UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM HIPERATIVIDADE: TRANSTORNO OU INDISCIPLINA? Por: MARCELA ADRIEN Orientador Prof. (a) DEYSE SERRA Rio de Janeiro 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM HIPERATIVIDADE: TRANSTORNO OU INDISCIPLINA? Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional Por: Marcela Adrien Rio de Janeiro 2011

3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, Meus familiares, Professores e Colegas pela caminhada solidária.

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus familiares.

5 EPIGRAFE Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Porém, há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis. Bertolt Brecht

6 RESUMO O presente trabalho teve como principal objetivo, apresentar os principais sintomas e comportamentos das crianças que possuem o transtorno para que no futuro não ocorra esta confusão e identificar as características do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Para a realização desse trabalho foi feito uma revisão bibliográfica, que se fundamentou em autores que dedicam-se ao estudo do tema: Rohde & Benzik (1999), Russel (2002) e outros. E para facilitar o processo da mesma, foi, então, dividida em três capítulos, nos quais, no primeiro, nos descreve sobre conceito de indisciplina; no segundo, tratou-se sobre o conceito de TDAH; o terceiro trata-se orientações psicopedagógicas e tratamento de TDAH e finalmente às considerações finais. Pode-se concluir que as indisciplinas vão ao confronto com as características do TDHA ou são muito semelhantes, portanto é de suma importante que toda a sociedade saiba distingui-las. PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia, Déficit de Atenção e Hiperatividade.

7 METODOLOGIA O estudo realizado foi do tipo bibliográfico dedutivo qualitativo, pesquisa que visa à solução de problemas utilizando-se de conhecimentos disponíveis em livros ou obras do mesmo gênero. Os dados contidos nesta pesquisa foram obtidos a partir de livros, revistas, internet, pesquisas, e materiais de cursos. Baseada nos seguintes autores: Rohde & Benzik (1999), Russel (2002) e outros. Realizou-se uma revisão bibliográfica referente ao tema, os dados de maior relevância foram sintetizados e, posteriormente, foi feita uma análise crítica das informações obtidas.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - INDISCIPLINA 10 CAPÍTULO II - TDAH 13 CAPÍTULO III ORIENTAÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E TRATAMENTO DO TDAH 19 CONCLUSÃO 47 BIBLIOGRAFIA CITADA 52 ÍNDICE 59 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

9 INTRODUÇÃO A criança tem um comportamento que está ligado a fatores ambientais e independentes a sua vontade. As características individuais (modo de agir, de pensar, de sentir, valores, conhecimentos, visão de mundo, etc.) dependem da interação do ser humano com o meio e atribui especial importância ao fator humano presente no ambiente. (REGO, 1999, p. 57). Assim como a sua cultura, comportamento, necessidades e expectativas são influenciadas por todos com que convivem. Neste contexto, a falta de comportamento de uma criança é visto como indisciplina. E ainda que a indisciplina das crianças seja assunto polêmico e discutido na atualidade (GARCIA, 1999), vale-se dizer que o tema merece atenção e trato. De um lado a indisciplina pode ser vista como o não seguimento a regras e a preceitos (MARTINS, 2005; CAMACHO, 2000; DEBARBIEUX, 2001). De outro pode ser vista como uma forma de linguagem e de comunicação dos sentimentos de insatisfação com o ambiente ou com algum de seus agentes (GARCIA, 1999). E de outro ainda pode ser vista como uma consequência de uma doença neurobiológica chamada de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) (DINIZ NETO; SENA, 2007). Neste sentido, e partindo-se das premissas de que é importante a identificação precoce do TDAH em uma criança (NIELSEN, 1999). Que tal identificação está relacionada à observação da criança por parte da família, da escola e do médico responsável (DINIZ NETO; SENA, 2007). Portanto, para então restringir-se a investigação sobre a seguinte problemática: Como o Psicopedagogo pode ajuda a diagnosticar se a criança possui hiperatividade ou somente indisciplina? Esta pesquisa acontece porque frequentemente a hiperatividade é confundida com falta de educação e cabe ao psicopedagogo saber distingui-la, para quando a criança possuir o transtorno possa se tratado rapidamente, para que no futuro não se torne um adulto com problema no seu desempenho profissional, afetivo e familiar.

10 09 Quando Psicopedagogo tem o conhecimento sobre transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Ele consegue utiliza-se de recursos pedagógicos para diminuir assim as tensões entre os atores desse processo. Deste modo, o objetivo geral deste estudo é apresentar os principais sintomas e comportamentos das crianças que possuem o transtorno para que no futuro não ocorra esta confusão. E seu objetivo específico é identificar as características do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Esta monografia é um estudo dedutivo qualitativo, a respeito do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, elaborado a partir de uma revisão bibliográfica, com base em livros, artigos científicos e bases de dados. A seleção dos materiais utilizados ocorreu com base nos seguintes autores: Rohde & Benzik (1999), Russel (2002) e entre outros.

