Revista ISSN X. Ano 14 - Nº 70 / 8 - Julho / Agosto / Setembro

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1 Revista ISSN X Ano 14 - Nº 70 / 8 - Julho / Agosto / Setembro A Revista Enfermagem Atual In Derme está indexada na base de dados do Cinahl - Information REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN B2 DERMEda2014; 70 e no Grupo EBSCO Publicações. Systems USA, classificada como Qualis International Capes 1

2 2 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

3 Editor: Viviane Fernandes de Carvalho Redação: Cesar Isaac Assistente Editorial: André Oliveira Paggiaro Financeiro: Sobenfee Produção: Charles da S. Santos Vendas: Sobenfee Sac: Envio de Artigos: ENFERMAGEM ATUAL IN DERME é uma revista científica, cultural e profissional, trimestralmente lida por enfermeiros. ENFERMAGEM ATUAL IN DERME não aceita matéria paga em seu espaço editorial. CIRCULAÇÃO: Em todo Território Nacional. CORRESPONDÊNCIAS: Rua México, nº 164 sala 62 Centro Rio de Janeiro - RJ - (21) faleconosco@sobenfee.org.br Periodicidade: Trimestral Distribuição: Sobenfee Produção: EPUB - Editora de Publicações Biomédicas Ltda. ENFERMAGEM ATUAL IN DERME reserva todos os direitos, inclusive os de tradução, em todos os países signatários da Convenção Pan -Americana e da Convenção Internacional sobre Direitos Autorais. A Revista Enfermagem Atual In Derme está indexada na base de dados do Cinahl - Information Systems USA e classificada como Qualis Internacional B2 da Capes e no Grupo EBSCO Publicações. Os Trabalhos publicados terão seus direitos autorais resguardados pela Sobenfee que, em qualquer situação agirá como detentora dos mesmos. Circulação: 4 números anuais: JAN/FEV/MAR ABR/MAI/JUN JUL/AGO/SET OUT/NOV/ DEZ DATA DE IMPRESSÃO: Junho 2014 A Revista Enfermagem Atual In Derme é uma publicação trimestral. Publica trabalhos originais das diferentes áreas da Enfermagem, Saúde e Áreas Afins, como resultados de pesquisas, artigos de reflexão, relato de experiência e discussão de temas atuais. ISSN X Caríssimos (as) leitores (as), A edição deste trimestre traz vários aspectos relacionados ao cuidado em saúde, passando pelas investigações em nível laboratorial à atenção ao idoso. Araújo, et al., analisaram o potencial antibacteriano da espécie vegetal Argemone mexicana L., com perspectiva para o controle da infecção em feridas cutâneas. O extrato etanólico bruto testado demonstrou atividade antimicrobiana que variou de baixa atividade inibitória de crescimento à atividade moderadamente ativa, com destaque para a linhagem de S. epidermidis que se mostrou mais sensível à substância. Lobo, et al., identificaram na literatura recomendações e/ou estratégias para o atendimento humanizado do idoso hospitalizado. São poucas as recomendações práticas sobre o processo de humanização do atendimento ao idoso em situação de hospitalização. Foi possível evidenciar que o uso de estratégias de comunicação, o trabalho em equipe, o embasamento bioético das ações de cuidado e a utilização de musicoterapia constituem fatores importantes para a assistência humanizada à população idosa. Silva, et al., caracterizaram as variáveis sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros de um hospital público e analisaram a morbidade por eles referida. A morbidade referida mais frequentemente foi relacionada ao sistema osteomuscular e conjuntivo, principalmente as dorsalgias, seguida das doenças do aparelho geniturinário, circulatório, respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas. Cardoso & Fernandes, identificaram o Índice de Qualidade de Vida (QV) de mulheres docentes em uma universidade privada e verificaram a influência das variáveis sociodemográficas e características do trabalho na QV destas mulheres. As correlações estatísticas mostraram que ter filhos com idade maior e carga de trabalho semanal mais elevada influenciou negativamente na QV das docentes e o fato de ter companheiro empregado foi positivo. Rodrigues, et al., verificaram se o rastreamento do câncer do colo uterino em mulheres idosas nas regiões geográficas do Brasil acompanhou o crescimento dessa população. Concluíram que, embora a população idosa feminina tenha aumentado, o rastreamento para o câncer do colo uterino continuou baixo, em nenhum dos estados e nem o Distrito Federal atingiram a meta estabelecida entre o Ministério da Saúde e os Estados. Tenham todos (as) uma excelente leitura. Profa. Dra. Viviane Fernandes de Carvalho Editora chefe REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 3

4 Conselho Científico Ana Claudia Puggina Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Ana Karine Brum Universidade Federal Fluminense Rio de Janeiro, RJ-Brasil Sumário EDITORIAL 3 Ana Llonch Sabates Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Andre Oliveira Paggiaro Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo São Paulo, SP-Brasil Arlete Silva Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Beatriz Guitton Universidade Federal Fluminense Rio de Janeiro, RJ-Brasil Cesar Isaac Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo São Paulo, SP-Brasil Denise Sória Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ Brasil Edna Apparecida Moura Arcuri Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Fulvia Maria dos Santos Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro, RJ-Brasil Javier Soldevilla Agreda Universidade de La Rioja Logroño-Espanha José Carlos Martins Universidade de Coimbra Coimbra-Portugal José Verdu Soriano Universidade de Alicante Alicante-Espanha Josiane Lima de Gusmão Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Karina Chamma Di Piero Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ-Brasil Marcus Castro Ferreira Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo São Paulo, SP-Brasil Maria Celeste Dalia Barros Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro, RJ-Brasil Maria de Belém Cavalcante Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Maria Helena Gonçalves Jardim Universidade da Madeira Funchal-Portugal Maria Luiza Santos Universidade da Madeira Funchal-Portugal Maria Marcia Bachion Universidade Federal de Goiás Goiania, GO-Brasil Neida Luiza Kaspary Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, RS-Brasil ARTIGOS Normas de Publicação Revista Enfermagem Atual - In Derme Avaliação do potencial antimicrobiano do extrato etanólico de Argemone mexicana Linn. Evaluation of antimicrobial potential of ethanol extract of Argemone mexicana Linn. Maria Gabriella Silva Araujo, José Ivaldo Ferro Filho, Wagner Vicente Silva dos Santos, Marcos Eduardo Lopes Correia, Thais Honório Lins, Regina Célia Sales Santos Veríssimo, João Xavier Araújo Júnior, Maria Lysete de Assis Bastos, Raíssa Fernanda Evangelista Pires dos Santos Estratégias de Humanização para o atendimento ao idoso hospitalizado: uma revisão integrativa* Humanization strategies for the healthcare ofthe hospitalized elderly: an integrative review Luiza Ferreira Lobo, Ana Claudia Puggina, Monica Martins Trovo Morbidade referida pelos enfermeiros de um hospital geral, público de São José dos Campos - SP* Morbidity by nurses in a general hospital, public São José dos Campos - SP Arlete Silva, Erica de Morais Serqueira, Renan Sallazar Ferreira Pereira, Cecília Angelita dos Santos, Josiane Lima de Gusmão Qualidade de vida de mulheres docentes de uma universidade particular do Vale do Paraíba Quality of life of female full professors at a private university in the Paraíba Valley Eliane Aquino de Menezes Cardoso, Rosa Aurea Quintella Fernandes Patricia Helena Castro Nunes IPEC / FIOCRUZ Rio de Janeiro, RJ-Brasil Rosa Aurea Quintela Fernandes Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil Simone Aranha Nouer Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ-Brasil Tamara Iwanow Cianciarullo Universidade de Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes, SP-Brasil Viviane Fernandes de Carvalho Universidade Guarulhos Guarulhos, SP-Brasil 4 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; Rastreamento do câncer do colo uterino na população idosa: um estudo nas regiões geográficas do Brasil Screening of cervical cancer in the elderly: astudy in geographical areas of Brazil Leônia Rodrigues, Paula dos Santos Silva, Maria Liz Cunha de Oliveira, Franco Moraes, Lucy Gomes

5 Normas de Publicação REVISTA ENFERMAGEM ATUAL - IN DERME INSTRUÇÕES AOS AUTORES A Revista Enfermagem Atual - In Derme é o órgão oficial de divulgação da Sociedade Brasileira de Feridas e Estética (Sobenfee). Impressa e on-line, tem como objetivo principal registrar a produção científica de autores nacionais e internacionais, que possam contribuir para o estudo, desenvolvimento, aperfeiçoamento e atualização da Enfermagem, da saúde e de ciências afins, na prevenção e tratamento de feridas. O desenvolvimento do conhecimento de Enfermagem visto, principalmente, nas últimas quatro décadas, é o resultado da somatória dos esforços dos cientistas, teóricos e estudiosos em Enfermagem, a fim de que a prática seja mais segura e eficiente. Desta maneira, cabe também a esta sociedade trazer à comunidade as descobertas científicas conseguidas pela Enfermagem, também nas seguintes seções especiais: Saúde da Mulher, Saúde da Criança e Adolescente, Saúde Mental, Saúde do Trabalhador e Saúde do Adulto e Idoso. As instruções aqui descritas visam orientar os pesquisadores sobre as normas adotadas para avaliar os manuscritos submetidos. Os manuscritos devem destinar-se exclusivamente à Revista Enfermagem Atual - In Derme, não sendo permitida sua submissão simultânea a outro(s) periódico(s). Quando publicados, passam a ser propriedade da Revista Enfermagem Atual - In Derme, sendo vedada a reprodução parcial ou total dos mesmos, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem a autorização prévia do(a) Editor(a) Científico(a) da Revista. A publicação dos manuscritos dependerá da observância das normas da Revista Enfermagem Atual - In Derme e da apreciação do Conselho Editorial, que dispõe de plena autoridade para decidir sobre sua aceitação, podendo, inclusive apresentar sugestões (sem alterar o conteúdo científico) ao(s) autor(es) para as alterações necessárias. Neste caso, o referido trabalho será reavaliado pelo Conselho Editorial, permanecendo em sigilo o nome do consultor, e omitindo também o(s) nome(s) do(s) autor(es) aos consultores. Manuscritos recusados para publicação serão notificados e disponibilizados a sua devolução ao(s) autor(es) na sede da Revista. MODALIDADES DE ARTIGOS Editorial: geralmente refere-se a artigos escolhidos em cada número da Revista Enfermagem Atual - In Derme pela sua importância para comunidade científica. São redigidos pelo Conselho Editorial ou encomendados a especialistas de notoriedade na área em questão. O Conselho Editorial poderá, eventualmente, considerar a publicação de editoriais submetidos espontaneamente. Pode conter até duas (2) páginas. Artigo original: pesquisa original e inédita. Estão incluídos estudos controlados e randomizados, estudos observacionais e pesquisa básica com modelos de experimentação animal. Deverão obrigatoriamente obedecer à estrutura: Introdução, contendo o problema de pesquisa, hipótese(s), objetivo; Método; Resultados; Discussão; Conclusões; Referências; Resumo; Abstract. O texto poderá conter entre 2000 e 3000 palavras, excluindo referências, tabelas e figuras. O número de referências não deve exceder a 30. Pode conter até quinze (15) páginas, incluindo resumos e referências. Artigos de revisão (sistemática ou integrativa): estudo que reúne, de maneira crítica e ordenada resultados de pesquisas a respeito de um tema específico sobre feridas, aprofunda o conhecimento sobre o objeto da investigação. Deve limitar-se a 6000 palavras, excluindo referências, tabelas e figuras. As referências deverão ser atuais e em número mínimo de 30. Reflexão: consideração teórica sobre aspectos conceituais no contexto das feridas, suas etiologias, tratamentos e reabilitação. Formulação discursiva aprofundada, focalizando conceitos ou constructo teórico da Enfermagem ou de área afim; ou discussão sobre um tema específico, estabelecendo analogias, apresentando e analisando diferentes pontos de vista, teóricos e/ou práticos. Deve conter um máximo de dez (10) páginas, incluindo resumos e referências. Relatos de caso: descrição de pacientes ou situações singulares, doenças especialmente raras ou nunca descritas, assim como formas inovadoras de diagnóstico e tratamento. O texto é composto por uma introdução breve que situa o leitor em relação à importância do assunto e apresenta os objetivos do relato do(s) caso(s) em questão; o relato resumido do caso e os comentários no qual são abordados os aspectos relevantes, os quais são comparados com a literatura. O número de palavras deve ser inferior a 2000, excluindo referências e tabelas. O número máximo de referência é 15. Relato de experiência: descrição de experiências acadêmicas, assistenciais e de extensão na área da enfermagem dermatológica e áreas afins. Deve conter ate dez (10) páginas, incluindo resumos e referências. Comunicação breve: pequenas experiências que tenham caráter de originalidade, não ultrapassando 1500 palavras e dez referências bibliográficas. Cartas ao editor: são sempre altamente estimuladas. Em princípio, devem comentar discutir ou criticar artigos publicados na Revista In Derme, mas também podem versar sobre outros temas de interesse geral. Recomenda-se tamanho máximo 1000 palavras, incluindo referências bibliográficas, que não devem exceder a seis (6). Sempre que possível, uma resposta dos autores será publicada junto com a carta. Resumo de dissertação ou tese: devem conter introdução, objetivos, métodos, resultados e conclusões. Deve conter ate quinze (15) páginas, incluindo resumos e referências. POLÍTICA EDITORIAL Avaliação pelos pares (peer review) Previamente à publicação, todos os artigos enviados à Revista Enfermagem Atual - In Derme passam por processo de revisão e julgamento, a fim de garantir seu padrão de qualidade e a isenção na seleção dos trabalhos a serem publicados. Inicialmente, o artigo é avaliado pela secretaria para verificar se está de acordo com as normas de publicação e completo. Todos os trabalhos são submetidos à avaliação pelos pares (peer review) por pelo menos três revisores selecionados dentre os membros do Conselho Editorial. A aceitação é baseada na originalidade, significância REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 5

