Fazendo a cidade com as próprias mãos. Entenda a revisão da Lei de Zoneamento. Butantã
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- Ana do Carmo Morais Festas
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1 Fazendo a cidade com as próprias mãos ato do Vere nd Subprefeitura Butantã Distritos do Morumbi, Vila Sônia, Raposo Tavares, Rio Pequeno e Morumbi O PO LI or ad Ma Entenda a revisão da Lei de Zoneamento CE NE T
2 A cidade a gente constrói juntos! Saiba porque você deve participar da revisão do Zoneamento Vivemos um momento decisivo na história de São Paulo: a de decidir como será a cidade que queremos para as próximas décadas. É hora de ousarmos sonhar com uma metrópole mais justa e sustentável, gerar mais e melhores empregos mais próximos do local de moradia. E obter equipamentos públicos de maior qualidade e fácil acesso. E é por isso que a sua participação no processo de revisão da Lei de Zoneamento do município é tão importante. Não se trata somente de definir onde, como e quanto poderá construir em cada pedaço da cidade. Trata-se de um processo que, se não pode reparar erros históricos, pode e deve corrigir alguns rumos, como viabilizar a mobilidade urbana não motorizada (pedestres e bicicletas), diminuir a carrodependência e fortalecer políticas sociais e de habitação popular. A cidade é multifacetada e movida por interesses e visões diversas. Isso é compreensível. Mas é necessário acreditar que, para além das divergências, todos desejam morar em um lugar melhor. Por isso é essencial o diálogo e a participação: para que todos os segmentos encontrem seu espaço e se produza uma metrópole plural, que espelhe as diversidades da população que aqui habita. Uma cidade em que ninguém seja excluído e que possam conviver de forma harmônica, com consensos advindos do amplo diálogo. Neste folheto você encontrará um mapa do atual zoneamento da subprefeitura e outro das mudanças propostas na nova lei, além de um panorama sobre a formação da região. O objetivo desta publicação é dar luz ao debate e convidá-lo a participar conosco da construção desta nova cidade. Dê sua opinião sobre o que deve ou não mudar no seu bairro. Este é o momento para fazer isso, enquanto a Lei de Zoneamento está em discussão com a sociedade. Coloco o gabinete à sua disposição para ajudar neste processo. Vamos acompanhar e divulgar o resultado de todas as oficinas participativas realizadas pela Prefeitura. Conte conosco para tirar dúvidas e prestar esclarecimentos. Bom debate para todos! José Police Neto Vereador
3 A divisão de São Paulo por zonas Conheça as características de cada uma delas ZER Zona Exclusivamente Residencial - Não é permitido comércio nem a construção de edifícios, somente residências. ZPR Zona Predominantemente Residencial - Áreas majoritariamente residencial, mas onde cabem alguns usos não residenciais que não causam incômodo, como casas de repouso e asilos. ZM Zona Mista - É permitido o uso residencial e não residencial, inclusive no mesmo lote ou edificação. ZEIs Zona Especial de Interesse Social - Espaços para construção de moradia popular de baixa renda, regularização fundiária e urbanização. ZCorr Zona Corredor - São lotes vizinhos às ZER que fazem frente para vias estruturais ou coletoras, para a promoção de usos comerciais. ZEU Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana - Áreas que concentrarão prédios ao longo de corredores urbanos para facilitar o acesso ao transporte coletivo. ZEUP Zona Eixo da Transformação Urbana Previsto - Áreas que serão criadas ao longo de novos corredores urbanos de transporte público. ZC Zona de Centralidade - Espaços destinados à promoção de atividades características de centro de bairros Zepec - Zona Especial de Preservação Cultural - Áreas de preservação e valorização de bens culturais. ZOE Zona de Ocupação Especial - Áreas destinadas a abrigar atividades que necessitem de disciplina especial de uso e ocupação de solo, como aeroportos e grandes áreas de lazer. Zepam Zona Especial de Proteção Ambiental - Destinadas à preservação ambiental que têm vegetação nativa ou grande área de vegetação. ZEP - Zona Especial de Preservação - Territórios para parques estaduais ou municipais com o objetivo de preservar ecossistemas, com a finalidade a pesquisa, o ecoturismo e a educação ambiental. ZPDS - Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável - Áreas agrícolas ou de turismo onde podem ser implantadas atividades econômicas sustentáveis sem alterar ou agredir a paisagem. ZRA Zona de Recuperação Ambiental - Áreas degradadas ambientalmente e que precisam ser recuperadas como pedreiras e aterros sanitários. ZPI Zona Predominantemente Industrial - Zonas com preferência para uso industrial ZDE Zona de Desenvolvimento Econômico - Nova zona proposta pelo Plano Diretor para a criação de polos produtivos relacionados à indústria de alta tecnologia.
4 A importância da Lei de Zoneamento Quadro de permissão de usos conforme as zonas Permitido Não permitido Categoria de uso Residencial Não Residencial Gestão de impactos urbanísticos Subcategoria de uso Zonas ZEU ZC ZM ZPI/ ZDE(6) ZPR Zcor ZER ZEISZ EPAM ZRA ZEP ZPDS R1 R2h R2v HIS HMP nra (1) nr1 (5) (5) (5) nr2 (5) (5) (5) nr3 (2) Ind-1a Ind-1b (3)( 3) Ind-2 PGT EIV EIA (4) AIC (1) Diferenciado em área urbana e área rural; (2) Proibido em zona mista via local; (3) Em Zcor somente alguns grupos de atividade; (4) Na ZEU, ficam limitados alguns tipos de empreendimentos; (5) Somente equipamentos públicos sociais, (6) O uso residencial em ZDE podera ser tolerado quando existente. Legenda de classificação de usos Subcategorias de uso residencial: R1 - Uma unidade habitacional por lote. R2h-1 - Casas geminadas R2h-2 - Casas superpostas: duas unidades habitacionais agrupadas verticalmente no mesmo lote. R2v - Edifício residencial. EHIS - Empreendimento de Habitação de Interesse Social: corresponde a uma edificação ou um conjunto de edificações. EHMP - Empreendimento de Habitação de Mercado Popular: corresponde a uma edificação ou um conjunto de edficações à habitação popular. Subcategorias de uso não residencial nra - Uso não residencial compatível com a proteção, preservação e/ou recuperação ambiental, englobando atividades comerciais, de serviços, institucionais e produtivas na zona urbana. nrar - Uso não residencial ambientalmente compatível com atividades rurais e a proteção, preservação, e/ou recuperação ambiental, inserido na zona rural. nr1 - Uso não residencial, não incômodo, compatível com a vizinhança residencial.
5 Desdobre e veja os mapas do Butantã com todas as mudanças nr2 - Uso não residencial compatível à vizinhança residencial. nr3 - Uso não residencial especial ou incômodo à vizinhança residencial. Ind-1A - Atividade industrial, não incômoda, compatível à vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental. Ind-1b - Atividade industrial compatível à vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental. Ind-2 - Atividade industrial geradora de impactos urbanísticos e ambientais, que implica na fixação de padrões específicos referentes às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibrações e de poluição ambiental.
6 Butantã tem crescimento acelerado Distritos da região enfrentam problemas diferentes Os cinco distritos da Subprefeitura Butantã - Morumbi, Vila Sônia, Raposo Tavares, Rio Pequeno e Morumbi têm perfis bastante diferentes. Os distritos do Rio Pequeno e Raposo Tavares têm um histórico de ocupação recente e a necessidade urgente de reurbanizar diversas ocupações sem planejamento. Já no Morumbi é travada uma luta para definir como ficarão as Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER). E, na Vila Sônia, existe a preocupação de controlar o intenso processo de valorização imobiliária pela qual a região vem passando. A intensa produção imobiliária deixa pouco espaço para o desenvolvimento planejado que deveria acontecer por meio de instrumento urbanístico específico para a região, que não foi realizado. Grande parte desta valorização se deve à Linha 4-Amarela do Metrô, que passa pela região. Rua arborizada no Morumbi Além disso, o trecho oeste do rodoanel e a Rodovia Raposo Tavares formam um eixo de desenvolvimento econômico na região, com oferta de empregos. Apesar de estar crescendo em ritmo acelerado e de também ter áreas de preservação, a região ainda tem condições de se desenvolver de forma significativa, mas precisa crescer com planejamento e sustentabilidade.
