Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ""

Transcrição

1

2

3

4

5

6

7 SERÕES GRAMMATICAES

8

9 LINGUA PORTUGUEZA SEROES GRAMMATICAES ou INOVA GRAMÁTICA PORTUGUEZA 1'ELO DR. ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO Lente Jubilado do Gymnasio da Bahia e Director do Gymnasio " Carneiro Ribeiro" "Zr 2f EDICAO Augnientada e cuidadosamente revista pelo Autor Xntt nl Inial, unir, <td ni prostmtu"

10 5 5 LA TROBE UNIVERSrTY LIBRARY

11 offlseus ofílhos Ç/J. ó^viaria CJlivia Cl arneiro de Qjotua (J.J. obviaria rjuditi) Carneiro (J\ibeiro (JJr. C-mes to Carneiro J\ibeiro (JJr. Q/Jeraclito Carneiro (J\ibeiro CJnqenfjeiro Q/2elvecio Carneiro Jyi beiro OFFFIiF.Cr: 0 AUTOR.

12

13 PROLOGO DA PRIMEIRA y) desenvolvimento que nestes últimos annos têm tido os flgfiylos^ grammaticaes, esclarecidos pela grammatica comparada, levotwims a emprehender esto nosso trabalho, que não é senão a grammatjcav portugueza a que damos uma feição histórica,.ampliando-11: base e enriquecendo-a de novas observações, que a longa o estudo da lingua, que, com tanto amor cultivamos, suggerido e ensinado. Hoje todo o estudo da grammatica a que não acompanham as observações sobre a historia da lingua em sua evolução progr iva, como um organismo vivo, que se não podo subtrahir ás leis a que está sujeito tudo o que vive, é incompleto c repellido para o puro domínio dos estudos abstractos e metaphysicos, em nada consoantes á, esphera em que deve girar esc deve manter toda a sciencia que aspira a uma utilidade pratica e real, e se harmoniza e concerta com os sellos que em todos os trabalhos seientifleos vai imprimindo e gravando o século que atravessamos. Neguem-se todos os méritos aos estudos positivos, tão ardentemente sustentados e pleiteados por Comte e Littré, e completados pela orientação que lhes dá a escola ingleza contemporânea, não se lhes poderá contestar o mérito de ter tenaz e instantemente chamado a attenção dos espiritos do ermo somhrio e intrinca.in <las abstracções, vagas e ociosas, para o campo largo e fecundo da observação, aturada e reflectida, que fornece a sciencia o seu ponto de partida, sua base e substraítim. Todos os trabalhos grammaticaes de algum merecimento attestam esta nova tendência no estudo da grammatica. Para o estudo tia nossa lingua eme todas as linguas românicas. foi a grammatica de UYederico Diez o ponto de partida de todos os trabalhos sobre o mesmo assumpto, a grammatica histórica de Brachet, em França, os estudos criteriosos de Adolpho Coelho, em Portugal, e no Brazil os estudos de Pacheco Júnior e a nova gram- \ J^>

14 VIII matiea portugueza de João Ribeiro, são outros tantos exemplos de que em nossa lingua e nos idiomas novo-iatinos essa é a direcção geral que, de alguns annos a esta parte, se vai dando ao estudo da grammatica, assentando-a não no dominio exclusivo do abstracto, senão no concreto e real, que lhe offerecem base ampla e segura. Duas direcções differentes tem dado os escriptores ao estudo da sciencia da linguagem: na primeira o sentido das palavras é tudo, a sua funeção c o seu valor lógico; a grammatica considerada sob esse aspecto e uma sciencia puramente abstracta, como o é a lógica, a que se vincula intimamente e com que se confunde; na segunda attentam mais nos elementos niorphicos das palavras, consideram-nas sob seu aspecto material; a grammatica então se torna uma sorte de anatomia ou histologia: estudam-se as palavras como compostas de órgãos; estudam-se, para nos exprimirmos assim, os tecidos desses órgãos, os elementos desses tecidos, como nascem e vivem, como crescem, prolificam e definham, se encorpam e se apoucam, se engrazam e separam, se modificam, se transformam, estacionam, envelhecem e remoçam, apparecem e morrem. O grammatico não é já um lógico, senão um naturalista. Sob o primeiro aspecto estudaram a grammatica os Gregos e Romanos; sob o segundo, os graminaticos da índia. Por muitos séculos foi aquella primeira direcção que sempre se deu ao estudo da grammatica; a direcção, porem, a que se dá modernamente a preferencia é a segunda; mas, por um excesso, a que tende sempre a humanidade, quando duas opiniões se contrastam e parecem dividir os espíritos, á força de attentar na forma e no material das palavras, tem-se menosprezado o seu lado lógico, o seu sentido e a sua funeção. O verdadeiro estudo da grammatica histórica, como de qualquer grammatica especial, não é perfeito, se essas duas direcções se reputam incompatíveis, antagónicas e inconciliáveis, se não se

15 / IX approximam, auxiliando-se, completando-se, robustecendo-sc, amalgamando-se e fundindo-se, encontrando uma na outra a base em que se levanta e sustenta. Modestos, não visando a outro fito senão á utilidade, ahi subtnettemos os nossos Serões ao juizo dos entendidos: Serões lhes chamamos nós, porque, na vida trabalhada e afanosa que levamos, só cm horas difficil e penosamente subtrahidas ao repouso é que os traçamos e escrevemos, esforçando nos, na esphera limitada de nossas forças, por trazer este escasso óbolo ao thesouro, já liem enriquecido das lettras pátrias: que nas grandes messes ha sempre que respigar, por mais numerosos e precavidos que sejam os segadores. O trabalho que ora trazemos á luz é, se nos não cega a \ aidade, o resumo dos trabalhos modernos mais importantes sobre 0 assumpto. Leiain-no o julguem-no os entendidos. E se desta publicação auferir algum fructo a mocidade, a cuja instrucção temos dedicado a maior parte de nossa obscura existência, pagos, bem pagos nos consideraremos nós de ter, com o sacrifício de longas horas de repouso, comprado o maior e mais profundo contentamento a que visamos, dando á estampa os nossos Serões Grammaticaes. BAHIA

