A ENGENHARIA E AS CAPACITAÇÕES PARA A LOGÍSTICA INTEGRADA

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1 A ENGENHARIA E AS CAPACITAÇÕES PARA A LOGÍSTICA INTEGRADA Marcel Andreotti Musetti Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - EESC/USP. Área de Engenharia de Produção e NUMA: Núcleo de Manufatura Avançada musetti@prod.eesc.sc.usp.br Resumo. A logística integrada constitui-se, hoje, numa das principais fontes de vantagem competitiva sustentável para as organizações produtivas. Trabalhos nacionais e internacionais têm constatado a importância dessa nova visão gerencial baseada na integração de processos internos e externos à organização produtiva e na sua agilidade no gerenciamento de mudanças. Destacam-se entre esses estudos as proposições de algumas estruturas destinadas à excelência logística e ao seu envolvimento estratégico, tático e operacional, visando ao alcance integral das vantagens propiciadas por esta nova visão de gestão. O presente trabalho destaca, como resultado da análise dessas estruturas voltadas à excelência logística, capacitações básicas para o efetivo exercício da gestão logística integrada. Tais capacitações serão dissecadas em uma árvore do conhecimento, analogia utilizada para estruturar uma proposta de áreas de conhecimento, matérias e ou disciplinas que devem compor a formação dessa nova visão gerencial. Como resultado analisar-se-á a contribuição da Engenharia para a formação desse novo perfil de gerência, mais especificamente da Engenharia de Produção, que mais se aproxima do perfil proposto, bem como a harmonização entre o perfil proposto e as habilidades requeridas pelas novas diretrizes curriculares. Palavras-chave: Logística integrada, Engenharia, Perfil profissional, Educação. EQC - 94

2 1. INTRODUÇÃO O conceito de logística, tradicionalmente associado à atividade de transportes ou à função de distribuição física, sofreu, ao longo de décadas, uma grande evolução, consolidando-se, em nossos dias, através da visão de logística integrada. Tal visão pode ser muito bem representada pela definição do Council of Logistics Management [1]: Logística é o processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e o estoque de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto de consumo, de maneira eficiente e eficaz, buscando a satisfação das necessidades do cliente. Inúmeros fatores contribuíram para o desenvolvimento da logística. O vertiginoso avanço tecnológico na área de materiais, comunicações e informática; o acirramento competitivo dos mercados, que se desdobra em: aumento da importância dos serviços ao cliente (embutidos nos produtos), o fator tempo (compressão dos ciclos de pedidos, dos ciclos de desenvolvimento dos produtos e dos ciclos de vida dos produtos), a globalização dos mercados (fornecedores, clientes e concorrentes pulverizados por todo o mundo) e outros são alguns bons exemplos de fatores propulsores para o reconhecimento da logística como geradora de vantagem competitiva sustentável. A logística integrada constitui-se, hoje, numa sólida base de conceitos, procedimentos e práticas que envolvem todos os níveis decisórios da organização produtiva, operacional, tático e estratégico. Essa nova visão de gestão é suporte indispensável para a adoção de propostas de atuação diferenciadas no mundo dos negócios, visando ao ganho competitivo, como as parcerias, as alianças estratégicas, a gestão da cadeia de suprimentos ( Supply Chain Management - SCM) e as organizações virtuais. A proposta da logística integrada traz implicitamente um forte e necessário vínculo com a esfera estratégica das organizações produtivas, o que requer, por parte dessa esfera decisória, a absorção de uma gama de conhecimentos específicos. A logística integrada não é uma nova área de conhecimentos mas é uma nova proposta de reunião e composição de conhecimentos já existentes, através de uma visão inter e multi-disciplinar. É dentro desse contexto que o presente trabalho objetiva dar sua contribuição na identificação de uma Entidade Gestora Logística - EGL, através de uma proposta de áreas do conhecimento e disciplinas que comporiam um processo de formação e educação de profissionais da logística. Tal identificação é proposta a partir da análise de estruturas (capacitações) que suportam o envolvimento estratégico direcionado à excelência logística. Identificada a EGL, analisa-se a contribuição da Engenharia para a formação desse novo perfil profissional, mais especificamente da Engenharia de Produção, que mais se aproxima do perfil proposto, bem como a harmonização entre esse perfil e as habilidades requeridas pelas novas diretrizes curriculares. 