Relatório e Contas. Annual Report

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório e Contas. Annual Report"

Transcrição

1 2011 Relatório e Contas Annual Report

2 e Contas Annual Report 2011Relatório MILLENNIUM ANGOLA ÍNDICE 5 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 6 Principais Destaques 7 Síntese de Indicadores 8 Comissão Executiva 8 Órgãos Sociais 9 Estrutura Accionista 10 Enquadramento Económico 15 Alterações Regulamentares 19 Síntese de Actividade 30 Rede de Distribuição 34 Reconhecimento Internacional 36 Demonstrações Financeiras 42 Notas às Demonstrações Financeiras 67 Proposta de Aplicação de Resultados 68 Relatório dos Auditores Externos 70 Parecer do Conselho Fiscal INDEX 77 Message from the Chairman of the Executive Committee 78 Main Highlights 79 Key Indicators 80 Executive Committee 80 Governing Bodies 81 Shareholder Structure 82 Economic Framework 87 Regulatory Changes 91 Business Summary 102 Distribution Network 106 International Recognition 108 Financial Statements 114 Notes to the Financial Statements 139 Proposal for the Appropriation of Profits 140 External Auditors Report 142 Opinion of the Supervisory Board

3 2011Relatório e Contas MILLENNIUM ANGOLA

4

5 ÍNDICE 5 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 6 Principais Destaques 7 Síntese de Indicadores 8 Comissão Executiva 8 Órgãos Sociais 9 Estrutura Accionista 10 Enquadramento Económico 15 Alterações Regulamentares 19 Síntese de Actividade 30 Rede de Distribuição 34 Reconhecimento Internacional 36 Demonstrações Financeiras 42 Notas às Demonstrações Financeiras 67 Proposta de Aplicação de Resultados 68 Relatório dos Auditores Externos 70 Parecer do Conselho Fiscal Banco Millennium Angola, S.A.

6

7 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 2011 MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA Não obstante os constrangimentos a nível da produção de petróleo até meados de 2011, que resultaram num desempenho da economia angolana em 2011 abaixo das projecções iniciais do Governo angolano, prevalecem sinais que apontam para um dinamismo mais robusto e um ritmo de crescimento mais forte em 2012.Ainda que se tenha verificado um abrandamento da actividade de outros sectores como a exploração diamantífera, indústria e comércio em geral, o sector não petrolífero manteve um crescimento robusto (~8% em 2011), a par do reforço da diversificação produtiva do país, que tem vindo a ser dinamizada por projectos de infra-estruturas públicas (água, energia eléctrica, saúde e transportes). Em 2012, espera-se que o crescimento económico em Angola se venha a intensificar com a recuperação da produção de petróleo e a prevista contribuição benéfica proveniente da exportação de gás natural líquido. A política monetária levada a cabo pelo Banco Nacional de Angola conferiu uma maior estabilidade cambial no decurso de O valor médio da moeda nacional oscilou entre os 93 e os 95 kwanzas por cada dólar. Com a redução da incerteza em torno da taxa de câmbio, foi possível retomar taxas de juro mais baixas, rever os requisitos em termos das reservas em moeda nacional e, apesar dos níveis de produção petrolífera abaixo das expectativas, registar uma melhoria significativa nas reservas cambiais externas que se acentuou no decurso do segundo semestre de Por sua vez, a inflação manteve uma trajectória descendente, situando-se em 11,38% (variação homóloga) no final de 2011, cumprindo assim o objectivo previsto no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, negociado com o FMI. Apesar desta diminuição, o reforço do controlo da inflação deverá continuar a ser uma prioridade das autoridades angolanas,que passa naturalmente pela necessidade de continuar a reduzir a dependência dos bens importados por via,essencialmente,da actual estratégia de diversificação da actividade produtiva angolana. No sector bancário, o aumento do rácio de transformação sinaliza a penetração progressiva dos serviços bancários no país com suporte de depósitos maioritariamente dos clientes. Em linha com a política de redução da circulação de moeda estrangeira, e para promover o desenvolvimento do sector financeiro, as autoridades planeiam expandir o número de transacções financeiras em kwanzas, através da imposição às empresas da execução de pagamentos por via bancária. O Banco Nacional deangola teve diversas iniciativas regulamentares ao longo do exercício, sendo de destacar a redução do coeficiente de reservas obrigatórias aplicável aos depósitos em moeda nacional, de 25% para 20%.De destacar ainda as alterações relevantes introduzidas ao nível da concessão e classificação de crédito, essencialmente em moeda estrangeira, do branqueamento de capitais, a introdução do novo regulamento das remessas de valores,a implementação do novo quadro operacional para a política monetária, e a regulamentação do processo de constituição e funcionamento das sociedades de locação financeira (leasing) e sociedades de cessão financeira (factoring). José Reino da Costa Presidente da Comissão Executiva 5

8 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Principais Destaques PRINCIPAIS DESTAQUES RESULTADO LÍQUIDO DEPÓSITOS DE CLIENTES CRÉDITO BRUTO 44,0 milhões de USD 1.113,1 milhões de USD 644,3 milhões de USD RENTABILIDADE DOS CAPITAIS PRÓPRIOS (ROE) 21% COST-TO-INCOME 55% RÁCIO DE SOLVABILIDADE 12,8% N.º CLIENTES N.º COLABORADORES 893 N.º BALCÕES E CENTROS DE EMPRESAS E CORPORATE 61+5=66 6