7 Regularização ficou mais simples Lei de Police Neto facilita obter escritura de imóvel Nos distritos de Raposo Tavares e Rio Pequeno, muitos moradores ainda não têm o título de propriedade de seus imóveis. Isso porque a maioria mora em loteamentos precários que precisam ser urbanizados e regularizados. Para tornar mais fácil a solução deste problema, o vereador José Police Neto criou a Lei da Regularização Fundiária. Por meio dela, as associações de moradores ou a comunidade local pode iniciar um processo de regularização sem precisar esperar pela prefeitura. Além disso, a lei torna mais simples e ágil o processo de regularização através do usucapião administrativo. Após cinco anos de posse do imóvel sem contestação, o morador recebe a escritura definitiva. A Lei também facilita o pedido de financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida para urbanizar as áreas precárias. O vereador Police Neto também conseguiu que o novo Plano Diretor da cidade priorizasse os Planos de Bairro. Este instrumento pode ajudar a população do Butantã a encontrar a melhor vocação para o desenvolvimento econômico da região e elaborar soluções sustentáveis às áreas de preservação ambiental. Como o nome diz, o Plano de Bairro visa o planejamento na menor escala da cidade, com a participação ativa dos moradores da comunidade. Ninguém melhor do que quem mora e trabalha numa região para saber o que ela precisa, afirma Police Neto. Vista do bairro do Morumbi, mostrando ao fundo o Hospital Israelita Albert Einstein
8 Venha debater a revisão da Lei de Zoneamento com a gente! O Ver. José Police Neto e todos os seus colaboradores assumiram o compromisso de tornar mais fácil a compreensão de todas as mudanças que a Prefeitura pretende fazer na Lei de Zoneamento. Assim, poderemos decidir, juntos, se apoiaremos as propostas ou buscaremos outras alternativas. Police Neto participou ativamente do debate do novo Plano Diretor e, desde então, tem se posicionado firmemente em defesa de uma São Paulo mais sustentável, com mais qualidade de vida, Justiça Social e oportunidades para todos. O momento é importante. As oficinas participativas da revisão da Lei de Zoneamento que a Prefeitura realiza até dezembro nas subprefeituras são essenciais para que cada bairro decida como quer desenvolvê-lo nos próximos anos. Seu envolvimento garantirá, com certeza, uma cidade que nos preencha de alegria e orgulho. Na página de Police Neto no Facebook, você acompanha os posts sobre as reuniões e se informa sobre o que acontece na sua região. Como o Ver. Police Neto contribuiu para melhorar o Plano Diretor Temas como Plano de Bairro, controle de adensamento na cidade, limitação de altura dos prédios, Função Social da Propriedade, Indicadores de Desempenho Sociais e Ambientais e Retrofit, entre outros, passaram a constar da nova lei graças a efetiva participação do vereador Police Neto e seu grupo em todas as audiências públicas, reuniões técnicas e debates públicos do Plano Diretor. Mande suas dúvidas para o leizoneamentosp@gmail.com Mandato do Vereador P O LI C E N E T O Expediente Jornalista Regina Terraz (mtb 50144/SP) Colaboradores Heloisa Magalhães Design Editorial Fabiano Grisolia Câmara Municipal de São Paulo Vereador José Police Neto Vd. Jacareí, 100, 5º andar, sala CEP Bela Vista - São Paulo Fone: (11) / Fax: (11) policeneto@camara.sp.gov.br Site:
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