Revista de Ciências Empresariais, Políticas e Sociais Nº 11. Canoas n.11, ago./dez

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1 Revista de Ciências Empresariais, Políticas e Sociais Nº 11 Canoas n.11, ago./dez

2 COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA SÃO PAULO Presidente Delmar Stahnke Vice-Presidente João Rosado Maldonado Revista de Ciências Empresariais, Políticas e Sociais 2 o semestre de Número 11 ISSN Reitor Ruben Eugen Becker Vice-Reitor Leandro Eugênio Becker Pró-Reitor de Administração Pedro Menegat Pró-Reitor de Graduação da Unidade Canoas Nestor Luiz João Beck Pró-Reitor de Graduação das Unidades Externas Osmar Rufatto Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Edmundo Kanan Marques Pró-Reitor de Representação Institucional Martim Carlos Warth Capelão Geral Gerhard Grasel Ouvidor Geral Eurilda Dias Roman OPINIO Comissão Editorial Ana Regina F. Simão Íria Margarida Garaffa Conselho Editorial Cézar Roberto Bitencourt (PUCRS) Clóvis Massaúd B. da Silveira (ULBRA) Irê Silva Lima (ULBRA) Juan José M. Mosquera (PUCRS) Maria Cleci Martins de Carvalho (PUCRS) Marília Morosini (ULBRA) Oscar Claudino Galli (UFRGS) Paulo Schmidt (UFRGS) Rosina Weber (University of Wyoming - Washington) Rui Otávio Berdardes de Andrade (CFA) Editora da ULBRA Diretor Valter Kuchenbecker Capa Eliandro Ramos Editoração Marcos Locatelli Correspondência/Address Universidade Luterana do Brasil PROGRAD/Diretoria de Publicações Periódicas Att. Prof. Paulo Seifert, Diretor Rua Miguel Tostes, Prédio 6 - Sala 120B CEP: Canoas/RS - Brasil logos@ulbra.br Endereço para submissão Rua Miguel Tostes, 101 CEP: Canoas/RS - Brasil Fone: (51) Fax: (51) opinio@ulbra.br Solicita-se permuta We request exchange On demande l'échange Wir erbitten Austausch Endereço para permuta/exchange Universidade Luterana do Brasil Biblioteca Martinho Lutero Setor de Aquisição Rua Miguel Tostes, Prédio 5 CEP: Canoas/RS - Brasil bibpermuta@ulbra.br Matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Direitos autorais reservados. Citação parcial permitida, com referência à fonte. R454 Revista Opinio/Universidade Luterana do Brasil - Ciências Empresariais, Políticas e Sociais. - Canoas: Ed. ULBRA, Semestral 1. Ciências políticas-periódicos. 2. Ciências sociais-periódicos. 3. Ciências contábeis-periódicos. 3. Administração-periódicos. I.Universidade Luteran do Brasil-Centro de Ciências Empresariais, Políticas e Sociais. CDU 3+65 Setor de Processamento Técnico da Biblioteca Martinho Lutero - ULBRA/CAnoas

3 Índice 5. Editorial ARTIGOS 7. Atuação Responsável em saúde pública: Levantamento dos dutos com produtos químicos das plantas industriais da área urbana de Canoas-RS e Avaliação de riscos à população Arlete Aparecida Hilebrando Arruda, André Chaves, Eliseu Weber, Márcio Edmundo Kauer 17. As Perspectivas da Política Externa do Governo Lula Rodrigo Perla Martins 25. Tutela Jurisdicional dos Direitos Coletivos Rui Rodrigues Moraes 33. Marketing Internacional e o Contexto da Exportação Adi Regina Kaercher 41. Desenvolvimento de Indicadores de Processos para uma Organização de Manufatura Almiro Ferreira, Alexandre Chini, Antônio César S. De Sousa, Marcos Basso 55. A Sofisticação tecnológica e a Alta Competitividade da Indústria Farmacêutica Mundial - O Advento dos Medicamentos Genéricos Aurélio Jacinto Burhalde 65. As Influências das Teorias Econômicas para a Consolidação do Pensamento Estratégico nas Organizações Breno Augusto Diniz Pereira 77. Desenvolvimento e Crescimento: Elementos Econômicos Fundamentais Sandro Celestino da Rosa Wollenhaupt 85. As Cooperativas Agroindustriais frente ao Ambiente Competitivo: o caso da COSUEL Vanelli Salati Ludwig, Tânia Nunes da Silva, Daniela Loguercio Cánepa, Marcelo de Paula Xavier, Edson Talamini NORMAS EDITORIAIS

