O LETRAMENTO EM CLASSES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 O LETRAMENTO EM CLASSES DE EDUCAÇÃO INFANTIL BRUNA GONÇALVES¹Aluna THALITA N. GARBES²Aluna PROFª IRENE DA S. COELHO*Orientadora RESUMO Este artigo trata do Letramento na Educação Infantil e suas contribuições para a aquisição da leitura e escrita. O objetivo é investigar em uma escola da Baixada Santista como se dá esse processo de construção de letramento de crianças de 4 a 6 anos, por meio de uma pesquisa de campo que utiliza um questionário aplicado às professoras com a finalidade de coletar as informações sobre o processo de letramento da ação na escola. Como fundamentos, utilizamos as concepções de Magda Soares (1992), Teberosky ( 2003 ) e Kleiman (1995) sobre Letramento e Alfabetização. A pesquisa revela que as crianças expostas diariamente a situações que envolvem a leitura e escrita, por meio do contato com livros, textos, jogos e brincadeiras ampliam seu grau de letramento. PALAVRAS-CHAVE: letramento; alfabetização; pesquisa de campo; educação infantil; crianças. ABSTRACT This paper deals with the Literacy in Early Childhood Education and its contributions to the acquisition of reading and writing. The objective is to investigate in a school of Santos how is the process of building the literacy of children 4-6 years through a field survey using a questionnaire applied to teachers in order to gather information on the literacy process of action at school. In support, we use the concepts of Magda Soares (1992), Teberosky (2003) and Kleiman (1995) on Literacy and Literacy. Research reveals that children exposed daily to situations that involve reading and writing, through contact with books, texts, games and activities extend their level of literacy. KEYWORDS: literacy, literacy, field research, early childhood education, children. INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da escola é levar o aluno a ler e escrever com eficácia, pois a aquisição dessas habilidades, por parte dos alunos, é essencial para a vida futura da criança. Esses objetivos, porém, não vêm sendo alcançados, pois os alunos concluem o ensino fundamental I sem terem se apropriado do sistema de escrita e sem ler com propriedade. Por isso, é importante que o tema seja pesquisado, a fim de que tenhamos acesso às soluções, os caminhos sugeridos pelos especialistas e pesquisadores da área que investigam como se dá o letramento na educação infantil e quais são suas contribuições para a aquisição da leitura e escrita. Escolhemos este tema, por considerá-lo de suma importância para nós, alunas do curso de Pedagogia, e por estarmos em contato com crianças dessa faixa etária.dessa forma, conheceremos mais sobre o tema e, mas tarde, ao conduzirmos nossas aulas, poderemos aprimorar nosso trabalho. Esta pesquisa nos entusiasma e motiva por saber que existem indicações de UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 82

2 quais caminhos seguir. Para identificar esses caminhos, realizamos inicialmente uma pesquisa exploratória sobre o tema em livros, artigos, textos, que tratam da importância de a criança ser colocada em contato com textos, revistas, jornais, placas, embalagens, e outros gêneros e apontadores. Uma aprendizagem que está além da sala de aula e é construída a partir do contato do aluno com o mundo que o cerca e com os textos que o rodeiam. A pesquisa pode ainda apresentar respostas aos questionamentos de outros profissionais sobre como melhorar sua prática neste processo, e também aos questionamentos e indagações dos pais que não sabem como ajudar o filho nesta fase inicial da vida em as dificuldades com a leitura e a escrita estão presentes. A metodologia que fundamenta este trabalho é a ''investigação qualitativa'', que emprega as técnicas de análise documental, de questionários, além da observação participante, não interventiva. Nossa pesquisa é portanto bibliográfica e de campo. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos o Gil (1991 p. 64), considera Pesquisa Bibliográfica: aquela elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e, atualmente, com material disponibilizado na Internet. Para a aplicação dos questionários, solicitamos autorização dos sujeitos, apresentando-lhes o termo de consentimento livre esclarecido que envolve a pesquisa com seres humanos, expondo-lhes as condições de realização da pesquisa. É preciso deixar claro que nossa pesquisa não causará qualquer constrangimento ou prejuízo aos sujeitos envolvidos, pois estes terão garantia de sigilo sobre as informações concedidas. Por meio das respostas das professoras, identificaremos como essas organizam as atividades visando ao desenvolvimento da capacidade de ler e escrever, ou seja, do letramento das crianças. Nossa pesquisa está fundamentada em Ferreiro (1992), Solé (2001), Teberosky (1995), além de Magda Soares que afirma que aprender a ler e a escrever e fazer uso da leitura e da escrita transformam o indivíduo, e o levam a um outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, linguístico, entre tantos. Segundo Solé e Teberosky (2001), a alfabetização não consiste unicamente em aprender a ler e a escrever para reproduzir o conhecimento que outros elaboraram, mas, sim, em capacitar os sujeitos a usar, de forma autônoma, essas UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 83

