da Terra. As projeções cartográficas podem ser classificadas de acordo com as propriedades que conservam, podendo ser: Equidistantes: não apresentam deformações lineares em uma ou algumas direções; Equivalentes: não deformam áreas, dentro de certos limites de extensão; Conformes: não deformam ângulos, dentro de certos limites de extensão; Afiláticas: não conservam nenhuma propriedade, mas minimizam as deformações em conjunto (ângulos, áreas e distâncias). 10
11 De acordo com o método construtivo, as projeções podem ser classificadas em: Geométricas: baseiam-se em princípios geométricos, existindo um significado físico para a projeção; Analíticas: baseiam-se em leis de correspondência matemáticas e não possuem um significado geométrico; Convencionais: baseiam-se em princípios projetivos arbitrais, por convenção, para deduzir uma expressão matemática; Existem seis tipos de superfície de projeção: linear, linear com polar, plana, cônica, cilíndrica e esférica. Essas três que grifei são as mais comuns. A figura a seguir apresenta alguns exemplos dessas projeções. As projeções planas são classificadas como: Ortográfica: ponto de vista localizado no infinito. Visão em perspectiva da Terra. Escala diminui ao longo das linhas radiais a partir do ponto central. 11
12 Estereográfica: ponto de vista é o centro da Terra. Direções somente são verdadeiras a partir do ponto central da projeção, a escala aumenta a partir do ponto central, distorções de áreas e grandes formas aumentam a partir do ponto central. Gnômica: ponto de vista localizado no centro da Terra. Equidistante, porém as distâncias só são verdadeiras a partir do ponto central da projeção. Distorções de formas e áreas aumentam a partir do ponto central e a escala aumenta muito rapidamente a partir desse ponto. Azimutal Equidistânte: distâncias a partir do centro são verdadeiras. Distorções de forma e área aumentam a partir do ponto central. Azimutal de Igual Área de Lambert: Equivalente. Setores limitados por dois meridianos e dois paralelos na mesma latitude são uniformes em área. Exemplo da projeção plana de igual área de Lambert. As principais projeções cônicas são: Albers de Igual Área: Equivalente. Equidistante nos paralelos padrões. Os paralelos são espaçados desigualmente em círculos concêntricos a 12
13 partir dos polos. Os meridianos são regularmente espaçados, cortando os paralelos em ângulo reto. Conforma de Lambert: Os paralelos são arcos de círculos com origem comum. Os meridianos são igualmente espaçados desses círculos. Equidistante nos paralelos padrões. Direções são precisas. Distorções de áreas e formas são mínimas ao longo dos paralelos padrões, mas aumentam a partir deles. Equidistante: As distâncias são veradeiras ao longo dos meridianos e dos paralelos padrões. Direções, áreas e formas são razoavelmente precisas, mas há aumento da distorção â medida que se afasta dos paralelos padrões. Policônica: Direções são verdadeiras nos paralelos e meridiano central. Formas e áreas são verdadeiras apenas ao longo do meridiano central. Exemplo da Projeção Equidistante As projeções cilíndricas são classificadas em normal (eixo de simetria do cilindro coincide com o eixo de rotação da Terra); transversal (eixo de 13
14 seimetria do cilindro é transversal ao eixo de rotação da Terra); oblíqua (eixo de simetria do cilindro em posição diversa ao eixo de rotação da Terra). A principal projeção cilíndrica e a mais utilizada é a Projeção Universal Transversal de Mercator, ou sistema UTM. É uma projeção conforme e com mínimas distorções de distância. Consiste em uma superfície de projeção construída a partir de 60 cilindros transversos secantes ao elipsoide, cada um com uma amplitude de 6º em longitude, tendo como limites as latitudes 80ºN e 80ºS. Acima desses valores as distorções se acentuam muito. Os fusos são enumerados de 1 a 60 a partir do antimeridiano de Greenwich. Indicado para mapeamentos de escala de 1: a 1: Utiliza-se do sistema métrico onde cada fuso é dividido por um meridiano central e pela Linha do Equador. As distâncias variam de 0 a km para o norte, a 0km para o sul, e de 500 a 0km para oeste e de 500 a 1.000km para leste, conforme esquema abaixo: O Brasil ocupa 8 fusos UTM, conforme figura abaixo: 14
15 A seguir vou apresentar um quadro com as principais projeções cartográficas e suas características e aplicações mais marcantes: 15