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5 Editorial Estamos vivendo a era do conhecimento, em que a economia desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais - intensivos em mão-de-obra e matéria-prima - para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento, onde a informação é o elemento básico do conhecimento e portanto a base de medida do valor dos negócios da empresa. Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. O valor de seus produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência incorporados. Neste contexto, as organizações buscam estratégias criativas visando não somente a própria sobrevivência, mas o sucesso organizacional. No mesmo cenário de complexidade está o universo político, que devido aos novos desafios e fenômenos em curso requer interpretações dinâmicas de uma sociedade marcada pela competitividade e globalização. Neste sentido, compreender esta sofisticada realidade se faz necessário, sobretudo para tomada de decisões certas, como empresários (ou administradores) e como cidadãos, seja para defendermo-nos dos eventuais prejuízos ou obstáculos interpostos por decisões de governos que não escolhemos, ou que decidem contra nossos interesses; seja para nos preservarmos frente ao ritmo tenso e nervoso da economia em fase de globalização, ou, também, para tirarmos partido dessas mudanças, transformando as crises cíclicas e inevitáveis, em oportunidades para o crescimento de nossos negócios. Ao encontro das diversidades próprias de um mundo em mudanças, os artigos desta edição trazem importantes contribuições tanto do ponto de vista teórico como empírico a respeito de diferentes questões do cotidiano, reafirmando a multidisciplinaridade que caracteriza a Revista Opinio. Portanto, cabe observar que esta edição da Revista Opinio apresenta reflexões que transitam por diferentes áreas das Ciências Sociais aplicadas, expressadas através de análises políticas em seu amplo aspecto e através de pesquisas que reforcem o contínuo interesse no desenvolvimento e disseminação de práticas organizacionais, que resultem em aprendizado para futuros profissionais e na investigação não somente do aspecto intra-organizacional, mas também no relacionamento inter-organizacional (empresas, governos, etc.) e com as comunidades, provocando discussões importantes e oferecendo oportunidade à reflexão e a possibilidade de melhoria contínua do nível de produtos e serviços oferecidos à população, assim como da qualidade de vida das comunidades envolvidas. Comissão Editorial n.11, ago./dez

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7 Artigo Atuação Responsável em Saúde Pública: Levantamento dos Dutos com Produtos Químicos das Plantas Industriais da Área Urbana de Canoas-RS e Avaliação de Riscos à População Responsible Action in Public Health: A Survey of Pipes with Chemical Products of Industrial Plants at Canoas (RS, Brazil) Urban Area and Risks Evaluation Ms. Arlete Aparecida Hilebrando Arruda 1 Dr. André Chaves 2 Ms. Eliseu Weber 3 Lic. Márcio Edmundo Kauer 4 RESUMO Para dar maior eficiência e governabilidade ao governo local quanto à saúde pública e os riscos químicos, estão sendo desenvolvidos indicadores de desempenho para o diálogo entre indústrias, governo, e a comunidade, assim como a preparação para o atendimento as emergências (CDCPAE). Dar-se-à continuidade ao trabalho de capacitação dos gestores para uso de ferramentas de planejamento, de mapas de riscos geoprocessados e de índices, criando assim estratégias para a tomada de decisões políticas. O presente projeto é uma continuação de duas fases anteriores para facilitar o entendimento, vamos recordar que na 1ª fase do projeto foi feito levantamento dos dutos, correlacionando com as variáveis renda, idade, escolaridade e nº de votantes e a dimensão dos riscos por proximidade através de mapas. Na 2º fase, considerou-se os 1 Professora da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS RS - Brasil - e- mail: arletearruda@cpovo.net 2 Professor da Universidade Luterana do Brasil ULBRA 3 Professor da Universidade Luterana do Brasil ULBRA 4 Vice-Prefeito da Cidade de Canoas RS Brasil - Coordenador da Comissão Municipal de Defesa Civil de Canoas RS - maka.can@terra.com.br n.11, ago./dez. Canoas 2003 n.11 ago./dez. de 2003 p

