Fernando Ferreira Kelles MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS NO BRASIL E SUSTENTABILIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE

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1 Fernando Ferrera Kelles MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS NO BRASIL E SUSTENTABILIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE Belo Horzonte, MG UFMG / CEDEPLAR 2013

2 Fernando Ferrera Kelles Mudanças demográfcas no Brasl e Sustentaldade dos Planos de Saúde Tese apresentada ao curso de doutorado em Demografa do Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal da Faculdade de Cêncas Econômcas da Unversdade Federal de Mnas Geras, como requsto parcal à otenção do Título de Doutor em Demografa. Orentador: Prof. Bernardo Lanza Queroz Co-Orentador: Dr. Rômulo Paes de Sousa Belo Horzonte, MG Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal Faculdade de Cêncas Econômcas - UFMG 2013

3 Folha de Aprovação

4 v Lograr que as gerações futuras sejam mas felzes que a nossa é o prêmo maor a que se possa asprar. Não haverá valor comparável ao cumprmento dessa grande mssão, que consste em preparar para a humandade futura um mundo melhor. Da Saedora Logosófca Este traalho é dedcado às gerações futuras, às coortes que partndo da que pertenço, têm a grande oportundade de crar para a humandade futura um mundo melhor.

5 AGRADECIMENTOS Fo um processo em espral. Fo necessáro retroceder mutas vezes nos camnhos que havam sdo eletos. Porém, cada vez que sso ocorra, hava um saldo de conhecmento para a próxma vez. Assm começar de novo não sgnfcava começar do zero, se hava aprenddo um pouco mas. Até que se chega a um resultado que se pensa adequado, útl e satsfatóro. Recordo-me que hava termnado o mestrado em Estatístca e a Prof a. Carla Machado, com quem hava tdo aulas de Prncípos Báscos de Demografa em um curso de Atuára, me ncentvava a fazer a prova de seleção para o Doutorado em Demografa. Nesse processo, uscando algum tema que pudesse apresentar como projeto ao doutorado, segundo ndcações da mnha esposa, que atuava na área da Saúde Suplementar, fu com ela e o Prof. Roerto Nascmento ter uma reunão com o então dretor da UNIMED/BH, Rômulo Paes que sugeru um Modelo Predtvo para planos de saúde, pelo qual se pudesse nferr sore a perspectva futura do plano. Não tnha a menor noção como podera começar, nem que ase de dados usar. Os dados que a agênca reguladora do setor de Saúde Suplementar dsponlzava eram anda muto defcentes. Acete o desafo magnando que podera cumprr o sugerdo em um par de anos. Aprovado no processo seletvo nce o cumprmento das dscplnas áscas que o programa exga e algumas outras que consderava lgadas ao que pretenda. O panorama da Demografa fo sendo aerto para mm. O meo acadêmco da FACE fo-me ensnando como soluconar o desafo proposto. Meus orentadores foram encamnhando mnhas nvestdas para uma postura mas acadêmca e cudadosa com os processos envolvdos no tema proposto. Aqulo que no níco estava neuloso fo fcando claro. Paralelamente a ANS fo melhorando sua ase de dados. Ao tentar soluconar o prolema de como as mudanças demográfcas mpactam no equlíro fnancero da Saúde Suplementar, verfque que os dados da ANS não eram sufcentes, pos faltavam dstruções de taxas de utlzação de servços de saúde por faxa etára. Isso sera fundamental, já que a população está envelhecendo e as pessoas ao mgrarem de faxa etára demandaram maores servços de saúde. Pude compreender sso ao assstr a defesa de algumas alunas do CEDEPLAR. Oserve que traalhos anterores, de váras pesqusadoras dessa nsttução apresentavam proxys que podera utlzar para suprr os dados faltantes da ANS. O desafo fo fcando vável. A colaoração acadêmca fo a chave para sso. Aprend a

6 6 trar lete de pedra, ctação feta por mutos demógrafos ao terem de fazer análse de populações quando faltam mutos dados. Aprend que a falta de dados não nos deve molzar. Há uma realdade que nos cerca que amarra todas as nformações. Se uma nformação não pode ser otda de forma dreta, esse tecdo que permea tudo permte trar conclusões através de ndícos, de analogas, etc., são métodos ndretos, que aprend a conhecer e valorzar. Se a solução encontrada não é a deal, através dela se podem fazer mutas cosas e ncar um processo de aprmoramento das nformações. Sou grato a todos que dreta e ndretamente partcparam desse traalho. Em prmero lugar a Deus que me permtu ncá-lo e concluí-lo; A Raumsol, que ao arr-me as portas da evolução conscente, me ensnou a valorzar o esforço, o empenho e a constânca, fatores essencas ao cumprmento de todo propósto construtvo; A meus pas e rmãos, cujo exemplo de soredade e dedcação fo fundamental para não me perder com um sem número de cosas que estão contnuamente tentando-nos a mudar de dreção; À Prof a. Carla que com seu entusasmo me capturou para a Demografa; Ao Prof. Dr. Rômulo Paes que não somente propôs o tema da tese, como depos se dspôs a orentar-me na camnhada rumo ao Modelo Predtvo para planos de saúde; Ao Prof. Bernardo que me orentou durante a maor parte desse traalho. Soue tolerar meus erros, mpertnêncas e ncapacdades, ao mesmo tempo em que me acercava deas, mudanças de enfoque e a ndcação para aandonar posturas que saa ram levar a um ponto morto ou nadequado; À ex-aluna do CEDEPLAR e gestora da UNIMED/BH, Ana Paula Vegas e sua equpe que gentlmente se dspuseram a receer-me para uma entrevsta na qual pudemos elucdar mutos aspectos da Saúde Suplementar fundamentas para a execução deste traalho; À ex-aluna do CEDEPLAR e gestora da UNIMED/BH, Cláuda Berensten, que se dpôs a ter váras reunões comgo a fm de esclarecer o funconamento da ANS e a forma como essa agênca recee e dvulga as nformações;

7 7 Aos professores e colegas do CEDEPLAR com os quas tve a oportundade de convver e que ofereceram um meo cultural rco em experêncas que contruu para encontrar soluções para os prolemas que este traalho exgu soluconar; À mnha esposa, Slvana Márca, que fo quem prmero me nteressou no tema Saúde Suplementar, me ncentvou a conhecer melhor o menso unverso da saúde, e soue tolerar mnhas restrções de tempo que esse traalho mpôs; À mnha flha, Dorela, que com sua alegra e racocínos em humorados sempre fo um ncentvo para termnar este traalho. Recordo-me que ela sempre dza Papa, esse traalho tem que ser útl às pessoas. Não é para fcar arquvado. Espero que tenha cumprdo com sso tamém. Fnalmente um agradecmento especal às quatro pesqusadoras do CEDEPLAR, cujos traalhos anterores permtram oter dados que valzaram o presente traalho: Prof a. Mônca Vegas, Cláuda Berensten, Crstna Rodrgues e Beatrz da Mata. 7