3 habilidades como ferramentas capazes de construir conhecimentos. Ou seja, adquirir as habilidades de leitura e escrita é adquirir um importante instrumento de aprendizagem e de construção de novos conhecimentos. Concordamos com a postura de Ferreiro que afirma, que é essencial para a criança iniciar o aprendizado da leitura e da escrita na Educação Infantil, uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar da criança. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização, desse modo, tornam-se sujeitos alfabetizados e consequentemente terão melhores resultados no Ensino Fundamental. Em nossa primeira seção, falaremos sobre o que se compreende sobre alfabetização. Na segunda seção, abordamos os significados do letramento, fundamentados nas concepções das autoras citadas anteriormente. Na terceira seção, apresentamos a pesquisa de campo realizada numa escola santista e que revela quais práticas utilizadas contribuem para o letramento das crianças de 4 a 6 anos. ALFABETIZAÇÃO O QUE SE COMPREENDE A linguagem é o principal meio de comunicação. Desde cedo as crianças aprendem a falar e convivem com a língua oral em várias situações do cotidiano. Quando chegam à escola, as crianças aprendem a produzir textos escritos, e reelaboram alguns textos orais, também ampliam seu vocabulário e aumentam sua capacidade de compreensão. Esses processos são ampliadas à medida que começam a estabelecer relações entre o mundo, e as situações que vivenciam dentro e fora da escola. Segundo Soares (1985), a alfabetização é um processo multifacetado, que exige conhecimentos conceituais, perceptuais, atitudinais que envolvem várias áreas do conhecimento humano - psicológica, psicolinguística, sociolinguística e linguística - além da compreensão da dimensão individual e social do ato de ler e escrever. Hoje a criança está cada vez mais ligada a computadores, internet, televisão, e celulares que funcionam como estímulos para crianças. Sendo assim, o professor precisa reconhecer que a criança já possui conhecimentos sobre a língua falada e escrita, mas precisa compreender o seu funcionamento. Durante muito tempo, os estudos sobre a leitura e a escrita, não davam UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 84

4 atenção para o significado da escrita embutida nos rabiscos das criança. Ao pesquisar o desenvolvimento das conceitualizações infantis sobre a língua escrita, Ferreiro (1992) percebeu que ''as crianças são facilmente alfabetizáveis; foram os adultos que dificultaram o processo de alfabetização delas''. (FERREIRO, 1992, p. 17). Os estudos de Ferreiro identificaram etapas por que passam as crianças durante o processo de aquisição de leitura e escrita, independentemente da camada social a que pertencem. As etapas são iguais, mudam apenas em função de idade, nunca da condição social da criança. Por isso, professor que alfabetiza precisa ter consciência de quando a criança deve ser alfabetizada e que tipo de alfabetização é necessário. A divulgação da Psicogênese da escrita (Ferreiro e Teberosky, 1986) tornou o construtivismo uma das abordagens mais influentes na construção de novas formas de alfabetizar, pois revela a consciência conceitual que as crianças vão construindo até compreenderem como funciona o sistema de escrita A psicogênese da língua escrita é uma teoria que explica como se dá o processo de aquisição da língua escrita pela criança. Ela expõe as hipóteses cognitivas e os conflitos presentes nos níveis intermediários do processo de construção da escrita e da leitura pela criança. O nível silábico-alfabético é um exemplo dessa afirmação, uma vez que apresenta as características do nível alfabético (sílabas compostas por consoantes e vogais), porém esse nível conserva as características da escrita silábica (uma letra para cada som). De acordo com Soares (1998) : alfabetização é o processo pelo qual se adquire domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia do conjunto de técnicas para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita, denomina se letramento, que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos. Sendo assim, aprender a ler e a escrever não se baseia somente no conhecimento das letras e do modo de associá-las, mas a possibilidade de usar esses conhecimentos para expressão e comunicação em um determinado contexto cultural. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 85

