OCorporate Vehicle Observatory é

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1 Observatório do Veículo Empresarial (CVO) Mobilidade e telemetria são tendências na gestão Custos totais de utilização Nissan Qashqai vence comparativo Perfil do gestor Chronopost aposta em elétricos n.º 014 Ano 1V 5 Euros

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3 Editorial Hugo Jorge, Diretor da Fleet Magazine Sumário Junho 2012 A viatura de uso OCorporate Vehicle Observatory é sempre um documento importante. Mas, este ano, ainda o é mais. Com conclusões surpreendentes, que nos chegam a partir de inquéritos feitos a frotistas de todas as dimensões, dá-nos uma visão de como estão e pensam vir a estar as empresas a planear o seu parque. O dado mais desconcertante tem a ver com a ligação entre o clima económico, a venda de carros e a expectativa das empresas quanto aos custos que as suas viaturas lhe exigem. Neste momento, poderia pensar-se que a capacidade de investimento em automóveis digamos assim estava esgotada. Mas não é isso que acontece. Segundo o relatório, a pressão sobre os custos relacionados com este item é menor nas empresas nacionais do que nas de outros países europeus. O que parece querer dizer: o pior já passou. Este otimismo contrasta com os números de vendas de viaturas novas que têm estado abaixo dos do ano passado, já por si abaixo dos do ano anterior, que por sua vez foram inferiores a 2009 e por aí adiante. Ficha Técnica APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO DIRECTOR: Hugo Jorge DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem SUBDIRECTOR: João Vieira CHEFE DE REDACÇÃO: Renato Rodrigues EDITOR e PROPRIETÁRIO: João Vieira Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares COLARES Telefone: Fax: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos DESIGN GRÁFICO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente MARKETING E GESTÃO DE VENDAS: Director: Ricardo Miranda ricardo.miranda@apcomunicacao.com PUBLICIDADE: Director: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com PERIODICIDADE: Trimestral ASSINATURA ANUAL: 20 Euros (4 números) Rui Duarte, quadro da Arval e também responsável pelo estudo em Portugal, lançou a sugestão de que esta menor pressão dos custos tivesse a ver com um esforço de contenção muito acentuado o ano passado que o próprio CVO desse período mostrava. O argumento faz sentido. Se pensarmos que ACAP tem vindo a dizer que são as vendas a empresas que têm estado a suportar o mercado de automóveis e que, de acordo com os dados que publicamos aqui (p. 10), o número de contratos novos em renting e leasing (claramente vocacionados para empresas) se aguentam melhor do que as vendas totais, parece que os frotistas estão mesmo a comprar. Os operadores começam a encarar este canal de outra forma. A prova disso são os modelos de financiamento alternativos que têm vindo a anunciar veja-se o novo Smart e o Opel Renting. O automóvel de estatuto começa a dar lugar à viatura de uso. Hugo Jorge hugo.jorge@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip, S.A. Estrada Nacional 10 - Km 108, Samora Correia Telefone: Nº de Registo na ERC: Depósito Legal Nº: /10 COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito da Fleet Magazine. Noticias Novidades para frotistas 04 Actualidade Resultados Renting e leasing 10 Etiquetagem de pneus 12 Gestão de frota em catástrofes 14 Corporate Vehicle Observatory 16 Logitrans 20 World Shopper Conference 22 Mesa Redonda gestoras 26 Observador Cetelem 28 Novidades pneus 30 Perfil do gestor Brisa e Vodafone 32 Chronopost 34 Opinião Ricardo Silva 38 TCO Crossover 40 Serviços Key Point 42 Rede Continental 43 Inter Partner Assistance 44 Gefco 46 Cepsa 48 Newcar 50 BCA 51 Marktest 52 Dekra Automotive Solutions 54 Construtores Renault Master 56 Peugeot Partner 58 Volvo V40 59 Hyundai i30 60 Ensaio Twizy 61 Kia Rio 62 Ao volante Modelos em teste 64 03