2. MODELOS PARA UMA EXCELÊNCIA LOGÍSTICA Destacam-se da bibliografia, quatro modelos de excelência logística que fornecem suporte para o seu envolvimento estratégico: Fawcett & Clinton [2]: Esse modelo foi desenvolvido a partir dos resultados de uma pesquisa, na qual realizou-se um levantamento ( survey ) envolvendo a alta gerência de logística de 671 empresas de manufatura nos EUA. Os autores propõem um modelo composto por sete áreas básicas para a implementação de uma estratégia competitiva logística: desempenho logístico, medidas de desempenho, sistemas de informação, gestão de alianças, mecanismos de integração, processos de mudança e orientação estratégica. Bowersox & Closs [3]: O modelo proposto pelos autores destaca que as melhores das melhores empresas do mundo estão focando na exploração da competência logística como um processo estratégico essencial. Na Ref. [3], destacam-se seis iniciativas gerenciais que suportariam a excelência logística: sucesso do cliente, excelência funcional, integração interna dos processos, alinhamento da cadeia de suprimentos, métricas de desempenho dos processos e impacto financeiro. Andersen Consulting : A estrutura identifica dez componentes chaves para uma estratégia logística, organizados em quatro níveis chaves, que devem ser integralmente coordenados e integrados para a obtenção de um desempenho de classe mundial. Destacam-se os níveis seguidos de seus componentes chave (Laughlin & Copacino [4]): - Estratégico: Serviço ao cliente; - Estrutural: Projeto do canal de distribuição e Estratégia da rede logística; - Funcional: Projeto e operação da armazenagem, Gerenciamento de materiais e Gerenciamento de transportes; - Implementação: Sistemas de informação, Políticas e procedimentos, Gerenciamento da organização e das mudanças e Instalações e equipamentos. EQC - 95

3 Michigan State University [5]: O modelo é fruto da continuidade do trabalho de pesquisa de um grupo da Michigan State University ( The global logistics research team ), que se estende há mais de quinze anos. Para a configuração do modelo, realizou-se uma pesquisa que utilizou três origens complementares como fonte de dados: primeira, a base de dados de um levantamento ( survey ), envolvendo um número de 3693 empresas distribuídas por três grandes regiões mundiais (América do Norte, Europa e Pacífico); segunda, entrevistas realizadas com 111 empresas de 17 países dentro das localidades citadas destinadas ao aprofundamento dos questionamentos; terceira, trabalhos de doutorados que focalizaram o desenvolvimento e manutenção de alianças logísticas. O modelo resultante apresenta, como requisito para o alcance da excelência logística, o desenvolvimento de quatro competências chaves, que se desdobram em 17 capacidades, que por sua vez, são definidas como um conjunto de direcionadores que possuem, como elementos de base, as práticas. Os direcionadores e as práticas estão associados diretamente à natureza especifica dos processos produtivos nos quais estão envolvidos. Já as capacitações e as competências possuem um nível de abstração maior e podem estar associados a diferentes processos e negócios. Destacam-se, a seguir, as competências e suas capacitações: - Posicionamento: Estratégia, Cadeia de suprimento, Rede e Organização; - Integração: Unificação da cadeia de suprimentos, Tecnologia da informação, Compartilhamento da informação, Conectividade, Padronização, Simplificação e Disciplina; -Agilidade: Relevância, Acomodação e Flexibilidade; -Mensuração: Avaliação funcional, Avaliação de processos e Benchmarking. Em comparação com os demais modelos já apresentados, o modelo proposto pela Ref. [5] é o mais amplo, detalhado e mais bem documentado. Por essas características ele incorpora grande parte do proposto pelos modelos anteriores. 