16

17 PROEOGO DA PRESENTE EDIÇÃO > IRAMOS hoje a lume a segunda edição dos nossos Serões Grammaticaes, revistos attentamente em todos os seus capitulos, augmentados e refundidos em todas as suas partes, de tal feitio que constituem antes uma obra nova do ijue uma nova edição propriamente dita. O acolhimento que a primeira edição teve a dita de lograr dos entendidos, que com mão tão larga nos ampararam e animaram os esforços, a continuação dos nossos estudos attinontes a assumptos da lingua, que com entranhado amor e carinho cultivamos, o desenvolvimento que, esclarecidas pela historia, vão tendo em nossos dias as investigações das linguas românicas, a cujo grupo perl a lingua portugueza, induziram-nos, embora nos reconheçamos ténues grandia, a pôr bombros á presente edição, furtando longas horas ao repouso o fechando os olhos a soturna de sacrifícios do que, entrado em annos, já se vai sentindo fraco pari» a publicação de obras de tal fôlego e porte, como a que ora damos á estampa. Bem que se guarde, cm geral, nesta a ordem observada na distribuição dos capítulos da antiga edição, delles ha completamente novos, delles muitos corrigidos, muitos ampliados, muito-- de todo o ponto remodelados, como ao estudioso leitor fácil será de verificar, se porlustrar de assento e sobremão todas as partos e todos os capitulos da presente obra, já de ha muito planeada. Na orthographia não julgamos ainda t\a bom aviso seguir a reforma radical, a que mctteu mãos a Academia Brazileira de Lettras, que exagera, a nosso parecer, as vantagens do systema phonetico, sem lhe rastrear e apontar os defeitos. Todas as reformas orthographicas até hoje feitas, já no portuguez, já no francez, já em qualquer das linguas congéneres, e tendentes a assentar a orthographia na pronuncia, pouco têm logrado em relação aos resultados a que aspiram os reformadores. A unidade e uniformidade de qualquer systema orthographieo é o ideal a que visam todas as reformas intentadas nessa parte gramma-

18 XII tical; entretanto na realização do próprio systema phonetico differenças ha que contrastam com esse desideratum. Esperemos, pois, a sancção do uso, que em coisas de linguagem é soberano dictador, sobrepondo-se não raramente aos avisos e suggestões reflectidas da razão. Estudando a lexieologia, demos maior desenvolvimento á morj)hologia, aprofundando-nos no conhecimento dos prefixos e suffixos dos vocábulos, mostrando quanto influem nas modificações radicaes e thematicas e nas modalidades do sentido mesmo das palavras; que, segundo já o affirmamos algures, esses elementos formativos semelham, no organismo das linguas, os órgãos nos seres vivos, com seus tecidos e elementos anatómicos, que constituem a trama, a estructura intima desses tecidos. Entre os novos capitulos da presente ediçãofiguranessa parte o que trata do esboço histórico da lingua portugueza, desde a sua elaboração até os nossos dias, dando-se ligeira noticia dos mais notáveis escriptores antigos e modernos, que se ligam ás varias phases de desenvolvimento desse idioma, e o capitulo referente á classificação das linguas, onde se assignala o grupo em que elle se filia. É também novo o capitulo que trata das variações de sentido das palavras. As diversas observações sobre a semântica têm hoje em dia attrahido a attenção dos glottologos e grammaticos, os quaes lhe vão reservando lugar distincto nas obras grammaticaes que se não limitam aos estudos puramente rudimentares da grammatica expositiva, nem se embrenham no intrincado de problemas especulativos da linguagem sem nenhum alcance pratico. Por isso é que reputamos de bom conselho não omittir em nossos Serões Grammaticaes as advertências suggeridas pelos vários sentidos que se vão adaptando aos vocábulos da lingua em sua crescente mobilidade, como expoentes do estado social que traduzem

19 XIII e com que se emparelham e identificam, a modo de sombras ou imagens, acompanhando a realidade do ser interior, que reflectem e com que se ajustam na expressão do pensamento. Na syntaxc, onde se notam muitas explanações sobre as leis e regras da concordância e da regência, regular ouanomala, sobre o se, nas construcções de sentido passivo, em que tão de costumo a indole de nossa lingua se compraz e saborèa, encontra-so um capitulo sobre a analyse lógica, jade concerto com a terminologia dos gramniaticos inglezes, já com a dos francezes, por onde bem é de ver que os mesmos factos grammaticaes, designados por nomes differentes e muitas vezes considerados á differente luz, são diversamente interpretados, segundo o systema de analyse que se adopte. Na construcção dos pronomes, empregados como complementos, individuamos com largas minudencias os casos da próclise e enclise pronominal, autorizando as observações e preceitos, referentes a esse importante ponto grammatical, com innumeros exemplos, abonados por nossos escriptores de melhor nota, por forma que não fique o leitor tão atalhado e sem conselho na discriminação dos casos da anteposição ou posposição pronominal. Abi, pela natureza mesma da matéria, fomos, por ventura, alem ila meta em que devêramos suspender a penna, se não confiáramos encontrar escusa na benevolência do leitor generoso. Largo desenvolvimento igualmente demos aos casos de pessoalidade e impessoalidade dos infinitivos, ponto esse de nosso idioma que é, podemos assim dizel-o, mar de vacillações, onde ao que escreve, ainda abeberando-se nos mais límpidos mananciacs, é, por vezes, difficilimo achar fundo. Seria por extremo tedioso indicar aqui todas as fontes que nos forneceram valiosos subsidiospara a traça e feitura desta nossa obra. Á nossa pratica de longos annos do estudos vieram ajuntar-se em ampla contribuição os trabalhos glottologos e grammaticaes de

