Tópicos 02/09/2015. Elementos de Microbiologia. Microbiologia. Características Importantes dos Microorganismos Microbiologia como Ciência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tópicos 02/09/2015. Elementos de Microbiologia. Microbiologia. Características Importantes dos Microorganismos Microbiologia como Ciência"

Transcrição

1 Tópicos Elementos de Microbiologia Introdução à Microbiologia, Morfologia e Estrutura das células, Nutrição Microbiana, Meios de Cultura, Crescimento Microbiano, Controle Microbiano 1 2 Microbiologia Ciência que estuda os micro-organismos Um amplo e diverso grupo de organismos com dimensões microscópicas Podem ser encontrados na natureza como células únicas ou agrupamentos celulares 3 4 Características Importantes dos Microorganismos Microbiologia como Ciência Capazes de realizar seus processos vitais sem depender de outras células Crescimento/Reprodução Geração de energia A microbiologia está associada ao estudo das CÉLULAS VIVAS e ao seu funcionamento Básica: Estuda a natureza fundamental e as propriedades dos micro-organismos (fortemente influenciada pela necessidade de conhecimentosobre mos causadores de doenças) Aplicada: Estudo da aplicação tecnológica dos microorganismos de forma benéfica em diversas áreas (medica, agrícola e industrial)

2 Ciência Básica Ciência Aplicada Características Morfológicas - forma e tamanho da célula; composição química e função de suas estruturas internas. Características Fisiológicas/Bioquímicas condições ambientais e nutricionais necessárias ao crescimento e reprodução. Características Genéticas genoma Características Ecológicas ocorrência e relação com o ambiente Produção de uma variedade de substâncias de interesse econômico (Ex: ácidos orgânicos,a ntibióticos, enzimas, vitaminas) Processos mais eficientes para o tratamento de efluentes industriais Produção de suplemento alimentar (proteína de célula única - SCP) Produção de biocombustíveis (gás metano e etanol) Exploração da atividade química de micro-organismos em processos de biorremediação (reduzir ou remover poluentes no ambiente) Usados como "inseticidas biológicos", no lugar de produtos químicos Classificação - a relação taxonômica entre os grupos microbianos. 7 8 MICRO-ORGANISMOS COMO CÉLULAS MICRO-ORGANISMOS COMO CÉLULAS Célula: Unidade básica de todos os organismos vivos Todos os organismos celulares correspondem a estruturas organizadas, que apresentam alguma forma de metabolismo Parede celular Membrana Várias estruturas e componentes químicos internamente a membrana que permitem o funcionamento celular. Ex: núcleo ou nucleóide onde abriga a informação genética - DNA Fungo unicelular (levedura) Bactéria 9 Fungo multicelular (bolor) 10 Componentes Químicos das Células Componentes Químicos das Células Ácidos Nucleicos Lipídeos Proteína Proteínas Célula Polissacarídeos Carboidrato; Lipídeo Ác nucleico Água (70 80%) A natureza química e o arranjo destas macromoléculas é o que tornará um mo diferente do outro

3 Componentes Químicos das Células Principais Características Posição dos Micro-organismos no Mundo Vivo Classificação de Haeckel descoberta das bactérias por Antoni van Leeuwenhoek Bactérias 1864 confirmação da existência de microorganismos (fermentação) por Louis Pasteur Como inserir estes seres vivos na classificação existente? (Reino ANIMAL ou VEGETAL) Protistas Algas Fungos E.H.Haeckel (Zoólogo) sugeriu a criação de um terceiro reino denominado de PROTISTA Protozoários

4 A classificação de Haeckel foi satisfatória até que os estudos mais avançados sobre a ultra-estrutura celular (Microscopia Eletrônica) demonstraram a existência de dois tipos estruturais bastante distintos: Eucarióticas Geralmente maiores em tamanho e de maior complexidade estrutural Apresentam suas estruturas internas delimitadas por membrana (organelas). Ex: núcleo Procarióticas Material genético disperso no citoplasma (o material genético (DNA) concentra-se numa dada região chamada de nucleóide) Classificação de Wittaker (5 Reinos) Plantas e algas superiores Fungos e Leveduras Animais R.H. Wittaker (1969) Propôs a expansão da classificação proposta por Haeckel, baseado não só na organização celular, mas também para acomodar os 3 modos principais de Nutrição. REINO PLANTAE Fotossintéticos REINO FUNGI Absorção REINO ANIMALIA Ingestão Fotossíntese Utilização da luz para converter dióxido de carbono em água e açúcares REINO PROTISTA (foto; Abs e Ing) Microalgas, protozoários e fungos limosos Absorção Captação de nutrientes químicos dissolvidos na água Ingestão - Entrada de partículas de alimentos não dissolvidas REINO MONERA (absortivos) Procariotos - Bactérias 22 Classificação de Woese e Fox (3 Domínios) Carl Woese e George Fox (1979) estudando as similaridades e diferenças do RNA ribossômico dos micro-organismos descobriu um novo tipo de procarioto (Archaea) Propôs uma nova classificação dos seres vivos: Domínio ou Supra-Reino

5 As arqueobactérias (archeo = antigo / primitivo) Representam um restrito grupo de organismos procariontes que sobrevivem sob condições ambientais extremas (metanogênicas; termoacidófilas e halófilas) Manifestam características que as diferenciam das eubactérias (eu = verdadeiro), de acordo com a estruturação de algumas moléculas como: ácidos nucleicos (RNA ribossômico) e elementos integrantes da membrana plasmática e parede celular. Metanogênicas caracterizadas pelo metabolismo anaeróbio utilizam o elemento químico hidrogênio como co-fator de reações que catabolizam o gás carbônico (CO2) em metano (CH4). Termófilas são arqueobactérias que sobrevivem em temperaturas altíssimas, (atingindo cerca de 100 C) e acidez muito baixa, representando os ambientes aquáticos situados próximos à falhas na crosta oceânica (fendas vulcânicas). Esses organismos realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico H2S) para sintetizar matéria orgânica e obter energia. Halófitas bactérias primitivas que vivem em locais com alta concentração de sal, em que a solução do meio (ambiente aquático) é extremamente hipertônica, por exemplo, a salinidade do Mar Morto Bactérias São micro-organismos PROCARIOTOS A maioria UNICELULAR Forma simples (apesar dos 4 bilhões de anos que tem evoluído) Muitas possuem sistema de locomoção (flagelos) Reprodução assexuada (fissão binária) Variedade de tamanho e forma Utilização de nutrientes por absorção Diversidade (ocorre em todos ambientes do planeta onde exista H 2 O) Morfologia e Estrutura Tamanho: 0,5 a 1,0 µm (visualizadas em microscópio em uma magnitude de 1000 X) Forma: Esféricas ou ovalada (cocos): 0,8µm Cilíndricas (bacilos): 1 x 3 µm Espiraladas (bacilos curvos) (espirilos): Formas incomuns: espiroquetas, apendiculadas e filamentosas Grande importância industrial

6 Algumas das propriedades biológicas (taxas metabólicas e de crescimento) são afetadas pelo seu pequeno tamanho. Ex: A velocidade da entrada de nutrientes e saída de produtos de uma célula é inversamente proporcional ao seu tamanho. Como a velocidade de transporte é uma função da área superficial da membrana, e se comparadas ao volume; células pequenas apresentam maior relação entre área superficial:volume (S/V) Estrutura Bacteriana As técnicas de microscopia revelaram que a célula tem uma diversidade de estruturas funcionando juntas. Algumas, encontradas externamente fixadas a parede celular e outras internamente Fundamentais Parede Celular Membrana Celular Mesossoma Ribossoma Genoma

7 Estrutura Bacteriana Estruturas Auxiliares Flagelo Auxiliares Pili Capsula Grânulo de Inclusão Endósporo Flagelos Os flagelos são apêndices longos e sinuosos Estruturas Auxiliares Função: responsáveis pela locomoção; Participa da Quimiotaxia e Fototaxia (movimento a estímulos) Constituição Química: proteínas (flagelina) Teoria da Locomoção: cadeias protéicas contraem e relaxam alternadamente, fazendo assim um movimento ondulatório que puxa e empurra o mo. * Em Archaea, os tipos de flagelina e estrutura do flagelo são diferentes das Bactérias. (incomuns em cocos) Pili ou Fimbrias Os pilis, são apêndices curtos e retilíneos, sem qualquer envolvimento na locomoção; Comuns em bactérias Gram negativas Estruturas Auxiliares Função: Aderência Específica (Fatores de Colonização); Aderência para a Conjugação Bacteriana (transferência de plasmideos). Ex.Pili Sexual Constituição Química: proteínas Glicocálice