9 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Síntese de Indicadores 2011 SÍNTESE DE INDICADORES Principais indicadores de gestão Var. % Var.% (Milhares AOA) (Milhares AOA) (Milhares USD) (*) (Milhares USD) (*) 1. RENTABILIDADE Resultado líquido do exercício % % Produto bancário % % Custos de estrutura % % Margem financeira/produto bancário 59% 54% Comissões líquidas/produto bancário 17% 17% Resultados financeiros/produto bancário 25% 29% Rentabilidade dos Ativos Médios (ROAA) 2,7% 2,7% Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) 21% 19% 2. BALANÇO Ativo total líquido % % Crédito sobre clientes (valores brutos) (**) % % Crédito sobre clientes, líquido de provisões (**) % % Recursos totais de clientes (**) % % Recursos totais de OIC (**) % % Situação líquida % % Rácio de solvabilidade 12,8% 17,5% 3. ESTRUTURA Número de balcões e centros de empresas e corporate % Luanda % Outras províncias % Número de ATM activos (***) % Número de TPA activos (***) % Número de cartões válidos (***) % Número de Colaboradores % Número de Clientes % 4. EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE Cost-to-income (****) 55,0% 53,2% Número de Colaboradores/Número de balcões e centros de empresas e corporate % Resultado líquido/número médio de Colaboradores % Produto bancário/número médio de Colaboradores % Custos de estrutura/número médio de Colaboradores % Número de Clientes/Número de balcões e centros de empresas e corporate % 5. QUALIDADE DO CRÉDITO Crédito vencido + 15 dias em % do crédito a clientes 2,5% 2,0% Crédito vencido + 30 dias em % do crédito a clientes 2,5% 1,9% Custo do risco 2,6% 2,9% (*)Valores em USD meramente indicativos (conversão dos valores em moeda nacional à taxa de câmbio média de AOA/USD para os valores da Demonstração de Resultados: 2010 de 91,90 e em 2011 de 93,81 e à taxa de câmbio de AOA/USD de final do ano para as rubricas de Balanço: em 2010 de 92,64 e em 2011 de 95,28). (**) Não inclui juros corridos. (***) Fonte: Relatório Estatístico Mensal da EMIS relativo aos meses de Dezembro de 2011 e Dezembro de (****) Rácio custos de estrutura sobre o produto bancário. 7

10 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Comissão Executiva/Órgãos Sociais COMISSÃO EXECUTIVA PAULO MOITA PAULO MOITA JOSÉ REINO DA COSTA Presidente HERMENEGILDA BENGE Vice-Presidente ÓRGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MESA DA ASSEMBLEIA GERAL PRESIDENTE: VOGAIS: Carlos Jorge Ramalho dos Santos Ferreira José Laurindo Reino da Costa Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge António Maria Abreu Raposo de Magalhães António Augusto Decrook Gaioso Henriques Miguel Maya Dias Pinheiro Fernando Gomes dos Santos Augusto Ramiro Baptista João Matias PRESIDENTE: Mateus Neto VICE-PRESIDENTE: Ana Isabel dos Santos de Pina Cabral SECRETÁRIO: Graça Maria de Jesus Vieira Lopes Pitra Costa CONSELHO FISCAL PRESIDENTE: António de Almeida 1.ªVOGAL: Luzia Rosária de Fátima Oliveira 2.ªVOGAL: Madalena Adriano Domingos de Lemos Neto VOGAL SUPLENTE: João Manuel Francisco COMISSÃO EXECUTIVA PRESIDENTE: José Laurindo Reino da Costa VICE-PRESIDENTE: Hermenegilda de Fátima Agostinho Lopes Benge VOGAIS: António Maria Abreu Raposo de Magalhães João Matias António Augusto Decrook Gaioso Henriques 8

11 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Comissão Executiva/Estrutura Accionista 2011 PAULO MOITA PAULO MOITA ANTÓNIO RAPOSO DE MAGALHÃES Vogal JOÃO MATIAS Vogal ANTÓNIO HENRIQUES Vogal ESTRUTURA ACCIONISTA 15% BANCO PRIVADO ATLÂNTICO, S.A. 5% ( * ) GLOBALPACTUM GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. 29,9% SONANGOL SOC. NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS DE ANGOLA, E.P. 50,1% BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, S.A. (*) A escritura de aumento de capital e alteração do pacto social do Banco Millennium Angola foi realizada a 13 de Janeiro de

12 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Enquadramento Económico ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO MUNDIAL O crescimento económico mundial tendeu a perder dinamismo no decurso de 2011 e prevalecem numerosos factores de risco que condicionam a retoma de um processo de crescimento mais sustentado e robusto em Embora a retoma económica iniciada em 2010 tenha prosseguido ao longo de 2011, o seu ritmo de crescimento tendeu a abrandar como resultado da concretização de riscos esperados, como o agravamento de desequilíbrios estruturais das economias avançadas, a crescente pressão sobre a sustentabilidade da dívida pública nos países desenvolvidos e a dinâmica do ciclo produtivo. Houve também uma influência negativa de fenómenos imprevisíveis, como o terramoto no Japão, as perturbações políticas e sociais em alguns países do Norte de África e do Médio Oriente, as incertezas no quadro institucional europeu e a instabilidade nos mercados financeiros, com a degradação das condições de financiamento nos mercados interbancários. Em consequência destes acontecimentos, as projecções para o crescimento económico mundial em 2012 e 2013 têm sido revistas em baixa, para um crescimento médio anual em redor de 3,5%, semelhante à média de longo prazo, mas menor em relação a 2010 e 2011 (5,2% e 3,8%, respectivamente). CICLO ECONÓMICO SINCRONIZADO ENTRE AS PRINCIPAIS ZONAS ECONÓMICAS MUNDIAIS Índices de clima económico Valores normalizados para o período Dez. 06 Dez. 07 Dez. 08 Dez. 09 Dez. 10 Dez. 11 Área Euro Brasil Fonte: Datastream. Índia EUA China África do Sul 10