20 XIV Bopp, Diez, W. Meyer-Lubke, A. Maury, Gaston Paris, S. Reinach, Darmesteter, A. Hovelacque, Max Míiller, Michel Bréal, Delon, Brachet, Brunot, Ayer, II. Torres y Gomez, R. de Vasconcellos, Gonçalvez Viana, Júlio Moreira, J. Leite de Vasconcellos, C. de Figueiredo, João Ribeiro, Adolpho Coelho, que nos offereccram copiosos materiaes para a remodelação desta nossa obra. Abi vão publicados em sua segunda edição os nossos Serões Grammaticaes, que procuramos com afanoso empenho tornar mais dignos da leitura do diligente e estudioso. Dos entendidos desejamos e confiadamente esperamos não lhes falte o bafejo salutar e animador, nem o juizo sincero, sine malitia et studio. Para os que não trabalham por amor á vaidade, sempre inimiga da sciencia, senão por amor ao bem, único fito a que devemos aspirar em nossos commettimentos, é sempre bem vinda a critica que não destilla fel, a critica comedida e bem intencionada, que é elemento de animação e ardimento para os lidadores nessas sementeiras do luz, e incentivo de vida e progresso para as lettras e scien cias que elles cultivam. Sigam, pois, rota desassombrada os nossos Serões Grammaticaes, e se de sua publicação advier ás lettras pátrias um minimo de utilidade, tol-o-emos em muito, e sobejamente indemnizados nos julgaremos nós das fadigas e esforços que nos custou esta segunda edição, comprada por preço ainda mais subido e levando o mesmo intuito da primeira, receiosos ainda assim de não aquilatarmos bem o quid jerre reeusent, quid valeant humeri do poeta venusino.

21 SEROES GRAMMATICAES

22

23 SEROES GRAMMATICAES INTRODUCÇÃO i Considerada de modo theorico, podea grammatica definir-se a sciencia <la linguagem: é seu objecto o estudo das leis ou normas segundo as quaes se exprime o pensamento pela linguagem, quer escripta, quer fallada. Estudando-a, porem, sol) um aspecto pratico, podemos delinil-a a arte da linguagem. Linguagem é o conjuncto dos signaes pelos quaes o homem manifesta seus pensamentos. Entre os signaes contam-so os gestos, os movimentos dos músculos do rosto, os caracteres escriptós, os sons articulados. Os caracteres escriptós ou signaes graphicos formam a eseri/rttira. Os sons articulados ou signaes phonetieos formam a palavra. Sons articulados chamam-se os que são principalmente modificados pela abobada palatina, pela lingua. pelos dentes o lábios. São assim denominados, porque, sahindo o ar dos pulmões e atravessando suecessivamente os brónchios, a trachéa e a larynge, é, em sua passagem pela bocca, submettido á acção de vários órgãos, que o dificrenciam e transformam em sons particulares, de caracter determinado.

24 2 INTROQUCÇAO Á formação de taes sons é que se dá o nome de articulação. Pelo que respeita á grammatica, o vocábulo linguagem é tomado não no seu sentido lato, senão no sentido restricto de linguagem articulada, oral ou escripta; nada lendo que ver a grammatica com os gestos, as pantomimas c os vários movimentos e posturas do corpo a que tão amiúde recorremos, para voluntária ou instinctivamente debuxar ao vivo os sentimentos e paixões, que nos salteam ou as ideias, que nos dominam. Por meio da linguagem, oral ou escripta, é que os homens communicam entre si. Verdade é que, como o fazem os outros animaes, pode o homem exprimir seus sentimentos e pensamentos por gestos, movimentos, gritos inarticujados, interjeições naturaes; mas entre esta linguagem, só por só de alcance tão estreito c limitado c em harmonia com o ser puramente sensível e a linguagem articulada propriamente dita, cava-se um abysmo, tão grande e profundo, que se torna insondável aos olhos do próprio transformismo. A linguagem articulada, o mais nobre, o mais feliz, o mais característico attributo da espécie humana, não é só e puramente um meio de communicaçãa; é um poderosíssimo instrumento, sob cuja influição se analysa, desfia, desenvolve e esclarece o pensamento e se tornam realizáveis as operações do espirito; é nina como que gymnastica natural, que dá ao pensamento toda a sua força e segurança, todo o seu brilho, todo o seu elasterio, toda a sua belleza eflexibilidade.tirai ao homem essa grande alavanca, mais poderosa do que a alavanca do que, em sua elevada concepção, nos falia o mathematico de Syracusa; dcixai-lhe como único meio de communicação, no apertado âmbito de sua existência e relações, o grito e os meios limitadíssimos a que recorrem os outros animaes; e lhe arrancareis da mão e da fronte o sceptro e diadema que o tornam rei da creação, esbulhando-o do instrumento de seus maiores triumphos, de suas mais gloriosas conquistas: não será mais um homem, senão um ser desacompanhado o só, elo solitário e desengrazado da grande cadeia social.

25 SERÕES GRAMMATICAES 3 Como a varias luzes se pode considerar a grammatica, assim recebe esta diversas denominações, consoantes ao objecto a que especialmente visa. Assim que se diz grammatica geral, particular, comparada ou histórica. A (jranimatica geral tem por assumpto os princípios universaes e invariáveis da linguagem ; estuda os factos, as leis reguladoras da linguagem na sua maior amplitude. A particular restringe o estudo dos factos ou leis da linguagem a uma só lingua, fazendo applicação dos princípios, que são o objecto da grammatica geral, aos usos, ás instituições mais ou menos arbitrarias da lingua ou idioma, que especialmente estudamos. A grammatica geral ê unia su; ha, porem, tantas grammaticas particulares, quantas são as linguas no seu período disciplinar ou critico. A grammatica comparada estuda os idiomas investigando-lhes as analogias e semelhanças, as feiçõeseademanes particulares, comparando-lhes os factos, as transformações, a filiação, o desenvolvimento e evolução histórica. Esta recebe lambem a denominação de histórica, porque se não podem comparar dois ou mais idiomas sem os acompanhar em seu desenvolvimento histórico. Isto não obstante, uso ó muito commum entre os grammaticos applicar á grammatica o epitheto de histórica, quando estuda os factos de uma lingua cm todas as suas phases e períodos, reservando-sc a qualificação de comparada ou comparativa, quando estuda dois ou mais idiomas, que se filiam no mesmo grupo ou familia linguistica, relevando-lhes as semelhanças o diííerenças. Mas a grammatica comparada c a histórica ligam-se de tal modo, tanto se auxiliam, que parece não constituem duas sortes de grammaticas, senão uma só, a que se poderá chamar histórico-comparada. De feito, é evidente que, estudando a grammatica comparada as transformações suceessivas por que, atravez do espaço

