Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. A retenção previdenciária nos serviços prestados mediante cessão de mão-deobra e/ou empreitada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. A retenção previdenciária nos serviços prestados mediante cessão de mão-deobra e/ou empreitada"

Transcrição

1 Boletim Manual de Procedimentos Previdência Social A retenção previdenciária nos serviços prestados mediante cessão de mão-deobra e/ou empreitada SUMÁRIO 1. Introdução 2. Cessão de mão-de-obra e empreitada - Conceito 3. Serviços sujeitos à retenção previdenciária - Relações 4. Alíquota a ser aplicada sobre o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços a título de retenção para a Previdência Social 5. Base de cálculo da retenção - Apuração 6. Prestação de serviços em empresas que exponham os trabalhadores a agentes nocivos à saúde ou à integridade física 7. Situações que dispensam a empresa contratante de proceder à retenção previdenciária 8. Retenção previdenciária - Nãoaplicação 9. Retenção previdenciária - Destaque na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços 10. Valor retido - Recolhimento 11. Existência de decisão judicial que veda a retenção 12. Obrigações da empresa contratada 13. Obrigações da empresa contratante 14. Jurisprudência 1. INTRODUÇÃO Entretanto, não é qualquer serviço prestado mediante empreitada ou cessão de mão-de-obra que está sujeito à retenção em questão, mas somente aqueles relacionados no item 3 adiante e nos seus subitens. Nota As empresas que contratam serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, sujeitos à retenção previdenciária, devem reter, geralmente, a quantia equivalente a 11% do valor bruto dos serviços e efetuar o respectivo recolhimento à Previdência Social, e a empresa contratada, por sua vez, deve destacar o valor retido em nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços A empresa optante pelo Simples, quando prestar serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, também estará sujeita à retenção previdenciária mencionada neste item. Ressalte-se que as empresas optantes pelo Simples só fi caram isentas da retenção no período de 1 o a CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E EMPREITADA - CONCEITO Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade-fi m, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário na forma da Lei n o 6.019/1974. Entende-se por dependências de terceiros aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que também não pertençam à empresa prestadora dos serviços. Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade-fi m, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. As empresas contratantes de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive as optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), as entidades benefi centes de assistência social em gozo de isenção e aquelas em regime de trabalho temporário deverão proceder à retenção previdenciária, em geral, de 11% do valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços de empresas por elas contratadas e recolher à Previdência Social a importância retida. Entende-se por colocação à disposição da empresa contratante a cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato. Empreitada, por sua vez, é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tendo como objeto um resultado pretendido. IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 CT 1

2 Manual de Procedimentos Dos conceitos mencionados, verifi ca-se que na cessão de mão-de-obra os trabalhadores são dirigidos pela empresa contratante, posto que estão à sua disposição, e os serviços não podem ser prestados nas dependências da empresa contratada, ao passo que, na empreitada, os trabalhadores são dirigidos pela empresa contratada, não há colocação destes à disposição da contratante e os serviços podem ser realizados em quaisquer dependências, não importando a quem estas pertençam. 3. SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA - RELAÇÕES A legislação relaciona, taxativamente, os serviços que se encontram sujeitos à retenção previdenciária. As mencionadas relações são, portanto, exaustivas, o que vale dizer que apenas os serviços que se encontram elencados nessas relações é que estão sujeitos à retenção e nenhum outro. Entretanto, a pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços é exemplifi cativa, ou seja, mesmo que não tenha sido expressamente citada nas referidas relações, se a tarefa estiver contida no serviço relacionado, estará sujeita à retenção. 3.1 Serviços prestados mediante cessão de mãode-obra ou empreitada Os serviços a seguir relacionados encontram-se sujeitos à retenção previdenciária, independentemente de serem prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada: a) limpeza, conservação ou zeladoria que se constituam em varrição, lavagem, enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edifi cações, instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum; b) vigilância ou segurança que tenham por fi nalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais; Nota Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção. c) construção civil que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o acréscimo de edifi cações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparação de jardins ou passeios, a colocação de grades ou de instrumentos de recreação, urbanização ou de sinalização de rodovias ou vias públicas; d) natureza rural que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação, adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem animal ou vegetal; e) digitação que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por operação de teclados ou de similares; f) preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar ou a facilitar o processamento de informações, tais como o escaneamento manual ou a leitura ótica. 3.2 Serviços prestados apenas mediante cessão de mão-de-obra Estão sujeitos à retenção previdenciária, apenas quando prestados mediante cessão de mão-de-obra, os serviços de: a) acabamento que envolvam a conclusão, o preparo fi nal ou a incorporação das últimas partes ou dos componentes de produtos, com a fi nalidade de colocá-los em condição de uso; b) embalagem relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando à preservação ou à conservação de suas características para transporte ou guarda; c) acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocação ordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua colocação em palets, empilhamento, amarração, entre outros; d) cobrança que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que executados periodicamente; e) coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte, a separação, o tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados com a utilização de equipamentos do tipo containers ou caçambas estacionárias; f) copa que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquer produto alimentício; g) hotelaria que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital, clínica ou em outros estabelecimentos do gênero; h) corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do fornecimento de água, esgoto, energia elétrica, gás ou de telecomunicações; i) distribuição que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de bebidas, alimentos, discos, panfl etos, periódicos, jornais, revistas ou amostras, entre outros produtos, mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes; j) treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas; 2 CT Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - IOB

3 Manual de Procedimentos k) entrega de contas e de documentos, que tenham como fi nalidade fazer chegar ao destinatário documentos diversos, tais como conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares; l) ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço; m) leitura de medidores aqueles executados periodicamente para a coleta das informações aferidas por esses equipamentos, tais como a velocidade (radar), o consumo de água, gás ou energia elétrica; n) manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando indispensáveis ao seu funcionamento regular e permanente, desde que mantida equipe à disposição da contratante; o) montagem que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que possa funcionar ou atingir o fim a que se destina; p) operação de máquinas, equipamentos e veículos relacionados com a sua movimentação ou funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada; q) operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a manutenção, a conservação, a limpeza ou o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via pública e que envolvam serviços prestados diretamente aos usuários; r) operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão, envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo; s) portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou documentos; t) recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à contagem, à conferência, à seleção ou ao remanejamento de materiais; u) promoção de vendas ou de eventos, que tenham por fi nalidade colocar em evidência as qualidades de produtos ou a realização de shows, feiras, convenções, rodeios, festas ou jogos; v) secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas; w) saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional desses pacientes; x) telefonia ou de telemarketing que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou de teleatendimento. 4. ALÍQUOTA A SER APLICADA SOBRE O VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, DA FATURA OU DO RECIBO DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS A TÍTULO DE RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL Em geral, a alíquota a ser aplicada sobre o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços é de 11%. Contudo, quando a atividade exercida pelo segurado na empresa contratante o expuser a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física, de maneira a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de trabalho em condições especiais, o percentual mencionado deve ser acrescido de 4%, 3% ou 2%, respectivamente, perfazendo a alíquota total de 15%, 14% ou 13%, que incidirá sobre o valor dos serviços prestados por esses segurados. Exemplo A empresa A contrata a empresa B para lhe prestar, mediante cessão de mão-de-obra, serviços de cobrança no valor de R$ ,00. Os empregados de B, colocados à disposição de A, não estarão sujeitos a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física. A contratada B emitirá nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços contra A, na qual deverá destacar a retenção previdenciária no valor de R$ 1.100,00. Assim, temos: - Valor dos serviços: R$ ,00 - Valor da retenção: R$ 1.100,00 (R$ ,00 0,11) - Valor a ser retido e recolhido por A : R$ 1.100,00 - Valor líquido a pagar a B : R$ 8.900,00 (R$ ,00 - R$ 1.100,00) Deve-se observar que o valor da retenção não deve alterar o valor da nota fi scal, da fatura ou do recibo, que continuará a ser de R$ ,00 (valor bruto dos serviços). Entretanto, o valor da retenção efetuada deverá ser destacado nos documentos fi scais citados na forma do item 9 deste trabalho. 5. BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO - APURAÇÃO Em geral, a base de cálculo da retenção previdenciária é o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços. Entretanto, a legislação permite que em algumas hipóteses os valores relativos a material e/ou equipamento utilizados na realização dos trabalhos sejam deduzidos do valor total para efeito de apuração da base de cálculo da retenção. IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 CT 3

4 Manual de Procedimentos 5.1 Adiantamentos pagos - Base de cálculo - Integração Os valores pagos a título de adiantamento deverão integrar a base de cálculo da retenção por ocasião do faturamento dos serviços prestados. 5.2 Fornecimento de material ou utilização de equipamento previsto contratualmente Os valores de materiais ou equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados. O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros utilizado na execução do serviço não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação para fi ns de apuração da base de cálculo da retenção. Compete à contratada manter em seu poder, para apresentar à fi scalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), os documentos fi scais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou aos equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados, relativos ao material ou aos equipamentos, ou os previstos em planilha à parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele expressa Fornecimento de material ou utilização de equipamento contratualmente previsto, mas sem discriminação de valores Os valores de materiais ou equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, cujo fornecimento esteja previsto em contrato, sem a respectiva discriminação de valores, desde que discriminados na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção. O valor dessa base de cálculo deve corresponder, no mínimo, aos percentuais a seguir relacionados, aplicados sobre o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços: a) 50% para os serviços em geral; b) 30% para os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada; c) 65% quando o serviço se referir à limpeza hospitalar; d) 80% quando o serviço se referir aos demais tipos de limpeza Fornecimento de equipamento cuja utilização é inerente à execução do serviço Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a discriminação de valores na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, deve-se observar que: a) se o seu fornecimento e os respectivos valores constarem em contrato, não integrarão a base de cálculo da retenção; b) não havendo discriminação de valores em contrato, independentemente da previsão contratual do fornecimento de equipamento, a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, para a prestação de serviços em geral, a 50% do valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e, no caso da prestação de serviços na área da construção civil, aos percentuais a seguir relacionados: b.1) pavimentação asfáltica: 10%; b.2 terraplenagem, aterro sanitário e dragagem: 15%; b.3) obras de arte (pontes ou viadutos): 45%; b.4) drenagem: 50%; b.5) demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto manuais: 35%. Quando na mesma nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a execução de mais de um dos serviços referidos nas letras a e b, cujos valores não constem individualmente discriminados na nota fi scal, na fatura ou no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir identifi car o valor de cada serviço. 5.3 Fornecimento de material ou utilização de equipamento sem previsão contratual Quando não existir previsão contratual de fornecimento de material ou utilização de equipamento e o uso desse equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do serviço de transporte de passageiros, situação em que a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, a 30% do valor bruto dos mencionados documentos Nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços - Discriminação de valores relativos a material e equipamentos - Inexistência - Conseqüências Na falta de discriminação de valores na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material ou utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em contrato. 5.4 Valores relativos à alimentação e valetransporte - Deduções Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fi scal, na 4 CT Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - IOB

5 Manual de Procedimentos fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam: a) ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme a Lei n o 6.321/1976; b) ao fornecimento de vale-transporte de conformidade com a Lei n o 7.418/1985 e o Decreto n o /1987, observadas as alterações posteriores. A fi scalização da SRFB poderá exigir da contratada a comprovação das deduções mencionadas neste subitem. 5.5 Empresa prestadora de serviços - Taxa de administração ou de agenciamento O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que discriminado na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários. Caso a empresa emita 2 notas fi scais, 2 faturas ou 2 recibos, relativos ao mesmo serviço, uma com o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento e a outra com o valor da remuneração dos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá sobre o valor de cada uma dessas notas, faturas ou recibos. 6. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM EMPRESAS QUE EXPONHAM OS TRABALHADORES A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE FÍSICA Conforme mencionado no item 4 desse texto, quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados deve ser acrescido de 4%, 3% ou 2%, respectivamente, perfazendo a alíquota total de 15%, 14% ou 13%. Esse acréscimo incide apenas sobre o valor dos serviços prestados por esses segurados sujeitos a condições especiais. Nessa situação, a empresa contratada deverá emitir nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços específi co para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fi s- cal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. 6.1 Inexistência de documento específico ou discriminação dos valores relativos aos trabalhadores expostos a condições especiais Havendo previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de atividades em condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física e não havendo emissão de nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços específi co ou discriminação do valor desses serviços, a base de cálculo para incidência da alíquota adicional (4%, 3% ou 2%, conforme o caso) será proporcional ao número de trabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, desde que haja a possibilidade de identifi cação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais Impossibilidade de identificação dos trabalhadores expostos a agentes nocivos Na impossibilidade de identifi cação do número de trabalhadores envolvidos e não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais, o acréscimo da retenção incidirá sobre o valor total dos serviços contido na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, no percentual correspondente à atividade especial. 6.2 Utilização de trabalhadores em atividades especiais sem previsão contratual Na hipótese de a contratante desenvolver atividades em condições especiais e não houver previsão contratual da utilização ou não dos trabalhadores no exercício dessas atividades, incidirá sobre o valor total dos serviços contidos na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços o percentual adicional de retenção correspondente às atividades em condições especiais desenvolvidas pela empresa ou, não sendo possível identifi car essas atividades, o percentual mínimo de 2%. 7. SITUAÇÕES QUE DISPENSAM A EMPRESA CONTRATANTE DE PROCEDER À RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA A empresa contratante fi ca dispensada de efetuar a retenção, e a contratada de registrar o destaque da retenção na nota fi scal, na fatura ou no recibo quando: a) o valor correspondente a 11% ou mais, conforme o caso, dos serviços contidos em cada nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido na legislação para recolhimento em documento de arrecadação (atualmente R$ 29,00); b) a contratada atender cumulativamente aos seguintes requisitos: Nota b.1) não possuir empregados; b.2) o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio; b.3) seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 vezes o limite máximo do salário-decontribuição, ou seja, atualmente R$ 5.788,56 (R$ 2.894,28 x 2); A contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e de que o seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 vezes o limite máximo do salário-de-contribuição. c) a contratação envolver somente serviços profi ssionais relativos ao exercício de profi ssão regulamentada por legislação federal ou serviços de treinamento e ensino, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou outros contribuintes individuais. IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 CT 5