13 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Enquadramento Económico 2011 A divergência do desempenho entre as economias avançadas, as emergentes e em desenvolvimento acentuou-se. As economias emergentes deverão crescer a um ritmo três vezes superior ao grupo dos países desenvolvidos no biénio (6,2% e 1,8%, respectivamente). Nas economias avançadas, os processos de correcção dos níveis de endividamento público e privado em execução e o clima de incerteza nos mercados financeiros constituem limitações ao consumo e ao investimento. A inexistência de pressões inflacionistas, em virtude da moderação no preço das matérias-primas de base em termos globais, permitiu a redução das taxas de juro directoras pelos Bancos Centrais, embora para níveis próximos do limiar de eficácia no caso dos países desenvolvidos, tendo de ser reforçadas com políticas inovadoras de estímulo, nomeadamente na cedência de liquidez, em estratégias de suporte à dívida, na gestão de expectativas e na comunicação ao mercado. Por sua vez, o contributo das economias emergentes para a resolução dos desequilíbrios macroeconómicos globais necessita do desenvolvimento de novos modelos de crescimento, com maior suporte na procura interna e na melhoria dos padrões de vida das populações, reduzindo a vulnerabilidade do ciclo económico aos impulsos externos. MERCADOS FINANCEIROS GLOBAIS O maior grau de aversão ao risco dos investidores ditou o regresso da volatilidade aos mercados financeiros em Como factores de risco para 2012 destacam-se o abrandamento do crescimento económico mundial e a incerteza em torno da redefinição do quadro institucional europeu. As matérias-primas mantiveram a tendência de valorização em 2011, mas de forma mais moderada do que no ano anterior e também menos uniforme, destacando-se o ouro, cujo preço estabeleceu um novo máximo histórico, beneficiando da sua característica de investimento de refúgio e das propriedades de diversificação de carteira que ainda proporciona. Os preços do petróleo exibiram grande volatilidade no decurso de 2011, influenciados, em sentidos opostos, pelo aumento das tensões em diversos países produtores de petróleo e pelas dificuldades estruturais de crescimento nos países desenvolvidos, conjuntura que deverá persistir nos primeiros meses de Em contrapartida, fontes de energia alternativas, como o gás, registaram uma tendência de queda de preços mais significativa e consistente, em resultado da descoberta de novas reservas e da aplicação de métodos de exploração mais eficientes. DESEMPENHO DOS MERCADOS FINANCEIROS CONDICIONADO PELO CLIMA DE AVERSÃO AO RISCO Índices globais de mercados de acções (100 = Dez.2010) Volatilidade implícita (em %) Dez. 10 Jun. 11 Dez. 11 Volatilidade geral Índice Bancos Índice Geral Mundial Fonte: Datastream. 11

14 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Enquadramento Económico No mercado cambial, em virtude do maior pessimismo dos investidores, o euro depreciou face ao dólar para valores inferiores a 1,30 dólares, mínimo verificado em Setembro de O rand também depreciou significativamente no segundo semestre, com uma desvalorização de cerca de 15% e 11% em relação ao dólar e ao euro, respectivamente, devido à redução da exposição de carteiras de investimento ao risco dos mercados emergentes. Na segunda metade do ano, surgiram acções de intervenção pelas autoridades no valor das divisas em determinados países (Suíça e Brasil), devido ao efeito de rápida valorização, pela maior procura das mesmas como forma de diversificação de risco de carteira, decisões que tenderão a ter uma elevada importância no contexto económico e político ao longo de A evolução dos índices de acções globais em 2011 reflectiu o arrefecimento progressivo da actividade e o crescente clima de aversão ao risco. Em média, verificou-se uma desvalorização de 10% nos índices accionistas globais, com uma forte influência negativa do desempenho dos títulos do sector bancário. Os mercados accionistas emergentes tenderam a estabilizar após a forte queda registada no final do terceiro trimestre. O seu desempenho futuro continua subordinado, em parte, à evolução do ciclo económico nos países avançados e respectivos fluxos comerciais e financeiros, determinados pelo grau de apetência pelo risco da parte dos investidores. ÁFRICA SUBSARIANA NO CONTEXTO MUNDIAL Não obstante o contexto externo menos favorável, o clima de incerteza e a volatilidade do preço do petróleo e dos bens alimentares, a região subsariana manteve o ciclo de recuperação após a crise económica e financeira mundial, estimando-se um crescimento médio anual robusto próximo de 4,9% em O maior contributo para este crescimento derivou da expansão da procura interna, embora a procura externa e a evolução do preço das matérias-primas tenham tido um papel crucial na sustentação de algumas economias. A continuidade das estratégias de diversificação de parceiros comerciais, a intensificação das actividades de exploração de novos minérios e a implementação de políticas económicas de desenvolvimento sustentáveis constituem factores de suporte para a manutenção de dinâmicas de crescimento futuras. DESEMPENHO ECONÓMICO DA REGIÃO SUBSARIANA BENEFICIOU COM MELHORIA DOS PREÇOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS Mar. 06 Mar. 07 Mar. 08 Mar. 09 Mar. 10 Mar. 11 Prata (USD/onça troy) Ouro (USD/onça troy) Fonte: Datastream. Alumínio (USD/Mt) Petróleo (Brent, USD/barril) (escala direita) 12

