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1 HÁ FUTURO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA? Luis E. Aragón 1 Introdução Nesta comunicação analisamos alguns dos temas mais importantes no contexto da Amazônia contemporânea, buscando responder à pergunta formulada no título e advertindo, desde já, que o termo Amazônia refere-se à Grande Amazônia, Pan-Amazônia, Amazônia Continental, Amazônia Sul Americana, Amazônia Internacional, ou qualquer outro termo que indique a totalidade da região e não apenas a sua porção nacional, em qualquer país. Trata-se de analisar as possibilidades de se formular e implementar propostas de desenvolvimento sustentável que abarquem a Região como um todo e não somente as Amazônias nacionais. Existem políticas dirigidas ao desenvolvimento da Amazônia em todos os países amazônicos, com maior ou menor sucesso, mas as propostas de desenvolvimento macrorregional são raras. Centraremos nossa discussão em cinco aspectos fundamentais que afetam qualquer iniciativa de desenvolvimento em nível macrorregional ou internacional: Definição, População, Diversidade, Uso da Água, O Tratado de Cooperação Amazônica. Definição Até onde vai a Amazônia? Eis aí a questão. Essa pergunta, que à primeira vista parece trivial, tem infernizado a cabeça de geógrafos, ecólogos, geólogos e muitos outros amazonólogos do mundo inteiro, mas principalmente de tomadores de decisões e gestores públicos que precisam alocar recursos na região amazônica, e mesmo políticos que precisam sobreviver catando votos na Amazônia e pela Amazônia. Há consenso de que a Amazônia é uma região compartilhada por vários países, distinguindo-se, portanto, entre as Amazônias de cada país e a Amazônia de todos os países. Nos dois casos, entretanto, a dificuldade de delimitar a região permanece. Neste trabalho, o termo Amazônia refere-se à Região toda, e quando nos referimos a uma das Amazônias nacionais, o termo será acompanhado do adjetivo respectivo: Amazônia brasileira, Amazônia peruana, Amazônia colombiana, etc. Esse procedimento justifica-se se considerarmos que estamos nos referindo a uma única região compartilhada por várias soberanias, 1 Coordenador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos UFPA.

2 rompendo o mito, ainda existente em alguns meios, de que a Amazônia é somente Brasileira. Como, pois, delimitar a Amazônia? A verdade é que não existe uma única forma de definir a Amazônia; sua delimitação depende do fator considerado. Dominguez (1987), por exemplo, especifica pelo menos três fatores para definir a Amazônia: a bacia hidrográfica, o ecossistema e a lei. Do ponto de vista da bacia hidrográfica, a delimitação da Amazônia é, talvez, a forma mais simples e fácil. A Amazônia compreende a área dominada pela bacia do Rio Amazonas e das bacias de todos seus afluentes. Uma fonte estima em quilômetros quadrados a superfície da Amazônia definida dessa forma (CDEA, 1992), outra em (Dominguez, 1987), outra em 7 milhões (Branco, 1989) e ainda outra em 7.5 milhões (Braga et. al., 1999), indicando que nem mesmo desta maneira há consenso no que se refere à delimitação da Amazônia. No que todos concordam, entretanto, é que, por este critério, não fariam parte da Amazônia o Suriname nem a Guiana Francesa, e para alguns tampouco a Guiana, considerando que os rios desses territórios desembocam diretamente no Oceano Atlântico e, portanto, não pertencentes à bacia amazônica. Já grandes porções do cerrado brasileiro e a parte oriental das altas montanhas geladas dos Andes seriam consideradas amazônicas, incluindo cidades andinas como Cuzco, no Peru e La Paz, na Bolívia. E alguns vão mais longe, afirmando, por exemplo, que, como o Rio Tocantins e outros rios menores localizados ao leste deste rio não desembocam diretamente no Amazonas, mas na baía do Guajará ou diretamente no Oceano, grande parte do Estado do Pará não seria amazônico, incluindo a cidade de Belém (Branco, 1989). Pelo critério do ecossistema, isto, é pelo domínio da Hiléia, algumas áreas fora