ENDURECIMENTO SUPERFICIAL
|
|
- Maria das Dores Delgado Lopes
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ENDURECIMENTO SUPERFICIAL Endurecimento superficial 1 Os processos de endurecimento superficial visam o aumento de dureza (ou outras propriedades mecânicas) de uma região específica de um componente. Normalmente, tal região sofrerá algum tipo de solicitação localizada. A solicitação mais comum é o desgaste abrasivo e, assim, torna-se importante um aumento de resistência ao desgaste da região por meio de um endurecimento localizado, conservando as características originais do núcleo do componente. A figura abaixo apresenta um exemplo de uma engrenagem de grande porte em que seus dentes foram endurecidos superficialmente, visando-se uma redução de desgaste e aumento de vida à fadiga. Engrenagem endurecida superficialmente pelo processo de têmpera por indução. são: Existem diversos processos de endurecimento superficial. Os mais comuns Encruamento por conformação mecânica a frio ( shot peening ou roletagem ); Tratamentos de eletrodeposição ou aspersão térmica (aplicação de cromo duro, revestimentos cerâmicos e etc.) Têmpera superficial e os Tratamentos termoquímicos (cementação, nitretação, carbonitretação etc.) Nesta aula, abordaremos os processos de têmpera superficial e suas variantes e os tratamentos termoquímicos mais importantes industrialmente.
2 Endurecimento superficial 2 Têmpera superficial A têmpera superficial produz regiões endurecidas na superfície do componente (de microestrutura martensítica) de elevada dureza e resistência ao desgaste, sem alterar a microestrutura do núcleo. Vantagens comparativas do endurecimento superficial em relação ao total: Dificuldades técnicas decorrentes do tratamento térmico de peças de grandes dimensões; Diminuição do risco de trincas em peças de grandes dimensões; Possibilidade de endurecimento apenas regiões submetidas ao desgaste; Economia - Emprego de aços de baixa temperabilidade (aços ao carbono de custo mais baixo) no lugar de aços de alta temperabilidade (custo mais elevado); Produtividade o tratamento de têmpera superficial é mais rápido; Os processos de têmpera superficial são classificados de acordo com o método de aquecimento: Têmpera superficial por chama Têmpera superficial por indução Têmpera por chama O aquecimento é realizado por meio de chama oxiacetilênica até a austenitização da camada desejada. O resfriamento é realizado com salmoura ou óleo por meio de spray ou imersão. Existem 4 métodos para a têmpera superficial: Estacionário: Aquece-se apenas o local a ser endurecido com subsequente resfriamento rápido, por meio de aspersão ou imersão. É o método mais simples. Emprega apenas um maçarico e um tanque para resfriamento. Giratório: o componente, de seção circular, gira a uma velocidade estabelecida empiricamente, enquanto a tocha oxiacetilênica austenitiza a região ser endurecida. Para um aquecimento mais rápido e homogêneo são empregadas diversas tochas. Progressivo: método direcionado ao tratamento de peças de grande porte. O equipamento consiste de uma ou mais tochas de aquecimento e um dispositivo de resfriamento por aspersão, montados em um carro que pode Ter sua velocidade controlada. As velocidades variam, normalmente, de 5 a 30 cm/min. Progresivo-giratório: O componente gira ao mesmo tempo em que a tocha sofre deslocamento.
3 Endurecimento superficial 3
4 Têmpera por indução Endurecimento superficial 4 O aquecimento é realizado por meio de indução eletromagnética. O tempo de aquecimento é da ordem de segundos. O resfriamento é realizado com salmoura ou óleo por meio de spray ou imersão. Se uma corrente alternada passa por um bobina, estabelece-se nesta um campo magnético alternado, o qual induz um potencial elétrico na peça a ser aquecida. Como a peça é um circuito fechado, a tensão induzida provoca um fluxo de corrente. A resistência à passagem desta corrente provoca o aquecimento da região a ser temperada. A camada a ser temperada depende: da forma da bobina de indução; do número de voltas da bobina; da freqüência do campo magnético; da densidade de potência. Camadas temperadas com profundidade entre 0,3 a 1,5 mm (dureza entre 58 e 62 HRC) oferecem boa resistência ao desgaste em componentes submetidos a tensões leves e moderadas. Nestes casos, a profundidade de austenitização pode ser controlada empregando-se freqüências entre 10 khz e 2MHz, densidades de potência na bobina entre 800 e 8000W/cm 2 e tempos de aquecimento inferiores a 10 s. Em componentes submetidos á tensões elevadas (> 30% σ e ) especialmente aqueles submetidos à tensões cíclicas são recomendadas camadas mais espessas, entre 1,5 e 6,5mm. Para estes resultados são empregadas freqüências entre 10 khz e 1 khz, densidades de potência entre 80 e 1550 W/cm 2 e tempos de aquecimento de até 140s. Revenimento O revenimento sempre deve ser realizado imediatamente após o resfriamento da peça. Normalmente o revenimento realizado após a operação de têmpera superficial emprega temperaturas entre 150 e 300ºC (também chamado de alívio de tensões pois não há queda acentuada da dureza). Em alguns casos, o revenimento pode empregar aquecimento indutivo ou por chama. Em componentes com camadas endurecidas espessas (4 a 6mm), o calor residual presente no núcleo, depois do resfriamento, pode ser suficiente para aliviar as tensões de têmpera, tornando desnecessário o revenimento. Este procedimento é conhecido como auto-revenimento.