15 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Enquadramento Económico 2011 A exportação de serviços de turismo por estes países registou um aumento considerável face a 2010 (+7% nos primeiros oito meses do ano). O aumento das receitas proporciona o financiamento indispensável ao investimento em infra-estruturas de base. O investimento directo estrangeiro na região registou um aumento de 25% em 2011, em particular na indústria extractiva, incentivado pela melhoria dos preços das commodities e pela regulação mais atractiva. Contudo, a natureza capital-intensivo destes investimentos e a ainda incipiente ligação a outros sectores da economia limitam o seu efeito potencial em termos de criação de emprego e de desenvolvimento económico paralelo. Neste sentido, actuam favoravelmente os projectos de investimento público para a construção de infra-estruturas e urbanização, embora no curto prazo alguns países revelem uma margem de manobra orçamental reduzida. Os factores que suportam o crescimento da região deverão persistir no médio prazo, mas enfrentam os riscos associados ao abrandamento da actividade económica mundial, com consequente quebra dos preços das matérias- -primas e diminuição dos fluxos de capital e de ajuda. Em termos de condicionalismos internos, disrupções na capacidade produtiva e incapacidade de controlo das contas públicas, associados a processos eleitorais que estão previstos ocorrer em 2012, poderão perturbar as políticas de desenvolvimento em curso na região. ECONOMIA ANGOLANA O desempenho da economia angolana em 2011 ficou abaixo das projecções iniciais das autoridades, condicionado por constrangimentos no âmbito da produção de petróleo até meados do ano, que provocou uma quebra do contributo deste sector para o crescimento do PIB (cerca de -2 p.p.). Não obstante o abrandamento verificado na actividade de outros sectores, como a exploração diamantífera, indústria e comércio em geral, a área não petrolífera manteve um crescimento robusto (~8% em 2011), a par da diversificação produtiva do país, que tem vindo a ser dinamizada por projectos de infra-estruturas públicas (água, energia eléctrica, saúde e transportes). Em 2012, espera-se que o crescimento económico em Angola se intensifique com a recuperação na produção de petróleo e a prevista contribuição proveniente da exportação de gás natural líquido, embora a desaceleração da procura externa constitua um factor de risco relevante. SECTOR PETROLÍFERO CONDICIONA DESEMPENHO DA ECONOMIA ANGOLANA EM 2011 MAS DEVERÁ RECUPERAR EM 2012 Taxas de crescimento real (em %) 10,8 11,6 10,4 8,3 7,8 7,7 2,4 3,4 3,6-3,0-5, E 2011P 2012P PIB real Sector petrolífero Sector não petrolífero E = Estimativa. P = Previsão. Fonte: Banco Nacional de Angola, FMI. -3,1 13

16 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Enquadramento Económico Os preços do petróleo mais elevados e a gradual redução do défice do sector não petrolífero, por via de uma execução orçamental prudente, permitiram assegurar a manutenção de um saldo orçamental positivo.a criação de um fundo de estabilização está a ser considerada para reduzir a vulnerabilidade da economia em relação ao sector petrolífero. A política monetária mais restritiva levada a cabo pelo Banco Nacional de Angola conferiu uma maior estabilidade cambial no decurso de O valor médio do kwanza oscilou entre os 93 e os 95 kwanzas por dólar, embora se tenha verificado uma ligeira depreciação no último trimestre do ano por motivos sazonais. Com a redução das tensões em torno da taxa de câmbio, foi possível retomar taxas de juro mais baixas, rever os requisitos em termos das reservas de passivos em moeda doméstica e registou-se uma melhoria significativa nas reservas externas. A inflação tem vindo a diminuir, corrigindo da subida acentuada do preço da energia e situando-se em 11,38% (variação homóloga) no final de 2011, objectivo previsto no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, negociado com o FMI. Boa parte resultou de uma política monetária fortemente orientada para o controlo das pressões inflacionistas, através da gestão das reservas em moeda estrangeira e das operações de esterilização. Após a implementação de leilões de moeda, o mercado cambial deverá continuar o seu processo de liberalização, de forma a aumentar a confiança dos investidores, a assegurar a estabilidade do sector financeiro e a potenciar os efeitos de política económica. No sector bancário, o aumento do rácio de transformação sinaliza a penetração progressiva dos serviços bancários no país com suporte de recursos maioritariamente dos Clientes. Por via da política monetária restritiva em vigor durante 2010 e 2011, o crédito bancário desacelerou significativamente, designadamente nos empréstimos a particulares. Contudo, a qualidade do crédito em carteira dos bancos melhorou consideravelmente, tendo beneficiado da regularização dos encargos assumidos pelo Governo, que reduziu as dificuldades de liquidez do sector empresarial. Em linha com a política de redução da circulação de moeda estrangeira e para promover o desenvolvimento do sector financeiro, as autoridades planeiam expandir o número de transacções financeiras em kwanza, através da imposição às empresas da execução de pagamentos por via bancária. O programa de consolidação do sistema bancário continuará a ser implementado com aprofundamento dos mecanismos de supervisão comportamental e de regulação das instituições financeiras. 14