3. CAPACITAÇÕES LOGÍSTICAS Musetti [6] realizou uma composição dos modelos apresentados. Como resultado dessa composição, discriminam-se, de forma resumida, cinco capacitações para a excelência logística e o seu envolvimento estratégico: Capacitação estratégica: Responsabiliza-se pela participação na definição, implementação, execução e controle das vontades, desejos e possibilidades da organização produtiva. Deverá haver uma preocupação conjunta quanto ao envolvimento do ambiente externo (forças de mercado: concorrência, fornecimento e clientes) e dos recursos de base (visão histórica e de capacitações internas à empresa) para a formulação estratégica. Essa capacitação envolve a gestão de todas as demais e, portanto, é fundamental que profissionais oriundos da área de logística, e, principalmente, conceitos de logística integrada estejam envolvidos em seus processos decisórios. Capacitação de estrutura organizacional: Deve desenvolver-se coordenadamente com os propósitos estratégicos, oferecendo agilidade e flexibilidade para enfrentar novos desafios e mudanças (associação com gerenciamento de processos e mudanças). O desenvolvimento da capacitação de estrutura organizacional é fundamental para o sucesso estratégico das organizações, pois se responsabiliza pelo arranjo dos recursos de maior valor para as organizações e os recursos humanos. Associada aos aspectos logísticos essa capacitação enfrenta, hoje, grandes desafios dentro de uma abordagem contingencial, tais como: centralização ou descentralização das funções e decisões logísticas, a autonomia funcional ( empowerment ), a integração interna de processos, os relacionamentos externos para a integração de processos com fornecedores e clientes, os arranjos virtuais, a estrutura funcional de poder e outros. Capacitação de Infra-estrutura física: Responsabiliza-se pela disponibilização dos recursos físicos de infra-estrutura, básicos para o desenvolvimento da organização produtiva (hardware, software, equipamentos, prédios etc.). Esta deverá estar atenta às necessidades do sistema logístico e integradas às necessidades gerais da organização, alinhando-as aos objetivos estratégicos. Para essa capacitação é fundamental estar em constante atualização quanto às inovações tecnológicas, que geram novas oportunidades de ganhos competitivos. Capacitação de integração de processos e gerenciamento de mudanças: Associa-se aos aspectos operacionais e funcionais. É através dessa capacitação que se concretizam as ações, apoiadas pelas capacitações de estrutura organizacional, de infra-estrutura física e de sistemas e tecnologia de informação e sistemas de medição de desempenho, segundo padrões de excelência funcional e agilidade na absorção de mudanças dirigidas às orientações estabelecidas pela capacitação estratégica. Capacitação de sistemas e tecnologia de informação e sistemas de medição de desempenho: É um canal de mão dupla pelo qual as decisões processadas pela esfera estratégica podem ser transmitidas às partes que colaborarão para a sua execução e pelo qual se exercerá um sensoriamento do que está sendo executado para o retorno das informações. Essa capacitação é suporte para o processamento funcional (interação de processos) e para a estrutura organizacional, na medida em que os relaciona com os direcionamentos estratégicos. Ela deverá, também, desenvolver agilidade de comunicação (interna e externa) e de processamento, facilitando as operações, EQC - 96

4 o controle e o direcionamento dos processos. Juntamente com a capacitação estratégica, a capacitação de sistemas e tecnologia de informação e sistemas de medição de desempenho também deverá fornecer mecanismos para o estabelecimento de referências e comparações internas e externas, envolvendo processos similares e distintos. 4. A IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE GESTORA LOGÍSTICA - EGL Através de uma análise realizada após a apresentação resumida das capacitações direcionadas à excelência e ao envolvimento estratégico da logística, podem-se relatar algumas constatações, dentre as quais destacam-se três: a forte interdependência e o necessário comprometimento sistêmico entre as capacitações, a complexidade das atividades que envolvem a capacitação estratégica (responsável pelo direcionamento, planejamento, controle e coordenação de toda a estrutura) e o imprescindível recurso de base, o recurso humano fundamental para operacionalizar e dinamizar todas as capacitações, com destaque especial à capacitação estratégica. Dessa forma, identifica-se a Entidade Gestora Logística, cuja natureza não está diretamente associada a uma função, um setor, departamento, uma pessoa ou a um conjunto de pessoas, mas sim a um conjunto de conhecimentos