26 4 ixtronrcção e do tempo, passam as linguas em sua marcha evolutiva, encontra na histórica seu instrumento c auxiliar indispensável, seu antecedente necessário: do mesmo modo que esta, á luz daquella, estuda as linguas, filiando pela comparação as novas formas de um idioma derivado cm formas successivamente mais antigas, até prendei-as á forma ou formas da lingua matriz, donde promanam. A grammatica particular é elementar ou philosoplnca, conforme se limita á exposição tios factos de uma lingua particular, ao estudo das regras e instituições mais ou menos arbitrarias, sem se elevar aos princípios geraes de que se deduzem; ou, ao revez disso, estuda essas instituições arrazoando-as, ligando-as aos princípios geraes, que são os seus fundamentos, princípios de uma verdade immutável, communs a todas as linguas, sempre harmónicos e idênticos como leis constitutivas da humanidade, que é sempre uma, idêntica, igual a si mesma. Agrammaticaparticular, quando elementar, diz-se também expositiva, descripliva ou pratica, porque expõe, descrev classifica, estabelece methodicamente os factos ou phenomenos de uma lingua, estatuindo as regras e preceitos a que se submeltem, sem attentar nas leis e nos princípios geraes que os regem e dominam. Essa é a que geralmente se define a arte de fallar e escrever correctamente uma lingua. Grammatica portugueza é a disciplina ou arte de ler, fallar e escrever correctamente a lingua portugueza. Seu objecto é o estudo methodico dos factos da linguagem e das leis a que esses factos obedecem, no que respeita á nossa lingua. A tendência que actualmente se manifesta em todos os grammaticos a darem ao esludo dessa disciplina uma feição histórica, lem levado alguns modernos, e entre outros Ferdinand Brunot, a criticar a definição tradicional da grammatica a arte de fallar e escrever correctamente uma lingua, julgando inexacta e por demais modesta; «inexacta, porque se julga hoje e parece com razão», diz elle, em sua Grammatica

27 SERÕES GR WIMAIli VES 5 Francesa, «que uma grammatica não deve ensinar apenas a fallar e escrever o francez actual; é mister que nos permitia comprehender a lingua de nossos pais e apreciar as obras de todos os nossos escriptores por velhos de muitos séculos que sejam. A grammatica deve, pois. neste sentido ser histórica»! Pensamos, porem, que se pode dar ao estudo da grammatica portuguseza ou de qualquer grammalica particular a feição histórica, que lhe dão modernamente, não deixando por isso a grammatica especial de sor a disciplina ou arte de ler^fallar e escrever correctamente, pela razão de hão haver Da definição nada que se opponha ao estudo desenvolvido da lingua não só no presente, senão também atravez de todas as transformações, por (pie, por sua mobilidade essencial, tem passado desde a sua origem até o momento actual. Chama-se lingua ou idioma a linguagem articulada de um povo ou de uma nação. Numa grammatica estudam-se os sons constitutivos das palavras, suas modificações e transformações e o unido de represental-os; os elementos que entram no quadro do pensa mento ou no discurso e as formas diversas que esses elementos revestem; as variadas combinações, o concerto o as relações desses mesmos elementos para tecer o discurso. Fm quatro parles, portanto, se divide a grammatica: Phonologia ou Phonetica, Orthographia, Lexioologia e Syataxe ou Phraseologia. Phonologia é a parte da grammatica que estuda os sons da lingua, suas modificações c transformações. Orthographia é a que tem por objecto a. representação dos sons por meio de caracteres graphicos ou lettras. É esta parte um complemento da Phonologia. Lexicologia chama-se a parte que trata das palavras consideradas em relação ao seu valor, a sua etymologia. a sua classificação, as suas formas ou inflexões grammaticaes. A l e cicologia recebe a denominação de morpliologia. quando estuda a palavra considerada em suas formas e estruetura. Syntaxo ou Phraseologia diz-se a que nata da composição

28 6 INTRQDUCÇÃO da proposição e da phrase, das relações que as palavras e as proposições têm entre si, de seu concerto e construcção. A orthographia, que, como dissemos, é um complemento da phonologia, parece, por outra parte, se inclue já na lexicologia já na sgntaxe; porque, ensinando a representar bem os sons das palavras, presuppõe o conhecimento da formação delias, de suas variasflexõese desinências, e a adaptação dessas flexões aos números, géneros, graus, pessoas, modos c tempos das palavras que possuem tacs accidentes, o que tudo pertence ao domínio da lexicologia ou da sgntaxe. Afora a phonologia, a orthographia, que lhe serve de complemento, a lexicologia e a sijntaxe ou phraseologia distingue-se como parto da lexicologia a scinasiologia ou semântica, que estuda o sentido ou significação das palavras e as variações e transformações de sentido que apresentam ou por que vão passando. O estudo da origem e das formas primitivas dos vocábulos constitue o objecto da etymologia. Da classificação das palavras fazem alguns uma parte da lexicologia, que, por analogia com o que se dá na botânica, denominam Taxionomia ou Taxinomia. A etymologia, a semântica ou semasiologia, como a designou Reisig, impropriamente chamada por outros sematologia ou semiologia e que modernamente tem sido objecto de estudos muito importantes, bem que se liguem á grammatica por laços bem estreitos, não são, rigorosamente fallando, partes delia, senão da glottologia ou philologia. A ultima dessas duas partes não se acha ainda radicalmente estabelecida e systematicamente organizada. Isto não obstante, os recentes e preciosos estudos de Bréal, Whitney, Suchier, Darmesteter c outros, enfeixando-lhe e systemando-lhe os factos, constituem valiosos fundamentos em que deve assentar essa moderníssima parle, que figura como importante appendice dos estudos grammaticaes.