5 LETRAMENTO ESPECIFICIDADE O letramento está muito presente nos dias de hoje, até mesmo na educação infantil. As crianças vivem em um mundo cheio de estímulos visuais, propagandas, ou seja, desde muito pequenos estão imersos em um mundo letrado. Nada mais natural, que estas crianças se interessam por descobrir o que querem dizer as letras dos livros, as músicas que escutam, etc. O letramento se inicia quando a criança começa a vivenciar as situações de escrita no seu cotidiano.a criança convive com a língua oral em diversas situações desde muito cedo, com isso, aprendem a falar cada vez mais rápido. É na escola que as crianças desenvolvem suas habilidades de ler e produzir texto. Depois estamos cercados de palavras escritas em placas, rótulos, outdoors etc. O contato com esses textos e portadores contribuem para que a criança estabeleça relações entre o que vê e ouve. Se a criança não sabe ler, mas pede que leiam para ela, ou se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que escreveu para alguém, ela é considerada letrada, ainda que não esteja alfabetizada, pois conhece e se esforça para tentar ler escrever. Na Língua Portuguesa, a palavra letramento ainda não foi dicionarizada, por ter sido introduzida recentemente na língua foi usada pela primeira vez por Kato (1986), em seu livro No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística, sem ser definida pela autora. Os termos relacionados à palavra letramento e que estão dicionarizados são letrado (versado em letras, erudito) e iletrado (que não tem conhecimento literários). No entanto, esses termos não explicam o sentido dado à palavra letramento. Nesse caso, na Língua Portuguesa, usa-se a tradução de literacy da língua inglesa para se abordar os usos e as funções sociais da leitura e da escrita. Segundo Magda Soares (2001, p.18), letramento é o resultado da ação de ensinar a ler a escrever, o estado ou a condição que adquire um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita, não se trata apenas saber ler e escrever, mas também do cultivo das atividades de leitura e escrita que respondem às demandas sociais de exercício dessas práticas. Letrar é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 86

6 vida do aluno. De acordo com a autora, para entrar nesse universo do letramento é preciso apropiar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de frequentar livrarias, e partir convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. Kleiman (1995) define letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos. Segundo a autora, os estudos sobre letramento começam no século XVI, no momento em que a escrita passou a ser exigida pelas sociedades industrializadas de forma mais significativa, transformando, assim, as relações entre os indivíduos e o meio em que vivem. A noção de letramento está associada, portanto, ao papel que a linguagem escrita têm em nossa sociedade. Logo, o processo de letramento não se dá somente na escola. Os espaços que frequentamos, os objetos e livros a que temos acesso, as pessoas com quem convivemos, também são agências e agentes de letramento. Segundo Kleiman (2005),as práticas escolares presumem a existência de um sujeito independentemente do tempo e do espaço sempre o mesmo,seja ele o primeiro indivíduo a aprender a ler e a escrever na sua família e no seu bairro, ou o filho de uma família de escritores e intelectuais com educação superior, ou ainda uma criança nascida em uma comunidade indígena que foi ágrafa até recentemente.entretanto, isso muda quando o trabalho didático é organizado levando em conta os textos que circulam entre os diversos grupos sociais, no dia a dia.consequentemente, diferenças e características da situação começam a fazer parte das aulas, visando ao ensino da escrita. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 117), ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, cria-se um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado, pelas crianças. O letramento representa os diversos meios da prática social em que a escrita se faz presente, e, se pensarmos sobre essa perspectiva, de que as crianças vivem em uma sociedade letrada, percebemos é quase impossível imaginar que durante muito tempo aprenderam decorando e formando palavras desconexas do contexto em que vivem. (LUIZATO, 2003, p. 72.). UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 87