5 Endurecimento superficial 5 Têmpera por indução em eixo
6 Endurecimento superficial 6 Exemplo de engrenagem temperada com um indutor em V (dente a dente) e resfriamento com óleo. Note que parte da camada temperada (topo do dente) é parcialmente revenida pelo passe posterior. Engrenagem temperada por indução rompida em serviço por fadiga. A nucleação de trincas de fadiga foi provocada pela ausência de camada temperara na base dos dentes. Note que a engrenagem era submetida à esforços em ambos os sentidos de rotação. Referências bibliográficas 1- Heat Treater s Guide 2 nd editon ASM International 2- ASM Handbook vol 4 - Heat Treatment 9 th edition 3- IPT Relatórios técnicos
7 TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS Endurecimento superficial 7 Os tratamentos termoquímicos promovem um endurecimento superficial pela modificação da composição química e microestrutura em regiões superficiais. Seu objetivo é o aumento de dureza e resistência ao desgaste de uma camada superficial, mantendo-se a microestrutura do núcleo dúctil e tenaz. Os tratamentos termoquímicos mais importantes industrialmente são: cementação; nitretação e carbonitretação. 1. CEMENTAÇÃO Consiste na difusão de carbono para a superfície do componente, aquecido em temperaturas suficientes para produzir a microestrutura austenítica. A austenita é posteriormente convertida em martensita por meio de têmpera e subsequente revenimento. A cementação é realizada somente em aços ao carbono e aços baixa-liga com teores de carbono inferiores a 0,25%. A cementação é classificada de acordo com o meio empregado para a difusão de carbono: cementação gasosa, cementação líquida e cementação solida CEMENTAÇÃO GASOSA É o mais importante processo de cementação industrial. A aporte de carbono é fornecido pela atmosfera gasosa do forno, que inclui hidrocarbonetos, como o metano propano e butano ou hidrocarbonetos líquidos vaporizados. A atividade de carbono é controlada de modo a produzir camadas superficiais com teores de carbono entre 0,8 e 1,0% de C. Os componentes, suportes e grelhas são limpos a quente em soluções alcalinas antes de serem processados. Outra prática é o aquecimento ao ar até 400ºC visando a eliminação de contaminantes orgânicos. As variáveis mais importantes do processo são a temperatura, o tempo e a composição da atmosfera. Outras variáveis incluem o grau de circulação da atmosfera no interior do forno e o teor de elementos de liga presentes no aço. O coeficiente de difusão do carbono na austenita determina o tempo necessário para a obtenção de uma determinada profundidade de camada: p = D. t onde p é a profundidade da camada cementada em [m]; t, o tempo em [s] e D, o coeficiente de difusão do C em [m 2 /s], definido como: Qd D = D0.exp onde D 0 é o coeficiente de difusão inicial [m 2 /s]; Qd, é a R. T energia de ativação para difusão em [cal/mol]; R é a constante dos gases [1,987 cal/mol.k] e T, a temperatura absoluta [K].
8 Endurecimento superficial 8 Verifica-se que o coeficiente de difusão depende fortemente da temperatura do processo. Por exemplo, o coeficiente de difusão do carbono a 925ºC é 40% maior que a 870ºC. O efeito combinado do tempo e temperatura na espessura de camada cementada é apresentado na figura abaixo:
9 Forno de cementação gasosa de operação descontínua (por lotes) Endurecimento superficial 9 Forno de cementação gasosa de operação contínua
10 1.2- CEMENTAÇÃO LÍQUIDA Endurecimento superficial 10 As camadas cementadas pelo meio líquido são similares às obtidas com o meio gasoso, entretanto, os ciclos são mais curtos devido ao período de aquecimento ser mais rápido. Os banhos de sal apresentam coeficientes de transferencia de calor muito elevados por apresentarem, simultaneamente, condução, convecção e radiação. A composição dos banhos é à base de cianetos e o processo dividido em duas variantes: Banhos de baixa temperatura operam em temperaturas entre 845 e 900 C. São mantidos com uma camada protetiva de carbono (carvão moído) e são indicados para camadas com profundidades entre 0,13 a 0,25 mm. Banhos de alta temperatura - operam em temperaturas entre 900ºC e 955ºC. São indicados para profundidades de camada entre 0,5 mm e 3,0 mm, entretanto, sua principal característica é o rápido desenvolvimento de camadas entre 1 e 2 mm. Composição dos banhos empregados em cementação líquida: Composição dos banhos [%] Constituinte Banhos de baixa temperatura (entre 845ºC e 900 C) Banhos de alta temperatura (entre 900ºC e 955ºC) Cianeto de sódio (NaCN) 10 a 23 6 a 16 Cloreto de bário (BaCl) Outros sais alcalinos terrosos 0 a10 0 a 10 (Cloretos de cálcio e estrôncio) Cloreto de potássio (KCl) 0 a 25 0 a 20 Cloreto de sódio (NaCl) 20 a 40 0 a 20 Carbonato de sódio (NaCO 3 ) 30 máx. 30 máx. Aceleradores que não contenham 0 a 5 0 a 2 metais alcalinos terrosos (dióxido de manganês, óxido de boro fluoreto de sódio e pirofosfato de sódio) Cianato de sódio 1,0 máx. 0,5 máx. Densidade do sal fundido 1,76 g/cm 3 a 900ºC 2,0 g/cm 3 a 925ºC Principais características: Processo mais rápido (camadas entre 1 e 2 mm) Tempos totais de ciclo mais curtos Facilidade de manuseio das peças (uso de ganchos, ou cestas) Oferece um controle preciso da camada cementada Desvantagens do processo Requer sistema de exaustão sobre o banho, uso de EPI e cuidados adicionais para evitar contaminação por cianetos. Neutralização dos banhos via processamento químico, após um determinado período de operação