29 SERÕES ORAMMATK AES 7 ir <> estudo da grammatica não era de todo desconhecido dos antigos; entre os gregos as investigações grammaticaes originaram-sc da necessidade de explicar, criticar o interpretar os antigos poetas da Grécia, sobretudo Homero; entre os romanos os estudos grammaticaes, considerados sempre na maior estimação, oppuzenam forte represa á torrente invasora da linguagem descurada tio povo, a qual, em lucta incessante com a lingua de Cicero, César e Virgilio, ora vencida, ora triumphadóra, a obrigou atina! a ceder o passo, deixando-a mal ferida e dando nascimento aos idiomas novo-latinos, a cujo grupo pertence a lingua que portuguezes e brazileiros falíamos. Todos os trabalhos da, idade media, têm por fundamento o ensino dado em Poma pelo grammatico Donato, que viveu no século quarto e as ideias contidas nas Inslitutiones gi maticae de Prisciano, quefloresceu no século sexto. Mas o verdadeiro methodo no estudo da sciencia grammatical ainda se não havia descoberto: regras de lodo o ponto em antagonismo com o bom senso, subtilezas mais ou menos engenhosas, uma metaphysica fútil e estéril, uma polyglottia pesada, inconsistente e embaraçosa substituíam os verdadeiros processos no estudo da grammatica. O critério histórico e comparativo data da primeira metade do século lindo. A sabia sociedade asiática, fundada cm Calcuttá por William Jones, com o descobrimento úo sanscrito, levou os doutos investigadores à concepção da unidade indo-europea, estabelecidos os vínculos de parentesco entre essa lingua e os idiomas da Europa. Este descobrimento foi, portanto, de importantíssimos resultados com relação á grammatica histórica ou comparada, (pie tanta luz derrama nos factos da grammatica particular: foi, na phrase judiciosa de Muller, a centelha eléctrica que/es crystallisar em formas regulares os elementos fluctttantes da

30 8 INTRODUCÇAO linguagem, reunidos nas obras immensas de Heroas e de Adelung. (') Dahi uma serie de progressos e conquistas da sciencia grammatical, a que imprimiram os sellos de seu engenho Schlegel, Bopp, Pott, Jacob Grimm, Maury, Benfey.Burnouf, Diez, Max Mttller, Dréal, Lifctré, Brachet, Clédat, Brunot, Suchier, Meyer Ltibkc, Gaston Paris, PaulRegnaud, Darmesteter, Carolina Michaelis, Adolpho Coelho, Pacheco Júnior, Gonçalvez Viana, Ribeiro de Vasconcélloz, João Ribeiro o tantos outros, que deram uma feição inteiramente nova aos estudos grammaticaes, ampliando-lhes os fundamentos, fazendo irradiar muita luz cm todos os factos da sciencia da linguagem. (1) Apud S. Reinach Philologie Classique.

31 PARTE PRIMEIRA Phonologia CAPITULO I Do apparelho vocal. Vogaes e consoantes ou articulações. Diphtho syllaba; vocábulo. Da configuração do tubo sonoro na prolação das vogaes. O apparellio da 002 compõe-se de muitos órgãos, que o tornam maravilhoso e inimitável. E com efleito um dos mais importantes da organização humana: a natureza parece fez de cada homem um musico, dando-lhe um instrumento superior a todos quantos a arte mais aperfeiçoada, O engenho mais próvido e aguçado poderia architectar. 1*] um singiilarissinio instrumento: de uma construcção admirável, a um tempo único e múltiplo: único em sua estruetura; múltiplo em seus vários modos de funecionar; reúne o doce e suave de todos os instrumentos; irmana o simples ao sublime, o triste e lúgubre ao alegre e risonho; vivifica suas notas, aquecendo-as ao fogo das paixões; suaviza seus accentos, affeiçoando-os á ternura dos aílectos e das doces com moções; avigora-os, accommodando-os as energias da vontade, ao brilho dos conceitos, a varonilidade e ao vigor d'aliua. É, em siimma. o instrumento dos instrumentos, o mais fiel traduetor de todas as nossas impressões, instrumento (pie nunca destoa, porque sempre se atina ao diapasão de nossos

32 10 PHONOLOGIA sentimentos, de nossos conceitos e paixões. Cante ou falle, é sempre a voz do homem musical e significativa. Fadando ou cantando, tangemos um instrumento musical, totalmente peculiar, cuja unidade apparente contrasta com a diversidade que lhe imprime a varia configuração do tubo sonoro. Este instrumento tem suas notas graves ou agudas, sua intensidade ou "amplitude, sua duração, sou timbre, seu rhythmo, sua melodia particular. Os sons elementares desse instrumento da voz chamam-se vogaes c consoantes ou articulações. Antes, porem, de mostrarmos qual a differença entre uma vogal e uma consoante, é mister definir o sentido que se liga ao vocábulo som e determinar a differença entre este e o ruido, phenomenos vibratórios a que. ao cabo de tudo, se reduzem as vogaes e consoantes. Som é a sensação produzida por uma vibração rápida e periódica do ar ou de qualquer outro meio elástico; ruido é, pelo contrario, a sensação produzida por vibrações irregulares e não periódicas. As notas que percebe nosso ouvido, quando se toca uma flauta, um piano, uma rabeca, constituem sons; o marulhar das ondas, o ranger das enxárcias, o atroar do canhão, o estampido da mina que rebenta, do edifício que abate, o bramido da fera, do vento, das bombardas, o farfalhar das maravalhas c das sedas, são ruídos. Com os sons podemos formar unta melodia ; com os ntidos podemos apenas marcar um rhythmo; com os. primeiros formam-se aceordes; com os segundos nno se formam aceordes, senão uma mistura indistincta c confusa. Verdade é que se pode conjunctarnente ouvir o som e o ruido. Assim que em uma peça musical, tangida ao piano, podemos distinguir as vibrações regulares que nos dão a sensação dos sons e os ruidos, occasionados pelos dedos ao correr por sobre o teclado. As notas que nos chegam aos ouvidos, quando ouvimos o violino, differem do ruido simultâneo, resultante do roçar tio arco pelas cordas deste instrumento. As vogaes são sons produzidos por uma correnteza de ar,