6 Normas de Publicação e contribuição científica. Os revisores, de acordo com as recomendações adotadas por este veículo de informação, fazem uma apreciação rigorosa de todos os itens que compõem o trabalho. Ao final, farão comentários gerais sobre o trabalho e opinarão se o mesmo deve ser publicado. O editor toma a decisão final. Em caso de discrepâncias entre os avaliadores, pode ser solicitada uma nova opinião para melhor julgamento. Quando são sugeridas modificações pelos revisores, as mesmas são encaminhadas ao autor correspondente e, a nova versão encaminhada aos revisores para verificação se as sugestões/exigências foram atendidas. Em casos excepcionais, quando o assunto do manuscrito assim o exigir, o Editor poderá solicitar a colaboração de um profissional que não conste da relação do Conselho Editorial para fazer a avaliação. O sistema de avaliação é o duplo cego, garantindo o anonimato em todo processo de avaliação. A decisão sobre a aceitação do artigo para publicação ocorrerá, sempre que possível, no prazo de três meses a partir da data de seu recebimento. As datas do recebimento e da aprovação do artigo para publicação são informadas no artigo publicado com o intuito de respeitar os interesses de prioridade dos autores. Idioma Devem ser redigidos em português. Eles devem obedecer à ortografia vigente, empregando linguagem fácil e precisa e evitando-se a informalidade da linguagem coloquial. As versões serão disponibilizadas na íntegra no endereço eletrônico da Sobenfee ( Pesquisa com Seres Humanos e Animais Os autores devem, no item Método, declarar que a pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa de sua Instituição (enviar declaração assinada que aprova a pesquisa), em consoante à Declaração de Helsinki revisada em 2000 [World Medical Association ( e da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde ( gov.br/resolucoes/reso_96.htm). Na experimentação com animais, os autores devem seguir o CIOMS (Council for International Organizationof Medical Sciences) Ethical Code for Animal Experimentation (WHO Chronicle 1985; 39(2):51-6) e os preceitos do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal - COBEA ( O Corpo Editorial da Revista poderá recusar artigos que não cumpram rigorosamente os preceitos éticos da pesquisa, seja em humanos seja em animais. Os autores devem identificar precisamente todas as drogas e substâncias químicas usadas, incluindo os nomes do princípio ativo, dosagens e formas de administração. Devem, também, evitar nomes comerciais ou de empresas. Política para registro de ensaios clínicos A Revista In Derme, em apoio às políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Committeeof Medical Journal Editors (ICMJE), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto, somente aceitará para publicação, os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE, disponível no endereço: clinicaltrials.gov ou no site do Pubmed. O número de identificação deve ser registrado ao final do resumo. Direitos Autorais Os autores dos manuscritos aprovados deverão encaminhar, previamente à publicação, a seguinte declaração escrita e assinada por todos os co-autores: O(s) autor(es) abaixo assinado(s) transfere(m) todos os direitos autorais do manuscrito (título do artigo) à Revista Enfermagem Atual - In Derme. O(s) signatário(s) garante(m) que o artigo é original, que não infringe os direitos autorais ou qualquer outro direito de propriedade de terceiros, que não foi enviado para publicação em nenhuma outra revista e que não foi publicado anteriormente. O(s) autor(es) confirma(m) que a versão final do manuscrito foi revisada e aprovada por ele(s). Todos os manuscritos publicados tornam-se propriedade permanente da Revista Enfermagem Atual - In Derme e não podem ser publicados sem o consentimento por escrito de seu editor. Critérios de Autoria Sugerimos que sejam adotados os critérios de autoria dos artigos segundo as recomendações do International Committee of Medical Journal Editors. Assim, apenas aquelas pessoas que contribuíram diretamente para o conteúdo intelectual do trabalho devem ser listadas como autores. Os autores devem satisfazer a todos os seguintes critérios, de forma a poderem ter responsabilidade pública pelo conteúdo do trabalho: 1. ter concebido e planejado as atividades que levaram ao trabalho ou interpretado os resultados a que ele chegou, ou ambos; 2. ter escrito o trabalho ou revisado as versões sucessivas e tomado parte no processo de revisão; 3. ter aprovado a versão final. Pessoas que não preencham os requisitos acima e que tiveram participação puramente técnica ou de apoio geral, podem ser citadas na seção Agradecimentos. PREPARO DOS MANUSCRITOS Envio dos manuscritos: Os manuscritos de todas as categorias aceitas para submissão deverão ser digitados em arquivo do Microsoft Office Word, com configuração obrigatória das páginas em papel A4 (210x297mm) e margens de 2 cm em todos os lados, fonte Times New Roman tamanho 12, espaçamento de 1,5 pt entre linhas. As páginas devem ser numeradas, consecutivamente, até as Referências. O uso de negrito deve se restringir ao título e subtítulos do manuscrito. O itálico será aplicado somente para destacar termos ou expressões relevantes para o objeto do estudo, ou trechos de depoimentos ou entrevistas. Nas citações de autores, ipsis litteris, com até três linhas, usar aspas e inseri-las na sequência normal do texto; naquelas com mais de três linhas, destacá-las em novo parágrafo, sem aspas, fonte Times New Roman tamanho 11, espaçamento simples entre linhas e recuo de 3 cm da margem esquerda. Não devem ser usadas abreviaturas no título e subtítulos do manuscrito. No texto, usar somente abreviações padronizadas. Na primeira citação, a abreviatura é apresentada entre parênteses, e os termos a que corresponde devem precedê-la. PRIMEIRA PÁGINA: Identificação: É a primeira página do manuscrito e deverá conter, na ordem apresentada, os seguintes dados: título do artigo (máximo de 15 palavras) nos idiomas (português e inglês); nome do(s) autor(es), indicando, em nota de rodapé, título(s) universitário(s), cargo e função ocupados; Instituição a que pertence(m) e endereço eletrônico para troca de correspondência. Se o manuscrito estiver baseado em tese de doutorado, dissertação de mestrado ou monografia de especialização ou de conclusão de curso de graduação, indicar, em nota de rodapé, a autoria, título, categoria (tese de doutorado, etc.), cidade, instituição a que foi apresentada, e ano. Devem ser declarados conflitos de interesse e fontes de financiamento. SEGUNDA PÁGINA: Resumo e Summary: O resumo inicia uma nova página. Independente da categoria do manuscrito, 6 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

7 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL - IN DERME o Resumo deverá conter, no máximo, 200 palavras. Deve ser escrito com clareza e objetividade. No resumo deverão estar descritos o objetivo, a metodologia, os principais resultados e as conclusões. O Resumo em português deverá estar acompanhado da versão em inglês (Summary). Logo abaixo de cada resumo, incluir, respectivamente, três (3) a cinco (5) descritores e key words. Recomenda-se que os descritores estejam incluídos entre os Descritores em Ciências da Saúde - DeCS ( que contem termos em português, inglês e espanhol. Corpo do texto: O corpo do texto inicia nova página, em que não devem constar o título do manuscrito ou o nome do(s) autor(es). O corpo do texto é contínuo. É recomendável que os artigos sigam a estrutura: Introdução, Método, Resultados, Discussão e Conclusões. Introdução: Deve conter o propósito do artigo. Reunir a lógica do estudo. Mostrar o que levou aos autores estudarem o assunto, esclarecendo falhas ou incongruências na literatura e/ou dificuldades na prática clínica que tornam o trabalho interessante aos leitores. Método: Descrever claramente os procedimentos de seleção dos elementos envolvidos no estudo (voluntários, animais de laboratório, prontuários de pacientes). Quando cabível devem incluir critérios de inclusão e exclusão. Esta seção deverá conter detalhes que permitam a replicação do método por outros pesquisadores. Explicitar o tratamento estatístico aplicado, assim como os programas de computação utilizados. Os autores devem declarar que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição onde o trabalho foi realizado. Resultados: Apresentar em sequência lógica no texto, tabelas e ilustrações. O uso de tabelas e gráficos deve ser privilegiado. Discussão: Espaço reservado ao autor para confronto dos seus resultados com a literatura corrente, conhecimento pessoal e capacidade crítica para interpretar seus achados. Os comentários devem incluir limitações e perspectivas futuras. Conclusões: Devem ser concisas e responder apenas aos objetivos propostos. Referências: O número de referências no manuscrito deve ser limitado a vinte (20), exceto nos artigos de Revisão. As referências, apresentadas no final do trabalho, devem ser numeradas, consecutivamente, de acordo com a ordem em que foram incluídas no texto; e elaboradas de acordo com o estilo Vancouver. Devem ser utilizados números arábicos, sobrescritos, sem espaço entre o número da citação e a palavra anterior, e antecedendo a pontuação da frase ou parágrafo [Exemplo: enfermagem 1,]. Quando se tratar de citações sequenciais, os números serão separados por um traço [Exemplo: diabetes 1-3 ;], quando intercaladas, separados por vírgula [Exemplo: feridas 1,3,5.]. Apresentar as Referências de acordo com os exemplos: -Artigo de Periódico: Shikanai-Yasuda MA, Sartori AMC, Guastini CMF, Lopes MH. Novas características das endemias em centros urbanos. RevMed (São Paulo). 2000;79(1): Livros e outras monografias: Pastore AR, Cerri GG. Ultra-sonografia: ginecologia, obstetrícia. São Paulo: Sarvier; Capítulo de livros: Ribeiro RM, Haddad JM, Rossi P. Imagenologia em uroginecologia. In: Girão MBC, Lima GR, Baracat EC. Cirurgia vaginal em uroginecologia. 2a.ed. São Paulo: Artes Médicas; p Dissertações e Teses: Del Sant R. Propedêutica das síndromes catatônicas agudas [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Eventos considerados no todo: 7th World Congress on Medical Informatics; 1992 Sep 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam: North-Holland; p Eventos considerados em parte: House AK, Levin E. Immune response in patients with carcinoma of the colo and rectum and stomach. In: Resumenes do 12º Congreso Internacional de Cancer; 1978; Buenos Aires; p Material eletrônico: Morse SS. Factors in the emergence of infections diseases. Emerg Infect Dis [serial online];1(1):[24 screens]. Available from: CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H. CMeA Multimedia group, producers. 2nd ed. Version 2.0. Sand Diego: CMeA; Figuras e Tabelas Todas as ilustrações, fotografias, desenhos, slides e gráficos devem ser numerados consecutivamente em algarismos arábicos na ordem em que forem citados no texto, identificados como figuras por número e título do trabalho. As legendas devem ser apresentadas em folha à parte, de forma breve e clara. Devem ser enviadas separadas do texto, formato jpeg, com 300 dpi de resolução. As tabelas devem ser apresentadas apenas quando necessárias para a efetiva compreensão do manuscrito. Assim como as figuras devem trazer suas respectivas legendas em folha à parte. A entidade responsável pelo levantamento de dados deve ser indicada no rodapé da tabela. COMO SUBMETER O MANUSCRITO Os manuscritos devem ser obrigatoriamente, submetidos eletronicamente via revista@sobenfee.org.br. Os artigos deverão vir acompanhados por uma Carta de apresentação, sugerindo a seção em que o artigo deve ser publicado. Na carta o(s) autor(es) explicitarão que estão de acordo com as normas da revista e são os únicos responsáveis pelo conteúdo expresso no texto. Declarar se há ou não conflito de interesse e a inexistência de problema ético relacionado ao manuscrito. ARTIGOS REVISADOS Os artigos que precisarem ser revisados para aceite e publicação na Revista Enfermagem Atual - In Derme serão reenviados por aos autores com os comentários dos revisores. Uma vez terminada a revisão pelos autores, o manuscrito deverá ser devolvido ao editor no prazo máximo de 60 dias. Caso a revisão ultrapasse este prazo, o artigo será considerado como novo e passará novamente por todo processo de submissão. Na resposta aos comentários dos revisores, os autores deverão destacar no texto as alterações realizadas. ARTIGOS ACEITOS PRA PUBLICAÇÃO Uma vez aceito para publicação, uma prova do artigo editorado (formato PDF) será enviada ao autor correspondente para sua apreciação e aprovação final. REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 7

8 Artigo Original Avaliação do potencial antimicrobiano do extrato etanólico de Argemone mexicana Linn. Evaluation of antimicrobial potential of ethanol extract of Argemone mexicana Linn. * * * * ** ** *** **** ***** Maria Gabriella Silva Araujo José Ivaldo Ferro Filho Wagner Vicente Silva dos Santos Marcos Eduardo Lopes Correia Thais Honório Lins Regina Célia Sales Santos Veríssimo João Xavier Araújo Júnior Maria Lysete de Assis Bastos Raíssa Fernanda Evangelista Pires dos Santos RESUMO: Além de suas competências relacionadas ao cuidado, o enfermeiro está exercendo cada vez mais atividades investigativas, como a realização de pesquisas que possibilitem novos tratamentos para feridas infectadas. Trata-se de uma pesquisa experimental in vitro que analisou o potencial antibacteriano da espécie vegetal Argemone mexicana L., com perspectiva para o controle de infecção. O extrato etanólico bruto testado demonstrou atividade antimicrobiana que variou de baixa atividade inibitória de crescimento à atividade moderadamente ativa, com destaque para a a linhagem de S. epidermidis que se mostrou mais sensível ao extrato. Este estudo pode ser útil para nortear pesquisadores na procedência de novas investigações sobre esta planta e servir de subsídios para o futuro desenvolvimento de fitoterápico a base de extrato desta espécie vegetal. Descritores: Argemone mexicana; Plantas Medicinais; Enfermagem; Antimicrobianos. SUMMARY: In addition to their duties in relation to care, nurses are increasingly exercising investigative activities, such as conducting research to enable new treatments for infected wounds. This is an experimental study that examined the in vitro antimicrobial potential of plant species Argemone mexicana, with prospects for the control of infection. The crude ethanol extract tested demonstrated antimicrobial activity varied from low growth inhibitory activity to moderately active activity, highlighting the strain S. epidermidis that was more sensitive to the extract. This study may be useful to guide researchers in the success of new investigations on this plant and used as input for the future development of the herbal based extract of this plant species. Key words: Argemone mexicana; Medicinal Plants; Nursing; Anti-Infective Agents. INTRODUÇÃO A pele é o maior órgão humano e imprescindível para a vida, além de ser essencial para o completo desempenho fisiológico do corpo, está suscetível a agressões procedentes de patologias intrínsecas ou extrínsecas que irão provocar alterações na sua constituição, como acontece no surgimento de feridas cutâneas 1. As feridas cutâneas, por sua vez, são resultados de um rompimento da integridade da pele 2, caracterizadas por uma lesão corporal física, a qual pode atingir as estruturas cutâneas superficiais e as estruturas subjacentes da pele 3. Com a ruptura desta, o processo de cicatrização é logo iniciado, o qual compreende uma sequência de eventos moleculares complexos que envolve a organização de células, sinais químicos e matriz extracelular objetivando a restauração do tecido lesado 4. Existem vários fatores que estão relacionados ao retardamento do processo de cicatrização de uma ferida cutânea, dentre eles está à presença e proliferação de microrganismos patogênicos, que causam danos a toda extensão do tecido, atingindo a estética e funcionalidade da região lesionada e contribuindo para a cronificação da lesão, de forma direta e indireta 5. O surgimento de infecção na ferida causa interferências de ordem física, psicológica, social e econômica para seu portador e sociedade que o circunda. Provoca agravos, cujas consequências podem ser incompatíveis com a vida do paciente 6. O tratamento de feridas infectadas continua sendo um tema de grande importância nos cuidados de saúde, em um período onde o uso indiscriminado de antimicrobianos tem dificultado o tratamento hospitalar e contribuído para o crescente aparecimento de microrganismos resistentes aos antimicrobianos 7. Os custos dos tratamentos de patologias relacionados ao retardamento do processo de cicatrização, como a presença de infecção na ferida, aumentam à importância dos estudos em busca de medicamentos e curativos capazes de interagir com o tecido lesado acelerando seu reparo 4. O enfermeiro, além de realizar as funções assistenciais no cuidado de feridas, está inserido no grupo de profissionais que buscam medicamentos que possibilitem novos tratamentos para feridas infectadas. Devido à ineficácia de alguns fármacos, aos fortes efeitos colaterais e ao alto custo dos medicamentos disponíveis, observouse nos últimos anos, um aumento no uso de plantas medicinais como terapêutica para a saúde humana e um forte interesse na busca terapias que sejam menos agressivas ao corpo humano 9. Desde os primórdios, o homem tenta encontrar métodos para obter melhores resultados no tratamento de doenças. Nesta busca, as plantas medicinais tiveram um lugar de destaque, as quais foram utilizadas para fins medicinais, constituindo a base terapêutica da prática médica 10. O uso de plantas medicinais como tratamento para a saúde humana é uma prática milenar, que foi formada por meio da sabedoria do senso comum associada aos aspectos culturais e de saúde presentes em um determinado contexto histórico 11. Embora as substâncias sintéticas sejam predominantes como 8 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

9 Araujo, M. G. S.; Filho, J. I. F.; Santos, W. V. S. dos; Correia, M. E. L.; Lins, T. H.; Veríssimo, R. C. S. S.; Júnior, J. X. A.; Bastos, M. L. de A.; Santos, R. F. E. P. dos; tratamento para a saúde humana, nos últimos anos têm-se observado o reconhecimento das ervas medicinais como tratamento alternativo ou complementar. Diversos fitoterápicos que já foram testados e usados no processo de cicatrização de feridas cutâneas se mostraram promissores 12. A família Papaveraceae, usualmente conhecida como a família de papoula possui grande importância etnofarmacológica. É representada por 44 gêneros e cerca de 760 espécies de plantas com flores, dentre elas está a Argemone mexicana L. usada em diversos lugares do mundo, para o tratamento de várias doenças 13 A Argemone mexicana L., conhecida como Ghamoya e pertencente a Classe Magnoliopsida, é uma erva daninha encontrada na América do Sul, mas com grande distribuição em diversos países tropicais e sub-tropicais, incluindo África Ocidental 14. É usualmente conhecida como papoula espinhosa mexicana, cardo santo ou chicalote. No México, seu uso acontece para tratar a catarata, infecção da pele, dor em geral e inflamação, enquanto que na Índia é usada no tratamento de hidropisia, icterícia, oftalmia, sarna e afecções cutâneas 15. No Brasil, é habitualmente conhecida como cardo-santo e é usada de forma tradicional no combate de inúmeras doenças 16,17,18. Sua infusão é aplicada contra hipertensão 18, suas sementes são usadas para efeitos laxativos, enquanto que seu látex é usado contra a conjuntivite 17. As atividades biológicas de extratos brutos e constituintes químicos isolados dessa espécie vegetal foram avaliadas em diversos estudos objetivando comprovar diferentes ações, dentre as quais estão: antiviral, antibacteriana, anti-inflamatória, cicatrização, antialérgica, anti-stress, vasoconstritor e vasorelaxante, antifertilidade, antioxidante, antidiabética, anticâncer 13. Considerando as pesquisas já existentes sobre as atividades farmacológicas e biológicas da espécie Argemone mexicana, este estudo se propõe a avaliar a atividade antimicrobiana da espécie frente a linhagens de microrganismos que frequentemente causam infecção de ferida cutânea, mostrando-se relevante, uma vez que fornece subsídios para o futuro desenvolvimento de fitoterápico a base de extrato desta espécie. MÉTODOS Estudo experimental, caracterizado pela utilização de testes antimicrobianos in vitro, realizado no Laboratório de Pesquisa em Tratamento de Feridas da Escola de Enfermagem e Farmácia da Universidade Federal de Alagoas LpTF/ESENFAR/UFAL. Foram coletadas amostras das folhas da espécie vegetal Argemone mexicana em propriedade privada, localizada nas coordenadas S W em Maceió, Alagoas, Brasil. O material vegetal das folhas, após secagem à temperatura ambiente e trituração, foi extraído, por maceração, com etanol (EtOH) 97%. O extrato bruto foi obtido após concentração das soluções em evaporador rotativo à temperatura máxima de 40 C e secagem a temperatura ambiente. O extrato bruto etanólico foi solubilizado em uma solução de Dimetil-Sulfóxido (DMSO) a 2%. Os extratos e suas frações foram testados frente às bactérias padronizadas pela American Type Cell Cellection ATCC/ Manassas - VA/USA e CEFAR diagnóstica Ltda. - São Paulo, sendo elas: Staphylococcus aureus ATCC 25923, Shigella flexneri ATCC 12022, Escherichia coli ATCC 14942, Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, Salmonella entérica CCCD S004, Acinetobacter clacoaceticus (ATCC 23055), Staphylococcus epidermidis (ATCC ), Enterobacter aerogenes (ATCC 13048). A atividade antibacteriana do extrato etanólico foi determinada por meio da Concentração Inibitória Mínima (CIM) adaptada do protocolo do Clinical and Laboratory Standards Institute 19. As diluições dos extratos foram preparadas em triplicatas em placas de microdiluição de 96 poços, deixando um volume de 100 µl de composto por poço. Como controle positivo para a atividade antibacteriana foi utilizado o Ciprofloxacina e como controle negativo foi utilizado o DMSO a 2%. Para a determinação da CIM, as amostras de bactérias foram solubilizadas em uma solução de 1,5 x 10 8 UFC/mL, com concentração de acordo ao padrão de 0,5 da escala de McFarland, e posteriormente rediluída numa proporção de 1:10 (v/v) para obter a concentração padrão utilizada (10 4 UFC/ ml). As placas com as bactérias foram armazenadas em estufa bacteriológica a 35º C para crescimento por 18 horas. Após este período, foram adicionados 20 µl de Cloreto 2,3,5 Trifenil Tetrazolium (TTC) a 5% (v/v) em cada poço, e as placas foram novamente armazenadas em estufa bacteriológica a 35ºC por mais 3 horas. Nos poços que apresentaram coloração avermelhada apontaram crescimento bacteriano, enquanto nos que mantiveram coloração original indicaram inibição do crescimento bacteriano. O grau de atividade antibacteriano foi determinado segundo o seguinte critério: CIM 100 μg/ml (ativa); 100 < CIM 500 μg/ml (moderadamente ativa); 500 < CIM 1000 μg/ml (baixa atividade); e CIM >1000 μg/ml (inativos e resistentes) 20. RESULTADOS Nos resultados obtidos para determinação da CIM, pela técnica de microdiluição em caldo, o extrato bruto etanólico da espécie Argemone mexicana apresentou ação antimicrobiana. O extrato bruto etanólico das folhas foi testado frente a oito linhagens bacterianas, com destaque para a ação antibacteriana frente à espécie Staphylococcus epidermides, o qual demonstrou uma atividade inibitória moderadamente ativa, enquanto que frente às demais linhagens avaliadas, a ação antibacteriana observada foi de baixa atividade. TABELA 1. Atividade antibacteriana do extrato etanólico das folhas da espécie Argemone mexicana avaliados. Maceió/AL, Concentração Inibitória Mínima CIM (µg/ml) * Estirpes Bacterianas Acinetobacter clacoaceticus 1000 Enterobacter aerogenes 1000 Escherichia coli 1000 Pseudomonas aeruginosa 1000 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 9

10 Avaliação do potencial antimicrobiano do extrato etanólico de Argemone mexicana Linn. Salmonella entérica 1000 Shigella flexneri 1000 Staphylococcus aureus 1000 Staphylococcus epidermidis 250 *Interpretação da atividade inibitória: CIM 100 μg/ml (ativa); 100 < CMI 500 μg/ml (moderadamente ativa); 500 < CMI 1000 μg/ml (baixa atividade); e CIM >1000 μg/ml (inativos e resistentes). DISCUSSÃO A atividade antibacteriana do extrato etanólico das folhas da espécie Argemone mexicana frente as bactérias testadas foi evidenciada. Isto corrobora com os estudos que revelam a ação inibitória de diferentes partes desta espécie vegetal. Pesquisa recente avaliou a atividade antibacteriana dos extratos brutos dessa espécie contra um número de bactérias Gram -positivas e Gram-negativas. Os extratos orgânicos demonstraram uma forte atividade antibacteriana, apresentando valores para CIM que variaram de 62,5-500 mg, indicando a existência de alguns constituintes químicos bactericidas na planta, que podem ser úteis em diversas aplicações 21. Em outro estudo, a atividade bacteriana de Argemone mexicana foi confirmada através do extrato metanólico aquoso a 50%, o qual foi testado contra as linhagens de Klebsiella oxytoca, Vibrio damsella, Enterobacter aerogens e E. coli, apresentando maior eficácia contra bactérias Gram-negativas 22. Seguindo o mesmo procedimento dos estudos apresentados anteriormente, outro grupo de pesquisadores analisou a atividade antibacteriana dos extratos das folhas, caule e raízes dessa mesma espécie vegetal, com solventes a base de água, acetona, etanol e clorofórmio, frente às linhagens bacterianas de E. coli, Klebsiella pneumoniae, Bacillus cereus e S. aureus, evidenciando que o extrato do caule possui elevada atividade inibitória 23. O extrato bruto etanólico avaliado nesta presente pesquisa evidenciou uma atividade inibitória moderadamente ativa frente à espécie de S. epidermidis. O resultado expresso pela CIM frente a essa cepa é favorável para a descoberta de novas drogas que sejam capazes de combater infecções, considerando que os constituintes químicos de produtos naturais representam uma das principais alternativas de sucesso no tratamento de infecções. A estirpe de S. epidermidis tem capacidade de se prender a superfícies de polímeros, dando origem a biofilmes que são importantes elementos de patogenicidade que causam a redução da resposta imune e capacidade de defesa do hospedeiro 24. Devido à produção do biofilme e seu poder de virulência, os microrganismos desta espécie são frequentemente associados com a diminuição da sensibilidade aos antibióticos utilizados em infecções 25. No que diz respeito, aos resultados de atividade inibitória baixa apresentados nas CIMs frente às demais linhagens bacterianas avaliadas, destacam-se as características físicas do extrato, visto que se trata de uma amostra bruta, onde a presença de seus fitocomponentes primários e secundários podem interferir na concentração da substância que seja ativa contra as espécies destes microrganismos. Além disso, as diferenças estruturais existentes entre as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas podem impedir a atividade dos compostos químicos presentes no extrato vegetal bruto e por isso podem se tornar ativos em concentrações mais altas que as realizadas na CIM desta pesquisa ou até mesmo pode não ser ativas sobre as estirpes testadas 19. O conhecimento prévio das classes de componentes químicos presentes nos vegetais é importante, pois fornece a relação dos princípios ativos e uma vez constatada a presença de determinados grupos químicos, o estudo fitoquímico e biológico é norteado 26 e desse modo, em testes in vitro, a possibilidade de interferência da substância ativa contra os microrganismos testados poderá ser reduzida e o potencial antimicrobiano da espécie vegetal poderá ser determinado. CONCLUSÃO O extrato etanólico bruto demonstrou atividade antibacteriana satisfatória, tendo em vista os resultados apresentados na CIM, o qual variou de baixa atividade inibitória à inibição moderadamente ativa frente à linhagem de S. epidermides. Estudos como este podem ser uteis para nortear pesquisadores na procedência de novas investigações sobre esta planta. Investigações mais sistemáticas e aprofundadas sobre esta espécie vegetal e seus componentes químicos são necessárias para que sirva de subsídios para o futuro desenvolvimento de fitoterápico a base de extrato desta espécie com a perspectiva no tratamento de feridas infectadas. REFERÊNCIAS 1. Morais GFC, Oliveira SHS, Soares MJGO. Avaliação de feridas pelos enfermeiros de instituições hospitalares da rede pública. Texto & Contexto -Enfermagem 2008; 17.1: Laureano A, Rodrigues AM. Cicatrização de feridas. Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia 2011; 69(3): Hussein, Adel J., et al. Effects of a low level laser on the acceleration of wound healing in rabbits. North American journal of medical sciences 2011; 3(4): Mendonça RJ, Coutinho-Netto J. Aspectos celulares da cicatrização. Na. Bras. Dermatol. 2009; 84(3): Schultz GS, et al. Wound bed preparations: a systematic approach to wound management. Wound Rep Reg. 2011; 11(1): Borges EL, et al. Feridas: como tratar. 2ª edição. Belo Horizonte: Coopmed; Alves et. al. Efeitos da Aplicação Tópica do Mel de Melipona Subnitida. Rev. Col. Bras. Ci. 2008; 35(3). 8. Almeida LCT, Tenório LMMC, Verissímo RCSS, Lúcio IML, Bastos MLA. Potencial antimicrobiano do óleo de coco no tratamento de feridas. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 2012; 13(4): Bruning MCR, Mosegui GBG, Vianna CMM. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu - Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(10): Branco-Neto MLC, et al. Avaliação do extrato hidroalcoólico de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de feridas em pele de ratos. Acta Cir Bras. 2006; 2: Alvim NA, et. al. O uso de plantas medicinais como recurso terapêutico: 10 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

11 Araujo, M. G. S.; Filho, J. I. F.; Santos, W. V. S. dos; Correia, M. E. L.; Lins, T. H.; Veríssimo, R. C. S. S.; Júnior, J. X. A.; Bastos, M. L. de A.; Santos, R. F. E. P. dos; das influências da formação profissional às implicações éticas e legais de sua aplicabilidade como extensão da prática de cuidar realizada pela enfermeira. Rev Latino-am Enfermagem, Garros IC, et al. Extrato de Passiflora edulis na cicatrização de feridas cutâneas abertas em ratos: estudo morfológico e histológico. Acta Cir Bras. 2006; 21 (3): Brahmachar IG, Gorai DRR. Argemone mexicana: chemical and pharmacological aspects. Rev. bras. farmacogn. 2013; 23(3): Ibrahim HA, Ibrahim H. Phytochemical screening and toxicity evaluation on the leaves of Argemone mexicana Linn. (Papaveraceae). Int Jor App Sci 2009; 3: Sharma J, Gairola S, Gaur RD, Painuli RM. The treatment of jaundice with medicinal plants in indigenous communities of the Sub-Himalayan region of Uttarakhand. India. J Ethnopharmacol. 2012; 143: Agra MF, et al. Medicinal and poisonous diversity of the flora of Cariri Paraibano, Brazil. J Ethnopharmacol 2007; 111: Agra MF, et al. Survey of medicinal plants used in the region Northeast of Brazil. Rev Bras Farmacogn 2008; 18: Bieski IGC, et al. Ethnopharmacology of medicinal plants of the pantanal region (Mato Grosso, Brazil). Evi-Based Compl Alt, 2012; CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute. Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; Twenty-Second. Informational Supplement. 2012; 32(3) M100-S Ayres MCC, et al. Atividade antibacteriana de plantas úteis e constituintes químicos da raiz de Copernicia prunifera. Brazilian Journal of Pharmacognosy, 2008; 18(1): Rahman MM, et al. In vitro a atividade antibacteriana de Argemone mexicana L (Papaveraceae). CMU J Nat Sci 2009; 8 : Trabulsi LR, Alterthum F. Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu. 2006; Alagesaboopathi C, Kalaiselvi N. Antimicrobial activities of the root, stem and leaf extracts of Argemone mexicana L. Int J Biosci 2012; 2: Norma F, et al. Staphylococcus coagulasa-negativa clínicamente significativos: Especies más frecuentes y factores de virulencia. Rev. chil. infectol ; 30(5): Jain RA, et al. Evaluation of antibacterial and antioxidant activity of fruits extract of Argemone mexicana Linn. Int J Pharm innov 2012; 2: Lôbo KMS, et al. Avaliação da atividade antibacteriana e prospecção fitoquímica de Solanum paniculatum Lam. e Operculina hamiltonii (G. Don) D. F. Austin & Staples, do semi-árido paraibano. Rev. bras. plantas med. 2010; 12(2): NOTA * Graduando (a) em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas. gabriellaaraujo2@hotmail.com; ivaldo_ferro@hotmail.com; wagnervicente_22@hotmail. com; marcoseduardo_4@hotmail.com ** Enfermeira. Doutoranda em Biotecnologia pelo RENORBIO. Professora Assistente da Universidade Federal de Alagoas. honoriothais@gmail.com; salesregina@ gmail.com *** Farmacêutico. Pós-Doutor pela Université Louis Pasteur/Strasbourg. Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas. jotaaraujo2004@gmail.com **** Enfermeira. Doutora em Química e Biotecnologia. Professora Adjunta III da Universidade Federal de Alagoas. lysetebastos@gmail.com ***** Enfermeira. Mestranda em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas. raissa_lp7@hotmail.com REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 11

12 Revisão Estratégias de Humanização para o atendimento ao idoso hospitalizado: uma revisão integrativa* Humanization strategies for the healthcare ofthe hospitalized elderly: an integrative review ** *** **** Luiza Ferreira Lobo Ana Claudia Puggina Monica Martins Trovo RESUMO: O prolongamento da expectativa de vida tem levado ao envelhecimento da população. À medida que a pessoa envelhece, maiores são as chances de desenvolver uma doença crônica, que acompanha o idoso por um longo período de tempo. Neste contexto, a necessidade de internação é mais frequente, contribuindo para o surgimento de situações que comprometem o cuidado humanizado a esta população. O objetivo do estudo foi identificar na literatura recomendações e/ou estratégias para o atendimento humanizado do idoso hospitalizado. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio de busca eletrônica no portal da Biblioteca Virtual de Saúde no período de março e abril de 2014, tendo como critério de inclusão artigos de 2004 a A amostra final foi constituída de seis estudos. A análise permitiu apontar que há poucas estratégias ou recomendações práticas sobre o processo de humanização do atendimento ao idoso em situação de hospitalização. Foi possível evidenciar que o uso de estratégias de comunicação, o trabalho em equipe, o embasamento bioético das ações de cuidado e a utilização de musicoterapia constituem fatores importantes para a assistência humanizada à população idosa. Apesar das limitações do estudo, evidenciou-se a necessidade de novas pesquisas sobre a temática. Palavras-chave: Humanização da assistência. Idoso. Pacientes internados. Comunicação. summary: The increase in life expectancy has led to an aging population. As a person grows old, greater are his/her chances of developing a chronic disease, that he/she will experience for a long period. In this context, the need for hospitalization is more frequent, which contributes to the onset of situations that compromise the humanized care given to this population. The objective of this study was to identify in the literature recommendations and/or strategies for the delivery of a humanized care to the elderly hospitalized. It is an integrative literature review carried out by means of an electronic search in the Virtual Health Library website, during March and April 2014, and the inclusion criteria was articles published from 2004 to The final sample was constituted of six studies. The analysis revealed that there are few strategies or practical recommendations about humanized care given to the hospitalized elderly. The results showed that the use of communication strategies, teamwork, bioethical principles of actions of care and the use of music therapy constitute important factors for the provision of a humanized healthcare to the elderly population. Despite the limitation of the study, it has identified the need for further researchs to be developed on this topic. Key-words: Humanization of healthcare. Elderly. Admitted patients. Communication. Introdução Da concepção à morte, o organismo humano passa por diversas fases: desenvolvimento, puberdade, maturidade ou estabilização e envelhecimento. O envelhecimento manifesta-se pelo declínio das funções dos diversos órgãos que, caracteristicamente, tende a ser linear em função do tempo, não permitindo a definição de um ponto exato de transição, como nas demais fases¹. A população está envelhecendo e o número de pessoas idosas cresce em ritmo maior do que o número de pessoas que nascem; ou seja, à diminuição da mortalidade e da fecundidade e o prolongamento da expectativa de vida têm levado ao envelhecimento da população. Essa equação vem acarretando um conjunto de situações que modificam a estrutura de gastos dos países em uma série de áreas importantes, pois tem sido uma tendência mundial. No Brasil, o ritmo de crescimento da população idosa tem sido sistemático e consistente. A tendência de envelhecimento da população observada nos últimos anos foi refletida no crescimento da participação dos grupos etários mais elevados. Em 2004, o grupo de 60 anos ou mais correspondeu a 9,7% da população, enquanto em 2009 foi de 11,3%; atualmente o grupo de idosos ocupa um espaço significativo na sociedade brasileira². O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que determinam perda gradual da capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam muita das vezes, por levá-lo a morte³. À medida que a pessoa envelhece, maiores são as chances de desenvolver uma doença crônica, que passa por etapas de desenvolvimento e acompanha a pessoa por um longo período de tempo, podendo ter fases agudas, momentos de piora ou melhora sensível. O próprio envelhecimento torna o idoso uma pessoa suscetível a tais doenças, gerando consequentementes incapacidades funcionais 4. Esse comprometimento funcional traz implicações diretas ao indivíduo e ao sistema de saúde, uma vez que ocasiona maior dependência do idoso e o torna um dos principais usuários dos serviços de saúde no âmbito hospitalar 5. O progresso tecnológico é fundamental para a resolutividade dos problemas na saúde e para a manutenção da vida das pesso- 12 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

13 Lobo, L. F.; Puggina, A. C.; Trovo, M. M.; as, pois se têm observado que as condições crônicas são cada vez mais prolongadas, ou seja, as pessoas estão sobrevivendo muito tempo com as patologias, e isso faz com que a necessidade de internação seja mais frequente. Contudo, por outro lado, este avanço tecnológico traz consigo situações e dilemas que comprometem a atenção integral e humanizada ao paciente 6. Em virtude do acelerado progresso técnico e científico no âmbito da saúde, o respeito à dignidade humana parece ser colocada em segundo plano. A doença, muitas vezes, torna-se o principal e único objeto de atenção, sendo desarticulada do indivíduo no qual ela se aloja e desenvolve 7. À medida que se ganha em tecnologia e interdisciplinaridade no atendimento ao paciente, regride-se em termos de cuidado integral e humanístico prestado, visto que cada paciente passa a ser objeto do fazer, recebe um codinome relacionado ao número do leito que ocupa e se torna um sujeito passivo e pouco integrado ao tratamento durante sua permanência no hospital 8. Esta prática pode ser potencializada pelas ações dos profissionais da área da saúde, que se tornam gradativamente insensíveis para com o sofrimento humano, favorecendo o processo de desumanização na assistência. Exemplos disto podem ser citados: a mecanização no atendimento, desrespeito com o usuário da saúde, falta de comunicação, entre outros fatores que permeiam o cuidado, merecendo maior atenção no aspecto técnico e procedimental do cuidar, relegando ao humanismo papel coadjuvante 8. A reflexão a respeito do sentido de compreender o valor da vida no processo do cuidado, não inclui somente atribuições técnicas profissionais, saberes científicos, avanços tecnológicos, mas a capacidade de perceber o ser humano, como ele constrói seus projetos de vida, sua individualidade 6. No contexto de atenção ao idoso é necessário ter a consciência de que o ser humano em idade avançada é um conjunto de experiências e vivências que influenciam o cuidado e, portanto, devem ser consideradas. Cuidar é o centro das ações de enfermagem 9 e, particularmente no que tange à atenção à pessoa idosa, deve ser compreendido e implementado em sua total amplitude, aliando a expertise da ciência do cuidado à delicadeza do trato nas relações e à sensibilidade para identificação de demandas, valores e expectativas individuais. O profissional que cuida precisa enxergar o idoso de modo holístico: físico, mental, emocional, social, cultural, espiritual; além de valorizar demandas identificadas em cada uma destas dimensões de maneira equitativa. Contudo, no atual contexto das instituições hospitalares, focado em doenças, processos e protocolos, esta delicada arte de cuidar é, por vezes, negligenciada. A consequência disto tem sido idosos que são ignorados, apressados, excessivamente expostos em sua dignidade, incógnitos em seus valores e demandas individuais, tratados com desrespeito. Para intervir nesta conjuntura faz-se necessário que os profissionais da saúde possam ir além do tecnicismo e prática focada na doença. É preciso considerar a totatlidade e integralidade humana e saber como implementar ações de cuidado que atendam aos idosos em situação de internação hospitalar para além de suas demanadas de cunho fisiológico. Assim, questiona-se: quais estratégias ou ações concretas de cuidado podem ser utilizadas para a humanização da atenção ao idoso hospitalizado? O intuito do presente estudo é buscar respostas a este questionamento. Objetivo Identificar na literatura recomendações e/ou estratégias para o atendimento humanizado do idoso hospitalizado. Método Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, método que consiste na análise de textos com o propósito de reunir e sintetizar resultados de estudos anteriores sobre determinado assunto, a fim de obter profundo conhecimento do tema investigado, além de determinar se o conhecimento é válido para ser aplicado à prática Para a construção desse tipo de revisão é necessário seguir um processo de seis etapas, que foram adotadas neste estudo, a saber: identificação do tema e pergunta de pesquisa; definição dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos e amostra; síntese dos estudos selecionados em formato de tabelas, formando um banco de dados; análise crítica dos achados, identificando diferenças e conflitos; interpretação dos resultados; e, por fim, a apresentação da revisão 10. Partindo-se da pergunta: Quais estratégias são recomendadas para o atendimento humanizado ao idoso hospitalizado?, o estudo foi desenvolvido no período de dezembro de 2013 a maio de 2014, a partir de cronograma estabelecido. Entre março e abril de 2014 foi realizado levantamento bibliográfico na Biblioteca Vitural em Saúde (BVS), considerando-se as bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online), ME- DLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e utilizando-se os descritores humanização da assistência e idoso, com o recurso boleano AND. Para a seleção dos textos foram considerados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados entre 2004 e 2014, nos idiomas português, espanhol ou inglês, apresentação do texto em versão digital na íntegra e pertinência temática. Foi excluída automaticamente toda produção duplicada e aquelas que não atenderam aos critérios de inclusão. Para facilitar a coleta e análise dos dados foi elaborado um instrumento para assegurar o registro dos dados relevantes à pesquisa e garantir a totalidade das informações, além de possibilitar a checagem dos estudos utilizados. Neste instrumento havia destaque para os seguintes aspectos: dados de identificação do artigo (título, autores, periódico, ano, local de publicação, idioma); objetivo; método, principais resultados e conclusões. A análise dos dados foi realizada por meio de leitura informativa do resumo e, segundo o critério de pertinência à temática explorada, os artigos de interesse foram capturados em sua versão integral para leitura exploratória e crítica. Resultados A pesquisa inicial na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) contemplou um universo de 70 estudos. Aplicando-se os critérios de idioma, período e disponibilidade integral do texto em meio eletrônico para filtragem foram evidenciados 42 artigos. Destes, de acordo com a pertinência temática explorada assistência humanizada ao idoso hospitalizado, foram selecionados apenas 6 estudos por meio de leitura exploratória e na íntegra, que compuseram a amostra final de artigos. Destaca-se que muitos estudos eliminados utilizavam como descritores ou palavras chave o termo humanização/assistência humanizada, mesmo não sendo esta a temática estudada. O quadro 1 mostra, de modo sintético, os artigos selecionados: Quadro 1. Síntese dos estudos analisados segundo título, objetivo, método e principais resultados e conclusões. São Paulo, REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 13

14 Estratégias de Humanização para o atendimento ao idoso hospitalizado: uma revisão integrativa Título Objetivo Método Principais resultados e/ou conclusões 1 A percepção da equipe de Identificar a percepção Pesquisa de campo, -Percepção da equipe: humanização é uma saúde e do idoso hospitali- da equipe de saúde e do descritiva, explorató- forma de assistência que valoriza a qualidade zado em relação ao cuidado idoso hospitalizado em ria, com abordagem do cuidado do ponto de vista técnico, asso- humanizado¹². relação ao cuidado huma- qualitativa ciada ao reconhecimento da subjetividade e nizado. Participantes: 6 ido- cultura. sos e 22 membros de - Percepção dos pacientes idosos: no ato de equipes de saúde. cuidar deve sempre estar presente a afetividade, amizade, amor, dedicação e respeito. 2 Reflexões sobre o cuidado de enfermagem e a autonomia do ser humano na condição de idoso hospitalizado 5. 3 Refletir sobre o cuidado de enfermagem e a autonomia do ser humano na condição de idoso hospitalizado. Texto reflexivo Profissionais de enfermagem, podem contribuir para a construção da autonomia, maior participação na tomada de decisão e preservação da integralidade e individualidade do ser humano. Comunicação como instru- Identificar quais as per- Estudo de campo, - Cuidados recebidos na UTI foram satisfató- mento de humanização do cepções sobre os cuidados descritivo, explorató- rios para os pacientes; cuidado de enfermagem: experiências em unidade de terapia intensiva¹³. prestados pela equipe de enfermagem e situações vivenciadas neste ambiente relacionadas ao processo de comunicação. rio, com abordagem qualitativa. Participantes: 7 profissionais de enfermagem. - Há preocupação por parte equipe de enfermagem quanto à humanização da assistência prestada, valorizando para tanto a comunicação interpessoal, especialmente o toque, o olhar e a presença. 4 Situações de desconforto Identificar as situações de Estudo de campo - Invasão territorial de desagrado dos idosos: vivenciadas pelo idoso hos- desconforto vivenciadas exploratório, descriti- barulho provocado pela equipe e falta de pri- pitalizado com a invasão do pelo idoso hospitalizado vo, transversal, com vacidade. espaço pessoal e territorial 14. com a invasão do espaço pessoal e territorial. abordagem mista. Participantes: 30 ido- - Invasão pessoal: manipulação com cliente sem seu consentimento e exposição do corpo. sos hospitalizados 5 Refletir sobre o princípio Texto reflexivo - Cuidado humanístico possibilita melhoria A integralidade e suas interfaces no cuidado ao idoso em unidade de terapia intensiva 15. da integralidade em saúde, por meio de propostas conceituais realizada por estudiosos do assunto e contextualizá-lo no cuida- da qualidade da assistência nas unidades de terapia intensiva, atendendo às necessidades físicas e não físicas. do intensivo ao paciente idoso. 14 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

15 Lobo, L. F.; Puggina, A. C.; Trovo, M. M.; 6 Musicoterapia e exercícios Avaliar a qualidade de vida Estudo de campo - Intervenções da Musicoterapia e dos Exercí- terapêuticos na qualidade de de idosos institucionaliza- exploratório, descriti- cios Terapêuticos influenciaram positivamente vida de idosos institucionali- dos pré e pós-intervenção vo, transversal, com na qualidade de vida dos idosos, quanto à ca- zados 16. da musicoterapia e exercí- abordagem quanti- pacidade funcional, aspectos físicos, dor, vitali- cios terapêuticos. tativa. dade,aspectos sociais e aspectos emocionais. Participantes: 22 idosos. Em relação ao ano de publicação dos estudos da amostra, verificou-se concentração de três trabalhos divulgados nos ano de 2008, dois 5,16 em 2011 e um 15 em 2010, denotando fragilidade na produção científica sobre a temática. O conhecimento divulgado sobre humanização no atendimento ao idoso analisado neste estudo denota apropriação e efetiva participação do enfermeiro na discussão da temática, uma vez em todos os trabalhos analisados o profissional enfermeiro esteve presente na autoria ou co-autoria, como mostra a tabela 1. Destaca-se, ainda, que nos artigos em que o enfermeiro foi co-autor, houve trabalho em conjunto com demais membros da equipe multiprofissional de saúde, como médico (artigo 1) 12, fisioterapeuta (artigo 6) 16. Tabela 1 Descrição dos artigos selecionados e as categorias profissionais encontradas em cada publicação. São Paulo, Categoria profissional dos autores e co-autores N absoluto dos artigos selecionados Percentual Apenas Enfermeiros 4 66,6% Enfermeiro / Médico 1 16,7% Enfermeiro / Fisioterapeuta 1 16,7% Total 6 100% O protagonismo do enfermeiro na produção sobre humanização analisada também pode ser salientada ao considerar-se os meios de divulgação. Dos seis artigos, quatro (66,6%) foram publicados em periódicos de enfermagem, a saber: Revista Brasileira de Enfermagem 5, Revista Eletrônica de Enfermagem 13, Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery 14 e Revista de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio de Janeiro 15. Os demais foram publicados em periódico médico (Arquivo Catarinense de Medicina 12 ) e multidisciplinar (Estudo Interdisciplinar do Envelhecimento 16 ). Referente ao idioma de publicação na amostra analisada, os seis estudos foram encontrados na língua portuguesa, o que é justificado pelo fato da dificuldade de acesso a estudos na íntegra em versão digital em periódicos internacionais, acesso restrito à assinantes dos mesmos. A análise dos principais resultados e/ou considerações mais relevantes dos seis artigos permitiu apontar que há poucas estratégias ou recomendações práticas sobre o processo de humanização do atendimento ao idoso em situação de hospitalização. Neste sentido, destacaram-se: Estratégias de comunicação adequadas individualizam o cuidado Por meio de estudo com entrevistas semi estruturadas com a equipe de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva, a comunicação foi apontada no estudo de Barlem e colaboradores 13 como excelente instrumento para humanização do cuidado, à medida que possibilita a individualização da assistência e a prestação de cuidado multidimensional. O processo de comunicação está inserido nas práticas de enfermagem, cabendo ao enfermeiro interpretar e entender as mensagens transmitidas pelos pacientes. Sendo assim, a comunicação permite ao enfermeiro traçar um plano de cuidados apropriado as necessidades individuais do paciente, constituindo ainda um modo de transmitir segurança, respeito, carinho, para muito além do conteúdo das explicações técnicas sobre seu estado de saúde 13. Argumentos semelhantes foram apontados por Martins et al. 12, ao afirmarem que o uso de tecnologias relacionais, tais como o acolhimento, o vínculo e a troca de saberes por meio de uma relação empática, contribuem positivamente para a adaptação do idoso à hospitalização, sendo componentes essenciais do cuidado humanizado. Em contrapartida, Prochet e Silva 14 evidenciaram que a desatenção ou mal uso da comunicação pode contribuir para a desumanização do cuidado ao idoso. As pesquisadoras apontaram em relatório de pesquisa realizada com 30 idosos hospitalizados que comportamentos comunicacionais inadequados da equipe de saúde são reconhecidos pelos pacientes quando estes sentem-se invadidos em seu espaço pessoal e territorial durante internação. Destacaram que o excesso de ruído provocado pela equipe, o toque e manipulação do cliente sem consentimento e a desatenção à privacidade em situações de exposição do corpo são fatores que dificultam a humanização da assistência à pessoa idosa. Trabalho em equipe centrado no paciente é um importante principio para a humanização O trabalho realizado por meio do compartilhamento de distintos saberes das diferentes categorias profissionais que compõem a equipe de saúde afasta-se do foco centrado ao modelo biomédico de doença e aproxima-se do paradigma do cuidado humanístico, pois volta-se para o paciente, pessoa humana 12. Assim, o trabalho em equipe também pode ser apontado como recurso efetivo para a humanização da atenção ao idoso na prática assistencial Neste sentido, o paciente idoso pode ser compreendido em seu contexto histórico, social, político, cultural, articulado ao seu contexto familiar, ao ambiente e à sociedade ao qual está inserido. Esta visão holística do paciente torna-o um ser indivisível de suas características psicológicas, físicas, sociais, por isso é necessária à atenção de uma equipe multidisciplinar, com profissionais que possam atentar para todas essas dimensões 15. REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 15

16 Estratégias de Humanização para o atendimento ao idoso hospitalizado: uma revisão integrativa Este tipo de trabalho perpassa não somente pela organização e colaboração entre as equipes, mas sim pela transdisciplinaridade, em que o produto gerado (atenção ao paciente) é potencializado e ultrapassa as próprias disciplinas, resultando em melhor qualidade da assistência. Embasamento bioético das ações do cuidado auxilia na manutenção da autonomia do paciente Martins e seus colaboradores 12 apontam que para muitos idosos o processo de hospitalização pode representar momentos de fragilidade, maior sensibilidade para o medo, sofrimento e insegurança. Estes sentimentos somados à queda de funcionalidade e dependência física podem potencializar a dificuldade de tomar decisões autônomas 5. Frente a isto, a tendência dos profissionais é agregar para si o poder decisório sobre as ações e as relações de cuidado com os idosos hospitalizados. Deste modo, percorrese o contra fluxo do princípio de humanização. O embasamento bioético das ações de cuidado deve ser considerada para a atenção humanística ao idoso hospitalizado. São princípios bioéticos a autonomia, justiça, beneficência e não-maleficência. Carreta, Bettinelli e Erdmann 5 apontam o respeito à autonomia do idoso como prática essencial para promover a integralidade do paciente, considerando seus desejos, valores e crenças particulares. A possibilidade de promover a coparticipação do idoso na elaboração de rotinas que envolvem seu atendimento pode ser uma alternativa de avanço no maior respeito à autonomia e direito de tomada de decisão com e para os mesmos. Musicoterapia acessa o ser humano em sua totalidade O uso da música foi apontado por Mozer, Oliveira e Portella 16 como estratégia humanizadora para a atenção ao idoso em situação de institucionalização. A musicoterapia evidenciou melhora na qualidade de vida dos idosos estudados no que se refere principalmente à capacidade funcional, dor, aspectos emocionais e psicosociais, envolvendo melhora da autoestima, bem estar pessoal e interação social. Apontam a música como estratégia humanizadora do cuidado nos hospitais, constituindo um meio de reduzir o nível de estresse, ansiedade, depressão, isolamento social, sinais típicos do processo de hospitalização 16. Discussão Nota-se carência na produção e divulgação científica sobre a temática humanização no atendimento ao idoso na última década, tendo em vista o pequeno número de trabalhos que puderem ser resgatados para análise nesta pesquisa. Embora desperte grande interesse dos profissionais frente à necessidade de resgate dos valores humanísticos na atenção ao paciente, a temática da humanização ainda não gera relevante produção de novos conhecimentos, o que impede o avanço da discussão desta problemática e consequente mudança do contexto 17. A fragilidade na produção científica sobre a temática humanização do atendimento ao idoso também pode ser evidenciada quando se consideram os aspectos metodológicos que abarcaram os estudos analisados nesta pesquisa. Dentre os seis artigos considerados, todos contextualizam a problemática da desumanização da assistência em saúde, porém dois deles eram de cunho teórico filosófico, discorrendo de modo crítico e reflexivo sobre o problema; três exploravam a questão de modo qualitativo, buscando a compreensão do fenômeno sob a ótica de profissionais e/ou pacientes, citando de modo superficializado estratégias e recomendações concretas e apenas um testou e comprovou a eficácia de uma ação/intervenção objetiva. Por ser a temática da humanização complexa e subjetiva em sua essência, justifica-se maior número de trabalhos com método qualitativo, pois esta abordagem metodológica busca compreender a representação do fenômeno e seu significado individual ou coletivo na vida das pessoas 18. Esta problematização e compreensão do fenômeno são importantes para a ancoragem de investigações na temática, contudo também se faz necessária maior exploração da temática sob outras óticas, que evidencie, proponha, teste e avalie estratégias ou ações humanizadoras concretas no contexto de atenção ao idoso, que possam ser utilizadas em distintas realidades de atenção à saúde desta população específica. O destacado interesse do enfermeiro pelo assunto pode ser justificado pelas próprias características de seu trabalho, ou seja, atenção próxima e ininterrupta ao paciente idoso durante seu período de internação hospitalar. É o enfermeiro e a equipe por ele coordenada que estão continuamente presentes e fisicamente mais próximos do paciente internado, em virtude dos cuidados físicos ofertados ao idoso, relativos à alimentação, higiene, conforto e administração de medicamentos. A utilização de estratégias de comunicação, o trabalho em equipe, a fundamentação bioética das ações de cuidado e a utilização de musicoterapia foram apontados como fatores importantes para a assistência humanizada à população idosa e mostram-se coerentes com o pressuposto central da Política Nacional de Humanização (PNH): atenção integral para minorar a dor e sofrimento humano 19. Vigente no Brasil desde 2004, a PNH aponta que para a melhora da qualidade de atendimento ao usuário é necessário aliar eficiência técnico-científica aos princípios e valores de solidariedade, respeito e ética nas relações entre profissional e paciente. Para tanto, destaca a necessidade de estabelecimento de vínculos solidários entre usuários do serviço e profissionais, de identificação de necessidades individuais de saúde e da participação ativa e autônoma do paciente no processo decisório acerca das ações de cuidado às quais será submetido. Neste contexto, a comunicação recebe destacada atenção, por ser instrumento básico da assistência efetiva 20. É por meio das ações comunicativas que se estabelecem vínculos, relações solidárias concretas e cuidado individualizado e humanístico. Assim, na interação com o paciente, o enfermeiro deve considerar as dimensões verbal (palavras, discurso) e não verbal (gestos, expressões faciais, tom de voz, postura do corpo) do processo de comunicação, utilizando estratégias tais como o uso de termos simples e de fácil compreensão para favorecer a clareza na transmissão de informações, a verbalização de solicitude e disponibilidade para o cuidado, a disposição para escuta por meio do estímulo à verbalização de sentimentos, dúvidas, demandas e valores, o sorriso e o toque compassivo, a presença mais frequente, a conversa leve e bem humorada, o uso de termos simples e de fácil compreensão, entre outras. Habilidades de comunicação são essenciais para conhecer o sujeito protagonista do cuidado (paciente) e seu contexto significativo (familiares), para a exploração de suas demandas individuais, nas dimensões física, emocional, social e espiritual e direcionamento das ações de cuidado 21. Para a atenção humanística ao idoso hospitalizado também deve ser valorizado o trabalho em equipe, uma vez que há limitação na ação uniprofissional quando se objetiva promover atenção multidimensional, integrando ao cuidado os aspectos sociais, psicológicos e espirituais, de modo a possibilitar o exercício da autonomia do paciente e brindar suporte aos familiares. Nenhuma especialidade da área de saúde ou das ciências humanas consegue isoladamente dar conta das necessidades complexas e multifacetadas dos indivíduos. O trabalho em equipe configura-se na relação recíproca entre 16 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

17 Lobo, L. F.; Puggina, A. C.; Trovo, M. M.; as múltiplas intervenções técnicas de vários profissionais e a interação destes. Constitui maneira mais aprimorada de grupo de trabalho e o que determina esse desenvolvimento é o esforço coletivo na busca de objetivos e metas comuns, além da confiança e respeito mútuos entre os membros. Somente com a coesão entre profissionais da equipe, que atuam articulando em torno de objetivo único seus saberes oriundos das diferentes disciplinas, tomando decisões com cooperação mútua e complementaridade de ações é possível atingir a eficácia, a eficiência e a efetividade da assistência intergral e humanística ao ser humano 22. As interações e ações de cuidado devem estar fundamentadas em princípios bioéticos para a humanização da atenção à população idosa hospitalizada. Neste sentido, o princípio da autonomia precisa ser considerado para que o respeito à dignidade da pessoa humana, seus valores e opções possam ser ancorados e exercidos pelos profissionais. Também o princípio da justiça, que impõe o dever de distribuir recursos e atenção de modo equitativo e pontua ao profissional que ser justo não é tratar igualmente todos os pacientes, mas considerá-los todos especiais, já que um possui necessidades, condições clínicas e sociais diferentes. Beneficência e não maleficência são princípios associados à excelência da ação profissional e tratam da obrigação moral de atuar em beneficio de outros, sem causar-lhes prejuízo, maximizando seu bem estar no que tange à saúde física e emocional 20,23. Nesta proposta de valorização da autonomia e integridade do indivíduo, levanta-se a possibilidade da música também como recurso para humanização e individualização do cuidado ao idoso. O uso da música para curar, aliviar ou estimular, é conhecido desde a mitologia antiga e, na atualidade, aliada aos tratamentos alopáticos, têm proporcionado bem-estar físico e mental a uma ampla variedade de distúrbios 24. A música pode desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele possa alcançar melhor integração intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida pela prevenção, reabilitação ou tratamento. Na enfermagem, é utilizada como uma intervenção complementar para alívio da dor, da angústia espiritual, de distúrbio do sono, de desesperança, de risco para solidão, de isolamento social e de estresse 25. A música tem o potencial de estabelecer contato sem a linguagem verbal. Uma vez que propicia um meio de comunicação de caráter predominantemente emocional (comunicação nãoverbal e pré-verbal), ela tem importância e aplicação exatamente nas situações em que, por algum motivo, a comunicação verbal não é utilizada efetivamente 26. Música é uma arte de combinar os sons de modo a agradar aos ouvidos, trazer à tona sentimentos e comover a alma; é uma arte puramente espiritual e subjetiva 27. Exatamente devido estas características é que a música mostra-se capaz de acessar o paciente na sua totalidade, tornando a assistência mais humanizada e centrada no idivíduo. Conclusões e considerações finais Por meio da análise dos artigos selecionados para este estudo foi possível identificar que há escassez na literatura sobre a temática humanização do atendimento ao idoso na ultima década, que há destaque na participação de enfermeiros nas publicações acerca da problemática e que se faz necessária maior exploração do fenômeno sob distintas óticas, especialmente àquelas que possibilitam a verificação da eficácia de ações e estratégias para a prática humanística do cuidado. E, foram apontadas como estratégias/recomendações para o cuidado humanizado ao idoso em situação de hospitalização as estratégias de comunicação, o trabalho em equipe, o embasamento bioético das ações de cuidado e a musicoterapia. Nota-se na atualidade o crescimento da população idosa e a transição demográfica alterando o cenário social no Brasil, caracterizado pelo envelhecimento populacional. À medida que o ser humano envelhece, aumenta a expectativa de vida da população, mas decresce a qualidade frente às condições crônicas de adoecimento, uma vez que requerem maior frequência de permanência nos hospitais. Ou seja, os idosos tendem a sofrer recorrentes internações, que podem potencializar situações de fragilidade física e emocional. O reestabelecimento da condição de saúde do idoso no hospital tende a ser baseada nos aspectos de normas e rotinas do sistema, avanços tecnológicos e tecnicismo. Contudo, se faz necessário mais do que isso; deve-se exercitar uma prática de cuidado de enfermagem que contribuía para o atendimento integral ao ser humano, e não à sua doença. Trazer à tona fundamentos humanísticos no atendimento em saúde ao idoso hospitalizado é respeitá-lo em seu processo de senescência e adoecimento. A abordagem individualizada e humanística proporciona não apenas qualidade na assistência, mas também conforto, confiança e bem-estar ao idoso durante a hospitalização. Embora este estudo tenha limitações, dentre as quais a restrição à busca exclusivamente eletrônica de artigos, sua realização evidenciou a necessidade de aprofundar o conhecimento na temática. Recomenda-se a realização de pesquisas futuras que investiguem a eficácia de ferramentas e estratégias concretas para a humanização do atendimento ao idoso nos hospitais. Referencias 1. Papaléo Netto M. Processo de Envelhecimento e Longevidade. In: Papaléo Netto M. Tratado de Gerontologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; cap. 1, p IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílio: síntese de indicadores Rio de Janeiro: IBGE, Papaléo Netto M, Carvalho Filho ET, Garcia YM. Biologia e Teorias do Envelhecimento. In: Papaléo Netto M. Tratado de Gerontologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; cap. 7, p Ministério da Previdência e Assistência Social (Brasil). Seminário Internacional de Envelhecimento Populacional. Brasília: Anais do Ministério de Previdência e Assistência à Saúde. Brasília, Carretta MB, Bettinelli LA, Erdmann AL. Reflexões sobre o cuidado de enfermagem e a autonomia do ser humano na condição de idoso hospitalizado. Rev Bras Enferm (5): Bettinelli LA, Waskievicz, J, Erdmann AL. Humanização do Cuidado no Ambiente Hospitalar. O Mundo da Saúde (2): Backes DS, Lunardi VL, Lunardi Filho WD. A Humanização hospitalar como expressão ética. Rev Latino-am Enfermagem (1): Silva MJP, Araújo MMT, Puggina ACG. Humanização em UTI. In: Padilha et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo: Manole, cap. 57, p Roach S. Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Rev Texto e Contexto Enferm (4): Pompeo DA, Rossi LA, Galvão CM. Revisão integrativa: etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. Acta Paul enferm (4): Martins JJ, et al. A percepção da equipe de saúde e do idoso hospitalizado em relação ao cuidado humanizado. Arquivos Catarinenses de Medicina (1): REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 17

18 Estratégias de Humanização para o atendimento ao idoso hospitalizado: uma revisão integrativa 13. Barlem ELD, Rosenhein DPN, Lunardi VL, Lunardi Filho WD. Comunicação como instrumento de humanização do cuidado de enfermagem: experiências em unidade de terapia intensiva. Rev Eletr Enf (4): Prochet TC, Silva MJP. Situações de desconforto vivenciadas pelo Idoso hospitalizado com invasão Pessoal e Territorial. Esc Anna Nery (2): Furuya RK, Birolim MM, Biazin DT, Rossi LA. A integralidade e suas interfaces no cuidado ao idoso em unidade de terapia intensiva. Rev Enferm UERJ (1): Mozer NMS, Oliveira SG, Portella MR. Musicoterapia e Exercícios terapêuticos na qualidade de vida de idosos institucionalizados. Estudo Interdiscipl. Envelhec (2): Chernicharo IM, Silva FD, Ferreira MA. Caracterização do termo humanização na assistência por profissionais de enfermagem. Esc Anna Nery (1): Turato ER. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetivos de pesquisa. Rev. Saúde Pública (3): Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, Barbosa IA, Silva MJP. Cuidado humanizado de enfermagem: o agir com respeito em um hospital universitário. Rev Bras Enferm (5): Araújo MMT, Silva MJP. O conhecimento de estratégias de comunicação no atendimento à dimensão emocional em cuidados paliativos. Texto Contexto Enferm Mar; 21(1): Araújo MMT, Silva MJP, Simone GG, Torales GMG. Inteligência emocional no trabalho em equipe em cuidados paliativos. Revista Bioetikos - Centro Universitário São Camilo Fev; 6(1): Prat F. Bioética en residências: Problemas éticos en la assistência a la persona mayor. Tres Cantos: Sal Terrae, p Sadie S, Latham A. Dicionário Grove de música. edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Gonçalez DFC, Nogueira ATO, Puggina ACG. O uso da música na assistência de enfermagem no Brasil: uma revisão bibliográfica. Cogitare Enferm (4): Johns U. Do silêncio à fala: estudo de caso de uma menina com mutismo seletivo. In: Ruud E, organizador. Música e saúde. São Paulo: Summus; p Borba T, Graça FL. Dicionário da música. Lisboa: Edições Cosmo; NOTA * Derivado de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Enfermagem: Lobo LF. Humanização do atendimento ao idoso hospitalizado [Trabalho de Conclusão de Curso]. São Paulo: Centro Universitário São Camilo; ** Enfermeira, graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Contato: luiza_lfl@hotmail.com *** Enfermeira, colaborabora. Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Docente do Mestrado em Enfermagem na Universidade Guarulhos. Professora adjunto da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Contato: claudiapuggina@usp.br **** Enfermeira, orientadora do trabalho. Especialista em cuidados paliativos, Mestre e Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Docente do Mestrado em Enfermagem na Universidade Guarulhos. Contato: trovomonica@gmail.com 18 REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

19 Artigo Original Morbidade referida pelos enfermeiros de um hospital geral, público de São José dos Campos - SP* Morbidity by nurses in a general hospital, public São José dos Campos - SP ** *** **** ***** ****** Arlete Silva Erica de Morais Serqueira Renan Sallazar Ferreira Pereira Cecília Angelita dos Santos Josiane Lima de Gusmão has health complaints. The morbidity was more often related to the musculoskeletal system, especially back pain, followed by the genitourinary, circulatory, respiratory, and endocrine, nutritional and metabolic diseases. Some nurses make use of medications, especially antihypertensives and antidepressants. Key words: Nursing; Occupational Health; Morbidity. RESUMO: Este estudo descritivo, exploratório, transversal, quantitativo, teve por objetivos caracterizar as variáveis sociodemográficas e profissionais dos enfermeiros de um hospital público e analisar a morbidade por eles referida. A amostra constituiu-se de 64 enfermeiros que participaram do estudo primário Avaliação de Saúde dos Trabalhadores de um Hospital Geral de São José dos Campos - SP, cujos dados foram coletados por meio de questionários e armazenados em banco de dados. Observou-se predomínio de mulheres, etnia branca, idade entre 30 e 40 anos, solteiras, com até 5 anos de trabalho na instituição e renda familiar entre 5 a 10 salários mínimos; a maioria não tem outro emprego e trabalha nos fins de semana. Quanto aos hábitos de vida, a maioria referiu ingerir bebida alcoólica, não fumar, consumir alimentos processados e in natura, e acrescentar sal nos alimentos depois de prontos; metade da amostra pratica exercícios físicos regulares. A maioria considera o seu estado de saúde bom/ ótimo, mas apresenta queixas de saúde. A morbidade referida mais frequentemente foi a relacionada ao sistema osteomuscular e conjuntivo, principalmente as dorsalgias, seguida das doenças do aparelho geniturinário, circulatório, respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas. Alguns enfermeiros fazem uso de medicamentos, principalmente anti-hipertensivos e antidepressivos. Descritores: Enfermagem; Saúde do Trabalhador; Morbidade Referida. Summary: This study descriptive, exploratory, cross-sectional, quantitative, aimed to characterize the sociodemographic and professional variables of the nurses in a public hospital and analyze the morbidity for them. The sample consisted of 64 nurses who participated in the primary study Evaluation of Health Workers of a General Hospital São José dos Campos - SP, and data were collected through questionnaires and stored in the database. There was a predominance of women, white, between 30 and 40 years old, unmarried, with up to five years on the job and family income between 5-10 times the minimum wage; most do not have another job and work on weekends. As for lifestyle, the majority reported drinking alcohol, no smoking, consuming processed foods and in natura, and add salt to food after it was ready; half of the sample practice physical exercises regularly. Most consider their state of health good / great, but INTRODUÇÃO O trabalho é de importância fundamental na vida das pessoas, seja para satisfazer as suas necessidades de subsistência ou proporcionar melhores condições de vida; mas pode também influenciar no processo saúde-doença dos trabalhadores, levando-os ao adoecimento. A preocupação com as condições de trabalho da enfermagem, principalmente nos hospitais, vem atraindo a atenção de vários estudiosos nas últimas décadas, devido aos riscos que o ambiente oferece e aos aspectos penosos das atividades peculiares à assistência de enfermagem 1,2. Foi observado em um hospital-escola alto índice de absenteísmo por doença, recomendando-se a implantação de um programa de melhoria das condições de trabalho da equipe de enfermagem da instituição 3. Os agravos apresentados pelos trabalhadores podem expressar-se imediatamente após a exposição, como ocorre nas lesões causadas pelos acidentes de trabalho, ou após um determinado período de tempo, como nas morbidades específicas, exemplificadas pelas lombalgias, estresse e infecções, para citar algumas. O desgaste apresentado pelo trabalhador pode ser analisado sob três dimensões: o perfil de morbidade, os acidentes e o tempo de vida de trabalho útil. O acidente é o dano mais notório e abrupto entre os trabalhadores, enquanto o tempo de vida de trabalho útil possibilita formular hipóteses sobre os tipos de desgaste que impedem o trabalhador de continuar trabalhando em uma determinada atividade, interrompendo definitivamente sua vida produtiva, sem contudo levá-lo à morte. Por sua vez, o perfil de morbidade pode ser construído por meio da história clínica do trabalhador, obtida em informações já existentes como os registros de exames médicos periódicos ou por meio de entrevista individual 4. A avaliação da morbidade de uma determinada população possibilita conhecer o elemento oculto do processo saúde doença a morbidade percebida ou sentida. Os estudos sobre morbidade referida têm sido valiosos, uma vez que as informações obtidas dos serviços de saúde referem-se à demanda e não à comunidade, o que pode levar às distorções dos quadros de mor- REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70 19

20 Morbidade referida pelos enfermeiros de um hospital geral, público de São José dos Campos - SP bidade em grupos populacionais específicos 5. Estes estudos tiveram início na década de 20 nos países industrializados, e a partir da década de 50 nos países em desenvolvimento; se caracterizam como levantamentos por inquéritos populacionais para a descrição da morbidade sentida ou expressa pelas pessoas e apresentam características próprias como a coleta de dados por pessoal não especializado, ausência do exame clínico na entrevista e identificação da morbidade por meio dos relatos da população e não por meio de critérios clínicos, o que os diferenciam de outros estudos de morbidade 6. Vários estudos têm contribuído para o conhecimento da morbidade dos trabalhadores de enfermagem, seja os relacionados as cervicodorsolombalgias, aos acidentes decorrentes de artigos pérfuro-cortantes, como as condições ergonômicas no desenvolvimento do trabalho em unidades de internação hospitalar Estudos sobre morbidade referida com trabalhadores de enfermagem de unidade centro de material observaram que as dores na coluna vertebral, nos membros superiores e inferiores e nos ombros foram as queixas mais referidas 12,13, seguidas pelos transtornos mentais e comportamentais evidenciados na forma do estresse 12, assim como as doenças reumáticas e tendinites, rinite, sinusite e bronquite 13. Uma revisão de literatura sobre a morbidade dos trabalhadores de enfermagem, observou que as queixas mais frequentes estavam relacionadas às doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, especialmente as dorsalgias e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), e aos transtornos mentais e comportamentais, principalmente o estresse 14. Assim, este estudo tem por objetivos identificar as variáveis sociodemográficas e de trabalho dos enfermeiros de um hospital público do município de São José dos Campos (SP) e analisar a morbidade por eles referidas. MÉTODO Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, realizado com 64 enfermeiros que participaram do estudo primário denominado Avaliação de Saúde dos Trabalhadores de um Hospital Geral de São José dos Campos SP 15, cujo objetivo geral foi avaliar as condições de saúde dos profissionais que trabalham nesse hospital; esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté (UNITAU) sob Parecer nº 556/11. O hospital campo de estudo foi inaugurado em 1978, conta com 307 leitos e trabalhadores de todas as categorias profissionais. É vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos e gerenciado pela Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) desde 2006; reconhecido como Hospital Amigo da Criança, recebeu o Prêmio COREN-SP de Gestão com Qualidade Dimensão Hospitalar Edição 2011/2012. A coleta de dados foi feita por meio de questionários e as variáveis de interesse selecionadas para o presente estudo foram: dados pessoais (data de nascimento, sexo, etnia, estado civil, escolaridade, nacionalidade, cidade onde mora); dados profissionais (tempo de serviço na instituição, local de trabalho, ocupação/cargo, renda familiar, horas diárias de trabalho na instituição, outras atividades e trabalho aos fins de semana); estilo de vida (ingestão de bebida alcoólica, tabagismo, prática de exercício físico e hábitos alimentares); morbidade referida e uso de medicamentos. Os dados foram armazenados em banco de dados criado em planilha no programa de computador Excel, analisados quantitativamente e apresentados em forma de tabelas. Foi realizada análise descritiva que utilizou medidas de tendência central (média, máxima e mínima) e medida de dispersão (desvio padrão) para as variáveis contínuas e número absoluto e frequência relativa para as variáveis categóricas. RESULTADOS A maioria da amostra estudada é do sexo feminino (n=54; 84,38%), de etnia branca (n=44; 72,13%); a faixa etária predominante é de 30 a 40 anos (n=31; 49,5%), sendo a idade mínima 23 e a máxima 57 anos, com média de 34,87 (dp12,71); 31 (48,44%) enfermeiros são solteiros. Em relação às características profissionais, 43 (67,19%) enfermeiros trabalham nesta instituição há 5 anos, sendo o tempo mínimo de 1 ano e o máximo de 25 anos, com média de 4,82 anos (dp 4,34); 12 (27,27%) estão lotados na UTI adulto e infantil, 6 (13,64%) na Clínica Médica e Pronto Socorro adulto e infantil e 4 (9,09%) no Atendimento Pré-hospitalar e Centro Cirúrgico; foram referidas ainda o Centro Obstétrico (6,81%), Centro de Material e Esterilização, Maternidade e Pediatria, com igual percentual (4,55%). A maioria declarou renda familiar entre 5 a 10 salários mínimos (n=34; 57,63%) e apenas um (1,70%) enfermeiro mais de 15; a renda mínima foi 2,5 e a máxima 16,07 salários mínimos, observando-se média de 6,95 (dp 3,37). O valor do salário mínimo vigente em 2012 era de R$ 622,00. Apenas 24 (38,10%) enfermeiros declararam ter outra atividade laboral, e a maioria (n=50; 79,37%) trabalha nos finais de semana, em regime de plantão 12x36h. Quanto aos hábitos e estilo de vida, a maioria referiu ingerir bebida alcoólica (n=33; 51,56%), não fumar (n=54; 88,52%), consumir alimentos processados e in natura (n=45; 70,31%), usar tempero industrializado (n=32; 53,33%) e acrescentar sal nos alimentos depois de pronto (n=10; 15,62%); metade dos enfermeiros declararam praticar exercício físico, sendo a caminhada o mais frequente, seguido da musculação e corrida. A freqüência com que se exercitam variou de 2 a 3 vezes por semana. Os enfermeiros classificaram seu estado de saúde como bom (48,44%), ótimo (14,06%) e regular (31,25%); no entanto, a maioria (n=33; 51,62%) deles apresentou queixas de saúde, num total de 178, alcançando média de 5 queixas/enfermeiro. As queixas de saúde foram agrupadas segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde CID10 16 e estão apresentadas na TABELA 1. TABELA 1. Distribuição dos enfermeiros segundo a morbidade referida, conforme a CID São José dos Campos - SP, CID N % A30-A49 Outras doenças bacterianas (A46 Erisipela) D10-D36 Neoplasias benignas (D25 Leimioma do útero) E00-E90 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas E05.9 Tireotoxicose (hipertireoidismo) não especificada 1 0,56 3 1, , REVISTA ENFERMAGEM ATUAL IN DERME 2014; 70

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