Ficha de Avaliação do Programa

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1 Período de : 2007 a 2009 Etapa: Trienal 2010 Área de : 29 - ARQUITETURA E URBANISMO IES: UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa: P8 - DESIGN E EXPRESSAO GRÁFICA Modalidade: Acadêmico Curso DESIGN E EXPRESSAO GRÁFICA Nível Ano Início Mestrado 2007 Dados Disponíveis na Coleta de Dados Curso Nível Ano Ano Ano DESIGN E EXPRESSAO GRÁFICA Mestrado PROPOSTA DO PROGRAMA 1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área Infra-estrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão O objetivo do programa é a formação de docentes/pesquisadores visando contribuir para desenvolvimento e crescimento social e tecnológico da região Sul do país. Considerando a amplitude do campo do design, foi considerado o recorte dado pelo Design gráfico como especialização. Neste âmbito são indicadas duas linhas de pesquisa, que são Gestão estratégica em design gráfico e Acessibilidade em ambientes hipermídia, e estão associadas ao objetivo e ao caráter geral do Design gráfico como especialização. Apesar do objetivo explicitado quanto à contribuição para o desenvolvimento e crescimento tecnológico da região Sul, não se encontram indícios das especificidades dessa região nem nos nomes das disciplinas nem nos nomes das pesquisas (o que, evidentemente, não impede que a atuação em geral própria do design não vá contribuir para este desenvolvimento). As disciplinas são coerentes com as linhas, e oferecidas com regularidade e flexibilidade. Das 27 disciplinas cadastradas, em 2007 foram oferecidas 4 disciplinas, em disciplinas, e em 2009 não há indicação de disciplinas oferecidas. O programa possui recursos de informática exclusivos e laboratórios especializados que atendem às necessidades específicas de algumas disciplinas. Em relação à biblioteca é indicado um acervo de títulos na área de design, com recomendações de aquisição de títulos pelo programa. Não foi mencionado um processo sistematizado de auto-avaliação, embora o programa identifique e cite pontos a serem revistos. CORPO DOCENTE 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa. Página 1 de 6

2 2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do programa 2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do programa Contribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação Dos 13 docentes do Programa, 10 são permanentes. Observa-se que a titulação dos mesmos está assim distribuída: 8 em Engenharia de Produção; 2 em Ergonomia; 1 em Arquitetura e Urbanismo; 1 em Comunicação Visual; 1 em Matemática Aplicada. Considerando a Área de Concentração e as linhas de pesquisa em Gestão Estratégica do Design Gráfico e Hipermídia aplicada ao Design Gráfico, verifica-se que há grande concentração de titulações na Engenharia de Produção (oito docentes). Professores do Programa ministraram cursos, além de proferirem palestras em eventos acadêmicos. Fizeram, também, parte do conselho consultivo e editorial de revistas de pós-graduação e de periódicos nacionais, além de participarem como pareceristas ad hoc em órgãos de fomento. No triênio, os docentes do Programa têm participação em congressos, com publicação e apresentação de trabalhos de autoria única ou com alunos orientandos. Observa-se que no Coleta de 2009 apenas 4 docentes permanentes têm orientandos, totalizando 6 alunos. Poucos docentes permanentes apresentam financiamento de pesquisas no triênio. Verificou-se o registro somente do CNPq (bolsa). Observa-se um relativo equilíbrio na distribuição de 2 a 3 projetos de pesquisa para cada um docente. Um professor permanente e um colaborador não têm projeto vinculado. Observa-se que, em média no triênio, existe o oferecimento de duas disciplinas na graduação e de uma disciplina na pósgraduação por docente, por ano. Ao longo do ano de 2008 o Programa pode experimentar uma aproximação produtiva com o Curso de Bacharelado em Design. No ano de 2009 este caminho de aproximação foi incentivado, valendo-se dos expedientes promovidos no contexto de Bolsas REUNI e, em especial, da política da Pró-reitoria de Pós-graduação da UFSC em priorizar as ofertas de Bolsas. O Programa reforçou a sua política