7 O acesso ao mundo letrado pode, portanto, ser feito a partir do manuseio de livros, jornais, história em quadrinhos, revistas, calendário. O professor também deve realizar atividades de leitura para que os alunos conheçam melhor cada gênero, estimulando a leitura e escrita, para que o sujeito se torne alfabetizado. PRÁTICA DE LETRAMENTO Esta parte da seção busca esclarecer alguns conceitos associados às práticas de letramento, como também sobre o letramento nas classes de educação infantil. O letramento envolve a identidade e agência do aprendiz na aquisição da linguagem, como comenta Soares (1998,p.30): Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever: aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e de decodificar a língua escrita; apropriar-se da escrita é tornar a escrita própria, ou seja, é assumi-la como sua propriedade. A pergunta que se coloca é como auxiliar a criança a tornar-se letrada na educação infantil? De acordo com Martello (2003) há muitas rotas e muitos modos, porém, todas as práticas devem incorporar ouvir, falar, ler, ver, escrever e letramentos/literacias visuais e críticas (MARTELLO, 2003, p. 36). A linguagem hoje em dia é usada principalmente como instrumento de comunicação entre os sujeitos, para expor ideias, solucionar conflitos, e produzir textos. Para Jonez Diaz e Makin(2005, p.4): Literacia como prática social envolve um fenômeno social e cultural mais que resultado cognitivo. Isto implica considerar as atitudes, sentimentos, expectativas, valores e crenças de todos os participantes (crianças, famílias, professores, gestores e membros da comunidade) que exercem papel central no processo de literacia. É muito importante que a escola seja um lugar propício à leitura e a escrita, um local em que as crianças possam produzir textos, ter acesso a livros, possam defender suas idéias e acreditar naquilo que estão escrevendo. A escola também deve fazer com que a leitura e a escrita sejam práticas sociais frequentes, prazerosas e valiosas para o aluno. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 88

8 Os textos ganham sentido nos seus contextos porque as práticas discursivas são contextualizadas, por exemplo, ler uma notícia no jornal, ouvir a mesma notícia no rádio e lê-la em um livro são atividades diferentes, que tornam a criança um ser letrado. Na escola, raramente a situação de comunicação é levada em conta (quem escreve, para quem escreve, quando, para que etc). Tal ausência deixa claro que a noção de texto deve ser enriquecida e trabalhado pelo professor. O letramento de acordo com as práticas sociais reconhece a diversidade nas manifestações da linguagem como a fala: em músicas, filmes, conversação, a escrita presente em livros, letras, jornais, revistas, cartazes e através da imagem visual como ilustrações, TV, trabalhos de artes. De acordo com Angela Kleiman (2008) a alfabetização é uma prática social discursiva, isso quer dizer que ao alfabetizar ensinamos as formas de usar a linguagem numa determinada comunidade. Essas formas são os gêneros do discurso. Que, por isso, passam a ser as unidades básicas do ensino. Os gêneros se manifestam em textos, daí ser necessário entender o funcionamento desses últimos na sociedade. Como prática social, o letramento/literacia é influenciado pelas questões de etnia, classe social e gênero (Alloway, Gilbert, 2005; Millard, 2003). Meninos e meninas são socializados de diferentes formas e respondem por meio de suas interações cotidianas e experiências. Na comunidade ampla, as meninas são encorajadas a escrever mais que os meninos, e que acabam tendo pouco envolvimento com a literacia, por julgarem que a linguagem, os textos, a escrita e as histórias são coisas de menina. Por isso, a sugestão é solicitar aos meninos que escrevam a respeito dos seus jogos preferidos, sem deixar de fazer a desconstrução das concepções de gênero (KISHIMOTO, UENO, 2007).. Segundo Kleiman (2007), as práticas de letramento certamente alteram a lógica tradicional de organização dos conhecimentos. Para a autora assumir o letramento como objetivo do ensino no contexto dos ciclos escolares implica adotar uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção de cunho tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de competências e habilidades individuais. A diferença entre ensinar uma prática e ensinar para que o aluno desenvolva individualmente uma UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 89