4 Notícias Seat renova parceria com AXA Assistance A Seat renovou no passado mês de Abril a sua parceria com a AXA Assistance no âmbito da prestação do serviço Seat Responde. Este serviço contempla a existência de uma linha de apoio ao cliente disponível nos dias úteis entre as 09h e as 20h que engloba a gestão integrada de múltiplos serviços totalmente direcionados para os clientes Seat. O serviço Seat Responde prestado pela AXA Assistance, compreende a gestão integral dos pedidos de informação e questões que são direcionados via telefone ou , proporcionando uma resposta e resolução imediatas com vista à satisfação máxima dos clientes. Esta parceria foi renovada até 2014, com o objetivo proporcionar aos clientes Seat um serviço altamente personalizado e com um elevado padrão de qualidade. Alexandre Lima deixa Banif Rent Alexandre Lima, que até agora exercia as funções de diretor-geral no Banif Rent, deixou a instituição a partir do dia 31 de Maio. Ao fim de seis anos à frente dos destinos da gestora, Lima diz que vai iniciar outro ciclo na sua vida. Foram seis anos onde a alegria, a vontade, o querer, mas também a dificuldade, a tristeza marcaram presença, mas com mais ou menos engenho, conseguimos, em conjunto, alcançar os desafios e metas que fomos tendo pela frente, disse o antigo diretor em jeito de balanço. CM Oeiras reduz 12% da sua frota municipal com pooling A Câmara Municipal de Oeiras reduziu 12% da sua frota ambiental com um sistema de pool de viaturas, elaborado pela Escrita Digital e que tem na 4Fleet o seu parceiro comercial. Em menos de um ano e meio, as maisvalias conseguidas com o CarPooling, como foi denominado o novo modelo de gestão de frotas suportado pelo XRP Pool, observaram-se tanto numa real diminuição dos custos do município com a sua frota automóvel, como em valiosos ganhos ambientais. Com o seu novo modelo de gestão de utilização partilhada de viaturas CarPooling, o município conseguiu reduzir a sua frota municipal em 12,1%, valor que implica que, em quatro anos, se beneficie de uma poupança de euros em custos diretos e relacionados com rendas que o município deixa de suportar. Este modelo permitiu ainda uma poupança efetiva de cerca de três toneladas de CO2. O software foi muito bem aceite desde o primeiro momento, tanto a nível operacional, como dos dirigentes, que rapidamente se aperceberam das suas enormes vantagens, disse Tiago Branco, da Escrita Digital. CarNext da LeasePlan integra usados Multirent A CarNext, plataforma online para a venda de usados da LeasePlan, integra o serviço de usados Multirent, disponibilizando diariamente novas oportunidades, num website com uma imagem e funcionalidades renovadas, em Segundo Manuel Berger, Diretor de Operações da LeasePlan Portugal, com a integração dos usados Multirent na CarNext pretendemos proporcionar a melhor e mais completa oferta de veículos usados do mercado aos nossos clientes, garantindo-lhes um serviço de total confiança. Com um grafismo mais limpo, o novo site CarNext permite uma pesquisa rápida e intuitiva. Para encontrar a melhor solução para as suas necessidades, o utilizador pode recorrer a critérios abrangentes como a marca, o preço ou o ano do veículo, ou mais específicos como a cilindrada, a potência ou o tipo de caixa, e aceder a fichas completas que identificam todas as características e garantias dos veículos, facilitando a sua decisão. ALD gere back-office do Opel Renting A ALD Automotive gere o back-office do serviço Opel Renting em Portugal. O Opel Renting contempla a utilização temporária de um ou mais veículos novos, por um período de tempo e quilometragem definidos, mediante uma mensalidade. Os serviços assegurados pela Opel podem incluir desde manutenção, inspeções periódicas obrigatórias, documentação fiscal, reparações, pneus, seguros, viatura de substituição e gestão de combustível. A parceria entre a Opel e a ALD Automotive prevê o fornecimento de serviços de back-office operacional por parte desta última, sendo o front-office e o apoio direto aos clientes, incluindo os serviços de manutenção e assistência, assegurado pela rede de distribuidores oficiais da Opel. Leaseplan e Inosat celebram parceria A LeasePlan Portugal, líder de mercado de renting, acaba de celebrar uma parceria com a Inosat, empresa nacional líder em sistemas de gestão de frota através de tecnologia GPS, reforçando uma vez mais o seu posicionamento como "parceiro proactivo que presta serviços de excelência" e a sua promessa de marca "it s easier to leaseplan". A parceria entre as duas empresas visa possibilitar a disponibilização, aos clientes LeasePlan, das soluções Inofrota de monitorização e gestão de frotas em tempo real, através de plataformas especializadas online para a optimização de recursos e redução de custos, nomeadamente de combustível, de acordo com as necessidades de cada cliente. O custo com combustível, por exemplo, é um factor de crescente importância, representando cerca de 22% dos custos totais de utilização de um veículo e acentuado sempre que se verifica um aumento dos combustíveis fósseis. 04

5 Novo concessionário Volkswagen em Vila Real A SIVA/Volkswagen nomeou um novo Concessionário para a zona de Vila Real/Penafiel: A JAP Blue, empresa do Grupo JAP. O espaço representa um investimento de 1 milhão de euros, conjugando as tradicionais áreas comerciais com os serviços que lhe estão associados, como o financiamento, seguros e assistência após-venda. A JAP Blue de Vila Real conta com mais de 35 colaboradores, disponibilizando serviços como a comercialização de Viaturas Novas Volkswagen, Veículos Usados e Seminovos, Seguros, Financiamento, Renta-Car, Após-Venda, Peças, Pneus, Serviço de Colisão e Serviços Rápidos. As novas instalações da Volkswagen funcionarão em horário alargado, atendendo aos parâmetros de excelência da Marca, tendo sido dotadas de elevados meios tecnológicos, capazes de assegurar um serviço de elevada qualidade. 4Fleet passa a distribuir software XRP para gestão de frotas Os produtos XRP para gestão de frotas da Escrita Digital estão a ser distribuídos pela 4Fleet em Portugal e Espanha. Para Tomé Gil, diretor-geral da Escrita Digital, a escolha do software da Escrita Digital pela 4Fleet vem confirmar eficácia dos produtos XRP, numa parceria que permitirá mais organizações usufruir dos serviços e das ferramentas de ambas as empresas, contribuindo para uma gestão de frotas mais eficiente e com maior valor acrescentado. Por seu lado, Roberto Gaspar, administrador da 4Fleet, realça que esta parceria se enquadra numa estratégia concertada pela 4Fleet para oferecer aos seus parceiros soluções de comprovada qualidade e que vão de encontro às suas necessidades. Sinfic destaca importância da gestão de frotas Gerir horários, custos, recursos e otimizar rotas são algumas das necessidades que surgem ao nível dos transportes, quer sejam privados, quer sejam públicos, refere a Sinfic acerca da atividade de gestão de frotas. A empresa diz que a otimização do todo o processo de gestão da frota e do processo de transporte através do recurso de sistemas de informação passa a ser uma prioridade operacional para todas as organizações. As soluções de gestão de frota, como a Quatenus Fleet Edition, resolvem esta necessidade. Alidata e oficinavirtual.pt juntas na reparação automóvel A Alidata e a OficinaVirtual.pt estabeleceram recentemente uma parceria no sector da manutenção e reparação automóvel. A complementaridade das empresas permite oferecer às oficinas e clientes vantagem competitiva face a outras soluções no mercado, destinando-se a oficinas, concessionários, representantes automóvel, estações de serviços rápidos, empresas de máquinas e equipamentos, de peças e pneus. A parceria Alidata e OficinaVirtual.pt visa abordar o mercado, os interlocutores, as oficinas e as respetivas necessidades de forma eficaz e rápida com soluções para o sector. A Alidata e a OficinaVirtual.pt têm como objetivo estratégico incorporar vantagens comerciais para as empresas do sector automóvel na aquisição de soluções de ambas as empresas e estabelecer laços com o mercado onde operam. Pub Sópneus disponibiliza serviço de colisão A pensar nos interesses e necessidades dos seus clientes, a Sópneus acaba de colocar à disposição um serviço de colisão que engloba áreas como pintura, chaparia, recondicionamento auto e restauros. Este serviço assenta numa parceria com um especialista na área da colisão, possuindo assim toda experiência e elementos necessários à prestação de um serviço de rigor, eficaz e transparente. A Sópneus é uma cadeia de postos multi-marca especializados na prestação de todo o tipo de serviço a pneumáticos, possuindo equipamentos tecnologicamente avançados, capazes de realizar intervenções com elevado rigor, rapidez e qualidade. Para além de todo o tipo de serviços a pneumáticos, dedica-se também à realização de serviços rápidos de mecânica mas também (agora) na área da colisão. 05