da bacia hidrográfica fariam parte da Amazônia, enquanto outras, dentro da bacia hidrográfica, não fariam parte da Região. Neste caso, a região seria definida pelo domínio da selva tropical úmida com altas temperaturas. As altas montanhas andinas e o cerrado brasileiro seriam desconsiderados, agregando-se as Guianas e maiores áreas da Venezuela, chegando alguns a juntar partes da Orinoquia ao domínio amazônico, considerando as características ecológicas. A área da Amazônia, assim definida, foi estimada por Dominguez (1987) em quilômetros quadrados. Uma terceira forma de definir a Amazônia é pela Lei. O melhor exemplo de definição da Amazônia, conforme a lei, é o caso da Amazônia Legal Brasileira. A lei 1806, de 1953, que criou a SPVEA, delimitou uma área específica para sua atuação, que se mantém até hoje: a chamada Amazônia Legal os atuais estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, ao Oeste do Meridiano 44. A Região Amazônica foi definida, portanto, pela Lei, independentemente se sua área pertenceria à bacia hidrográfica, se seu ecossistema seria de selva úmida tropical ou qualquer outro critério semelhante. Em outros casos, também prevalece o critério da Lei, como naqueles em que se define a questão pelo território das divisões administrativas, tendo como

3 exemplo a Venezuela, quando considera a Amazônia Venezuelana como a área do Território Federal Amazonas. E, finalmente, a Região Amazônica considerada pelo próprio Tratado de Cooperação Amazônica, que a define em seu Artigo 2 o, nos seguintes termos: O presente Tratado se aplicará nos territórios das Partes Contratantes na Bacia Amazônica, assim como, também, em qualquer território de uma Parte Contratante que, pelas suas características geográficas, ecológicas ou econômicas, se considere estreitamente vinculado à mesma (MRE, 1978). Nesse caso, a Guiana Francesa não faz parte da Amazônia, já que esse Departamento da França não faz parte do Tratado. A superfície da Amazônia, conforme esse critério, foi estimada por Dominguez (1982) em quilômetros quadrados. Pelos três critérios, o Brasil possui mais de 60% da superfície da Amazônia, seguido do Peru, com mais de 10%. Mas, afinal, é a definição importante para analisar o desenvolvimento sustentável na Amazônia? Na verdade, depende dos fatores considerados. A proteção de áreas indígenas, por exemplo, certamente requer uma delimitação precisa de região (que não deveria considerar fronteiras políticas), ou a delimitação de parques transfronteiriços e, mesmo, as fronteiras políticas dos países. Em estudos comparativos, o fator escala é sempre importante. Independentemente do fator considerado, a porção de cada país na Amazônia e a porção da Amazônia em cada país variam consideravelmente (Tabela 1). Tabela 1 Superfície da Amazônia conforme três critérios, por país, em Km 2 País Bacia Hidrográfica Hiléia TCA Total % Total % Total % Brasil Peru Bolívia Colômbia Guianas* Equador Venezuel a Total Fonte: Dominguez (1987). Por exemplo, o Estado do Pará é maior que toda a extensão da Colômbia. A conclusão é obvia: não é o mesmo desenvolver políticas públicas numa área da extensão da Amazônia Brasileira, e numa área da extensão da Amazônia Colombiana, por exemplo. Essas realidades são desafios que demandam

4 equacionar-se corretamente quando se trata de desenvolver políticas macrorregionais ou internacionais. População Se não é simples delimitar a área da Amazônia, maior desafio é calcular, ou pelo menos estimar sua população. As estimativas variam de autor para autor e de país para país. Na verdade, não existe um cálculo exato da população da Amazônia. A Amazônia brasileira é, talvez, a que possui dados mais apurados por meio dos censos de população do IBGE, que vêm periodicamente sendo realizados e aperfeiçoados por mais de um século. Isso não se pode dizer de outros países que, por diversas razões, não contam com censos atualizados. Como calcular, por exemplo, a população da Amazônia Colombiana, em áreas controladas pela guerrilha ou pelo