9 competência ou habilidade não é mera questão terminológica. Em instituições como a escola, em que predomina a concepção da leitura e da escrita como conjunto de competências, concebe-se a atividade de ler e escrever como um conjunto de habilidades progressivamente desenvolvidas, até se chegar a uma competência leitora e escritora ideal, a do usuário proficiente. Os estudos do letramento, por outro lado, partem de uma concepção de leitura e de escrita como práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis dos contextos em que se desenvolvem. É na escola, agência de letramento, que devem ser criados espaços para experimentar formas de participação nas práticas sociais letradas. ALGUMAS SITUAÇÕES DE LETRAMENTO Segundo Kleiman (1995), os estudos do letramento têm como objeto de conhecimento os aspectos e os impactos sociais do uso da língua escrita. A autora afirma também que ''letramento'' é um conceito criado para referir-se aos usos da língua escrita não somente na escola, mas em todo lugar (KLEIMAN 2005). A escrita está presente em todas as situações do cotidiano das pessoas. Ela faz parte da paisagem cotidiana, pois é encontrada nos anúncios de ofertas; no ponto de ônibus, no serviço público, anúncios de produtos, serviços e campanhas; no comércio, informações que orientam a população e em muitos outros locais. Na escola, a prática tradicional do uso da escrita envolve a capacidade individual de realizar todos os aspectos da tarefa, como: ler, escrever o ditado, soletrar. A organização das atividades não precisa ser competitiva, ou seja, deve-se permitir que um aluno auxilie o outro. Já fora da escola, envolve mais de uma participante com saberes que diferem. Por exemplo, numa situação em que um homem que sabe ler e escrever pede a outro que não sabe que lhe escreva uma música,o que sabe, que quer aprender a música, escreve o que o outro lhe dita. A imagem também faz parte de uma situação de letramento muito importante e necessária para se ensinar a ler e escrever. Ela ajuda a construir os primeiros sentidos, que depois serão mais aprofundados pela leitura. É preciso interpretar as imagens que tentam vender, manipular e reproduzir o que a sociedade oferece. A prática social se inclui nas situações de letramento como um elemento UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 90

10 estruturador do trabalho escolar, podendo ser ampliado nas paisagens urbanas, como pichações, grafites, letreiros nas estradas etc. O sujeito letrado passa a ter pelo menos dois sistemas para se comunicar : o falado e o escrito. Referências da escola A escola X está situada no bairro Ponta da Praia, na cidade de Santos, e funciona das 7 horas às 19 horas. O contexto social em que a escola está inserida é o da classe média (média e alta) e sua natureza legal é privada. A escola atende desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. A proposta curricular está voltada para a formação do cidadão consciente de seus direitos e obrigações, via projetos realizados pela escola. 3 LEVANTAMENTO DE DADOS 1) O que significa letramento para você? P1 (4 anos): Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os diversos usos da escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. P2 (5 anos): Para mim, o letramento significa quando a criança aprende de forma significativa através de suas experiências com outras pessoas e na relação com o mundo, compreendendo o que aprende. P3 (6 anos): O letramento vai além da alfabetização. É ensinar a ler e a escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida da criança. O letramento compreende o processo de alfabetização, mas uma criança alfabetizada pode não ser letrada se não tiver o convívio e o hábito de utilização do processo de leitura e escrita. Para o letramento, é necessário ter a habilidade de usar o código de leitura e escrita. A respostas dos três professores permite identificar 3 palavras-chave: UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 91

11 interação (troca), aprendizagem significativa e contextualizada, enfocando os usos sociais. Elas, portanto, associam o termo e exercicio efetivo da tecnologia escrita nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais. Conforme Soares (1998, p.47), "Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. 2) Como se faz o letramento? Resposta Professora 1 (4 anos): Se Inicia através do conhecimento das letras e também antes disso, através de leitura de histórias, músicas, etc, no caso dos pequenos. Resposta Professora 2 (5 anos):em minha opinião o letramento inicia com a criança desde bem pequena, pois a mesma está inserida em um ambiente letrado, recebendo diferente estimulos escritas através de letras ou desenhos. Resposta Professora 3 (6 anos): O Letramanto começa quando a criança se envolve com a prática da leitura e da escrita, em vários ambientes buscando jornais, revistas para folhear, livros, favorecendo o hábito da leitura e da escrita As três professoras utilizam o procedimentos que se enquadram na perspectiva do letramento, pois se inicia quando a criança começa a vivenciar as situações de escrita no seu cotidiano, por meio do contato com diferentes textos que rodeiam as crianças. 3) Quais são as atividades realizadas por você? UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 92