8 dados sobre a utilização do espaço próximo aos dutos pelas indústrias químicas, trabalhadores e usuários. Iniciou-se a seleção de variáveis que deverão compor os indicadores: EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) e IQVUSQ( Índice de Qualidade de Vida Urbana e Segurança Química). Nesta fase III, propõe-se a consolidação destes para a análise dos diferenciais intra urbanos no municípios de Canoas. O projeto Atuação Responsável visa através de diversas fases, aplicar e desenvolver um pro cesso de preparo da comunidade de Canoas frente aos riscos em acidentes químicos. Sendo o poder público, as indústrias, a população e a universidade os principais atores de um imbricado sistema de acordos e pactos, exigindo para que estes acorram o uso de instrumentos que orientem para a formulação de políticas de precaução w de preservação da saúde coletiva, mas diferenciando espacialmente os riscos. Palavras-Chave: Governabilidade, Ação responsável, Decisões políticas. ABSTRACT To give more efficiency and governance to the local government as to public health and chemicals risks, there are being developed performance indices for the dialogue between industries, government, and the community, as well as for attending to emergencies (CDCPAE). This gives continuity to the program of enhancing managers capacity for the use of planning tools, of risk maps and of indices, thus creating strategies for political decisions making. The present project is a continuation of two earlier stages: in the first, a survey of the pipes was done, correlating with such variables as income, age, schooling, number of voters and risks dimension for proximity through the maps. In the second stage, it was considered the data about the use of spaces next to the pipes by the chemical industries, workers and users. It was initiated a selection of variables for construction of the indices: NIS (Neighborhood Impact Study ) and ULCSI (Urban Life Quality and Chemical Security Index). In this third stage, we propose the consolidation of those indices for analyzing the intra-urban differentials at Canoas City. The Responsible Action project purposes to develop and apply a process of training the city community for chemicals accidents risks. Key words: Governance, Responsible action, Political decisions. INTRODUÇÃO Esta pesquisa relata um estudo sobre as ameaças no município de Canoas RS Brasil. A origem foi a partir da solicitação da população que desejava conhecer e se informar sobre os riscos que traziam os dutos, em maio de 1999 houve um acidente na indústria Agip Liquigas. Ocorreu incêndio, explosões e ocasionou uma grande comoção coletiva mobilizando e levando pessoas em fuga da situação de perigo. Aliado ao pânico havia o temor de que os dutos também explodissem. Desta experiência constatou-se que havia necessidade de um preparo para as emergências. E que este deveria ser composto por uma atuação conjunta entre as indústrias, os bombeiros, a Administração Pública, a Comissão de Defesa Civil e a comunidade do entorno. Para uma gestão dos riscos iniciou-se pelo levantamento dos dutos e por uma simulação do raio de impacto. Identificou-se as áreas críticas. Acrescido de um levantamento a partir dos dados do censo de 2000 do número de pessoas, renda, escolaridade, sexo dos moradores próximos aos dutos. Pode-se dizer que em Canoas há várias áreas críticas. Entre elas a Refinaria Alberto Pasqualine, a Termoelétrica de gás natural, a City Gate do gasbol, 08 engarrafadoras de GLP, transportadoras de produtos perigosos e a sede da Base Aérea da Região Sul. Portanto Canoas é uma cidade estratégica para o Rio Grande do Sul e para o Mercosul. Circula grande quantidade de riqueza e de oportunidades, daí a importância de uma atuação conjunta e responsável. Este estudo é o resultado de um trabalho conjunto entre a Universidade e a Comissão Municipal de Defesa Civil de Canoas. Prestase para uma atuação conjunta dos diversos atores sociais envolvidos e também para es- 8 n.11, ago./dez. 2003

9 tabelecer planos e acordos entre os mesmos. Pode-se dizer que o Poder Público Municipal passa a ter governabilidade e capacidade de gestão sobre as ameaças tecnológicas locais. 2. PORQUE A CIDADE DE CANOAS A segurança em Canoas depende da conjugação de atenções para com todos os tipos de ameaças e vulnerabilidades existentes na localidade. Para isso, é necessária uma modernização do Poder Público frente à gestão pública de riscos, seja través de tecnologias de geoprocessamento ambiental ou de sistemas de comunicação e capacitação de recursos humanos para gerenciar situações de emergências. Entre elas citamos: vazamentos, incêndios, explosões, derramamentos de produtos perigosos, além do monitoramento da água, do ar e das vias de transporte que cruzam o município (BR-116, BR-290, BR-386). Face aos riscos iminentes de caráter público é imprescindível a formação de recursos humanos especializados no atendimento a emergências de grande complexidade, como intoxicação, corrosão, diversos tipos de traumas e queimaduras. Não se pode deixar de enfatizar que as áreas são densamente povoadas devido à urbanização intensiva tanto dos bairros próximos às instalações industriais como junto às rodovias. A cidade de Canoas congrega, hoje, seis empresas que trabalham com transporte de produtos químicos através de dutos, sendo que não há nenhum trabalho visando a unificação de tais dutos num mapa único, a fim de se conhecer a realidade por inteiro. A segurança dos cidadãos que moram, trabalham ou que passam pelas vias de ligação intermunicipais, interestaduais e internacional de transporte em Canoas sera assegurada, se houver um processo ampliado de planejamento público para dar soluções ao levantamento e ao diagnóstico de riscos eminentes no referido município e para capacitar os quadros dos setores públicos que gerenciam situações de emergência provocadas por acidentes industriais. 3. JUSTIFICATIVA Sabe-se que o poder público geralmente trabalha para atenuar os efeitos de situações ameaçadoras à sociedade civil. No entanto, raramente elaboram-se projetos de políticas públicas em nível de prevenção. Na realidade, o que se pode constatar é que somente são promovidas campanhas, quando ocorrem epidemias ou surtos de doenças transmissíveis. As soluções inovadoras para políticas públicas são aquelas que trabalham com os riscos encobertos de tal forma que resultem no seu desvelamento. Para tanto, exigem um planejamento complexo e integrado com diversos setores, ou seja, pressupõe uma ação multidisciplinar. É o caso dos riscos eminentes e ampliados dos produtos químicos perigosos. Nesse sentido, a investigação sobre os desastres tecnológicos e naturais tem sido uma forma de desvelá-los, tornando transparentes as ameaças existentes, latentes e/ou, então, detectando as possíveis decorrências das sinergias que possam acontecer nas áreas urbanas densamente povoadas e altamente industrializadas. Portanto, a definição de perigo é uma construção cognitiva e social, além de inovadora, porque passa a ver o poder público municipal como um gestor de políticas preventivas e de ação diante dos riscos eminentes e ampliados nas áreas urbanas vulneráveis. À medida que se tem consciência das proporções das consequencias geradas por desastres, este conhecimento passa a ser imediatamente necessário, principalmente quando a frequencia dos acidentes começa a fazer parte do cotidiano de indivíduos, transformando-se em fonte de constante temor. Considera-se este projeto original, porque rompe com modelos normatizadores preestabelecidos por gestores municipais para indústrias que lidam com produtos perigosos. Tais gestões, no geral, vêem a indústria como responsável por riscos internos, não acompanhando atividades de prevenção internas, nem exigindo planos de preparo das comunidades adjacentes. 4. OBJETIVO GERAL Levantar e disponibilizar informação para o gerenciamento de riscos relacionados a dutos e plantas industriais que utilizam produtos qu~imicos existentes na cidade de Canoas, vi- n.11, ago./dez

10 sando o desenvolvimento de ferramentas estratégicas para a gestão sócio-política de uma cidade vulnerável a riscos químicos OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Fazer o inventário dos dutos das plantas industriais com produtos químicos perigosos na área de Canoas; - Efetuar uma avaliação do risco na localização das tubulações através de geoprocessamento; - Introduzir o geoprocessamento na pesquisa em Ciência Política voltada à saúde pública; - Representar, através do geoprocessamento, a territorialidade dos riscos tecnológicos através da integração de dados de diferentes origens, escalas e formatos; - Empregar a tecnologia do geoprocessamento como ferramenta de integração dos dados, facilitadora na decisão política em formulação de planos estratégicos de prevenção. 5. METODOLOGIAS I Área de abrangência e localização do estudo - A área de estudo: bairros São Luiz, São José e Rio Branco trajet dos dutos, na cidade de Canoas RS. II Observação controlada da situação das tubulações - Através de formulário para controle das informações sobre situações existentes acima dos dutos e da população do entorno. - Utilização de GPS para municiar o SI. III Percepção e preparo do Poder Público, das comunidades dos referidos bairros e das indústrias com dutos - Serão feitas entrevistas, com perguntas fechadas, dirigidas para a temática, percepção, preparo e formas de atuação responsável, face as emergências advindas dos dutos. Os atores são indústrias com tubulação, sindicatos, associações de moradores, postos de saúde, corpo de bombeiros e setores do poder público (secretarias e comissões de saúde e meio ambiente). IV Inventário e tipologia dos acidentes químicos - Foi realizado um inventário de acidentes com dutos registrados pela imprensa local. As demais informações serão levantadas com dados registradros no corpo de bombeiros, polícia rodoviária e sindicatos relacionados às indústrias químicas com tublações. V Análise e interpretação dos resultados - Será realizada com um software de informação geográfica. Todas as informações levantadas durante a execução do projeto serão relacionadas à sua posição no espaço. A integração será feita pela superposição dos dados na forma de mapas, apontando os riscos e locais que exigem tomadas de decisões por parte das indústrias e do poder público. 10 n.11, ago./dez. 2003

11 6. PRINCIPAIS RESULTADOS E BENEFÍCIOS 6.1. EXPOSIÇÃO DOS MAPAS n.11, ago./dez

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14 6.2. A ATUAÇÃO RESPONSÁVEL DOS ATORES SOCIAIS Os atores sociais que tratam de construir um plano de gestão local de risco são os abaixo relacionados. Vejamos a estrela dos atores e seus papéis face as ameaças. comunidade universidade Indústria de petróleo e gás GGLRGGR GLR GG Comissão municipal de Bombeiros Poder público municipal Secretarias Municipais 14 n.11, ago./dez. 2003

15 Destacamos as ações praticadas pela COMDEC como fator de mobilização dos atores, de integração e braço ativo do compromisso do poder público municipal. Atua aliada com o Corpo de Bombeiros e as entidades da sociedade civil. Destacamos as principais ações deste ator: - Painel: Desmistificando os riscos foram feitos relatos tanto das indústrrias quanto da Base Aérea sobre os cuidados e os controles que desenvolvem sobre seus processos de produção, e de atenção a prevenção de acidentes nas plantas industriais; - Curso para tratoristas: visando alertar para a localização e identificação da sinalização dos dutos para que os condutores de trator ao executarem obras de escavação na cidade tenham atenção especial com os dutos; - NUDECs: nos bairros São Luiz e Rio Branco foram criados nucleos de defesa civil comunitário; - Curso sobre equipamentos em dutos: para os representantes das entidades com assento na COMDEC foi dado um curso com o apoio das indústrias sobre a manutenção dos equipamentos e seu sistema de segurança existente nos dutos; - Convênio Transpetro e Prefeitura Municipal de Canoas: o poder público assinou um convênio com a Transpetro para a implantação dos Vigilantes Ambientais Mirins dos dutos capacitando os professores e alunos para alertar sobre qualquer alteração na faixa de domínio; - Palestras: foram realizadas palestras sobre prevenção de incêndio de todo tipo nas escolas municipais; - Visitas as indústrias: a COMDEC visitou todas as indústrias químicas e petroquímicas visando a conhecer seus planos de contingências e de preparo para as emergências. Convidando-as para contribuir para o PGLR; - Aliança corpo de bombeiros-comdec: o corpo de bombeiros de Canoas disponibilizou um espaço para a COMDEC.Também executa uma revisão técnica dos planos de contingência e fiscaliza os equipamentos de segurança para situações de acidentes e de atenção as emergências; - Curso para capacitação de gestores locais de riscos: contratou-se uma consultora para um treinamento de 60 h-a de capacitação de 30 representantes de entidades locais com trabalho na área de segurança química e com capacidade de tomada de decisão em situações de risco. Neste curso foram identificados e localizadas as áreas de perigo assim como as possíveis soluções. Também foi construído o esboço do Plano de Gestão Local de Risco-PGLR. A seguir relataremos as ações da Universidade frente a questão dos dutos. Surgem vários estudos de casos assim como monografias nas áreas de conhecimento e pretende-se compilar as práticas existentes nas indústrias para formar um acervo voltado para a resolução e a tomada de decisão em situações de emergências químicas. Pretende-se criar um Instituto de Estudo e Pesquisa sobre riscos tecnológicos e naturais. Em relação as Indústrias houve uma mudança de mentalidade com maior disponibilidade de diálogo por parte das mesmas. O temor de grandes acidentes e a orientação mundial para que as indústrias se comuniquem com a comunidade para construírem em conjunto os planos de emergência facilitam as parcerias. A comunidade passa a ter um papel importante, se não fundamental, dentro do processo de relação entre os diversos atores. Contudo só haverá sintonia com os interesses de primeira grandeza a partir do momento que o estudo de risco vier através de um desenvolvimento sustentável e como conseguência garantindo uma melhor qualidade de vida. Como fator a ser vencido criar canais de comunicação, intra e inter, os diversos atores no sentido de criar uma consciência pública. Por último trataremos do ator denominado poder público. As ferramentas e as metodologias oferecidas pela pesquisa aliada com a vontade política e a disposição da implantação de políticas públicas voltadas para a atenção dos riscos mudou consideravelmente a percepção do poder público frente aos mesmos. Busca-se construir um processo de entrosamento e de gerenciamento ampliado, agindo em matriz para a construção do Plano de Gestão Local de Riscos e de um desenvolvimento sustentável e solidário local. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se afirmar que há um processo de governabilidade sobre as ameaças tecnológicas, iniciado a partir dos estudos e mapas e tornado prático pelo compromisso n.11, ago./dez

16 político de uma atuação responsável que leva a revelar os riscos e a ter uma atenção a saúde pública voltada para a segurança química. O poder público se instrumentaliza e ao mesmo tempo consolida um diálogo com os diversos atores sociais para a formulação de um Plano de atuação em emergências químicas e encaminha para a finalização de um plano de gestão local de riscos. Por todo este trabalho pode-se afirmar que as possibilidades e as ofertas sócio ambientais de Canoas poderão transformar as vulnerabilidades em oportunidades. Em especial a compilação e o desenvolvimento de estudos aliados com os pactos e acordos de parcerias entre os atores promovido e articulados pela Comissão de Defesa Civil por certo levarão a uma maior segurança química e a uma melhor qualidade de vida em Canoas. 8. REFERÊNCIAS ARAUJO, Hermetes Reis de. Tecnociência e Cultura. Ed. Estação Liberdade. SP, 1998, p FREITAS, Carlos Machado de. Análise Integrada e Participativa de Acidentes Industriais Ampliados. Rio de Janeiro: Fiocruz, BECK, Ulrich. Autocrítica da Sociedade de Risco. In: GIDDENS, Anthony e BECK, Ulrich. Modernização reflexiva, política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, BENEVIDES, Maria Victoria. A Cidadania Ativa. Referendo, Plebiscito e Iniciativa Popular. São Paulo: Ática, FERNANDES, Maria Augusta. Ciudades en Riesgo. Perú, Lima. LA RED, USAID, WILCHES-CHAUX, Gustavo. Guia para la gestión local del riesgo. Perú, Lima, LA RED, ITD, LAVELL, Alan (compilador). Viviendo en riesgo. Comunidades vulnerables y prevención de desastres en América Latina. Perú, Lima, LA RED, CEPREDENAC, FERRARA, Lucrecia. As cidades ilegíveis percepção ambiental e cidadania. In: DEL RIO,Vicente. Percepção Ambiental a experiência brasileira. São Paulo: UFSCAR/ NOBEL, n.11, ago./dez. 2003

17 Artigo As Perspectivas da Política Externa do Governo Lula Prospects for Foreign Policy at Luis Inácio da Silva (Lula) Government Rodrigo Perla Martins RESUMO Este artigo analisa as perspectivas da política externa do governo Lula a partir da comparação com a década de 90 e com o chamado padrão de conduta externo do Brasil. Palavras chave: Política Externa brasileira, Governo Lula, História do Brasil. ABSTRACT This paper analyses the prospects of Lula s foreign policy by comparing it with the nineties and the so called Brazilian external conduct pattern. Key words: Brazilian foreign policy, Lula s government, History of Brazil. INTRODUÇÃO Novo governo, novas políticas. As mesmas podem ser de cunho social, econômico ou político, mas, todos esperam que sejam novas. Sabemos que isso nem sempre acontece. Muitas vezes, há mais continuidades que rupturas. Para além de todas as rupturas e continuidades que esse novo governo pretende na política nacional, nos interessa analisar aqui a política que é (ou será) praticada fora do âmbito interno do estado. A partir disso este ensaio pretende analisar as perspectivas de política externa brasileira no período de governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Desde já se deixa claro que não é possível analisar a mesma e definir conceitos definitivos e acabados dessa política. Isso porque a gestão se encontra no início. Com apenas seis meses de governo podemos considerar que tanto o governo quanto sua política externa são um work in progress. O máximo que se pretende aqui é mostrar tendências de atuação a partir de uma experiência histórica acumulado tanto pela coalizão no poder (uma idealização de atuação externa quando era oposição), pelos agentes de concretização de tal política (Itamaraty) como pelo histórico acumulado pelo país em sua atuação externa contemporânea. Para tanto, para atingir nossos objetivos prospectaremos discursos, referências bibliográficas e notícias jornalísticas que podem Rodrigo Pereira Martins é Professor de História Contemporânea do Brasil e Ciência Política no Centro Universitário Feevale. n.11, ago./dez. Canoas 2003 n.11 ago./dez. de 2003 p

18 apontar para linhas gerais do comportamento externo do país ao longo desses quatro anos ( ). Nessas fontes analisaremos quais seriam esses caminhos comparando com os governos e suas respectivas atuações externas pós 1990 (Collor-Itamar e Fernando Henrique Cardoso) e com o período , que chamaremos aqui de período Nacional desenvolvimentista. Nesse último caso se pretende comparar a política externa do governo analisado com o chamado padrão de conduta externo do Brasil, buscando com isso as continuidades e rupturas da mesma. A partir disso pretendemos problematizar o seguinte: Quais as continuidades e rupturas da política externa do governo Lula com a atuação brasileira a partir de 1930? Antes de iniciar a análise, propriamente dita, cabe esclarecer rapidamente o referencial teórico desse ensaio. Para isso cito inicialmente Amado Luiz Cervo, onde diz que, no Brasil, existe um pensamento sobre a política externa brasileira sem teoria. Apesar disso é necessário entender a forma pela qual o Brasil se insere no sistema internacional. No que concerne a esse, o mesmo se baseia em uma gama de relações de dominação estruturado a partir de uma divisão mundial do trabalho entre países localizados no centro e na periferia do sistema de relações internacionais. Nessa relação assimétrica e desigual, os países periféricos inserem-se a partir de uma lógica subordinada e dependente guardadas as especificidades de cada caso. Isso é, ou com a função de simples fornecedores de matéria-prima para os países centrais ou com uma dependência tecnológica que determina sua posição no sistema internacional. Entendemos então que o chamado padrão de conduta externo do Brasil é o instrumento utilizado pelo país ao longo de 60 anos ( ) para se relacionar com seus pares no sistema internacional. Explicando melhor, com um sistema internacional baseado na relação centro-periferia, o Brasil se insere como um país periférico no mesmo. Para isso é necessário buscar formas ou janelas de oportunidade, de inserção mais compatível com os interesses desenvolvimentistas. ATUAÇÃO EXTERNA E PROJETO NACIONAL DESENVOLVIMENTISTA Desde 1930 o Brasil construiu uma nova estratégia externa que ficou conhecido como um padrão de conduta no sistema das relações internacionais. Esse tinha por base buscar os recursos financeiros, científicos e tecnológicos para o incremento do desenvolvimento industrial nacional baseado em um processo substitutivo de importações. Essa nova conduta foi sistematizada a partir do final da década de 50 pelo governo Jânio Quadros através do seu ministro das relações exteriores, San Tiago Dantas. A mesma foi resumida em um conceito chamado: Política Externa Independente. Como o nome supõe se pretendeu uma atuação independente do país no sistema internacional. O golpe militar de 1964 rompeu com essa política externa em um primeiro momento de forma absoluta. Mas ao longo dos outros governos militares (Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo) se aprofundou essa atuação externa (com algumas defecções na mesma o lado inclusivo do projeto populista, por exemplo). O auge da mesma foi no governo Geisel quando aconteceu a política externa do pragmatismo responsável e ecumênico. Nesse governo, assinou-se um acordo nuclear com a Alemanha Federal, se abriu espaços comerciais no mundo árabe e se reconheceram os governos de caráter marxista da África portuguesa (Angola e Moçambique), restabeleceuse relações diplomáticas com a China de Mão Tse Tung e se rompeu um acordo militar com os EUA datado da década de 50. Para ficar somente nesses exemplos mais clássicos. Junto com essa atuação externa caminhava conjuntamente o projeto nacional desenvolvimentista industrial. Qual era o objetivo de tal atuação externa senão outra a de estabelecer relações diplomáticas e comerciais fora do eixo norteamericano-europeu, abrindo assim mercados consumidores e fornecedores para o projeto nacional brasileiro? Com as crises do petróleo da década de 70, o projeto industrial começou a declinar e o endividamento aumenta em números alarmantes. Uma crise econômica atinge o país e as greves e protestos contra a ditadura avançam A redemocratização aconteceu e o governo Sarney tenta levar adiante essa atuação externa, bem como o projeto industrial desenvolvimentista em uma conjuntura totalmente desfavorável. Pelo lado externo se viu o presidente discursando na ONU em 1987 contra a dominação imperialista nos países periféricos ao mesmo tempo em que, internamente a inflação e crises políticas desestabilizavam o regime, o governo e o projeto de desenvolvimento. Ao longo da década de 90 a hegemonia 18 n.11, ago./dez. 2003

19 neoliberal trouxe outros ventos para o país. Com Fernando Collor e sua abertura comercial desenfreada e sem contra-partidas mínimas, faz com que o projeto nacional deixasse de existir como centro do poder político-econômico estruturante do país. No governo Itamar Franco por sua vez, que se considera um interregno no período neoliberal (Vizentini, 2003), houve medidas diferenciadas na conduta externa do país, bem como na política industrial. Mas como mote do momento mundial era o combate a inflação a qualquer custo, o Plano Real elegeu Fernando Henrique Cardoso e sua nova forma de inserção do país no novo contexto mundial da unipolaridade hegemônica da grande potência vencedora. Na realidade a primeira gestão FHC faz um balanço entre os governos Collor e Itamar. Isso é, freia a abertura comercial (negociando contra-partidas a essa) e tenta estabelecer uma nova relação e inserção do país no contexto mundial. Apesar dessas, o projeto getuliano de industrialização ou o conhecido projeto nacional desenvolvimentista, deixa de existir. Isso foi até mesmo verbalizado pelo presidente em 1995, quando o mesmo diz: Eu vim para acabar com o era getulista. Na segunda gestão FHC a atuação externa muda um pouco, mas nada que trouxesse resultados para o país. Isso porque, ao longo dos oito anos dessa gestão se praticou uma política externa onde o Itamaraty era um agente técnico subordinado à lógica da denominada Diplomacia Presidencial. Hoje se discute se essa servia mais aos interesses do príncipe ou da nação. Não se tem tal resposta, mas que a mesma serviu para o presidente aparecer na mídia internacional (governança progressista etc.) e ganhar vários títulos de Doutor honoris causa isso não deixa dúvida. Apesar dessas duas gestões e do fim do projeto desenvolvimentista, focos de resistência mantiveram partes do projeto de inserção soberana do país. Esse se localizou em setores do Itamaraty. Isso se concretizou em projeto como o Mercosul. Apesar das idas e vindas, garantiu uma atuação regional para o Brasil em um contexto adverso de inserção mundial. GOVERNO LULA: ATUAÇÃO EXTERNA E RETOMADA DO PROJETO NACIONAL DESENVOLVIMENTISTA? Muito se tem ouvido que a gestão de Lula tenta retomar o projeto nacional desenvolvimentista em novos moldes. Apesar dos tempos serem outros, se acredita que seja possível retomar alguns pontos daquele projeto. Já se especulou de tudo um pouco, até mesmo em uma política industrial nos moldes coreanos (Interessante notar que o projeto coreano iniciou na mesma época do regime militar brasileiro, continuou ao longo da década de 80 e hoje a Coréia do Sul é uma economia industrial de muito importância para o mundo). Uma nova política externa em relação ao último governo promete ser um dos motes do novo governo Lula. Essas evidências se tornam fortes quando pegamos os periódicos de antes da posse e já é possível se detectar uma nova atuação externa. No jornal ZH de 15/12/02, vemos Marco Aurélio Garcia afirmar que o novo governo fortalecerá a política externa, não dando continuidade a política de FHC. Fugindo de uma retórica e concretizando projetos importantes de inserção externa para o país. A inserção regional via Mercosul vem dos tempos do governo Collor, quando o Itamaraty, em sua totalidade, buscou resguardar algum espaço de atuação com uma inserção menos dependente e, em alguns casos, com relativa soberania. Nesse ponto cabe ressaltar a quantidade de vezes que o novo governo fala em Mercosul. Bem como as visitas do novo presidente, assim que eleito, iniciaram-se pela América do Sul, de maneira específica pelo Mercosul e de maneira especial pela Argentina, principal parceiro do bloco. No caso argentino as visitas antes da posse da Lula e depois na posse do novo presidente, Nestor Krischner (sendo que o governo Lula torceu por esse contra Menem nas eleições presidenciais argentinas). Para muitos a posse dos novos presidente seria um novo começo do bloco econômico. Conforme o jornal Correio do Povo do dia 02/12/02: A importância da Argentina: A Argentina terá um lugar privilegiado em nossa política externa. O eixo Brasil-Argentina estará para o Mercosul mais ou menos como o eixo França-Alemanha está para a União Européia... (Fala de Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos externos da presidência da república em visita a Argentina nessa data.) É possível até mesmo uma certa relação n.11, ago./dez

20 com os círculos concêntricos do General Golbery do Couto e Silva em seu livro clássico, Geopolítica do Brasil, quando o bruxo afirma que as relações externas do Brasil devem primeiro abranger o cone sul, depois África (abarcando também os Árabes e Ásia) e por último EUA e Europa. Tantas relações quantas tantas possibilidades, se pensarmos que a Política Externa Iindependente de Jânio Quadros e o próprio padrão de conduta externo do país tinham por princípio o aumento da área de atuação do país. Ainda no caso do Mercosul, podemos notar que o bloco se fortaleceu, depois de muitas crises e colapsos e até mesmo uma estagnação total (depois da crise da Argentina), exatamente na sua ampliação. Nesse caso específico podemos notar que as discussões sobre a ALCA avançam dentro de discussões em bloco, isso é, Mercosul negociando em bloco com a ALCA. Além disso, essa ampliação se dá exatamente na área de cobiça dos EUA, no Pacto Andino, principalmente. No caso específico da Venezuela, Chavez tenta algo alternativo à política neoliberal da década de 90. Independente da simpatia a essa se tenta outra coisa naquele país. E o Brasil entra de maneira atuante nesse caso. Os contatos entre os dois presidentes se deram antes mesmo da posse de Lula. A viagem do assessor Marco Aurélio Garcia, a Caracas, em pleno boicote oposicionista ao governo Chavez, se inaugurou uma política de aproximação, mediação e de relações próximas com a Venezuela e que podem resultar em projetos de financiamentos via BNDES (Carta Capital 30 de Abril de 2003). De forma prática o Brasil contribuiu com o governo daquele país com a venda de um navio-tanque de combustível (a pedido pelo próprio governante daquele país, primeiro para o presidente Fernando Henrique e depois para o presidente Lula). No Jornal Folha de São Paulo de 29/12/2002, na coluna Painel Político, podemos ver como foi a articulação política de tal ajuda ao governo Chavez. As relações com os EUA se dão dentro de marcos pacíficos e se tenta não valorizar as divergências de ordem militar, política, comercial e financeira. Resumindo, se Brasil e EUA estão no mesmo campo de atuação, as diferenças são a todo momento minimizadas diplomaticamente. Apesar de alguns analistas mais apressados falarem em colaboração e capitulação de Lula a Bush, consideramos que é cedo tal julgamento. Na discussão sobre a ALCA podemos ver que, ao mesmo tempo em que o governo deixou de lado a perspectiva de que os EUA pretendiam levar adiante uma política de anexação da América Latina como um todo (perspectiva essa ainda no horizonte por parte do movimento social que é a base de apoio interna do governo e que os o presidente e seus assessores falavam antes da vitória), o próprio EUA baixou a guarda e já fala em discutir contrapartidas para as economias do sub-continente americano.tanto é que se falou em se manter a data de 2005 para o início da mesma, mas uma integração mais light. No caso da guerra EUA x Iraque, o governo Lula leva adiante uma conduta externa brasileira de respeito ao direito internacional e a ONU, não concordando com a atuação norteamericana. Para além disso, no caso iraquiano, devemos lembrar que o Brasil ao longo década de 70, no regime militar, e, não esquecendo que o mesmo se inseriu dentro do projeto nacional desenvolvimentista, teve relações por demais de próximas com o governo de Saddam Hussein. Grandes obras de estrutura (ferrovias; rodovias, portos e aeroportos construídos pela construtora Mendes Júnior), exportações de produtos agrícolas (agro-exportação), manufaturados (automóveis Wolkswagen Passat os tão conhecido iraquianos e, por último e por demais de importante a tecnologia militar de ponta (urânio). Nesse último ainda se deve lembrar também dos armamentos vendidos para o Iraque (Armas, mísseis e lançadores móveis Astros da Engesa). Nos dias de hoje, essa região volta a entrar no espaço de atuação brasileiro. Isso porque uma missão comercial brasileira programa uma feira, ainda em Bem como já houve visitas de representantes árabes ao Brasil ao longo do primeiro semestre de Se houve atuação diplomático-comercial ao longo do regime militar nessa região, porque não haveria agora se o governo mudou, mas não certas continuidades estruturais da atuação externa brasileira? Com a União Européia se barganha acordos melhores para uma possível integração interblocos, evitando assim uma única alternativa a ALCA. Na área agrícola, a atuação do Ministério da Agricultura, no comando de Roberto Rodrigues, é forte evidência desse norte de atuação nessa discussão. Aliás o tão sonhado superávit primário nas contas externas do país fazem parte dessa nova etapa da política externa, do desenvolvimento e do setor agrícola. Tanto é que: 20 n.11, ago./dez. 2003

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