6 Manual de Procedimentos Notas (1) Nessa hipótese, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por sócio da empresa, no exercício de profi ssão regulamentada, ou, se for o caso, profi ssional da área de treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. (2) São serviços profi ssionais regulamentados por legislação federal, entre outros, os prestados por: administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fi sioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profi ssionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos, radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos. 8. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA - NÃO-APLICAÇÃO Não se aplica o instituto da retenção previdenciária nos casos de: a) contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos, por intermédio de sindicato da categoria ou de Órgão Gestor de Mão-de-obra (OGMO); b) contratação de entidade benefi cente de assistência social isenta de contribuições sociais; c) contribuinte individual equiparado a empresa, pessoa física, missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira; d) contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de ; e) empreitada realizada nas dependências da contratada; f) empreitada total (quando a empresa construtora assume a responsabilidade direta e total por obra de construção civil ou repassa o contrato integralmente a outra construtora, bem como no caso de contratação de obra a ser realizada por consórcio constituído de acordo com a Lei n o 6.404/1976, art. 279, desde que pelo menos a empresa líder seja construtora, e na empreitada por preço unitário e a tarefa, cuja contratação atenda aos requisitos previstos na Instrução Normativa MPS/SRP n o 3/2005, art. 185). Nesses casos, aplica-se o instituto da solidariedade. Notas (1) Embora não se aplique o instituto da retenção previdenciária na situação mencionada nesta letra f, a contratante poderá elidir-se da responsabilidade solidária mediante a retenção previdenciária de 11% ou mais, conforme o caso, sobre o valor bruto da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra ela emitido pela contratada, a comprovação do recolhimento do valor retido, na forma prevista pela legislação previdenciária, e a apresentação da documentação comprobatória do gerenciamento dos riscos ocupacionais. Observa-se que nesta hipótese a retenção é uma faculdade do contratante e não uma obrigação. (2) Excluem-se da responsabilidade solidária, a partir de , as contribuições sociais previdenciárias decorrentes da contratação, qualquer que seja a forma, de execução de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, efetuadas por órgão público da administração direta, por autarquia e por fundação de direito público. No âmbito da construção civil não se sujeita, também, à retenção a prestação de serviços de: a) administração, fi scalização, supervisão ou gerenciamento de obras; b) assessoria ou consultoria técnicas; c) controle de qualidade de materiais; d) fornecimento de concreto usinado, massa asfáltica ou argamassa usinada ou preparada; e) jateamento ou hidrojateamento; f) perfuração de poço artesiano; g) elaboração de projeto da construção civil; h) ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afi ns); i) serviços de topografi a; j) instalação de antena coletiva; l) instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou de exaustão; m) instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fi scal de venda mercantil; n) instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou material, quando for emitida apenas a nota fi scal de venda mercantil; o) locação de caçamba; p) locação de máquinas, ferramentas, equipamentos ou outros utensílios sem fornecimento de mão-deobra; q) fundações especiais. Quando na prestação dos serviços relacionados à instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou de exaustão e à instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou material houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção. Caso haja, para a mesma obra, a contratação de serviço relacionado nas letras de a a q (imediatamente anteriores) e, simultaneamente, o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço sujeito à retenção, deve-se aplicar a retenção apenas a este serviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Não havendo a mencionada discriminação, deve-se aplicar a retenção a todos os serviços contratados. 9. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA - DESTAQUE NA NOTA FISCAL, NA FATURA OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A contratada deverá destacar o valor da retenção, com o título Retenção para a Previdência Social, na emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. 6 CT Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - IOB

7 Manual de Procedimentos O mencionado destaque deverá ser identifi cado logo após a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. Caso a empresa prestadora dos serviços não efetue o destaque do valor retido, fi cará sujeita a autuação com a imposição da multa correspondente. 9.1 Subcontratação - Destaque dos valores retidos Havendo subcontratação, os valores retidos da subcontratada e comprovadamente recolhidos pela contratada poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refi ram à mesma competência e ao mesmo serviço. Para esse efeito, a contratada deverá destacar na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços as retenções da seguinte forma: a) retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% ou mais, conforme o caso, do valor bruto dos serviços; b) dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados; c) valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção apurada na forma da letra a e a dedução efetuada conforme a letra b, que indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante. Exemplos A empresa A contratou a empresa B para prestar-lhe, mediante cessão de mão-de-obra, os serviços de embalagem de mercadorias, no valor de R$ ,00. Os trabalhadores cedidos não estarão sujeitos a condições especiais prejudiciais a saúde ou a integridade física. A empresa B, por sua vez, subcontratou a empresa C, que, nas mesmas condições, executará parte dos serviços, pelo valor de R$ ,00. A empresa C, por ocasião da emissão da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra a empresa B, deverá destacar, a título de Retenção para a Previdência Social, a quantia equivalente à aplicação da alíquota de 11% sobre o valor dos serviços prestados. Assim, a empresa B efetuará a retenção de R$ 1.100,00 (R$ ,00 x 0,11). A empresa B, ao emitir, por sua vez, a nota fi scal, a fatura ou o recibo de prestação dos serviços contra a empresa A, deverá deduzir do valor total a ser retido para a previdência social a quantia já retida quando da quitação dos serviços com a empresa C, desde que tenha efetuado o recolhimento correspondente. Assim, temos: - Valor total dos serviços: R$ ,00 - Valor da retenção: R$ 2.750,00 (R$ ,00 x 0,11) - Valor retido na subcontratação: R$ 1.100,00 Na nota fi scal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, as retenções deverão ser destacadas da seguinte forma: - Retenção para a Previdência Social: R$ 2.750,00 - Dedução de valores retidos de subcontratada: R$ 1.100,00 - Valor retido para a Previdência Social: R$ 1.650,00 (R$ 2.750,00 R$ 1.100,00) A contratada, juntamente com a sua nota fi scal, fatura ou seu recibo de prestação de serviços, deverá encaminhar à contratante cópia: a) das notas fi scais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção; b) dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas; c) das GFIPs elaboradas pelas subcontratadas, nas quais conste no campo CNPJ/CEI do tomador/ obra o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo Denominação social do tomador/obra, a denominação social da empresa contratada. 10. VALOR RETIDO - RECOLHIMENTO A competência a ser observada para efeito de recolhimento do valor retido é aquela correspondente à emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços. Assim, a importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 10 do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, prorrogando-se esse prazo para o 1 o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia 10. No campo identifi cador do documento de arrecadação deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada e, no campo nome ou denominação social, a sua denominação social seguida da denominação social da empresa contratante. O código de pagamento a ser utilizado no campo 3 da Guia da Previdência Social (GPS) será 2631 ou 2640 ou 2658 ou 2682, conforme a situação de recolhimento do valor retido prevista na Instrução Normativa SRP n o 3/2005, Anexo I. O órgão ou a entidade integrante do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) deverá recolher os valores retidos com base na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data-limite de pagamento o dia 10 do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 CT 7

8 Manual de Procedimentos 10.1 Emissão de mais de uma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços na mesma competência Quando um mesmo estabelecimento da contratada emitir mais de uma nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da contratante, na mesma competência, sobre os quais houve retenção, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores retidos, em nome da contratada, em um único documento de arrecadação (GPS) Empresa contratada - Recolhimento em uma só GPS A empresa contratada poderá consolidar, em um único documento de arrecadação (GPS), por competência e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo, compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social pelo estabelecimento Valor retido - Não-recolhimento - Conseqüências A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no art. 168-A do Código Penal, e enseja a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP). 11. EXISTÊNCIA DE DECISÃO JUDICIAL QUE VEDA A RETENÇÃO Caso a empresa prestadora dos serviços apresente à tomadora decisão judicial que vede a aplicação da retenção, deverá ser observado o seguinte: a) na hipótese de a decisão judicial se referir a empresa contratada mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, não sujeita à aplicação do instituto da responsabilidade solidária, as contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração da mão-de-obra utilizada na prestação de serviços serão exigidas da contratada; b) se a decisão judicial se referir a empresa contratada mediante empreitada total na construção civil, sendo a ação impetrada contra o uso, pela contratante, da faculdade de proceder a retenção previdenciária, hipótese em que é confi gurada a previsão legal do instituto da responsabilidade solidária, a contratante deverá, para fi ns de elisão da sua responsabilidade, quando da quitação da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, entre outros, exigir da contratada a comprovação: b.1) do recolhimento das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração contida na folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação de serviços e respectiva GFIP, corroborada por escrituração contábil, se o valor recolhido for inferior ao indiretamente aferido com base nas notas fi scais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços; b.2) do recolhimento das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração da mão-deobra contida em nota fi scal ou fatura correspondente aos serviços executados, aferidas indiretamente, caso a contratada não apresente a escrituração contábil formalizada na época da regularização da obra; b.3) do recolhimento das retenções efetuadas pela empresa contratante, no uso da faculdade legal da retenção com base nas notas fi scais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos pela construtora contratada mediante empreitada total; b.4) do recolhimento das retenções efetuadas com base nas notas fi scais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos pelas subempreiteiras, que tenham vinculação inequívoca à obra; c) a contratante deverá, ainda, exigir da contratada, entre outros: c.1) cópia da GFIP com informações referentes à obra, da folha de pagamento específica para a obra e do documento de arrecadação identificado com a matrícula CEI da obra, relativos à mão-de-obra própria utilizada pela contratada; c.2) cópia das notas fi scais, das faturas ou dos recibos emitidos por subempreiteiras, com vinculação inequívoca à obra, dos correspondentes documentos de arrecadação da retenção e da GFIP das subempreiteiras com comprovante de entrega, com informações específi cas do tomador da obra; c.3) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), para empresas com 20 trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra de construção civil, e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que demonstrem o gerenciamento de riscos ambientais por parte da construtora, bem como a necessidade ou não da contribuição adicional. Em relação às alíquotas adicionais para o fi nanciamento das aposentadorias especiais, a responsabilidade solidária poderá ser elidida com a apresentação da documentação comprobatória do gerenciamento e do controle dos agentes nocivos à saúde ou à integridade física dos trabalhadores, emitida pela empresa construtora. Nota Lembrar que o órgão público da administração direta, a autarquia e a fundação de direito público, na contratação de obra de construção civil por empreitada total, não respondem solidariamente pelas contribuições sociais previdenciárias decorrentes da execução do contrato, ressalvado o disposto no inciso VII do art. 179 da Instrução Normativa MPS/SRP n o 3/2005, na redação da Instrução Normativa MPS/SRP n o 20/ OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA A empresa contratada deverá elaborar: 8 CT Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - IOB