17 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Alterações Regulamentares 2011 ALTERAÇÕES REGULAMENTARES Durante o ano de 2011, o Banco Nacional de Angola teve diversas iniciativas normativas e de política monetária, sendo de destacar a redução do coeficiente de reservas obrigatórias aplicável aos depósitos em moeda nacional, de 25% para 20%, as alterações na concessão e classificação de crédito, o novo quadro regulamentar das remessas de valores, a implementação do novo quadro operacional para a política monetária e a regulamentação do processo de constituição e funcionamento das sociedades de locação financeira (leasing) e sociedades de cessão financeira (factoring). AVISOS Aviso n.º 01/2011, de 26 de Maio Branqueamento de capitais: regula as obrigações previstas na Lei n.º 12/10, de 9 de Julho, nomeadamente as obrigações de identificação e diligência, bem como o estabelecimento de um sistema de prevenção e repressão do branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo, incluindo a criação do Compliance Officer na estrutura organizacional das instituições financeiras bancárias. Aviso n.º 02/2011, de 1 de Junho Protecção ao consumidor de serviços e produtos financeiros em Angola: estabelece as regras e procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras na prestação de produtos e serviços financeiros. Aviso n.º 03/2011, de 2 de Junho Prestação do serviço de remessa de valores: aplica-se a qualquer serviço de remessa de valores, em que a entrega de valores pelo ordenante e/ou a recepção de fundos pelo beneficiário se concretize em Angola. Aviso n.º 04/2011, de 8 de Junho Classificação de crédito, risco e provisões: revoga o Aviso n.º 04/09 e contempla alterações das condições das operações de concessão de crédito, com o objectivo de desdolarizar a economia e, por sua vez, incentivar as operações de crédito em moeda nacional. Aviso n.º 05/2011, de 29 de Junho Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR) das sociedades cooperativas de crédito: determina que as sociedades cooperativas de crédito autorizadas a funcionar pelo Banco Nacional de Angola devem manter um nível de capital compatível com a natureza e a escala das suas operações, bem como com os riscos inerentes, mantendo o Rácio de Solvabilidade Regulamentar igual ou superior a 12%. Aviso n.º 06/2011, de 13 de Julho Limite de imobilizado das instituições financeiras: altera o limite de imobilizado de 50% para 100%. Aviso n.º 07/2011, de 15 de Julho Sociedades de microcrédito: regula o processo de instrução do pedido de autorização e estabelece os requisitos mínimos de funcionamento das sociedades de microcrédito. Aviso n.º 08/2011, de 15 de Julho Sociedades cooperativas de crédito: regula o processo de instrução do pedido de autorização e estabelece os requisitos mínimos de funcionamento das sociedades cooperativas de crédito. Aviso n.º 09/2011, de 13 de Outubro Regulamentação dos cartões de pagamento bancário: regulamenta as actividades de emissão, aceitação e utilização dos cartões de pagamento. 15

18 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA 2011 Alterações Regulamentares Aviso n.º 10/2011, de 25 de Outubro Taxa básica de juro taxa BNA: institucionaliza a taxa básica de juro do Banco Nacional de Angola taxa BNA. i) A taxa BNA é uma taxa de juro que visa sinalizar a orientação da política monetária para o mercado e serve de referência para a formação da taxa de juro do mercado interbancário; ii) Esta taxa é definida mensalmente pelo Comité de Política Monetária (CPM) do Banco Nacional de Angola. Aviso n.º 11/2011, de 20 de Outubro: resulta da necessidade de se efectuar ajustamentos às disposições regulamentares sobre as operações do mercado monetário interbancário para a gestão da liquidez, bem como sobre o redesconto. Este normativo aprova os seguintes regulamentos: i) Regulamento sobre as Facilidades Permanentes de Cedência e de Absorção de Liquidez; ii) Regulamento sobre as Operações de Mercado Aberto (OMA); iii) Regulamento sobre o Redesconto do Banco Nacional de Angola. Aviso n.º 12/2011, de 20 de Outubro Luanda Interbank Offered Rate (LUIBOR): institucionaliza a LUIBOR e estabelece as regras e procedimentos para a sua compilação, cálculo e divulgação. i) É uma taxa de juro baseada nas taxas de juro das operações de cedência de liquidez, em moeda nacional, de fundos não garantidos, realizadas entre bancos para a maturidade de 1 dia (overnight), e na informação prestada pelos mesmos sobre as taxas de juro oferecidas e aceites para maturidades desde 30 dias até 365 dias; ii) É compilada, calculada e divulgada pelo Banco Nacional de Angola para as maturidades das operações desde 1 dia até 365 dias. Aviso n.º 13/2011, de 24 de Outubro: entrada em vigor do Código de Conduta dos Mercados Interbancários, que tem por objecto regular: i) as relações entre os participantes dos mercados interbancários e todos os trabalhadores envolvidos no tratamento dos produtos financeiros; ii) as práticas operacionais dos mercados, contribuindo para elevar os padrões de profissionalismo dos que neles operam e a eficiência dos próprios mercados. A adopção deste Código tem em vista cultivar e consolidar um ambiente saudável, capaz de proporcionar a formação de preços e a gestão da liquidez dos mercados de forma eficiente e eficaz, assim como consolidar o clima de confiança nas relações quotidianas entre os operadores de mercado. Aviso n.º 14/2011, de 19 de Dezembro Sociedades de cessão financeira: regula o processo de constituição e funcionamento das sociedades de cessão financeira (factoring). Aviso n.º 15/2011, de 19 de Dezembro Contratos de cessão financeira: regula os contratos de cessão financeira celebrados pelas sociedades de cessão financeira autorizadas a funcionar pelo Banco Nacional de Angola, nos termos da Lei n.º 13/05, de 30 de Setembro Lei das Instituições Financeiras. Aviso n.º 16/2011, de 19 de Dezembro Regras prudenciais de sociedades de locação financeira: estabelece as normas prudenciais específicas aplicáveis às sociedades de locação financeira (leasing). Aviso n.º 17/2011, de 19 de Dezembro Sociedades de locação financeira: regula o processo de constituição e funcionamento das sociedades de locação financeira. 16