a promoção de palestras abertas aos alunos da UFSC. Como estratégia, convida cada um dos Membros externos das Bancas Avaliadoras das Dissertações elaboradas pelo seus mestrandos, a proferirem Palestra sobre o seu trabalho de pesquisa ou mesmo o seu histórico na área de interesse para que tanto os alunos de Graduação como os de Pósgraduação possam ter a oportunidade de conhecer resultados de projetos, em diversas aplicações distintas, e reconhecerem o cenário de oportunidades associadas à área do Design. O resultado desta ação é percebido pela participação de alunos de Graduação e Pós-graduação em Núcleos de Pesquisa, Bancas de Trabalhos de Conclusão de Cursos de Graduação, orientações isoladas em apoio às atividades de uma disciplina, por exemplo. Alunos de Graduação e de Pós-graduação participam regularmente de grupos de pesquisa de professores do Programa. APRECIAÇÃO FINAL Os professores do Programa ministraram cursos e workshops, proferiram palestras em eventos acadêmicos brasileiros e internacionais da área de Design. Fizeram, também, parte do conselho consultivo e editorial de revistas de pós-graduação e de periódicos nacionais, além de participarem como pareceristas ad hoc em órgãos de fomento. Alguns docentes do Programa participaram em projetos conveniados. Observa-se que no Coleta de 2009 apenas 4 docentes permanentes têm orientandos, totalizando 6 alunos. No triênio avaliado, observa-se que a oferecimento de 1 ½ disciplina por ano, por docente, ressaltando que essa indicação corresponde aos anos de 2007 e 2008, uma vez que a tabela Indicadores de corpo docente atuação referente ao ano de 2009, veio ZERADA. Existiu clara integração do Programa com a graduação. No ano de 2007, existiam 11 alunos em orientação; estes trabalhos estavam sendo orientandos por 10 docentes permanentes. Existiam 06 projetos de pesquisa em andamento e 02 concluídos. Os projetos de Página 2 de 6

3 pesquisa contaram com 01 modalidade de auxílio do CNPq. No ano de 2008, existiam 14 alunos em orientação com 13 dissertações defendidas; estes trabalhos estavam sendo orientandos por 10 docentes permanentes. Existiam 12 projetos de pesquisa em andamento e 04 concluídos. Os projetos de pesquisa contaram com 02 auxílios do CNPq. No ano de 2009, existiam 06 alunos em orientação com 04 dissertações defendidas; estes trabalhos estavam sendo orientandos por 10 docentes permanentes. Existiam 16 projetos de pesquisa em andamento. Os projetos de pesquisa contaram com 02 auxílios do CNPq. A Comissão de indica visita ao Programa. CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 3.1. Quantidade de teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação aos docentes do programa Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados Envolvimento do corpo discente com o ensino de graduação A proporção de dissertações defendidas por número médio de discentes e a proporção de dissertações defendidas por número de docentes do corpo permanente no triênio foram superiores a 81%, tendo obtido uma avaliação considerada como muito bom no iten 3.1. Já a proporção entre o número de orientandos e o número de orientadores do programa e a distribuição dos orientandos entre os orientadores do programa foi de 65 %, considerado muito bom. Em relação aos números relativos a Qualidade das Dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação na produção científica do programa, a avaliação considerou como muito bom os resultados do triênio, tendo sido superior a 40%. O tempo médio de titulação de mestres é de 20,4 meses compatível, portanto com o recomendado de um máximo de 30 meses para a defesa. O percentual de bolsistas titulados foi de 100% no triênio, considerado muito bom. Igualmente muito bom foi o envolvimento do corpo discente com o ensino de pós-graduação (estágio docência) num percentual acima de 20% em relação ao corpo discente do programa. PRODUÇÃO INTELECTUAL 4.1. Publicações qualificadas do Programa por docente permanente Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes Produção Artística e outras produções culturais relevantes Não Aplicável Com base nos dados disponíveis, a comissão entende que este programa tem em geral uma produção Página 3 de 6