8

9 x LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SIGLA ANS IBGE PNAD SUS UTI TFT CONSU SIGNIFICADO Agênca Naconal de Saúde Suplementar Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca Pesqusa Naconal por Amostragem de Domcílos Sstema Únco de Saúde Undade de Tratamento Intensvo Taxa de Fecunddade Total Conselho da Saúde Suplementar

10 x Sumáro 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA IDADE E GASTOS COM SAÚDE A PROXIMIDADE À MORTE E OS GASTOS COM SAÚDE OS GASTOS COM SAÚDE E AS MORBIDADES NÍVEL SOCIOECONÔMICO DA POPULAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE USUÁRIOS DE ALTO GASTO IMPACTO DA LONGEVIDADE NOS GASTOS COM SAÚDE VISÃO GERAL DOS PLANOS DE SAÚDE A SAÚDE SUPLEMENTAR PLANOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS COMPOSIÇÃO DE DESPESAS E RECEITAS DAS OPERADORAS TIPOS DE PLANOS REAJUSTES DOS PLANOS METODOLOGIA DADOS MÉTODO POPULAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA RECEITAS E DESPESAS DESPESAS ASSISTENCIAIS COM CONSULTAS DESPESAS ASSISTENCIAIS COM EXAMES DESPESAS ASSISTENCIAIS COM TERAPIAS DESPESAS ASSISTENCIAIS COM INTERNAÇÕES TAXAS ESPECÍFICAS DE UTILIZAÇÃO DE INTERNAÇÕES BENEFICIÁRIOS INTERNADOS TAXA DE MORTALIDADE DE INTERNADOS... 98

11 x INTERNADOS QUE MORREM E QUE SOBREVIVEM ESTIMATIVA DE GASTOS COM INTERNAÇÃO DESPESAS COM OUTROS PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS DEMAIS DESPESAS ASSISTENCIAIS DESPESAS ADMINISTRATIVAS RECEITA PROJEÇÃO DE GASTOS E RECEITA PARA AS DÉCADAS FUTURAS PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DE 2010 A PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DO MODELO DE REFERÊNCIA PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM CONSULTAS PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM EXAMES PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM TERAPIAS PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM INTERNAÇÕES PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM OUTROS PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS PROJEÇÃO DAS DESPESAS COM DEMAIS DESPESAS ASSISTENCIAIS PROJEÇÃO DA DESPESA ASSISTENCIAL TOTAL PROJEÇÃO DA DESPESA ADMINISTRATIVA E DESPESA OPERACIONAL TOTAL PROJEÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL TOTAL PROJEÇÃO DE RECEITA E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE BRUTOS E ESPECÍFICOS PROJEÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR PERFIL DE DESPESAS ASSISTENCIAIS INDIVIDUAIS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO A ANEXO B ANEXO C

12 x 8.4 ANEXO D ANEXO E ANEXO F ANEXO G

13 x LISTA DE ILUSTRAÇÕES Capítulo 2: GRÁFICO 2.1 Percentual de detentores de planos de saúde em função da classe de renda Capítulo 3: GRÁFICO 3.1 Estrutura etára da população raslera Censo jun. 2010/ 23 Estrutura etára da população da saúde suplementar jun GRÁFICO 3.2 Percentual de coertura da população raslera por sexo e 24 faxa etára jun GRÁFICO 3.3 Evolução do percentual geral de coertura da população 25 raslera através de planos de saúde padronzada pela estrutura etára de 2010 GRÁFICO 3.4 Planos de saúde coletvos. Estrutura etára de jun./2010 / 27 Planos de saúde ndvduas. Estrutura etára de jun./2010. TABELA 3.1 Saúde Suplementar. Informações ncas dsponlzadas pela 29 ANS. TABELA 3.2 Saúde Suplementar. Compatlzação de gastos entre 30 dferentes nformações da ANS sore GRÁFICO 3.5 Despesas e recetas das operadoras de 2005 a GRÁFICO 3.6 Despesas e recetas da operadoras por modaldade de 2003 a GRÁFICO 3.7 Razão entre despesa total e receta por modaldade da 34 operadora de 2003 a GRÁFICO 3.8 Mensaldades médas coradas em função da modaldade da 35 Operadora entre 2005 e GRÁFICO 3.9 Partcpação de cada modaldade de planos de saúde por faxa 36 etára em junho de Capítulo 4: TABELA 4.1 Composção da população do Modelo de Referênca. Planos 46 coletvos e ndvduas. TABELA 4.2 Composção da população do Modelo de Referênca. Planos 47 Coletvos. TABELA 4.3 Composção da população do Modelo de Referênca. Planos 47 Indvduas. TABELA 4.4 Saúde Suplementar. Despesas anuas por grupo de despesas e 48 receta. TABELA 4.5 Modelo de Referênca. Receta e Despesas anuas por grupo de 49 17

14 xv despesas. TABELA 4.6 IGPM Varação anual acumulada 50 GRÁFICO 4.1 Modelo de Referênca. Reta de regressão para determnar o 51 número de consultas em TABELA 4.7 Despesas com consultas de enefcáros de planos prvados de 52 assstênca médca de 2007 a GRÁFICO 4.2 Saúde Suplementar. Dferentes regressões para determnar o 51 número de enefcáros que fzeram consultas em TABELA 4.8 Modelo de Referênca. Consultas em TABELA 4.9 Taxas de utlzação de consultas otdas na PNAD/ TABELA 4.10 Padronzação e ajuste das taxas de consultas otdas va 59 PNAD/2008. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.11 Padronzação e ajuste das taxas específcas de consultas 60 otdas va cooperatvas médcas em MG/2009. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.12 Padronzação e ajuste das taxas específcas de consultas 61 otdas va Cooperatvas Médcas em MG/2009. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.3 Saúde Suplementar. Taxas específcas de utlzação de 62 consultas. Planos ndvduas e coletvos em GRÁFICO 4.4 Taxas de utlzação de consultas totas. Méda e desvo padrão. 63 Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.5 Saúde Suplementar. Taxas específcas de utlzação de 64 consultas em TABELA 4.13 Modelo de Referênca. PCPI. Gasto total com consultas com 65 ase nos gastos ndvduas da SABESPREV/2008. TABELA 4.14 Modelo de Referênca. PCPI. Gastos totas com ase nos 66 gastos totas com consultas da SS/2010. GRÁFICO 4.6 Modelo de Referênca. Gasto Indvdual com consultas em TABELA 4.15 Padronzação e ajuste de taxas de utlzação de exames otdas 70 va SABESPREV/2008. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.16 Modelo de Referênca. Padronzação e ajuste de taxas de 71 exames otdas va cooperatvas médcas de MG/2009. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.7 Saúde Suplementar. Taxas específcas de utlzação de exames 72 ajustadas para a estrutura etára da saúde suplementar. Planos coletvos e ndvduas em GRÁFICO 4.8 Saúde Suplementar. Taxas específcas de utlzação de exames. Méda e desvo padrão. Planos coletvos e ndvduas. 72