8 A glicocálice é uma camada de material viscoso que envolvem as células bacterianas (polissacarideos ou peptídeos) Se a camada estiver bem organizada e rigidamente acoplada a parede celular (Capsula) Se estiver desorganizada, sem forma e acoplado frouxamente à parede celular (Camada limosa) A determinação dos constituintes da cápsula é normalmente um passo importante na identificação de certas bactérias patogênicas. Ex: o Bacillus anthracis (antrax)possui material capsular de natureza polipeptídica formado por ácido glutâmico. Os esporos desta bactéria podem ser usados em ataques bélicos Função da glicocálice Aderência: é a principal delas (em pedras onde passa água em grande movimento; em raízes de plantas; na superfície lisa dos dentes humanos provocando a cárie); Proteção (contra dessecamento temporário) devido ao grande número que grupos polares na molécula que podem ligar a água. Evitar a adsorção e lise das células por bacteriófagos que são vírus que atacam as células (protege da fagocitose) Reserva Nutritiva: Fonte de alimentos *Sob o aspecto industrial podem ser uma praga. Elas são responsáveis pelo acúmulo de lodo nos equipamentos, o que pode entupir filtros e tubos afetando a qualidade final do produto Grânulos de Inclusão São substâncias químicas que se acumulam intracelularmente formando depósitos insolúveis. Geralmente utilizados como material de reserva e fonte de energia;. Os grânulos de inclusão não são comuns a todas as células bacterianas. Grânulos Lipídicos: formados de poli-ß-hidroxibutirato (PHB) - material lipídico solúvel em clorofórmio. Grânulos Inorgânicos formados de polifosfato Grânulos Polissacarídicos (amido; glicogênio); 45 Endósporo Bacteriano Esporos que se formam dentro da célula e são exclusivos das bactérias (gram positivas). Sua principal função é a proteção. Durante o processo de esporulação ocorre desidratação celular, o que também contribui para a sua elevada resistência ao calor; Possuem parede celular espessa, brilham muito com a luz do microscópico, e são altamente resistente às mudanças ambientais - a maioria suportam ate 80 o C/10min; São muito relevantes para áreas de Medicina e indústria alimentícia, principalmente pelo fato de serem resistentes ao calor e à esterilização química, quando comparados com células em estado vegetativo 46 Endósporo Bacteriano Estruturas Fundamentais Parede Celular

9 Composição mureína: da Parede celular: peptideoglicano ou O peptideoglicano é um heteropolissacarídeo composto pelo ácido N-acetil-murâmico e N-acetilglucosamina) com cadeias laterais tetrapeptidicas Função: manutenção da forma bacteriana; proteção osmótica da bactéria. Previne o rompimento das células devido à entrada de água; serve como uma barreira a algumas substâncias prevenindo a evasão de certas enzimas que poderiam causar danos à célula As paredes celulares não são homogêneas (possuem camadas de diferentes substâncias que variam de acordo com o tipo de bactéria envolvida, diferindo em espessura e composição). A composição da parede celular de bactérias permite a classificação de 2 grupos distintos de bactérias: Gram+ e Gram-; Método de coloração diferencial Técnica de Gram: Características Gram-Positivas Gram-Negativas Teor de Peptídeoglicano (PPG) Resistência Outros Componentes Elevado (15-50% da parede) Menor resistência (pode ser destruída completamente por certas enzimas) Ácido teicóico (antígenos) Baixo ( 5%) Maior resistência Membrana externa (lipopolissacarídeo) cobrindo o PPG Acido teicóico - polímero de glicerol e ribitol fosfato; carregados negativamente pode ajudar no transporte de íons para dentro e fora da célula; e no armazenamento de fósforo. Se encontram ligados ao peptidioglicano ou à membrana citoplasmática Mecanismo de Coloração de Gram MEMBRANA CELULAR Composição: bicamada fosfolipídica (lipídeos formados por uma molécula de glicerol, duas cadeias de ácidos graxos (saturado e insaturado) e um grupo fosfato através de ligações do tipo éster, com proteínas entremeadas

10 Funções: Permeabilidade Seletiva; Transporte Ativo; Respiração Celular MEMBRANA CELULAR Normalmente, as membranas de organismos procariotos apresentam maiores concentrações de proteínas que as membranas eucarióticas, tendo em vista a ausência de organelas citoplasmáticas nas bactérias. As membranas de muitas bactérias estendem-se no citoplasma para formar túbulos chamados MESOSSOMOS Pode ser uma forma da bactéria de aumentar a superfície da membrana celular, potencializando as funções executadas por ela Ribossomos Os ribossomos são partículas densas dispersas no citoplasma composto por RNA Ribossômico (RNAr); São encontrados em todas as células procarióticas e eucarióticas. Podem estar livres no citoplasma ou associados a MC; O citoplasma tem em torno de 80% de água, além de ácidos núcléicos, proteínas, carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos, muitos compostos de baixo peso molecular, e partículas com várias funções S= unidade de quão rápido a partícula sedimenta quando centrifugada em alta velocidade Em bactérias consistem em 2 subunidades de tamanhos diferentes (50S e 30S), que juntas formam o ribossomo bacteriano 70S (isto porque o IS depende do tipo e tamanho). Sua principal função é a síntese proteica Os ribossomos são alvos de antibióticos que inibem a síntese de proteínas (ex: estreptomicina e tetraciclina) 58 Genoma Bacteriano Estrutura e Composição: DNA Pode ocupar até 20% da área do citoplasma Função: Armazenamento das informações genéticas As arqueobactérias possuem uma membrana celular com lipídeos compostos de uma associação de glicerol-éter, enquanto que os das eubactérias e eucariotos são compostos de glicerol-éster; Ao contrário das bactérias, os Archaea não possuem uma parede celular de peptidoglicanos. Finalmente, o flagelo dos Archaea é diferente em composição e desenvolvimento do das bactérias

11 Reino Fungi Fungos Fungos Limosos Fungos Inferiores Flagelados Fungos Terrestres (espécies mais conhecidas) São reconhecidos 3 principais grupos de fungos: Bolores (Penicillium sp. Aspergillus sp) Cogumelos(Agaricus sp, Pleurotus sp) Leveduras (Saccharomyces sp, Candida sp) Fungo multicelular (Bolores) Ex.Aspergillus sp Fungo multicelular (cogumelos) Ex.Agaricus sp Fungo unicelular (levedura) Ex.Saccharomycessp CARACTERISTICAS GERAIS DOS FUNGOS São micro-organismos Eucariontes São heterotróficos e assimilam nutrientes por absorção Não realizam a fotossíntese (não possuem clorofila) Parede celular formada por quitina(com exceção aos fungos limosos) Reprodução assexuada e sexuada Multicelulares (maioria) e unicelulares 63 Hifas = filamentos tubulares microscópicos (septadas ou não septadas) Micélio = conjunto de hifas frouxo (bolores) ou compactos (cogumelos); 64 Tipos de Hifas Reprodução de Fungos Assexuada Brotamento (leveduras) Esporos(formados em estruturas internas ou nas extremidades das hifas) Sexuada Esporos (fusão de núcleos e meiose)

12 Reprodução de Fungos Reprodução assexuada Brotamento de levedura (Saccharomyces cerevisiae) Formação de esporos esféricos (conidiósporos) nas extremidades de uma hifa especializada, o conidióforo (Penicillium sp) Reprodução Sexuada Reprodução Sexuada Esquema da formação de ascósporos 69 Esquema da formação de basidiósporos 70 Tabela 14.2 Classificação e principais propriedades dos fungos Grupo Nome comum Hifas Representantes típicos Ascomicetos Fungos com Septadas estrutura em forma de saco Basidiomicetos Fungos com estrutura em forma de clava, cogumelos Zigomicetos Bolores de pão Septadas Neurospora, Saccharomyces, Morchella ( moráceas ) Amanita (cogumelo venenoso) Agaricus (cogumelo comestível) Cenocíticas Mucor, Rhizopus (bolor comum de pão) Tipo de esporo sexual Ascósporo Hábitat Solo, matéria vegetal em decomposição Basidiósporo Solo, matéria vegetal em decomposição Zigósporo Solo, matéria vegetal em decomposição Doenças comuns Doença do olmo holandês, praga da castanha, ferrugem das gramíneas, apodrecimento Haste negra, ferrugem do trigo, alforra do milho Deterioração de alimentos; raramente envolvido em doenças parasitárias Oomicetos Bolores de água Cenocíticas Allomyces Oósporo Aquático Praga da batata, certas doenças em peixes Deuteromicetos Fungos imperfeitos Septadas Penicillium, Aspergillus, Candida Nenhum conhecido Solo, matéria vegetal em decomposição, superfície de corpos de animais Murchamentode plantas, infecções de animais como tínea, péde-atleta, infecções superficiais ou sistêmicas (Candida)