11 CAPÍTULO I INDISCIPLINA 1.1- Conceito Falar de indisciplina é falar de um dos problemas importantes, relevante, polêmicos e discutidos da educação brasileira na atualidade (AMADO, 2001). O entendimento da indisciplina é complexo, e está diretamente relacionado à quebra de regras, desordem, falta de seguimento a preceitos (FERREIRA, 1986), ou manifestações de insatisfações a estímulos externos (REGO, 1996). De forma como um todo, pode ser vista como uma forma de comunicação ou até mesmo de linguagem das crianças (GARCIA, 1999). Como uma negação de qualquer coisa seja essa coisa norma ou padrão socialmente aceito ou regra arbitrariamente imposta (MAGALHÃES, 1989:40); como um ato de alguém que se rebela, que não se submete, não concorda e não fica passivo perante aos preceitos estabelecidos (ROSA et. al, 2007: 3); ou ainda como uma forma de desafiar os padrões vigentes, se opor à tirania muitas vezes presente no cotidiano escolar (REGO, 1996:85). A identificação da indisciplina nas crianças é complexa, e depende do contexto onde estão inseridas. Pode ter origem em um descontentamento da criança com o meio (GARCIA, 2008), ou até mesmo num desconhecimento de normas (LA TAILLE, 1996). Há também que ressaltar a questão da falta da construção adequada da moral da criança. Pode ser motivada ou não pelo professor (FRELLER, 2001), o qual não deve considerar que seus alunos têm comportamento indisciplinado se estes comportamentos são motivados por si próprios. Neste caso ocorre porque os professores acabam desmotivando os alunos e, então, estes acabam tendo comportamentos reativos (VASCONCELLOS, 1994). Assim, é preciso saber ouvir e compreender a mensagem que se esconde por trás do comportamento manifesta indisciplina (ROSENBERG apud VASCONCELLOS, 1994:50). Os alunos podem pensar e dizer que o Professor fica mais preocupado com a imagem dele diante do colégio, que com a responsabilidade de educar o aluno. (VASCONCELLOS, 1994:79) e então comportamentos de

12 11 indisciplina como brigas, discussões, bagunças, falar alto, imitar animais (FRELLER, 2001) passam a ser encarados por eles como reativos e normais. Por outro lado, a indisciplina pode ser vista como uma falha na formação moral da criança. A criança tem na família a primeira fonte de educação, e aprende com ela através de imitações. Fica evidente, desta forma, que antes da à criança se apropriar de um conhecimento, de um conteúdo, de um conceito, eles são apropriados segundo uma determinada forma que lhe é passada por outra pessoa. Isto é, o primeiro passo do ensino e da aprendizagem é a imitação. (GASPARIN, 2002:88). O que leva a crer que se tiverem bons exemplos (relacionados à moral e ética), assim deve aprender. Já se tiverem exemplos de uma família desestruturada, prejuízos morais e comportamentais devem acontecer. Na atualidade, e por questões sócio-econômicas, nota-se normal que pais e mães trabalhem fora de casa e tenham cada vez menos contato com seus filhos. Esses acabam ficando cada vez mais tempo sob a atenção de terceiros, e então criam maior independência (COOPER & LEWIS, 2000) e, no tempo reduzido que tem de contato com seus pais (geralmente à noite), acabam encontrando-os em estado de estresse, agitação e irritação motivada pelo dia de trabalho. Segundo Shinyashiki (1992:16), atualmente, muitas pessoas dizem que os filhos são importantes, que os amam muito e se sacrificam para proporcionar a eles o que há de melhor em educação, uma vida confortável e segurança econômica para o futuro. O autor nos relata que, são pessoas que chegam à casa irritada depois do trabalho, com precária disponibilidade para passar bons momentos com a família. São pessoas que dão conforto, bens materiais e uma série de coisas boas a seus filhos, mas são presentes embrulhados em angústia. Impulsivamente acabam absorvendo estes maus exemplos e, desta forma, assim começam a agir. Tornam-se crianças com comportamento anormal a sua idade, visto que estão a imitar comportamentos de adultos, e tornam-se então rotuladas de indisciplinadas. Consequentimente, percebe-se nas crianças os reflexos dos maus exemplos dos pais, indisciplina. Em casa começam a ter um comportamento individual agressivo, irritadiço, agitado, impulsivo, de mau humor, birrento, de

13 12 reclamações e de não obediência, ou ainda gritam, fazem bagunças, promovem agressões físicas e verbais aos familiares ou ainda ficam empurrando ou xingando os mesmos. Na escola simplesmente propagam os maus exemplos aos colegas, pois é consensual entre os professores que os alunos são na escola o que trazem de casa (PAPPA, 2004). Como já foi abordada anteriormente a indisciplina e a má educação andam juntas. Severino (1996:56). Se a indisciplina é na escola, deve-se analisar a quantidade de alunos indisciplinados. Se a classe toda tem bom comportamento e somente alguns alunos desobedecem, deve-se verificar o que ocorre com eles, poderá ser desde má educação até algum transtorno. Antes de diagnosticar a indisciplina como "TDAH", é necessário que o Psicopedagogo e educador saibam sobre este transtorno, para tanto o segundo capitulo nos descreve sobre ele.