15 xv GRÁFICO 4.9 Saúde Suplementar. Taxas específcas de utlzação de exames. 73 Planos coletvos e planos ndvduas. TABELA 4.17 Modelo de Referênca. Exames (2010) 74 TABELA 4.18 Modelo de Referênca. Gasto total com exames com ase nos 75 gastos ndvduas da SABESPREV/2008. TABELA 4.19 Modelo de Referênca. Gastos totas com exames com ase 76 nos gastos totas da SS/2010. GRÁFICO 4.10 Modelo de Referênca. Gasto Indvdual anual com exames 77 (2010). TABELA 4.20 Modelo de Referênca. Gastos ndvduas anuas com terapas 78 (2010). TABELA 4.21 Saúde Suplementar. Internações de enefcáros de planos 79 prvados de assstênca médca. TABELA 4.22 Modelo de Referênca. Internações (2010). 81 TABELA 4.23 Taxas de Internação otdas na PNAD/2008 para MG. 82 TABELA 4.24 Padronzação das taxas de nternação otdas va PNAD/ (MG). Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.26 Padronzação das taxas de nternação otdas va PNAD/ (MG). Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.27 Internações. SUS/MG 2004/ TABELA 4.28 População resdente. Mnas Geras (dez/2004). 87 TABELA 4.29 Padronzação e ajuste das taxas de nternação otdas va 88 SUS/MG 2004/2005. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.30 Internações. Mnas Geras (2007). 88 TABELA 4.31 População resdente. Mnas Geras (2007) 89 TABELA 4.32 Padronzação e ajuste das taxas de nternação otdas va 89 SUS/MG Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.33 Padronzação e ajuste para taxas de nternação otdas va 90 SABESPREV/2008. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 4.34 Padronzação e ajuste de taxas de nternação otdas va 91 cooperatvas médcas de MG/2009. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.11 Taxas específcas de nternação padronzadas pela estrutura 92 etára da saúde suplementar em 2010 e ajustadas ao nível da taxa ruta de nternação do mesmo período. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.12 Taxas de nternação totas. Médas e desvo padrão. Planos 94 coletvos e ndvduas. TABELA 4.35 Modelo de Referênca. Taxas específcas de nternação a serem utlzadas. 95

16 xv TABELA 4.36 Modelo de Referênca. Benefcáros expostos à nternação 97 (2010). TABELA 4.37 Modelo de Referênca. Internados (2010) 97 TABELA 4.38 Taxa de mortaldade de nternados otda va SUS/MG /2005. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 4.13 Saúde Suplementar. Taxas Específcas de mortaldade de 101 nternados. Va SUS/MG 2004/2005 GRÁFICO 4.14 Taxas de mortaldade na Saúde Suplementar, padronzadas 102 pela estrutura etára de TABELA 4.39 Modelo de Referênca. Internados que morrem (2010). 103 TABELA 4.40 Modelo de Referênca. Gastos ndvduas de nternados 104 mortos e sorevventes. Valores de gastos do SUS/MG 2004/2005. TABELA 4.41 Modelo de Referênca. Gastos totas com Internação. Valores 105 do SUS/MG 2004/2005. TABELA 4.42 Gasto médo por enefcáro nternado em Dstrução 106 e valores do SUS/MG 2004/2005. TABELA 4.43 Relação gasto de nternação na Saúde Suplementar em 2010 e 106 gasto de nternação no SUS/MG em 2004/2005. GRÁFICO 4.15 Modelo de Referênca. Gastos ndvduas dos nternados que 107 morrem (2010) GRÁFICO 4.16 Modelo de Referênca. Gastos ndvduas dos nternados que 108 sorevvem (2010). TABELA 4.44 Modelo de Referênca. Outros procedmentos amulatoras 109 anuas totas (2010). TABELA 4.45 Modelo de Referênca. Demas despesas assstencas (2010). 110 TABELA 4.46 Modelo de Referênca. Contrução ndvdual para as 110 despesas admnstratvas anuas (2010). TABELA 4.47 Modelo de Referênca. Contrução ndvdual para a receta 111 operaconal anual (2010). Capítulo 5: GRÁFICO 5.1 Projeção da população raslera ( ) 114 TABELA 5.1 Coertura da população raslera pela Saúde Suplementar 115 (2010). Planos coletvos e ndvduas. TABELA 5.2 Coertura da população raslera pela Saúde Suplementar 116 (2010). Planos coletvos e planos ndvduas. TABELA 5.3 Coertura da população raslera pela Saúde Suplementar 117 (2010). Todos os conjuntos de planos de saúde. GRÁFICO 5.2 Modelo de Referênca. Projeção da população por sexo e faxa etára. Planos coletvos e ndvduas. 118

17 xv GRÁFICO 5.3 Modelo de Referênca. Projeção da população por sexo e faxa 119 etára. Planos Coletvos. GRÁFICO 5.4 Modelo de Referênca. Projeção da população por sexo e faxa 120 etára. Planos Indvduas. GRÁFICO 5.5 Modelo de Referênca. Projeção dos gastos Assstencas 121 anuas totas com consultas. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 5.6 Modelo de Referênca. Projeção dos gastos assstencas anuas 122 totas com exames. Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 5.7 Modelo de Referênca Projeção dos gastos assstencas 123 anuas totas com terapas. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 5.4 Saúde Suplementar. Taxas rutas de nternação. 124 GRÁFICO 5.8 Modelo de Referênca. Projeção das taxas de nternação. 125 Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 5.9 Modelo de Referênca, Projeção dos enefcáros nternados. 126 Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 5.10 Modelo de Referênca. Projeção dos enefcáros nternados. 127 Planos ndvduas. GRÁFICO 5.11 Modelo de Referênca. Projeção dos enefcáros nternados 128 que morrem. Planos coletvos e ndvduas. TABELA 5.5 Modelo de Referênca. Despesas totas com nternação. Planos 130 coletvos e ndvduas. TABELA 5.6 Modelo de Referênca. Despesas assstencas anuas totas. 131 Planos coletvos e ndvduas. GRÁFICO 5.12 Modelo de Referênca. Projeção da despesa operaconal total. 133 TABELA 5.7 Saúde Suplementar. Resolução ANS no. 63/2003. Faxas 134 etáras para fns de corança dferencada de mensaldades TABELA 5.8 Confguração de parâmetros para planos de saúde ndvduas e 140 coletvos a examnar. TABELA 5.9 Modelo de Referênca. Mensaldades varáves por períodos 141 em função da mensaldade méda. GRÁFICO 5.13 Modelo de Referênca. Projeção dos ndcadores de 143 sustentaldade. Confguração paramétrca 1. GRÁFICO 5.14 Modelo de Referênca. Projeção da razão Desp. Oper. para 145 Rec. Oper. específca. Confguração paramétrca 1. GRÁFICO 5.15 Modelo de Referênca. Projeção da razão Desp. Oper. para 145 Rec. Oper. específca. Confguração paramétrca 2. GRÁFICO 5.16 Modelo de Referênca. Projeção da razão Desp. Oper. para 146 Rec. Oper. específca. Confguração paramétrca 3. GRÁFICO 5.17 Modelo de Referênca. Projeção dos ndcadores de 147 sustentaldade. Confguração paramétrca 4.