6 Notícias Seguradoras reforçam garantia do seguro automóvel O seguro automóvel das seguradoras Fidelidade Mundial e Império Bonança oferece a todos os clientes e sem qualquer custo adicional um veículo de substituição em caso de avaria. Integrada na cobertura de Assistência em Viagem, esta garantia é aplicável a todos os clientes que fiquem com o seu automóvel imobilizado em resultado de uma avaria mecânica. A nova garantia está disponível em cada anuidade de seguro, por um máximo de 3 ocorrências, com um limite agregado de 5 dias, enquanto o veículo dos clientes estiver na oficina em reparação. Solução Auto Empresas com novas coberturas A Zurich em Portugal apresenta a solução Auto Empresas com novas coberturas e mais vantagens para o cliente. O objetivo da Zurich é enriquecer a proposta de valor através da inclusão de coberturas que se distinguem no mercado. Esta solução, destinada à frota automóvel das empresas, passa a incluir nas coberturas de danos próprios o valor de substituição durante os três primeiros anos; garantias por choque, colisão, capotamento, incêndio, raio e explosão; furto ou roubo; riscos catastróficos da natureza; greves, tumultos e alterações de ordem pública; e atos de terrorismo, vandalismo, maliciosos e de sabotagem A reformulação deste seguro, que acolhe sugestões oriundas dos canais de distribuição, permite maior flexibilização na contratação das coberturas, sendo que a contratação mínima inclui responsabilidade civil, assistência em viagem (normal ou base) e proteção jurídica. As coberturas base passam a incluir quebra de vidros e assistência em viagem, ambas na versão base. TomTom com informação sobre radares fixos e móveis A TomTom acaba de lançar a Aplicação TomTom Radares de Trânsito para iphone, oferecendo aos condutores informação sobre radares fixos e móveis. Potenciado pela maior comunidade de condutores da Europa, com cerca de 1.6 milhões de utilizadores provenientes de 15 países, a aplicação optimizará a segurança ao manter os utilizadores informados sobre os limites de velocidade durante a sua viagem. Consequentemente, ajuda a evitar multas, e em alguns países, e a adicionar pontos na sua carta de condução. Esta aplicação dá acesso ao serviço premium da TomTom em separado. Com uma interface dedicada e muito fácil de utilizar, informa o condutor da sua velocidade, dos limites legais, tipo de radar e da distância até este. Um sistema de alerta identificado por cor avisa rápida e eficazmente os utilizadores para abrandarem. Hertz com hertzcarsales.pt para venda de usados A Hertz acaba de lançar o Hertz Car Sales. Através desta nova iniciativa, a Hertz pretende facilitar a escolha a quem procura um automóvel usado, permitindo que o cliente selecione a viatura que mais lhe interessa. Pode-se ainda fazer um test drive Com uma oferta de mais de 1000 viaturas, a Hertz dispõe de uma grande variedade de automóveis. Todas as viaturas são adquiridas novas, com o histórico totalmente conhecido pela Hertz, e destes, são selecionados apenas os melhores. Existe total transparência sendo facultado aos clientes o histórico de manutenção. Através do Hertz Car Sales, qualquer cliente poderá efetuar uma compra direta sem intermediários e a um preço imbatível. A Hertz oferece ainda uma garantia de 24 meses com assistência em viagem e uma solução financeira à medida dos seus clientes, onde conta ALD, Crédito ou leasing. In4Tools com financiamento para 4Biz-Gestão de Frota A In4Tools formou uma parceria com a Grenke, a entidade líder mundial em financiamento para o sector das Tecnologias de Informação. Temos encontrado inúmeros clientes que depois de conhecerem o nosso software 4Biz - Gestão de Frota ficam muito interessados em adquiri-lo mas são confrontados com a necessidade de liquidez a curto prazo o que dificulta a aquisição ou torna moroso o processo comercial, diz Pedro domingos, gestor de marketing da empresa. Conscientes desta realidade tentámos ao longo dos anos facilitar o processo de pagamento e ao mesmo tempo arranjar soluções que permitissem ultrapassar esse problema. A In4Tools conta com três novos clientes: a SGS Portugal, a Telcabo e a Impala. Reta oferece check-ups gratuitos em Junho A Reta Serviços Técnicos e Rent-a-cargo S.A. vai oferecer check-ups gratuitos para motores de frio, durante o mês de Junho, nos centros de assistência técnica do Carregado e Perafita (Matosinhos). A campanha surge na época do ano em que, habitualmente, se regista maior número de ocorrências no transporte de mercadorias refrigeradas. O esforço a que os motores de frio estão sujeitos durante os períodos de maior temperatura pode levar a prejuízos avultados para os transportadores. Durante o mês de Junho, os operadores de transporte refrigerado de mercadorias podem dirigir-se às instalações da Reta e realizar um check-up ao motor de frio sem qualquer custo ou compromisso explica Paulo Caires, Diretor de Marketing e Vendas. 06