9 Manual de Procedimentos a) folhas de pagamento distintas e respectivo resumo geral para cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados na prestação de serviços; b) GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando os códigos de recolhimento próprios da atividade; c) demonstrativo mensal, por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal, contendo: c.1) a denominação social e o CNPJ da contratante ou a matrícula CEI da obra de construção civil; c.2) o número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c.3) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo a nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços; c.4) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por estabelecimento da contratante, conforme o caso Dispensa da elaboração de folha de pagamento e GFIP distintas por estabelecimento - Hipótese A empresa contratada fi ca dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços, quando, comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração desses segurados por tarefa ou por serviço contratado. Consideram-se serviços prestados alternadamente aqueles em que a tarefa ou o serviço contratado seja executado por trabalhador ou equipe de trabalho em vários estabelecimentos ou várias obras de uma mesma contratante ou de vários contratantes, por etapas, em uma mesma competência, que envolvam os serviços que não compõem o Custo Unitário Básico (CUB) Empresa contratada legalmente obrigada a manter escrituração contábil A contratada legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada deve registrar mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor da prestação de serviços. O lançamento da retenção na escrituração contábil deverá discriminar: a) o valor bruto dos serviços; b) o valor da retenção; c) o valor líquido a receber. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratante, a empresa contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, por contratante. 13. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE A empresa contratante fi ca obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem cronológica, durante o prazo de 10 anos, as correspondentes notas fi scais, faturas ou os recibos de prestação de serviços, a cópia das GFIPs e, se for o caso, a cópia dos documentos relativos à subcontratação, a saber: a) notas fi scais, faturas ou recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção; b) comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas; c) GFIP elaboradas pelas subcontratadas, na qual conste, no campo CNPJ/CEI do tomador/obra, o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo Denominação social do tomador/obra, a denominação social da empresa contratada Empresa contratante legalmente obrigada a manter escrituração contábil A contratante legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada deve registrar mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados. O lançamento da retenção na escrituração contábil deverá discriminar: a) o valor bruto dos serviços; b) o valor da retenção; c) o valor líquido a pagar. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fi scais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a empresa contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, individualizados por contratada Empresa contratante dispensada da apresentação de escrituração contábil A empresa contratante legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil deverá elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada contrato, contendo as seguintes informações: a) a denominação social e o CNPJ da contratada; b) o número e a data da emissão da nota fi scal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c) o valor bruto, a retenção e o valor líquido pago relativo a nota fi scal, fatura ou recibo de prestação de serviços; d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e por estabelecimento da contratada, conforme o caso. IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 CT 9

10 Manual de Procedimentos 14. JURISPRUDÊNCIA Tributário - Previdenciário - Retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de cessão de mão-de-obra - Leis n o 8.212/1991 e 9.711/ A controvérsia essencial destes autos restringe-se à retenção de 11% sobre o valor de nota fiscal ou fatura de prestação de serviços das empresas contratantes de serviços prestados por cessão de mão-de-obra, instituída pela Lei n o 9.711/98, que deu nova redação ao art. 31 da Lei n o 8.212/ No tocante à alegada violação do art. 31 da Lei n o 8.212/91, com redação fornecida pela Lei n o 9.711/98, cabe ressaltar que a aludida norma introduziu novo procedimento a ser observado no recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salário, devendo as empresas contratantes de mão-de-obra, na qualidade de responsáveis tributários, reterem 11% sobre o valor da fatura ou da nota fiscal emitida pela empresa cedente. 3. Com igual entendimento: A Lei n o 9.711/98 introduziu novo procedimento a ser observado no recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salário, devendo as empresas contratantes de mão-de-obra terceirizada, na qualidade de responsáveis tributários, reterem 11% sobre o valor da fatura ou da nota fiscal emitida pela empresa cedente. Recurso especial improvido. (REsp /SP, relatado por este Magistrado, Segunda Turma, julgado em , DJ ) Agravo regimental improvido. (Acórdão da 2 a Turma do STJ - AgRg no REsp /SP - Rel. Min. Humberto Martins - DJU de , pág. 332) Tributário - Recurso especial - Contribuição previdenciária - Lei n o 9.711/98 - Retenção de 11% sobre o valor da fatura ou da nota fiscal - Empresa mera prestadora de serviços. 1. A Lei n o 9.711/98 apenas introduziu novo procedimento a ser observado no recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de salário, uma vez que as empresas contratantes de mão-de-obra terceirizada passaram a reter 11% sobre o valor da fatura ou da nota fiscal emitida pela empresa cedente. Não foi criada, portanto, fonte de custeio diversa, tampouco foi eleito novo contribuinte. 2. Não configurada a cessão de mão-de-obra (art. 31, 3 o, da Lei n o 8.212/91), uma vez que a empresa não exerce suas atividades mediante a colocação de segurados à disposição de um tomador de serviços para trabalho contínuo, mas é mera prestadora de serviços, revela-se inaplicável a retenção de 11% do valor da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. 3. Recurso especial improvido. (Acórdão da 2 a Turma do STJ - REsp /RS - RE 2004/ Rel. Min. João Otávio de Noronha - DJU de , pág. 348) Recurso especial - Tributário - Contribuição previdenciária - Retenção de 11% - Empresa prestadora de serviços - Legalidade - Recurso desprovido. 1. A retenção de onze por cento (11%) a título de contribuição previdenciária, na forma do art. 31 da Lei 8.212/91, com a redação introduzida pela Lei 9.711/98, não confi gura nova modalidade de tributo, mas tãosomente alteração na sua forma de recolhimento, não havendo qualquer ilegalidade nessa sistemática de arrecadação. 2. Nesse sistema, a empresa tomadora de serviços é responsável tributária pelo regime de substituição. No caso, ela desconta parte do valor devido à Previdência Social, responsabilizandose pelo recolhimento por meio de destaque na nota fi scal ou na fatura. Posteriormente, a cedente de mão-de-obra procede à compensação do valor, quando do recolhimento incidente sobre a folha salarial. Há, então, apenas um adiantamento de parte do recolhimento, sem alteração de alíquota ou base de cálculo. 3. Recurso especial desprovido. (Acórdão unânime da 1 a Turma do STJ - REsp /MG - RE 2005/ Rel. Min. Denise Arruda - DJU de , pág. 334) Previdenciário - Contribuição - Empresas prestadoras de serviço - Lei 9.711/98 - Empreitada de mão-de-obra. 1. A nova redação do art. 31 da Lei 8.212/91 pela Lei 9.711/98, não alterou a fonte de custeio, nem elegeu novo contribuinte. 2. A alteração foi apenas da sistemática de recolhimento, continuando a contribuição previdenciária a ser calculada pela folha de salário, tendo como contribuinte de direito a empresa prestadora do serviço de mão-de-obra. 3. A nova sistemática impôs ao contribuinte de fato a responsabilidade pela retenção de parte da contribuição, para futura compensação, quando do cálculo do devido. 4. Sistemática que se harmoniza com o disposto no art. 128 do CTN. 5. Hipótese de empresa que presta serviços mediante empreitada de mãode-obra em relação à qual há expresso enquadramento no inciso III, 4 o, do art. 31 da Lei 8.212/91, com a nova redação, estando obedecido os princípios da tipicidade e legalidade tributária. Precedentes da Segunda Turma. 6. Recurso especial improvido. (Acórdão unânime da 2 a Turma do STJ - REsp /SC - Rel. Min. Eliana Calmon - DJU de , pág. 353) Tributário. Contribuição previdenciária sobre a folha de salários. Empresas prestadoras de serviço. Retenção de 11% sobre faturas. Nova sistemática de arrecadação. 1. A alteração promovida pelo art. 23 da Lei n o 9.711/98 ao art. 31 da Lei de Custeio da Previdência Social não criou qualquer nova contribuição sobre o faturamento, nem alterou a alíquota, nem a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a folha de salários. Precedentes: Resp /SP, 1 a T., Min. José Delgado, DJ de ; Resp /MG, 2 a T., Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de É devida, portanto, a retenção do percentual de onze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. 3. Recurso especial a que se dá provimento. (Acórdão unânime da 1 a Turma do STJ - REsp /SP - Rel. Min. Teori Albino Zavascki - DJU de , pág. 304) Tributário. Contribuição previdenciária sobre a folha de salários. Retenção de 11% sobre faturas (Lei 9.711/88). Empresas prestadoras de serviço. Natureza das atividades. Cessão de mão-de-obra não caracterizada. Recurso especial desprovido. 1. Não se confi gura a cessão de mão-de-obra se ausentes os requisitos de colocação de empregados à disposição do contratante, submetidos ao poder de comando deste (art. 31, 3 o, da Lei 8.212/91). Precedente: EDcl no AgRg no REsp , Relator Ministro Luiz Fux, 1 a Turma, D.J. de Recurso especial a que se nega provimento. (Acórdão unânime da 1 a Turma do STJ - REsp /RS - Rel. Min. Teori Albino Zavascki - DJU de , pág. 168) Tributário. Contribuição previdenciária. Empresa de pequeno porte prestadora de serviços. Opção pelo simples. Retenção de 11% sobre a fatura ou nota fiscal. Lei 9.711/ A Lei n o 9.711, de 20/11/1999, que alterou o art. 31, da Lei n o 8.212/1991, não criou qualquer nova contribuição sobre o faturamento, nem alterou a alíquota, nem a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento. 2. A novel legislação apenas determinou uma técnica de arrecadação da contribuição previdenciária, colocando as empresas tomadoras de serviço como responsáveis, pela forma da substituição tributária. 3. A opção pelo SIMPLES, ao permitir que haja simplificação no cumprimento das obrigações tributárias, não isenta a microempresa e a empresa de pequeno porte desses deveres, inclusive no que pertine à observância do que dispõe a Lei 9.711/98. Precedentes. 4. Recurso Especial provido. (REsp /MG - Recurso Especial 2003/ Relator(a) Ministro Luiz Fux - Primeira Turma DJ pág. 236) (Lei n o 8.212/1991, art. 31; Decreto n o 5.872/2006, art. 3 o ; Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, arts. 219 e 220; Instrução Normativa MPS/ SRP n o 3/2005, alterada pelas de n os 20 e 23, ambas de 2007, arts. 140, 142 a 173, 175, 176, 177, 178, 184 e 191; e Portaria MPS n o 142/2007) 10 CT Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - IOB

11 Boletim Informativo IOB Atualiza ATUALIZAÇÃO MENSAL Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das contribuições previdenciárias em julho/ TABELA PRÁTICA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS (*) Receita Federal do Brasil Tabela Prática Aplicada em Contribuições Previdenciárias Selic: 1,00 - Vigência: JULHO DE 2007 Comp. Coef. UFIR (*) Juros% jan/1981 0, ,56 fev/1981 0, ,56 mar/1981 0, ,56 abr/1981 0, ,56 mai/1981 0, ,56 jun/1981 0, ,56 jul/1981 0, ,56 ago/1981 0, ,56 set/1981 0, ,56 out/1981 0, ,56 nov/1981 0, ,56 dez/1981 0, ,56 jan/1982 0, ,56 fev/1982 0, ,56 mar/1982 0, ,56 abr/1982 0, ,56 mai/1982 0, ,56 jun/1982 0, ,56 jul/1982 0, ,56 ago/1982 0, ,56 set/1982 0, ,56 out/1982 0, ,56 nov/1982 0, ,56 dez/1982 0, ,56 jan/1983 0, ,56 fev/1983 0, ,56 mar/1983 0, ,56 abr/1983 0, ,56 mai/1983 0, ,56 jun/1983 0, ,56 jul/1983 0, ,56 ago/1983 0, ,56 set/1983 0, ,56 out/1983 0, ,56 nov/1983 0, ,56 dez/1983 0, ,56 jan/1984 0, ,56 fev/1984 0, ,56 mar/1984 0, ,56 abr/1984 0, ,56 mai/1984 0, ,56 jun/1984 0, ,56 jul/1984 0, ,56 ago/1984 0, ,56 set/1984 0, ,56 out/1984 0, ,56 nov/1984 0, ,56 dez/1984 0, ,56 jan/1985 0, ,56 fev/1985 0, ,56 mar/1985 0, ,56 Comp. Coef. UFIR (*) Juros% abr/1985 0, ,56 mai/1985 0, ,56 jun/1985 0, ,56 jul/1985 0, ,56 ago/1985 0, ,56 set/1985 0, ,56 out/1985 0, ,56 nov/1985 0, ,56 dez/1985 0, ,56 jan/1986 0, ,56 fev/1986 0, ,56 mar/1986 0, ,56 abr/1986 0, ,56 mai/1986 0, ,56 jun/1986 0, ,56 jul/1986 0, ,56 ago/1986 0, ,56 set/1986 0, ,56 out/1986 0, ,56 nov/1986 0, ,56 dez/1986 0, ,56 jan/1987 0, ,56 fev/1987 0, ,56 mar/1987 0, ,56 abr/1987 0, ,56 mai/1987 0, ,56 jun/1987 0, ,56 jul/1987 0, ,56 ago/1987 0, ,56 set/1987 0, ,56 out/1987 0, ,56 nov/1987 0, ,56 dez/1987 0, ,56 jan/1988 0, ,56 fev/1988 0, ,56 mar/1988 0, ,56 abr/1988 0, ,56 mai/1988 0, ,56 jun/1988 0, ,56 jul/1988 0, ,56 ago/1988 0, ,56 set/1988 0, ,56 out/1988 0, ,56 nov/1988 0, ,56 dez/1988 0, ,56 jan/1989 0, ,56 fev/1989 0, ,56 mar/1989 0, ,56 abr/1989 0, ,56 mai/1989 0, ,56 jun/1989 0, ,56 Comp. Coef. UFIR (*) Juros% jul/1989 0, ,56 ago/1989 0, ,56 set/1989 0, ,56 out/1989 0, ,56 nov/1989 0, ,56 dez/1989 0, ,56 jan/1990 0, ,56 fev/1990 0, ,56 mar/1990 0, ,56 abr/1990 0, ,56 mai/1990 0, ,56 jun/1990 0, ,56 jul/1990 0, ,56 ago/1990 0, ,56 set/1990 0, ,56 out/1990 0, ,56 nov/1990 0, ,56 dez/1990 0, ,56 jan/1991 0, ,60 fev/1991 0, ,43 mar/1991 0, ,40 abr/1991 0, ,88 mai/1991 0, ,46 jun/1991 0, ,04 jul/1991 0, ,12 ago/1991 0, ,76 set/1991 0, ,39 out/1991 0, ,18 nov/1991 0, ,23 dez/1991 0, ,04 jan/1992 0, ,04 fev/1992 0, ,04 mar/1992 0, ,04 abr/1992 0, ,04 mai/1992 0, ,04 jun/1992 0, ,04 jul/1992 0, ,04 ago/1992 0, ,04 set/1992 0, ,04 out/1992 0, ,04 nov/1992 0, ,04 dez/1992 0, ,04 jan/1993 0, ,04 fev/1993 0, ,04 mar/1993 0, ,04 abr/1993 0, ,04 mai/1993 0, ,04 jun/1993 0, ,04 jul/1993 0, ,04 ago/1993 0, ,04 set/1993 0, ,04 continua IOB - Informativo - Jul/ N o 29 CT 1