18 xv GRÁFICO 5.18 Modelo de Referênca. Projeção da razão Desp. Oper. para 148 Rec. Oper. específca. Confguração paramétrca 4. GRÁFICO 5.19 Modelo de Referênca. Receta e despesa por enefcáro por 149 dade. Confguração paramétrca 4. GRÁFICO 5.20 Modelo de Referênca. Receta e despesa por enefcáro por 150 dade. Confguração paramétrca 5. GRÁFICO 5.21 Modelo de Referênca. Projeção dos ndcadores de 151 sustentaldade. Confguração paramétrca 15. GRÁFICO 5.22 Saúde Suplementar. Projeção do Índce de Envelhecmento 152 GRÁFICO 5.23 Modelo de Referênca. Perfl ndvdual de despesas 153 assstencas. Planos coletvos e ndvduas Anexo B: TABELA B.1 Taxa de mortaldade de nternados otda va SUS/MG /2005. Planos coletvos Anexo C: TABELA C.1 Projeção da população raslera resdente. 177 TABELA C.2 Modelo de Referênca. Despesas com consultas. PCPI 178 TABELA C.3 Modelo de Referênca. Despesas com consultas. PC 179 TABELA C.4 Modelo de Referênca. Despesas com consultas. PI 180 TABELA C.5 Modelo de Referênca. Despesas com exames. PCPI 181 TABELA C.6 Modelo de Referênca. Despesas com exames. PC 182 TABELA C.7 Modelo de Referênca. Despesas com exames. PI 183 TABELA C.8 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 184 Morrem. PCPI TABELA C.9 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 185 Morrem. PC TABELA C.10 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 186 Morrem. PI TABELA C.11 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 187 Sorevvem. PCPI TABELA C.12 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 188 Sorevvem. PC TABELA C.13 Modelo de Referênca. Despesa Indvdual dos Internados que 189 Sorevvem. PI TABELA C.14 Modelo de Referênca. Despesas Assstencas Anuas Totas. 189 PCPI TABELA C.15 Modelo de Referênca. Despesas Assstencas Anuas Totas. 190 PC TABELA C.16 Modelo de Referênca. Despesas Assstencas Anuas Totas. PI 191

19 xx Anexo F: TABELA F.1 Modelo de Referênca. Mensaldades varáves por períodos 194 em função da mensaldade méda. TABELA F.2 - Modelo de Referênca. Varação entre mensaldades de faxas etáras e planos TABELA F.2 - Modelo de Referênca. Varação entre mensaldades de faxas etáras e planos TABELA F.2 - Modelo de Referênca. Varação entre mensaldades de faxas etáras e planos TABELA F.2 - Modelo de Referênca. Varação entre mensaldades de faxas etáras e planos TABELA F.2 - Modelo de Referênca. Varação entre mensaldades de faxas etáras e planos TABELA F.3 Modelo de Referênca. Receta operaconal projetada (mlhões 196 PCPI de reas). TABELA F.3 Modelo de Referênca. Receta operaconal projetada (mlhões 196 PC de reas). TABELA F.3 PI Modelo de Referênca. Receta operaconal projetada (mlhões 197 de reas). Anexo G: TABELA G.1 Inflação Médca (2002 a 2004) 198

20 xx RESUMO É feta uma avalação da Saúde Suplementar e sua mportânca na assstênca da saúde do raslero. A relevânca do tema deve-se a que hoje os planos de saúde são responsáves pelo atendmento de um quarto da população raslera, é uma atvdade econômca que movmenta mutos lhões, engloa cerca de ml e trezentas operadoras de planos, contrata um volume expressvo da força de traalho, está atrando o captal estrangero para o país e pesqusas demonstram que ter um plano de saúde é uma aspração de grande parte da população. Crou-se um Modelo de Referênca que permtsse estudar tal setor sore um em defndo conjunto de pressupostos. Avalou-se a Saúde Suplementar como um todo, nclundo-se a totaldade de planos de saúde exstentes no país nas cnco modaldades de operadoras: Autogestões, Cooperatvas Médcas, Flantropas, Medcnas de Grupo e Seguradoras de Saúde. Consderou-se nesse modelo, três conjuntos de planos de saúde médco prvados: planos coletvos e ndvduas, planos só coletvos e planos só ndvduas. Examnou-se os dversos tpos de despesa assstencal defndos pela ANS e sua projeção nas décadas até Tomou-se como ano ase o de Partu-se da coertura havda naquele ano sore a população raslera que fo consderada constante por faxa etára. Utlzando-se esse crtéro e a projeção da população do país feta pelo IBGE em 2008 até 2050, avalou-se o efeto demográfco puro, das mudanças demográfcas em curso. Inferu-se sore a sustentaldade fnancera que a Saúde Suplementar rá apresentar nas próxmas décadas para cada um dos conjuntos de planos tomados como referênca e sugerram-se possíves soluções para se evtar que o equlíro fnancero se perca. Quando não hava dados sufcentes fornecdos pela ANS ou pelo IBGE, uscaram-se dados ndretos através de outras populações, procurando-se a valdação dos mesmos através de dferentes fontes. Concluu-se que os planos ndvduas já não se sustentam e que os coletvos só conseguem susdá-los até Um novo modelo da Saúde Suplementar terá de ser crado. Palavras chave: planos de saúde, saúde suplementar, envelhecmento populaconal, sustentaldade fnancera, snstraldade.

21 xx ABSTRACT A valuaton of the Health Supplementary Sector n Brazl s undergone under ts mportance n the health of the Brazlan people. Ths sector represents an mportant economc actvty, manages llons of dollars, employs an mpressve part of the laor force, s attractng foregn captal to Brazl and s a general wsh of people havng a health plan. A Reference Model was constructed for makng possle studyng ths sector under a well defned set of assumptons. A whole valuaton of Health Supplementary System was done, ncludng the entre set of health plans today exstng n the fve modaltes of health operators 1 : Self-Management (Autogestões), Medcal Cooperatves, Phlanthropes, Group Medcne and Health Insurance Companes. Three sets of prvate medcal health plans were examned: collectve and ndvdual plans, collectve plans only and ndvdual plans only. The dfferent types of health assstance expendture, defned y ANS, were taken nto account, consderng ts projectons tll The year of 2010 was taken as ase lne. The startng pont was the Brazlan populaton coverage y the Health Supplementary System n the ase lne. Ths coverage was consdered as constant durng the projecton years. By usng ths assumpton and the estmaton of Brazlan populaton tll 2050 undertook y IBGE n 2008, the pure demographc effect of occurrng demographc changes was evaluated. An nference was done aout the fnancal sustanalty that Health Supplementary System wll present n the comng years and decades for each of the sets taken as reference and possle solutons were suggested for preventng that the fnancal equlrum e lost. When there were not suffcent data provded y ANS or IBGE, ndrect data were searched n other populatons, takng care for the valdaton of them through dfferent sources. The concluson s that the ndvdual plans can t already e mantaned y ts own, dependng on the collectve plans whch can do so tll For the tme ahead a new model of Supplementary Health System shall e created. 1 So defned y ANS

22 xx Key words: health plans, health supplementary system, populaton ageng, fnancal sustanalty, health-care demandng rate.

23 1 1 INTRODUÇÃO As taxas de mortaldade e fecunddade estão em queda tanto nos países mas desenvolvdos quanto nos menos desenvolvdos. A Taxa de Fecunddade Total (TFT) aaxo de 2,1, oservada há astante tempo na Europa e desde a últma década no Brasl, vem ocasonando a redução da população nfantl ao mesmo tempo em que as faxas etáras superores receem aqueles que ntegraram o grande contngente de população jovem do passado, quando a fecunddade anda se encontrava muto acma do valor de reposção. No Brasl a TFT chegou a 1,9 (IBGE, 2010) após ter alcançado um valor de 6,3 em 1960 (IBGE, Censo de 1960). Com a redução da população nfantl, a população em dade atva (PIA) tamém sofre mudança e assume uma partcpação crescente no total populaconal, o que contru para reduzr a chamada razão de dependênca juvenl e tamém a razão de dependênca de dosos. Enquanto a população em dade atva se mantver alta, a população juvenl axa e a população dosa anda não houver crescdo muto teremos o chamado prmero dvdendo demográfco ou ônus demográfco, quando a população geradora de rqueza supera em volume aquela que apenas a consome (Masson e Feng, 2005 apud Turra e Queroz, 2005), ocasão em que a razão de dependênca total é menor que 1. Isso alva as dfculdades do país ao se ter uma população ocupada maor que a dependente. Os efetos desse ônus, resultante tanto do declíno da fecunddade como da mortaldade, permtem elevar os níves agregados de renda (Turra e Queroz, 2005), soretudo quando se nveste em educação (Lee, 2012). Se por um lado os anos de vgênca do dvdendo demográfco favorecem o desenvolvmento, ao contar com a maor parte da população nas dades produtvas, o envelhecmento populaconal faz contraponto ao caracterzar-se pelo crescmento na população do país do número de pessoas nas faxas etáras mas velhas e a redução relatva da população jovem devdo à redução da nataldade, o chamado envelhecmento pela ase (Morera, 2001; Carvalho, 2004). A queda da mortaldade, elevando a longevdade, é outro fator que contru para o crescmento desse contngente de dosos, ao permtr que vvam mas tempo, crando o chamado envelhecmento pelo topo (Morera, 2001). No que toca à

24 2 saúde aumenta uma população que ocasona maores gastos com saúde (Cutler e Meara, 2001) e sso onera todos os sstemas púlcos e prvados responsáves pelo atendmento médco no país. Além do crescmento, atualmente em número asoluto e relatvo de dosos, tem ocorrdo uma evolução tecnológca na medcna permtndo que os pacentes saídos da dade atva, passando a ntegrar o contngente de dosos, anterormente tratados em servços médcos comuns aos de outras dades, passassem a ter atendmentos especalzados ou em undades de realtação (Cutler e Meara, 2001). Todos esses processos, o de envelhecmento e aumento da longevdade populaconal como tamém o de avanços tecnológcos na saúde, elevam os gastos do atendmento médco e cram a necessdade de montorá-los para que se possa avalar quando e como tal atendmento possa tornar-se nsustentável economcamente. No Brasl, esse processo de envelhecmento pode ser oservado pela proporção na população geral dos dosos com dade gual ou superor a 65 anos que era 4,8% em 1991, 5,9% em 2000, atngndo 7,4% em 2010 (IBGE, 2010). Já o percentual de cranças de 0 a 4 anos era de 5,7%, para o sexo masculno em 1991 e 5,5% para o sexo femnno. Em 2000, esses percentuas caíram para 4,9% e 4,7% respectvamente, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010 (IBGE, 2010). Os prolemas lgados às doenças na nfânca passaram a pesar menos enquanto aumentou a carga de doenças atrelada à população dosa, frequentemente doenças crôncas, e por sso mesmo com gastos nerentes a longos tratamentos (Wong e Carvalho, 2005). O processo descrto está levando o país a apresentar uma estrutura etára com o formato de uma prâmde nvertda, ou seja, com uma ase menor que o topo. Essa nversão da prâmde deverá mpor mutas adaptações na forma de tratar dversas necessdades e prolemas. Na prevdênca o país deverá uscar formas em que as pessoas permaneçam mas tempo empregadas, pos se camnha para um quadro onde poucos traalham para sustentar mutos aposentados. Uma das formas é a cração de ncentvos para as empresas que contratem dosos (Lee, 2012). Na saúde, como as taxas atuas de utlzação de servços de saúde aumentam com a dade, sso onera o atendmento. Todava, os avanços da medcna permtrão reduzr a pressão sore os sstemas de saúde (Lee, 2012) possvelmente alterando o formato das curvas que representam o perfl de utlzação desses servços, tornando-as mas unformes pelas faxas etáras ou com um crescmento em menor que o de hoje. As parceras