11 1.3- CEMENTAÇÃO SÓLIDA Endurecimento superficial 11 Na cementação sólida os componentes são colocados no interior de uma caixa metálica com tampa, na presença de misturas carbonetantes sólidas. As misturas carburantes ou preparados para cementação são compostos por: carvão vegetal e carbonatos como substâncias ativadoras (carbonato de bário, carbonato de cálcio, carbonato de potássio e carbonato de sódio). Temperaturas do processo entre 850 e 950ºC Mecanismo: Em temperaturas elevadas o C combina-se com o oxigênio presente na caixa formando CO 2 : C + O 2 CO 2 O CO 2 reage o carbono conforme a reação de Bourdoard: CO 2 + C 2 CO O CO gerado decompõe-se em carbono atômico que difunde-se no metal: 2 CO 2 C + O 2 A formação de CO é favorecida pela presença dos carbonatos. As considerações favoráveis ao emprego da cementação em caixa envolvem: possibilidade de ser realizada em uma grande variedade de fornos; é mais adequado para peças que são resfriadas lentamente a partir da temperatura de cementação e o processo oferece uma série de técnicas de isolamento de componentes submetidos à cementação seletiva. Por outro lado a cementação sólida é menos limpa e menos precisa que os outros processos de cementação. Adicionalmente, é um processo mais lento que os processos de cementação líquida e gasosa; não é adequada para a realização de têmpera diretamente da temperatura de cementação; não é adequada para componentes com camadas finas e/ou com tolerâncias estreitas e exige um maior trabalho manual para montagem e desmontagem do aparato. Operação: Os compostos para cementação sólida comuns são reutilisáveis e contêm de 10 a 20% de carbonatos de metais alcalinos e carvão vegetal moído ou coque. O carbonato de bário é o catalisador principal e responde por 70% do teor dos carbonatos. As temperaturas de operação estão entre 815ºC e 955ºC. Os componentes devem posicionados no interior da caixa, de maneira eqüidistante. A distância recomendada entre as peças e entre elas e as paredes da caixa deve ser de, no mínimo, 25 mm e deverá ser preenchida pelo composto de cementação
12 Endurecimento superficial 12 A profundidade de camada obtida em função do tempo de cementação a 925ºC é apresentada na figura baixo: Microestrutura obtida após cementação
13 TÊMPERA APÓS A CEMENTAÇÃO Endurecimento superficial 13 a) Resfriamento lento da cementação e têmpera convencional entre 750 e 850ºC T T γ γ + α γ + Fe3C cementação Têmpera α + Fe3C revenimento 0,2%C 0,8%C %C tempo É o procedimento de têmpera após cementação mais empregado. O resfriamento lento (ao ar) após a cementação refina o tamanho de grão da microestrutura. A temperatura austenitização para a têmpera fica entre 750 e 850 C e produz uma microestrutura de martensita na superfície (0,8%C) e martensita e ferrita no núcleo (0,2%C). b) Resfriamento lento da cementação e têmpera convencional na faixa de ºC T T γ γ + α γ + Fe3C cementação Têmpera α + Fe3C revenimento 0,2%C 0,8%C %C tempo Tem como objetivo principal o aumento de resistência mecânica do núcleo por meio da microestrutura de martensita de baixo carbono no núcleo e aumento de dureza da camada cementada (martensita de alto carbono). O resfriamento lento (ao ar) após a cementação refina o tamanho de grão da microestrutura. Devido ao emprego de temperatura de austenitização para têmpera na faixa de ºC há grande probabilidade de presença de austenita retida na camada cementada.
14 c) Têmpera direta Endurecimento superficial 14 T T γ γ + α cementação α + Fe3C γ + Fe3C Têmpera revenimento 0,2%C 0,8%C %C tempo O objetivo principal é redução de custos de operação e manuseio. A temperatura de cementação é da ordem de 900ºC. A operação de têmpera é realizada diretamente da temperatura de cementação e como não existe resfriamento lento após a cementação o tamanho de grão da austenita que sofrei cementação permanecerá o mesmo após a têmpera. Este procedimento é adotado em aços para cementação ligados (ex. SAE 4023, 4118, 4320, 4620, 4820, 8620, 8615, 8822, 9310). A adição de elementos de liga (particularmente Cr e Mo) forma carbonetos que minimizam o crescimento de grão da austenita durante a etapa de cementação. REVENIMENTO O revenimento após a têmpera de componentes cementados tem como objetivo principal aliviar as tensões de têmpera mantendo a dureza e resistência ao desgaste. A faixa de temperatura empregada é normalmente de 170 a 300ºC.
15 2- NITRETAÇÃO Endurecimento superficial 15 A nitretação é um tratamento termoquímico que visa o endurecimento superficial pela difusão de nitrogênio e conseqüente formação de nitretos. A nitretação é realizada em temperaturas abaixo do campo austenítico e não é necessário um tratamento subsequente de têmpera para aumento de dureza. As principais características da nitretação são: aumento da dureza superficial; aumento da resistência ao desgaste e resistência ao galling ; aumento da resistência à fadiga e aumento da resistência à corrosão de aços convencionais (não inoxidáveis). Adicionalmente, a nitretação provoca menores distorções e deformações que outros tratamentos superficiais, devido ao emprego de temperaturas mais baixas. Os melhores resultados são obtidos em componentes fabricados com aços (com teores de C entre 0,2 e 1,2%) contendo elementos de liga formadores de nitretos (alumínio, cromo, vanádio, tungstênio e molibdênio). Outros elementos como Ni, Cu, Si e Mn possuem pequeno ou nulo efeito sobre as características da camada nitretada. Aços contendo 0,85 a 1,5% de Al apresentam os melhores resultados de resistência ao desgaste. Estes aços são conhecidos como nitralloys. A nitretação pode ser realizada por três processos: nitretação gasosa; nitretação líquida e nitretação iônica (plasma) 2.1- NITRETAÇÃO A GÁS O meio nitretante é gasoso, composto, basicamente, por amônia (NH 3 ). A reação global do processo é dada por: 2 NH 3 2 N + 3 H 2 A temperatura de nitretação gasosa para todos os aços está entre 495 e 565ºC. Os aços temperados e revenidos são tratados antes da nitretação, sendo que a temperatura mínima de revenimento deve ser 30ºC superior à temperatura de nitretação. Antes de serem nitretados, os componentes são submetidos a uma limpeza desengraxante com vapor. Os tempos de tratamento variam entre 10 h e 100 h e as profundidades de camada típicas estão entre 0,05 mm à 0,5 mm. Existem duas práticas de nitretação gasosa: Estágio único em que os componentes são tratados em temperaturas entre 495ºC e 525ºC e é formada uma camada dura e frágil de nitretos na superfície, denominada camada branca. Duplo estágio (processo Floe) tem como objetivo reduzir a espessura de camada branca formada no primeiro estágio.
16 Endurecimento superficial 16 Gradientes de dureza Knoop Forno de nitretação gasosa
17 Endurecimento superficial 17 Microestrutura obtida em um aço SAE 4140 temperado e revenido e submetido à nitretação gasosa de único estágio (a) e de duplo estágio (b) NITRETAÇÃO LÍQUIDA OU EM BANHO DE SAL As aplicações dos processos de nitretação gasosa e líquida são muito similares. O processo gasoso é recomendado para camadas mais espessas e aplicações em que a camada branca não é desejada pois oferece a opção de nitretação de duplo estágio. Como na nitretação gasosa, os aços submetidos à nitretação líquida são aços com teores de carbono entre 0,1 e 1,3% de C, podendo apresentar microestruturas ferríticas, perlíticas, bainíticas ou martensíticas. Os melhores resultados de resistência ao desgaste são obtidos com aços nitralloys (contendo Al e Cr). O meio nitretante é um banho de sal fundido à base de cianetos, operado em temperaturas entre 510 e 580ºC. Componente Composição [%] Cianeto de sódio (NaCN) 60 a 70 Cianeto de potássio (KCN) 30 a 40 Carbonatos, cianatos e aditivos até 10
18 Endurecimento superficial 18 Microestrutura de um componente fabricado em aço baixo carbono após nitretação líquida Exemplos de componentes automotivos em que os processos de endurecimento superficiais foram substituídos por nitretação líquida (Heat Treater s Guide ): Componente Requisitos Material e processo Problema Solução adotada utilizado originalmente resultante Arruela de pressão Suportar pressão sem sofrer deformação ou galling Aço SAE 1010, carbonitretado em contato com bronze Empenamento do aço e colagem deste com o bronze Aço SAE 1010 nitretado por 90 min a 570ºC seguido de resfriamento rápido em água Eixo Resistir ao Aço 4140 temperado Custo de Aço SAE 1040 desgaste na por indução nas regiões inspeção nitretado por 90 região de de rolamento elevado min a 570ºC rolamento Componente do cinto (macho) Resistir ao desgaste superficial Aço SAE 1020 cementado Distorções e problemas com fragilidade SAE 1020 nitretado por 90 min seguido de resfriamento rápido em água Eixo came Resistir ao desgaste superficial SAE 1045 temperado por indução, polido e fosfatizado Alto custo do processo e materiais SAE 1010 nitretado 90 min a 580ºC Desvantagens do processo Assim como o processo de cementação em banho de sal, os banhos de nitretação apresentam cianetos de sódio e potássio, exigindo cuidados especiais de manuseio, operação e descarte destes sais.
19 Endurecimento superficial 19 Gradientes de dureza Knoop
20 2.3- NITRETAÇÃO IÔNICA ("PLASMA NITRIDING") Endurecimento superficial 20 Consiste em um processo sob vácuo (pressão entre 1 a 10 torr) no qual a introdução de nitrogênio na superfície do metal é obtida pelo plasma gerado pela alta tensão entre a carcaça do forno e as peças a serem tratadas. Esta diferença de potencial ioniza o gás à base de nitrogênio formando íons N 3+, que são acelerados em direção a superfície das peças. Características: O processo de nitretação iônica, em comparação ao processo de nitretação gasosa, apresenta um controle mais preciso do potencial de nitrogênio na superfície do metal. Por meio deste controle é possível selecionar a camada branca ε (Fe 2-3 N) ou γ (Fe 4 N) ou, ainda, evitar completamente a formação de camada branca. O processo de nitretação iônica vem substituindo a carbonitretação gasosa devido ao melhor controle dimensional das peças tratadas e a minimização ou eliminação da usinagem final após o tratamento. A microestrutura inicial influencia no perfil de dureza após a nitretação. A microestrutura de martensita revenida nos aços-liga apresenta os melhores resultados.
21 Endurecimento superficial 21 Informações operacionais: As temperaturas de operação estão entre 375 e 650 C. O gás de processo é uma mistura de N 2, H 2 e, em alguns casos, pequenas quantidades de metano (CH 4 ). O H 2 tem o papel de ajustar o potencial de nitrogênio (balanço da composição). Após o aquecimento da carga, o gás de processo é admitido com uma vazão previamente calculada com base na área total das peças á serem tratadas. A pressão é normalmente regulada entre 1 e 10 torr. O resfriamento é realizado com a recirculação do gás de processo ou N 2. Aplicações: A dureza após a nitretação depende da presença de elementos de liga formadores de nitretos. Os aços mais empregados são da série "nitralloys" e possuem em sua composição aproximadamente 1%Al e 1-1,5%Cr. Outras aplicações envolvem o uso aços-liga contendo Cr, aços inoxidáveis, aços ferramentas, componentes obtidos por metalurgia do pó e ferros fundidos. Vista geral de componentes sendo tratados em um forno de nitretação iônica
22 Endurecimento superficial CARBONITRETAÇÃO Variante de baixo custo do processo de nitretação gasosa em que ocorre a difusão simultânea de C e N para a superfície do metal. O gás admitido no forno consiste de misturas com diferentes proporções de amônia e gás natural ou metanol. O processo é realizado em aços aquecidos em temperaturas da ordem de 570 C. Os tempos de tratamento variam entre 1 h a 3 h. A profundidade de camada endurecida varia entre 0,07 e 0,2 mm As aplicações da carbonitretação são mais limitadas que os processos de cementação e/ou nitretação. Normalmente a carbonitretação é aplicada em componentes de baixa responsabilidade submetidos a situações de desgaste leves. Os exemplos típicos são componentes de eletrodomésticos (como lâminas, eixos, engrenagens etc.) Existem diversas variantes do processo de carbonitretação: Nitemper Processo Alnat-N Nitrocarbonetação negra Nitrocarbonetação austenítica Nitrocarbonetação via plasma Microestruturas obtidas na carbonitretação Referências bibliográficas 4- Heat Treater s Guide 2 nd editon ASM International 5- ASM Handbook vol 4 - Heat Treatment 9 th edition
23 Lista de exercícios tratamentos termoquímicos Endurecimento superficial Para a fabricação de um eixo rotativo de aço SAE 1050 é necessário a aplicação de um tratamento superficial. Os eixos foram temperados e revenidos a 450 C para atingir-se um limite de escoamento de no mínimo de 1000 MPa. Nesta aplicação, além da resistência mecânica, são exigidas elevadas resistências ao desgaste e à fadiga. O componente não é submetido ao impacto. A curva de revenimento para o aço SAE 1050 é apresentada abaixo: a) Qual o tratamento termoquímico mais indicado? b) Você faria alguma alteração no aço ou em seu tratamento original? 2- Um componente de aço SAE 1020 ( 50 mm) foi cementado durante 4h a 930 C para a obtenção de uma camada cementada de 1,2 mm e com teor de carbono de 0,8 %. a) É possível a realização da operação de têmpera diretamente da temperatura de cementação, isto é, sem resfriamento após a cementação? Justifique sua resposta. b) Especificar o ciclo térmico de têmpera mais indicado para esta peça (especificar o ciclo térmico completo). c) E se o aço foi substituído pelo SAE 8620, qual o ciclo de têmpera mais indicado. 3- Por que o potencial de C vigente nos processos de cementação é normalmente mantido entre 0,8 e 1,0%. Justifique sua resposta. 4- Apresente alternativas de aços e o tratamentos termoquímicos para um eixo comando de válvulas de um motor 16 válvulas? Nesta aplicação, além da resistência mecânica, são exigidas elevadas resistências ao desgaste e ao impacto. Especificar um ciclo térmico típico deste tratamento. 5- Um determinado lote de peças, fabricadas com o aço SAE 1020 cementado e temperado, apresentou dureza (medida após a têmpera) de 50 HRC. A dureza normalmente obtida é de 62 HRC. Pergunta-se: a)- Apresente duas hipóteses que possam justificar o ocorrido. (1,0 ponto) b)- Citar duas ações corretivas para produzir a microestrutura objetivada na camada.