14 CAPÍTULO II TDAH 2.1- Conceitos DDA- Distúrbio de Déficit de Atenção O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Esta parte do cérebro que é (...) responsável pelo comportamento e pelo controle de certos comportamentos tais como: atenção, capacidade de controlar impulsos, capacidade de filtrar as coisas que não interessam para aquilo que se está fazendo no momento, sejam elas externas (distratores do ambiente) ou internas (pensamentos), capacidade de controlar o grau de movimentação corporal, capacidade de se estimular sozinho para fazer as coisas, capacidade de controlar as emoções e não permitir que elas interfiram muito no que está fazendo entre outra. (TEIXEIRA, 2008:22). Portanto, pessoas que sofrem de DDA demonstram muitos sintomas como: fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento. O DDA pode ou não apresentar hiperatividade. Em 1994, o termo oficialmente adotado pela Associação Americana de Psiquiatria foi o de Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade, significando a barra inclinada que o problema pode ocorrer com ou sem o componente de hiperatividade, outrora considerado o sintoma mais importante e definidor do quadro. O Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade é considerado o distúrbio infantil mais comum e é tido como a principal causa de fracasso escolar. Segundo Patt (1991), a criança DDA é sempre candidata ao fracasso escolar, pois seu comportamento é turbulento e suas dificuldades de aprendizagem fogem à norma escolar e ao que é esperado de um bom-aluno.

15 14 O Transtorno de Déficit de Atenção segundo Sam Goldstein, (2006) é caracterizado por hiperatividade, impulsividade e/ou déficit de atenção, levando a repercussões acadêmicas e/ou sociais Hiperatividade A hiperatividade em si não é uma doença é, geralmente, um sintoma de algum distúrbio como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), alguns tipos de DDA 1 (Distúrbio de Déficit de Atenção) TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e outros distúrbios de aprendizagem ou comportamento. (NEVES, 2005:08) Razera (2001) enfatiza que a hiperatividade se caracteriza pela presença frequente das seguintes características: agitar as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira; abandonar sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado; correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado; pela dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer; estar frequentemente "a mil" ou muitas vezes agir como se estivesse "a todo o vapor"; e falar em demasia. No entanto, afirma Phelan (2005:23-24), a hiperatividade é um sintoma provável do TDAH, especialmente no caso de jovens pré-adolescentes. Hiperatividade significa inquietação motora excessiva e agressiva, não apenas espasmos de nervosismo. A hiperatividade é, muitas vezes, a expressão de uma disfunção orgânica, porque envolve diversas áreas do cérebro na determinação do quadro hiperativo. De fato, o estado psicológico pode, em certas ocasiões, ser o fator determinante da hiperatividade. É provavelmente que a maioria das crianças e adolescentes que apresentam a hiperatividade tenham associados ambos os fatores, isto é orgânico e psicológicos. Considera-se haver desequilíbrio neoroquímico cerebral, provocado pela produção insuficiente de neurotransmissores (dopamia, noradrenalina) em certas regiões do cérebro (região pariental posterior, sistema límbico, região frontal e sistema reticular assistente) que são responsáveis pelos estados de vigília, atenção 1 ADD (do inglês: Attention Déficit Disorder).

16 15 e pelo controle das emoções. Esta desorganização bioquímica leva às alterações neurofisiológicas que acarretam alterações do sono, comportamentos agressivos, impulsivos, depressivos e os distúrbios da atenção que podem estar associados no quadro da hiperatividade. Neves (2004:1), ressalta que a hiperatividade é um desvio comportamental, caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e de atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada. Portanto, isto incapacita o indivíduo para se manter quieto por um período de tempo necessário para que possa desenvolver as atividades comuns do seu dia-a-dia. Este padrão de comportamento se mostra incompatível com a organização do seu ambiente e com determinadas circunstâncias. Crianças e adolescentes hiperativos são frequentemente consideradas como pessoas inconvenientes. Estima-se que a hiperatividade na idade pré-escolar esteja na faixa dos 10% e na idade escolar em 4-5% das crianças. Não dispomos de dados a respeito da incidência no adolescente. No entanto, estamos notando um número cada vez maior de pacientes nesta faixa etária vindo ao consultório à procura de auxílio para resolver esta situação desconfortável. Há autores que referem a persistência da hiperatividade, na idade adulta, em torno de 20-30% dos pacientes eram na infância. O comportamento hiperativo do adulto, muitas vezes, é mascarado através de um esforço consideravelmente grande. São pessoas que estão todo o tempo a se movimentar, seja num cinema, numa conferência ou no ambiente familiar. Estas pessoas, provavelmente, devem fazer parte de uma população não tratada durante a infância e que, na época, foram consideradas como inquietas, bagunceiras, desajeitadas ou, em outras circunstâncias, como até mal educadas (GOLDSTEIN ; GOLDSTEIN, 1994: 36). De acordo com estudos recentes de GOLDSTEIN (2006), o TDAH é mais percebido em meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. Embora a hiperatividade se apresente de forma semelhante em ambos os sexos, devemos destacar que o componente agressivo é característica que se evidencia mais no sexo masculino. (TOPCZEWSKI. 1999:45).

17 Principais características e causas do TDHA O TDAH na maior parte das vezes se manifesta muito cedo na vida do portador, mas apenas mais tarde, com o início da vida escolar, é que os sintomas revelam-se de forma mais perceptível. (DINIZ NETO; SENA, 2007:20). Para os estudiosos Benczik e Rohde (1999:39), geralmente está relacionado a sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Segundos alguns autores renomados como: Diniz Neto e Sena (2007), Topczewski (1999), Campos (2003), Ribeiro (2006), Ferreira e Leite (2004), Estes sintomas manifestam se em crianças que apresentam as seguintes características: (a) falta de persistência nas atividades cognitivas, (b) falta de atenção, (c) falta de concentração, (d) estar no mundo da lua, (e) tendência de ficar mudando de atividades sem acabá-las, (f) agitação excessiva, (g) desorganização, (h) dispersão, (i) imprudência, (j) ficar remexendo as mãos e pés quando sentado, (k) não parar quieto, (l) responder perguntas antes de terem sido finalizadas, (m) intromissão descabida, (n) perder as coisas com facilidade. Ainda e para completar tais características os autores Spencer e Biederman (2007), relacionam a isto as perdas de habilidades sociais, problemas no sono, uso de drogas, tiques e prejuízos no desempenho escolar. Para Sam Goldstein (2006) o TDAH é classificado a partir de quatro formas: a) Forma Hiperativa/Impulsiva É caracterizada por pelo menos seis dos seguintes sintomas, em pelo menos dois ambientes diferentes: Dificuldade em permanecer sentada ou parada; Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas; Inquietação, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira; Age como se fosse movida a motor, elétrica ; Fala excessivamente; Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente; Responde a perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente; Interrompe frequentemente as conversas e atividades alheias; Dificuldade em esperar sua vez (fila, brincadeiras). b) Forma Desatenta A criança apresenta pelo menos seis das seguintes características: Dificuldade em manter a atenção; Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas; Distrai-se com facilidade, vive no mundo da lua ; Não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado; Parece não ouvir; Dificuldade em seguir instruções; Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço

18 17 mental prolongado; Dificuldade na organização; Frequentemente perde ou esquece objetos necessários para uma atividade; Esquece rápido o que aprende. c) Forma Combinada ou Mista É caracterizada quando a criança apresenta os dois conjuntos das formas hiperativa/impulsiva e desatenta. Existem ainda outros critérios que devem ser levados em conta, tais como: Persistência do comportamento há pelo menos seis meses; Início precoce (antes dos 7 anos); Os sintomas têm que ter repercussão na vida pessoal, social ou acadêmica; Tem que estar presente em pelo menos dois ambientes; Frequência e gravidade maiores em relação à outras crianças da mesma idade; Idade de 5 anos para diagnóstico. d) Tipo não específico A pessoa apresenta algumas características, mas em número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária. Além dos sintomas citados por Goldstein outros autores colocam: Choro inexplicável nos primeiros meses de cólicas. (ANDRADE, 1998); Maior risco de acidentes; Dificuldades de relacionamento com outras crianças (LEIBSON, 2001); Baixa auto-estima; Depressões frequentes; Caligrafia de difícil entendimento; e Mudanças rápidas de interesse (começa várias coisas e não termina) (SILVA, 2007). De acordo com Goldstein (2006), em diversos momentos do século XX e inicio do Século XXI, é um tema que se está estudado exaustivamente, ainda hoje não se conhecem as causas concretas que ocasionam esse problema. Em contra partida alguns autores apontam que a ocorrência ou as causas do TDAH está muitas vezes relacionada a problemas durante a gravidez e parto. As chances de uma criança sofrer de Déficit de Atenção/ hiperatividade é aumenta se a mãe fumar na gravidez. Médicos da Universidade de Harvard notaram que 22% dos pacientes estudados eram filhos de fumantes. (VEJA, 1996:18). Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção/Hiperatividade. Causas ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação também já foram apontadas. Muitos autores ligam o TDAH ao consumo de alguns alimentos durante a gestação e também o contato de gestantes com alguns produtos químicos como ceras, desinfetantes, detergentes, removedores que poderiam causar danos ao feto,

19 18 porém nada foi comprovado. Hipóteses místicas também já foram apontadas não possuindo, porém, nenhum fundamento científico. A incidência é maior em meninos, chegando a 80% dos casos, do que em meninas, e por esse motivo pode estar relacionado ao hormônio masculino, a testosterona. Em alguns casos, meninas com TDAH apresentam gestos masculinos e fala grossa como consequência de um aumento nessa taxa de hormônio. Chega a atingir de 3 a 5% da população escolar infantil, provocando baixo rendimento escolar, baixa auto-estima e dificultando os relacionamentos entre os colegas (SMITH; STRICK, 2001). Por ser um transtorno que não tem cura, mas pode ser controlada desde a infância, e o problema atenua-se na adolescência, e quando isso não acontece esses indivíduos tornam-se, adultos instáveis e depressivos com tendência a marginalidade. Conforme Borges (1997), o comportamento agitado da criança que antes era tolerado pela família passa a ser inconcebível quando ela inicia a escolarização, por ser a escola o primeiro espaço estruturado e com regras de comportamento e regras. É a escola que geralmente encaminha essas crianças aos psicopedagogos quando existem em seus quadros de funcionários, que os remetem há consultórios médicos (psicólogos), tentando enquadrá-las no esquema de ensino e aprendizagem, pois as dificuldades da criança tende a se acentuar na escola, porque ela se mostra excessivamente ativa, demonstrando dificuldade a motivação, e a capacidade de esperar, também tende a acentuar o mau rendimento escolar ocasionando mudança de escola e até evasão escolar. Portanto, no próximo capítulo trataremos sobre as orientações psicopedagógicas e o tratamento do TDAH.