narcotráfico? Dessa maneira, o que existe são estimativas rudes e, portanto, pouco exatas, que devem ser tomadas, sempre, com cautela. Dez anos atrás (1992), o TCA estimou a população da Amazônia, conforme o critério de bacia hidrográfica mais o Suriname e a Guiana Francesa, em habitantes (CDEA, 1992). À mesma época, um estudo da UNAMAZ, baseado em levantamentos nacionais, estimava a população dos países amazônicos em habitantes (Aragón, 1993; Yarzábal, Espinal e Aragón, 1992). Se essas estimativas se mantiveram em termos percentuais, a população amazônica representaria 10% da população dos países amazônicos, com uma densidade demográfica de um pouco mais de 3,0 habitantes por quilômetro quadrado; por seu turno, internamente, a população amazônica do Brasil, Peru e Bolívia representaria mais de 90% da população total da região (Tabela 2). Tabela 2 Estimativas da população total da Amazônia segundo duas fontes, por país. Cerca de 1990 Pais TCA* UNAMAZ** Total % Total % Bolívia , ,17 Brasil , ,17 0 Colômbia , ,42 Equador , ,64 Guiana , ,24 Peru , ,98 Venezuela , ,34 Suriname , ,81 Guiana , Francesa Total , ,00 0 Fontes: * CDEA, 1992.

5 ** Aragón, 1993; Yarzábal, Espinal e Aragón, O levantamento da UNAMAZ permite também conferir outras estimativas relacionadas com a distribuição da população rural-urbana e taxas de crescimento demográfico. Nesse sentido, a maioria da população amazônica estaria concentrada em áreas urbanas (52%) (Tabela 3), e crescendo a taxas maiores (mais de 3,0% ao ano) que a dos respectivos países. A população indígena chega aproximadamente a um milhão de pessoas, distribuídas em cerca de 370 grupos (CDEA, 1992). Tabela 3 Densidade Demográfica, População Rural e Urbana da Amazônia, por país amazônico 1990 (em percentagem) Países Amazônicos Densidade Pop/ Km2 País População Urbana População Rural Densidade Pop/K m2 Região Amazônica População Urbana População Rural Bolívia 7,0 51,4 48,6 2,7 52,4 47,6 Brasil 17,0 76,9 23,1 3,4 52,6 47,4 Colômbia 26,3 70,3 29,7 1,4 50,1 49,9 Equador 34,9 56,9 43,1 2,9 25,8 74,2 Guiana 3,5 34,0 66,0 3,5 34,0 66,0 Peru 17,4 70,2 29,8 3,4 58,3 41,7 Suriname 2,6 65,0 35,0 2,6 65,0 35,0 Venezuela 22,0 90,5 9,5 0,4 53,7 46,2 Total 17,4 77,3 22,7 3,4 52,3 47,7 Fonte: Aragón, 1993; Yarzábal, Espinal e Aragón, Diversidade A imensidão do manto verde da Amazônia gerou, em visitantes desavisados, uma visão de uma gigantesca área homogênea, monótona, com ricos solos e demográficamente vazia: o inferno verde, o pulmão do mundo. Hoje, essas visões míticas não se sustentam mais. Cerca de 24 milhões de pessoas moram nessa Região, a diversidade em todos os sentidos é característica marcante, seus solos são na maioria pobres e o oxigênio produzido aqui é consumido pela própria floresta. A diversidade da Amazônia é expressa de diferentes formas: em Yanamono (Amazônia Peruana), foi registrado o maior número de espécies de árvores do mundo, com 300 espécies de mais de 20 centímetros em diâmetro, na altura do peito por hectare (CDEA, 1992). Em 2 km 2 na Amazônia Peruana acharam-se 630 espécies de vertebrados, incluindo 353 espécies de aves (12% do mundo), 70 espécies de peixes, anfíbios, répteis e mamíferos, e 232 espécies de borboletas (Klinge, et. al., 1987). Só na copa de uma árvore em Madre de Dios (Peru), foram encontradas espécies de insetos (CDEA, 1992). Politicamente, a região também apresenta uma grande diversificação. Oito países e um território francês

6 compartilham a região. Cada país tem seu próprio regime político e as políticas para o desenvolvimento da Amazônia variam em cada país, e também o nível de intervenção na região. Culturalmente, os cerca de 24 milhões de habitantes da região estão constituídos de índios (cerca de um milhão e mais de 370 grupos), mestiços, caboclos, brancos, pretos, habitantes de áreas urbanas, migrantes provenientes das mais distintas regiões, com tradições as mais diversas. A Amazônia é, na realidade, um dos maiores, diversos, complexos e ricos domínios do mundo. Vista a partir do cosmos, a Amazônia sul-americana corresponde a 1/20 da superfície da terra, 2/5 da América do Sul, 3/5 do Brasil. Contém 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e 1/3 das reservas mundiais de florestas latifoliadas, mas somente 3,5 milésimos da população mundial (Becker, 1990:9). E, vista a partir de seu interior, o cenário é igualmente espetacular (Egg, 1996): a) Dependendo do critério e autor utilizados, sua superfície varia de 5,9 a 7,9 milhões de quilometros quadrados; b) Seu relevo inclui os vales de seus rios, os maciços montanhosos das Guianas, do Brasil e dos Andes; c) Sua hidrografia inclui rios de águas negras, brancas e cristalinas; lagos de diversas origens e características e as águas do Atlântico, que banham sua costa formando praias espetaculares ou áreas de mangue com toda sua riqueza biológica; d) Sua diversidade climática varia desde as zonas tropicais até as temperadas, frias e frígidas, com enorme influência sobre solos, flora, fauna e atividades humanas; e) Sua diversidade biológica de ecossistemas, espécies e germoplasma é a mais intensa, complexa e rica do planeta. Cerca de 30% de todas as espécies de fauna e flora do mundo encontram-se na região; f) Após 20 mil anos de ocupação humana, calcula-se a população da região em cerca de 24 milhões de pessoas, que cresce a mais de 3% ao ano e é composta por um mosaico heterogêneo de povos indígenas e migrantes antigos e recentes de origem européia, asiática, africana e americana, com os mais diferentes tipos resultantes dos cruzamentos desses povos; g) Os processos recentes de ocupação têm culminado com uma população concentrada em áreas urbanas de cidades e povoados, mas alcançando cidades que ultrapassam um milhão de habitantes; h) Cerca de 85% de sua área está ainda pouco ou nada intervinda. À medida que a Amazônia vai sendo desmistificada, os programas de desenvolvimento tendem a mudar, especialmente a partir da Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de Reconhecese, pelo menos no discurso, que a riqueza maior da Amazônia é sua biodiversidade e sua floresta, e que existindo várias Amazônias é mister desenvolver programas que atendam à realidade local. Os jargões de terra sem homens para homens sem terra, e de integrar para não entregar, são

7 substituídos por desenvolver sem destruir ; esboçam-se agendas de desenvolvimento abrangendo a região toda seguindo o ideário do desenvolvimento sustentável (Aragón 1998; Pavan, 1996) e se formulam programas ambiciosos de cooperação, destacando-se o Plano de Ação do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA, 1992; De la Torre, 1996). Falta, entretanto, maior vontade política e maior articulação da sociedade civil para levar essas iniciativas avante. Uso da água Certamente o recurso natural mais importante do presente século será a água potável. E o uso desse recurso no mundo é já uma questão geopolítica das mais candentes; especula-se, inclusive, a formação de uma Organização de Países Exportadores de Água. Na Amazônia, o sistema fluvial Amazonas-Solimões-Ucayalli representa o mais extenso rio do mundo, com quilômetros (91 quilômetros a mais que o Nilo, considerado por muitos como o mais extenso rio do mundo). A bacia hidrográfica do Amazonas é constituída por mais de 1000 rios e o Amazonas deságua no Oceano Atlântico entre e metros cúbicos de água por segundo, descarga essa que representa 15,47 por cento de toda a água doce que entra diariamente nos oceanos (Mattos de Lemos, 1990). Sua descarga de sedimentos é tão gigantesca, calculada em 1 bilhão de toneladas por ano (Botto, 1999), que a corrente do Atlântico Norte distribui sedimentos férteis ao longo da Costa até a Venezuela e algumas ilhas do Caribe (Lima, et. al, 2000; Paiva, 2002). Na Amazônia, a água é, realmente, como afirmava da Vinci, o condutor da vida ; sua escassez, contaminação ou manejo inadequado gerariam distúrbios ecológicos, econômicos e ambientais imprevisíveis, e efeitos desastrosos para a saúde humana. A contaminação por mercúrio, a poluição das águas ao