12 continuação Comp. Coef. UFIR (*) Juros% out/1993 0, ,04 nov/1993 0, ,04 dez/1993 0, ,04 jan/1994 0, ,04 fev/1994 0, ,04 mar/1994 0, ,04 abr/1994 0, ,04 mai/1994 0, ,04 jun/1994 0, ,04 jul/1994 1, ,04 ago/1994 1, ,04 set/1994 1, ,04 out/1994 1, ,04 nov/1994 1, ,04 dez/1994 1, ,04 jan/ ,59 fev/ ,99 mar/ ,73 abr/ ,48 mai/ ,44 jun/ ,42 jul/ ,58 ago/ ,26 set/ ,17 out/ ,29 nov/ ,51 dez/ ,93 jan/ ,58 fev/ ,36 mar/ ,29 abr/ ,28 mai/ ,30 jun/ ,37 jul/ ,40 ago/ ,50 set/ ,64 out/ ,84 nov/ ,04 dez/ ,31 jan/ ,64 fev/ ,00 mar/ ,34 abr/ ,76 mai/ ,15 jun/ ,55 jul/ ,96 ago/ ,37 set/ ,70 out/ ,66 nov/ ,69 dez/ ,02 jan/ ,89 fev/ ,69 mar/ ,98 abr/ ,35 mai/ ,75 Comp. Coef. UFIR (*) Juros% jun/ ,05 jul/ ,57 ago/ ,08 set/ ,14 out/ ,51 nov/ ,11 dez/ ,93 jan/ ,55 fev/ ,22 mar/ ,87 abr/ ,85 mai/ ,18 jun/ ,52 jul/ ,95 ago/ ,46 set/ ,08 out/ ,69 nov/ ,09 dez/ ,63 jan/ ,18 fev/ ,73 mar/ ,43 abr/ ,94 mai/ ,55 jun/ ,24 jul/ ,83 ago/ ,61 set/ ,32 out/ ,10 nov/ ,90 dez/ ,63 jan/ ,61 fev/ ,35 mar/ ,16 abr/ ,82 mai/ ,55 jun/ ,05 jul/ ,45 ago/ ,13 set/ ,60 out/ ,21 nov/ ,82 dez/ ,29 jan/ ,04 fev/ ,67 mar/ ,19 abr/ ,78 mai/ ,45 jun/ ,91 jul/ ,47 ago/ ,09 set/ ,44 out/ ,90 nov/ ,16 dez/ ,19 jan/ ,36 Décimo Terceiro Salário Comp. Coef. UFIR Juros % 13 o /1993 0, ,04 13 o /1994 1, ,04 13 o / ,51 13 o / ,04 13 o / ,69 13 o / ,11 13 o / ,09 13 o / ,90 13 o / ,82 13 o / ,16 13 o / ,00 13 o / ,86 13 o / ,30 13 o /2006-8,16 Comp. Coef. UFIR (*) Juros% fev/ ,58 mar/ ,71 abr/ ,74 mai/ ,88 jun/ ,80 jul/ ,03 ago/ ,35 set/ ,71 out/ ,37 nov/ ,00 dez/ ,73 jan/ ,65 fev/ ,27 mar/ ,09 abr/ ,86 mai/ ,63 jun/ ,34 jul/ ,05 ago/ ,80 set/ ,59 out/ ,34 nov/ ,86 dez/ ,48 jan/ ,26 fev/ ,73 mar/ ,32 abr/ ,82 mai/ ,23 jun/ ,72 jul/ ,06 ago/ ,56 set/ ,15 out/ ,77 nov/ ,30 dez/ ,87 jan/ ,72 fev/ ,30 mar/ ,22 abr/ ,94 mai/ ,76 jun/ ,59 jul/ ,33 ago/ ,27 set/ ,18 out/2006-9,16 nov/2006-8,16 dez/2006-7,08 jan/2007-6,08 fev/2007-5,03 mar/2007-4,03 abr/2007-3,00 mai/2007-2,00 jun/2007-1,00 jul/ Para calcular o valor do DÉBITO/CONTRIBUIÇÃO, multiplicar o VALOR ORIGINÁRIO devido pelo COEFICIENTE/UFIR (*) constante nesta tabela; em seguida, o resultado obtido será multiplicado pelo valor da UFIR (*) que, neste caso, será de 0, O valor da atualização monetária é o resultado da diferença entre o valor encontrado na forma do item 1 e o valor originário do DÉBITO/CONTRIBUIÇÃO, devidamente convertido para Real. 3 - Não há atualização monetária a partir da competência 01/ Os juros de mora incidentes sobre o DÉBITO/CONTRI- BUIÇÃO serão calculados observado o disposto nos itens 1 e/ou Os juros de mora até a competência 09/1979 incidem sobre o VALOR ORIGINÁRIO. 2 CT Informativo - Jul/ N o 29 - IOB

13 6 - Conforme a Medida Provisória n o 351, de , os juros de mora e multa da competência 06/2007 são devidos a partir de (ver 1 a nota adiante): a) para EMPRESA e EQUIPARADA a EMPRESA; b) para o CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. 7 - A multiplicação pelo COEFICIENTE/UFIR deverá conter 08 (oito) casas decimais. ATENÇÃO: Na competência 06/1994, o VALOR ORIGINÁRIO para cálculo de conversão em UFIR (*) é em CRUZEIRO REAL (CR$). Em hipótese alguma deve ser utilizado o COEFICIENTE de 06/1994 (0, ) sobre o valor em REAL (R$). 8 - Exemplo: Competência (ver 2 a nota a seguir) Valor atualizado 197,00 (0, ,00 0,9108) Coefi ciente 0, Fator ,00 (ver 3 a nota a seguir) Valor Originário ,00 Valor originário 0,007 (20.000,00/ ) (ver 3 a nota a seguir) Juros (%) 641,56 Correção Monetária 197,00 (197,00-0,00) Multa (%) 10,00 Juros 1.263,87 (197,00 * 641,56%) UFIR (Lei n o /2002) 0,9108 Multa 19,70 (197,00 * 10%) Total 1.480,57 Notas da Redação (1) Depreende-se que o item 6 deveria estar descrito da seguinte forma: 6 - Conforme MP n o 351, de , os juros de mora e a multa da competência 06/2007 são devidos a partir de: a)...; b) para o CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. (2) Depreende-se que a descrição correta da competência seja Outubro e não 31686, como foi divulgado pela Receita Federal do Brasil. (3) Depreende-se que o fator de conversão correto seja ,00. Importante (*) Nos termos do 3 o do art. 29 da Lei n o /2002, está extinta a Unidade Fiscal de Referência (Ufi r*), instituída pelo art. 1 o da Lei n o 8.383/1991. No que concerne às implicações da extinção da Ufi r na legislação previdenciária, como é o caso da aplicação da tabela prática aplicada em contribuições previdenciárias, cujo encargo de atualização monetária para as competências anteriores a 01/1995, inclusive 13 o salário do mesmo período, está expresso em Coef. Ufi r, informamos que o Ministério da Previdência Social (MPS) disciplinou os critérios de recolhimento em atraso nos arts. 491 e seguintes da Instrução Normativa SRP n o 3/2005 e nas instruções anteriormente reproduzidas após a tabela divulgada pela Receita Federal do Brasil. 1.1 Multas - Tabela Competências até 08/1989 de 09/1989 a 07/1991 de 08/1991 a 11/1991 de 12/1991 a 03/1997 de 04/1997 a 10/ % - se o devedor recolher ou depositar, de uma só vez, espontaneamente, antes da notifi cação de débito 10% sobre os valores das contribuições em atraso que, até a data do pagamento, não tenham sido incluídas em notifi cação de débito I - para pagamento, após o vencimento de obrigação não incluída em notifi cação fi scal de lançamento Não obstante os comentários anteriores, bem como a definição da utilização da Ufir de R$ 0,9108, para fins de cálculos das contribuições previdenciárias recolhidas em atraso, conforme Instrução n o 1 da mencionada tabela da Receita Federal do Brasil, vale lembrar que, por meio da Lei n o /2001, em seu art. 6 o, parágrafo único, ficou estabelecido que a reconversão para Real dos valores expressos em Ufir, extinta em , será efetuada com base no valor dessa Unidade fixado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1,0641 (Portaria MF n o 488/1999). Portanto, antes da efetiva utilização da citada tabela de encargos legais da Receita Federal do Brasil para fins de recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias, convém, como medida preventiva, que o interessado consulte o órgão local de arrecadação previdenciária da Secretaria da Receita Federal do Brasil, principalmente quando o recolhimento se referir a competências até 12/1994, inclusive. Tabela de Multas (Urbana) Situação 50% - todos os casos 20% - se o recolhimento for efetuado dentro de 15 dias contados da data da notifi cação de débito ou se, no mesmo prazo, for feito depósito à disposição da Previdência Social, para apresentação de defesa 20% sobre os valores pagos dentro de 15 dias contados da data do recebimento da correspondente notifi cação de débito 4% (dentro do mês de vencimento da obrigação) 40% 30% sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 dias contados da data do recebimento da correspondente notifi cação de débito 30% - se houver acordo para parcelamento 30% sobre os valores não incluídos em notifi cação de débito e que sejam objeto de parcelamento 7% (mês seguinte ao vencimento) 60% - nos demais casos 60% sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento 10% (a partir do 2 o mês seguinte ao do vencimento da obrigação) IOB - Informativo - Jul/ N o 29 CT 3

14 Tabela de Multas (Urbana) Situação Competências de 04/1997 a 10/1999 II - para pagamento de créditos incluídos em notifi cação fi scal de lançamento III - para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa 12% (em até 15 dias do recebimento da notifi cação) 30% (quando não tenha sido objeto de parcelamento) 15% (após o 15 o dia do recebimento da notifi cação) 35% (se houve parcelamento) 20% (após apresentação de recurso, desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS) 40% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento) 25% (após o 15 o dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, enquanto não inscrito em Dívida Ativa) 50% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento) de 11/1999 em diante Competências até 07/1991 de 08/1991 em diante Contribuição devida não declarada na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) I - para pagamento, após o vencimento, de obrigação não incluída em notifi cação fi scal de lançamento II - para pagamento de créditos incluídos em notifi cação fi scal de lançamento III - para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa 8% (dentro do mês de vencimento da obrigação) 24% (em até 15 dias do recebimento da notifi cação) 30% (após o 15 o dia do recebimento da notifi cação) 60% (quando não tenha 70% (se houve sido objeto de parcelamento) parcelamento) 14% (no mês seguinte ao do vencimento) 40% (após apresentação de recurso, desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS) 80% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento) 20% (a partir do 2 o mês seguinte ao do vencimento da obrigação) 50% (após o 15 o dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, enquanto não inscrito em Dívida Ativa) 100% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento) Tabela de Multas (Produto Rural) Situação 4% (dentro do mês de vencimento da obrigação) 12% (em até 15 dias do recebimento da notifi cação) Contribuição devida declarada na GFIP 15% (após o 15 o dia do recebimento da notifi cação) 30% (quando não tenha 35% (se houve sido objeto de parcelamento) parcelamento) 10% por semestre ou fração sobre as contribuições dos produtos rurais Aplicar multa de acordo com procedimento da contribuição urbana 7% (no mês seguinte ao do vencimento) 20% (após apresentação de recurso, desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS) 40% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento) 10% (a partir do 2 o mês seguinte ao do vencimento da obrigação) 25% (após o 15 o dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, enquanto não inscrito em Dívida Ativa) 50% (após o ajuizamento da execução fi scal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento) Vale lembrar que: a) para as competências de 12/1991 a 03/1997 é facultada a realização de depósito, à disposição da Seguridade Social, sujeito ao percentual de 20%, desde que dentro do prazo legal para apresentação de defesa; b) para as competências a contar de 11/1999, observar que: b.1) na hipótese de parcelamento ou reparcelamento, incidirá um acréscimo de 20% sobre a multa de mora descrita na supracitada tabela; b.2) se houver pagamento antecipado a vista, no todo ou em parte, do saldo devedor, o acréscimo previsto na letra b.1 não incidirá sobre a multa correspondente à parte do pagamento que se efetuar; 4 CT Informativo - Jul/ N o 29 - IOB