12 P1 (4 anos): No Jardim II, trabalhamos muito com o lúdico. São oferecidas brincadeiras e jogos dirigidos voltados para a aprendizagem dos conceitos. P 2 (5 anos):as Atividades realizadas, são muitas: Contação de histórias; construção de um alfabetário; reconto de história com registro; diversos trabalhos com os nomes dos alunos. Etc.. P3 (6 anos): O incentivo familiar é importante favorecendo o gosto pela leitura ao contar histórias, levando as crianças em livrarias, bibliotecas, bancas... No processo de letramento, que envolve também a alfabetização é importante despertar na criança a curiosidade e oferecer atividades diversificadas. As respostas das professoras apresentam diferenças relevantes, mas revelam percepções semelhantes quanto ao processo e às formas de abordagem do processo: contextualizadas e por meio da descoberta. A primeira professora cita o lúdico como recurso utilizado para apresentação dos conceitos. A segunda professora aponta conteúdos específicos a serem abordados como contar histórias, construção de um alfabetário. Ela cita também a necessidade de chamar atenção a resposta da P3. Está professora salienta o papel da familia no letramento, na inserção da criança no universo da escrita e contato com textos. De acordo com Kleiman (2008,p.5), as atividades devem ser pensadas em função dos textos: os textos adquirem sentidos nos seus contextos de uso, porque as práticas discursivas são contextualizadas; ler uma notícia no jornal, ouvir a mesma notícia no rádio e lê-la num livro didático são atividades diferentes que envolvem diversas instituições, diversos participantes, diversos objetivos, e diversos modos de interpretar. Na escola, frequentemente, textos diversos são tratados de forma uniforme e homogênea; raramente a situação de comunicação (quem escreve, para quem escreve, quando, para que, sob quais condições etc.) é levada em conta. Isso é clara evidência de que a noção de texto com que trabalha o professor-aluno é uma noção que deve ser enriquecida, para entender por que os especialistas nas áreas da linguagem dizem que um texto é muito mais do que a soma das palavras que o formam. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 93

13 4) Quais são os materiais utilizados? P1 (4 anos): Jogos, músicas, pintura, sucata, alfabeto móvel, histórias, etc. P2 (5 anos): Livros, Jogos, sucatas, papeis em geral, canetinha, videos, músicas, etc... P3 (6 anos): Diversos... Lousa, livros, gibis, revistas, folhas com atividades xerocadas, projeção de histórias, brincadeiras com rimas, parlendas, adivinhas, músicas, uso de lousa digital, computadores... Os materiais listados pelas professoras são diversificadas e propiciam a leitura e a escrita, um local onde eles possam produzir textos, ter acesso a livros, defendam suas ideias e acreditem naquilo que estão escrevendo. O letramento de acordo com as práticas sociais reconhece a diversidade nas manifestações da linguagem como a fala: em músicas, filmes, conversação, a escrita presente em livros, letras, jornais, revistas, cartazes e através da imagem visual como ilustrações, TV, trabalhos de artes. 5) Qual a atividade que as crianças mais gostam? P1 (4 anos): As crianças desta idade gostam mais das atividades motoras, como por exemplo andar em cima das letras. E também de atividade que envolvam a letra do nome delas e principalmente atividades com histórias. P2 (5 anos):as crianças gostam muito da construção do alfabetário e também quando fazem o reconto das histórias acreascentando detalhes curiosos, demonstrando satisfação quando o fazem. P3 (6 anos): Quando a leitura e a escrita possuem um sentido, com significado para a criança, envolvendo situações diárias e reais. As crianças gostam de histórias, de manipular livros, revistas, jornais, de explorar letras móveis organizando e descobrindo palavras de registrar letras e palavras. Precisamos sempre despertar a curiosidade. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 94

14 história. histórias. A P1 destaca as atividades que envolvem coordenação motora, atividade com A P2 diz que os alunos gosta de construção do alfabetário, e reconto das A P3 afirma que as crianças gostam de histórias, de manipular livros, defende assim a necessidade de despertar a curiosidade, de que a criança atribua sentido ao que faz. O(a) professor(a) planeja seu curso, levando em conta o plano/projeto da escola e as crianças concretas de sua turma: seus conhecimentos, interesses, necessidades. Considera ainda as condições reais de seu trabalho, sua trajetória profissional, bem como os objetivos pedagógicos para os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, Nery (2007, p.111) 6) Quais as atividades que apresentam melhor resultado? P1 (4 anos): Sem dúvida são as atividades lúdicas, pois oferecem prazer às crianças, contribuindo para a aprendizagem motivada e significativa e melhor compreensão dos conceitos. P2 (5 anos): As atividades que apresentam melhor resultado são as da construção do alfabetário, pois as crianças o constroem com objetos escolhidos por elas, associando desta forma a escrita das palavras com os sons, descobrindo outras letrinhas de forma bastante lúdica. P3 (6 anos):atividades que despertam o interesse! Uma criança ainda não alfabetizada pode pegar um livro, fazer de conta que está lendo o mesmo, passar o dedo nas letras, usar tom de voz ao inventar a história, se apropriando das funções do mundo da língua e da escrita, tornando se letrada. As professoras 1 e 2 retomam a resposta anterior enfatizando o valor das atividades citadas anteriormente. No discurso de P1, fica claro a preocupação da professora com a motivação dos alunos para o processo de aprendizagem de conceitos. A P2 enfatiza a importância de uma atividade associada `^a abordagem tradicional: alfabeto, relação letra/fonema. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 95