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8 Notícias Aplicações de telemetria já disponíveis para condutores As aplicações de telemetria que normalmente são utilizadas para sistemas de localização geográfica estão já disponíveis para o consumidor comum. A Opel vai partilhar a tecnologia do novo Astra OPC com os condutores mais exigentes, tornandose no primeiro fabricante a disponibilizar dados de funcionamento do automóvel para visualização imediata ou diferida em telemóveis iphone. O acesso é garantido através do sistema de comunicação de dados do Astra OPC. O CAN-bus(Controller Area Network) é uma rede de transmissão de dados de alta velocidade que interliga todas as unidades de controlo eletrónico do automóvel. A OPC PowerApp está disponível na loja de aplicações AppStore da Apple, por apenas 79 cêntimos de euro. Esta aplicação fará a sua estreia mundial no Astra OPC, o superdesportivo da gama Opel Astra. Seat Mii com cinco portas A Seat acaba de ampliar a gama do Mii: o compacto automóvel urbano irá dispor de ainda mais versatilidade na sua versão de cinco portas. Desta forma o novo modelo urbano da Seat associa uma condução divertida a um design desportivo e a uma excecional funcionalidade. Ao mesmo tempo, o Mii mantém-se fiel aos valores da Seat; a sua excelente relação qualidade preço e custos de manutenção muito competitivos fazem com que o prazer de conduzir um Mii seja algo muito acessível. O novo modelo urbano de cinco portas já se encontra à venda. O Mii na variante 5 portas encontra-se disponível por via opcional, sendo que a diferença entre a variante 5 portas e 3 portas será de apenas 300 euros. A oferta de equipamento no Seat Mii 5 portas será igual ao Mii 3 portas, à exceção da versão Entry, que não se encontra disponível na variante 5 portas. Hertz com aplicações mobile A Hertz apresenta um novo serviço mobile que possibilita a realização de reservas de veículos através do telemóvel. O novo serviço Mobile da Hertz permite aos utilizadores efectuarem reservas mais rápidas, com ofertas especiais frequentes, bem como 15% de desconto nos alugueres efectuados através desta App que se encontra disponível para iphone, Android, Symbian (Nokia) e Blackberry. Com um interface de utilização fácil e um design intuitivo, estas Apps oferecem também um motor de busca integrado, que facilita a procura da estação pretendida ou a procura da estação mais próxima do utilizador. 1.6 Turbo é o primeiro dos novos motores da Opel A Opel vai renovar em profundidade a sua gama de motores. O núcleo atual vai ser substituído por três famílias de motores completamente novos, a gasolina e a gasóleo. O objetivo do fabricante é colocar-se na primeira linha da indústria em vertentes como o consumo de combustível e as emissões, bem como o débito de binário e a redução de ruído. O primeiro da nova série será um motor a gasolina de quatro cilindros com 1598 cc de capacidade, com turbocompressor, injeção direta e Start/Stop. O novo SIDI (spark ignition direct injection) ECOTEC estará disponível em várias versões de níveis de potência e destina-se a várias gamas de modelos. A produção inicia-se no final de 2012, na fábrica de Szentgotthardt, na Hungria. Condução melhorada no novo Lexus GS A Nova Geração Lexus GS foi desenvolvido para oferecer uma experiência de condução envolvente e cativante. Na Nova Geração Lexus GS poderá optar entre os vários modos de condução de forma a adaptar as afinações do chassis ao gosto do condutor e proporcionar uma mais envolvente experiência de condução. Com três modos diferentes: Normal, ECO e SPORT; quando o GS está equipado com o Pack AVS - sistema de suspensão variável adaptativa - acresce-lhe o modo SPORT+. No modo ECO, a eletrónica ajusta o funcionamento do motor, transmissão e controlo do ar condicionado com a máxima eficiência. O modo SPORT S ajusta as passagens de caixa mais rápidas e apura o controlo do motor para uma resposta mais rápida do acelerador, proporcionando uma condução mais dinâmica. Empresas de distribuição testam Goupil Dual Mode A SOMA apresentou recentemente o novo Veículo Eléctrico Utilitário da Goupil, o G5. Para o teste em condições reais de utilização deste novo equipamento, está a ser disponibilizado um veículo para a realização de test-drives. A novidade suscitou o interesse de empresas cuja actividade se centra, essencialmente, na área da distribuição e logística, tais como a Chronopost Portugal, Transportes Luis Simões, os CTT, entre outros, assim como de empresas com necessidades de mobilidade permanente dentro das cidades como a EMEL, em Lisboa. Com uma autonomia até 400 quilómetros, este utilitário eléctricohíbrido (dual mode), o primeiro do seu género, permite reduções significativas de emissões de CO2, maior autonomia, maior volume de carga (até 6m3) e um menor consumo. 08

9 Primeiros carregadores rápidos na Holanda e França A Nissan entregou os seus primeiros Carregadores Rápidos de veículos elétricos na França e nos Países Baixos. Estes Carregadores Rápidos são as primeiras de 400 unidades gratuitas que foram produzidas e serão doadas por toda a Europa pela Nissan, permitindo a qualquer veículo elétrico que permita este tipo de carregamento ser recarregado a 80% da sua capacidade em apenas 30 minutos. A instalação dos Carregadores Rápidos está a ocorrer durante a campanha de compromisso digital e social da Nissan A Grande Ligação, que pretende conseguir 1 milhão de ligações ou compromissos de condução 100% elétrica, com o total a ultrapassar as no 50.º dia. A campanha tem por objetivo destacar os muitos benefícios dos veículos elétricos e desmistificar os preconceitos que os envolvem. Os Carregadores Rápidos Nissan ajudam a dar resposta às preocupações que alguns condutores revelam sobre a autonomia de condução do veículo, a qual é fácil e rapidamente ampliada com estes dispositivos. Novas oficinas J.Alves A rede de oficinas J.Alves ganhou em 2011 duas novas oficinas. A primeira foi aberta em Vila de Andorinho a segunda em Aves. Desta forma esta rede oficinal, que se tem vindo a implementar com grande força na zona norte de Portugal, já disponibiliza 8 oficinas. Guimarães, Penafiel, Santo Tirso, Gaia, Felgueiras, Porto, Famalicão e Aves são as localizações das oficinas auto da J.Alves. TOPCAR abre nova unidade A TOPCAR ampliou a sua rede de oficinas com a inauguração de um novo espaço em Corroios. Com uma área de 600m2, a nova oficina Ignição do Tempo, aderente à rede TOPCAR, oferece serviços de manutenção e reparação multimarca nas áreas de mecânica, electrónica, climatização, diagnóstico, colisão (chapa e pintura) e lavagem, entre outras. Projectada para responder às necessidades dos seus clientes, a nova oficina TOPCAR de Corroios está equipada com a tecnologia mais avançada, instalada em 12 estações de trabalho, estufa de pintura, zona de preparação e um posto de lavagem de veículos. A rede TOPCAR em Portugal conta já com 21 instalações em: Ponte de Lima, Barcelos, Viana do Castelo, Baião, Porto Z.I., Leça da Palmeira, Maia Gueifães, Maia Vermoim, Figueira da Foz, Guarda, Cascais, Algés, Alfragide, Almada, Corroios, Fernão Ferro, Sesimbra, Azeitão, Setúbal, Beja e Albufeira. Pub 09