24 Endurecimento superficial Sobre o tratamento termoquímico de nitretação: a)- Qual o teor de carbono típico dos aços passíveis de nitretação? b)- Qual a vantagem do emprego de aços da classe nitralloy? 7- Qual o tratamento termoquímico normalmente indicado para componentes de eletrodomésticos? a) Quais as razões que justificam a aplicação deste tratamento nestas aplicações? b) Especificar um ciclo térmico típico deste tratamento. 8- Um componente com 100 mm (4 pol.) de diâmetro usinado em aço SAE 1020 foi cementado durante 4 horas para a obtenção de uma camada com 1,2 mm e 0,8% de C. Sua microestrutura após a têmpera e revenimento deve ser constituída por martensita revenida na superfície (camada cementada) e uma mistura com, aproximadamente, 50% de martensita revenida e 50% de ferrita no núcleo. Com o auxílio do diagrama Fe-C abaixo, especificar os ciclos térmicos (temperaturas, tempos e meios de resfriamento) de têmpera e revenimento necessários para a obtenção da microestrutura especificada.
DIFICULDADES TÉCNICAS
A TÊMPERA SUPERFICIAL PRODUZ REGIÕES ENDURECIDAS NA SUPERFÍCIE DO COMPONENTE (DE MICROESTRUTURA MARTENSÍTICA) DE ELEVADA DUREZA E RESISTÊNCIA AO DESGASTE, SEM ALTERAR A MICROESTRUTURA DO NÚCLEO. VANTAGENS
Leia maisTratamentos Térmicos
Tratamentos Térmicos Têmpera superficial Modifica a superfície: alta dureza superficial e núcleo mole. Aplicação: engrenagens Pode ser «indutivo» ou «por chama» Tratamentos Térmicos Têmpera superficial
Leia maisMARTEMPERA. Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa. O resfriamento é temporariamente interrompido, criando um passo isotérmico
MARTEMPERA O resfriamento é temporariamente interrompido, criando um passo isotérmico rmico, no qual toda a peça atinga a mesma temperatura. A seguir o resfriamento é feito lentamente de forma que a martensita
Leia maisTratamentos Termoquímicos [9]
[9] Projeto mecânico resistência ao desgaste + tenacidade Visualização das tensões no contato mecânico entre engrenagens cilíndricas de dentes retos (efeito fotoelástico). formação de uma superfície dura
Leia maisTratamentos Termoquímicos [23]
[23] Projeto mecânico resistência ao desgaste + tenacidade Visualização das tensões no contato mecânico entre engrenagens cilíndricas i de dentes retos (efeito fotoelástico). formação de uma superfície
Leia maisCurvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy. Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes.
Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes. Efeito da seção da peça sobre a velocidade de resfriamento
Leia maisDepartamento de Engenharia Mecânica. Prof. Carlos Henrique Lauro
Departamento de Engenharia Mecânica Tipos de Tratamentos Térmicos Termoquímicos 2 Termoquímicos Os tratamentos termoquímicos têm por objetivo alterar as propriedades superficiais do aço. Adição de elementos
Leia maisTratamentos Térmicos 032905
Tratamentos Térmicos 032905 Prof. José Eduardo Spinelli Técnico: Rover Belo Instável Transformação Normal + Fe 3 C TÊMPERA Transição REVENIDO Programa Analítico 1) Fornos e atmosferas, medidas e controle
Leia maisTratamentos Termoquímicos
Tratamentos Termoquímicos Tratamento Termoquímicos Objetivos: adição (difusão) de C, N, B e outros na superfície dos metais (maioria aços). aumento da dureza superficial ( desgaste, fadiga ) e o núcleo
Leia maisOs tratamentos termoquímicos. micos
Os tratamentos termoquímicos micos Os tratamentos termoquímicos micos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio F Borges, Israel Lima e Vitor Alex Tratamentos Termoquímicos? micos? são os tratamentos que visam o
Leia maisBeneficiamento de Aços [21]
[21] Tratamentos para beneficiamento de aços: Têmpera: aumento de resistência i mecânica e dureza dos aços causado pela formação da martensita, um microconstituinte que usualmente apresenta um comportamento
Leia maisTratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker
Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 11, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS
TRATAMENTOS TÉRMICOS Definição Submeter um material a um ciclo de variações de temperatura conhecido (idealmente seria controlado), com o objetivo de se obter no material uma determinada microestrutura,
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como:
TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: - Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento; - Condições controladas de temperatura,
Leia maisTratamentos Térmicos Especiais [22]
[22] Martêmpera em Aços: visa interromper o resfriamento pa- ra uniformização da temperatura na peça, minimizando a for- mação de trincas e empenamentos após o processamento. Meios de resfriamento: banho
Leia maisAços Ferramenta. A.S.D Oliveira
Aços Ferramenta Classificação das ligas ferrosas Aços Ferros Fundidos Inoxidáveis Aços Ferramenta Aços ao C Aços Ferramenta Classe de aços de alta liga projetado para serem utilizados em ferramentas de
Leia maisEXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS
EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS 1. Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS.
TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. 1.Curvas de transformação contínua para os aços. as curvas ttt (tempo-temperatura-transformação) dos aços eram obtidas antigamente pelo método metalográfico. hoje em dia
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS
TRATAMENTOS TÉRMICOS Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 RECOZIMENTO Visa reduzir a dureza do aço, aumentar a usinabilidade, facilitar o trabalho a frio ou atingir a microestrutura ou as propriedades desejadas.
Leia maisAÇOS. Construção Mecânica
AÇOS Construção Mecânica SÃO CERCA DE 10.000 TONELADAS EM AÇOS E METAIS A PRONTA ENTREGA GGD 10 Composição Química C Mn Si Cr Al P S 0,17 0,24 0,18 0,23 0, 0,60 0,60 0,90 0, máx 0,15 0, ----- --- 0, 0,
Leia maisPMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA
PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA Aula-6 P1- dia 16/10 15:40-17:40 Tratamento Térmico e Superficial Processamento Relação Propriedades Slides retirados do texto complementar de autoria do Prof.
Leia maisPROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 METALURGIA DA SOLDAGEM A JUNTA SOLDADA Consiste: Metal de Solda, Zona Afetada pelo Calor (ZAC), Metal
Leia maisProjeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale
Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale Métodos de Endurecimento Superficial Encruamento por conformação mecânica a frio ( shot peening ou roletagem ); Têmpera superficial Tratamentos termoquímicos
Leia maisTRATAMENTOS SUPERFICIAIS TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS E TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS Aulas 14, 15 e 16 1 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS Dentes de engrenagem temperadas por indução 2 1 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS OBJETIVO Endurecimento superficial
Leia maisDIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT
DIAGRAMAS TTT Prof. Dr. Anael Krelling 1 MATERIAIS METÁLICOS Ampla gama de propriedades mecânicas Mecanismos de aumento de resistência Refino do tamanho de grão Formação de solução sólida Encruamento Outras
Leia maisNOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS.
NOÇÕES DE SOLDAGEM aula 2 soldabilidade Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann LIGAS NÃO FERROSAS Niquel Aluminio Titânio Cobre aço ao carbono aço C-Mn aço Cr-Mo aço inox AÇOS composição química processamento
Leia maisTubulações Industriais. Profª Karla Silva
Tubulações Industriais Profª Karla Silva Aula 1 Tubulações Industriais Tubos Materiais Processos de Fabricação Normalização Dimensional Meios de Ligação de Tubos Bibliografia Tubulações Industriais Definição:
Leia maisFigura 49 Dispositivo utilizado no ensaio Jominy e detalhe do corpo-de-prova (adaptado de Reed-Hill, 1991).
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS AÇOS SILVIO FRANCISCO BRUNATTO 81 2.3.3 TEMPERABILIDADE A temperabilidade de um aço pode ser entendida como a capacidade de endurecimento ou a capacidade que o aço possui de obter
Leia maisTECNOLOGIA DOS MATERIAIS
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 5: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem.
Leia maisProjeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale
Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale 1. Introdução teórica - composição química - do ferro ao aço https://www.facebook.com/quimica.com.br - do aço ao aço beneficiado http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6434
Leia maisO teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita. " Consequência
1 FERROS FUNDIDOS - FOFOS É uma liga de Fe-C-Si É considerada uma liga ternária devido a presença do Si Os teores de Si podem ser maiores que o do próprio C O Si influi muito nas propriedades dos fofos
Leia maisSistema Ferro - Carbono
Sistema Fe-C Sistema Ferro - Carbono Diagrama de equilíbrio Fe-C Ferro comercialmente puro - < 0,008% Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de C Ferro alfa dissolve
Leia maisAÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO
AÇO-CARBONO Aço é a liga ferro-carbono contendo geralmente 0,008% ate aproximadamente 2,11% de carbono. AÇO-LIGA Aço que contem outros elementos de liga ou apresenta os teores residuais acima dos que são
Leia maisMeios de Têmpera: Têmpera em água
Meios de Têmpera: Têmpera em água A água é o meio de têmpera mais antigo, mais barato e o mais empregado. O processo de têmpera em água é conduzido de diversas maneiras: por meio de imersão, jatos, imersão
Leia maisCATÁLOGO TÉCNICO Aços e Metais
CATÁLOGO TÉCNICO Aços e Metais A GGD Metals garante a qualidade do produto que você recebe! O maior e mais diversificado distribuidor de aços e metais da América Latina. Um Grupo nascido da fusão de três
Leia maisExistem diversas técnicas e procedimentos empregados visando o aumento das propriedades
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM INTRODUÇÃO: Existem
Leia maisO irmão do aço. Obtendo o ferro fundido
O irmão do aço Na segunda aula deste módulo, quando nós estudamos a classificação dos materiais, você aprendeu que eles são divididos em dois grupos: os materiais ferrosos e os materiais não-ferrosos.
Leia maisTRATAMENTOS EMPREGADOS EM MATERIAIS METÁLICOS
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br TRATAMENTOS EMPREGADOS EM 1 INTRODUÇÃO: Existem
Leia maisTECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos
Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido
Leia maisCiências dos Materiais
ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO ATE FACULDADE SANTO AGOSTINHO FSA DIREÇÃO DE ENSINO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO NUAPE Ciências dos Materiais Profª Esp. Priscylla Mesquita Por que Estudar a Difusão? Materiais
Leia maisCarboneto de Tungstênio
Carboneto de Tungstênio Revestimento altamente resistente à abrasão, erosão e desgaste por deslizamento em baixa temperatura. Não recomendável para ambientes corrosivos. Exaustores, eixos de bombas, roscas
Leia maisSEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta
SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Materiais e Vida da Ferramenta Materiais para Ferramenta Propriedades desejadas: Dureza a Quente Resistência ao desgaste Tenacidade Estabilidade química Evolução
Leia maisTRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS
TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS Prof. Dr. Anael Krelling 1 Temperatura CICLO DE TRATAMENTO TÉRMICO TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS Manutenção Resfriamento Aquecimento Tempo 2 AQUECIMENTO As variáveis
Leia maisCiências dos materiais- 232
1 Ciências dos materiais- 232 Aula 6 - Tratamentos Térmicos Quinta Quinzenal Semana par 26/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/ 6º Semestre 2015-1_CM_Aula06_TratTermico.pdf
Leia maisAÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS
AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. MSc: Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60%
Leia maisTEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale
TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,
Leia maisSeleção de Aços pela Temperabilidade
Seleção de AçosA pela Temperabilidade As informações básicas necessárias para especificar um aço pela sua temperabilidade incluem: a) a dureza no estado bruto de têmpera; b) a profundidade a partir da
Leia maisTRATAMENTO TÉRMICO PARTE 1
TRATAMENTO TÉRMICO PARTE 1 Definição: Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera
Leia maisTratamentos térmicos dos aços
Tratamentos térmicos dos aços Recozimento Aquecimento a Trec., seguido de arrefecimento lento Rec. relaxação de tensões Rec. esferoizidação Rec. completo Normalização Rec. após deformação plástica Têmpera
Leia maisTratamentos de Recozimento [20] Finalidade dos tratamentos de recozimento:
[20] Finalidade dos tratamentos de recozimento: eliminar i os efeitos da deformação plástica a frio eliminar os efeitos de tratamentos térmicos preliminares homogeneização da composição química alívio
Leia mais[8] Temperabilidade dos aços
[8] Temperabilidade dos aços Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. Tratamento Procedimento Microconstituintes Recozimento
Leia maisProjeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale
Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale Métodos de Endurecimento Superficial Encruamento por conformação mecânica a frio ( shot peening ou roletagem ); Têmpera superficial Tratamentos termoquímicos
Leia maisTratamentos Térmicos [7]
[7] Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. alívio de tensões controle da dureza e resistência mecânica usinabilidade
Leia maisGUIA PRÁTICO AÇOS E METAIS
GUIA PRÁTICO AÇOS E METAIS Ligas e suas aplicações Curvas de tratamento térmico Composição Química Similaridades Condições de fornecimento Tabelas de conversões Caderno especial de Alumínios www.metals.com.br
Leia maisAula 14: Tratamentos Termoquímicos e Desgaste
Aula 14: Tratamentos Termoquímicos e Desgaste Tipos de Tratamentos Termoquímicos: Os Principais tipos de tratamentos termoquímicos são: Cementação ( C ); Nitretação ( N ); Cianetação ( CN ); Carbonitretação
Leia maisESTAMPAGEM ESTAMPAGEM
ESTAMPAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 INTRODUÇÃO Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada,
Leia maisAVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J , SAE J E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS*
ISSN 1516-392X AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA DOS AÇOS SAE J403 1045, SAE J403 1075 E DIN100CrV2 APÓS TRATAMENTOS TÉRMICOS* Tiago Silva Costa 1 Luana Araújo Batista 1 Juliana Cristina de Paula 1 Kleolvane
Leia maislongitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.
13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA
Leia maisCiências dos materiais- 232
1 Ciências dos materiais- 232 Transformações de Fase em Metais e Microestruturas Quinta Quinzenal Semana par 05/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/
Leia maisAula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria.
- Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Pode ocorrer em sistemas nos quais existe uma transformação invariante, controlada por difusão, a qual pode
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência
Leia maisNitretação em banho de sal Durferrit TF 1 (BR) processo TENIFER. Dados relativos aos Sais e ao processo TENIFER
Nitretação em banho de sal Durferrit TF 1 (BR) processo TENIFER Generalidades O tratamento de nitretação (processo TENIFER) em banho de sais é uma rara opção para se obter peças e ferramentas com alta
Leia maisAula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos. CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Hemerson Dutra
Aula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem. A abundância dos
Leia maisDisciplina: Projeto de Ferramentais I
Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:
Leia maisTRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio
Leia mais3 Material e Procedimento Experimental
3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de
Leia maisLigas com Memória de Forma
Ligas com Memória de Forma SMA (Shape Memory Alloys): são ligas metálicas que recuperam deformações permanentes quando aquecidas acima de uma certa temperatura (efeito de memória de forma). Materiais:
Leia maisTemperabilidade. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale
Temperabilidade Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Efeito da composição da liga na temperabilidade Aumento de C Aumenta temperabilidade Aumento de elementos de liga
Leia maisFundamentos dos Processos de Usinagem. Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau
Fundamentos dos Processos de Usinagem Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Destribuição do tópico usinagem na disciplina PMR 2202 Aula 01 - Fundamentos da usinagem Aula 02 - Processos de Usinagem com
Leia maisFERROS FUNDIDOS. Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões
FERROS FUNDIDOS Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões Peças de geometria complicada Peças onde a deformação plástica é inadmissível FERROS
Leia maisFísica dos Materiais
Física dos Materiais 4300502 1º Semestre de 2016 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Luiz C. C. M. Nagamine E-mail: nagamine@if.usp.br Fone: 3091.6877 homepage: http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=10070
Leia maisDIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT
DIAGRAMAS TTT Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DIAGRAMAS DE TRANSFORMAÇÕES ISOTÉRMICAS (CURVAS TTT) Servem para indicar quanto tempo se deve ficar a determinada temperatura para atingir o grau de transformação
Leia maisEFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR
EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida
Leia maisPROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS 1 - HISTÓRICO: Os primeiros registros históricos sobre a existência de molas helicoidais, datam do século XVII e foram feitos por Robert Hooke em 1673, quando do estabelecimento
Leia maisSoldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia -
Soldagem por Alta Frequência Maire Portella Garcia - E-mail: mairegarcia@bol.com.br Freqüência: 450KHZ Profundidade por aquecimento: Somente poucos centésimos de milímetros condutividade térmica provoca
Leia maisAnálise do processo de transferência térmica na sinterização. Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos
Análise do processo de transferência térmica na sinterização Fornos utilizados para queima de produtos cerâmicos 16/11/16 Análise do processo de transferência térmica na sinterização Análise do processo
Leia maisMetalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono
Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono A partir do estudo deste texto você conhecerá as particularidades inerentes a diferentes tipos de aços: aços de médio carbono (para temperaturas
Leia maisTrabalho de solidificação. Soldagem. João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza
Trabalho de solidificação Soldagem João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza Introdução A soldagem é um processo de fabricação, do grupo dos processos de união, que visa o revestimento,
Leia maisAÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS
AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. Dr. Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60% -
Leia maisPAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA
PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA Prof. Setsuo Iwakiri UFPR INTRODUÇÃO HISTÓRICO > 1914: Primeira fábrica > painéis fibras isolantes > processo úmido 1930: Primeira fábrica > painéis fibras duras > processo
Leia maisAços de alta liga resistentes a corrosão II
Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga ao cromo ferríticos normalmente contêm 13% ou 17% de cromo e nenhum ou somente baixo teor de níquel. A figura da esquerda apresenta uma parte
Leia mais- Composição Química. - Tamanho de Grão Austenítico. - Homogeneidade da Austenita. TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS.
TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS. 1.CURVAS DE TRANSFORMAÇÃO CONTÍNUA PARA OS AÇOS. As curvas TTT (tempo-temperaturatransformação) dos aços eram obtidas antigamente pelo método metalográfico. Hoje em dia elas
Leia maisCinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC
Cinética das transformações de fase Curvas TTT e TRC Diagramas de fase não incluem o fator tempo mas as transformações de fase são dependentes do tempo (Fenômenos de difusão estão envolvidos) O tempo necessário
Leia maisFerro Fundido. A.S.D Oliveira
Ferro Fundido Ferros fundidos Ligas ferrosas contendo 2.1%-4% C e 1%-3% Si - composição torna-os excelentes para fundição - a fabricação de ferros fundidos é várias vezes superior a de qualquer outro metal
Leia maisPrincipais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais)
Aços Ligas Aços ligas A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos: Aumentar a resistência mecânica e dureza. Conferir resistência
Leia mais- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval.
Aço -Histórico - Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. - Conversor Bessemer Fonte Infomet Processamento
Leia maisMetalurgia do Pó. Introdução
Metalurgia do Pó Introdução Peças automotivas e filtros Metal Duro (Cermets) Aplicações Esquema geral do processo Métodos Químicos de produção de pós Redução de óxidos Ex.: Fe3O4 Precipitação a partir
Leia maisFaculdade SENAI de Tecnologia Nadir Dias de Figueiredo Pós Graduação Latu Sensu Inspeção e Automação em Soldagem
Disciplina: Metalurgia da Soldagem, módulo 3 Prof Dr.: Luiz Gimenes Aluno: Gilberto Tadayuki Nakamura Data: 04 / agosto / 2012 1-Objetivo Elaboração de uma EPS conforme dados abaixo: - Soldagem de Topo
Leia maisPARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL
PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS ENTALHES Concentradores de Tensão - Entalhe é um contorno geométrico a interromper o fluxo de forças pela peça. - Furos, ranhuras, chanfros, etc, resultam
Leia maisR2200P. Fluidos Dielétricos
Fluidos Dielétricos Guia para Reparo de Transformadores com Fluido Envirotemp FR3 Informação de Referência R2200P IMPORTANTE: Este guia de referência aplica-se a reparo de transformadores em geral e não
Leia maisAula Teórica 21. Materiais em Engenharia. Metais ferrosos. Arlindo Silva Ano Lectivo 2011/2012
Aula Teórica 21 Metais ferrosos Arlindo Silva Ano Lectivo 2011/2012 As imagens constantes nestas transparências foram retiradas maioritariamente da bibliografia recomendada MATERIAIS METÁLICOS FERROSOS
Leia maisProfa. Dra. Lauralice Canale
Profa. Dra. Lauralice Canale A1: Temperatura de equilíbrio de início de austenitização A3: Temperatura de equilíbrio de fim de austenitização Estrutura da perlita Perlita (0.8% C em média) Cementita
Leia maisTratamento térmico. A.S.D Oliveira
Tratamento térmico Porque fazer Tratamentos Térmicos? Modificação de propriedades sem alterar composição química, pela modificação da microestrutura Sites de interesse: www.infomet.com.br www.cimm.com.br
Leia maisCesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa TRATAMENTOS TÉRMICOS T CONTROLE DA MICROESTRUTURA. Finalidade:
TRATAMENTOS TÉRMICOS T E CONTROLE DA MICROESTRUTURA Finalidade: Alterar as microestruturas e como consequência as propriedades mecânicas das ligas metálicas 1 OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS TÉRMICOST - Remoção
Leia maisTrincas a Frio. Fissuração pelo Hidrogênio. Mecanismo de Formação. Trincas a Frio. Mecanismo de Formação Trincas a Frio
Fissuração pelo Hidrogênio Trincas a Frio Trincas a Frio Mecanismo de Formação Ocorre devido a ação simultânea de 4 fatores: H2 dissolvido no metal fundido. Tensões associadas à soldagem. Microestrutura
Leia maisProcessos de corte. Figura 2. Corte via plasma e maçarico.
Processos de corte Mecânicos: corte por cisalhamento através de guilhotinas, tesouras ou similares e por remoção de cavacos através de serras ou usinagem. Figura 1. Guilhotina, serra automática e corte
Leia maisEfeito dos elementos de liga nos aços
Efeito dos elementos de liga nos aços PMT-2402 Metalografia de Tratamentos Térmicos André Paulo Tschiptschin Amilton Sinatora Hélio Goldenstein Efeito dos elementos de liga nas transformações de fase no
Leia maisMATERIAIS METÁLICOS AULA 4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I E (TEC 156) MATERIAIS METÁLICOS AULA 4 Profª. Cintia Maria Ariani Fontes 1 METAIS
Leia maisTEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale
TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,
Leia maisFABRICAÇÃO MECÂNICA. Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição. Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos)
2010 FABRICAÇÃO MECÂNICA Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos) Prof. Alexander 1/1/2010 1 - INTRODUÇÃO 2 3 2 -
Leia mais