20 CAPÍTULO III ORIENTAÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E TRATAMENTO DE TDAH. 3.1-Orientações psicopedagógicas Como diagnosticar e intervir com crianças com TDAH na Escola Para identificar ou avaliar, o psicopedagogo deve ter claro o que irá avaliar, portanto, conhecer o objeto do diagnóstico que irá estabelecer, ou seja, o psicopedagogo avalia, sobretudo, a aprendizagem. Também deve ter clareza quando é realmente indicada a realização e uma avaliação psicopedagógica. Para Bossa (1996), o estabelecimento do diagnóstico é de fundamental importância para o profissional que vai trabalhar com transtorno na aprendizagem, pois norteia os procedimentos de intervenção adequada a cada caso. Assim, o psicopedagogo poderá através da livre observação, e de conversa informal, de entrevista, de brincadeiras, desenhos e testes, diagnosticar o problema da aprendizagem. Para Weiss (1999), para intervenção junto à criança com TDAH deve ser realizado um diagnóstico clínico, porém, primeiro passo será entender o conceito de diagnóstico, que etimologicamente em grego significa cama. Esta terminologia está associada à doença. No caso da Psicopedagogia, diagnosticar o problema da aprendizagem. No entanto, esta proposta de trabalho vem dar um significado na maneira de diagnosticar, pois buscará um processo dinâmico de olhar a aprendizagem e a não aprendizagem, procurando assim ver o outro como um todo nas suas diversas ações e relações. Observado que o processo de diagnóstico já começa com o primeiro contato com alguém vinculado à criança, podendo ser telefônico ou pessoal, na qual o psicopedagogo deverá conversar a respeito da criança procurando obter informações relacionados a sua vida pessoal familiar social e escolar, quem solicitou a avaliação e qual o motivo da solicitação. É importante esclarecer à criança o motivo dela estar sendo avaliada, também deve-se observar o nível de ansiedade do informante, como expressa sua fala sobre o sintoma e quais suas expectativas em

21 20 relação à cura. Este contato é de extrema importância no trabalho. Podendo ser colhidos dados históricos e emocionais, dando oportunidade de um breve conhecimento da estrutura social em que a criança está inserida. É preciso que o psicopedagogo tenha sensibilidade e competência para acolher com serenidade a multiplicidade dos pontos de vista em cada situação, seja na clinica durante o atendimento, seja em contato com a família. Para alguns estudiosos Fernandes (1991), Visca (1995) e Weiss (1999), os quais citam diferentes formas de diagnóstico, foi criado um modelo que coleta um conjunto de informações suficientes para se chegar a um resultado seguro, podendo ocorrer modificações como qualquer planejamento. Na proposta de intervenção elaborada por esses estudiosos, inicia-se pela visita dos pais da criança à escola. Onde se realizará uma entrevista, para coleta de dados cadastrais com informações pessoais da criança dos pais e da família, em seguida, será feito: Esclarecimento de papéis: Função do psicopedagogo, participação dos pais e de outros membros da família, anamnese, sessões familiares, contato com a escola e com outros profissionais que atendam ou já atenderam a criança; Definição de horário, dias e duração das sessões; Previsão do número aproximado de sessões e forma de encerramento do trabalho; Definição dos locais de atendimento: consultório ou sala do psicopedagogo, na própria instituição. Nas duas sessões seguintes, aplica-se a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (E.O.C.A), proposta por Jorge Visca (!995), embasado teoricamente na Epsitemologia Convergente e inspirada na psicologia social de Pichon Riviere (1982) e introduziria também a hora do jogo idealizado por Sara Pain (1987). Esse trabalho conjunto, Weiss (1999) chamou se Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem. Esse é o momento de observar alterações na criança, objetivando e oportunizando a criança a expressar-se de forma lúdica através de materiais escolares, jogos, brinquedos e brincadeiras, podendo a criança desenhar colorir, recortar, construir, jogar com o terapeuta; durante essa sessão o terapeuta deverá estar observar e registrar aspectos como: A escolha de material e brincadeira: verifica-se se esta se identifica com o material escolar para produzir desenhos, escrever textos, ou outras produções que possam expressar seus anseios, verdades e desejos;