15 A P3 ressalta o interesse da criança pela atividade. Fica claro o envolvimento da criança com a atividade, a atividade do sujeito que aprende: sujeito ativo criativo. 7) Quais as atividades que apresentam maior dificuldade? P1 (4 anos): São atividades gráficas que exigem que a criança fique em tempo demasiado concentradas P2 (5 anos): Professora não respondeu. P3 (6 anos): Quando são abstratas e fogem daquilo que as crianças conhecem, pois ficam sem sentido. Quando envolve o grafismo há necessidade de atenção direcionada e individual para que ocorra com qualidade. 8) Em que o lúdico auxilia na aprendizagem do letramento da criança? P1 (4 anos): O lúdico é um instrumento que permite a inserção da criança na cultura, favorecendo o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Por meio dele, as crianças se apropriam dos elementos da realidade e dão a eles novos significados, internalizando os mais facilmente. Ou seja, é interagir com a criança selecionando o que desperta interesse. É divertindo se com histórias, receitas de bolo, músicas, etc que a criança se insere no mundo letrado através do lúdico. Vale ressaltar que em nossa escola nós não antecipamos o ensino da leitura e escrita, sendo que estão em idade que o brincar é de fundamental importância e possuem grande validade no âmbito escolar, pois contribui significativamente, de forma a estimular a criança à aprendizagem da língua escrita. P2 (5 anos): O lúdico no processo de letramento torna o aprendizado mais atrativo, leve e prazeroso, principalmente para as crianças que fazem parte da educação infantil. P3 (6 anos): Muitíssimo!!! O lúdico envolve a criança, desperta a curiosidade, leva à descoberta... através do lúdico a criança demonstra interesse e se envolve no processo de letramento, desenvolve o gosto pela leitura e pela escrita, aprimorando habilidades no processo, tornando se letradas. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 96

16 Através do lúdico, há possibilidade de fazer com que o conhecimento que a criança traz em sua bagagem possa ser aproveitado para toda uma gama de conhecimentos relacionados à leitura e escrita desde já. Que uma criança não saiba ainda ler, não é obstaculo para que tenha ideias bem precisas sobre as caracteristicas que deve possuir um texto escrito para que permita um ato de leitura. ( FERREIRO; TEBEROSKY, p. 39) Contar Histórias e trabalhar com materiais escritos que a criança tenha acesso faz com que a criança desperte o gosto pela aprendizagem letrada. Há, portanto, desde cedo uma necessidade de que as crianças sintam prazer em ler, em escrever, em argumentar, e na Educação Infantil o fator lúdico é a costura que precisamos para que estas aprendizagens se desenvolvam. Com as atividades lúdicas espera-se que a criança desenvolva a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à posição do corpo, direção a seguir e outros; participando do desenvolvimento em seus aspectos biopsicológicos e sociais; desenvolva livremente a expressão corporal que favorece a criativdade, adquira hábitos de práticas recreativas para serem empregados adequadamente nas horas de lazer, adquira hábitos de boa atividade corporal, seja estimulada em suas funções orgânicas, visando ao equilibrio da saúde dinâmica e desenvolva o espírito de iniciativa, tornando- se capaz de resolver eficazmente situações imprevistas. (BITTENCOURT; FERREIRA, 2002, P.12) 9) Qual a sua formação? P1 (4 anos): Sou formada em Psicologia pela Universidade Católica de Santos e em Pedagogia pela Universidade Santa Cecília. P2 (5 anos): Pós graduação em educação infantil, Magistério no CEFAM em São Carlos, e Pedagogia na Unimes. P 3 (6 anos):magistério, Pedagogia com especialização em deficiencia mental, e Pós graduação em educação infantil. A nona questão permitiu que verificássemos a formação das professoras. Todas as professoras têm mais de uma formação em nível superior, ou seja, todas apresentam uma formação continuada e experiência de 4 a 6 anos em sala de aula. Tal aspecto é positivo em se tratando da questão da formação de um profissional. UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 97