19 RELATÓRIO E CONTAS MILLENNIUM ANGOLA Alterações Regulamentares 2011 INSTRUTIVOS Instrutivo n.º 01/2011, de 12 de Abril (revoga o instrutivo n.º 4/2010): ajusta os procedimentos de realização das sessões de compra e venda de moeda estrangeira, com o objectivo de preservar o equilíbrio no mercado cambial. Instrutivo n.º 02/2011, de 28 de Abril Reservas Obrigatórias (revoga o ponto 6.1. do instrutivo n.º 03/2010): altera o coeficiente de Reservas Obrigatórias aplicável aos depósitos em moeda nacional (exceptuando as contas do Governo Central, Governo Local e Administrações Municipais) de 25% para 20%. Instrutivo n.º 03/2011, de 8 de Junho Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR): agrava os ponderadores de risco para operações em moeda estrangeira para efeitos de cálculo dos activos ponderados pelo risco (de 20% para 30%, de 50% para 60% e de 100% para 130%). Instrutivo n.º 04/2011, de 21 de Junho Tratamento das notas de kwanzas: estabelece os termos e condições de como deve ser efectuada a troca e/ou depósito de notas perfuradas, cortadas, partidas, danificadas ou que se apresentem com quaisquer marcas impressas ou sinais de não poderem, com o mínimo de segurança, estar ou manter-se em circulação. Instrutivo n.º 05/2011, de 29 de Junho Rácio de Solvabilidade Regulamentar das sociedades cooperativas de crédito: regulamenta a fórmula de cálculo da exposição ao risco de crédito, para efeito de determinação do Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR) das sociedades cooperativas de crédito, sujeitas à supervisão do Banco Nacional de Angola. DIRECTIVAS Directiva n.º 01/DMA/2011, de 12 de Abril: actualiza os procedimentos a observar no processo de preparação dos leilões de divisas. Directiva n.º 03/DSI/2011, de 1 de Abril: altera a forma de cálculo da exposição cambial, adequando-a às regras do CONTIF e eliminando algumas contas extrapatrimoniais previamente consideradas na Directiva n.º 03/DSI/2010. Directiva n.º 05/DSP/2011, de 6 de Abril: altera a taxa de redesconto na modalidade de 1 dia (overnight) para 20%, em vigor a partir de 06/04/2011. De referir que a anterior taxa (25%) vigorava desde Novembro de

20

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Chegamos ao final de mais um ano e, por isso, é oportuno, fazer-se um

Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Chegamos ao final de mais um ano e, por isso, é oportuno, fazer-se um Sr. Vice-Governador do BNA; Srs. Membros do Conselho de Administração do BNA; Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Sr Representante das Casas de Câmbios Srs. Directores e responsáveis

Leia mais

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros Lara Simone Beirão Dezembro de 2014 1 Introdução Outline 2 Carteira de Activos 3 4 Evolução do Passivo Alguns Indicadores 5 Síntese 6 Desafios do Sistema Financeiro

Leia mais

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

O Sector Bancário Angolano. Fernando Costa Lima Luanda, 3 de Julho de 2012

O Sector Bancário Angolano. Fernando Costa Lima Luanda, 3 de Julho de 2012 O Sector Bancário Angolano Fernando Costa Lima Luanda, 3 de Julho de 2012 1 Julho de 2012 The big picture... 23 (2011) 47% (Abril 2012) 7 Bancos (#) Quota depósitos a ordem 21% Bancos Angolanos no Top

Leia mais

Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS

Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 10 de Março de 2014 001 Índice Enquadramento 2 Evolução do normativo

Leia mais

- Reforma do Tesouro Público

- Reforma do Tesouro Público - Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA. Workshop sobre EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Tema: Consumer Protection and Financial Literacy in the provision of payment services

BANCO NACIONAL DE ANGOLA. Workshop sobre EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Tema: Consumer Protection and Financial Literacy in the provision of payment services BANCO NACIONAL DE ANGOLA Workshop sobre EDUCAÇÃO FINANCEIRA Tema: Consumer Protection and Financial Literacy in the provision of payment services Orador: Ramos da Cruz Lisboa, Centro Cultural de Belém,