25 3 púlco-prvadas exstentes no país no campo da saúde, onde coexste um sstema púlco (SUS), que utlza servços prvados, com um sstema prvado (Saúde Suplementar) regulado pelo poder púlco (ANS) tem-se consoldado no tempo, emora seja anda fonte de confltos e contradções (Vctora et al., 2011). Os avanços na área da saúde são tamém emasados em um expressvo crescmento na pesqusa e nas pulcações lgadas a ela. Em 2008 a produção acadêmca naconal na área da saúde responda por 2,7% das pulcações centífcas mundas em todas as áreas de pesqusa e essa proporção estava avançando mas rapdamente que em outros países em condções smlares nas cêncas de saúde púlca (Vctora et al., 2011). É propósto que o presente traalho seja uma contrução para a saúde púlca em geral e para a Saúde Suplementar em partcular, não somente avalando o mpacto das mudanças demográfcas em todo esse setor como crando um modelo predtvo para as próxmas décadas que permta nferr sore a sustentaldade econômca gloal do mesmo e de algum plano de saúde específco. Seu ojetvo é examnar as consequêncas das mudanças demográfcas na população do país sore os planos de saúde prvados. A relevânca do tema Plano de Saúde deve-se a que hoje eles são responsáves pelo atendmento de um quarto da população raslera (IBGE, 2012; ANS, 2012). Além dsso, é uma atvdade econômca que movmenta mutos lhões, engloa cerca de ml e trezentas operadoras de planos de saúde (ANS, 2012), contrata um volume expressvo da força de traalho, está atrando o captal estrangero para o país (ANS, 2012) e pesqusas demonstram que ter um plano de saúde é uma aspração de uma grande parte da população (Datafolha, 2011). A perspectva de terem que ldar progressvamente com uma população mas dosa deve trazer consequêncas para o equlíro orçamentáro das operadoras de planos. Nesse traalho se usca quantfcar tas alterações. A pergunta de pesqusa desta tese é: Como as mudanças demográfcas, mas especfcamente, mudanças na estrutura etára da população e a transção da saúde, podem mpactar na sustentaldade dos planos de saúde no Brasl? Exstem város estudos sore a evolução de gastos com o SUS e respectvas projeções para os próxmos anos (Berensten, 2009; Rodrgues, 2010; Rodrgues, 2010). Na área da Saúde Suplementar tamém há város traalhos enfocando determnadas regões, operadoras específcas, ou um conjunto determnado de convenados, como por exemplo, os usuáros

26 4 ndvduas (Pnott, 1998; Andrade et al., 2002; Ferraz et al., 2003; Kanamura et al., 2007; Montone, 2009; Andrade et al. 2010; Cunha et al. 2010; Lete, 2011; Ros da Mata, 2011). Dentre esses traalhos há dos que estudam o mpacto do envelhecmento na cartera dos planos de saúde. Ros da Mata (2011) estudou o mpacto fnancero do envelhecmento de enefcáros de 2010 a 2030 em planos de saúde de Mnas Geras. Esse estudo fo feto para detentores de planos de saúde ndvduas. O enfoque do traalho concentrou-se em avalar as despesas e recetas das operadoras com ase na regulação tarfára vgente utlzando dos métodos, um em que consderou a despesa assstencal 2 por enefcáro por grupo etáro como constante, varando apenas o tamanho e estrutura da população e outro em que varou a despesa por enefcáro consderando tanto a varação de preço dos procedmentos como a maor utlzação dos mesmos ao longo dos anos. A autora concluu que as carteras de planos ndvduas apresentara um resultado operaconal defctáro a partr de 2011 para o cenáro em que a relação de utlzação de despesas entre dosos e adultos se mantém constante e a partr de 2010 em cenáro em que tal relação seja crescente. Lete (2011) com ase nas projeções fetas pelo IBGE (2008) para a população raslera até 2050 avalou a proporção de jovens e dosos dessa população nesse período. Consderou tamém o percentual de população da Saúde Suplementar nformado pela ANS em 2010, pertencente às faxas de dade economcamente dependentes e ndependentes. Emora não faça um nexo claro entre as duas populações (a raslera e a da saúde suplementar) nfere que o envelhecmento da cartera dos planos de saúde deva acompanhar de perto o envelhecmento da população raslera e em suas consderações alerta para a necessdade desse setor oter fnancamento púlco ou prvado no futuro a fm de atender suas necessdades assstencas. O presente traalho faz uma avalação da Saúde Suplementar de forma gloal nclundo todas as operadoras cadastradas junto à ANS 3, o que consdera tanto os planos coletvos quanto os ndvduas. Fo tomado o ano de 2010 com ano ase. A partr daí assumu-se que a coertura da população raslera pela Saúde Suplementar, oservada por 2 Despesas com os procedmentos assstencas prevstos no plano contratado. 3 Agênca Naconal de Saúde Suplementar.

27 5 faxa etára da população de 2010, se mantenha constante até Utlzou-se a projeção feta pelo IBGE (2008) para a evolução da população raslera por faxa etára e sexo até o ano À medda que a população raslera cresce, a população da Saúde Suplementar crescerá na proporção necessára para manter a coertura de 2010 em cada faxa etára. Conforme é alterada a composção das faxas etáras e sexo, consoante com o envelhecmento e longevdade da população, acompanhando a evolução da população raslera, os dspêndos fnanceros serão alterados. Fo feta uma avalação em conjunto e em separado dos planos ndvduas e coletvos e elaorada uma prevsão para o setor até Na avalação dos resultados fnanceros das operadoras e da varação decorrente dos mesmos devdo às mudanças demográfcas, fo utlzada a estrutura de classfcação de gastos assstencas apresentada pela ANS. No Capítulo 4, em que se trata da Metodologa, é detalhado o procedmento aqu descrto. O próxmo capítulo trata da revsão da lteratura. No Capítulo 3 apresentamos uma vsão geral da Saúde Suplementar entre os anos de 2005 e 2011, com a evolução do número de enefcáros, recetas e despesas entre esses anos. Isso fornecerá os antecedentes para o traalho que se pretende desenvolver. O Capítulo 4 é destnado ao desenvolvmento da metodologa destnada a responder as questões levantadas nesta Introdução. No Capítulo 5, partndo do plano desenvolvdo no Capítulo 4, é feta a projeção das recetas e despesas para as próxmas décadas, tendo em conta as varações demográfcas em curso no país, sendo avalada a sustentaldade econômca nesse futuro projetado. Outros fatores, como a evolução tecnológca e seu mpacto correspondente nos gastos são avalados com ase na evolução percentual estmada pela lteratura, não consttundo o foco prncpal do estudo. No Capítulo 6 é feta uma síntese dos passos segudos para se avalar a sustentaldade futura de qualquer plano de saúde e apresentadas as conclusões fnas do estudo. * * *