17 Nóvoa (1995,p.26): indica que a história da formação de professores tem oscilado entre o modelo acadêmico com ênfase institucional e de conhecimentos fundamentais e o modelo prático fundamentado na escola e nos métodos. Este autor propõe, como tentativa de superar os modelos anteriores, um modelo profissional. Este teria como elementos do currículo três aspectos: o primeiro metodológico (técnicas), o segundo disciplinar (saber específico), e o terceiro científico (ciência da educação). Segundo Nóvoa, a formação de professores deve ser pensada como um todo, englobando as dimensões iniciais, de indução e continuada. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo geral desse trabalho foi identificar em uma escola da Baixada Santista como se dá esse processo de construção de alfabetização e letramento de crianças de 4 a 6 anos, por meio de uma pesquisa de campo que utiliza um questionário aplicado às professoras com a finalidade de coletar as informações sobre o processo de letramento da ação na escola. Ao encerrar esta pesquisa fica claro quão difícil é o processo de letramento, principalmente quando se trata da compreensão do mesmo e seu desenvolvimento na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Há muita contradição por parte dos sujeitos envolvidos nesse processo, especialmente por parte das professoras pesquisadas. Sugere-se que alguns professores repensem sua práxis, seu papel, suas metodologias e se coloquem enquanto ator do processo juntamente com seus alunos. Procuramos descrever os principais conceitos e situações relacionadas às práticas de letramento e alfabetização para podermos identificar se esses pressupostos são utilizados na prática pelas professoras da escola escolhida, e se elas fundamentam seu trabalho nesta perspectiva. Pudemos observar através das respostas obtidas que as professoras trabalham nessa perspectiva. As professoras utilizam a leitura de histórias, músicas, jornais e revistas para que as crianças iniciem seu processo de letramento, e entendam as funções da linguagem escrita e oral. Outras atividades realizadas por elas são : brincadeiras e jogos, contação de histórias, construção de um alfabetário e reconto de história, fazendo com que a criança se envolva com a linguagem de forma lúdica e UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 98

18 prazerosa. Com relação às atividades que as crianças mais gostam, são citadas aquelas que despertam maior interesse: o reconto de histórias trata-se de uma atividade que amplia a capacidade de leitura e de produção de textos da criança a criança fará associações relacionadas à contação de histórias e ao que já leu em um livro, fará inferências relacionadas a outros livros ou a sua realidade e poderá ainda dramatizar as histórias em detalhes. Pudemos observar também que as três professoras apresentam uma formação que vai além do magistério e do curso de Pedagogia, o que é muito importante para a formação do professor e o sucesso de seu trabalho. Fica, portanto, claro que é preciso proporcionar à criança a oportunidade de expor suas ideias, de enfatizar o processo dialógico, e a partir desta interação, ajuda-la a compreender o funcionamento social da linguagem e da escrita. É necessário, ainda reconhecer que, na relação com o meio, com os livros, com os materiais escritos do cotidiano e com o lúdico, as crianças internalizam diversos tipos de conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação: artigo em publicação periodica cientifica impressa: apresentação. Rio de Janeiro DALBEN, ANGELA; DINIZ, JULIO; SANTOS, LUCÍOLA. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente: Alfabetização e Letramento; Educação Infantil. ELIAS, Marisa Dell Cioppo. De Emílio a Emilia: A Trajetória da Alfabetização. São Paulo: Scipione, FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez,1992. FERREIRO. E; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed,1999. LUIZATO, Carla. Contexto de letramento: é possível trabalhar com produção de texto na Eduacação Infantil. Leopoldianum - revista de estudo e comunicação, v. 28, n. 78, p , jun NERY, Alfredina. Modalidades organizativas do Trabalho no Letramento in Ensino fundamental de nove anos : orientações para a inclusão da criança de seis UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 99

19 anos de idade / organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,1998. KLEIMAN,Angela. Letrando atividades para a formação do professor alfabetizador Acesso em 20/03/2013 SILVA, Andreia Lúcia da ; LIRA, Valéria K. Letramento na educação infantil. BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false Acesso em 20/04/2013 SOARES, Magda. O que é letramento. /toledo/ arquivos/ File/o_que_letramento.pdf Acesso em 20/03/2013 UNISANTA Humanitas p ; Vol. 3 nº 1, (2014). Página 100

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