redor das grandes cidades, o risco de contaminação dos mananciais que abastecem os centros urbanos, os desequilíbrios ecológicos produzidos pelas grandes barragens e a contaminação por petróleo são reais ameaças que colocam em xeque a gestão dos recursos hídricos na Região. Nesse sentido, a questão dos recursos hídricos não pode ser vista isoladamente, estando relacionada com a gestão dos recursos naturais em geral, ao espaço territorial, ao habitat e, portanto, ao desenvolvimento regional em sentido amplo. A gestão dos recursos hídricos numa região das dimensões da Amazônia exige um enfoque integrado, norteado pela Agenda 21, em que sejam considerados aspectos cruciais, tais como a ética do uso da água, a soberania nacional sobre recursos compartidos, as dimensões globais e locais do uso da água de regiões com abundância desse recurso. É necessário, por outro lado, desenvolver estudos que permitam formular e implementar políticas públicas relacionadas com os impactos das ações antrópicas no ciclo hidrológico da Amazônia, com os fatores, níveis, riscos e conseqüências sócioambientais da contaminação das águas, com a importância dos rios no sistema de transportes da Amazônia, com a geopolítica da água num mundo com distribuição desigual desse recurso, com a economia e ecologia política do uso da

8 água como fonte de energia, com a legislação e sistema institucional de gestão dos recursos hídricos nos países amazônicos, com modelos de gestão, e com o papel da cooperação internacional para o conhecimento e uso sustentável dos recursos hídricos da região. Todos esses aspectos estão na agenda de diversos eventos em nível mundial e a região não pode ficar de fora desse debate. O Tratado de Cooperação Amazônica 2 A discussão sobre possibilidades de desenvolvimento sustentável na Amazônia requer análise do papel do Tratado de Cooperação Amazônica como instrumento de integração regional e mecanismo paraestatal de políticas públicas. Trata-se de um documento de referência que poderá inspirar e liderar iniciativas de desenvolvimento envolvendo todos os países amazônicos. A partir da década de 1960, intensificaram-se os esforços para que a soberania dos países amazônicos sobre seus respectivos territórios fosse exercida, e a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) representa o reconhecimento da necessidade da cooperação internacional para garantir esse exercício. O TCA foi assinado em Brasília, em 3 de julho de 1978, pelas repúblicas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O impacto e o papel preponderante que o Tratado pode e deve jogar no atual processo de globalização dependem, em grande parte, da superação pelos países signatários de seus próprios conflitos (fundamentalmente internos) para pôr em prática os princípios que regem o Tratado, assim resumidos em seu Artigo Primeiro: As partes contratantes convêm em realizar esforços e ações conjuntas a fim de promover o desenvolvimento harmônico de seus respectivos territórios amazônicos, de modo a que essas ações conjuntas produzam resultados eqüitativos e mutuamente proveitosos, assim como para a preservação do meio ambiente e a conservação e utilização racional dos recursos naturais desses territórios (MRE, 1978). Até a reunião do Conselho de Ministros de Relações Exteriores (Máximo Órgão do Tratado), de 1989, realizada em Quito (Equador), o TCA esteve praticamente morto, sem realizar atividades de relevância. A partir desse ano, e principalmente durante a gestão da Secretaria Pró-tempore no Equador, o Tratado ganhou grande impulso e se projeta, hoje, como instrumento fundamental para a integração sub-regional amazônica. O Equador, desde a Secretaria Pró-tempore, precisava preparar o Tratado para assumir a liderança necessária à formulação e a implementação de ações conjuntas e relevantes a fim de alcançar o desenvolvimento da região, ou seja, colocar em 2 Algumas partes deste item foram extraídas de Aragón Para estudos mais profundos sobre o TCA, ver Román, 1998; Aragón, 1994 e Botto, 1999.