22 21 O modo como a criança brinca: dado relevante podendo ser observado se as brincadeiras são estruturadas tendo começo, meio e fim, se manuseia somente objetos fáceis rejeitando os que exigem mais raciocínio ou atenção, tem flexibilidade na funcionalidade do brinquedo, faz atividades variadas, criativas ou repetitivas, deixa atividades incompletas, qual o nível de concentração quando faz algo que lhe dá prazer, faz mais uso de ações de destruir, dividir, cortar, separar, ou de juntar; como ela se apresenta no jogo dramático; como resolve desafios; como reage emocionalmente diante de situações novas. A relação com o terapeuta: no relacionamento criança e terapeuta está inserida uma atitude de cooperação, dependência, esse vínculo deve ser feito de forma espontânea, ambos devem estar sempre refletindo sobre suas ações; Verificar o nível pedagógico da criança: avaliar tanto na leitura (silabada ou não, retrocessos, omissões, entonação, compreensão de texto), como na escrita (se troca, inverte, omite letras, se faz relação diferenciada da fala e da escrita usando os níveis de Emilia Ferreiro, proposto no livro Psicogênese da Língua Escrita e como encontra-se o conceito lógico matemático) (o raciocínio, o cálculo mental e escrito, a estruturação gráfica dos símbolos) observando assim os vínculos positivos e negativos que a criança tem com a aprendizagem; O perfil psicomotor: é de grande importância perceber quais suas habilidades motoras, coordenação motora fina e a ampla e óculo-manual, sua capacidade perceptiva e noção espaço- temporal. Na quarta sessão, realiza-se a entrevista de anamnese que visa obter dados sobre a realidade histórica de vida da criança. As perguntas devem ser claras para que os pais compreendam e que possa se estabelecer uma boa comunicação entre psicopedagogo, família e escola, através desta, devem-se levantar novas hipóteses diagnósticas, excluir ou confirmar com segurança as já suspeitadas. anamnese: Lemos e Damaris (2008), sugerem as etapas passo a passo para uma História das primeiras aprendizagens: Importantes aprendizagens não escolares ou informais; Investigar a possibilidade de desenvolvimento cognitivo; Equilíbrio entre assimilação e acomodação. Evolução Geral: Desenvolvimento, controle, aquisição de hábitos, interiorização de normas, aquisição da fala, a alimentação, o sono, a sexualidade; Evolução psicomotora (aspectos qualitativos: engatinhar, andar, movimentos finos, postura);

23 22 Concepção: desejada; Pré natal, perinatal: má oxigenação, lesões; História Clínica: Problemas e soluções em ambiente familiar quando o paciente tinha doença infantil; Cirurgias e internações; Tratamentos realizados (fonodiológo, psicológico) laudos; Traumatismo e doenças ligadas à atividade nervosa superior, existência ou não de seqüelas- parecer neurológico; Problemas auditivos e visuais. História da Família: Fatos marcantes dos pais e irmãos antes, durante e depois da entrada do paciente na família; As famílias provenientes de novos casamentos; Perspectiva sócio-econômico; Estimulação do raciocínio, memória, antecipação, brinquedos, jogos, atividades; Atividades particulares - música, dança, esporte; Situações negativas (nascimento de irmão, mudanças, mortes, desemprego, separação,...) História da família ampliada: Famílias materna e paterna suas influencias passado e presente sobre os pais e o paciente; Quadros patológicos existentes; História Escolar: Ver como se deu a entrada e os aspectos positivos e negativos de sua passagem pelas instituições (creches, pré-escola, escolares regulares, curso de inglês, escolinha de futebol, (...) Entrada na escola precoce ou tardia/ trocas constante sem causa evidente; Avaliar como se processou a alfabetização, qual a metodologia, a exigência dos pais nesse momento, qual foi à reação do paciente. Na quinta sessão se complementaria o processo de coleta de dados e informações para o início do diagnóstico com provas operatórias de Piaget, através destas é possível avaliar como estão as estruturas de pensamento, para que não se exija além da capacidade da criança ou que se subestime seu potencial. O material para essa prova é bem variado, com este recurso, o psicopedagogo observará as noções de conservação, aspectos lógico- matemático, observando assim o nível do pensamento cognocente da criança Weiss (1999), diz que as provas seguem uma ordem na aquisição das noções, variando as idades e esta variação de idade terá influência do meio sócioeconômico, pelas condições orgânicas e pelo equilíbrio emocional. O registro dessas respostas é fundamental, suas falas, suas arrumação do material, e as soluções, enfim, todas as atitudes da criança diante das provas. A avaliação está esquematizada em níveis de construção operatória:

24 23 Nível 1: quando a criança tem ausência total da noção em questão, não tem domínio, age muito empiricamente, não faz nenhuma conservação consciente e algumas vezes não compreende a proposta da atividade; Nível 2: expressa instabilidade, vacilações, são respostas incompletas; Nível 3: a variação já tem condutas conservativas, as repostas demonstram a aquisição da noção, sem vacilação, ela utiliza de vários argumentos para confirmar suas respostas. (WEISS, 1999). Na sexta sessão procura-se avaliar a área emocional, através do grafismo e desenhos a fim de se obter dados afetividade da criança e para isso usamos as provas dos vínculos educativos. 1- Vínculo com a Aprendizagem: Par Educativo: onde se pede que a criança desenhe duas pessoas (uma que ensina e outra que aprende) e que ela dê um título para o desenho e relatar o que esta se passando na cena; Eu com meus companheiros: vínculos com os companheiros de classe; A planta baixa da sala de aula; 2- Vínculo Familiar: A planta baixa da minha casa: a representação geográfica do lugar em que se habita e a localização real dentro da mesma; 3-Vínculo consigo mesmo: Representação que tem de si e do contexto físico e sócio dinâmico de transição de uma idade a outra. (WEISS, 1999). Ao final, quando o psicopedagogo tiver concluído o diagnóstico, deverá repassar para à criança, a família e a escola a conclusão a que chamamos de devolutiva. Nela deverá conter como o problema foi instalado, quais os encaminhamentos, caso seja necessário, e as intervenções necessárias, esses procedimentos deverão se estender à escola, aos pais e à criança. É valido fazer também um informe psicopedagógico, tanto para organizar a conduta durante a devolutiva como arquivar com finalidade para uma posterior consulta. A proposta de intervenção está em função do resultado avaliado do diagnóstico. De posse do material o psicopedagógico coletado, elabora-se um plano de trabalho para apresentar a família e a escola. Enfim, todos os requisitos para que a intervenção psicopedagógica aconteça. Ou seja, um tratamento adequado aquela realidade apresentada pelo educando.

25 Tratamento do TDAH O TDAH não é um problema de dificuldade de aprendizagem, porém o comportamento da criança atrapalha muito seu rendimento. O psicopedagogo poderá ajudá-lo a obter maior concentração através de jogos e outras técnicas. Para um tratamento adequado é importante um trabalho multidisciplinar envolvendo pais, professores e Psicopedagogo. Deverá ser traçadas estratégias de como lidar com esta criança em casa, na escola e na clínica para que não haja distorções na maneira de lidar com ela. Criar regras, modificar o ambiente tornandoo mais adequado e menos perigoso, flexibilização no currículo escolar, adequar o tempo dividindo as atividades em partes, por exemplo, são algumas das modificações a serem providenciadas. E relação ao psicopedagogo, além de técnicas de mudança de comportamentos, ele deve ter uma abordagem que envolva todas as áreas inclui: treinamento dos pais em controle do comportamento; um programa pedagógico adequado; aconselhamento individual e para a família (quando necessário) e medicamento (quando necessário). Pois, em casos mais graves a psicoterapia sozinha não resolve, sendo indicado o uso de medicamento, porém é totalmente reprovado o uso da automedicação. O medicamento deverá ser indicado pelo médico, mais provavelmente o psiquiatra. Muitos possuem efeitos colaterais, por isso é importante o acompanhamento médico para que ele mude se necessário verificando o mais adequado e o que melhor o paciente se adapta. [...] Por ser uma doença que acaba desenvolvendo um aspecto comportamental, é como qualquer doença, o tratamento é diferencial para cada nível de hiperatividade. Há casos que exigem só a terapia comportamental. Outros casos a partir de maior grau de compreensão da criança em relação ao problema, ela terá que ter condições de conviver com essa doença, desenvolver um processo de autocontrole, daí a necessidade de terapia como apoio. De modo geral é necessária a psicoterapia de apoio nesse tratamento e a pessoa poderá conviver com isso sem que haja prejuízo para ela, nem para o ambiente. Existem casos intermediários da doença em que se pode optar por algum tipo de tratamento medicamentoso, num grau menor, juntamente com terapia comportamental. E há casos extras em que é necessária a utilização de psicofármacos específicos para a questão. Cada grau tem a sua avaliação, seu manuseio e sua forma de conduzir. Os medicamentos mais utilizados no controle dos sintomas relacionados com o TDAH são os psicoestimulantes. [...] (FILHO, 2003).

26 25 Os Psicopedagogos precisam, antes de qualquer coisa, conhecer seus pacientes/educandos para poder planejar o que fazer durante o período de tratamento. Todas as estratégias propostas valem à pena serem experimentadas, mas só serão realmente eficazes se adequadas ao grupo a que se destinam. [...] a reabilitação daquelas crianças cujo diagnóstico cuidadoso afirma a configuração de um quadro de TDAH, pode ser vista sob novas perspectivas, entendendo-se que a atenção e o controle voluntário do comportamento não se limitam às determinações biológicas, destaca-se a utilização tanto da linguagem quanto da mediação de outros signos, visando auxiliar nos desenvolvimentos dessas funções psicológicas. Com isso pretende-se que a criança adquira maior consciência de seu próprio comportamento. (EIDT, 2004). Conforme Edyleine (2002) o trabalho do psicopedagogo é muito importante, pois auxilia, atuando diretamente sobre a dificuldade escolar apresentada pela criança, suprindo a defasagem, reforçando o conteúdo, possibilitando condições para que novas aprendizagens ocorram, e orientando professores. As técnicas mais utilizadas são os jogos de exercícios, sensório-motores, ou de combinações intelectuais, como damas, xadrez, carta, memória, quebracabeça, entre outros. Os jogos com regras permitem à criança, além do desenvolvimento social quanto à limites, à participação, o saber ganhar, perder, o desenvolvimento cognitivo, e possibilita a oportunidade para a criança detectar onde está, o porquê e o tipo de erro que cometeu, tendo a chance de refazer, agora, de maneira correta. Podem ser usadas técnicas que envolvam escritas, como escrever um livro e ilustrá-lo, pode despertar nela em criar algo seu e admirar seu trabalho final, podendo isso, ser estendido às lições em sala de aula. Outra técnica é a de despertar na criança o gosto pela leitura, através de assuntos e temas de seu interesse e também aguçar a curiosidade por conhecer novos livros, revistas e gibis. A utilização de contos de fadas e suas dramatizações podem ser um recurso a mais. Podem ser utilizados desde a fase do diagnóstico até a fase de intervenção educativa, adaptando-se as tarefas, em razão do nível de aprendizado