10 Atualidade Financiamento automóvel Leasing e renting em quebra no 1º Trimestre Apesar da quebra de contratos novos, os números mostram que as empresas, mas também os particulares, estão a dar mais importância a estes modelos de financiamento do que no ano passado As empresas de renting e leasing estão a sofrer um quebra na produção de contratos novos, de acordo com dados da Associação de Leasing e Factoring (ALF). O número de contratos novos feitos em leasing no primeiro trimestre deste ano foi de viaturas, quando os de renting foram de Estas novas celebrações contribuíram para um número de unidades geridas em leasing de viaturas, ao passo que os carros em circulação em renting são 110 mil. Comparando este último número com o do ano passado, trata-se de menos 30% de contratos. Os responsáveis dos pelouros destes modelos de financiamento dizem que, mesmo assim, a queda do renting e do leasing é menor do que a de venda de novos. Estes dados isolados não são satisfatórios, mas face ao contexto recessivo que atravessamos e às elevadas quedas verificadas na generalidade do sector automóvel, a conclusão é que o renting está a conseguir resistir de uma forma positiva, disse António Oliveira Martins, responsável por esta área na ALF. O leasing de viaturas ainda registou uma quebra significativa no primeiro trimestre, mas esta foi mais suave que a registada em 2011 e, ao contrário desse ano, inferior à das vendas totais de automóveis novos, disse Beja Amaro, responsável do leasing. Os agentes económicos estão a preferir utilizar o leasing para financiar as suas viaturas e, apesar dos constrangimentos financeiros e do apertar dos critérios de aprovação de contratos, este continua a financiar e apoiar o investimento português. Tanto o leasing como o renting têm vindo a ganhar penetração no mercado de venda de automóveis novos. Esta situação ocorre, não porque se esteja a verificar um aumento de produção, mas porque os clientes de renting estão a encontrar soluções que lhes garantem a mobilidade sem ter que necessáriamente investir num veículo novo, disse Oliveira Martins. O leasing tem vindo a emagrecer no conjunto dos financiamentos, mas este tem sido o ano de inversão dessa tendência. Pensamos que continuará estável ao longo do ano, com o financiamento através de leasing a chegar a 20% do total de viaturas novas vendidas, disse Beja Amaro. Há ainda outras explicações. Tem-se assistido a um alargamento cada vez maior das empresas que recorrem ao renting, nomeadamente as PME, que têm cada vez mais um peso maior no universo de clientes, diz o responsável deste pelouro. 10

11 O financiamento automóvel tem-se vindo a ajustar ao estado atual da economia. No renting, as locadoras tentam que os valores residuais dos carros fiquem de acordo com uma nova realidade do mercado de usados, como lhe chama Oliveira Martins. Do outro lado da balança, os clientes fazem ajustamentos na dimensão das suas frotas, reflectindo os que acontecem na sua própria estrutura. No leasing, depois de o peso dos clientes particulares ter caído fortemente em 2011, a tendência parece estar a inverter-se, diz Beja Amaro. No entanto, continuam a ser, de longe, as empresas quem mais peso tem no recurso ao leasing, diz. Quanto a valores residuais, uma ligeira diminuição nos últimos dois anos. Com reservas quanto à fiabilidade das previsões neste momento, os dirigentes ainda atiram alguns números. Estimamos que o renting venha a manter em cerca de 30% a quebra de produção nova face a No entanto, a frota gerida irá diminuir bastante menos, limitando-se a quebra do total do mercado de renting a menos de 10%, diz Oliveira Martins. O leasing automóvel registará uma queda com um elevado peso, que deverá contudo ser ainda ligeiramente inferior à queda das vendas automóveis. A procura de viaturas diminuiu bastante e isso reflecte-se na produção de leasing que poderá vir a cair, no final deste ano, cerca de 40%, diz Beja Amaro. Pub 11

12 Atualidade Etiquetagem de pneus Apartir do dia 1 de Julho de 2012 todos os pneus novos fabricados, e que irão ser comercializados no espaço comunitário, terão que apresentar uma identificação obrigatória, porém é só a partir de 1 de Novembro de 2012 que esses pneus novos terão que possuir informação obrigatória (a etiqueta) no momento da comercialização. Neste momento todos os principais construtores já começaram o trabalho de divulgação dos três critérios que passam a estar incluídos na nova etiqueta dos pneus. Sendo apenas três critérios, dos mais de 50 que um construtor de pneus Premium avalia num pneu antes de o lançar comercialmente no mercado, não deixa de ser um primeiro e importante passo no sentido de diferenciar os pneus por critérios de qualidade (perfeitamente classificados), e não apenas em aspetos que sejam a marca e o preço. São três os critérios de classificação que constarão da nova etiquetagem dos pneus. Consumo de combustível: classificados de A a G, que avalia o nível de resistência à rodagem e de que forma contribui o pneu para poupar combustível. Segurança: classificados de A a G, que avalia a distância Novos elementos para a decisão A partir de 1 de Novembro de 2012 qualquer gestor de frota poderá escolher os pneus em função de três critérios objetivos, decorrente da nova etiqueta obrigatória imposta pela Comissão Europeia de travagem em molhado de um pneu. Ruído exterior: classificação de 1 a 3, medindo o nível de ruído exterior do pneu. Para um gestor de frota os dois primeiros critérios são de extrema importância, pois qualquer deles influencia o comportamento da frota ao longo do seu período de utilização. No que diz respeito ao primeiro critério, segundo cálculos da Michelin, para um veículo de turismo, o consumo de combustível que dista entre a classificação energética A e a G é de 0,5 litros por cada 100 quilómetros, o que representa uma poupança de combustível na ordem dos 7,5%. Em termos práticos, por cada letra da escala de classificação do pneu a poupança é de 0,1 litros por cada 100 quilómetros. Isto pode parecer um valor insignificante se analisado desta forma, mas quando o multiplicamos por uma frota de 10, 20, 30 ou mais carros que faça em média 100, 200 ou 300 kms por dia cada carro), obtém-se importantes ganhos anuais em matéria de consumo de combustível. No segundo critério, as frotas também têm muito a ganhar se o considerarem na sua avaliação aquando da aquisição de pneus. Para a Michelin, num automóvel ligeiro que tenha pneus com classificação A e outro que tenha classificação G no critério da distância de travagem em molhado, a diferença pode chegar aos 18 metros (num carro que inicie a travagem a 80 Km/h). Por cada letra que se sobe na classificação do pneu, existe uma diferença de mais 3 a 4 metros. Em veículos de frota que estão permanentemente em circulação, travagens de emergência podem ser regulares, o que se traduz numa diminuição do risco de acidentes. Ora se um pneu tem classificação A na travagem em molhado será seguramente também um bom pneu na travagem em seco. O terceiro critério é mais vago. A medição do ruído é visualmente representada na etiqueta por um desenho com três curvas. Um pneu identificado com uma curva gera menos 3 decibéis que outro identificado com duas curvas. O que está identificado com 3 curvas é o mais ruidoso, embora represente os limites atualmente aceites. A próxima norma sobre o ruído dos pneus fará com que cumpram a lei os pneus que tenham apenas duas curvas. 12

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14 Atualidade Municípia Ao serviço da proteção civil Com o sistema de geo-referenciação de viaturas da Municípia, os serviços de proteção civil têm uma ferramenta de controlo à medida das suas necessidades, que até dá para exportar cartografia própria Oque é que a gestão de frotas tem a ver com situações de calamidades geográficas, como terramotos, incêndios ou inundações? Aparentemente nada, mas a Municípia mostrou, num workshop que promoveu recentemente, como uma coisa pode estar ligada à outra. Destinado sobretudo a técnicos de municípios ligados a áreas de proteção civil, estudantes de geografia e gestores de frota, o evento tentou explicar como uma boa solução de gestão de frotas pode ajudar a controlar melhor este tipo de acidentes. Tudo está numa boa informação. Primeiro, é necessário ter os terrenos bem cartografados; depois, tem que se saber quais são os pontos críticos relacionados com esse incidente. Considere-se, por exemplo, um incêndio. No seu posto de controlo, o gestor de frota tem a solução de geo-referenciação. Com ela, vê o mapa detalhado da zona onde está o incêndio, com toda a informação que aplicações deste tipo costumam fornecer: coordenadas, estradas, orografia Além disso, e como se trata de uma aplicação onde estão também os carros de frota, aparece os pontos onde estes se localizam. Através de informações que chegam ao comando de operações, é possível delimitar uma área. É aqui que começam as virtualidades de uma aplicação como esta. Sendo capaz de definir um perímetro de guarda, faz-se esse perímetro à volta da área que está a arder. A partir daí, sabe-se a distância de cada viatura a esse incêndio. Colocando-se o cursor em cima do ponto do carro, sabe-se as condições em que esse carro se encontra. A aplicação exporta a informação para o Google Maps. E, com isso, consegue-se saber qual a melhor rota até ao foco de incêndio. No caso específico de uma ocorrência deste tipo, como a área de atuação vai mudando, é possível também alterar o perímetro definido. Além da rota, também se consegue saber, porque o Google Maps o indica, o tempo previsto de chegada ao destino. E, desta forma, é possível comandar com mais exatidão as viaturas numa situação de emergência. A aplicação também consegue exportar a 14

15 A plataforma destinase a qualquer organização que, tendo uma frota de veículos, queira otimizar a sua utilização operacional, a segurança da sua utilização e, como tal reduzir custos de exploração e de manutenção, diz António Graça, da Municípia Ficha Técnica Gestor de conta: António Graça Telefone: Fax: agraca@municipia.pt Internet: Municípia Taguspark, Av. Prof. Cavaco Silva Edifício Ciência II, 11 3º B Porto Salvo informação para o Google Earth, o serviço de cartografia do gigante tecnológico norteamericano. Aí, a informação torna-se muito mais precisa, dado que o nível de detalhe que se consegue é muito maior. Esta informação pode ser particularmente útil nos casos em que o socorro tenha que ser feito num acidente, visto que muitas vezes os carros se encontram fora de estrada. A plataforma destina-se a qualquer organização que, tendo uma frota de veículos, queira otimizar a sua utilização operacional, a segurança da sua utilização e, como tal reduzir custos de exploração e de manutenção, diz António Graça, da Municípia. Um caso exemplar onde se aplica isso é o aviso que acontece quando se excede a velocidade de 120 Km/h e sempre que verificam acelerações, travagens e viragens bruscas. É assim possível melhorar o perfil de condução, aumentando a segurança para o condutor, passageiros e terceiros. Consequentemente, reduzem-se também custos de manutenção (pneus, pastilhas de tavões, etc). Toda esta informação está imediatamente disponível para todas as viagens feitas nos últimos 6 meses e nos últimos 5 anos, a pedido à sala de controlo da Cartrack, representada pela Municípia. Na plataforma é ainda possível marcar perímetros que facilitam a identificação de horas de chegada e partida a essas áreas (urgências de hospitais, estaleiros, centros de manutenção, etc.) A plataforma de gestão de frota permite a rápida parametrização de cerca de 40 relatórios de utilização das viaturas que são automaticamente por ela enviados destinatários de pré-definidos, bem como a emissão de alertas por sms ou sempre que há uma ocorrência que pode prefigurar roubo de viatura, partida ou chegada a um dos perímetro definidos, um excesso de utilização, etc. A utilização desta solução tem vindo a aumentar qualitativamente, diz o quadro da empresa que a comercializa. Assim, é possível rentabilizar a utilização das viaturas, os tempos gastos nas suas missões, i.e., fazer mais com os mesmos meios. Começa a ser habitual ter uma utilização destas soluções nas organizações nacionais. Não só a qualidade da gestão tem melhorado, como as condições económicas o obrigam. Sendo muito utilizada em municípios, a solução é, por vezes, aproveitada ao máximo. O município de Alvaiázere aproveita as suas bases de dados de cartografia e pretende inclui-las no sistema. Depois de o fazer, essa informação ficará disponível para qualquer utilizador da plataforma Cartrack. No entanto, esta possibilidade não pode ser estendida a outro tipo de entidades, como Águas, Eletricidade ou Telecomunicações. Esse tipo de exportação de cartografia cai já no âmbito de uma gestão de conteúdos mais elaborada. Contudo, a importação de eixos de via e números de polícia é exequível, explica António Graça. 15

16 Atualidade Corporate Vehicle Observatory Do carro para o condutor A edição de 2012 do CVO está repleta de surpresas. Exemplos: as empresas nacionais sofrem menos pressão de custos com as suas frotas do que as congéneres europeias ou que é na relação com o condutor que está o segredo da poupança Os decisores das empresas sentem menos a pressão dos gastos na frota das empresas este ano do que os seus congéneres europeus. Tal deve-se, segundo explicou Rui Duarte, responsável pelo Corporate Vehicle Observatory em Portugal, pelo facto do grande esforço de contenção ter acontecido o ano passado. O barómetro é feito com base num estudo de mercado transversal a vários países, nos quais se inclui Portugal. As respostas são separadas em função da dimensão da frota e comparadas com os resultados europeus e nacionais do ano anterior. Quem compra carros para a sua empresa continua a confiar no renting. Já o leasing tem sido muito penalizado pela crise financeira. E o crédito automóvel, que sempre valeu muito para as empresas nacionais, estacionou no modelo de aquisição preferido por 13% das pequenas empresas ou nos 2% nas de maior dimensão, onde o aluguer operacional é claramente o sistema escolhido. A maior motivação dos decisores para o renting é o fato de ter um custo mensal fixo. Logo a seguir aparece a facilidade que lhe dá no controlo de orçamentos e a redução dos custos administrativos. Na subcontratação de serviços, quanto maior é a dimensão da frota, mais eles acontecem fora da locadora. Outro dado que apareceu a partir das entrevistas, foi que há uma diferença assinalável entre as poupanças conseguidas quando esses serviços estiveram incluídos nas rendas de locação operacional e o número de empresas que disseram que o faziam. Isso pode ter a ver com uma falha na comparação feita pelos decisores, que 16

17 A tecnologia não serve para nada, a não ser que se tenham políticas próprias de desenvolvimento, disse Ricardo Francisco Quem compra carros para a sua empresa continua a confiar no renting, disse Rui Duarte durante a apresentação do estudo Potencial de crescimento das frotas nos próximos três anos Pressão dos custos nas frotas deveria ainda incluir os custos internos para gerir esses processos, como comparação de facturas, e que pode não o ter considerado explicou José Manuel Rodrigues, da Arval. Sobre novos serviços que tenham vindo a suscitar interesse dos frotistas, conta-se a comunicação com os condutores para diminuir os custos operacionais, embora as medidas para optimização do CO2 na política de frota e relatórios sobre a fiabilidade das marcas e modelos apareçam também com destaque. As empresas começam a perceber que o segredo da redução de custos com as frotas poderá estar no controlo dos condutores. Sabendo o que tem feito o carro, e comparando com dados gémeos na mesma empresa, é possível alertar o condutor para uma utilização abusiva. É por isso que este tem vindo a ser um serviço requerido cada vez mais. O interesse vem não só pelo facto de permitir penalizações, como da possibilidade de passar esses 17

18 Atualidade Corporate Vehicle Observatory Subcontratação de serviços Principal método de financiamento custos administrativos para a gestora, explicou José Madeira Rodrigues. No entanto, a telemática ainda é pouco utilizada por cá. Serve sobretudo para reduzir o consumo de combustível e para localizar a viatura. Mas ainda não é interpretada para conseguir custos de manutenção mais baixos, como acontece no resto da Europa. Um dos principais factores para uma utilização ténue desta tecnologia pode ter a ver com o apoio das direcções das empresas em apoiar a introdução de tecnologia. Ricardo Francisco, da Masternaut, disse que, neste momento, é importante fazer uma tentativa de diminuição dos custos operacionais antes de considerar redução de salários. A tecnologia não serve para nada por ela própria, a não ser que se tenham políticas próprias de desenvolvimento. Mas a transferência de risco também é um factor invocado pelos frotistas que adoptam o renting. À resposta sobre se quem transfere o risco de desvalorização do carro está mais bem preparado para enfrentar a crise, Vítor Graça, da Associação de Leasing e Factoring, disse que o renting é um produto óptimo neste momento. Ter a certeza que não chegam problemas da revenda é um fato raro de encontrar em outras actividades económicas. Estes dados não chegavam por acaso. O mercado automóvel também foi passado em revista. Existirão 1,1 milhões de automóveis nas mãos das empresas portuguesas, segundo dados mostrados no evento. No total, o parque circulante será de cerca de 5 milhões de viaturas. O leasing Elétricos arrefecem A percentagem de inclusão dos veículos elétricos nas frotas é menor do que tem sido até agora. Segundo dados da ACAP, foram vendidos 250 carros, destes cerca de 80% para frotas. Há mil postos de carregamento, mas 400 deles estarão danificados. O que é que vai acontecer com estes veículos?, perguntou Rui Duarte? Os gestores reconhecem que as emissões são importantes, mas nunca vão para veículos elétricos, disse Robert Stussi, da Associação Portuguesa dos Veículos Elétricos. Mas a questão é a mobilidade, lembrou. Há 30% menos de carros a entrar em Lisboa e a Carris tem menos 25% da frota. O elétrico costuma ser considerado como um segundo carro, mas muitas vezes esse tem mais quilometragem feita que o carro principal, exemplificou. E referiu ainda que são as empresas que conseguem absorver melhor o custo inicial, o que mostra que devem ser estas as primeiras a implementar o veículo elétrico. Outra possibilidade é implementar car-sharing, mas este deve ser apenas feito se for com uma frota de elétricos razoável e não com unidades pontuais. 18