15 b.3) o valor do pagamento parcial, antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou do reparcelamento somente poderá ser utilizado para quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no mês de competência em curso e sobre a qual incidirá sempre o acréscimo a que se refere a letra b.1 ; c) a falta de recolhimento das contribuições urbanas e rurais devidas ao INSS acarreta multa variável, correspondente àquela vigente à época de ocorrência sobre o valor atualizado monetariamente, se for o caso, até a data do efetivo recolhimento; d) com a utilização do Coefi ciente/ufi r constante da Tabela Prática de Acréscimos Legais, a multa a ser aplicada respeita o critério de regência; e) não se deve utilizar essa tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural de fatos geradores ocorridos até a competência 04/1995; f) para fato gerador ocorrido até 10/1999 com pagamento a partir de , aplica-se a multa mais favorável ao contribuinte. 2. EXEMPLOS - GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (GPS) - MODELO PREENCHIDO PARCIALMENTE Os exemplos a seguir foram elaborados por nosso Editorial, que utilizou a tabela de acréscimos legais e a de percentuais de multa, divulgadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, para os casos de pagamento a vista após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento e contribuições devidamente declaradas na GFIP, conforme o caso. 2.1 GPS - Recolhimento espontâneo de contribuições previdenciárias por empresas urbanas (pagamento a vista) Lembramos que, nos exemplos adiante transcritos, os débitos originais relativos aos valores do INSS e de outras entidades (Terceiros) foram escolhidos aleatoriamente: a) recolhimento em atraso por empresa hipoteticamente vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à competência 03/1995, a ser pago em , cujo valor original é de R$ 1.757,00, dos quais R$ 177,00 são relativos ao valor de outras entidades (Terceiros): - vencimento: ; - atualização monetária: não há (desde a competência 01/1995); - valor original devido ao INSS: R$ 1.757,00 R$ 177,00 = R$ 1.580,00; - multa de mora sobre o débito atualizado: 10% de R$ 1.757,00 = R$ 175,70; - juros de mora sobre o débito atualizado: 249,73% (Tabela INSS) de R$ 1.757,00 = = R$ 4.387,76; - total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 175,70 + R$ 4.387,76 = = R$ 4.563,46; - total a recolher (valores originais + atualização monetária/multa/juros): R$ 1.757, R$ 4.563,46 = R$ 6.320,46. (preenchimento parcial) IOB - Informativo - Jul/ N o 29 CT 5

16 b) recolhimento em atraso por empresa hipoteticamente vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à com-petência 06/2007, a ser pago em , cujo valor original é de R$ 1.161,50, dos quais R$ 117,22 são relativos ao valor de outras entidades (Terceiros): - vencimento: ; - atualização monetária: não há (desde a competência 01/1995); - valor original devido ao INSS: R$ 1.161,50 = R$ 117,22 = R$ 1.044,28; - multa de mora sobre o débito: 4% de R$ 1.161,50 = R$ 46,46; - juro de mora sobre o débito: 1% (Tabela INSS) de R$ 1.161,50 = R$ 11,62; - total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 46,46 + R$ 11,62 = R$ 58,08; - total a recolher (valores originais + atualização monetária/multa/juros): R$ 1.161,50 + R$ 58,08 = = R$ 1.219, CÓDIGO DE PAGAMENTO COMPETÊNCIA 06/ IDENTIFICADOR 6 - VALOR DO INSS 1.044, VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 117, ATM/MULTA E JUROS 58, TOTAL 1.219, AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA Neste exemplo b, se o recolhimento ocorresse em (vencimento), não haveria incidência de quaisquer encargos legais, ou seja, a referida competência 06/2007 poderia ser recolhida pelo seu valor original (R$ 1.161,50), observando-se o respectivo preenchimento de parte do modelo da GPS adiante reproduzido. 6 - VALOR DO INSS 1.044, VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 117, ATM/MULTA E JUROS 11 - TOTAL 1.161, AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 2.2 GPS - Recolhimento espontâneo de contribuições para pagamento a vista pelos contribuintes individuais, facultativos e empregadores/ empregados domésticos Recolhimento em atraso pelo segurado contribuinte individual (supondo-se um trabalhador autônomo), relativo à competência 09/1996, a ser pago em , cujo valor original é de R$ 114,90 (20% de R$ 574,54, classe 6): - vencimento: ; - débito original: R$ 114,90; - atualização monetária: não há (desde a competência 01/1995); - multa de mora sobre o débito: 10% de R$ 114,90 = R$ 11,49; - juros de mora sobre o débito: 200,64% (Tabela INSS) de R$ 114,90 = R$ 230,54; - total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 11,49 + R$ 230,54 = R$ 242,03; - total a recolher (valor original + atualização monetária/multa/juros): R$ 114,90 + R$ 242,03 = = R$ 356, CÓDIGO DE PAGAMENTO COMPETÊNCIA 09/ IDENTIFICADOR 6 - VALOR DO INSS 114, VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 10 - ATM/MULTA E JUROS 242, TOTAL 356, AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 2.3 GPS - Pagamento espontâneo e a vista decorrente da opção pelo recolhimento trimestral de contribuições pelos contribuintes individuais e facultativos, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, e pelo empregador doméstico, cujo empregado a seu serviço tenha salário-de-contribuição igual ao valor de um salário mínimo Empregador doméstico com opção pelo recolhimento trimestral (contribuição previdenciária da parte do empregador e da parte do empregado doméstico) relativo às competências 07, 08 e 09/1999, observando-se que, à época, o salário mensal efetivamente pago ao seu empregado doméstico correspondia a R$ 136,00, para quitação em atraso em , cujo valor original é de R$ 80,16: - vencimento: ; - atualização monetária: não há (desde a competência 01/1995); - multa de mora sobre o débito: 10% de R$ 80,16 = = R$ 8,02; - juros de mora sobre o débito: 129,08% (Tabela INSS) de R$ 80,16 = R$ 103,47; - total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 8,02 + R$ 103,47 = R$ 111,49; 6 CT Informativo - Jul/ N o 29 - IOB

17 - total a recolher (valor original + atualização monetária/multa/juros): R$ 80,16 + R$ 111,49 = = R$ 191, CÓDIGO DE PAGAMENTO COMPETÊNCIA 09/ IDENTIFICADOR 6 - VALOR DO INSS 80, VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 10 - ATM/MULTA E JUROS 111, TOTAL 191, AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA ( Tabela Prática a ser aplicada no cálculo de Contribuições Previdenciárias recolhidas em atraso, no mês de julho/2007, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - Circular RFB/Codac n o 03/2007, Brasília não publicada no DOU) PREVIDÊNCIA SOCIAL Fator Acidentário de Prevenção 1. INTRODUÇÃO A aposentadoria especial, bem como os benefícios previdenciários concedidos em razão do grau de incidência da incapacidade laborativa, decorrente dos riscos ambientais do trabalho, são fi nanciados em geral com a contribuição da empresa decorrente da aplicação das seguintes alíquotas incidentes sobre a remuneração paga pela empresa a seus empregados e trabalhadores avulsos, conforme o ramo de atividade. a) 1% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve; b) 2% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; ou c) 3% para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave. Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos. Convém ressaltar que é de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) revê-lo a qualquer tempo. No caso de a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão da aposentadoria especial, após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, as alíquotas descritas anteriormente serão acrescidas de 12%, 9% ou 6%, respectivamente, observando-se que o acréscimo incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 2. FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO De acordo com o disposto na Lei n o /2003, a alíquota de 1%, 2% ou 3% por empresa poderá ser reduzida pela metade, ou até dobrar, de acordo com o desempenho da empresa em relação à sua atividade, aferida pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP), o qual é calculado conforme os índices de freqüência, gravidade e custo dos acidentes de trabalho. Ou seja, empresas que investirem em prevenção de acidentes de trabalho poderão receber até 50% de redução dessa alíquota e, em dimensão oposta, onerar-se em até 100%. Trata-se, portanto, da instituição do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que consiste num multiplicador variável no intervalo contínuo de 0,5 a 2,0, desprezandose as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. Para fi ns da redução ou majoração a que se refere o parágrafo anterior, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade, por distanciamento de coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de freqüência, gravidade e custo), atribuindo-se o fator máximo 2 inteiros (2,00) àquelas empresas cuja soma das coordenadas for igual ou superior a 6 inteiros positivos (+6) e o fator mínimo 50 centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar inferior ou igual a 6 inteiros negativos (-6). O FAP variará em escala contínua, por intermédio de procedimento de interpolação linear simples, e será aplicado às empresas cuja soma das coordenadas tridimensionais padronizadas esteja compreendida no intervalo disposto no parágrafo anterior, considerando-se como referência o ponto de coordenadas nulas (0; 0; 0), que corresponde ao FAP igual a um inteiro (1,00). 2.1 Índices de freqüência, gravidade e custo Os índices de freqüência, gravidade e custo serão calculados segundo a metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta: a) para o índice de freqüência, a quantidade de benefícios incapacitantes cujos agravos causadores da incapacidade tenham gerado benefício com signifi cância estatística capaz de estabelecer nexo epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida, acrescentada da quantidade de benefícios de pensão por morte acidentária; IOB - Informativo - Jul/ N o 29 CT 7

18 b) para o índice de gravidade, a somatória, expressa em dias, da duração do benefício incapacitante considerado nos termos do letra a, tomada a expectativa de vida como parâmetro para a defi nição da data de cessação de auxílioacidente e pensão por morte acidentária; e c) para o índice de custo, a somatória do valor correspondente ao salário-de-benefício diário de cada um dos benefícios considerados na letra a, multiplicado pela respectiva gravidade. O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, no Diário Ofi cial da União, sempre no mesmo mês, os índices de freqüência, gravidade e custo, por atividade econômica, e disponibilizará na Internet o FAP por empresa, com as informações que possibilitem verifi car a correção dos dados utilizados na apuração do seu desempenho. 2.2 Efeitos tributários O FAP produzirá efeitos tributários a partir do 1 o dia do 4 o mês subseqüente ao de sua divulgação e, para o seu cálculo anual, serão utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, a contar do ano de 2004, até completar o período de 5 anos, a partir do qual os dados do ano inicial serão substituídos pelos novos dados anuais incorporados. Para as empresas constituídas após maio de 2004, o FAP será calculado a partir de 1 o de janeiro do ano seguinte ao que completar 2 anos de constituição, com base nos dados anuais existentes a contar do 1 o ano de sua constituição. Excepcionalmente, em relação ao ano de 2004 serão considerados os dados acumulados a partir de maio daquele ano. 2.3 Ocorrências consideradas para cálculo do FAP O rol das ocorrências que serão consideradas, por empresa, para o cálculo do respectivo FAP, conforme disposto na Portaria MPS n o 232/2007, encontram-se disponibilizadas no site secundarias/paginas_perfi s/perfi l_empregador_09asp, no link Fator Acidentário de Prevenção - FAP. Encontra-se também acessíveis no endereço eletrônico acima o Número da Inscrição do Trabalhador (NIT), correspondente às ocorrências elencadas. O acesso aos dados se dará mediante indicação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), da empresa e a respectiva senha de acesso aos dados e serviços da Previdência Social. Observa-se que as ocorrências são relativas ao período de 1 o a A ausência de dados no site indica que não houve ocorrências consideradas para o respectivo CNPJ Impugnação A empresa poderá até 1 o impugnar perante ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a inclusão de eventos que tenham sido relacionados, demonstrando as eventuais impertinências em relação à metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). As impugnações poderão ser protocoladas em qualquer Agência da Previdência Social (APS). Insta observar que a empresa poderá aditar a impugnação já efetuada, consignando essa opção no novo requerimento, informando o número do protocolo do pedido anterior e apresentando o aditamento na mesma APS em que a impugnação foi protocolada Efeitos tributários O resultado da impugnação refl etirá no resultado do FAP individual da empresa, que será divulgado no mês de setembro do corrente ano, com efeitos tributários a partir de 1 o , após o decurso do prazo de 90 dias. (Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 202-A, alterado pelo Decreto n o 6.042, de DOU 1 de , retifi cado no de ; e Portarias n o s 232, de DOU 1 de 1 o , retifi cada no de , e 269, de DOU 1 de , ambas do Ministro de Estado da Previdência Social, íntegra nas Edições n o s 9/2007, pág. 2, 24/2007, pág. 14, e nesta Edição, respectivamente, do Caderno de Textos Legais) SALÁRIO MÍNIMO Salário mínimo - Valores mensal, diário e horário a partir de 1 o Medida Provisória n o 362/ Conversão em lei A Lei n o /2007, em vigor desde , resultante da conversão da Medida Provisória n o 362/2007, cujo período de vigência havia sido prorrogado por meio do Ato n o 36/2007, do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, fi xou em R$ 380,00 o valor mensal, R$ 12,67 o valor diário e R$ 1,73 o valor horário do salário mínimo a contar de 1 o , bem como revogou a Lei n o /2006, que dispunha sobre o mesmo assunto. (Lei n o , de DOU 1 de , íntegra na Edição n o 28/2007, pág. 16, Caderno de Textos Legais) 8 CT Informativo - Jul/ N o 29 - IOB

19 IOB Entende TRABALHISMO Documento coletivo de trabalho aplicável a empregados pertencentes a categorias diferenciadas Por vezes as empresas são surpreendidas com o pleito de alguns empregados que, por pertencerem a categorias profi ssionais diferenciadas, solicitam a aplicação das normas contidas nos respectivos documentos coletivos às relações de trabalho. É comum as empresas fi carem em dúvida acerca de qual documento deve ser observado, ou seja, se aplica a todos os empregados, indistintamente, o documento coletivo de trabalho da categoria profi ssional predominante ou se deve observar para os trabalhadores que pertencem a categorias profi ssionais diferenciadas os documentos coletivos das respectivas categorias. Essa questão comporta entendimentos controvertidos tanto no âmbito doutrinário como no jurisprudencial. Alguns alegam que, por apresentarem os integrantes de categoria diferenciada condições de vida profi ssional distintas das dos trabalhadores em geral, a empresa, independentemente de qualquer outra condição, deve observar para os primeiros o documento coletivo da respectiva categoria diferenciada. Outros argumentam que, para que seja obrigatória a observância do documento coletivo da categoria especial, é necessária a participação da empresa empregadora na negociação coletiva respectiva. A Constituição Federal, em seus arts. 5 o, inciso XVIII, e 8 o, caput, incisos I e II, determina ser livre a associação profi ssional ou sindical cuja fundação independe de autorização do Estado, sendo vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. Assim, embora a autonomia da organização sindical tenha sido consagrada pela Carta Magna, vale lembrar que fi cou mantido o sistema de unicidade sindical, ou seja, não pode haver mais de um sindicato representante da mesma categoria, na mesma base territorial. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seus arts. 511 a 513, dispõe que todos os empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profi ssionais liberais que exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profi ssão ou atividades ou profi s- sões similares ou conexas poderão se associar para fi ns de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profi ssionais. Essa similitude de condições de vida oriunda da profi ssão ou do trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, é que defi ne a categoria profi ssional. A categoria profi ssional será diferenciada quando se formar de empregados que exerçam profi ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto profi ssional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares. As associações profi ssionais constituídas na forma de lei e registradas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) são reconhecidas como sindicato. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da Súmula n o 374, manifestou-se: Súmula 374. Norma Coletiva. Categoria diferenciada. Abrangência. Empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. Entre as prerrogativas do sindicato inclui-se a de representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou profi ssão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade ou profi ssão exercida, bem como a de celebrar contratos coletivo de trabalho. Por meio dos contratos coletivos de trabalho (acordo, convenção ou sentença normativa) é que o sindicato representativo da categoria negocia com as empresas abrangidas ou com o sindicato representativo da categoria econômica correspondente as condições de trabalho (reajuste salarial, melhorias, vantagens etc), a serem aplicadas no âmbito das respectivas representações às relações individuais de trabalho. O enquadramento sindical dos empregados de uma empresa observa, em geral, a atividade preponderante desta, salvo no caso de trabalhadores que integram categorias profi ssionais diferenciadas, os quais serão representados pelos sindicatos das categorias diferenciadas correspondentes. Ante o exposto, entendemos que, em geral, os empregados pertencentes a categorias profi ssionais diferenciadas são representados pelas entidades sindicais das respectivas categorias diferenciadas. Dessa forma, por IOB - Informativo - Jul/ N o 29 CT 9

20 exemplo, a contribuição sindical desses trabalhadores destina-se unicamente às entidades que os representam, independentemente do enquadramento dos demais empregados da empresa na qual trabalham. Entretanto, no que tange à aplicação das normas contidas no documento coletivo de trabalho (acordo, convenção ou sentença normativa), por defl uir tais documentos de negociação entre as partes, e considerando que na negociação as partes irão se compor ou se contrapor, debatendo suas posições, assumindo obrigações e compromissos, é de fundamental importância a participação de todos, pois a empresa não pode ser obrigada a cumprir uma determinação decorrente de negociação da qual não foi chamada a participar. Assim, se, por ocasião da negociação coletiva (database) da categoria profi ssional diferenciada, a empresa foi suscitada a participar, seja diretamente, seja por intermédio do sindicato patronal, entendemos que o documento coletivo de trabalho da categoria diferenciada deve ser aplicado aos empregados representados por esta. Caso contrário, isto é, se a empresa não foi convocada ou convidada a participar da negociação coletiva do sindicato da categoria diferenciada, não estará obrigada ao cumprimento do documento coletivo respectivo, situação em que observará para todos os seus empregados, indistintamente, o documento coletivo da categoria profi s- sional preponderante. Reproduzimos a seguir algumas decisões judiciais acerca do tema. Decisões que defendem o entendimento da necessidade de participação da empresa na negociação coletiva para fi ns de observância do documento coletivo da categoria diferenciada Norma coletiva - Categoria diferenciada - Abrangência - 1. Empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria (Súmula n o 374 do TST). 2. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento, no particular. (TST - RR 70727/ a Turma - Rel. Min. João Oreste Dalazen - DJU ) Recurso de revista - Categoria diferenciada - Vantagens - Instrumentos coletivos - Provimento - De acordo com o disposto na Súmula n o 374 do TST, empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. Decisão Regional em sentido contrário merece reforma, a fi m de que se ajuste aos termos da Súmula anteriormente referida. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel a Juíza Conv. Maria de Assis Calsing - DJU ) Motorista - Categoria profi ssional diferenciada - Norma coletiva Orientação Jurisprudencial n o 55 da SBDI-1, convertida na Súmula n o 374, ambas do TST - De acordo com a diretriz abraçada pela Orientação Jurisprudencial n o 55 da SBDI- 1, convertida na Súmula n o 374, ambas do TST, o empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. No caso, as instâncias ordinárias deferiram ao Reclamante diferenças salariais decorrentes da aplicação de instrumentos coletivos pertencentes à categoria profi ssional dos motoristas (profi ssão do Reclamante), embora o Reclamado não tenha participado das negociações coletivas dos rodoviários, tendo em vista que se submetia às normas coletivas vinculadas à sua atividade preponderante. Assim, merece reforma a decisão regional, julgando-se improcedentes os pedidos de diferenças salariais calcados nas referidas normas coletivas. Recurso de revista parcialmente conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. Ives Gandra Martins Filho - DJU ) Recurso de revista - Enquadramento sindical - Categoria diferencida - Professor - Esta Corte, mediante a Súmula 374/TST, pacifi cou o entendimento de que inaplicáveis aos empregados integrantes de categoria profi ssional diferenciada as vantagens previstas em instrumento coletivo no qual sua empregadora não tenha sido representada. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. (TST - RR / a Turma - Rel a Juíza Conv. Rosa Maria Weber Candiota da Rosa - DJU ) Norma coletiva - Categoria diferenciada - Abrangência incidência da Súmula n o 374 desta corte - O Regional adota tese de que estaria a empresa obrigada a aplicar as decisões normativas oriundas de dissídios colacionados, mesmo não tendo sido suscitada ou representada. O fato de ser o trabalhador integrante de uma categoria diferenciada, não é capaz, por si só, de gerar obrigações a uma empresa que não foi suscitada em dissídio coletivo, nem partícipe de acordo ou convenção coletiva de trabalho. Com efeito, a ratio legis do art. 611 da CLT é de que a efi cácia subjetiva dos acordos e convenções coletivas de trabalho, limita-se ao âmbito das categorias econômicas e profi ssionais representadas no pacto normativo. Esse é o entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial n o 55 da e. SBDI I do TST, recentemente convertida na Súmula n o 374, que dispõe: Norma coletiva. Categoria diferenciada. Abrangência. (conversão da Orientação Jurisprudencial n o 55 da SDI-1) - Res. 129/ DJ Empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. (ex-oj n o 55 - Inserida em ) Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR 72757/ a Turma - Rel. Juiz Conv. José Antonio Pancotti - DJU ) Recurso de revista - Categoria diferenciada - Norma coletiva - Empresa que não participou da negociação coletiva - Provimento - De acordo com o disposto na Orientação Jurisprudencial n o 55 da SBDI1, empregado integrante de categoria profi ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. Estando a decisão regional em desacordo com a Orientação Jurisprudencial transcrita, o Recurso merece ser provido a fi m de que se excluam da condenação as parcelas deferidas por força daqueles instrumentos normativos. Recurso 10 CT Informativo - Jul/ N o 29 - IOB

SERVIÇOS TOMADOS Previdência Social (INSS)

SERVIÇOS TOMADOS Previdência Social (INSS) CIRCULAR Nº 35/2015 São Paulo, 28 de Setembro de 2015. SERVIÇOS TOMADOS Previdência Social (INSS) Prezado cliente todo serviço tomado pela empresa deve ter procedimentos para evitar problemas futuros conforme

Leia mais

Retenções de INSS sobre a nota fiscal. Luciana Lupinucci

Retenções de INSS sobre a nota fiscal. Luciana Lupinucci Retenções de INSS sobre a nota fiscal Luciana Lupinucci Agenda: Serviços sujeitos a retenção Alíquota Vencimento Responsabilidade pela retenção Simples Nacional Dispensa da retenção 2 Objetivo: Preparar

Leia mais

Pró-Reitoria de Administração e Finanças

Pró-Reitoria de Administração e Finanças OF. CIRC. PROAF nº 002/2019 Londrina, 14 de março de 2019. ASSUNTO: Complemento a Instrução de Serviço 01/2019 INSS A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Universidade Estadual do Centro-Oeste INFORMATIVO Nº 05/2015-DICON Assunto: Retenção, isenção e presunção de INSS nas NFs Arts. 115, 116, 117, 118 ao 123 e 149 da IN RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE 17/11/2009 Capítulo VIII da

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 326 - Data 17 de novembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS SERVIÇOS REFERIDOS NO CAPUT

Leia mais

Parágrafo único O disposto no "caput" não se aplica no período de 01 de janeiro de 2000 a 31 de agosto de 2002.

Parágrafo único O disposto no caput não se aplica no período de 01 de janeiro de 2000 a 31 de agosto de 2002. CAPÍTULO IX RETENÇÃO Seção I Obrigação Principal da Retenção Art. 140 A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário,

Leia mais

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO Prazo de recolhimento das contribuições Até o dia 20 do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia. [...] e) A contribuição de

Leia mais

Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada

Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada Resumo: Discorreremos, no presente Roteiro, sobre os procedimentos contábeis pertinentes à retenção na fonte da contribuição

Leia mais

Posicionamento Consultoria De Segmentos INSS Retenção sobre serviços de transportes de passageiros, presunção de base de cálculo mínima em 30%

Posicionamento Consultoria De Segmentos INSS Retenção sobre serviços de transportes de passageiros, presunção de base de cálculo mínima em 30% INSS Retenção sobre serviços de transportes de passageiros, 22/01/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Fato Gerador

Leia mais

Retenção Previdenciária na Contratação de Serviços Prestados por Pessoas Jurídicas

Retenção Previdenciária na Contratação de Serviços Prestados por Pessoas Jurídicas Retenção Previdenciária na Contratação de Serviços Prestados por Pessoas Jurídicas Apresentação: César Thompsen Contador, Empresário Contábil, Diretor-Geral de Gestão Contábil e de Tesouraria do Município

Leia mais

São Paulo, 27 de Março de 2008.

São Paulo, 27 de Março de 2008. Verificação do Cumprimento das Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias na contratação de empresas terceirizadas São Paulo, 27 de Março de 2008. 1 Contatos Marcelo Natale Fernando Azar (11) 5186-1014

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE AGOSTO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE AGOSTO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2018 ANO XXIX - 2018 2ª SEMANA DE AGOSTO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2018 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E EMPREITADA - IN RFB Nº 971/2009... Pág. 762 ASSUNTOS

Leia mais

Retenção de 11% - Prestação de Serviços entre Pessoas Jurídicas Qua, 24 de Junho de :25 - Última atualização Ter, 07 de Julho de :16

Retenção de 11% - Prestação de Serviços entre Pessoas Jurídicas Qua, 24 de Junho de :25 - Última atualização Ter, 07 de Julho de :16 Sumário: 1 - Introdução 2 - Obrigação Principal da Retenção 3 - Conceitos 3.1 - Cessão de Mão-de-obra 3.2 - Empreitada 4 - ME E EPP Optantes pelo Simples Nacional 5 - Serviços Sujeitos à Retenção 5.1 -

Leia mais

esocial: como implementá-lo? Alexandre Ribeiro

esocial: como implementá-lo? Alexandre Ribeiro esocial: como implementá-lo? Alexandre Ribeiro Setembro 2014 AGENDA A Petrobras Estrutura Áreas Envolvidas Principais desafios Contratação de Terceiros Pontos de Atenção Propostas para implementação QUEM

Leia mais

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA FEDERAL Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Julho/2010. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis

Leia mais

Retenção da contribuição previdenciária nos serviços prestados entre pessoas jurídicas. Apresentador: Fábio A. Gomes

Retenção da contribuição previdenciária nos serviços prestados entre pessoas jurídicas. Apresentador: Fábio A. Gomes Retenção da contribuição previdenciária nos serviços prestados entre pessoas jurídicas Apresentador: Fábio A. Gomes Serviços Prestados de Pessoa Jurídica para Pessoa Jurídica Lei nº 8.212/1991, artigo

Leia mais

RESOLUÇÃO CGM Nº 1.101, DE 11 DE JULHO DE 2013. O CONTROLADOR GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO CGM Nº 1.101, DE 11 DE JULHO DE 2013. O CONTROLADOR GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Controladoria Geral do Município Rua Afonso Cavalcanti 455 14 Andar sala 1409 Cidade Nova - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20211-901 Tel.: (21)-2976-2898 - Fax: (21)-2273-4390

Leia mais

Retenções/Recolhimentos de Tributos no SIAFI

Retenções/Recolhimentos de Tributos no SIAFI Retenções/Recolhimentos de Tributos no SIAFI 1 SRF / DARF Regras para Órgão, Autarquia, Fundações e Empresas da Administração Pública Federal Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004 (Alterada

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003.

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003. Dispõe sobre a contribuição para o financiamento da aposentadoria especial do cooperado

Leia mais

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-08/irpj_consorcio_empresas.php

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-08/irpj_consorcio_empresas.php Page 1 of 5 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA CONSÓRCIO DE EMPRESAS Considerações Gerais 1. INTRODUÇÃO 2. PROIBIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE CONSÓRCIOS 3. PERSONALIDADE JURÍDICA E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Leia mais

RETENÇÃO DE 11% - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ENTRE PESSOAS JURÍDICAS - Atualização. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 12/07/2010.

RETENÇÃO DE 11% - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ENTRE PESSOAS JURÍDICAS - Atualização. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 12/07/2010. RETENÇÃO DE 11% - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ENTRE PESSOAS JURÍDICAS - Atualização Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 12/07/2010. Sumário: 1 - Introdução 2 - Obrigação Principal da Retenção

Leia mais

Regularização de obra no âmbito da Receita Federal do Brasil com foco na DISO

Regularização de obra no âmbito da Receita Federal do Brasil com foco na DISO 1 Inovar e crescer, construindo um país melhor Florianópolis, 16 a 18 de maio de 2018 Regularização de obra no âmbito da Receita Federal do Brasil com foco na DISO Palestrante: Ivanete Tânia Reunião Banco

Leia mais

- Dados do Empregador (declarante/tomador) que toma os serviços prestados por outros prestadores de serviços com cessão de mão de obra;

- Dados do Empregador (declarante/tomador) que toma os serviços prestados por outros prestadores de serviços com cessão de mão de obra; e-social esocial Eventos Periódicos por: Paulo C. D Amore (21-set-2014) S-1310 - Serviços Tomados (Cessão de Mão de Obra) Evento onde são prestadas as informações relativas aos serviços prestados por terceiros

Leia mais

RETENÇÕES TRIBUTÁRIAS E PREVIDENCIÁRIAS

RETENÇÕES TRIBUTÁRIAS E PREVIDENCIÁRIAS IBEF-RIO - TREINAMENTO RETENÇÕES TRIBUTÁRIAS E PREVIDENCIÁRIAS P R O G R A M A Módulo 01 - Retenções Tributárias 1º Módulo - Contribuições sociais (CSLL, PIS, COFINS) Serviços sujeitos a retenção: Definição

Leia mais

Processo n. 109.169/07 CONTRATO N. 2008/225.0

Processo n. 109.169/07 CONTRATO N. 2008/225.0 Processo n. 109.169/07 CONTRATO N. 2008/225.0 CONTRATO CELEBRADO ENTRE A CÂMARA DOS DEPUTADOS E A CAPITAL EMPRESA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA., PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MICROFILMAGEM E DIGITALIZAÇÃO DE

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL 1

PREVIDÊNCIA SOCIAL 1 PREVIDÊNCIA SOCIAL 1 SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ORDEM SOCIAL PRIMADO DO TRABALHO Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

Leia mais

RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP. Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES

RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP. Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES Junho/2005 1 RETENÇÃO DE 11% FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei n.º

Leia mais

Manual de Lançamentos Contábeis: Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada

Manual de Lançamentos Contábeis: Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada Manual de Lançamentos Contábeis: Retenção do INSS sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada Resumo: Discorreremos, no presente Roteiro, sobre os procedimentos contábeis pertinentes

Leia mais

-Folha de Pagamento - MANAD: Manual de Arquivos Digitais - GFIP - HomologNet

-Folha de Pagamento - MANAD: Manual de Arquivos Digitais - GFIP - HomologNet -Folha de Pagamento - MANAD: Manual de Arquivos Digitais - GFIP - HomologNet Por Dr. Jairo Guadagnini VERITAE www.veritae.com.br Belo Horizonte, 12.08.2011 LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL Constituição Federal de

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011 DOU de 8.2.2011 Dispõe sobre a apuração e tributação de rendimentos recebidos acumuladamente de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22

Leia mais

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do salário-de-contribuição, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, passam a integrá-lo

Leia mais

Guia de Orientação para Associações Escolares Como Gerir Recursos Públicos Parceria Público Privada - EPP

Guia de Orientação para Associações Escolares Como Gerir Recursos Públicos Parceria Público Privada - EPP Domingos Ferreira Curcino Guia de Orientação para Associações Escolares Como Gerir Recursos Públicos Parceria Público Privada - EPP 1ª edição Palmas-Tocantins 2015 Sumário Apresentação... 9 I. Órgãos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SÃO PAULO CREA-SP ATO NORMATIVO Nº, DE DE DE.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SÃO PAULO CREA-SP ATO NORMATIVO Nº, DE DE DE. ATO NORMATIVO Nº, DE DE DE. Dispõe sobre celebração de convênios com entidades de classe para maior eficiência da fiscalização profissional, através da expansão das Anotações de Responsabilidade Técnica

Leia mais

Boletim Técnico esocial

Boletim Técnico esocial esocial Datasul Materiais (Tomadores de Serviço) Produto : Datasul 11.5.10 - MRE -Recebimento Projeto : DMAT001/IRM2047 Data da criação : 05/03/2014 Data da revisão : 07/03/14 País(es) : Brasil Banco(s)

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 24/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 24/2016 ANO XXVII - 2016-2ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 24/2016 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE REMESSAS AO EXTERIOR DESTINADAS A COBERTURA DE GASTOS PESSOAIS, EDUCACIONAIS, CIENTÍFICOS OU CULTURAIS,

Leia mais

Palestra. Outubro Elaborado por: Ademir Macedo de Oliveira. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Palestra. Outubro Elaborado por: Ademir Macedo de Oliveira. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

1 Coordenação-Geral de Tributação. Solução de Consulta nº 156 - Cosit. Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado

1 Coordenação-Geral de Tributação. Solução de Consulta nº 156 - Cosit. Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 156 - Cosit Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado 1 CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS RETENÇÃO. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

Leia mais

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS INTRODUÇÃO Esse documento orienta as aquisições da Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos, doravante denominada AGENDE, inscrita no CNPJ nº

Leia mais

CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS

CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS Assuntos Propostos Documentos Fiscais Modelos de Documentos Fiscais Retenção de Impostos Tipos de Impostos INSS IRRF COFINS/PIS/CSLL ISSQN Documentos

Leia mais

Palestrantes. Marlon José Dognini. Valmir Hammes

Palestrantes. Marlon José Dognini. Valmir Hammes EFD-Reinf 08/2017 Palestrantes Valmir Hammes Com formação e experiência na área contábil fiscal de diversas empresas, hoje é responsável pelo compliance nas soluções da Senior. Marlon José Dognini Analista

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual 12/05/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009... 4 3.2 Exemplo

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Professora: Renata Salles Mesquita

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Professora: Renata Salles Mesquita DIREITO PREVIDENCIÁRIO Professora: Renata Salles Mesquita EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO: ESSES CONTRIBUEM COM UM PERCENTUAL SOBRE OS SEUS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO, DEVENDO SER RESPEITADOS

Leia mais

Circular INSS/DAF/CGA nº 46, de 24 de junho de 1999

Circular INSS/DAF/CGA nº 46, de 24 de junho de 1999 1 Circular INSS/DAF/CGA nº 46, de 24 de junho de 1999 (não publicada no DOU) ASSUNTO: Esclarecimentos sobre o rol das atividades, elencadas na ordem de Serviço INSS/DAF nº 209/99, desenvolvidas mediante

Leia mais

MANUAL FLUXO DE PAGAMENTO E TRIBUTAÇÃO

MANUAL FLUXO DE PAGAMENTO E TRIBUTAÇÃO MANUAL FLUXO DE PAGAMENTO E TRIBUTAÇÃO Novembro 2018 Sumário APRESENTAÇÃO...5 1. RETENÇÃO DE TRIBUTOS...7 1.1. Definição...7 1.2. Quem é o TOMADOR e quem é o PRESTADOR DE SERVIÇO...8 2. ISSQN- IMPOSTO

Leia mais

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome: ORDALINO DE SOUZA E SILVA Data de Nascimento: 10/07/1940 Título Eleitoral: 0088295710116 Houve mudança de endereço? Não Um dos declarantes é pessoa com doença grave

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO. Programa de Educação Previdenciária

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO. Programa de Educação Previdenciária Ministério da Previdência Social INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO Todos que se inscrevem na Previdência Social podem escolher como vão contribuir. Isso permite que o segurado

Leia mais

Ao SINDUSCON/CE Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará Rua Tomás Acioly, nº 840, 8º andar Fortaleza Ceará

Ao SINDUSCON/CE Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará Rua Tomás Acioly, nº 840, 8º andar Fortaleza Ceará Fortaleza, 14 de novembro de 2014. Ao SINDUSCON/CE Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará Rua Tomás Acioly, nº 840, 8º andar Fortaleza Ceará Prezados Senhores, Encaminhamos-lhes em anexo o

Leia mais

Obrigações Estaduais de Alagoas - Agosto 2011

Obrigações Estaduais de Alagoas - Agosto 2011 Obrigações Estaduais de Alagoas - Agosto 2011 Dia: 02 ICMS-AL - Transmissão Eletrônica de Dados - Operações Interestaduais com Combustíveis - Transportador Revendedor Retalhista -TRR As informações relativas

Leia mais

expert PDF Trial SISCOSERV Atualização Agosto 2014 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos

expert PDF Trial SISCOSERV Atualização Agosto 2014 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº /2010

CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº /2010 CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº /2010 CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE ESTANTES E ARMÁRIOS DE AÇO ATRAVÉS DE REGISTRO DE PREÇOS, QUE ENTRE SI FAZEM A DE PRIMEIRO GRAU E A EMPRESA PROCESSO Nº /2010-EOF A DE PRIMEIRO

Leia mais

Para obter a CND da Obra (certidão de regularidade)

Para obter a CND da Obra (certidão de regularidade) Para obter a CND da Obra (certidão de regularidade) o RESPONSÁVEL após a CONCLUSÃO de obra de construção civil deverá apresentar à RFB DISO - Declaração e Informação Sobre Obra, onde devem constar: os

Leia mais

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil Publicada em 18.07.2017-09:26 Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil A Secretaria da Receita Federal do Brasil

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador autônomo de veículo

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador autônomo de veículo Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador 30/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação...