13 Parede Celular Confere resistência as pressões osmóticas e mecânicas Estrutura Fúngica Natureza: polissacarídica (80 a 90%) contendo tb proteínas, lipídeos, polifosfatos e íons inorganicos. Nos Bolores o polissacarídeo estrutural é a quitina (é um polimero de N-acetilglicosamina, um derivado de glicose) Nas Leveduras o polissacarídeo estrutural é o glicano e manano Membrana Citoplasmática Organelas Celulares Estrutura lipoproteica: Constituída por uma camada dupla de fosfolipídios e um arranjo de proteínas embebidas na bicamada lipídica (regula troca com o meio ambiente) A membrana plasmática dos fungos apresentam o ergosterol como o principal esterol da membrana plasmática. Os esteróis da membrana conferem estrutura, modulação da fluidez e possivelmente controlam alguns eventos fisiológicos. Mitocôndrias Retículo Endoplasmático (RE) Complexo de Golgi Peroxissomos Núcleo Mitocôndrias As mitocôndrias são responsáveis pela conversão aeróbica de energia (síntese de ATP) Diâmetro de 0,5 a 1 µm e comprimento de até 3 µm. A ME é desprovida de esteróis (menos rígida do que a MC). Apresenta numerosos canais que são responsáveis pela passagem do ATP para o citoplasma

14 Retículo Endoplasmático (RE) O retículo endoplasmático constitui uma rede de membranas, próximas a membrana nuclear. RE liso (não possui ribossomas): síntese de lipídeos, glicogênio e esteroides. RE rugoso (possui ribossomos): síntese de glicoproteinas e componentes de membrana que são transportados por toda a célula Complexo de Golgi O CG consiste em um conjunto de membranas empilhadas que atuam juntamente com o RE. Empacotamento de certas enzimas sintetizadas pelo RE rugoso (proteases, nucleases, lípases etc.). Proteção da célula ao ataque de suas próprias enzimas. Responsável pelo transporte seguro dos compostos sintetizados para o exterior das células Contem enzimas glicosil transferases que unem moléculas de carboidratos com proteínas (glicoproteinas) Peroxissomos Os peroxissomos são bolsas membranosas esféricas (0,5 a 1 µm de diâmetro) que contém inumeras enzimas; Função oxidativa/respiratória (não conserva energia na forma de ATP) Oxidação de ácidos graxos e aminoácidos Possuem grandes quantidades da enzima catalase - degradação do H2O2 (destoxificação celular),

15 Núcleo NUTRIÇÃO MICROBIANA Organela bem definida, circundada por um par de unidades de membrana. Contem o genoma celular; Contem um corpúsculo chamado de nucléolo, rico em RNAr. Mecanismo que fornece às células as ferramentas químicas (NUTRIENTES) necessárias à síntese dos diversos monômeros Macronutrientes: (C,N,P,S,K,Mg,Ca,Na) Uma célula típica contem cerca de 50% de carbono e 12% de nitrogênio (em peso seco) Micronutrientes (elementos traços), embora requeridos em pequenas quantidades, são de fundamental importância para as funções celulares como os macronutrientes Ex: Cr,Co,Cu,Mn,Mo,Ni,Fe,Zn Fatores de Crescimento: São definidos como compostos orgânicos que alguns tipos de mos necessitam de quantidades muito pequenas. Ex: vitaminas, amino ácidos, etc Os 4 elementos mostram uma boa aproximação da composição da biomassa CH O N α β δ Substrato C H O N w Bactéria : CH Levedura : CH x ao 2 g h y Nitrogênio bh O N i z 1,66 1,75 N N 0,2 O 0,15 Célula 0,27 O 0,50 cc H Massa molecular Massa molecular Biomassa α O dco 2 eh 2 O Produto j k β l N fc H O N δ m = 20,7 = 23, Elemento Função ou constituinte Bactérias Leveduras Fungos filamentosos Carbono FC energia Nitrogênio Proteínas, ac.nuceicos, polímeros da parede Hidrogênio Oxigênio Fósforo Ac nucléicos, 2-3 0,8-2,5 0,4-4,5 fofolipídeos, polímeros da parede Enxofre Aa, biotina, 0,1-1,0 0,01-0,25 0,1-0,5 coenz A Potássio RNA, co-fator 1,0-4,5 1,0-4,0 0,2-2,5 Sódio 0,5-1,0 0,01-0,1 0,02-0,5 Cálcio Esporos bac, 0,01-1,0 0,1-0,3 0,1-1,4 co-fator Magnésio Ribossomos, 0,1-0,5 0,1-0,5 0,1-0,5 co-fator Ferro Citrossomos, 0,02-0,2 0,01-0,5 0,1-0,2 co-fator Proteínas Carboidratos Lipídios Ac. Nucléicos Cinzas totais

16 Como são fornecidos estes elementos? Classificação do Meios de Cultura Constituintes Químicos Estado Físico Finalidade Sintéticos (Definidos) Líquidos Seletivos Meios de Cultura Complexos (Naturais) Sólidos Diferenciais Conjunto de substâncias, formuladas de maneira adequada, capazes de promover o crescimento de micro-organismos, em condições de laboratório Constituintes Químicos Meios de cultura sintéticos ou definidos composição química é totalmente conhecida. Meios de cultura complexos - composição química não é totalmente definida, pois apresentam ingredientes cuja formulação não se conhece a exata composição (peptonas, extrato de levedura) Estado Físico TÉCNICA ASSEPTICA Meios de cultura líquidos: Apresentam-se como caldos. (ativação de culturas) Meios de cultura sólidos: Contém agentes solidificantes, como o ágar com cerca de 1.5-2% p/v.(conservação de culturas)

17 Seletivo contém substâncias que inibem o crescimento de determinados grupos de micro-organismos, permitindo o crescimento de outros. Diferencial contém substâncias que permitem estabelecer diferenças entre micro-organismos muito parecidos Seletivo/Diferenciall Finalidade 97 Exemplo de meio seletivo: Agar verde brilhante permite a identificação de Salmonella (G-) causadora de infecções alimentares. O meio contendo o corante inibe as bactérias G+ que são habitantes comuns no trato intestinal (sem afetar G-). Exemplo de meio diferencial: Agar de sangue Permite a distinção entre bactérias do gênero Streptococcus atraves do padrão de hemólise (α β γ) Streptococcus pneumoniae (causadora de pneumonia) lisa parcialmente os glóbulos vermelhos do sangue padrão α Streptococcus pyogenes (causadora da faringite) lisa completamente os glóbulos vermelhos do sangue produzindo halos transparentes à volta das colônias padrão β Streptococcus mutans (causa cárie dentária), não é hemolítica padrão γ Ágar MacConkey (seletivo e diferencial) Destinado ao crescimento de bactérias Gram negativas e indicar a fermentação de lactose Considerações Importantes Um dos fatores mais importantes na otimização de um processo fermentativo (bioprocesso) é a composição do meio. Satisfazer as necessidades nutricionais (máximo rendimento) As bactérias fermentadoras de lactose, utilizam a lactose disponível no meio e produzem ácido como produto final. Este ácido diminui o ph do meio para valores inferiores a 6.8, resultando na observação de colônias rosa choque/vermelhas Minimizar os custos Planejamento de Experimentos 100 METABOLISMO MICROBIANO É o conjunto de todas as reações catalisadas enzimaticamente que ocorrem dentro das células. Cada sequencia da reação é uma rota metabólica e os produtos destas reações são os metabólitos. Do ponto de vista da Engenharia Bioquímica, as reações importantes são aquelas que produzem substâncias bioquímicas em quantidades superiores as necessidades das células