19 Métodos de financiamento: tendências a três anos Nível de interesse em novos serviços O custo de mobilidade Liam Donnely, que gere o negócio internacional da Arval Internacional Business Office, esteve na apresentação do CVO para falar das tendências que vê para este mercado. O futuro da gestão de frotas terá a ver com o comportamento dos condutores, quando agora está no TCO e já esteve no valor de renda. O desenvolvimento de telemática está a ser preparado com o enfoque no condutor. Num futuro mais longínquo, vai estar na mesa o uso da frota, com formas de deslocalização diferentes. E em vez do custo total de utilização do carro, pensa-se no TCM (Total Cost of Mobility), onde todos os factores contam. Em Itália, a Carson Wagon Litt já está a pensar no custo por milha percorrida, seja a pé ou de avião. Na opinião deste director, o momento económico ajuda as empresas locadoras, mas as condições mudaram. Uma locadora como a Arval, exemplificou, é controlada pelo seu banco. Logo, o cliente á mais analisado e os valores residuais são previstos com muito mais cautela, pelo menos até que este tempo passe. Entre os serviços das locadoras mais requisitados está a revisão das políticas de compras, a identificação de poupanças, a análise de TCO. Mas as tendências indicam que se faz cada vez mais mais outsourcing de outros serviços, desaparecendo os departamentos de frotas das empresas. Aparece ainda uma globalização das compras, que torna os processos mais uniformes. financeiro é o método de financiamento preferido, mas renting é o que tem ganho mais importância. Neste sistema de financiamento, foram feitos 31 mil contratos novos no ano passado, cerca de 100 mil viaturas geridas. Outro dado importante para esta discussão é que o leasing tem vindo a perder importância. Vítor Graça disse que o leasing financeiro poderá ter uma quebra de 40% este ano nas celebrações de contratos novos. [Este sistema de financiamento] poderá ter perdido alguma flexibilidade por se ter integrado no sector bancário, onde as exigências de capitais próprios são bastante elevadas, explicou. Por contraste, o renting é uma atividade, onde uma boa parte das empresas estão fora do sistema bancário e totalmente dedicadas a este negócio. É isso que lhes permite a tão falada flexibilidade. Mas mesmo assim, irá cair 30% este ano. As empresas continuarão a atribuir carros aos seus funcionários. Sob o receio de que se possa vir a assistir a uma tributação que penalize o carro de trabalho, a organização do CVO trouxe Ricardo Pereira, da Linklaters, um escritório de advogados com experiência no sector automóvel. Ele não espera mais do que já foi feito até agora, embora tenha chamado a atenção para que é na tributação autónoma que está a tentação do legislador, já que é aí que reside o menor custo político. Acho que continuará a fazer sentido atribuir viaturas aos trabalhadores. A razão é económica e de profissionalismo. É preciso mostrar ao trabalhador, mesmo que seja tributado em IRS, que a empresa tem melhores competências para adquirir as viaturas. 19

20 Actualidade Logitrans Logitrans com painel sobre matérias perigosas O transporte de materiais explosivos obedece a uma série de regras que fazem com que a exigência dos clientes seja alta. Para cumprir com o que um cliente lhe pedia, a JBarroso desenvolveu um projeto de localização de viaturas Oúnico painel dedicado a gestão de frotas na Logitrans deste ano versou sobre um assunto incomum: o transporte de matérias perigosas. Miguel Barroso, diretor de operações de transporte da JBarroso, especializada no transporte deste tipo de materiais, mostrou como um projeto de referenciação de veículos melhorou os processos logísticos desta atividade. O transporte de materiais perigosos não se faz da mesma forma que outros. Não só pela natureza desses materiais, mas também porque existe legislação própria para a deslocação desses produtos. O ADR acrónimo para Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada indica proibições tão díspares como fumar para os condutores ou estacionar a menos de 50 metros de outros veículos, dependendo da carga. Mas a que se torna mais importante e levantou um desafio para a JBarroso foi a obrigação de vigilância por parte de uma agente de autoridade. Foi a partir daqui que a empresa de transportes decidiu iniciar um projeto para tornar o transporte mais seguro e reduzir os custos em escoltas (a partir de 500 kg é preciso escolta, segundo uma legislação que vem da década de 40). O cliente era a Maxam, uma empresa de explosivos para várias aplicações. Iniciou-se então um projeto em conjunto com a PSP, que tem um gabinete que monitoriza o transporte 24h/dia, cujos objetivos eram cumprir legislação, monitorizar transporte, monitorizar cargas, criar rotas mais seguras, otimizar e melhorar a resposta em emergência e o oferecer a possibilidade do cliente poder motorizar a mercadoria. O plano desenvolveu-se ao longo destes três últimos anos. O procedimento é complexo. O cliente pede a rota, a empresa transportes envia para a polícia, esta aprova a rota e o itinerário é definido pela transportadora. Com a solução desenvolvida, que inclui também a Masternaut como fornecedor, tem-se o tempo total de condução, o número de imobilizações, a velocidade média e o total dos quilómetros percorridos. Além disso, a solução dá também os melhores locais de reabastecimento, dado que esta operação tão simples para outros veículos obedece também a uma série de protocolos. A JBarroso tem outros projetos em curso. Está a trabalhar integração com software da empresa, transferência de dados e controlo do equipamento de descarga e imobilização das válvulas de descarga (segurança). No final, ganharam-se 15% do que se gastava em comunicações móveis e sete por cento de redução do consumo combinado. Para uma empresa que tem, no mercado ibérico, 135 viaturas, 173 pessoas a trabalhar, e 11,3 milhões de quilómetros percorridos em 2011 são resultados impressionantes. Os materiais explosivos são apenas parte das 585 mil toneladas transportadas por estas empresas, entre as quais se inclui gás natural, combustíveis e oxigénio. 20