4 bibliográfica compatível com o conceito. Demonstra um esforço de publicação em diferentes veículos e eventos e apresenta uma boa distribuição na participação dos docentes permanentes na produção de trabalhos completos em eventos. Contudo apresenta fortes deficiencias em outros aspectos. Especificamente com relação ao item 4.1, os dados evidenciaram que o programa teve excelente produção em anais de eventos, distribuídos majoritariamente entre os estratos A1 e B1 (cerca de 74%). Entretanto, pelos critérios adotados pela área, essa produção expressiva não compensou a desempenho observado na publicação em periódicos. Tanto em termos quantitativos como qualitativos, o comportamento nesse tipo de produção está em patamar expressivamente mais baixo (estratos B4 a B5). Na medida em o programa não enviou a sua produção em livros para a classificação, não foi possível compensar essa deficiência com outro tipo de produção qualificada, resultando em conceito para esse item. A distribuição de publicações entre os docentes foi avaliada com o conceito, a partir dos critérios atuais da área. Mesmo assim, cabe observar a existência de docentes com produção muito baixa. A produção técnica atingiu patamar compatível com o conceito, considerando os critérios quantitativos da área. INSERÇÃO SOCIAL 5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação O Programa de Pós-graduação em Design e Expressão Gráfica da Universidade Federal de Santa Catarina (PósDesign.UFSC) foi instituído sob a motivação de construir e promover a divulgação do conhecimento e da pesquisa na área de design, especificamente na área de gestão e hipermídia, suas duas linhas de pesquisa, para contribuir no desenvolvimento e crescimento social e tecnológico na região sul do país, atendendo ao aumento crescente no elenco de demandas na área de Design. O Programa, além da formação de docentes de cursos de graduação e profissionais da área, elabora e produz materiais didáticos impressos e digitais, além de promover palestras para alunos da graduação e da pós-graduação. De uma maneira geral, docentes do Programa participaram durante o triênio de organização de eventos, além da trabalharem em comitês técnicos e científicos como consultores e avaliadores. Parte das dissertações e teses desenvolvidas têm em sua estrutura a preocupação e oferecimento de ações que promovem o desenvolvimento de tecnologias, como por exemplo, "A prática sistêmica do Design em comunidades tradicionais locais como forma de promoção de inovação social: caso Guarda do Embaú", dentre outras. Em 2009 foram amadurecidas as parcerias com programas situados geograficamente próximos as sede do Programa, a saber: Pós-graduação em Design- UFRGS e UFPR. Com a UFRGS há a proposta de um programa de Doutoramento associando as competências comuns para estabelecer um pólo de referência em se tratando de Design no Brasil. Com a UFPR as ações de cooperação se concentraram em participações em Bancas de Concurso para Docentes e de Mestrado. Como conseqüência da sua política de exigir a presença de membro externo nas Bancas de Mestrado, o Programa pode receber também professores da ESDI, UEL, UNISUL e pesquisadores da Epagri, além de professores da própria UFSC mas com vínculo em outros programas de pós-graduação. O Programa vem participando da aproximação dos projetos do Governo do Estado de Santa Catarina com o plano de expansão da UFSC. Encontra-se em processo de formalização e operacionalização de intercâmbios interinstitucionais, sejam estes em nível nacional ou internacional. Como exemplo com a Universidad Politecnica de Valencia (Espanha), Universidade do Minho (Portugal) e Escola Superior de Disenny (Espanha); bem como Instituições nacionais de Ensino Superior e ainda outros Centros de Pesquisa. O Programa mantém, ainda, uma interação direta com o Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, ao nível de mestrado e doutorado, na linha de TV Digital, onde Professores do seu quadro ofertam disciplinas específicas na área de hipermídia, semiótica e de gestão de Página 4 de 6