33 SERÕES GRAMMATICAES 11 modificada, mas não interrompida pelas diversas disposições do tubo pharyngo-buccal. As consoantes são ruidos que se produzem nessa mesma cavidade, em consequência de obstáculos que á correnteza do ar oppõem certas disposições anatómicas. Como cm todo o instrumento musical, no apparelho vocal se distinguem os três elementos seguintes: o elemento vibrante, o elemento motor e o tubo sonoro. 0 elemento vibrante é uma palheta representada pelas curtias vocaes (dobras ttjro-artjtenoides inferiores). O elemento motor é constituído pela correnteza de ar que se escapa dospulmões, e em direcção ao orifício glóttico, atravessa os brónchios -o a trachéa e vai de encontro ás bordas das duas dobras inferiores ou lábios vocaes, fazendo-os vibrar. O tubo sonoro é representado pelas cavidades da pharynge acima da larynge. Tcm-sc comparado o instrumento da voz a um instrumento de palheta, como a clarineta, o oboé c o fagote; a palheta. porem, do instrumento admirável da voz, niodilieandd-se de modos variadíssimos, produz uma serie de sons ascendentes e descendentes, como o não fazem senão imperfeitamente os outros instrumentos da mesma espécie, cm que a palheta vibratória não oflerocc o mesmo grau de mobilidade e elasticidade, nem se dobra, obedece e amolda tão a ponto, tão directa o intimamente ás impulsões da vontade de quem o tange e anima. Coando-sc pelo orifício da glotte, a corrente do ar, que vem dos pulmões, fornia o som chamado glóttico ou in articulado. As cavidades pharijngo-bttccal e nasal, pelas varias posições (pie tomam, representam o papel de tubo sonoro. As diversas partes consoantes do canal aéreo, revestindo de vida, digamol-o assim, o arcabouço ou esqueleto do som inarticulado ou glóttico, reforçam-no, imprimindo-lhe caracteres especiaes. As cartilagens do nariz, a trachéa, os brónchios, o pulmão, a caixa do thorax e até, segundo alguns, os ossos mesmos do

O SOM E SEUS PARÂMETROS

O SOM E SEUS PARÂMETROS O SOM E SEUS PARÂMETROS Você já percebeu como o mundo está cheio de sons? Mas você já parou para pensar o que é o SOM? Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL

FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL O Livro dos Espíritos, qq. 1 e 27 Obra codificada por Allan Kardec Figuras: Elio Mollo Deus é a inteligência s uprema, causa primária de todas as coisas. Resposta dada pelos Espíritos

Leia mais

ACORDEON MANUAL DO PROPRIETÁRIO

ACORDEON MANUAL DO PROPRIETÁRIO ACORDEON MANUAL DO PROPRIETÁRIO ÍNDICE SOBRE O ACORDEON... 4 ANATOMIA...4 O FOLE...6 PARA TOCAR ACORDEON...6 MOVIMENTO DO FOLE...7 DICAS...7 SOBRE O ACORDEON O acordeon pertence a uma ampla família de

Leia mais

TONALIDADE X FREQUÊNICA

TONALIDADE X FREQUÊNICA Som, notas e tons TONALIDADE X FREQUÊNICA O violão é um instrumento musical e o seu objetivo é fazer música. Música é a organização de sons em padrões que o cérebro humano acha agradável (ou pelo menos

Leia mais

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter-

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- Algumas definições Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- relações. O sentido de um termo

Leia mais

A Lei de Trabalho Elaboração: www.searadomestre.com.br João 5:17 Meu Pai trabalha até agora e eu também. LE 677. Por que provê a Natureza, por si mesma, a todas as necessidades dos animais? Tudo em a Natureza

Leia mais

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo

46 Dona Nobis Pacem: alturas Conteúdo Introdução Formação de tríades maiores menores Arpejos maiores e menores Cânone Sobreposição de vozes formando acordes Inversão de acordes Versões do cânone Dona Nobis Tonalidades homônimas Armaduras Influência

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER Duas explicações da Origem do mundo palavra (a linguagem verbal) associada ao poder mágico de criar. Atributo reservado a Deus. Através dela ele criou as

Leia mais

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e I João 1 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós

Leia mais

NOTAÇÃO MUSICAL TRADICIONAL: Como se escrever música?

NOTAÇÃO MUSICAL TRADICIONAL: Como se escrever música? NOTAÇÃO MUSICAL TRADICIONAL: Como se escrever música? A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música

Leia mais

JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA

JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA PEDDY PAPER Nome: T: N.º Nome: T: N.º Nome: T: N.º Nome: T: N.º Data: / / Bem vindo(a) ao Jardim botânico de Lisboa Neste espaço, que vão conhecer hoje, encontram-se, além de

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal

21-12-2015. Sumário. Comunicações. O som uma onda mecânica longitudinal 24/11/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 2. 1.2 - O som uma onda mecânica longitudinal. - Produção e propagação de um sinal sonoro. - Som como onda mecânica. - Propagação de um som harmónico. - Propriedades

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

LISTA DE ARTE. Quais são os elementos construídos no quadro, pelo artista em questão, que enfatizam os acontecimentos em destaque?

LISTA DE ARTE. Quais são os elementos construídos no quadro, pelo artista em questão, que enfatizam os acontecimentos em destaque? Ensino Médio Unidade Parque Atheneu Professor (a): Elias Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE ARTE 1) Após analisar a obra a seguir, responda o que se pede. Os fuzilamentos de 3 de Maio de 1808.

Leia mais

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor Em seu diálogo A República, Platão descreve na célebre Alegoria da Caverna a situação de homens aprisionados desde a infância no fundo de uma caverna e de tal

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 ESPÍRITA E ESPIRITISMO Para designar coisas novas, são necessárias palavras novas. A clareza de uma língua assim exige, a fim de evitar que uma mesma palavra

Leia mais

INSTRUTOR Zeh Blackie. CURSO DE GUITARRA Nível Básico. 7º Passo

INSTRUTOR Zeh Blackie. CURSO DE GUITARRA Nível Básico. 7º Passo INSTRUTOR Zeh Blackie CURSO DE GUITARRA Nível Básico 7º Passo Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

NOTAÇÃO MUSICAL: Como se escreve música?