9 prática objetivos determinados pelo próprio Tratado e, dessa forma, ser apresentado (o Tratado), durante a UNCED/92, como importante instrumento para viabilizar um desenvolvimento sem destruição na região. Todos os esforços da Secretaria Pró-tempore no Equador concentram-se, portanto, na formulação de um amplo Plano de Ação, que foi concluído e aprovado na reunião do Conselho de Ministros, realizada em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), em novembro de 1991, e levado à Conferência do Rio, em junho de É um Plano constituído de 52 programas e aproximadamente 200 projetos, que abrangem as áreas de Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Assuntos Indígenas, Transporte, Infra-estrutura e Comunicações, Saúde e Turismo (TCA, 1992) e que, ainda quando elaborado antes da aprovação da Agenda 21, enquadra-se perfeitamente em seus princípios (De La Torre, 1996). Após a Conferência de 1992, o TCA tratou de implementar alguns dos projetos aprovados, mas poucos avanços foram conseguidos. São muitos, e de ordem diversa, os fatores que limitam a implementação dos projetos do TCA, entre os quais se destaca a fragilidade institucional do próprio Tratado (Román, 1998). Como o seu nome indica, o Tratado é um mero documento com a assinatura dos Ministros de Relações Exteriores dos oito países amazônicos. Não é pessoa jurídica e, portanto, não existe como organismo. A Secretaria Pró-tempore é rotativa e exerce funções executivas emanadas do Conselho de Ministros; por conseguinte, não tem autonomia para negociar ou executar ações sem o mandato do Conselho. Mas, como afirma Román (1998), o Tratado define-se como um regime internacional de cooperação entre os países signatários, e seus Presidentes, individualmente ou em conjunto, têm manifestado diversas vezes seu interesse em apoiar suas propostas e buscar formas de implementá-las. Regimes internacionais são instituições sociais compostas de princípios, normas, regras e procedimentos de decisão previamente acordadas para governar, ou com a intenção de governar, a interação de atores em áreas específicas (Román 1998, 137). Como processo dinâmico, o regime internacional do TCA está em formação, mas cada vez aproxima-se mais de um regime internacional clássico, no sentido de efetivamente governar a cooperação internacional dos oito países amazônicos em relação à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento regional. Por isso mesmo, os esforços, a partir de 1992, centraram-se em fortalecer institucionalmente o Tratado. Durante a gestão da Secretaria Pró-tempore no Peru, que seguiu imediatamente a do Equador, elaborou-se e aprovou-se, em reunião do Conselho de Ministros, uma proposta que concretizou uma aspiração antiga de vários países: a criação de uma Secretaria Permanente do Tratado (Botto, 1999). Como resultado dessa proposta, formulou-se a criação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), com sede permanente no Brasil. O processo tramitou pelos parlamentos dos oito países e a Organização será instalada ainda este ano (2002).

10 O estabelecimento e funcionamento da OTCA representarão um salto qualitativo significativo e a consolidação do Tratado como regime internacional, já que será um organismo multilateral e, portanto, pessoa jurídica, passando a governar a cooperação entre os oito países e a implementar projetos e programas. A OTCA representará, dessa forma, o maior esforço de integração sub-regional na história da Amazônia, por meio do qual será possível acordar os princípios básicos que nortearão o desenvolvimento da Região. Conclusões Como responder à pergunta inicial deste trabalho: há futuro para o desenvolvimento sustentável na Amazônia? Trata-se, como foi mencionado na introdução, da possibilidade de formular e implementar propostas que levem à integração e ao desenvolvimento da região como um todo. Iniciativas nacionais existem muitas, mas poucas propostas existem abrangendo a região como um todo. Nessa abrangência, três iniciativas se destacam: o Plano de Ação aprovado pelo TCA (1992), os resultados da Conferência Amazônia 21: Uma Agenda para um Mundo Sustentável, realizada conjuntamente pela Secretaria da Amazônia do Brasil e pela Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ) (Aragón, 1998), e os resultados da Conferência Uma Estratégia Latino-Americana para a Amazônia, realizada pela Fundação Memorial da América Latina (Pavan, 1996). As três iniciativas incorporam o ideário do desenvolvimento sustentável e destacam o papel estratégico que o Tratado de Cooperação Amazônica deverá desempenhar como instrumento privilegiado para a implementação de princípios norteadores de políticas de desenvolvimento internacionais. A futura OTCA e os países que a integram deverão estar atentos para incorporar, em qualquer iniciativa de desenvolvimento, as transformações sofridas pela região ao longo dos últimos anos, principalmente produto de políticas mal formuladas, e enfrentar com rigor e compromisso os grandes desafios que hoje apresenta a região, destacando-se, entre outros, os seguintes aspectos 3 : Nos últimos anos houve na Região: Um notável crescimento demográfico, sobretudo de populações urbanas; Um não menos notável crescimento econômico; Um visível crescimento das desigualdades sociais; Em certas porções, avançada depredação da natureza; A superação de mitos ditos científicos; 3 Para ampliar a questão ver Aragón, 1998, especialmente o Relatório Final da Conferência escrito por Mendes e Sachs (1998), de onde se retirou a maioria dessas conclusões e a lista de desafios aqui enumerados.

11 Avanço na discussão geopolítica relacionada com a soberania e com a exploração dos recursos naturais; Importantes avanços em termos de descobertas científicas; Inserção do fator sustentabilidade nas análises e processos decisórios; Avanço da atenção regional por parte de instituições extra-regionais; Avanço na solução de conflitos fronteiriços, mas aumento do narcotráfico; Avanço na construção de parcerias; Avanço do movimento ambientalista ao redor do mundo relacionado com a Amazônia. Entre os desafios a serem superados, incluem-se: Superar lacunas graves no que se refere ao conhecimento da região como um todo; Descobrir formas de difundir apropriadamente o saber e o saber-fazer local; Descobrir alternativas adequadas para a melhoria da qualidade de vida com pleno respeito à diversidade biológica e sócio-cultural e sua justa inserção no mundo. Referências ARAGÓN, Luis E. Amazônia: Questões Globais e Regionais. In: Ferreira, E. J. G., et. al. (Eds.) Bases científicas para estratégias de preservação e desenvolvimento da Amazônia. Manaus: INPA. Vol. 2, p , ARAGÓN, Luis E. The Amazon as a Study Object: Building Regional Capacity for Sustainable Development. Stockholm: Institute of Latin American Studies/Stockholm University, ARAGÓN, Luis E. (Org.). Amazônia 21: Uma Agenda para um Mundo Sustentável. Brasília: UNAMAZ/SCA, ARAGÓN, Luis E. Ciência e educação superior na Amazônia: Desafios e oportunidades de cooperação internacional. Belém: UNAMAZ/NAEA, BECKER, Bertha, K. Amazônia. São Paulo: Ática, BOTTO, Manuel Picasso. The Amazon Cooperation Treaty: A Mechanism for Cooperation and Sustainable Development. In: Biswas, Asit K., et. al. (Editors). Management of Latin American River Basins: Amazon, Plata, and São Francisco. Tokyo, Japan: United Nations University Press. p , BRAGA, B. et. al. Sustainable water-resources development of the Amazon Basin. In: Biswas, Asit K., et. al. (Editors). Management of Latin American River Basins: Amazon, Plata, and São Francisco. Tokyo, Japan: United Nations University Press. p. 3-47, BRANCO, Samuel Murgel. O desafio amazônico. São Paulo: Editora Moderna, 1989.

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