27 26 em que a criança se encontra. Edyleine (2000) salienta que essa técnica permite ao psicopedagogo coletar tanto dados cognitivos quanto psicanalíticos.

28 CONCLUSÃO Conclui-se, então, que no decorrer da nossa pesquisa, que o TDAH é realmente um transtorno e como tal, merece e deve ser tratado, visto que, na maioria dos casos, a criança hiperativa pode obter mais sucesso se for acompanhada de uma ação multidisciplinar, que poderá envolver professores, pais, psicopedagogos, médicos e medicamentos. O psicopedagogo poderá ser o elo principal entre a família e os especialistas envolvidos, durante o tratamento do TDAH, pois seu papel não é o de dar diagnóstico e sim de esclarecer aos pais que o transtorno não tratado gera inúmeras complicações para seu portador, no convívio social, muitas vezes levando à insatisfação, depressão, rejeição, busca das drogas, enfim, à infelicidade. Avaliamos ser de suma importância os estudos sobre TDAH e a divulgação dos mesmos nos ambientes escolares, pois quanto mais conhecimentos adquirirmos sobre este assunto, muito mais poderemos contribuir para amenizar o sofrimento e o fracasso de nossas crianças. Verificou-se que o TDAH é um transtorno mental que está relacionado à falta de atenção, inquietação e impulsividade. As crianças portadoras deste transtorno apresentam comportamentos característicos, e por vezes podem ser rotuladas como indisciplinadas. A indisciplina é uma das consequências do TDAH, não significando, porém que toda a criança indisciplinada sofra deste mal. Os sintomas mais comuns do TDAH são inquietação e impulsividade incompreensível e desmotivada, acompanhada também de uma falta de atenção e desligamento fora do comum. Por todos estes, a criança acaba recebendo rótulos como: criança problemática, bicho carpinteiro, criança elétrica, ou criança no mundo da lua/desligada. Por fim, e conclui-se que as indisciplinas vão ao confronto com as características do TDHA ou são muito semelhantes, portanto é de suma importante que toda a sociedade saiba distingui-las.

29 BIBLIOGRAFIA CITADA ANDRADE, Ê.R de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p , maio AMADO, J. A indisciplina e a formação do professor competente Disponível em: < Acesso em: 19/05/ BENCZIK, E. B. P.; RODHE, L. A. P. Transtorno de déficit de atenção hiperatividade: o que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas Sul, BORGES, S.M.C. Há um Fogo Queimando em mim: as representações sociais da criança hiperativa. UFC. Fortaleza, BOSSA, N.A. A psicopedagogia no Brasil. Contribuições a partir da prática. Porto Alegre, Artes Médicas, COOPER, C. L.; LEWIS, S. E agora, trabalho ou família?: pais e mães que trabalham fora aprendem como enfrentar as sobrecargas profissionais e familiares do dia-a-dia. São Paulo:Tâmisa, DINIZ NETO, O.; SENA, S. da S. Distraído e a 1000 por hora: guia para familiares, educadores e portadores de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, EIDT, N M. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Diagnóstico ou rotulação? Dissertação de Mestrado, Campinas, São Paulo. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. In: FILHO, D.de A. Entrevista: Hiperatividade. Petrópolis FERNANDEZ, A. A Inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, FILHO, D.de A. Entrevista: Hiperatividade. Petrópolis FRELLER, C. C. Histórias de indisciplina escolar: um trabalho de um psicólogo numa perspectiva Winnicottiana. São Paulo: Casa do Psicólogo, GARCIA, J. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, p , jan./abr Indisciplina na escola; questões sobre mudança de paradigma. Contrapontos, Itajaí, v. 8, n. 3, set./dez GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

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32 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTO 02 DEDICATÓRIA 03 EPÍGRAFE 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I INDISCIPLINA Conceito 10 CAPÍTULO II TDAH Conceitos DDA Hiperatividade Principais características e causa do TDAH 16 CAPÍTULO III ORIENTAÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E TRATAMENTO DO TDAH Orientações Psicopedagógica Tratamentos do TDAH 24 CONCLUSÃO 27 BIBLIOGRAFIA CITADA 28 ÍNDICE 31

33 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES/ FACULDADE INTEGRADA AVM Título da Monografia: HIPERATIVIDADE: TRANSTORNO OU INDISCIPLINA? Autor: Marcela Adrien Data da entrega: Avaliado por: Conceito:

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