NOTAÇÃO MUSICAL: Como se escreve música? NOTAÇÃO MUSICAL: Como se escreve música? A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música por meio

Leia mais

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais).

Freqüência dos sons audíveis: entre 20Hz (infra-sônica) e 20.000Hz (ultra-sônica, audíveis para muitos animais). Ondas Sonoras: - São ondas longitudinais de pressão, que se propagam no ar ou em outros meios. - Têm origem mecânica, pois são produzidas por deformação em um meio elástico. - As ondas sonoras não se propagam

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 1 1. Objetivos: Ensinar que Jacó fez trabalho duro para ganhar um prêmio Ensinar que se nós pedirmos ajuda de Deus, Ele vai nos ajudar a trabalhar com determinação para obter

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A Sistema de Ensino Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 24/6/2009 PROVA GRUPO GRUPO VI 2 o BIMESTRE PROVA A Nome: Turma: Valor da prova: 4,0 Nota: Sou água cristalina Sou água

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

O SOM. 2. Um fenómeno vibratório que produz essa sensação;

O SOM. 2. Um fenómeno vibratório que produz essa sensação; O SOM Segundo a Diciopédia, o som pode ser: 1. Física: sensação auditiva produzida por vibrações mecânicas de frequência compreendida entre determinados valores (20 e 20 000 vibrações por segundo, em média);

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC)

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) Diversidade Linguística na Escola Portuguesa Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) www.iltec.pt www.dgidc.min-edu.pt www.gulbenkian.pt Breve caracterização fonética de sons que

Leia mais

Luís Norberto Pascoal

Luís Norberto Pascoal Viver com felicidade é sucesso com harmonia e humildade. Luís Norberto Pascoal Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. ISBN 978-85-7694-131-6 9 788576 941316 Era uma vez um pássaro que

Leia mais

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA. Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim. 0. Considerações iniciais

RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA. Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim. 0. Considerações iniciais RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim 0. Considerações iniciais A Relação entre fonética e fonologia compreende uma relação de interdependência,

Leia mais

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Dr. Isaltino Afonso Morais Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 LOCAL: Figueirinha, Oeiras REALIZADO

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

MELHORES MOMENTOS. Expressão de Louvor Paulo Cezar

MELHORES MOMENTOS. Expressão de Louvor Paulo Cezar MELHORES MOMENTOS Expressão de Louvor Acordar bem cedo e ver o dia a nascer e o mato, molhado, anunciando o cuidado. Sob o brilho intenso como espelho a reluzir. Desvendando o mais profundo abismo, minha

Leia mais

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO

-~~ PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO COl.é. -~~ gio. da Vinci PROVA DE FÍSICA - 2º TRIMESTRE DE 2014 PROF. VIRGÍLIO NOME N 9 ANO --- Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma serre de exercicres que têm, como base, o que foi trabalhado em sala

Leia mais

AMOSTRA ATENÇÃO: SUMÁRIO. Introdução...1. Notação musical...3. Teoria musical...13. Harmonia...30. Escalas...44. Dicionário de acordes...

AMOSTRA ATENÇÃO: SUMÁRIO. Introdução...1. Notação musical...3. Teoria musical...13. Harmonia...30. Escalas...44. Dicionário de acordes... AMOSTRA ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO SE TRATA APENAS DE UMA AMOSTRA. AS PÁGINAS AQUI EXPOSTAS SÃO PÁGINAS ALEATÓRIAS DA APOSTILA, MESCLADAS DO APRENDIZADO ADULTO COM O APRENDIZADO INFANTIL, COM EFEITO APENAS

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

CURSO FLUIDOTERAPIA ESPÍRITA: PASSES E ÁGUA FLUIDIFICADA

CURSO FLUIDOTERAPIA ESPÍRITA: PASSES E ÁGUA FLUIDIFICADA CURSO FLUIDOTERAPIA ESPÍRITA: PASSES E ÁGUA FLUIDIFICADA O QUE É E EM QUE SE FUNDAMENTA O PASSE O QUE É O PASSE O QUE É O PASSE Q. 98 O Consolador Emmanuel Nos processos de cura, como deveremos compreender

Leia mais

Vinho Novo Viver de Verdade

Vinho Novo Viver de Verdade Vinho Novo Viver de Verdade 1 - FILHOS DE DEUS - BR-LR5-11-00023 LUIZ CARLOS CARDOSO QUERO SUBIR AO MONTE DO SENHOR QUERO PERMANECER NO SANTO LUGAR QUERO LEVAR A ARCA DA ADORAÇÃO QUERO HABITAR NA CASA

Leia mais

24 Acorde Maior X Acorde Menor - Conteúdo

24 Acorde Maior X Acorde Menor - Conteúdo Introdução Formação de Escalas e de Acordes Encadeamentos e Harmonia Acordes Maiores e Menores Tons Homônimos Encadeamento V7 i em Fá Menor (Fm) Cadência de Picardia próxima 2 Introdução Nas Unidades de

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Mateus 4, 1-11. Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.

Mateus 4, 1-11. Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto. Mateus 4, 1-11 Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.». Este caminho de 40 dias de jejum, de oração, de solidariedade, vai colocar-te

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER)

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER) REGÊNCIA DO ALÉM FADE IN SEQUÊNCIA # 01: CENA 01: EXT. IMAGENS DA CIDADE DE ARARAS DIA. Imagem do Obelisco da praça central da cidade, da igreja Matriz, Centro Cultural, rodoviária, Lago Municipal e cemitério.

Leia mais

E ainda uma terceira com as opções deste último exemplo, em que a cor de fundo deve ser verdeescuro.