Leia mais

Declaração de Serviços Tomados

Declaração de Serviços Tomados Declaração de Serviços Tomados O que é isto? O que isto faz? Por meio desta página, qualquer contribuinte pode realizar a declaração dos serviços tomados para gerar as guias de Retenção. Nesta página,

Leia mais

GUIA ORIENTADOR DO EXAME DE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA

GUIA ORIENTADOR DO EXAME DE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA GUIA ORIENTADOR DO EXAME DE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA OUTUBRO / 2013 SUMÁRIO 1 Introdução... 1 2 Legislação Aplicável... 1 3 Preenchimento do Exame da Liquidação da Despesa... 1 3.1 ELD 01-04 Compras, Serviços

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Patrocínio a Time de Futebol Profissional

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Patrocínio a Time de Futebol Profissional 15/10/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 SEFIP... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 6 6. Referências...

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos. Retenção de Tributos em Recebimentos Parciais

Orientações Consultoria de Segmentos. Retenção de Tributos em Recebimentos Parciais Retenção de 28/09/2016 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3 Análise da Consultoria... 3 3.1 Lei 10.833/2003... 3 3.2 IN SRF 459/2004... 4 3.3 Guia Prático EFD Contribuições...

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010 1 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010 Dia 06-12-2010 (Segunda-feira): SALÁRIOS Todos os empregadores, assim definidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Fato

Leia mais

Ilma. Sra. Dra. Sinara Inácio Meireles Chenna Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA/MG Nesta

Ilma. Sra. Dra. Sinara Inácio Meireles Chenna Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA/MG Nesta Belo Horizonte, 20 de janeiro de 2015 Ref: 002/2015-S Ilma. Sra. Dra. Sinara Inácio Meireles Chenna Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA/MG Nesta Ref.: Contribuição Previdenciária

Leia mais

INFORMATIVO GFIP/SEFIP

INFORMATIVO GFIP/SEFIP PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS Diretoria de Receitas Previdenciárias DIREP Coordenação Geral de Arrecadação CGA Divisão de Declarações INFORMATIVO GFIP/SEFIP Nº 002 CONTRIBUINTE

Leia mais

CCA BERNARDON DESTAQUES DA SEMANA: CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 36/2014 2ª SEMANA SETEMBRO DE 2014

CCA BERNARDON DESTAQUES DA SEMANA: CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 36/2014 2ª SEMANA SETEMBRO DE 2014 News Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios. CCA BERNARDON CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 36/2014 2ª SEMANA SETEMBRO DE 2014 DESTAQUES DA SEMANA: TRIBUTOS

Leia mais

Comprovante de Retenção 4,65%

Comprovante de Retenção 4,65% Comprovante de Retenção 4,65% Ilmo. Sr. (pessoa jurídica pagadora) DECLARAÇÃO (Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº... DECLARA à (nome da pessoa jurídica pagadora),

Leia mais

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016 ANO XXVII - 2016 3ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016 TRIBUTOS FEDERAIS IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA X PESSOA JURÍDICA... Pág.

Leia mais

Edição Número 2 de 05/01/2004 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 381, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003

Edição Número 2 de 05/01/2004 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 381, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003 Edição Número 2 de 05/01/2004 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 381, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003 Dispõe sobre a retenção de tributos e contribuições nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas que menciona a outras

Leia mais

PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ Mestre em Direito Previdenciário PUC/SP Doutoranda/ouvinte pela PUC/SP Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica Professora de Direito

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 621 SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, SEGURANÇA,

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIO

CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIO CONCEITOS A função do Setor Pessoal e administrar a movimentação de pessoal entre empregador e empregado, preparar Folha de Pagamento, 13º salário, Férias - Rescisão do Contrato de Trabalho, Encargos Sociais.

Leia mais

CCA BERNARDON DESTAQUES DA SEMANA: CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 22/2014 1ª SEMANA JUNHO DE 2014

CCA BERNARDON DESTAQUES DA SEMANA: CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 22/2014 1ª SEMANA JUNHO DE 2014 News Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios. CCA BERNARDON CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 22/2014 1ª SEMANA JUNHO DE 2014 DESTAQUES DA SEMANA: TRIBUTOS

Leia mais

CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL PRÉ-APROVADO

CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL PRÉ-APROVADO CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL PRÉ-APROVADO Por este instrumento e na melhor forma de direito, a COOPERATIVA, doravante designada simplesmente COOPERATIVA, neste ato devidamente representada na forma de seu

Leia mais

Aryane Gomes Vieira Fernandes Cylmar Pitelli Teixeira Fortes

Aryane Gomes Vieira Fernandes Cylmar Pitelli Teixeira Fortes PANORAMA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL São Paulo, 03/01/2017 Aryane Gomes Vieira Fernandes Cylmar Pitelli Teixeira Fortes I. Introito. 1. A Lei 9.711/1998 introduziu mudança

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE/MT

ESTADO DE MATO GROSSO CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO - CGE/MT Orientação Técnica 0002/2015 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: TODAS AS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS INTERESSADO: C/ CÓPIA: ASSUNTO: SECRETÁRIOS DE ESTADO E PRESIDENTES DE AUTARQUIAS,FUNDAÇÕES, EMPRESAS E DEMAIS ENTIDADES

Leia mais

Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO. Autor: Hugo Medeiros de Goes

Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO. Autor: Hugo Medeiros de Goes Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO Autor: Hugo Medeiros de Goes A Medida Provisória nº 351, de 22/01/2007, modificou a data de vencimento de algumas contribuições previdenciárias: todas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.233, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007. Estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Contribuições - Contribuições dos Tomadores de serviço Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo 5) Do Adicional do R.A.T. para financiamento do benefício de aposentadoria especial (art.

Leia mais

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES MENSAIS

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES MENSAIS Data Vencimento Obrigação Código Receita Fato Gerador e Fundamento Legal Período Apuração 04 (Sexta-feira) (*) Salário-Maternidade Salário-Família Parto e aborto espontâneo, conforme certidão de nascimento

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Universidade Estadual do Centro-Oeste INFORMATIVO Nº 02/2016-DICON Assunto: IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte Fato Gerador Em se tratando de retenção de IRRF o fato gerador, que ocasiona a retenção são AS IMPORTÂNCIAS E/OU RENDIMENTOS

Leia mais

Orientações por natureza das despesas: 2.1. Pagamento de pessoal e encargos:

Orientações por natureza das despesas: 2.1. Pagamento de pessoal e encargos: Cartilha de orientações para a aplicação e prestação de contas dos recursos relativos aos convênios da SMGL com entidades não governamentais, oriundos do FUNCRIANÇA. Esta cartilha traz orientações para

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno PARECER N 068/2006 21 de junho de 2006. ORIGEM: Consulta da Fiscalização

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, Decreto N 1041 de 14 de maio de 2014 EMENTA: REGULAMENTA A DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - DEISS, INSTITUÍDA PELO ART. 01 DA LEI MUNICIPAL N 812 de 12 de maio de 2014. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

RETENÇÕES PREVIDENCIÁRIA

RETENÇÕES PREVIDENCIÁRIA CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ RETENÇÕES PREVIDENCIÁRIA ANO 2014 APOIO: www.lefisc.com.br PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM E-MAIL PARA comercial@lefisc.com.br ELIANE

Leia mais

SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Neste Comentário, analisaremos os procedimentos a serem observados pelas empresas com relação à retenção da contribuição

Leia mais

CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO CCB EMPRÉSTIMO

CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO CCB EMPRÉSTIMO I - DADOS DA CÉDULA: Nº DA CÉDULA: VALOR: R$ DATA EMISSÃO: DATA VENCIMENTO: LOCAL DE EMISSÃO: BELO HORIZONTE - MG PREÂMBULO II - DADOS DO (S) EMITENTE (S): NOME: CPF/CNPJ: CARTEIRA DE IDENTIDADE: nº Orgão

Leia mais

DECRETA: CAPÍTULO I DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFS-e. Seção I Da Definição e Formalidades

DECRETA: CAPÍTULO I DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFS-e. Seção I Da Definição e Formalidades DECRETO Nº 9.353, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011. REGULAMENTA A LEI Nº 784, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010, QUE INSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA NFS-E E DISPÕE SOBRE A GERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais

Atualizada com a Reforma Trabalhista

Atualizada com a Reforma Trabalhista Data Vencimento 06 07 17 (Segunda-feira) 20 Obrigação Salário-Maternidade Ajuda de Custo e Premiação Salário-Família Folha de Pagamento Simples Folha do CPRB Parcelado Código Receita 1007 1163 Fato Gerador

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas Fiscais Secretaria da Receita Federal Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas Fiscais Secretaria da Receita Federal Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Legislação Prof. Cláudio Alves Outra Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal é a de n 1.234/12, que trata acerca das retenções de tributos. Vejamos alguns itens desta Instrução:

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N 059, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009.

LEI COMPLEMENTAR N 059, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009. LEI COMPLEMENTAR N 059, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009. Institui a Lei Geral Municipal da Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual, e dá outras providências. PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

EXIGÊNCIAS/ASPECTOS TRIBUTÁRIOS PARA AS CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS DA ALCOA & COLIGADAS

EXIGÊNCIAS/ASPECTOS TRIBUTÁRIOS PARA AS CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS DA ALCOA & COLIGADAS a EXIGÊNCIAS/ASPECTOS TRIBUTÁRIOS PARA AS CONTRATAÇÕES DE SERVIÇOS DA ALCOA & COLIGADAS I) Dados cadastrais a) Razão Social: b) CNPJ: c) Inscrição Estadual: d) Inscrição Municipal: e) Endereço: f) Cidade:

Leia mais

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição,

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição, PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, passam a integrá-lo

Leia mais

MANUAL DO GESTOR PÚBLICO MÓDULO TRIBUTÁRIO

MANUAL DO GESTOR PÚBLICO MÓDULO TRIBUTÁRIO MANUAL DO GESTOR PÚBLICO MÓDULO TRIBUTÁRIO Agosto/2013 1 CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ Av. Pedro Freitas, 1900, Prédio CGE/ATI, Centro Administrativo. Bairro São Pedro Teresina/PI - CEP 64.018-900

Leia mais

Estabelece procedimentos para a fiscalização das empresas com segurados que exerçam atividade que permita a concessão de aposentadoria especial.

Estabelece procedimentos para a fiscalização das empresas com segurados que exerçam atividade que permita a concessão de aposentadoria especial. ORDEM DE SERVIÇO INSS Nº 98, de 09/06/1999 Estabelece procedimentos para a fiscalização das empresas com segurados que exerçam atividade que permita a concessão de aposentadoria especial. Fundamentação

Leia mais

esocial esocial Compartilhar informações integradas e atualizadas através de um único banco de dados entre os órgãos envolvidos;

esocial esocial Compartilhar informações integradas e atualizadas através de um único banco de dados entre os órgãos envolvidos; Ref.: nº 34/2013 esocial 1. Conceito O esocial é um projeto do Governo Federal que vai coletar as informações descritas em seu objeto, armazenando-as em Ambiente Nacional, possibilitando aos órgãos participantes,

Leia mais

PRODUTOS IMPORTADOS. PROCEDIMENTOS FISCAIS OBRIGATÓRIOS PELA INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

PRODUTOS IMPORTADOS. PROCEDIMENTOS FISCAIS OBRIGATÓRIOS PELA INDÚSTRIA E COMÉRCIO. CIRCULAR Nº 16/2013 São Paulo, 08 de maio de 2013. PRODUTOS IMPORTADOS. PROCEDIMENTOS FISCAIS OBRIGATÓRIOS PELA INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Prezado Cliente, Com a recente implantação da alíquota de 4% de ICMS

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS Sorocaba/SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS Sorocaba/SP 16/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Regra Geral ISS do Município do Prestador... 3 3.2 Exceção ISS Devido

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR ECRETO Nº 4.459, E 26 E JANEIRO E 2010. ALTERA O REGULAMENTO O ICMS, APROVAO PELO ECRETO Nº 35.245, E 26 E EZEMBRO E 1991, PARA IMPLEMENTAR AS ISPOSIÇÕES O CONVÊNIO ICMS Nº 84, E O AJUSTE SINIEF Nº 11,

Leia mais

TABELA DE CARGOS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO VENCIMENTO BASE CARGA HORÁRIA SINTESE DAS ATIVIDADES TOTAL DE VAGAS REQUISITO

TABELA DE CARGOS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO VENCIMENTO BASE CARGA HORÁRIA SINTESE DAS ATIVIDADES TOTAL DE VAGAS REQUISITO TABELA DE CARGOS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO CARGO Assistente Operacional Assistente Administrativo PRÉ- REQUISITO completo completo TOTAL DE VAGAS VENCIMENTO BASE CARGA HORÁRIA 01 R$ 1.813,45 40 horas 02 R$

Leia mais

5. Relações Interfinanceiras e Interdependências. 1. Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis. 2. Créditos Vinculados/Obrigações Vinculadas

5. Relações Interfinanceiras e Interdependências. 1. Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis. 2. Créditos Vinculados/Obrigações Vinculadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DOS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 5 Relações Interfinanceiras e Interdependências 1 Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis 1- Compensação de

Leia mais