inter-relacionados dentro de uma visão de logística integrada. São propostos três requisitos gerais que compõem e distinguem o perfil da Entidade Gestora Logística - EGL, baseados na composição das capacitações já apresentadas: educação e formação para a mais ampla abrangência da disciplina de logística integrada, com destaque para seu fundamental papel estratégico; educação e formação para a gestão de recursos humanos; educação e formação em sistemas e tecnologias de informação/comunicação. Salienta-se que a proposta em tela se baseia na incorporação de um amplo conceito de formação (deriva de forma, é um processo fechado onde o indivíduo recebe as informações pertinentes de forma que a Universidade estabeleceu para seus formandos (daí a palavra formatura); normalmente é o mercado de trabalho que define o tipo de forma mais interessante para atender seus interesses) e de educação (educação, por natureza, deve ser um processo aberto, livre de formas preestabelecidas pelo mercado de trabalho. Princípios éticos voltados à solidariedade e à qualidade de vida devem nortear o processo educativo). A seguir, será proposta uma árvore do conhecimento que busca dar sua contribuição para a estruturação de um processo de educação e formação à EGL. Para tanto, serão considerados os três requisitos gerais já destacados e inúmeras tendências que os envolvem e estão também associadas aos desafios futuros que a logística deverá enfrentar, entre os quais destacam-se, como bons exemplos, os visualizados por Bowersox [7]. O autor aproveitando-se de sua colaboração ao Journal of Business Logistics, na condição de Editor, responsável por uma série regular de artigos intitulada: Visão estratégica, solicitou a uma grupo seleto de acadêmicos e executivos da área de logística que escrevessem sobre suas visões da logística e as implicações para os profissionais da área logística. Como resultado, identificou quatro desafios: o mudança do paradigma operacional de redução de custos para a criação de valores; o a missão logística de ontem está sendo substituída por um amplo conceito dirigido às responsabilidades sociais (o enfoque não é mais somente econômico); o a gestão das muitas infraestruturas e campos onde o jogo da logística é jogado (descompasso entre a grande expansão dos mercados e a pequena expansão da infraestrutura física de suporte para os transportes (estradas, aeroportos, ferrovias e portos); o a necessidade de um contínuo desenvolvimento de recursos humanos na dimensão da disciplina de logística. Em termos de capital humano, pelo menos duas questões tornam-se críticas: 1) muitos gerentes logísticos são autodidatas, tendo migrado para a logística durante sua carreira profissional. Muitos desses gerentes foram formalmente treinados em disciplinas relativas à área. A principal preocupação centra-se nas falhas de conhecimento relativas à compreensão dos princípios e teorias coerentes com a disciplina logística; 2) Falha do capital humano relacionada ao nível de qualificação dos funcionários ingressantes. Enquanto universitários são capazes de alimentar a entrada de talentos para o nível de gerência média, a força de trabalho, mais operacional, lançada hoje, tornar-se-á cada vez mais difícil no futuro. 5. A ÁRVORE DO CONHECIMENTO Utiliza-se a representação de uma árvore - árvore do conhecimento, Fig.1, para a proposição de um rol de áreas de conhecimentos e disciplinas, considerados fundamentais à educação e formação da Entidade Gestora Logística. Adotando-se a classificação das grandes áreas de conhecimento em : exatas, humanas e biológicas, parte-se do principio que o perfil da entidade gestora logística situa-se entre as áreas de exatas e humanas. Essas áreas devem definir os conhecimentos de base (raiz), responsáveis pela formação do ferramental básico do indivíduo, ao qual ele recorrerá para conhecer, trabalhar e aplicar os demais conhecimentos que irá absorver ao longo de EQC - 97