16 Com base na divisão adotada pelo sistema UTM, a União Geodésica Geofísica Internacional UGGI, propôs um sistema de mapeamento mundial chamado de Carta ao Milionésimo. Esse esquema propõe mapear o mundo em escala 1: e divide a superfície terrestre em quadrantes com 6º de longitude e 4º de latitude, numerados de 1 a 60 a partir do antimeridiano de Greenwich de Oeste para Leste, com letras de A até U para as latitudes, acrescida das letra N para norte e S para sul. O sistema da Carta ao Milionésimo possui um sistema de divisão e nomenclatura que permite mapear áreas com escalas de 1: até 1: com localização geográfica precisa. A carta de 1: é dividida em 4 folhas de 2º por 3º, com 1: , onde cada quadrante é acrescido das letras V, X, Y, Z. Essa folha é dividida em outras 4 folhas de 1º por 1º30, com escala de 1: , onde cada quadrante é conhecido pelas letras A, B, C, D. Essa folha é dividida em outras 6 folhas com escala de 1: , numeradas em algarismos romanos I, II, III, IV, V, VI. Cada folha dessa é dividida em outras 4 folhas com escala de 1:50.000, numeradas em algarismos arábicos 1, 2, 3, 4. A folha de é dividida em 4 outras, com escala de 1:25.000, nominadas em função da posição do quadrante NO, NE, SE, SO. Essa última é, ainda, dividida em outras 6 folhas com escala de 1:10.000, nomeadas pelas letras A, B, C, D, E, F. UFA! Parece complexo, mas vou deixar um esquema aqui para facilitar a compreensão de vocês: 16
17 O Brasil está inserido em 46 Cartas ao Milionésimo, conforme figura abaixo. Cada carta dessa pode ser dividida conforme o sistema de nomenclatura que expliquei acima. 17
18 Mas o que é escala? Escala nada mais é do que relação entre as dimensões de um desenho e o objeto por ele representado. É uma relação matemática que existe entre as dimensões reais e aquelas da representação da realidade contidas em um mapa ou globo. As escalas são registradas em forma de fração, onde o numerador indica o valor do plano (mapa) e o denominador o valor real daquela área representada. Por exemplo, a escala de 1:500 significa que 1 cm do mapa equivale a 500 cm da área real. De maneira geral, a escala numérica não indica a unidade, pois pode ser aplicada a qualquer uma. Entretanto, pode haver escala por unidade, por exemplo: 1 cm = 4 km A representação que mostrei acima é chamada de escala numérica. Outra forma de representação é a escala gráfica. A escala gráfica é a representação desenhada da escala unidade por unidade, onde cada segmento mostra a relação entre longitude da representação e da área real. Um exemplo seria: 0 100km 1 (CESPE) DPF (2013) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal Os mapas de cartografia são concebidos por meio de dois elementos da realidade: localização e espaço. Por definição, a localização não é um elemento da realidade, é uma convenção criada pelo homem. Nem todo mapa produzido precisa de localização definida. Item ERRADO! 18
19 2 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Diferentes tipos de sistemas de projeção preservam diferentes características do terreno. Os sistemas de projeção do tipo equivalente preservam: a) Linhas b) Áreas c) Ângulos d) Linhas e áreas e) Linhas e ângulos Como vimos, projeções equivalentes são aquelas que preservam áreas. Resposta certa: Letra B Essa prova do DNIT foi a última prova específica sobre que tenho conhecimento. E tem um detalhe: o conteúdo específico previsto no edital foi EXATAMENTE IGUAL ao do edital do IBGE! Dessa forma, atenção redobrada nessas questões, ok? 3 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito Não é possível se desenvolverem, sem deformações, superfícies esféricas ou elipsoidais sobre um plano. Contudo, é possível construir, sobre um plano, projeções dessas superfícies em que são preservados, por exemplo, ângulos ou dimensões lineares dos elementos gráficos contidos na superfície original. É exatamente isso, não é possível transportar para o plano superfícies elipsoidais ou esféricas sem que haja deformações. Só é possível preservar algumas propriedades, como ângulos, áreas e linhas. Item CERTO! 4 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito Em representações de grandes extensões territoriais, em que as áreas constituem elemento relevante para as análises, deve-se empregar um sistema de projeção dito equivalente, que tem a propriedade de preservar, na representação, as relações existentes entre as áreas reais. 19