5 projetos. O Programa mantém página na WEB ( O banco de teses e dissertações não se encontra disponível em atendimento à Portaria CAPES 13/2006, APRECIAÇÃO FINAL Esforços no sentido de dar visibilidade ao Programa têm sido empreendidos por intermédio de parcerias com outras instituições nacionais e internacionais. A participação de docentes na organização de eventos científicos conjuntos com outros programas foi observada. Tradicionalmente os professores da pós-graduação oferecem seminários e palestras que são abertos a todo corpo discente da instituição, iniciativa de ótimo impacto para alunos e professores do Programa e da IES. Em termos de convênios, existem vários direcionados a ações nacionais, além de alguns pouco no âmbito internacional. O Programa mantém página na WEB e não atende a Portaria CAPES 13/2006. O Programa contava no final do triênio com 18 dissertações defendidas. Qualidade dos Dados Quesitos PROPOSTA DO PROGRAMA CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO INTELECTUAL INSERÇÃO SOCIAL Qualidade Comentário Observou-se que, de uma maneira geral em todos os Programas, os documentos de Coleta de 2007, 2008 e 2009 apresentaram vários problemas de preenchimento, principalmente no que se refere a produção bibliográfica, técnica e artística. Foram observadas referências incompletas, repetidas e mal classificadas. Em algumas tabelas houve inconsistência no que se refere a um mesmo dado, apresentando diferenças significativas entre eles. A Comissão de recomenda aos Programas que envidem esforços no sentido de conferir exaustivamente seus Coletas, concorrendo para que a avaliação Programas possa ser realizada com eficiência. Conceito/Nota CA Quesitos Comissão PROPOSTA DO PROGRAMA 0.00 CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO INTELECTUAL INSERÇÃO SOCIAL Data Chancela: 03/09/2010 Conceito Nota Observam-se alguns problemas relacionados aos docentes e aos projetos de pesquisa. No Coleta de 2009 apenas 4 docentes permanentes tinham orientandos, totalizando 6 alunos. Poucos docentes permanentes apresentaram financiamento de pesquisas no triênio. Verificou-se o registro somente do CNPq (bolsa). Um professor permanente e um colaborador não têm projeto vinculado. No triênio avaliado, observa-se o oferecimento de 1 ½ disciplina por ano, por docente, ressaltando que essa indicação corresponde aos anos de 2007 e 2008, uma vez que a tabela Indicadores de corpo docente atuação referente ao ano de 2009, veio ZERADA. 3 Página 5 de 6

6 Complementos Apreciações ou sugestões complementares sobre a situação ou desempenho do programa. Recomendações da Comissão ao Programa. A CAPES deve promover visita de consultores ao Programa? Sim Justificativa da recomendação de visita ao programa. Observam-se alguns problemas relacionados aos docentes e aos projetos de pesquisa. No Coleta de 2009 apenas 4 docentes permanentes tinham orientandos, totalizando 6 alunos. Poucos docentes permanentes apresentaram financiamento de pesquisas no triênio. Verificou-se o registro somente do CNPq (bolsa). Um professor permanente e um colaborador não têm projeto vinculado. No triênio avaliado, observa-se o oferecimento de 1 ½ disciplina por ano, por docente, ressaltando que essa indicação corresponde aos anos de 2007 e 2008, uma vez que a tabela Indicadores de corpo docente atuação referente ao ano de 2009, veio ZERADA A Comissão recomenda mudança de área de avaliação? Não Área Indicada: Justificativa da recomendação de mudança de área de avaliação do programa (em caso afirmativo) Nota CTC-ES Data Chancela: 09/09/2010 Nota CTC-ES: 3 Comissão Responsável pela : Sigla IES BENAMY TURKIENICZ UFRGS Coordenador(a) da Área JÚLIO CARLOS DE SOUZA VAN DER LINDEN UFRGS Coordenador(a) Adjunto(a) da Área CARLOS EDUARDO DIAS COMAS UFRGS Consultor(a) DORIS CATHARINE CORNELIE KNATZ KOWALTOWSKI UNICAMP Consultor(a) JOSÉ CARLOS PLÁCIDO DA SILVA UNESP/BAU Consultor(a) LEONARDO SALAZAR BITTENCOURT UFAL Consultor(a) LUIZ MANUEL DO EIRADO AMORIM UFPE Consultor(a) MAISA FERNANDES DUTRA VELOSO UFRN Consultor(a) RENATO LUIZ SOBRAL ANELLI USP/SC Consultor(a) RITA MARIA DE SOUZA COUTO PUC-RIO Consultor(a) SERGIO ROBERTO LEUSIN DE AMORIM UFF Consultor(a) SHEILA WALBE ORNSTEIN USP Consultor(a) SILKE KAPP UFMG Consultor(a) VIRGINIA PEREIRA CAVALCANTI UFPE Consultor(a) WASHINGTON DIAS LESSA UERJ Consultor(a) Página 6 de 6