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29 7 2 REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo é apresentado o que a lteratura tem evdencado sore algumas questões tratadas ao longo do traalho e feta uma revsão sore como tratar alguns pontos que serão necessáros à construção do modelo predtvo de plano de saúde. 2.1 A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA A transção demográfca começou na Europa ocdental com a modernzação dos países (Krk, 1997) e fo dfundndo-se por quase todo o mundo no século passado. Teve como pontos salentes a queda das taxas de mortaldade e de fecunddade. Essas duas taxas não caíram ao mesmo tempo. Emora em alguns locas a queda da fecunddade possa ter preceddo à queda da mortaldade, na maora dos casos a redução da mortaldade veo prmero. Conforme salentado por Lee (2003), hava poucas pessoas, em sua maora, jovens, pos se vva pouco tempo. A humandade que contara, por mlênos, com menos de um lhão de pessoas passou em menos de 300 anos a sete lhões (Unted Natons, 1999,2011). Essa aceleração do crescmento populaconal se deu porque ncalmente a mortaldade fo reduzda e a fecunddade anda se mantnha alta. A redução da mortaldade se deu devdo à ntrodução de cudados santáros alado a avanços médcos, soretudo os lgados à assepsa, hgene e terapas mas efcentes (McKeon e Brown, 1955). Na Europa ocdental a fecunddade cau posterormente com o surgmento de uma população mas urana e o desenvolvmento ndustral (Martne et al., 2012). A revolução ndustral nglesa fo como um dvsor de águas. A rqueza das nações, antes dependente da mão de ora para ser gerada (Malthus, 1798), começa a ser auxlada por máqunas e sso, juntamente com a queda da mortaldade, ao permtr a maor sorevvênca dos flhos, alvou a necessdade das famílas crescerem muto para garantr mão de ora no lócus de traalho famlar de então, susttuído gradualmente, a partr dessa época, pelas fárcas e escrtóros. Paralelamente, a população não apenas expermentou um aumento na esperança de vda como tamém um aumento da longevdade (de la Crox et al., 2006). Esse crescmento modfcou completamente a forma como as gerações humanas convvam. O aumento da longevdade permtu estaelecer um contato mas prolongado com gerações mas dstantes como, por exemplo, a dos avós e netos e mesmo a de savós e snetos.

30 8 No Brasl tal processo teve níco na prmera metade do século passado. A mortaldade nfantl em 1930, que estava em 193 por ml, na regão Norte e 121 por ml, na regão Sul passou a 23,5 por ml e 15,1 por ml respectvamente em 2012 (IBGE, 1999,2012). A fecunddade, que no Brasl era de 6,3 flhos por mulher em 1960, declnou para 1,9 flhos por mulher em 2010 (IBGE, censos de 1960 e 2010). Com a TFT aaxo do valor de reposção 4 (Ros-Neto, 2012) a população raslera fcará menor à medda que a atual geração de pas e avós morra, o que deve acontecer na década a ter níco em A resultante desses dos processos, queda da mortaldade e da fecunddade, leva ao envelhecmento populaconal acelerado. A população raslera, ao não se repor, dexa de ser estável, camnha para a redução e está envelhecendo. A proporção de dosos na população está crescendo paralelamente à redução na proporção de cranças. A manutenção da TFT aaxo do valor de reposção levará à redução da população raslera. Isso deflagra todo um processo de mudança da estrutura etára à medda que a antga ase da prâmde populaconal da década de 60 avança em dade e passa a ntegrar as faxas etáras de dosos que por sua vez se têm tornado mas longevos. O gasto com o atendmento a dosos adqure mas peso relatvamente ao destnado aos cudados com cranças. Isso snalza aumento de gastos na atenção à saúde, pos são nas dades mas avançadas, soretudo nos anos antes de morrer, nas quas se concentram maores gastos (Kanamura, 2007; Payne, 2007; Mller, 2001). O reflexo dessa transção da estrutura etára nas despesas dos planos de saúde é manente aos resultados que se otêm neste traalho. 2.2 A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Prolemas decorrentes do envelhecmento humano não eram muto evdentes como doenças degeneratvas. A grande causa de mortaldade eram as doenças nfeccosas (Omram, 1971) que foram sendo deeladas por múltplos fatores como o conhecmento médco, conhecmento de saúde púlca, educação púlca e elevação do nível de vda (McKeown and Brown, 1955). Barreto et al. (2011) mostra que, no Brasl, desde 1930 as doenças nfeccosas tveram grande decréscmo, quando eram responsáves por quase 50% das mortes para cerca 4 O valor da TFT (Taxa de Fecunddade Total) que defne o lmte aaxo da qual a população não se repõe é 2,1.

31 9 de 5% em Por outro lado cresceram as mortes por câncer, doenças cardovasculares e volênca. Essas mudanças no quadro das doenças que mas afetam as populações caracterzou outra transção conhecda como transção epdemológca. Tal transção ocasona uma elevação dos gastos com saúde, pos as doenças degeneratvas exgem a ncorporação de novas tecnologas para serem tratadas (Schramm et al., 2004). No Brasl a transção epdemológca não apresenta uma mudança completa em relação ao cenáro anteror de doenças, pos doenças degeneratvas como as cardovasculares, câncer e daetes convvem com doenças nfectocontagosas (Baer, Campno e Cavalcant, apud Nunes, 2003) como a dengue, a cólera e a AIDS. Esses dos quadros descrtos: transção demográfca com envelhecmento populaconal acelerado e transção epdemológca anda ncompleta delnea um quadro dnâmco no perfl de demandas ao atendmento à saúde do raslero. 2.3 IDADE E GASTOS COM SAÚDE Um prmero ponto a pesqusar é a relação entre a faxa etára e os gastos com saúde a fm de que se possa saer o que rá ocorrer com os gastos com saúde da população à medda que esta população avança em dade, alterando a composção populaconal. Exste um perfl etáro de gastos com saúde. Cutler e Meara (1998), aseados em grandes amostras de pesqusas naconas peródcas de gastos com saúde traçaram esse perfl e oservaram as alterações entre os anos de 1953 e 1987 nos Estados Undos. Em 1953 hava poucas varações com a dade, mas a partr de 1970 e, soretudo em 1985, houve uma crescente concentração de gastos no prmero ano de vda, cando até os 14 anos, quando atnge seu valor mas axo, elevando-se moderadamente a partr dessa dade até atngr os 45 anos quando mostra uma aceleração com leve redução a partr dos 65 anos. Aos 85 anos os gastos com saúde por dade eram 10 vezes os regstrados aos 14 anos. Uma atualzação desse estudo para 1995 (Cutler e Meara, 2001) mostrou uma elevação de gastos de 28% aos 85 anos, relatvamente aos apresentados em Prmer (2009), traalhando com dados do Natonal Health Expendture Accounts (NHEA) de 2006, oteve que os adultos com mas de 65 anos apresentam os maores gastos com saúde, sendo 7 vezes aqueles entre 5 e 17 anos. Já os