18 Catabolismo é a fase de degradação do metabolismo, as moléculas orgânicas tais como carboidratos, lipídeos e proteínas são degradados até produtos finais tais como: ácido lático, acético, CO 2, etc. Liberação de energia ATP. Opções metabólicas para obtenção de energia Anabolismo é a fase de construção do metabolismo, moléculas pequenas irão formar componentes moleculares relativamente grandes tais como polissacarídeos, lipídeos e proteínas. Requer energia livre ATP Fototróficos: possuem pigmentos fotossintéticos que permitem a utilização da luz como fonte de energia. Ex.: algas e bactérias fotossintetizantes. Quimiolitotróficos: obtêm energia a partir da oxidação de um substrato inorgânico, geralmente específico para o microrganismo em particular, como hidrogênio, enxôfre, amônia, nitritos e sais ferrosos. Ex.: bactérias dos gêneros Thiobacillus, Nitrosomonas, Nitrobacter, Hydrogenomonas e Desulphovibrio. Quimiorganotróficos: obtêm energia a partir do catabolismo de substratos orgânicos, açúcares em particular. A este grupo pertence a grande maioria dos microrganismos utilizados industrialmente A energia obtida pela célula a partir de substâncias nutritivas do meio ou da luz solar é utilizada na realização de: Trabalho químico (biossíntese de proteínas, ácidos nucleicos, lipídeos, polissacarídeos e vários outros componentes celulares) Trabalho osmótico (transporte de substâncias nutritivas através da membrana celular) Trabalho mecânico (contração e locomoção) FONTE DE CARBONO Classificação Nutricional dos Micro-organismos Autotróficos: Utilizam CO 2 fonte de carbono como única Compostos químicos Quimiotróficos (organotróficosou litotróficos) Fonte de Energia Luz Fototróficos Heterotróficos: Utilizam substancias organicas como fonte de carbono (glicose) Compostos orgânicos Fonte de Carbono CO 2 Compostos orgânicos Fonte de Carbono CO 2 Quimioheterotrófico Quimioautotrófico Fotoheterotrófico Fotoautotrófico

19 Requerimentos Ambientais Temperatura Para que ocorra o crescimento celular, além do fornecimento adequado das substâncias nutritivas (Meio de Cultivo), deve-se conduzir o processo sob condições ambientais apropriadas 1.Temperatura 2.pH 3.[solutos] 4.[O 2 ] Os valores ótimos para crescimento podem ser diferentes do ótimo para produção de metabólitos A atividade microbiana (crescimento) é dependente de reações químicas que são afetadas pela temperatura. Variações térmicas influenciam nos processos metabólicos e morfologia celular. Classificação em 3 grandes grupos, no que se refere a temperatura ótima de crescimento Classificação em resposta a temperatura Psicrófilos Crescem na faixa de 0 C a 20 C, com um ótimo em torno de 10 C Se a temperatura é muito alta, certas enzimas e/ou a membrana citoplasmática podem ser danificadas. Mesófilos Crescem na faixa de 5 C a 50 C, com um ótimo entre 25 C e 40 C. A maioria dos mos de interesse são mesófilos. Termófilos Crescem na faixa de 35 C a 90 C, com um ótimo em torno de 60 C. mos encontrados em áreas vulcânicas e em nascentes quentes. A maioria desses mos são procarióticos, não se conhece eucarióticoquecresçaacimade60 o C Classificação em resposta ao oxigênio Os microrganismos também se diferenciam em função de suas exigências de oxigênio: Estritamente aeróbios: desenvolvem-se unicamente em presença de O 2 (Streptomyces sp) e a maioria dos fungos filamentosos; Estritamente anaeróbios: desenvolvem-se unicamente na ausência de O 2 (Clostridios sp); Facultativos: desenvolvem-se em situação de aerobiose e anaerobiose (leveduras industriais); Microaerófilos: crescem na presença de diminutas concentrações de oxigênio livre. Não resistem aos níveis de O 2 atm (21%)

20 ph Aacidezoualcalinidadedeumasoluçãoéexpressapor seu ph, em uma escala na faixa de 0 a 14 onde a neutralidade corresponde ao ph = 7,0. É importante lembrar que o ph é uma função logarítmica, ou seja: a alteração de 1 unidade de ph representa uma variação de 10 vezes na concentração de íons hidrogênio. Crescimento aeróbio (a); anaeróbio (b); facultativo (c); microaerófilo (d) e anaeróbios aerotolerantes (e) Assim como para a temperatura, existe um valor ótimo de ph para o crescimento dos micro-organismos dentro de limites mínimos e máximos As bactérias suportam variações de ph do meio na faixa de 4,0 a 9,0, com valores ótimos entre 6,5 e 7,5. Os fungos suportam variações na faixa de 2,0 a 8,0. No caso de bolores, o ph ótimo situa-se em 5,6, enquanto as leveduras tem o crescimento favorecido em ph 4,0-4,5. Organismos que crescem em phs baixos ou elevados são conhecidos como acidófilos (ph <1) e alcalifílicos (ph>9). Considerações Importantes sobre o ph Durante o cultivo de um micro-organismos, podem ocorrer alterações no ph do meio, como resultado das atividades metabólicas que consomem ou produzem substâncias ácidas ou básicas. As variações de ph podem ser contornadas de duas maneiras: 1. Uso de soluções tampão apropriados: tampão fosfato KH 2 PO 4 / K 2 HPO 4 2. Adição de ácido ou base ao sistema: HCl ou NaOH Efeitos Osmóticos no Crescimento Microbiano Limite de Solubilidade para Solutos Comuns Aáguaéosolventeuniversaldavida A disponibilidade de água é também função da concentração de solutos, como sais açúcares e outros A atividade de água é expressa em termos físicos como atividadedeágua(a w ). Os valores de (Aw) variam de 0 a 1 (Ex: a água pura tem a w = 1,Cereais,balasefrutassecastemA w =0,

21 Os mos que suportam certo grau de redução na A w são chamados de HALOTOLERANTES Os mos que apresentam crescimento ótimo em meio com baixaatividadedeágua(concentraçãodesalde2a4%)são denominados HALÓFILOS (halófilos extremos podem cresceremmeioscontendode15a30%denacl) Os mos capazes de sobreviver em ambientes ricos em açúcar são denominados OSMÓFILOS Limite mínimo de A w para os diferentes tipos microbianos Micro-organismos A w mínima Maioria das bactérias 0,88 0,90 Maioria das leveduras 0,88 Maioria dos bolores 0,80 Bactérias halófilas 0,75 Leveduras osmófilas 0,60 0, Requerimentos Ambientais Crescimento Microbiano As células microbianas quando cultivadas em sistemas fechados (reatores, frascos ou tubos) contendo meio de cultura líquido onde nenhum nutriente é adicionado ao sistema e nenhum produto é removido chamamos de Cultura em Batelada. As células inicialmente se dividem e o número de células aumenta por um período de tempo. Este aumento cessa quando os nutrientes são esgotados ou quando os produtos formados se acumulam em quantidades suficientes para interromper o crescimento (intoxicação pelos produtos) Curva Típica do Crescimento Microbiano Medidas do Crescimento Microbiano 1. Determinação da massa seca ou úmida Medida da massa das células São necessárias amostras relativamente grandes Não se aplica a baixas densidades celulares Podem ocorrer perdas durante o processo de lavagem das células Não se aplica quando o meio contém partículas sólidas 2. Determinação Química dos componentes celulares Dosagem de proteínas e ácidos nucleicos Aplicáveis a pequenas amostras (sensíveis e precisos)

22 Medidas do Crescimento Microbiano Turbidimetria 3. Turbidimetria Medida da turvação do meio(absorbância em espectrofotômetro) Aturvaçãoestárelacionadacomamassasecadascélulas(LeideLambert-Beer) Permite a construção de curvas de calibração para um conjunto de condições experimentais As equações de correlação são fundamentais para a determinação da massa de células através da medida de absorbância com o tempo 4. Determinação do Número de células em uma suspensão Contagem do número total (amostras são colocadas em câmaras de contagem Neubauer e leitura é feita em microscópio). Os resultados são expressos em Número de células por ml. Contagem do número de viáveis (semeadura das amostras através de seu espalhamento em meio sólido). As colônias formadas serão contadas e os resultados expressos em Unidade Formadora de Colônias por volume de amostra (UFC/mL) As leis de Lambert-Beer são o fundamento da espectrofotometria. Elas são tratadas simultaneamente, processo no qual a quantidade de luz absorvida ou transmitida por uma determinada solução depende da concentração do soluto e da espessura da solução (l). A= α l c Onde: A= absorbância α= absortividade molar l= distância que a luz atravessa pelo corpo - caminho óptico (1 cm) c = Concentração da solução Lei de Beer-Lambertt Curva de calibração de massa seca (λ) Para os micro-organismos em geral o valor de λ máx é de nm. Relação entre a absorbância e a concentração celular de Pichia stipitis cultivada em hidrolisado hemicelulósico da palha de arroz in natura Câmara de Contagem Câmara de Contagem Volume total do quadrante central da câmara de Neubauer é de 0,1 mm3 Volume de cada quadrado vermelho 0,004mm3 é de Volume de 1 quadrado vermelho =4 x 10-6 ml Volume de 5 quadrados vermelhos = 2 x 10-5 ml 1 ml = 1cm3 1cm3 = 10x10x10 mm3 = 1000mm3 Como a contagem é feita em 5 quadrados vermelhos, os resultados expressos em Número de Células/mL será dado pela equação: Númerodecélulas = celulas nos5quadrados vermelhos x fator dediluição ml Volume dos5quadrados vermelhos Númerodecélulas 4 = celulas nos5quadrados vermelhos x5x10 x fator de diluição ml

23 Contagem de Células Viáveis Contagem de Células Viáveis UFC Númerodecolonias formadas = x fator dediluição ml Volumeda amosta O ideal é contar de colônias Contagem de Células Viáveis Curva Típica do Crescimento Microbiano O ideal é contar de colônias Água potável < 500 UFC/mL UFC Número de viáveis = x10.000= 3x10 0,1 ml Fase Lag Fase Log Nesta fase as células estão fisiologicamente ativas e sintetizando novas enzimas para se adaptarem ao meio novo. A contagem não revela aumento do número de células, mas a massa pode aumentar como reflexo do aumento do tamanho da célula. Esta fase ocorre quando as células do inóculo provem de cultura velhas ou quando as células do não são cultivadas em meios adequados. Nesta fase a velocidade de crescimento (dx/dt) é zero As células estão em condições de crescimento balanceado (aumento ordenado de todos os constituintes). Não há limitação de nutrientes As células são aproximadamente uniformes em termos de composição química, atividades metabólicas e fisiológicas. É a fase mais importante para estudos de fisiologia e cinética Há um aumento exponencial do número de células com o tempo A velocidade de crescimento (dx/dt) é proporcional a concentração de micro-organismos

24 Fase Log Fase Estacionária Tratando os micro-organismos como bactérias que se multiplicam por divisão binária, temos: N = N0. 2 n log N = log N0+ n log 2 N = número de micro-organismos ao final de n divisões (gerações) N 0 = número inicial de micro-organismos log N log N0 n= log 2 A velocidade exponencial de crescimento (R) pode ser expressa pelo número de gerações na unidade de tempo: R n = A recíproca de R é o tempo de geração t t 0 1 t t = tg = R n 0 Nesta fase o número de células novas é igual ao número de células que morrem. Acúmulo de metabólicos tóxicos e/ou exaustão de nutrientes e limitação de oxigênio. A duração desta fase varia consideravelmente com as condições do cultivo A velocidade de crescimento (dx/dt) é zero Fase de Morte (ou declínio) Taxonomia Nesta fase, o número de organismos que morre tornase muito superior em relação aos que surgem. O número de viáveis diminui de forma exponencial. Organização Classificação Nomenclatura Completa exaustão de nutrientes e acúmulo de metabólitos inibitórios. A velocidade de crescimento (dx/dt) é negativa Baseada em 7 níveis descendentes Reino Divisão Classe Ordem Família Gênero Espécie É o arranjo dos micro-organismos em grupos obedecendo relações evolutivas É o processo de dar nomes as espécies existentes. É latino binomial combinando o nome genérico (gênero) seguido da espécie Ex: Saccharomyces cerevisiae gênero espécie Bibliografia Biotecnologia Industrial. Willibaldo Schmidell; Urgel de Almeida Lima; Eugenio Aquarone; Walter Borzani (Coordenadores). Volume 1. Engenharia Bioquímica Editora Edgard Blucher. Microbiologia de Brock - Michael T. Madigan; John M. Martinko & Jack Parker. 10ª Edição Editora Pearson Education, Inc

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO Microbiologia Ambiental Aplicada Estudo das bactérias e dos fungos Prof. Dra. Marta Cristina Souza DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO Em todas as questões humanas há um único fator dominante; o tempo. Para

Leia mais

15/10/2009 IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II. Prof. Renata F. Rabello UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE.

15/10/2009 IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II. Prof. Renata F. Rabello UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE MICROBIOLOGIA GERAL (BACTERIOLOGIA) NUTRIÇÃO IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS MICRORGANISMOS CITOLOGIA I E II Prof. Renata F. Rabello Introdução Microbiologia: Ciência que

Leia mais

ED1- Citologia Microbiana

ED1- Citologia Microbiana 1. Quais os principais morfotipos procarióticos? Determinação na morfologia celular coco bacilo espirilo Parede celular: confere forma e rigidez a célula Citoesqueleto: MreB e crescentina espiroqueta Bactérias

Leia mais

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas;

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas; REINO MONERA CAP. 6: ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CÉLULA BATERIANA As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas; As bactérias podem apresentar: + Nutrição:

Leia mais

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto 1943 1944 1953 1956 1961-66 1973 1975 1982 1988 1990 1996 2000-03 Biotecnologia Algumas

Leia mais

Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041. O que é a Engenharia Bioquímica? Como Surgiu a Engenharia Bioquímica?

Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041. O que é a Engenharia Bioquímica? Como Surgiu a Engenharia Bioquímica? Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041 O que é a Engenharia Bioquímica? 1 2 Engenharia Bioquímica: ciência que integra os conhecimentos da Biologia com a estratégia e metodologia da Engenharia Química

Leia mais

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período Engenharia Agronômica Biologia Celular 1º Período Apresentação Introdução: Estrutura, funções e evoluções das células Cap. 01 (Junqueira e Carneiro) e Biologia das células (Amabis e Martho, UFRJ) videos\a

Leia mais

Profa. Carmen Saramago

Profa. Carmen Saramago UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE INSTITUTO BIOMÉDICO DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA Profa. Carmen Saramago

Leia mais

Membrana plasmática (plasmalema)

Membrana plasmática (plasmalema) Membrana plasmática (plasmalema) Bicamada lipídica (fosfolipídio + colesterol) responsável pela proteção e pelo controle da entrada e saída de substâncias da célula (permeabilidade seletiva). Modelo do

Leia mais

ZOOLOGIA - REINO MONERA

ZOOLOGIA - REINO MONERA ZOOLOGIA - REINO MONERA REINO MONERA Unicelulares Procariontes Isoladas ou Colônias Ausência de estruturas membranosas Autótrofos ou Heterótrofos Obrigatórios ou facultativos Aeróbico / Anaeróbico Bactéria

Leia mais

Microscopia, técnicas de coloração, manuseio de culturas, semeadura, morfologia e fisiologias de bactérias e fungos, esterilização e desinfecção,

Microscopia, técnicas de coloração, manuseio de culturas, semeadura, morfologia e fisiologias de bactérias e fungos, esterilização e desinfecção, Microscopia, técnicas de coloração, manuseio de culturas, semeadura, morfologia e fisiologias de bactérias e fungos, esterilização e desinfecção, isolamento e identificação de bactérias. REFERÊNCIAS BÁSICAS

Leia mais

2

2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Protoplastos: bactérias que, mesmo perdendo a parede celular, mantêm suas funções; Esferoplastos: bactérias que, na perda, mantém um pouco da sua PC e, em momento oportuno, reconstituem-na.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS (Citologia) PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS (Citologia) PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS 1 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS 2 ESTRUTURAS DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS: FUNDAMENTAIS Parede Celular Membrana Celular Ribossoma Genoma Fundamentais a Viabilidade da Célula

Leia mais

Microbiologia de Alimentos

Microbiologia de Alimentos Microbiologia de Alimentos 1) Introdução à Microbiologia de Alimentos A Microbiologia de Alimentos é um ramo da biologia que estuda os microrganismos e suas atividades, envolvendo a análise das características

Leia mais

Morfologia e Estrutura Bacteriana

Morfologia e Estrutura Bacteriana Morfologia e Estrutura Bacteriana Bactérias São seres vivos microscópicos que ocupam os mais diversos ambientes e ainda, podem apresentar formas distintas, que podem varias entre: Esféricas Cilíndricas

Leia mais

Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva A CÉLULA

Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva  A CÉLULA Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva joaobatista@debiq.eel.usp.br joaobatista@pq.cnpq.br A CÉLULA Unidade microscópica, estrutural e funcional básica b de todos os seres vivos CÉLULAS EUCARIÓTICAS

Leia mais

NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO

NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO: NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO MICROBIANO Em microbiologia, o termo crescimento refere-se a um aumento do número de células e não ao aumento das dimensões celulares. Crescimento Microbiano

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Professora: Vânia Silva Composição macromolecular de uma célula procariótica

Leia mais

AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano

AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano Microbiologia Básica AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br Objetivos Associar os métodos citados

Leia mais

Ultra-Estrutura das Bactérias (Componentes Celulares)

Ultra-Estrutura das Bactérias (Componentes Celulares) Ultra-Estrutura das (Componentes Celulares) 1. Flagelos 2. Pêlos ou Fímbrias 3. Glicocálice (Camada Limosa e Cápsula) 4. Parede Celular 5. Membrana Plasmática (ou Membrana Citoplasmática) 6. Citoplasma

Leia mais

BACTÉRIAS MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA

BACTÉRIAS MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA BACTÉRIAS MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA Microbiologia Ambiental 2017 Escala comparativa: tamanho de alguns microrganismos em relação à célula vegetal Notar barra 1 m = 10-6 m ASPECTO DE COLÔNIAS Xanthomonas

Leia mais

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS

PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS PROCARIONTES PROF. FERNANDO BELAN BIOLOGIA MAIS Seres unicelulares, sem núcleo organizado. Bactérias e cianobactérias. São agrupadas na reino monera. Os procariontes podem ser de vida livre, simbióticos,

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 27 REINO MONERA

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 27 REINO MONERA BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 27 REINO MONERA Enzimas relacionadas à respiração e que estão ligadas à face interna da membrana plasmática Como pode cair no enem? (ENEM) O uso prolongado de lentes de contato,

Leia mais

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA. Prof. Fernando Stuchi

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA. Prof. Fernando Stuchi INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA O QUE É BIOLOGIA Bio = Vida / Logos = estudo A biologia divide-se em diversas áreas para a fundamentação do estudo da vida. Zoologia Embriologia Ecologia Bioquímica

Leia mais

MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA

MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA MICRORGANISMOS E BIOTECNOLOGIA BIOTECNOLOGIA - HISTÓRIA Estima-se que 8000 a.c., na Mesopotâmia, os povos selecionavam as melhores sementes das melhores plantas para aumentar a colheita. Fabricação de

Leia mais

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA MEIO AMBIENTE E MICRORGANISMOS Professor Esp. André Luís Souza Stella ENFERMAGEM 1º E 2º semestre profandreluis@anhanguera.com SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS Sistemas

Leia mais

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS Entendemos que uma célula é a menor unidade estrutural e funcional básica do ser vivo, sendo considerada a menor porção de uma matéria viva. Segundo a Teoria Celular,

Leia mais

PDF created with pdffactory Pro trial version Cyra Carvalho Bianchi Márcia Souza Americano

PDF created with pdffactory Pro trial version  Cyra Carvalho Bianchi Márcia Souza Americano Cyra Carvalho Bianchi Márcia Souza Americano Microbiologia: 4 É um ramo da biologia que estuda os seres microscópicos: bactérias, fungos, vírus e protozoários*, e sua interação com outros seres e o meio

Leia mais

BIOLOGIA. Professora Fernanda Santos

BIOLOGIA. Professora Fernanda Santos BIOLOGIA Professora Fernanda Santos Introdução a Biologia Estudo da vida Introdução a Biologia Introdução a Biologia Todos os seres vivos são constituídos de células menos os vírus! Unicelulares Pluricelulares

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Organelas celulares Estruturas encontradas no interior do citoplasma das células que realizam diversas funções relacionadas com a sobrevivência da célula. Célula Vegetal As células

Leia mais

Bactérias. Prof. Fernando Belan - Classe A

Bactérias. Prof. Fernando Belan - Classe A Bactérias Prof. Fernando Belan - Classe A Procariontes Seres unicelulares, sem núcleo organizado. Bactérias e cianobactérias. São agrupadas na reino monera. Os procariontes podem ser de vida livre, simbióticos,

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Professora: Vânia Silva Composição macromolecular de uma célula procariótica

Leia mais

Introdução. As bactérias são os menores organismos que contém todo o mecanismo necessário ao crescimento e autorenovação

Introdução. As bactérias são os menores organismos que contém todo o mecanismo necessário ao crescimento e autorenovação BACTERIOLOGIA Introdução As bactérias são os menores organismos que contém todo o mecanismo necessário ao crescimento e autorenovação às custas de alimentos; São chamadas de procarióticas porque não possuem

Leia mais

Disciplina de Biologia Celular. Profª Larissa dos Santos

Disciplina de Biologia Celular. Profª Larissa dos Santos Universidade Salgado de Oliveira Disciplina de Biologia Celular Organização Geral e Evolução das Células Profª Larissa dos Santos Evolução do conceito celular 1663 célula seria pequena cela (físico inglês

Leia mais

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: São dotadas de membrana plasmática; Contêm citoplasma

Leia mais

Bactérias. Características gerais. Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

Bactérias. Características gerais. Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Bactérias Características gerais Docente: José Belasque Jr. belasque@usp.br Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) 2016 Morfologias celulares de procariotos Morfologia Estruturas

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 47 Citologia

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 47 Citologia Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 47 Citologia PROCARIONTES Todos são classificados dentro do Reino Monera ser vivo com núcleo primitivo e unicelulares. Não formam tecidos e nem órgãos. Formados

Leia mais

Citologia: Membrana e Organelas

Citologia: Membrana e Organelas FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Citologia: Membrana e Organelas Uma breve revisão Disciplina: Histologia Prof. Me. Cássio Resende de Morais Introdução

Leia mais

Organização Geral das Células

Organização Geral das Células Faculdade Vértice Univértix Cursos: Medicina Veterinária Organização Geral das Células Aula Revisão Professor, Enfº. Laudineide de Carvalho Gomes Matipó, fevereiro de 2015. e-mail: laudineic.gomes@hotmail.com

Leia mais

CRESCIMENTO MICROBIANO

CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO Em microbiologia crescimento geralmente é o aumento do número de células; Na maioria dos procariotos ocorre a fissão binária: crescimento e divisão. CRESCIMENTO

Leia mais

Plano de Aulas. Biologia. Módulo 4 A célula e os componentes da matéria viva

Plano de Aulas. Biologia. Módulo 4 A célula e os componentes da matéria viva Plano de Aulas Biologia Módulo 4 A célula e os componentes da matéria viva Resolução dos exercícios propostos Retomada dos conceitos 12 CAPÍTULO 1 1 b Graças ao microscópio óptico descobriu-se que os seres

Leia mais

Nutrição bacteriana. José Gregório Cabrera Gomez

Nutrição bacteriana. José Gregório Cabrera Gomez Nutrição bacteriana José Gregório Cabrera Gomez jgcgomez@usp.br Nutrição microbiana Quais os compostos químicos que constituem uma célula? 5 Nutrição microbiana De onde as bactérias captam estes elementos?

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...

Leia mais

Características Gerais. Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis).

Características Gerais. Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis). REINO MONERA Características Gerais Representantes: Bactérias e cianobactérias (algas azuis). Procariontes: ausência de carioteca e organelas membranosas no citoplasma. Unicelulares - Isolados ou coloniais.

Leia mais

Características Gerais

Características Gerais Fungos REINO FUNGI Características Gerais São organismos eucarióticos; Heterotróficos: Absorção absorção extracorpórea. Uni ou Pluricelulares Substância de reserva: glicogênio Agentes decompositores da

Leia mais

16/08/2012. Célula. Introdução à Bioquímica Tipos de células. Hierarquia estrutural na organização molecular da célula

16/08/2012. Célula. Introdução à Bioquímica Tipos de células. Hierarquia estrutural na organização molecular da célula UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ Curso de Enfermagem Disciplina: Bioquímica Introdução à Bioquímica Tipos de células Profa. Cínthia Hoch Batista de Souza Email: : cinthiahoch@yahoo.com.br Célula Unidades estruturais

Leia mais

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3 Bactérias

Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia. Aula 3 Bactérias Curso Técnico em Análises Químicas Disciplina: Microbiologia Aula 3 Bactérias CARACTERÍSTICAS: Bactérias existem há mais do que 3,5 bilhões anos; Pertencem ao Reino Monera; São unicelulares e procarióticas.

Leia mais

Bacteriologia 2º/ /08/2017

Bacteriologia 2º/ /08/2017 CULTIVO DE MICRORGANISMOS IN VITRO Para cultivar microrganismos em sistemas artificiais, deve-se obedecer a requisitos básicos, como a utilização de um meio com aporte nutritivo adequado para aquele microrganismo,

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES CELULAR

BASES MACROMOLECULARES CELULAR BASES MACROMOLECULARES CELULAR BIOQUÍMICA- FARMÁCIA FIO Faculdades Integradas de Ourinhos Prof. Esp. Roberto Venerando Fundação Educacional Miguel Mofarrej. FIO robertovenerando@fio.edu.br BASES MACROMOLECULARES

Leia mais

Biologia Celular e Molecular:

Biologia Celular e Molecular: Disciplina: Biologia Celular e Molecular: Prof.Dr. Antonio Augusto L. Barboza Diferenciação Celular EUCARIONTES Célula Animal Célula Vegetal Células procariontes Pobreza de membranas (somente a membrana

Leia mais

Bacteriologia 29/03/2016. Estrutura geral das bactérias. Estrutura bacteriana. Bactérias

Bacteriologia 29/03/2016. Estrutura geral das bactérias. Estrutura bacteriana. Bactérias Bactérias Profª Fernanda Silva Pereira Bacteriologia A palavra bactéria vem do Grego, onde bakteria significa bastão. São seres procariontes, pertencentes ao Reino Monera, unicelulares, visíveis somente

Leia mais

Microbiologia Florestal. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, M.Sc.

Microbiologia Florestal. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, M.Sc. Microbiologia Florestal Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, M.Sc. Carga horária 60 h Estudo da microbiologia como ciência e as áreas de aplicação O controle de microrganismos EMENTA Estudo dos microrganismos:

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias Prof. Daniele Duó Vírus - São seres simples, formados basicamente por uma capsula proteica (capsídeo) envolvendo o material genético. - Capsídeo +

Leia mais

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke.

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1667 pelo inglês Robert Hooke. Com um microscópio muito simples, ele observou pedacinhos de cortiça

Leia mais

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Prof. Msc. Cleysyvan Macedo PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS: Não possui estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.). São formado basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero

Leia mais

A classificação dos seres vivos mais atual os divide em 3 grupos chamados domínios: Bacteria, Archaea e Eucarya

A classificação dos seres vivos mais atual os divide em 3 grupos chamados domínios: Bacteria, Archaea e Eucarya Monera A classificação dos seres vivos mais atual os divide em 3 grupos chamados domínios: Bacteria, Archaea e Eucarya Reino MONERA Reinos PROTISTA FUNGI ANIMALIA PLANTAE Domínio Archaea arqueobactérias

Leia mais

NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO

NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO CURSO ENGENHARIA BIOQUIMICA MICROBIOLOGIA 2015 4 0 AULA NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO Profa. Dra. Maria Bernadete de Medeiros COMPOSIÇÃO CELULAR DA BACTÉRIA Escherichia coli COMPOSIÇÃO

Leia mais

Morfologia e Citologia Bacteriana

Morfologia e Citologia Bacteriana UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Morfologia e Citologia Bacteriana Professora: Vânia Lúcia da Silva Meio ambiente Agentes causadores de doenças

Leia mais

CITOLOGIA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci

CITOLOGIA. Equipe de Biologia Leonardo da Vinci CITOLOGIA Equipe de Biologia Leonardo da Vinci CITOLOGIA Unicelulares x Pluricelulares Procariontes x Eucariontes CÉLULA ANIMAL CÉLULA ANIMAL Citoplasma (Citosol ou Hialoplasma) Substância gelatinosa (aquosa)

Leia mais

Reino Monera; a célula eucariótica e a procariótica. Classificação dos microrganismos. Estrutura e ultraestrutura da célula bacteriana.

Reino Monera; a célula eucariótica e a procariótica. Classificação dos microrganismos. Estrutura e ultraestrutura da célula bacteriana. Reino Monera; a célula eucariótica e a procariótica. Classificação dos microrganismos. Estrutura e ultraestrutura da célula bacteriana. Tipos Celulares Básicos - Tanto as células procarióticas quanto as

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira

BIOLOGIA CELULAR. Msc. Jessica Borges de Oliveira BIOLOGIA CELULAR Msc. Jessica Borges de Oliveira Morfologia da célula de procariotos e eucariotos. Células Procarióticas Células Eucarióticas Células Procarióticas Exemplos: Células Procarióticas Células

Leia mais

Professora Priscila F Binatto Biologia

Professora Priscila F Binatto Biologia Professora Priscila F Binatto Biologia CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura (morfologia) e funcionamento (fisiologia). As células são as unidades funcionais

Leia mais

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA MICROBIOLOGIA I AULA 2 Profa Cristina Lacerda S Petraro Silva 1- FORMA E ARRANJO A forma: - diz respeito ao formato individual da célula bacteriana -determinada

Leia mais

Aula 1 Conceitos em Biologia Origem da Vida

Aula 1 Conceitos em Biologia Origem da Vida Aula 1 Conceitos em Biologia Origem da Vida Cinco Reinos Animalia Cinco Reinos Plantae Cinco Reinos Fungi Cinco Reinos Protista Cinco Reinos Monera Características/ reino MONERA PROTOCTISTA FUNGI PLANTAE

Leia mais

Metabolismo, nutrição e crescimento microbiano

Metabolismo, nutrição e crescimento microbiano Metabolismo, nutrição e crescimento microbiano Diversidade metabólica Tipo nutricional Fonte energia Fonte carbono Exemplo Fotoautotrófico Luz CO 2 cianobactérias anoxigênicos: bactérias oxigênicos: verde

Leia mais

Av. Higienópolis, 769 Sobre Loja Centro Londrina PR. CEP: Fones: / site:

Av. Higienópolis, 769 Sobre Loja Centro Londrina PR. CEP: Fones: / site: Organelas celulares As organelas celulares são estruturas mergulhadas no citosol, encontradas no citoplasma das células eucariontes. Estas estruturas desempenham funções distintas que, em sua totalidade,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Microbiologia do Solo BACTÉRIAS. Profª. Renata Silva Canuto de Pinho

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Microbiologia do Solo BACTÉRIAS. Profª. Renata Silva Canuto de Pinho UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Microbiologia do Solo BACTÉRIAS Profª. Renata Silva Canuto de Pinho EUBACTERIA As bactérias são unicelulares, classificadas como procariontes e constituem o maior e mais diversificado

Leia mais

Histórico da microbiologia

Histórico da microbiologia Histórico da microbiologia MICROBIOLOGIA Estudo de organismos microscópicos mikros = pequeno bios = vida logos = ciência (Estudo aspectos básicos e aplicados) Protozoários Fungos Algas Vírus Bactérias

Leia mais

Microbiologia Básica. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna

Microbiologia Básica. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Microbiologia Básica Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Terças (1º semestre) Quartas (2º semestre) Disciplina 1ª aula Microbiologia Básica 2ª aula Microbiologia Básica Intervalo \0/ 3ª aula Química 4ª aula

Leia mais

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA (Procariontes) REINO MONERA (Procariontes) REINO MONERA (Procariontes) São as células mais simples, chamadas PROCARIONTES. São desprovidas de carioteca e da maioria das organelas (possuem apenas ribossomo). CAPSULA CITOPLASMA

Leia mais

Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma

Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma CURSO: Ensino Médio Integrado ANO: 2º DISCIPLINA: Biologia PROFESSORA: Dra. Jaqueline Figuerêdo Rosa Ciclo de Revisão: Membranas Celulares e Citoplasma Qual a função das Membranas Celulares? Principais

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMPLEXA Está representada por: Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento

Leia mais

REINO MONERA (Procariontes)

REINO MONERA (Procariontes) Reino Monera REINO MONERA (Procariontes) REINO MONERA (Procariontes) São as células mais simples, chamadas PROCARIONTES. São desprovidas de carioteca e da maioria das organelas (possuem apenas ribossomo).

Leia mais

Biologia. Eucariotos Fungos. Professor Enrico Blota.

Biologia. Eucariotos Fungos. Professor Enrico Blota. Biologia Eucariotos Fungos Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia EUCARIOTOS FUNGOS Os fungos possuem grande biodiversidade, com mais de cem mil espécies. São heterotróficos que

Leia mais

Aulas Biologia 1 Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO

Aulas Biologia 1 Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO RESPIRAÇÃO CELULAR Processo aeróbico de produção de energia (ATP) a partir da quebra de moléculas orgânicas (ex.: glicose); A molécula de ATP (adenosina trifosfato)

Leia mais

Nutrição e cultura de micro-organismos

Nutrição e cultura de micro-organismos Nutrição e cultura de micro-organismos As células consistem de água e macromoléculas. A nutrição microbiana corresponde à parte da fisiologia microbiana que envolve o fornecimento de monômeros que as células

Leia mais

A célula e seus Constituintes Moleculares

A célula e seus Constituintes Moleculares Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Molecular A célula e seus Constituintes Moleculares Priscila M. M. de Leon Dra., Médica Veterinária Profa, PNDP

Leia mais

CONSULTAR. Classificação dos microrganismos 18/6/2013 CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS. Antes da existência dos microrganismos ser conhecida

CONSULTAR. Classificação dos microrganismos 18/6/2013 CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS. Antes da existência dos microrganismos ser conhecida CONSULTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL PROFESSORA: Adriana Silva Lima CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS Microbiologia Tortora,

Leia mais

Procariotos. (Bactérias e cianobactérias)

Procariotos. (Bactérias e cianobactérias) Procariotos (Bactérias e cianobactérias) Introdução Reino Monera (do grego moneres = único) Unicelulares ou coloniais procariotos Bactérias Cianobactérias Em termos evolutivos os mais antigos microorganismos

Leia mais

CITOLOGIA II (UECE/ENEM)

CITOLOGIA II (UECE/ENEM) CITOLOGIA II (UECE/ENEM) A célula bacteriana Nucleóide http://recursostic.educacion.es/ciencias/biosfera/web/alumno/1bachillerato/organizacion_sv/imagenes/bacteria_letreros.jpg Procariontes x Eucariontes

Leia mais

MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE MICRO-ORGANISMOS. Prof.ª Daniele Ruela Mendes

MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE MICRO-ORGANISMOS. Prof.ª Daniele Ruela Mendes MORFOLOGIA E ULTRAESTRUTURA DE MICRO-ORGANISMOS Prof.ª Daniele Ruela Mendes 1 Objetivos da aula Comparar e diferenciar a estrutura celular geral dos procariotos e eucariotos Identificar e diferenciar os

Leia mais

Gabi Rabelo facebook whatsapp

Gabi Rabelo facebook whatsapp Gabi Rabelo facebook whatsapp 35 9 99087226 e-mail: s.gabiv@hotmail.com Organismos vivos Células Formas: simples unicelulares (se multiplicam por bipartição) e complexas pluricelulares (grupo de células

Leia mais

Características dos Fungos. Unicelulares ou Pluricelulares (filamentosos) em sua maioria

Características dos Fungos. Unicelulares ou Pluricelulares (filamentosos) em sua maioria Reino Fungi Reino Fungi Fungos NÃO são plantas Mais de 70 000 espécies Essencialmente terrestres Número estimado de espécies = 1,5 milhão O maior organismo vivo na Terra é um fungo Armillaria ostoyeae

Leia mais

Biologia (LOT2045) 14/03/2016. Tópicos. Origem da Vida. Bibliografia Atualizada. Curso: Engenharia Ambiental

Biologia (LOT2045) 14/03/2016. Tópicos. Origem da Vida. Bibliografia Atualizada. Curso: Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Curso: Engenharia Ambiental Biologia (LOT2045) Prof: Tatiane da Franca Silva tatianedafranca@usp.br Tópicos Origem

Leia mais

Ficha de trabalho. 1. Observa a figura 1 que representa as relações tróficas em dois ecossistemas. Figura 1

Ficha de trabalho. 1. Observa a figura 1 que representa as relações tróficas em dois ecossistemas. Figura 1 Ficha de trabalho 1. Observa a figura 1 que representa as relações tróficas em dois ecossistemas. Figura 1 1.1 Relativamente ao ecossistema terrestre considerado, esquematize uma cadeia alimentar. Bactéria

Leia mais

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE

Dannubia Bastos. Acadêmica de Medicina / UECE Reino Monera Dannubia Bastos Acadêmica de Medicina / UECE Reino Monera Estrutura celular simples Procariontes Unicelulares Ex: Bactérias e cianobactérias (algas azuis) Variedade de ambientes Não possuem

Leia mais

Cap. 6 Citoplasma e Organelas

Cap. 6 Citoplasma e Organelas Cap. 6 Citoplasma e Organelas CITOPLASMA Características gerais: Kytos célula / Plasma Líquido Em PROCARIONTES: Líquido viscoso Citosol + DNA (nucleoide + plasmídios) + ribossomos Ausência de membranas

Leia mais

Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga

Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga 1 Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga Importância 2 Biologia e ecologia da população microbiana é muito semelhante entre as espécies de

Leia mais

CINÉTICA DO CRESCIMENTO MICROBIANO. Prof. João Batista de Almeida e Silva Escola de Engenharia de Lorena-USP

CINÉTICA DO CRESCIMENTO MICROBIANO. Prof. João Batista de Almeida e Silva Escola de Engenharia de Lorena-USP CINÉTICA DO CRESCIMENTO MICROBIANO Prof. João Batista de Almeida e Silva Escola de Engenharia de Lorena-USP Hidrólise Glicose 8 ATP Piruvato 6 ATP Produtos de Fermentação ( lactato, álcoois, ácidos, etc.)

Leia mais

Biomembranas. Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Biomembranas. Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Biomembranas Cap. 11(p 365 a 377) e 12 (p 390 a 410)- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Bicamada da membrana Grupos de cabeças polares Caudas hidrofóbicas Grupos de cabeças polares As

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...

Leia mais

Constituintes químicos dos seres vivos

Constituintes químicos dos seres vivos REVISÃO Bioquímica Constituintes químicos dos seres vivos S A I S I N O R G Â N I C O S CARBOIDRATOS São denominados: açúcares, hidratos de carbono, glicídios ou glicosídeos Energia para o trabalho celular

Leia mais

Morfologia e estruturas bacterianas. Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II

Morfologia e estruturas bacterianas. Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II Morfologia e estruturas bacterianas Prof. Dr. Marcio Vinicius Bertacine Dias Laboratório de Biologia Estrutural Aplicada sala 166 ICB-II -O que são as bactérias? -Por que devemos estudar as bactérias?

Leia mais

FUNGOS MICOLOGIA BÁSICA

FUNGOS MICOLOGIA BÁSICA FUNGOS MICOLOGIA BÁSICA Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte REINO FUNGI. No reino Fungi é onde

Leia mais

REINO MONERA. Capítulo 8 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

REINO MONERA. Capítulo 8 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti REINO MONERA Capítulo 8 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti CARACTERÍSTICAS GERAIS Formado por arqueas, bactérias e cianobactérias. São seres muito simples - unicelulares e procariontes.

Leia mais

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos:

A Célula. A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A Célula Teoria celular: A teoria celular, postulada por Schleiden e Schwann, assenta nos seguintes pressupostos: A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos (isto é, todos

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I Prof. Daniele Duó - Os fungos são conhecido popularmente como: Bolores Mofos Leveduras Champignons Entre outros... - Características gerais: Eucariontes

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2011 2ª fase www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UFRJ 2011 2ª fase www.planetabio.com 1- Uma dieta muito popular para perder peso consiste em ingerir alimentação rica em gordura e proteína, mas sem carboidratos. O gráfico a seguir mostra o efeito dessa dieta na recomposição do glicogênio

Leia mais

CRESCIMENTO MICROBIANO

CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO CRESCIMENTO MICROBIANO Em microbiologia crescimento geralmente é o aumento do número de células; Na maioria dos procariotos ocorre a fissão binária: crescimento e divisão. CRESCIMENTO

Leia mais