E ainda uma terceira com as opções deste último exemplo, em que a cor de fundo deve ser verdeescuro. E ainda uma terceira com as opções deste último exemplo, em que a cor de fundo deve ser verdeescuro. Atenção a cor de fundo deve estar definida no antes de criar a nova imagem. Comprovação do trabalho

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Atividade: Leitura e interpretação de texto Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Orientações: 1- Leia o texto atentamente. Busque o significado das palavras desconhecidas no dicionário. Escreva

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR Bíblia para crianças apresenta JACÓ O ENGANADOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot; Lazarus Adaptado por: M Kerr; Sarah S. Traduzido por: Berenyce Brandão Produzido por: Bible for Children

Leia mais

claudia houdelier - maternidade maternidade

claudia houdelier - maternidade maternidade claudia houdelier - maternidade maternidade dedicatória para alexandre, meu único filho. de fora para dentro Tudo começa no ventre materno com certeza, a nossa história começa aqui. Uma história de uma

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2013/2014

Leia mais

AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS

AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS em seu sm t e e tablet P fólio de H tóri Impressão de livros sob demanda para a sua empresa Escolha a sua! TIMOLICO E AMIGOS Público alvo: crianças de até 6

Leia mais

ESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental

ESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental ESAPL IPVC Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais Economia Ambiental Tema 2 O MERCADO O Mercado Os Economistas estudam e analisam o funcionamento de uma série de instituições, no

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS Data: 03/03/08 COMO A MORTE ENTROU NO MUNDO PECADO Significa errar o alvo, rebelião, desobediência. etc. HERMENEUTICA A arte de interpretar o sentido das palavras em leis, textos, Romanos, 5 : 12 12 Portanto,

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

C 7b. Formação de acordes. Acrescentando novos graus. 5 3 Tônica ou 1 C D E F G A B T II III IV V VI VII. Repetições. 7 menor (B )

C 7b. Formação de acordes. Acrescentando novos graus. 5 3 Tônica ou 1 C D E F G A B T II III IV V VI VII. Repetições. 7 menor (B ) ormação de acordes formação de acordes é um processo muito simples, mas que, requer um pouco de atenção para que a combinação de notas fique correta. Usaremos como exemplo o acorde de dó maior no seu modelo

Leia mais

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus 5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus Através do estudo dos evangelhos é possível captar elementos importantes da psicologia de Jesus. É possível conjeturar como Jesus se autocompreendia. Especialmente

Leia mais

Curso de Umbanda ANJO DA GUARDA

Curso de Umbanda ANJO DA GUARDA Curso de Umbanda ANJO DA GUARDA Você sabe a importância dos anjos da guarda na Umbanda? Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho

Leia mais

Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é...

Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é... Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é... Os números romanos são fáceis de compreender mas Qual é a lógica que há por detrás dos números arábicos ou fenícios? Muito simples: Trata-se

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

Música é linguagem que organiza, intencionalmente, os sons e o silêncio, no continuum espaço-tempo.

Música é linguagem que organiza, intencionalmente, os sons e o silêncio, no continuum espaço-tempo. CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL SESC/SEDU MÓDULO 1: ELEMENTOS DA MÚSICA PROF. DARCY ALCANTARA (UFES) CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL SESC/SEDU DOMINGO - MANHÃ REVISÃO DOS CONCEITOS DE MÚSICA, RITMO E MELODIA

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Para realizar uma pesquisa que não se torne um grande sacrifício pelas dificuldades em encontrar

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

NetEtiqueta. É uma abreviação de Etiqueta na Internet. Aplica-se ao envio de e-mails, conversas de chat e envio de mensagens para Fóruns de discussão.

NetEtiqueta. É uma abreviação de Etiqueta na Internet. Aplica-se ao envio de e-mails, conversas de chat e envio de mensagens para Fóruns de discussão. NetEtiqueta É uma abreviação de Etiqueta na Internet. Aplica-se ao envio de e-mails, conversas de chat e envio de mensagens para Fóruns de discussão. No caso das comunicações virtuais é fácil esquecer

Leia mais

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-1 Objetivos Apresentar o funcionamento do computador Apresentar a função da memória e dos dispositivos

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês

Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Sete Motivos Importantes Para Usar Áudio Para Melhorar As Suas Habilidades Em Inglês Oi! Meu nome é David. Atualmente estou em Imperatriz, Maranhão ajudando pessoas como você aprenderem inglês. Já faz

Leia mais

Lição 3 O Plano de Deus Para os Obreiros

Lição 3 O Plano de Deus Para os Obreiros Lição 3 O Plano de Deus Para os Obreiros O António estudou as razões por que os crentes da Igreja primitiva se reuniam. Observou que muitos tipos de necessidades reuniam os crentes a necessidade de ensino,

Leia mais

MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37

MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37 MOISÉS NO MONTE SINAI Lição 37 1 1. Objetivos: Ensinar que quando Moisés aproximou-se de Deus, os israelitas estavam com medo. Ensinar que hoje em dia, por causa de Jesus, podemos nos sentir perto de Deus

Leia mais

A Música na Antiguidade

A Música na Antiguidade A Música na Antiguidade Josemar Bessa A palavra música deriva de arte das musas em uma referência à mitologia grega, marca fundamental da cultura da antigüidade ocidental. No entanto muitos estudiosos

Leia mais

A evolução do conceito de liderança:

A evolução do conceito de liderança: A evolução do conceito de liderança: um bolo feito de camadas Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão, 3º Ano, 2º semestre, 2011-2012 Liderança e Gestão de Equipas Docentes:

Leia mais

Óptica Visual e. Instrumentação

Óptica Visual e. Instrumentação Óptica Visual e Instrumentação Trabalho elaborado por: Andreia Fonseca 13220 Elia Coelho 13846 Gonçalo Heleno 13007 Ensino de Física e Química Página 1 Objectivos: Este trabalho experimental tem como principais

Leia mais

Sessão 2 UFCD 0804 Algoritmos

Sessão 2 UFCD 0804 Algoritmos Sessão 2 UFCD 0804 Algoritmos Revisões Sessão 1 Algoritmo - Definição Um algoritmo é formalmente uma sequência finita de passos que levam a execução de uma tarefa, é uma sequência de instruções para atingir

Leia mais

VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA

VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA Diariamente utilizamos dinheiro para comprar o que desejamos ou precisamos, como alimentos, roupa, jogos, gelados, bilhetes de cinema, livros e muitas outras coisas Actualmente,

Leia mais