5 sua vida. É também através da raiz que o indivíduo forma seus valores e princípios, que sustentarão todo o seu universo de conhecimentos. Os conhecimentos associados às raízes devem ser sólidos, robustos e, com o desenvolvimento da árvore, devem se aprofundar cada vez mais. A árvore do conhecimento proposta apresenta uma raiz base (Filosofia/Formação espiritual - conhecimentos essenciais - E) de onde partem duas grandes raízes (Conhecimentos de Exatas e Conhecimentos de Humanas). A presente proposta entende que o estudo da filosofia e a formação espiritual são primordiais em qualquer processo educacional, pois, através deles, é que o indivíduo pode formar os seus mais profundos valores e princípios que nortearão toda a sua existência (objetivos de vida, propósitos, condutas, atitudes). O conhecimento oferecido por ambas as áreas é um conhecimento ímpar, pois tem como objetivo a própria essência do ser humano; ele é tácito e explicito ao mesmo tempo (Nonaka & Konno [8]). Conhecimento específico c3 c1 cn tn c2 Conhecimento Raiz r3 t1 t2 r2 r1 Conhecimento estrutural rn Figura 1: Árvore do Conhecimento. Os demais conhecimentos da raiz são classificados como ferramentais de fundamento e estão discriminados na Tabela 1, onde se indica uma classificação de importância relativa (E: Essencial, MI: muito importante, I:importante e B:básico). Tabela 1: Conhecimentos Raiz Item Conhecimento/ disciplinas Classificação R1 Formação Espiritual E R2 Filosofia E R3 Matemática MI R4 Estatística MI R5 Física MI R6 Ciências da computação MI R7 Disciplinas Básicas Complementares (Biologia, Química, História e Geografia) B R8 Comunicação e Expressão (estudo da língua portuguesa, idiomas estrangeiros, MI redação técnica e técnicas de oratória) R9 Sociologia I R10 Psicologia MI R11 Pedagogia MI R12 Didática MI R13 Economia MI R14 Ética e Moral I R15 Ciências da meio ambiente I EQC - 98

6 O tronco representa os conhecimentos estruturais. Esses conhecimentos formam corpos teóricos que utilizam os princípios dos conhecimentos básicos para dar sustentação aos conhecimentos de aplicação profissional. São conhecimentos que fazem a ligação entre conhecimentos de ciências básicas com conhecimentos de aplicação. A presente proposta identifica como conhecimentos estruturais os integrantes das disciplinas indicadas na Tabela 2. Tabela 2: Conhecimentos do Tronco Item T1 T2 T3 T4 T5 T6 Disciplinas Estudo Administrativo Custos Tecnologia de informação/comunicações Teoria dos sistemas Teoria de tomada de decisões (modelagem de sistemas, métodos quantitativos e qualitativos) Comportamento Humano e Comportamento Organizacional. A copa da árvore do conhecimento, Tabela 3, representa os conhecimentos que estão diretamente ligados à aplicação prática (métodos e técnicas). São conhecimentos que embora apresentem estruturas particulares (galhos) estão interligados pela estrutura única do tronco e embasados pelas mesmas raízes, além de estarem inter-relacionados pela seiva. Esse conhecimento é o mais instável da árvore, pois sofre ações do tempo e do meio. É através do domínio desse conhecimento e de sua constante alimentação que a árvore frutifica. São propostos como conhecimentos de aplicação os conhecimentos diretamente relacionados com os requisitos identificados para a entidade gestora no tópico anterior. Esses conhecimentos estão associados a várias disciplinas, que, por sua vez, podem ser divididas em assuntos chaves (subitens), quando necessário, visando a melhor identificação de seus conteúdos. Tabela 3 :Conhecimento da Copa. Item e Disciplinas Nível C1 Gestão Empresarial/Estratégica C2 Sistemas e Organizações Produtivas C3 Gestão da Logística Integrada C3.1 Gestão da Produção C3.2 Gestão de Suprimentos e de Materiais C3.3 Gestão da Distribuição C4 Gestão de Recursos Humanos C5 Gestão Financeira C6 Gestão da Qualidade Total C7 Gestão do Desempenho C8 Marketing C9 Desenvolvimento de Produto C10 Engenharia de Processos de Fabricação C11 Projeto de Redes Produtivas C12 Sistemas de Informação C13 Direito (Administrativo, Comercial/Comércio Exterior, Ambiental, do Consumidor, Legislação Fiscal e Alfandegária) C14 Higiene e Segurança do Trabalho C14.1 Ergonomia 6. A ENGENHARIA E SUAS HABILIDADES MEDIANTE O PROCESSO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A ENTIDADE GESTORA LOGÍSTICA A identificação da Entidade Gestora Logística demanda uma nova integração de conhecimentos, que, embora estejam disponíveis, não estão sob o enfoque da logística integrada e muito menos reunidos numa linha de educação e formação para uma determinada categoria de profissionais. Na atualidade, a formação específica, voltada para a área de logística, vem sendo suprida por: 1) cursos de especialização, Master Business Administration MBA e/ou pós-graduação; 2) cursos no exterior com a mesma natureza dos relacionados no item 1); 3) treinamentos promovidos por consultorias voltados às necessidades específicas; 4) instituições privadas com atividades ligadas a treinamento; e até, 5) novas e alternativas EQC - 99