20 Se o elemento relevante para a análise do mapa é a área, é essa propriedade que deve ser preservada. Dessa forma, deve-se escolher a projeção que preserva essa característica. Dessa, forma deve-se utilizar uma projeção Equivalente. Item CERTO! 5 (CESPE) DPF (2013) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal O sistema geocêntrico terrestre é um sistema cartesiano bidimensional com origem no centro da Terra, um eixo coincidente com o eixo de rotação da Terra e outro jacente no plano do equador, amarrado ao meridiano de Greenwich. O sistema geocêntrico é um sistema tridimensional, possui três eixos cartesianos. Item ERRADO. 6 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Em Cartografia, WGS84, SAD69 e SIRGAS2000 são termos relacionados com: a) Sistemas de projeção b) Receptores de GPS c) Referenciais geodésicos d) Sistema de coordenadas e) Tipos de estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística) Os sistemas SAD69, WGS84 e SIRGAS 2000 são sistemas geodésicos de referência, ou referenciais geodésicos. Pode-se dizer que cada sistema é a evolução do outro, na ordem que coloquei. Resposta certa: letra C 7 (CESPE) ICMBIO (2014) Analista Ambiental Os sistemas relacionados a referenciais geodésicos incluem WGS84 (World Geodetic System, de 1984), SIRGAS2000 (sistema de referência 20
21 geocêntrico para as Américas, de 2000) e UTM (universal transversa de Mercator). O WGS84 e o SIRGAS2000 realmente são sistemas geodésicos de referência, entretanto o UTM é um sistema de projeção ou sistema de coordenadas. Item ERRADO! 8 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Com relação à UTM (Universal Transversa de Mercator), é correto afirmar que: a) pode assumir valores negativos. b) a unidade de medida é dada em metros ou quilômetros. c) independe do fuso horário (zona). d) a Terra é representada por uma projeção cônica. e) a Terra é representada por uma projeção azimutal. No sistema UTM, não existem valores negativos. Como eu já expliquei, o eixo X varia de 0 a 500km para oeste e 500 a 1000km para leste; e o eixo y varia de 0 a km para norte e a 0km para sul. Letra A FALSA. A unidade de medida realmente é em metros ou quilômetros. Letra B CERTA. O sistema UTM depende do fuso, uma vez que esse sistema divide a superfície terrestre em 60 fusos. Letra C FALSA. Nesse sistema a Terra é representada por uma projeção cilíndrica. Letras D e E FALSAS. Resposta certa: Letra B 9 (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal O meridiano central da zona 3 UTM é o meridiano de 165º (ou 165º W). 21
22 Sabemos que o sistema UTM divide a Terra em 60 fuso (ou zonas) de 6º de longitude e que a contagem começa a partir do antimeridiano de Greenwich, na longitude 180º. Dessa forma, a zone 3 UTM começa a -12º do antimeridiano de Greenwich e termina a -18º, ou seja entre os meridianos -168º e 162º. Como o meridiano central das zonas UTM são os que ficam a 3º dos limites, realmente o meridiano central da zona 3 UTM é o -165º Item CERTO! 10 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito As coordenadas geográficas de um objeto georreferenciado na escala 1: serão as mesmas, independentemente de a carta topográfica ter como referência planimétrica o SAD-69 (south american datum) ou o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000). As coordenadas geográficas de um objeto variam em função do sistema geodésico de referência. E isso independe da escala. O sistema SAD69 é um sistema topocêntrico que usa um modelo de geóide diferente do SIRGAS 2000 que é geocêntrico. As coordenadas são bem parecidas entre os diferentes sistemas. O deslocamento é da ordem de alguns metros, entretanto não são as mesmas. Item ERRADO! 11 (CESPE) MPU (2013) Analista do MPU Perícia Engenharia Agronômica Considere uma propriedade rural com as seguintes características: área de 10 km x 20 km, localizada na carta planialtimétrica SA.22, em terreno com declividade média de 30% e georreferenciamento dos limites da propriedade realizado com receptor GPS (global positioning system) de navegação. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. Os dados permitem concluir que a propriedade rural localiza-se em região compreendida entre a linha do Equador e 4º de latitude sul. Conforme o sistema de nomenclatura da Carta ao Milionésimo, o endereço SA.22 nos permite concluir que: S essa carta está ao sul do equador; A é a primeira carta, considerando a direção do equador ao polo sul; 22 que está localizada no fuso 22. Como cada carta ao milionésimo tem dimensão de 6º de longitude por 4º de latitude, pode-se concluir que a propriedade em questão está ao sul do equador, em região com latitude máxima de 4º. 22