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política

Leia mais

Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais

Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais Exmo Senhor Presidente da Associação Angolana de Bancos Sr. Amílcar Silva Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais Estimados Bancários Minhas Senhoras

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março

AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março Considerando a necessidade de se regulamentarem as "câmaras de compensação" e os "subsistemas de compensação e liquidação" do- Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) visando

Leia mais

III Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013

III Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013 Novo Regime Cambial para o Sector Petrolífero (NRCSP) Impacto na economia Desdolarização, desenvolvimento do mercado cambial e da economia não petrolífera. III Fórum Banca Expansão João Fonseca Luanda,

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates

Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Direcção de Redes Comerciais & Cross Selling Banif Euro Corporates Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Julho de 2014 Banif Euro Corporates porquê? Trata-se de um Fundo de obrigações maioritariamente

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

e.mail: anip.caf@multitel.co.ao República de Angola

e.mail: anip.caf@multitel.co.ao República de Angola República de Angola 1 FORUM DE NEGOCIOS ANGOLA - ARGENTINA Córdoba, 20 de Mayo de 2010 santprata@hotmail.com 2 Slide 2/2 Quadro Legal sobre o Investimento Garantias ao Investidor Incentivos ao Investimento

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Considerando a necessidade de apoiar a criação e a consolidação de cooperativas residentes no concelho. Considerando a necessidade de incentivar a expansão

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado EUR/USD No Touch Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

Lusoflora 2015. Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro

Lusoflora 2015. Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro Lusoflora 2015 Crédito Agrícola Santarém, 27 de Fevereiro Agenda 1. Quem somos 2. Proposta Valor 3. Soluções Crédito Agrícola para EMPRESAS/ ENI 4. CA Seguros 2 Quem somos O Grupo Crédito Agrícola é um

Leia mais

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado.

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado. Designação Depósito Indexado PSI 20 Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Garantia de Remuneração Factores de Risco Instrumentos ou variáveis subjacentes ou associados Perfil de cliente

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

Angola Breve Caracterização. Julho 2007

Angola Breve Caracterização. Julho 2007 Breve Caracterização Julho 2007 I. Actividade e Preços. Após o final da guerra civil em 2002, e num contexto de relativa estabilidade política, tornou-se numa das economias de mais elevado crescimento

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

AS RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL ANGOLA E A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS*

AS RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL ANGOLA E A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS* ASRELAÇÕESECONÓMICASPORTUGAL ANGOLA I. ACRISEFINANCEIRAEAECONOMIAMUNDIAL EAESTRATÉGIADOBANCOBICPORTUGUÊS* Acrisecomeçounosistemafinanceiroejáatingiuaeconomiareal.O Creditcrunch estáaprovocara contracçãodoprodutonaseconomiasocidentais,reduzindoaprocuranosmercadoseaumentandoo

Leia mais

Desafios da Implementação dos Novos. Basileia nos PALOP s. Cidade da Praia, 2014

Desafios da Implementação dos Novos. Basileia nos PALOP s. Cidade da Praia, 2014 Desafios da Implementação dos Novos Acordos de Convergência de Capitais de Basileia nos PALOP s A experiência i do Banco de Moçambique Cidade da Praia, 2014 Estrutura da Apresentação 1. Contexto to do

Leia mais

INSTRUTIVO Nº 01/2011. de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA

INSTRUTIVO Nº 01/2011. de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA INSTRUTIVO Nº 01/2011 de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA Havendo a necessidade de se ajustar os procedimentos de realização das sessões de compra e venda

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta Em início de nova fase, alarga a oferta Com o objectivo de ajudar as empresas a controlar e reduzir custos relacionados com transacções de bens e serviços, o adicionou à sua oferta um conjunto de aplicações

Leia mais

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005

INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005 INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005 ASSUNTO: POLÍTICA MONETÁRIA. Redesconto do BNA Para efeito do disposto no Artigo 4º do Aviso nº 02/05 de 09 de Novembro, o Banco Nacional de Angola determina:

Leia mais

Relatório e Contas 2011 REDE MILLENNIUM

Relatório e Contas 2011 REDE MILLENNIUM REDE MILLENNIUM 24 25 Millennium bank - Roménia 2011 2010 2009 Var. % 2010 Var. % 11/10 excluindo efeito cambial Ativo total 522 521 472 0,3% 513 1,7% Crédito a clientes (bruto) 398 344 268 15,6% 339 17,3%

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 118/96 ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Tendo presente as alterações introduzidas no Código do Mercado de Valores

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013

DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013 ANGOLA JANEIRO 2014 VISÃO GLOBAL, EXPERIÊNCIA LOCAL DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013 AMBIENTE DESPACHO N.º 2746/13, MINISTÉRIO DO AMBIENTE DIÁRIO DA REPÚBLICA Iª SÉRIE N.º 235, DE 6 DE DEZEMBRO DE

Leia mais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014

Leia mais

República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público

República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público Depois de inflação de 3 dígitos em 2002 Consolidação Macroeconómica

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016

Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Decreto n.º 28/98 de 12 de Agosto Protocolo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República da Guiné-Bissau nos Domínios do Equipamento, Transportes e Comunicações, assinado em Bissau em 11 de