7 associações, como a composição de uma consultoria (recursos humanos) com uma grande transportadora (infraestrutura física), sob o título de Universidade do Transporte, o que comprova a grande carência e ao mesmo tempo a grande necessidade de formação na área. Tais cursos têm a finalidade de complementar a formação de profissionais das mais diferentes áreas, que, por necessidades internas as organizações produtivas,em que trabalham, foram alocadas junto à área de logística ou então que desejam abrir novos horizontes de atuação profissional e vislumbram, na logística, uma grande perspectiva futura. Entre esses profissionais, a participação de engenheiros é significativa. A Engenharia forma o profissional com uma sólida conceituação em ciências básicas, com uma destreza de raciocínio lógico/matemático, com habilidades para o desenvolvimento de projetos e com competência para a aplicação tecnológica, além de servir como um filtro de qualificação geral, características essas muito valorizadas para o exercício dos processos logísticos. Tal formação pode ser complementada por uma extensão dos estudos e pelo próprio exercício profissional, contemplando-se a área de Administração. Entre os cursos de Engenharia, o perfil mais próximo ao proposto para a EGL é o do Engenheiro de Produção, exatamente pela combinação dos aspectos técnicos da Engenharia básica com as habilidades gerenciais que a caracterizam. Tomando-se como base o artigo 2 o do Anteprojeto da Resolução sobre Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação - SESu/MEC (Brasil [9]) e as competências, também concebidas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção - Abepro [10], percebe-se claramente uma maior afinidade entre os direcionamentos desta habilitação em Engenharia e o proposto para a EGL. Embora ainda os objetos de análise sejam muito gerais, sem a definição de um detalhamento mais aprofundado, podem-se destacar algumas competências e habilidades requeridas desse perfil profissional que justificam a afirmação anterior, o que demonstra, conforme se indica, uma postura evolutiva na formação do Engenheiro, caminhando para um maior vínculo entre as propostas: competência para prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; competência para acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; compromisso com a ética profissional; iniciativa empreendedora; disposição para auto-aprendizagem e educação continuada; comunicação oral e escrita; leitura, interpretação e expressão por meios gráficos; domínio de língua estrangeira; conhecimento da legislação pertinente; capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares; compreensão dos problemas administrativos, sócio-econômicos e do meio ambiente; responsabilidade social e ambiental; capacidade de pensar globalmente e agir localmente. Tais destaques abrangem características de um processo de formação e educação mais aberto, considerando aspectos procedimentais, comportamentais e de conteúdos (sem discussão dos aspectos associados aos métodos e técnicas de ensino). Dentro desta visão geral, pontuada pela indicação de competências e habilidades, pode-se declarar que os objetivos de ambas as propostas se coadunam para a formação e a educação de pessoas capazes de agregar valor à sociedade, não somente através de suas atividades profissionais, mas também por idéias, valores, objetivos de vida e visão crítica do mundo, direcionando atitudes mais coletivas e comprometidas com o bem comum. Embora se identifique uma efetiva colaboração da Engenharia, principalmente da Engenharia de Produção, na formação do perfil adequado à EGL, pode-se concluir, também, que mesmo o profissional graduado em Engenharia de Produção enfrentará algumas limitações de atuação, pois a clássica divisão entre as áreas de ciências humanas e de ciências exatas o deixa incompleto para o integral preenchimento dos requisitos identificados para a EGL. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apresentam-se, a seguir, algumas considerações finais que visam destacar a contribuição do presente texto, de alguns aspectos complementares para a continuidade do trabalho proposto, bem como, de alguns fatores limitantes no seu desenvolvimento: O trabalho identifica a necessidade da Entidade Gestora Logística através da visão atual de Logística Integrada e das capacitações necessárias à sua gestão, fornecendo-lhe o devido suporte para o seu envolvimento estratégico nas atuais organizações produtivas. A definição do perfil da EGL deu-se por meio da indicação de três áreas de conhecimentos, que deverão orientar o processo de formação e educação das pessoas envolvidas por EQC - 100