32 10 menores de 5 anos apresentaram gastos apenas 20% superores aos de 5 a 17 anos. As mulheres apresentaram um gasto médo 30% superor ao dos homens. Não encontramos para a população raslera um levantamento de tal perfl de gastos com saúde e sm algumas nformações sore gastos com nternação. Klsztajn et al. (2002) estmaram que os gastos com nternações, aos 75 anos em 1998, eram 7,5 vezes aqueles correspondentes dos 5 aos 44 anos. Berensten (2008) oservou que em 2004/2005, no SUS, o gasto dos nternados menores de 1 ano era 2,5 vezes os de 10 anos e os de 85 anos tnham um gasto de 2,2 vezes os de 10. Para a população convenada a uma autogestão 5 paulsta, Maa et al. (2012) otveram o perfl de gastos ndvduas de saúde por dade que apresenta uma méda de gastos máxmo em torno dos 80 anos para amos os sexos entre os que sorevvem. Já para os que morrem, os maores gastos estão para os homens de 60 anos e as mulheres de 50. Todos esses estudos apontam para o acréscmo dos gastos per capta nas faxas etáras superores. Na apuração dos gastos de saúde por faxa etára, mporta saer, além dos gastos ndvduas específcos por faxa etára e sexo, o montante de ndvíduos em cada uma, conforme varem so os efetos das componentes da dnâmca populaconal: mortaldade, fecunddade e mgração. Com o aumento da longevdade e envelhecmento populaconal deve-se esperar que a proporção de gastos com saúde da população dosa passe a responder por parte expressva dos gastos totas com saúde. Um dos fatores que nflu fortemente nos gastos com saúde são as despesas com nternações. Essas despesas dependem tanto da taxa de nternação (População Internada/População Exposta) quanto da despesa ndvdual com nternação que pode ser varável por sexo e dade. Conhecer a taxa de utlzação de nternações por dade e sexo é mportante porque à medda que a população envelhecer, a quantdade de nternações de um plano será alterada tanto com a dade como com o sexo como será vsto no Capítulo 4. Rodrgues (2010) estudou as nternações pelo SUS em Mnas Geras no período de 1993 a 2007, tendo feto uma análse da sére hstórca de nternações desse período e nferdo as despesas com nternação entre 2020 e Nesse estudo fo levantado por sexo e dade o valor da taxa de utlzação para nternações realzadas no âmto do SUS em Fcou 5 Operadora vnculada à empresa púlca ou prvada que atende a seus empregados ou servdores e dependentes e ex-empregados ou ex-servdores e respectvos grupos famlares.

33 11 evdencado que as taxas de utlzação de servços hosptalares crescem contnuamente com a dade e são maores para os homens. Esses resultados espelham o que deve ocorrer tamém na Saúde Suplementar onde tas taxas anda não puderam ser meddas e serão útes na avalação das despesas com nternação pelos detentores de planos de saúde. Berensten (2009) tamém chegara a resultados smlares para o SUS/MG em 2004/2005. Da mesma forma as taxas de utlzação e gastos ndvduas para consultas e exames varam com a dade e o sexo. Ao faltarem nformações a respeto nos dados fornecdos pela ANS, foram uscadas evdêncas na lteratura e encontrou-se o levantamento de tas taxas em alguns estudos. Andrade et al. (2010) usou dados de uma autogestão paulsta. O unverso estudado contava com enefcáros. Hava um equlíro entre os dos sexos, dade méda de 37 anos e 30% dos enefcáros possuíam mas de 50 anos. Fo feto um estudo dos gastos com consultas, exames e nternações por faxa etára. Constatou-se que a maor parcela dos gastos era representada por despesas hosptalares que se tornavam muto elevadas a partr dos 55 anos de dade. A mesma autogestão estudada por Andrade et al. (2010), fo ojeto de nvestgação por Maa et al. (2012) que oservaram que os gastos com saúde se elevam até os 60 anos, cando a partr daí, com algumas varações dependendo do sexo e status de sorevvênca (se morram ou sorevvam durante o período de nternação). Tamém Ros da Mata (2011) apresenta as taxas de utlzação para consultas, exames e nternações de algumas cooperatvas médcas em Mnas Geras em A PROXIMIDADE À MORTE E OS GASTOS COM SAÚDE Felder et al. (2000) nvestgaram os gastos com saúde nos últmos meses de vda e constataram que tas gastos aumentam expressvamente com a proxmdade da morte. Tas achados foram corroorados por mutos outros pesqusadores desde então (Seshaman e Gray, 2004; Mller, 2001; Gray, 2005; Payne et al., 2007; Ferraz et al., 2008). Mller constatou que os gastos com o programa Medcare 6 nos EUA eram muto melhor explcados usando-se a 6 Programa de seguro socal crado pelo governo amercano em 30/07/65, oferecendo seguro de saúde para pessoas acma de 65 anos que resdam nos EUA há pelo menos 5 anos. Arca com 80% dos custos com saúde. Os restantes 20% devem ser coertos pelo segurado.

34 12 varável tempo até a morte que a varável dade. Em smulações efetuadas, com ase na população daquele programa, Mller encontrou que a projeção de aumento de gastos entre 1997 e 2070 através do modelo que projeta gastos por dade eram 14% mas altos em 2070 que os da projeção aseada no modelo de tempo até a morte 7. Amos os modelos utlzam um valor conservador da esperança de vda de 80,9 anos em 2070 para a população amercana. Seshaman e Gray (2004) tamém oservaram que, como as mordades têm sdo adadas para os anos antes de morrer e como a longevdade tem aumentado, os grupos etáros aaxo dos grupos muto envelhecdos apresentam maores gastos com saúde. As mordades que se apresentam pouco antes da morte, pelo fato da população estar com mas saúde, redundam em menores gastos com os cudados de longa duração. Esses autores tamém oservam que há relutânca dos médcos em realzar grandes ntervenções em pacentes muto dosos. A consequênca dsso é que morrer em dades muto avançadas custa menos que morrer em dades jovens. Por outro lado concluem que a elevação dos gastos com saúde concentra-se no fnal da vda refletndo os esforços de se mpedr o óto. Shang e Goldman (2008) mostraram que a esperança de vda por dade 8 predz melhor os gastos com saúde do que a dade, já que os gastos com saúde tendem a se concentrar nos anos fnas de vda (Mller, 2001) ndependentemente de sua duração. O tempo até a morte na dade x, para valores agregados 9, é a esperança de vda na dade x, pos essa esperança de vda são os anos esperados de vda da méda da população naquela dade. Esses estudos evdencam que os gastos com saúde vão crescendo com a dade, mas que os gastos com os ótos e mordades graves que ocorrem mas cedo são mas onerosos que aqueles que ocorrem mas tarde. Uma explcação para sso é que os médcos tendem a utlzar procedmentos mas complexos e onerosos com pacentes mas jovens no ntuto de evtar o óto ao tratar alguma mordade. Por outro lado a evolução de técncas crúrgcas e 7 Cost projectons n the age model are 14% hgher n 2070 than those n the tme-untl-death model. (Mller, 2001; Demography, vol. 38-no. 2, May-2001, pág. 220) 8 Por exemplo: Aos 85 anos, se a esperança de vda nessa dade for de 5 anos, esse número, que pode ser consderado de anos até à morte, predz melhor os custos que a dade de 85 anos. 9 Ou seja, não se está consderando apenas um ndvíduo e sm uma população.

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