23 Podemos ir mais além: o 22 permite concluir que essa propriedade se localiza no Brasil, uma vez que esse fuso corta nosso território na linha do Equador. Item CERTO! 12 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Um usuário solicitou junto ao Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), uma carta topográfica denominada SD-22-X-D-II-2. Pode-se dizer que a escala da carta solicitada foi de: a) 1: b) 1: c) 1: d) 1: e) 1: Segundo o sistema de nomenclatura de Carta ao Milionésimo, o SD-22-X- D-II-2 possui escala de 1:50.000, conforme esquema que coloquei para você. Resposta certa: Letra A. 13 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Suponha que uma cidade A situa-se a -10º S de latitude e -42º W de longitude, enquanto a cidade B situa-se a -20º S de latitude e -45º W de longitude. Uma aeronave, ao partir da cidade A para a cidade B, estará tomando um rumo no sentido aproximado de: a) Nordeste b) Sudeste c) Noroeste d) Sudoeste e) Norte-Sul A cidade A situa-se a 10º ao sul do Equador e a 42º a oeste de Greenwich. Já a cidade B, situa-se a 20º ao sul do equador (10 graus mais ao sul do que A ) e a 45º a oeste de Greenwich (5 graus mais a oeste que A. Em uma representação simples: 23
24 Dessa forma, a direção de voo de A para B é sudoeste. Resposta certa: Letra D. 14 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Considere que os pontos A, B e C possuem as seguintes latitudes em graus, minutos e segundos: Ponto A = -12º15 00 Ponto B = -12º30 30 Ponto C = -12º30 45 Convertendo esses valores em graus decimais, tem-se que: a) a latitude do ponto A é igual a -12,15º. b) a latitude do ponto B é igual a -12,35º. c) o ponto B localiza-se mais a norte do ponto A. d) a latitude do ponto C é igual a -12,75º. e) o ponto B localiza-se mais a sul do ponto A e mais a norte do ponto C. Temos as localizações dos pontos A, B e C em graus, minutos e segundos. As alternativas a), b) e d) tratam da conversão de graus minutos e segundos para graus decimais. A diferença entre esses sistemas é a seguinte: 24
25 os graus são representados da mesma forma nos dois sistemas. A diferença está na fração dos graus. No primeiro a fração é dividida em minutos, variando e 0 a 60 e depois novamente dividida em segundos, também variando de 0 a 60. No sistema decimal, como o nome já diz a fração é expressa em números reais. Para converter uma na outra é necessário a aplicação de uma regra de três simples. Então vamos aplicar para as alternativas a), b) e d): A 15 X X X = 1500 X = 25 A = 12, 25º B X 60X = 3000 X = 50 repete se a equação para os segundos X 100 B = 12, 55º C X X 100 Y = 75 C = 12, 575º 45 60X = 3000 X = 50 para os segundos: Y Portanto, alternativa a), b) e d) FALSAS. 60 X 60Y = Agora vamos analisar a posição dos pontos para julgar as alternativas c) e e). Quanto maior o ângulo, mais ao sul o ponto está. Dessa forma, concluímos que o ponto A está mais ao norte, o B no meio e o C é o ponto mais ao sul. Dessa forma a alternativa c) é FALSA e a alternativa e) é VERDADEIRA! Resposta certa: letra E. 15 (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal A escala 1: é maior que a escala 1: Para descobrir qual é a escala maior, basta resolver a fração representada pela escala: 1 1 = 0, = 0, , > 0, : > 1: Item CERTO! Questões sobre escala são bastante comuns em provas! Tenha certeza que pelo menos uma questão desse tipo vai aparecer na sua prova. 25
26 16 (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal Na escala 1: , 1 cm no mapa equivale a m² no terreno. As escalas só indicam medidas lineares, para se obter a área em escala, deve-se primeiro obterás medidas lineares e em seguida calcular novamente as áreas. A escala 1: significa que 1cm no mapa equivalem a metros, mas não metros quadrados. Item ERRADO. 17 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Suponha que a distância real entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro é de 400 quilômetros e que, em um mapa planimétrico, ela corresponde a 4 centímetros. Portanto, a escala correta do mapa é de: a) 1:1.000 b) 1: c) 1: d) 1: e) 1: Vamos converter tudo para centímetros para facilitar: 400km = cm Resposta certa: letra E. 4cm = 1: cm 18 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Entre as escalas abaixo, a mais apropriada para representar um pivôcentral com raio de 50 metros numa folha de papel A4 (210 mm x 294 mm) é a de: a) 1:500 b) 1:2.500 c) 1:5.000 d) 1: e) 1:
27 A primeira coisa que temos que fazer é transformar tudo para a mesma escala. Dessa forma, 50m de raio, são 100m de diâmetro = mm, e precisa caber na menor dimensão da folha 210mm. Dessa forma, para o pivô caber nessa folha, temos: Resposta certa: Letra A 210 = 0, : (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes A figura abaixo mostra uma área de estudo hipotética onde foram coletados no campo cinco pontos de controle para georreferenciar uma imagem de satélite. Com base nessa figura, pode-se afirmar que, em média, foram coletadas: a) 0,05 amostras/hectare b) 0,5 amostras/hectare c) 5 amostras/hectare d) 50 amostras/hectare e) 500 amostras/hectare Com base na figura, sabemos que cada quadrante possui lados iguais de 25m, dessa forma a área total da propriedade é de 100x100m = m que equivale 1 hectare. Como forma coletados 5 pontos nessa área, concluímos que foram coletados 5 amostras por hectare. Resposta certa: letra C 27
28 20 (CESPE) MPU (2013) Analista do MPU Perícia Engenharia Agronômica Considere uma propriedade rural com as seguintes características: área de 10 km x 20 km, localizada na carta planialtimétrica SA.22, em terreno com declividade média de 30% e georreferenciamento dos limites da propriedade realizado com receptor GPS (global positioning system) de navegação. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. Nessa propriedade rural, a elevação do terreno varia, em média, 30 metros para cada 1 km de distância, no sentido do ponto mais elevado para o ponto mais baixo do terreno. Se a declividade média do terreno é de 30%, isso significa que a cada 100 metros o terreno varia 30 metros em altitude. Item ERRADO! Então é isso alunos! Chegamos ao final da nossa Aula Demonstrativa do curso de para Analista do IBGE. Espero que vocês tenham gostado da nossa aula inaugural! Não se esqueçam de fazer a revisão desta aula. Fiquem com Deus e até a próxima aula! 28
29 4 QUESTÕES DADAS EM AULA 1 (CESPE) DPF (2013) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal Os mapas de cartografia são concebidos por meio de dois elementos da realidade: localização e espaço. 2 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Diferentes tipos de sistemas de projeção preservam diferentes características do terreno. Os sistemas de projeção do tipo equivalente preservam: a) Linhas b) Áreas c) Ângulos d) Linhas e áreas e) Linhas e ângulos 3 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito Não é possível se desenvolverem, sem deformações, superfícies esféricas ou elipsoidais sobre um plano. Contudo, é possível construir, sobre um plano, projeções dessas superfícies em que são preservados, por exemplo, ângulos ou dimensões lineares dos elementos gráficos contidos na superfície original. 4 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito Em representações de grandes extensões territoriais, em que as áreas constituem elemento relevante para as análises, deve-se empregar um sistema de projeção dito equivalente, que tem a propriedade de preservar, na representação, as relações existentes entre as áreas reais. 5 (CESPE) DPF (2013) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal O sistema geocêntrico terrestre é um sistema cartesiano bidimensional com origem no centro da Terra, um eixo coincidente com o eixo de rotação da Terra e outro jacente no plano do equador, amarrado ao meridiano de Greenwich. 6 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Em Cartografia, WGS84, SAD69 e SIRGAS2000 são termos relacionados com: a) Sistemas de projeção b) Receptores de GPS 29
30 c) Referenciais geodésicos d) Sistema de coordenadas e) Tipos de estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística) 7 (CESPE) ICMBIO (2014) Analista Ambiental Os sistemas relacionados a referenciais geodésicos incluem WGS84 (World Geodetic System, de 1984), SIRGAS2000 (sistema de referência geocêntrico para as Américas, de 2000) e UTM (universal transversa de Mercator). 8 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Com relação à UTM (Universal Transversa de Mercator), é correto afirmar que: a) pode assumir valores negativos. b) a unidade de medida é dada em metros ou quilômetros. c) independe do fuso horário (zona). d) a Terra é representada por uma projeção cônica. e) a Terra é representada por uma projeção azimutal. 9 (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal O meridiano central da zona 3 UTM é o meridiano de 165º (ou 165º W). 10 (CESPE) MPU (2010) Analista em Engenharia Florestal/Perito As coordenadas geográficas de um objeto georreferenciado na escala 1: serão as mesmas, independentemente de a carta topográfica ter como referência planimétrica o SAD-69 (south american datum) ou o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000). 11 (CESPE) MPU (2013) Analista do MPU Perícia Engenharia Agronômica Considere uma propriedade rural com as seguintes características: área de 10 km x 20 km, localizada na carta planialtimétrica SA.22, em terreno com declividade média de 30% e georreferenciamento dos limites da propriedade 30
31 realizado com receptor GPS (global positioning system) de navegação. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. Os dados permitem concluir que a propriedade rural localiza-se em região compreendida entre a linha do Equador e 4º de latitude sul. 12 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Um usuário solicitou junto ao Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), uma carta topográfica denominada SD-22-X-D-II-2. Pode-se dizer que a escala da carta solicitada foi de: a) 1: b) 1: c) 1: d) 1: e) 1: (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Suponha que uma cidade A situa-se a -10º S de latitude e -42º W de longitude, enquanto a cidade B situa-se a -20º S de latitude e -45º W de longitude. Uma aeronave, ao partir da cidade A para a cidade B, estará tomando um rumo no sentido aproximado de: a) Nordeste b) Sudeste c) Noroeste d) Sudoeste e) Norte-Sul 14 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Considere que os pontos A, B e C possuem as seguintes latitudes em graus, minutos e segundos: Ponto A = -12º15 00 Ponto B = -12º30 30 Ponto C = -12º30 45 Convertendo esses valores em graus decimais, tem-se que: a) a latitude do ponto A é igual a -12,15º. b) a latitude do ponto B é igual a -12,35º. c) o ponto B localiza-se mais a norte do ponto A. 31
32 d) a latitude do ponto C é igual a -12,75º. e) o ponto B localiza-se mais a sul do ponto A e mais a norte do ponto C. 15 (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal A escala 1: é maior que a escala 1: (CESPE) DPF (2004) Perito Criminal Federal Engenharia Florestal Na escala 1: , 1 cm no mapa equivale a m² no terreno. 18 (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes Entre as escalas abaixo, a mais apropriada para representar um pivô-central com raio de 50 metros numa folha de papel A4 (210 mm x 294 mm) é a de: a) 1:500 b) 1:2.500 c) 1:5.000 d) 1: e) 1: (ESAF) DNIT (2013) Analista de Infraestrutura em Transportes A figura abaixo mostra uma área de estudo hipotética onde foram coletados no campo cinco pontos de controle para georreferenciar uma imagem de satélite. Com base nessa figura, pode-se afirmar que, em média, foram coletadas: a) 0,05 amostras/hectare b) 0,5 amostras/hectare c) 5 amostras/hectare d) 50 amostras/hectare e) 500 amostras/hectare 32
33 20 (CESPE) MPU (2013) Analista do MPU Perícia Engenharia Agronômica Considere uma propriedade rural com as seguintes características: área de 10 km x 20 km, localizada na carta planialtimétrica SA.22, em terreno com declividade média de 30% e georreferenciamento dos limites da propriedade realizado com receptor GPS (global positioning system) de navegação. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. Nessa propriedade rural, a elevação do terreno varia, em média, 30 metros para cada 1 km de distância, no sentido do ponto mais elevado para o ponto mais baixo do terreno. 5 GABARITO: 1 E 2 B 3 - C 4 - C 5 - E 6 C 7 - E 8 B 9 - C 10 - E 11 - C 12 A 13 D 14 E 15 C 16 E 17 E 18 A 19 C 20 - E 33
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