8 essa entidade, formalizando-se uma estrutura inicial ( árvore do conhecimento ) para o direcionamento desse processo. Constataram-se carências no atual mercado de profissionais, para o atendimento do perfil proposto e discutiu-se a colaboração da Engenharia (mais especificamente, da Engenharia de Produção), mediante a proposição das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia (competências e habilidades), na formação do perfil em questão. O presente trabalho, quanto ao seu escopo e a sua profundidade não esgota o assunto, pois se restringiu à visão geral do autor ante a ampla e a interdisciplinaridade de sua proposta. Em decorrência do mesmo motivo, o presente texto não apresenta um rígido e rigoroso tratamento em sua terminologia, quando aborda as questões educacionais. Apesar das limitações supracitadas e ante as carências e necessidades destacadas pelo texto, entende-se que um dos principais, se não o principal agente para a promoção de mudanças é exatamente o docente universitário, que desenvolve pesquisas na área de logística e tem o domínio sobre os requisitos básicos de formação, além de estar ligado a instituições de ensino, que têm, como um dos objetivos, a formação de pessoas. Esse profissional está, também, em contato direto com o meio (entrevistas, projetos de pesquisa conjuntos, prestação de serviços à comunidade, curso de extensão e pós-graduação) ou indiretamente (estagiários, literatura especializada, congressos etc.); vivencia as mais variadas carências e falhas do processo de educação e formação e possui mecanismo de ação para a promoção das mudanças. Mesmo considerando as limitações apresentadas, a presente proposta não se restringe aos limites dos cursos de graduação. Sua importância se revela pelo reconhecimento de que a árvore do conhecimento pode ser adotada em todos os níveis da evolução do conhecimento do indivíduo (desde o nível médio, até os técnico, superior, especialização, pós-graduação e educação continuada). Hoje, não há no mercado um curso de graduação voltado à área de logística MEC [11]. Uma questão a ser trabalhada, como continuidade do presente trabalho, é a investigação da viabilidade da proposição de um curso de graduação em logística (dimensionamento, áreas afins, estrutura curricular, métodos, conteúdos, procedimentos,...). 8. BIBLIOGRAFIA [1] Council of Logistics Management, The Mission Section (on line). março [2] S.E. Fawcett; S.R. Clinton, Enhancing Logistics Performance to Improve the Competitiveness of Manufacturing Organizations: A Triad Perspective, Production and Inventory Management Journal, APICS, First Quarter 1996, p [3] D.J. Bowersox; D.J. Closs, Brazilian Logistics: A time for transition, Gestão & Produção, v.4, n.2, ago 1997, p [4] K.A. Laughlin; W.C. Copacino, Logistics Strategy, In: J.F. Robeson; W.C. Copacino, The Logistics Handbook, New York, The Free Pres, 1994, Cap. 4, p [5] Michigan State University, World Class Logistics: The Challenger of Managing Continuous Chang, The Council of Logistics Management, OAK Brook, IL, [6] M.A. Musetti, A identificação da entidade gestora logística: Uma contribuição para o seu processo de formação e educação, São Carlos. 159p. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, [7] D.J. Bowersox, Introducing the Strategic Visioning Series, Journal of Business Logistics, v.19, n.1, 1998, p.1-4. [8] I. Nonaka; N. Konno, The Concept of Ba : Building a Foundation for Knowledge Creation, California Managnment Review, v. 40, n. 3, 1998, p [9] Brasil. Ministério da Educação. Anteprojeto da Resolução sobre Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da Secretaria de Ensino Superior - SESu/MEC de 05 de maio de [10] Abepro. Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Porto Alegre, ABEPRO, [11] MEC - Ministério da Educação e Cultura, Sinopse estatística de ensino superior, Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, EQC - 101

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