Leia mais

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES Sessão de Abertura A regulação e supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões Balanço, objectivos e estratégias futuras É com

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Programa FINICIA Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Anexo I ao protocolo financeiro e de cooperação Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objectivo) Pretende-se colocar

Leia mais

Gestão Financeira, Patrimonial e Actuarial da Protecção Social Obrigatória Dr. José Manuel Chivala Director Geral Adjunto do INSS

Gestão Financeira, Patrimonial e Actuarial da Protecção Social Obrigatória Dr. José Manuel Chivala Director Geral Adjunto do INSS Gestão Financeira, Patrimonial e Actuarial da Protecção Social Obrigatória Dr. José Manuel Chivala Director Geral Adjunto do INSS Workshop Protecção Social Obrigatória: Níveis de Solidez e Perspectivas

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho 1. Missão Gerar, difundir e aplicar conhecimento no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins, assente na liberdade de pensamento,

Leia mais

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31 Índice LISTA DE SÍMBOLOS 17 PREFÁCIO 23 INTRODUÇÃO 25 Capítulo 1 O processo de criação de moeda 1. Conceitos básicos 31 1.1. Moeda e outros activos de uma economia 31 1.2. Sector monetário de uma economia

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO O Programa Nacional de Microcrédito, criado pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 16/2010, pretende ser uma medida de estímulo à criação de emprego e ao empreendedorismo entre

Leia mais

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 O Preçário pode ser consultado nos balcões e locais de atendimento ao

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança ENQUADRAMENTO O QUE SE PRETENDE? A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Leia mais

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;

Resultados de 2014. »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros; COMUNICADO Ílhavo, 13 de Março de 2015 Destaques Resultados de 2014»» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;»» EBITDA de 2,3 milhões

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31

Leia mais

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Eixo Prioritário IV Protecção e Valorização Ambiental ACÇÕES DE VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUAS INTERIORES Aviso nº : CENTRO-VQA-2009-14-PIN-07

Leia mais

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO INDICE 1. OBJETIVO 2. DESTINATÁRIOS 3. REQUISITOS GERAIS DE ACESSO À TIPOLOGIA MICROINVEST 4. MODELO ESPECÍFICO DE APOIO TÉCNICO À CRIAÇÃO

Leia mais

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900 ANÁLISE DO ORÇAMENTO: RECEITA E DESPESA O orçamento para 2014 volta a ser mais contido que o anterior, situando-se em 24.809.900, ou seja menos 4,3% que o de 2013. Como se verá mais à frente, o plano de

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Comunicado à imprensa. Os investimentos e a gestão da Reserva Financeira em 2014

Comunicado à imprensa. Os investimentos e a gestão da Reserva Financeira em 2014 Comunicado à imprensa Os investimentos e a gestão da Reserva Financeira em A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) torna público os valores totais dos activos da Reserva Financeira da Região Administrativa

Leia mais

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 Caixa acelera expansão em Angola Controlo da parceria com Totta será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 BANCA CGD antecipa controlo do Caixa Totta e acelera expansão em Angola

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835 Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4

Leia mais

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio Decreto-Lei n.º 15/97/M de 5 de Maio Desenvolveram-se, nos últimos tempos, as sociedades dedicadas à entrega rápida de pequenos valores em numerário, entre diversos países e territórios, prestando serviços,

Leia mais

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA

INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E O FUTURO MINISTÉRIO DA ECONOMIA Empresas INOVAÇÃO PRODUTOS DIMENSÃO MERCADO PRODUÇÃO MARKETING GESTÃO LIDERANÇA FINANCIAMENTO RH COMPETÊNCIAS Empreendedorismo VISÃO ESTRUTURADA

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS)

GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) GESTÃO BANCÁRIA (NOTAS DAS AULAS) ANEXO 3 E S DAS SOCIEDADES FINANCEIRAS Fernando Félix Cardoso Ano Lectivo 2004-05 SOCIEDADES CORRETORAS E FINANCEIRAS DE CORRETAGEM Compra e venda de valores mobiliários

Leia mais

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 21 de fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. Principais indicadores do mercado segurador

Leia mais

O Cluster Financeiro

O Cluster Financeiro O Cluster Financeiro Um sector financeiro promotor do crescimento Manuel Lima Bolsa de Valores de Cabo Verde 15 de Maio de 2013 WS 2.4 O Cluster Financeiro Índice Breves notas O que assinalam os números

Leia mais

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico

Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico Síntese da Conjuntura do Sector Elétrico e Eletrónico 2º Trimestre de 2015 Recuperação sustentada do crescimento 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das

Leia mais

PROGRAMA IMPULSO JOVEM

PROGRAMA IMPULSO JOVEM PROGRAMA IMPULSO JOVEM (O PROGRAMA IMPULSO JOVEM APRESENTA UM CONJUNTO DE MEDIDAS DE INCENTIVO À CRIAÇÃO DE EMPREGO JOVEM, UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS COM QUE PORTUGAL SE CONFRONTA ATUALMENTE.) 1. PASSAPORTE

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Anexo II Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Preçário pode ser consultado nas Agências e locais de atendimento ao público do Banco Keve

Leia mais

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ ActionAid é uma federação internacional trabalhando para erradicar a pobreza e a injustiça. A ActionAid foi

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais