A CRISE FINANCEIRA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O BRASIL. Gílson Geraldino Silva Jr

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1 A CRISE FINANCEIRA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE O BRASIL Gílson Geraldino Silva Jr Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Maio de 2009

2 1. Crises financeiras não são novidade 2. Há séculos tenta-se modelar o risco 3. Origens da atual crise financeira gobal 4. Os impactos da crise sobre: 4a as empresas ao redor do mundo 4b os governos ao redor do mundo 4c as empresas no Brasil 4d o governo brasileiro 5. Medidas para minimizar o problema 6. Risco de deflação e suas consequências 7. Perspectivas (ruins) 8. Referências bibliográficas

3 1. Crises financeiras não são novidade (CHANCELLOR, 1999) Primeiros relatos remontam a Roma antiga, século II a.c, quando o sistema financeiro romano tinha muitas características dos sistemas financeiros atuais, tais como livre transferência de propriedade, empréstimo de dinheiro a juros, câmbio entre moedas estrangeiras, e uso de ordens de pagamento. Era medieval torna-se hostil à especulação, cujo marco institucional é a lei da usura. O sistema feudal impossibilitou o uso de vários instrumentos financeiros usados em Roma.

4 1. Crises financeiras não são novidade (CHANCELLOR, 1999) No fim da era medieval e início da era moderna, várias cidades-estados italianas começaram a emitir títulos de governo negociáveis. O desenvolvimento do mercado de capitais se espalha pela Europa, com destaque para as praças financeiras de Amsterdan, Paris e Londres. A Companhia Unida das Índias Orientais, fundada em 1602, foi uma empresa de fundo acionário com aval do governo e ações negociadas no mercado de capitais holandês, onde uma bolsa de valores foi fundada em 1610.Um exemplo deste empreendimento é a colônia da Batávia, atual Jacarta na Indonésia. Especulação com preço de commodities, como o trigo, eram comuns nos mercados de capitais europeus pós-medievais.

5 1. Crises financeiras não são novidade (CHANCELLOR, 1999) Consumismo, mania e delírio na crise das Tulipas O desenvolvimento financeiro na Holanda propiciou geração de riqueza, que impulsiou consumo, financiou manias e delírios, que se manisfestaram na paixão dos holandeses por flores. Tulipas chegaram a valer mais que casas, derivativos foram criados, e houve uma especulação alucionada em torno de flores que nunca existiram, como as tulipas pretas. Impossibilidade de vender ativos aos preços cotados provocou o estouro da bolha e a reversão do ciclo especulativo, com consequências recessivas desastrosas. A tecnologia em macroeconomia de hoje não existia naquela época.

6 1. Crises financeiras não são novidade (CHANCELLOR, 1999) Outros exemplos de especulação e crise: especulação com projetos de investimento em Londres em 1690, o esquema da South Sea em 1820, o boom das ferrovias na Inglaterra em 1845, a especulação colonial e a corrida do ouro nos EUA no século XIX. A primeira crise financeira mundial, em 1873, atinge EUA, Europa e Rússia. A segunda crise financeira mundial, em 1929, atinge o mundo inteiro. A bolha imobiliária japonesa nos anos de 1980 fez o Japão perder a década de A especulação no NASDAQ em 2000.

7 2. Há séculos tenta-se modelar o risco mas nem sempre com sucesso (BERNSTEIN,1997) Tentativas de modelar o risco e a incerteza remotam ao século XIII. Contribuição de grandes probabilistas, matemáticos e economistas, como de Moivre, Bernoulli (são vários Bernoulli), Bayes (e os efeitos da priori sobre a verossimilhança), Gauss (e a distribuição normal). Markovitz (que mostrou que há uma relação entre risco e retorno), Fisher Black (do modelo de Black-Sholes de precificação de ativos), Keynes e Knight e a idéia de incerteza, Sargent e as expectativas racionais. Conclusão recente: é muito difícil, em alguns casos impossível, fazer previsão em economia.

8 3. Origens da atual crise financeira gobal Política de juros baixos do Fed impacta no mercado imobiliário americano. Renda gerada pela política monetária expancionista e os juros baixos tornaram o financiamento imobiliário mais acessível. Ao adquirirem casas, as pessoas também adquiriram seguros. As casas foram usadas pala lastrear empréstimos. Derivativos foram criados a partir de hipotecas e utilizados por bancos ao redor do mundo, principalmente nos EUA e na Europa. Até aqui, tudo bem!

9 3. Origens da atual crise financeira gobal Riqueza gerada aumenta demanda por imóveis, que preciona os preços. Seguros são feitos ou refeitos tomando como referência os novos preços dos imóveis. Ídem para os empréstimos lastreados nas casas. Problemas de assimetria de informação: produto de qualidade duvidosa e agenteprincipal.

10 3. Origens da atual crise financeira gobal Efeitos da reversão da valorização das casas Valor da casa Seguro (10%) Empréstimo(20%) 1 $100 $10 $20 2 $1000 $100 $200 3 $200 $20 $40 4 -$800 -$80 -$160 Empréstimos muito além da renda dá início à inadimplência, que reverte a expectativa de capacidade de pagamento das pessoas. Bancos e financeiras retomam casas dadas como garantia. Ao tentar vendê-las, descobrem que não valem o preço cotado em (2), mas o preço cotado em (3), que não é suficiente para cobrir as obrigações referentes às apólices de seguro e os empréstimos feitos em (2). Temos o déficit em (4).

11 3. Origens da atual crise financeira gobal Começam os problemas. Crise de confiança. O ciclo virtuoso é revertido. Inicia-se um ciclo recessivo:desconfiança, desemprego, queda de demanda e renda, queda de arrecadação e exportações, criando um efeito repercussão negativo em escala global. Americanos ficam US$ 16 tri mais pobres.

12 4a. Os impactos da crise sobre as empresas ao redor do mundo Cassinos de Trump em Atlantic City apresentam moratória Crise chega também ao mundo encantado - Disney se reestrutura e demite Toshiba e Sony Ericsson vão fechar mais postos de trabalho UBS terá prejuízo de US$1,7 bi no 1o tri e demitirá Indústria na zona do euro tem pior queda desde 1990 Lucro da Boeing recua quase 50% no primeiro trimestre Lucro da petrolífera BP cai 62% no primeiro trimestre Lucro da montadora japonesa Honda cai 77,2% em 2008 Toyota e Toshiba anunciam prejuízos históricos

13 4a. Os impactos da crise sobre as empresas ao redor do mundo Desastre na indústria automobilítica Crise ''engole'' 30 milhões de carros Unidade da GM na Suécia declara insolvência e corre risco de falir GM pode deixar a sede de Detroit. Presidente da empresas admite pedir concordata, vender fábricas e transferir a sede GM fechará temporariamente 13 de suas 20 fábricas nos EUA Governo dos EUA já prepara concordata da Chrysler VW cortará 16,5 mil terceirizados Lucro mundial da VW cai 74% no trimestre Vendas da Toyota diminuem 37,3% em fevereiro nos EUA

14 4b. Os impactos da crise sobre os governos ao redor do mundo Auxílio-desemprego nos EUA tem maior nível desde Número de norte-americanos beneficiados por auxílios do governo sobe para 6,137 milhões na semana encerrada no dia 11 de abril PIB dos EUA cai 6,1% no 1º trimestre, aponta estimativa Aumenta a propensão a poupar nos EUA Governos europeus desembolsam US$ 4 trilhões para salvar bancos EUA podem enfrentar segunda recessão em 2010, mostra pesquisa

15 4b. Os impactos da crise sobre os governos ao redor do mundo Alemanha perderá 200 bi em arrecadação de impostos Alemanha revisa projeção do PIB de -2,25% para -6% em 2009 PIB do Reino Unido tem maior queda em quase 30 anos Taxa de desemprego chega a 17,36% na Espanha Japão registra 1º déficit comercial anual em 28 anos China manifesta preocupação com títulos dos EUA

16 4c. Os impactos da crise sobre as empresas no Brasil Crise faz indústria voltar ao patamar de produção de 2004 Indicador de produção industrial tem menor nível em 10 anos Números da CNI mostram intensificação dos efeitos da crise no setor Exportações caem 20% no 1º trimestre e voltam ao nível de 2006 Lucro das empresas brasileiras cai 50% (A crise global reduziu à metade o lucro líquido das empresas de capital aberto no quarto trimestre de 2008, quando comparado com o de igual período de 2007) Indústria brasileira perde R$ 25 bi em 6 meses

17 4c. Os impactos da crise sobre as empresas no Brasil Embraer anuncia corte de 20% dos 21,3 mil funcionários Vale adia projeto de níquel para 2011 Vale vai reduzir produção de minério de ferro em 25% em 2009 Vale confirma corte na produção por queda "sem precedentes" da demanda Siderúrgicas já demitiram 14 mil Lucro líquido da Petrobrás cai 20% Perdigão e Sadia estão perto de fechar negócio (É esperada grande onda de fusões e aquisições)

18 4d. Os impactos da crise sobre o governo brasileiro Desemprego sobe a 14,9% em SP e desocupados batem recorde Deficitário, FAT não tem dinheiro para ampliar seguro-desemprego Déficit da Previdência cresce 17% em janeiro e soma R$ 6,3 bilhões Arrecadação de impostos cai 26,99% entre janeiro e fevereiro Superávit do governo cai 70% no trimestre com receita menor e mais despesas Investimento estrangeiro cai para US$1,4 bi em março - valor é menor que a metade do registrado no mesmo período do ano passado Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 1,645 bi em março Média diária de importações e exportações cai quase 40% O PIB brasileiro caiu 3,6% no último trimestre de 2008 e 3% no primeiro trimestre de 2009, logo o Brasil está em recessão.

19 5. Medidas para minimizar o problema Governos implementaram uma combinação de políticas fiscal e monetária expansionistas até o limite dos respectivos tesouros e bancos centrais. Taxa básica de juros nos EUA, Reino Unido e Japão caem para zero Reino Unido, na prática, estatizou o sistema financeiro. Por exemplo, o governo ampliou o controle estatal do Lloyds,o 3º maior banco do país, para até 77% a fim de cobrir perdas de US$ 370 bi em ativos de risco. Mas as medidas para minimizar problema de assimetria de informações foram recusadas pelos EUA. Geithner rejeita proposta de criar regulador financeiro global. Segundo secretário de Tesouro dos EUA 'isso não vai acontecer

20 6. Risco de deflação e suas consequências Risco de deflação nos EUA e no Brasil (Prévia do IGP-M mostra estabilidade e deflação no ano) Consequências da deflação: aumento do salário real e da taxa de juros real. Com o cenário de recessão, aumento do salário real não se reverte em consumo, é apenas aumento de custos. E maior taxa de juros real estimula poupança e desestimula investimento. O efeito combinado é o agravamento da dinâmica recessiva.

21 7. Perspectivas (ruins) Soros não vê fundo do poço do colapso financeiro mundial ''Economia ficará fraca por 3 anos'', diz Stephen Roach, presidente da divisão Ásia do Banco Morgan Stanley EUA terão década perdida de crescimento, diz Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia Para Nobéis, é o fim do começo da crise. Stiglitz, Mundell e Prescott avaliam que os Estados Unidos não mostram recuperação e a situação pode piorar Para Strauss-Khan, diretor gerente do FMI, a crise está muito longe do seu fim

22 Apesar de todas as evidências um em cada quatro brasileiros ignora existência da crise Segundo a pesquisa mensal Pulso Brasil de abril, 26% dos entrevistados não leram nem ouviram falar de alguma crise econômica. E para 55% do total, a crise não afetou seu cotidiano. Dentre os 45% que sentiram efeitos da crise, os maiores problemas citados foram o aumento dos preços dos alimentos (41%), o desemprego (25%) e a redução do poder de compra (8%). Já os maiores temores com a crise são não poder honrar compromissos financeiros (23%), perder o emprego (23%) e redução do rendimento da família (18%). A população também mostrou desconhecimento quanto às medidas tomadas pelo governo para reduzir seus impactos. 60% dos entrevistados na pesquisa disseram não ter conhecimento sobre essas medidas, 35% disseram conhecer e 5% não souberam responder.

23 8.REFERÊNCIAS *Bernstein, P.L. Desafio aos Deuses a fascinante história do risco, Editora Campus, 1997 *Chancellor, E. Salve-se quem puder uma história de especulação financeira, Companhia das Letras, 1999 *Colander. D. et alli The Financial Crisis and the Systemic Failure of Academic Economics, Kiel Institute for the World Economy, working paper No February 2009 *Eichengreen, B., Origins and Responses to the Crisis, unpublished manuscript,university of California, Berkeley, 2008 *Lefèvre, E. Reminiscências de um especulador financeiro, Makron Books, (Original:1923) *Financial Times diversas edições on line *Folha de S. Paulo diversas edições on line *Nelson, S.R. The Real Great Depression - The depression of 1929 is the wrong model for the current economic crisis. The Chronicle Review, Vol. 55, Issue 8, Page B98 *O Estado de S. Paulo diversas edições on line *The Economist diversas edições on line

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